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Índice 
Introdução .......................................................................................................................... 3 
Objectivos .......................................................................................................................... 3 
Metodologias ..................................................................................................................... 3 
Cap 1: ENERGIA DA BIOMASSA ................................................................................... 4 
1.1 Conceituação ........................................................................................................... 4 
Energia .............................................................................................................................. 4 
Biomassa ........................................................................................................................... 4 
Energia da Biomassa .......................................................................................................... 4 
1.2 Tipos de Biomassa ................................................................................................... 6 
Biomassa Animal ............................................................................................................... 6 
Biomassa Vegetal............................................................................................................... 7 
Biomassa florestal .............................................................................................................. 7 
1.3 Formas de Energia Fundamentais da Biomassa ...................................................... 11 
1.4 Processos de Conversão da Biomassa em Energia: ................................................. 12 
1.5 Principais Subprodutos da Biomassa ...................................................................... 14 
1.6 Vantagens e desvantagens da Biomassa ................................................................. 16 
1.7 Biomassa Moderna ................................................................................................ 16 
Bioenergia em Mocambique ............................................................................................. 18 
Conclusão ........................................................................................................................ 20 
Referências Bibliográficas................................................................................................ 21 
Introdução 
Conforme o tempo passa, a necessidade de encontrar novas formas de produção de 
energia constitui um enorme desafio para as entidades ligadas à área, pois os recursos que 
actualmente compoem a matriz energética de diversos países, são os recursos de um longo 
período de recomposição oque leva a escassez dos mesmos, optando – se por estudar e 
investir em novas fontes de energia que sejam facilmente recompostas. Como a Biomassa que 
constitui o tema deste trabalho. 
Nele irá procurar – se abordar um pouco de tudo inerente à esta fonte de energia que 
pode ser de diversas orígens e transformada em diversos tipos de energia, passando por 
processos de conversão da matéria orgânica, os seus produtos e subprodutos, matrizes 
energéticas no mundo,… 
Objectivos 
Geral 
 Trazer uma visão geral da Biomassa como uma fonte de energia. 
Específicos 
 Identificar os tipos de Biomassa e descreve-las; 
 Classificar a Biomassa de acordo com os seus critérios de agrupamento; 
 Identificar e descrever os produtos e resíduos resultantes da Biomassa; 
 Descrever os tipos de Bioconbustíveis gerados a partir da Biomassa; 
 Descrever os processos de transformação da Biomassa em formas de energia. 
 Identificar e as regiões com maiores avanços na àrea de produção de Biocombustíveis; 
 Ilustrar o estado de Moçambique no que concerne à Biotecnologia. 
Metodologias 
Para a materializacao deste trabalho recoreu-se ao metodo bibliografico, que consistiu 
na recolha do material bibliografico e a sua posterior seleccao, de salientar que ainda foram 
usados artigos tirados da internete. E para respeitar os direitos do autor as obras utilizadas 
oram devidamente citadas para além de constarem na bibliografia do trabalho. 
 
Cap 1: ENERGIA DA BIOMASSA 
1.1 Conceituação 
Energia 
É capacidade de produzir trabalho. Esta palavra surge sempre associada à capacidade 
de poder fazer qualquer coisa acontecer. A energia manifesta-se de diversas formas: Calor, 
movimento ou luz (QUELHAS, 2008) 
Biomassa 
Biomassa é qualquer matéria orgânica de origem animal ou vegetal que pode ser 
utilizada na produção de energia. De acordo com a sua origem, pode ser: florestal 
(principalmente madeira), agrícola (soja, arroz e cana-de-açúcar, entre outras) e rejeitos 
urbanos e industriais (sólidos ou líquidos). (COSTA, 2005). 
Energia da Biomassa 
A partir da combinação destes dois termos, pode/se afirmar que a Energia da biomassa 
é a capacidade que a materia orgânica tem de produzir trabalho, ou seja, a capacidade que a 
materia orgânica tem de fazer acontecer qualquer coisa. 
A biomassa é formada pela combinação de dióxido de carbono da atmosfera e água na 
fotossíntese, que produz os hidratos de carbono - a energia solar é armazenada nas ligações 
químicas dos componentes estruturais da biomassa. 
Durante longo período, foram precárias as informações ofi ciais sobre o uso da 
biomassa para fi ns energéticos. Tal fato era atribuído ao que segue: 
• Energético tradicionalmente utilizado em países pobres e setores menos desenvolvidos; 
•Fonte energética dispersa, com uso, via de regra, ineficiente; 
• Aproveitamento energético associado a problemas de desflorestamento e desertificação. 
Entretanto, essa imagem da biomassa mudou, devido aos seguintes fatores: 
• Mensurações mais acuradas do uso e potencial da biomassa, por meio de novos estudos, 
demonstrações e plantas-piloto; 
• Uso crescente da biomassa como um vetor energético moderno, devido ao desenvolvimento 
de tecnologias efi cientes de conversão, principalmente em países industrializados; 
• Reconhecimento das vantagens ambientais do uso racional da biomassa, principalmente no 
controle das emissões de gás carbônico e enxofre. Embora grande parte do planeta não 
apresente recursos de biomassa, a quantidade de matéria-prima dessa fonte de energia, 
existente na Terra, é da ordem de 2 trilhões de toneladas, o que significa cerca de 400 
toneladas per capita. Em termos energéticos, isso corresponde a mais ou menos 3.000 EJ por 
ano, ou seja, oito vezes o consumo mundial de energia primária, que é da ordem de 400 EJ 
por ano. 
Uma das principais vantagens da biomassa é que, embora de eficiência reduzida, seu 
aproveitamento pode ser feito diretamente, por intermédio da combustão em fornos, caldeiras 
e assemelhados. Para aumentar a eficiência do processo e reduzir impactos socioambientais, 
foram desenvolvidas e aperfeiçoadas tecnologias de conversão mais efi cientes, como a 
gaseifi cação e a pirólise, bem como o emprego de sistemas de cogeração que utilizam a 
biomassa como fonte energética (COSTA, 2005) 
A exaustão de fontes não renováveis e as pressões ambientalistas acarretaram um 
maior aproveitamento energético da biomassa. Atualmente, a biomassa vem sendo cada vez 
mais utilizada na geração de eletricidade, principalmente em sistemas de cogeração e no 
suprimento de eletricidade para demandas isoladas da rede elétrica. Os derivados obtidos da 
biomassa dependem tanto da matéria-prima utilizada, cujo potencial energético varia de tipo 
para tipo, como da tecnologia de processamento para obtenção dos energéticos. Nas regiões 
menos desenvolvidas, a biomassa mais utilizada é a de origem florestal.Os processos para a 
obtenção de energia da biomassa devem ser bem estruturados para não se tornarem 
deficitários por baixa eficiência ou por necessidade de grande volume de matéria-prima para 
produção de pequenas quantidades de energéticos. 
A biomassa energética encontra-se dividida em dois grandes grupos: a biomassa 
tradicional, essencialmente de lenha e outros resíduos naturais, e a biomassa moderna, 
produzida com tecnologias adequadas, como florestas plantadas, cultivo de cana-de-açúcar e 
outros. 
 
Hoje o esforço de desenvolvimento tecnológico é centrado na biomassa moderna, 
enquanto a biomassa tradicional é preocupação dos ambientalistas e sociólogos, pois está 
associada ao fornecimento de energia para as camadas mais pobres do planeta, às vezes, a 
única forma de energia disponível para essa faixa de população, a qual é explorada, 
normalmente, de forma predatória e não sustentável. Atualmente, o desenvolvimento 
tecnológico da biomassa moderna é distribuído em duas rotas principais: uma para conversão 
da energia primária contida na biomassa e a outra para aproveitar as formas secundárias 
utilizáveis, como geração de energia elétrica e produção de combustíveis líquidos. 
Figura 1: Fontes da biomassa e processos de transformacao. 
 
Fonte: BRÁS et al (2012) 
1.2 Tipos de Biomassa 
Biomassa Animal 
A biomassa animal pode e deve ser usada na geração de energia sustentável. Os 
resíduos da pecuária – como por exemplo os estercos de gado bovino, suíno, caprino e de 
outros assemelhados – são elementos importantes na produção de biogás e têm papel 
fundamental na geração de energia elétrica nas zonas rurais. 
 A fabricação de energia a partir da biomassa animal é feita por meio de câmaras 
anaeróbias, como biodigestores que fazem o tratamento dos dejetos que liberam índices 
elevados de gás metano.Os rejeitos dos animais, transformados em biogás, eliminam dois 
problemas básicos das áreas agrícolas: o acesso à energia e o aproveitamento do alto volume 
de resíduos descartados no meio ambiente. Outra forma de energia que resulta da biomassa 
animal é o biodiesel, que pode ser produzido a partir dos rejeitos gordurosos de abatedouros 
bovinos (BRÁS et al, 2012). 
Biomassa Vegetal 
Os resíduos vegetais podem ser transformados facilmente em energia, mas as suas 
disponibilidades são sazonais, portanto, necessitam de armazenamento, o que pode alterar os 
processos de fermentação. Os vegetais são usinas naturais fantásticas, capazes de produzir 
seu próprio alimento. Fazem isso usando a luz solar, que gera reações 
químicas entre o dióxido de carbono e a água, fornecendo a glicose, substância que as plantas 
usam para o seu crescimento. Além disso, elas fazem uma faxina na atmosfera, removendo o 
gás carbônico, que é o principal responsável pelo aumento do efeito estufa no planeta. 
Entre as principais formas vegetais de biomassa, estão: os óleos vegetais (extraídos 
das folhas ou do caule das plantas responsáveis pela produção do biodiesel), a lenha (de 
origem nativa ou de reflorestamento), o carvão vegetal (obtido pela queima da madeira) e a 
cana-de-açúcar (principal tipo de biomassa energética do Brasil e matéria-prima do etanol). 
Entram na lista também os resíduos agrícolas (resultantes de atividades de colheita) e 
florestais (deixados na floresta como resultado da extração de madeira). 
Biomassa florestal 
A fração biodegradável dos produtos gerados na floresta e que são processados para 
fins energéticos é conhecida como biomassa florestal primária, enquanto a matéria orgânica 
residual (costaneiros, serrins, retestos, licores negros, recortes, aparas, etc.) é chamada de 
biomassa florestal secundária e resulta dos processos de transformação da madeira nas 
indústrias de serrações, fábricas de celulose e de contraplacados, carpintarias e indústrias de 
mobiliário(BRÁS et al, 2012). 
Quanto à classificação da biomassa florestal, as características podem variar 
significativamente de acordo com: espécies de árvores, partes extraídas (ramos, raízes, 
troncos), grau de umidade presente, forma e modo de tratamento, entre outros fatores. Todas 
essas variáveis conferem características distintas à biomassa e consequentemente ao seu poder 
calorífico, condicionando o tipo de utilização mais adequado. A biomassa florestal se tornou 
uma das principais fontes de energia que pode ser utilizada nos setores domésticos e 
industriais. O etanol, combustível líquido proveniente da biomassa vegetal, misturado 
com gasolina, vem sendo bem utilizado para mover motores de automóveis, caminhões e 
outros veículos que necessitam desse tipo de combustível. Diante da atual crise de energia, os 
baixos custos de produção da biomassa florestal, decorrentes da alta produtividade, mostram 
que é necessário repensar o uso da madeira como fonte de energia. Para que as 
potencialidades da bioenergia sejam devidamente aproveitadas é preciso que os planejadores 
do setor energético reconheçam a sua importância como vetor de desenvolvimento regional 
e sustentável. É preciso maior fomento à pesquisa e ao desenvolvimento de projetos 
industriais de aproveitamento energético da biomassa, com vista à oferta local de empregos e 
à melhoria do padrão de vida de comunidades e regiões subdesenvolvidas. 
Em termos socioambientais, as vantagens da biomassa são inúmeras. Se cultivada de 
forma sustentável, seu manejo e sua utilização não acarretam acréscimo de gás carbônico à 
atmosfera, já que o gás carbônico liberado pela combustão é extraído da atmosfera durante 
o processo de fotossíntese. Além disso, sua utilização em larga escala para fins energéticos 
pode promover desenvolvimento sustentável de áreas rurais e regiões pouco desenvolvidas, 
reduzindo o êxodo para as áreas densamente urbanizadas. É imprescindível o 
desenvolvimento de pesquisas, visando reduzir os custos de produção da biomassa florestal, 
que contemplem os seguintes aspectos: 
• Selecção de espécies e procedências mais adequadas para cada região de plantio; 
• Sistemas de implantação, manejo e colheita; 
• Processos de usos finais de maior eficiência; 
Além disso, são necessários estudos técnicos, econômicos e financeiros que garantam 
maior confiabilidade aos valores utilizados na definição das taxas de reposição florestal 
obrigatória. Assim, torna-se necessário promover campanhas de divulgação, visando a 
conscientização e a divulgação aos técnicos responsáveis pelo planejamento energético sobre 
esse importante instrumento, para que sejam implementadas as políticas energéticas 
concernentes à biomassa florestal. No tocante às florestas plantadas para produção de energia, 
cabe destacar que a biomassa florestal pode ser utilizada como fonte de energia limpa, 
renovável e geradora de empregos. 
Capim-elefante 
O capim-elefante é uma ótima fonte para produção de biomassa. Essa planta de origem 
africana possui crescimento rápido e alta produção de biomassa vegetal. O capim-elefante 
também é um excelente auxiliar na diminuição dos gases de efeito estufa, pois absorve altas 
taxas de gás carbônico (dióxido de carbono) liberado na atmosfera. 
No capim-elefante, tudo é aproveitado: desde os colmos (tipo de caule) até as suas 
folhas. Sua biomassa pode ser utilizada na combustão direta (queima em fornos ou caldeiras) 
para gerar energia e para produzir biocombustível. Além dessas vantagens, essa planta possui 
metabolismo C4 (gramíneas tropicais do tipo C4), por isso, absorve melhor a luz solar, 
promovendo uma melhor eficiência durante o seu processo de fotossíntese. Se o capim-
elefante precisa ser armazenado por mais tempo antes da combustão direta ou transportado, 
ele é condensado em pellets (tubos ocos feitos do capim macerado) ou embriquetes (tubos em 
forma de cilindros). 
Cana-de-açúcar 
A cana-de-açúcar é responsável pelo reconhecimento dos avanços dos 
biocombustíveis de muitos países e contribui para uma das actividades mais rentáveis da 
economia dos mesmos há muito tempo. 
Maravalha de madeira 
É importante citar a maravalha de madeira, um tipo de biomassa produzida a partir da 
madeira de descarte, sobra de serrarias, galhos de árvores, entre outros. Elas são maiores do 
que as serragens e podem ser utilizadas na proteção de vazamento de produtos infláveis ou 
como combustível. O seu tamanho é definido pelos raspadores e outros tipos de máquinas e, 
geralmente, o seu formato é em espiral; Além de ajudar na proteção de animais, a maravalha 
também pode ser utilizada como alternativa sustentável de combustível nas fornalhas das 
indústrias, pois, por ser uma biomassa, produz energia limpa que não agride tanto o meio 
ambiente como os combustíveis fósseis. Atualmente, muitos países e grandes líderes mundiais 
estão conferindo mais importância à questão dos impactos ambientais no planeta Terra e 
descobrindo novas alternativas mais ecológicas, que agridam menos o meio ambiente, sem 
deixar de desenvolver a economia de cada país, que é o famoso conceito do desenvolvimento 
sustentável, assim, a maravalha de madeira é mais uma alternativa. 
Lenha 
A lenha foi a primeira fonte energética usada pelo homem para a obtenção do fogo, 
que consequentemente passou a ser usada para aquecer e iluminar o ambiente, para cozer 
alimentos e até mesmo defender-se de animais ferozes. Pode-se obter a lenha por meio do 
extrativismo vegetal de regiões reflorestadas ou de mata nativa. É uma matéria-prima usada 
ainda hoje por, aproximadamente, metade da população da Terra em lareiras, fornalhas, 
fogões a lenha e caldeiras em indústrias, pois é uma fonte energética de baixo custo. 
Consequentemente, tem recebido a denominação de energia dos pobres por ser parte 
significativa da base energética dos países em desenvolvimento. 
Resíduos Rurais 
Os resíduos rurais incluem todos os tipos de resíduos gerados pelas atividades 
produtivas nas zonas rurais, quais sejam: os resíduos agrícolas, florestais e pecuários. A 
quantificação desses resíduos é feita com base nos índices de colheita, que expressam a 
relação percentual entre a quantidade total de biomassa gerada por hectare plantado de uma 
determinada cultura e a quantidade de produto economicamente aproveitável. Grande parte 
dos resíduos agrícolas é deixada no próprio terreno de cultivo, servindo como proteção ao 
solo ou como adubo fornecedor de nutriente ao solo. Os resíduos florestais são aqueles 
gerados e deixados na floresta como resultado das atividades de extração da madeira. Infere-
se que cerca de 20% da massa de uma árvore são deixados na floresta. 
Os resíduos da pecuária são constituídos por estercos e outros produtos resultantes da 
atividade biológica do gado bovino, de suínos, caprinos e outros, cuja relevância local 
justifica seu aproveitamento energético. Esse tipo de resíduo é importante matéria-prima para 
a produção de biogás, que pode ter um papel relevante no suprimento energético, 
principalmente para a cocção nas zonas rurais (BRÁS et al, 2012). 
Resíduos Urbanos 
Entre os problemas sérios causados pela precária disposição final do lixo, estão: a 
disseminação de doenças, a contaminação do solo e de águas subterrâneas pelo chorume, a 
poluição pelo gás metano (gerado na decomposição da matéria orgânica presente no lixo), a 
falta de espaço para o armazenamento, entre outros. 
 
A recuperação de energia a partir do lixo tem duas grandes vertentes: 
• A recuperação do gás metano para geração de energia com investimentos em aterros 
controlados, que pode ser complementada pela coleta seletiva ou triagem pós-coleta, visando 
a reciclagem e a diminuição do volume a ser aterrado; 
• A incineração do lixo visando sua redução, com recuperação de energia. 
Resíduos Industriais 
São assim considerados os resíduos provenientes do beneficiamento de produtos 
agrícolas e florestais e os resíduos do uso de carvão vegetal no setor siderúrgico de ferro-gusa 
e aço (o gás de altoforno a carvão vegetal). As indústrias madeireiras, serrarias e de mobiliário 
produzem resí- duos a partir do beneficiamento de toras. Os tipos de resíduos produzidos são 
casca, cavaco, costaneira, pó de serra, maravalha e aparas. As indústrias de alimentos e 
bebidas produzem resíduos no fabrico de sucos e aguardente (laranja, caju, abacaxi, cana-de-
açúcar, etc.) e no beneficiamento de arroz, café, trigo, milho (sabugo e palha), amendoim, 
castanha-de-caju, etc. 
1.3 Formas de Energia Fundamentais da Biomassa 
Existem três formas de energia fundamentais da biomassa: energia calorífica, energia 
mecânica e energia elétrica: 
Energia calorífica 
Normalmente, o calor é produzido em sistemas de combustão. Em uma pequena 
escala, esses sistemas podem aquecer uma habitação, enquanto, em grande escala, o calor 
gerado em uma central e por meio de redes de distribui- ção pode aquecer as casas de vários 
quarteirões de uma cidade. 
Para sistemas de combustão estacionários, cuja única função seja a produção de calor, 
predominam os combustíveis sólidos, no que diz respeito à biomassa. A madeira como 
resíduo ou matéria-prima pode ser usada para geração de calor com baixos custos de 
processamento, trituração ou secagem. 
 
Energia mecânica 
 A energia mecânica é produzida por meio de geradores de calor e energia, como os 
motores a combustão. Nestes, o combustível líquido ou gasoso é inflamado nos cilindros e a 
expansão da mistura entre combustível e ar, causada pela combustão, é então convertida em 
energia. O calor produzido por esse processo é dissipado para o ambiente, por meio de um 
sistema de arrefecimento. 
Energia Elétrica 
Os sistemas que produzem energia mecânica, como motores de combustão ou turbinas 
de combustão direta e indireta, são acoplados a geradores elétricos, que convertem a energia 
mecânica em energia elétrica. A utilização de energia mecânica para produção de energia 
elétrica gera aproximadamente dois terços de calor para um terço de eletricidade, o que 
demonstra o aumento da eficiência econômica da cogeração (produção simultânea de calor e 
eletricidade) em aplicações estacionárias. 
1.4 Processos de Conversão da Biomassa em Energia: 
 Combustão direta; 
 Processos termoquímicos: gaseificação, pirólise, liquefação e transesterificação; 
 Fermentação; 
 Digestão anaeróbia. 
Combustão Directa 
 É a queima da biomassa, utilizando-se fornos, caldeiras ou fogões. O ponto negativo 
desse tipo de conversão é sua baixa eficiência devido à umidade da biomassa (na lenha, chega 
a ser 20% ou mais). Além disso, é impossível se obter a queima completa, o que pode gerar 
maior liberação de materiais particulados. 
Processos termoquímicos 
 Gaseificação 
Consiste na transformação do combustível em estado sólido para o estado gasoso por 
meio de processos termoquímicos e, em seguida, utiliza-se o gás obtido para a obtenção de 
energia (contém basicamente: CO, H2, CH4, CO2 e N2). É mais eficiente que a combustão 
direta por não produzir grandes quantidades de materiais articulados. O gás obtido pode ser 
empregado com maior versatilidade (pode ser usado em turbinas a gás ou mesmo em motores 
de combustão interna). 
Pirólise 
É a combustão da biomassa (na maioria dos casos, lenha) praticamente sem a presença 
do oxigênio, o que a transforma em carvão (que tem densidade energética maior que a lenha). 
A desvantagem desse processo é que são necessárias 4 toneladas de biomassa para a geração 
de 1 tonelada de carvão, pois, no processo de pirólise convencional,são produzidos alcatrão e 
ácido pirolenhoso, que, depois do tratamento, podem ser empregados como óleo combustível. 
Liquefação 
A transformação da biomassa ou de outras fontes fósseis de carbono em produtos 
majoritariamente líquidos recebe o nome de liquefação. A liquefação pode ser direta ou 
indireta. Esta última consiste em produzir gás de síntese, CO + H 2, por gaseificação e com 
catalisador transformá-lo em metanol ou hidrocarboneto. Já o processo direto se dá em 
atmosfera redutora de hidrogênio ou mistura de hidrogênio e monóxido de carbono, sendo, 
portanto, uma forma de pirólise. A biomassa é triturada em uma faixa granulométrica 
escolhida e misturada com algum solvente, formando uma suspensão com 10 a 30% de 
sólidos. O líquido mais comum é a água, entretanto, podem-se empregar meios orgânicos, 
como, por exemplo, óleo creosoto (que é uma fração do bio-óleo), óleo antracênico, 
etilenoglicol ou tetralina (tetra-hidroxinaftaleno), um excelente doador de hidrogênio. 
Transesterificação 
Processo que transforma óleos vegetais em glicerina e uma mistura de ésteres etílicos 
ou metí-licos, conhecidos como biodiesel. 
 Fermentação 
É um processo biológico onde os micro-organismos (leveduras) convertem os açúcares 
de plantas, como a cana-de-açúcar, em álcool (etanol e metanol). 
 
 
Digestão anaeróbia 
Como na pirólise, também ocorre sem a presença de oxigênio, porém ela é realizada 
por bactérias que, ao decomporem a biomassa, produzem gás composto por metano e dióxido 
de carbono. Esse processo é empregado na conversão de lixo urbano (em aterros) e agrícola 
em combustível. 
Figura 2: Tipos de Biomassa
 
1.5 Principais Subprodutos da Biomassa 
Vinhaça 
A vinhaça é um subproduto da destilação do álcool, usada na fértil irrigação da cana-
de-açúcar. A utilização da vinhaça, de forma inadequada, pode gerar grandes danos ao meio 
ambiente, como a contaminação de águas superficiais e aquíferos, além da poluição e 
salinização do solo. Contudo, se utilizada de forma correta, não causa impacto, pelo contrário, 
contribui para elevação do pH, da matéria orgânica do solo e de nutrientes, 
além de minimizar gastos, pois substitui a adubação industrializada. 
Para cada litro de álcool, são produzidos cerca de 10 a 13 litros de vinhaça, com 
diferentes concentrações de potássio de acordo com o material de origem. Há também o 
vinhoto originário da fermentação do melaço, resíduo da fabricação do açúcar que possui uma 
maior concentração em relação à vinhaça gerada na fermentação do caldo de cana. 
Carvão Vegetal 
O carvão vegetal é obtido pela queima da madeira em fornos especiais feitos de 
alvenaria, que atingem uma temperatura média de 500°C. Ao contrário do que aconteceu nos 
países industrializados. 
O carvão é bastante usado como fonte de energia para diversos fins, como em fornos 
de padaria, locomotivas á vapor; É importante notar que o rendimento em massa do carvão 
vegetal em relação à lenha seca enfornada é de aproximadamente 25% nos fornos de 
alvenaria. O setor siderúrgico a carvão vegetal também possui unidades de ferro-gusa, de aço 
e unidades integradas que produzem ferro-gusa e aço. O ferro-gusa é um produto 
intermediário para a produção do aço e importante produto de exportação. O gás de alto-forno 
é produzido durante a reação do carbono do carvão vegetal com o ferro do minério de ferro e 
reinjetado no processo, possibilitando o reaproveitamento do calor. 
Bagaçodacana-de-açúcar 
O bagaço da cana-de-açúcar, que antes era considerado um problema ambiental devido 
ao seu grande volume gerado após a produção de álcool e açúcar, hoje gera com a sua queima 
a cogeração de energia elétrica para o uso das próprias usinas e venda de excedentes. 
Uma alternativa viável para a empresa, porque usa uma energia limpa, produzida por ela 
mesma com o auxílio de tecnologia desenvolvida em alguns países. 
Casca de arroz 
A casca de arroz representa 20% do peso do arroz total. Dessa forma, uma grande 
quantidade de casca, descartada de maneira incorreta, pode proporcionar dificuldades quanto 
à eliminação desses resíduos, à emissão de metano para a atmosfera e para a saúde humana, 
desencadeando diversos problemas respiratórios. Nesse contexto, a casca de arroz tem sido 
utilizada em locais de incubação de frango como aditivo na indústria de cimento e como 
fertilizante. Mesmo assim, essas ações não são suficientes para reduzir significativamente o 
problema de descarte, sendo então recomendado utilizar a casca de arroz para produção de 
energia. 
1.6 Vantagens e desvantagens da Biomassa 
Vantagens 
 Baixo custo, e é renovável; 
 Pode ser reutilizada e transformada noutros produtos como o papel e fertilizantes; 
Desvantagens da Biomassa 
 Destruição da fauna e da flora extinguindo certas espécies; 
 A biomassa é menos eficiente por metro quadrado do que os painéis solares; 
 Contaminação do solo pelo uso de adubos. 
1.7 Biomassa Moderna 
Classificação da Biomassa Com Base em Seu Estado Físico: 
 Biomassa Sólida; 
 Biocombustíveis Gasosos; 
 Biocombustíveis Líquidos. 
Biomassa Sólida 
 Tem como fonte de origem os produtos e resíduos da agricultura (incluindo 
substâncias vegetais e animais), os produtos e resíduos florestais e das indústrias conexas e a 
fração biodegradável dos resíduos industriais e urbanos. 
Biocombustíveis Gasosos: Biogás 
Tem origem nos efluentes agro-pecuários, da agroindústria e urbanos (lodos das 
estações de tratamento dos efluentes domésticos) e ainda nos aterros de RSU (Resíduos 
Sólidos Urbanos). 
 Resultado da degradação anaeróbia da matéria orgânica contida nos resíduos 
anteriormente referidos e é constituído por uma mistura de metano (CH4) em percentagens 
que variam entre os 50% e os 70% sendo o restante essencialmente CO2. 
 
 
Biocombustíveis Líquidos 
Existe uma série de biocombustíveis líquidos com potencial de utilização, todos com 
origem em “culturas energéticas”: 
 Biodiesel: obtido a partir de óleos vegetais; 
 Etanol: produzido a partir da fermentação de hidratos de carbono (açúcar, amido, 
celulose); 
 Óleos in natura. 
Alguns Biocombustíveis 
Por biocombustível entende-se, por sua vez, o combustível líquido ou gasoso para 
transportes 
produzido a partir de biomassa. 
Bioetanol – o etanol produzido a partir de biomassa e/ou da fracção biodegradável de 
resíduos. É produzido a partir da fermentação de hidratos de carbono (açúcar, amido, 
celulose) que têm origem em culturas como a cana do açúcar, trigo, 
milho, batata, etc; 
Biodisel – o éster metílico produzido a partir de óleos vegetais ou animais, que 
apresenta qualidades de combustível para motores diesel. É obtido, principalmente, a partir de 
plantas oleaginosas, como a colza, soja ou girassol, através de um processo químico de 
transesterificação; 
Biometanol – o metanol produzido a partir de biomassa, através de um processo de 
gaseificação. 
Bioéter dimetílico – o éter dimetílico produzido a partir de biomassa; 
 Bio-ETBE (bioéter etil-ter-butílico) - ETBE produzido a partir de bioetanol. Em 
França, é utilizado como aditivo oxigenado nas formulações de gasolina sem chumbo; 
 Bio-MTBE (bioéter etil-ter-metílico) – o combustível produzido com base em 
biometanol; 
Biocombustíveis sintéticos – os hidrocarbonetos sintéticos ou misturas produzidos a 
partir de biomassa; 
Biohidrogénio – o hidrogénio produzido a partir de biomassa e/ou da fracção 
biodegradável de resíduos; entre outros… 
1.8 Bioenergia no Mundo 
Os países que não integram a OCDE (Organização de Cooperação e de 
Desenvolvimento Económico) (ÑOCDE) responderam por 85,9% da bioenergia mundial de 
2012 e por 14,1% naOCDE (OCDE 180,8 Mtep – ÑOCDE 1.106,0 Mtep). A biomassa sólida 
tende a decrescer em termos relativos e absolutos nos países em desenvolvimento. Nos países 
desenvolvidos, já não há mais biomassa sólida a ser substituída, mas, por outro lado, há uma 
expansão da biomassa líquida: etanol biodiesel. 
Enquanto no bloco OCDE o consumo total de energia per capita é mais de três vezes o 
indicador do bloco ÑOCDE, em termos de bioenergia, o indicador dos países ÑOCDE supera 
em mais de 30% o indicador dos países OCDE. A tendência é de que a estrutura percentual 
dos países ÑOCDE no uso da bioenergia se aproxime dos países OCDE de acordo com o 
maior crescimento econômico relativo. A maior necessidade de transformação primária de 
minerais ferrosos nos países em desenvolvimento implica na maior utilização do 
carvão mineral, principal insumo na produção de ferro-gusa. Nos países da OCDE, os 
combustíveis mais nobres, como eletricidade e gás, de maior uso na indústria fina (maior 
valor agregado), são os que mais incrementam suas participações, deslocando derivados de 
petróleo e carvão mineral. Já o uso da eletricidade é crescente em todos os estágios de 
desenvolvimento dos países. 
Bioenergia em Mocambique 
Em Mocambique tem sido levadas a cabo algumas actividades que visam estimular o uso 
da bioenregia, dentre elas constam: 
 Realizacao de tres seminarios nos acampamentos de Garimpo nomeadamente Bandira 
Tsetsera( Sussundenga) e Munhena( Manica) para dessiminacao de tecnicas de fogoes 
melhorados que beneficiou a 90 garimpeiros.(2006); 
 Realizacao de dois seminarios para a dessiminacao de fogoes melhorados nos distritos de 
Guro e Tambara onde participaram 60 mulheres.(2006); 
 Realizacao de um curso, de formação de oleiros no Bairro trangapasso na cidade de 
Chimoio, onde foram formados 10 Oleiros, sendo 5 Mulheres e 5 Homens.(2007); 
 Construcao de 10 fogoes instituicionais fixos em diferentes instituicao, nomeadamente: 
Lar Bagamoio, Sabedoria de Deus, IAC, ADPP, Centro de saude Gongola, Internato de 
Mazicuera, Infatario de Nhamaonha, Centro de Saude de Nhamanhona, Cadeia 
Provincial, e Quartel de Chimoio. (2007); 
 Ralizacao de uma feira de fogoes melhorados na praca dos namorados junto a praca dos 
Herois Mocambicanos na Cidade de Chimoio (2007), visitada por mais de 100 pessoas 
(vendidos 5 fogoes moveis); 
 Realizacao de curso de formacao de carvoeirosem Muda Serracao, no distrito de Gondola 
em tecnicas melhoradas de carvao vejetalonde participaram 30 carvoeiros oriundos dos 
ditritos de Gondola, Manica e Sussundenga (2006). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
No decorrer do trabalho, pode – se notar que a necessidade de responder à demanda 
energética actual no mundo é enorme, e que uma das formas de fazer face à esse problema, é 
optando pela produçao de energias alternativas como o caso dos Biocombustíveis. Não 
obstante à esta situação, muitos países no mundo, não possuem de políticas e mecanismos 
para responder as necessidades de produção, ou seja, transformação da matéria orgânica e 
seus resíduos, em energia. 
Notou – se também que a utilização desta forma de energia, reduz em grande parte a 
emissão de gases nocivos ao ambiente, sendo assim menos poluentes, oque ajuda muito na 
melhoria da qualidade de vida do próprio homem. 
Poucos países adoptaram por estas técnicas de aproveitamento e reaproveitamento da 
matária orgânica para a produçào de energia, estando Moçambique fora desses países, pois a 
matriz energética em Moçambique ainda não dispoe de meios para tais efeitos, cabendo ao 
país encontrar formas de lidar com essa situação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
BRÁS, ALDA MARIA et all, Biomassa e Produção de Energia, Direcção Regional de 
Agricultura de Entre Douro e Minho, 10 pp. 
MÁRIO, COSTA, Biomassa Características e Utilização, Departamento de Engenharia 
Mecânica Instituto Superior Técnico, Avenida Rovisco Pais, 1049-001 Lisboa, Portuga, 82 
pp. 
MARTINS, OSVALDO STELLA, Utilização de Energias Renováveis para Eletrificação 
Rural, Centro Nacional de Referência em Biomassa – CENBIO, Brasília, Dezembro de 2004, 
31 pp. 
 QUELHAS, JOSÉ FERNANDES, Tipos de Energia, Vantagens e Desvantagens, Manica 
2008, 29 pp. 
 
	Objectivos 
	Metodologias 
	Cap 1: ENERGIA DA BIOMASSA 
	1.1 Conceituação 
	Energia 
	Biomassa 
	Energia da Biomassa 
	1.2 Tipos de Biomassa 
	Biomassa Animal 
	Biomassa Vegetal 
	Biomassa florestal 
	1.3 Formas de Energia Fundamentais da Biomassa 
	1.4 Processos de Conversão da Biomassa em Energia: 
	1.5 Principais Subprodutos da Biomassa 
	1.6 Vantagens e desvantagens da Biomassa 
	1.7 Biomassa Moderna 
	Bioenergia em Mocambique 
	Conclusão 
	Referências Bibliográficas

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