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PIB 
O PIB mede duas coisas simultaneamente: a renda total gerada na economia e a despesa total com os 
bens e serviços produzidos na economia. Para a econômica com um todo, a renda deve ser igual à 
despesa. 
Podemos calcular o PIB de duas maneiras: somando a despesa total das famílias ou somando as 
rendas (salários, aluguéis e lucros) pagos pelas empresas. Como todas as despesas da economia 
acabam sendo renda de alguém, o PIB é o mesmo, independente de como seja calculado. 
 
Produto Interno Bruto (PIB) |é o valor de mercado| de todos| os bens e serviços| finais| produzidos| 
em um país |em um dado período de tempo. 
 
|é o valor de mercado|  “se o preço de uma maçã é o dobro do preço de uma laranja, então a 
contribuição da maça para o PIB é o dobro da contribuição da laranja”; 
| de todos|  O PIB tenta ser abrangente; inclui todos os itens produzidos na economia e vendidos 
legalmente nos mercados; exclui itens produzidos e vendidos ilicitamente e também, a maioria dos itens que 
são produzidos e consumidos no lar. 
| os bens e serviços|  O PIB inclui tanto bens tangíveis (comida, vestuário, automóveis), quanto 
serviços intangíveis (cortes de cabelo, faxinas, visitas médicas). 
|finais|  O PIB só inclui valor dos bens finais. O motivo é que o valor dos bens intermediários já 
está incluído no preço dos bens finais. Uma exceção ocorre quando um bem intermediário é produzido e em 
lugar de ser utilizado é adicionado aos estoques da empresa para ser utilizado ou vendido posteriormente 
| produzidos|  O PIB inclui bens e serviços produzidos no presente. Não inclui transações 
envolvendo itens produzidos no passado. 
| em um país |  itens são incluídos no PIB de uma nação quando são produzidos internamente, sem 
levar em consideração a nacionalidade do produtor. 
|em um dado período de tempo|  O PIB mede o valor da produção que tem um lugar em um 
intervalo de tempo específico. Geralmente este intervalo é de um ano ou de um trimestre. O PIB mede o 
fluxo de renda e de despesa da economia durante esse intervalo. 
 
Elementos do PIB (Y=C+I+G+EL): 
 - Y = PIB 
 - C = consumo 
 - I = Investimento 
 - G = aquisições do governo 
 - EL = exportações líquidas 
 
 
Se a despesa total aumenta de um ano para outro, uma de duas coisas deve ser verdadeira: 
(1) A economia está gerando uma maior produção de bens e serviços ou; 
(2) Os bens e serviços estão sendo vendidos a preços mais elevados 
 
PIB real  é a produção de bens e serviços avaliada a preços constantes, excluindo a influência dos 
preços. 
PIB nominal  a produção de bens e serviços avaliada aos preços correntes. 
 
O Objetivo ao calcular o PIB é o de determinar o desempenho da economia como um todo. Como o 
PIB real mede a produção de bens e serviços, ele reflete a capacidade da economia em atender as 
necessidades e desejos da população. Portanto, o PIB real é uma medida melhor do bem-estar econômico do 
que o PIB nominal 
 
 
INFLAÇÃO 
Um processo de aumento contínuo e generalizado nos níveis de preços. 
 
TIPOS DE INFLAÇÂO: 
(a) Inflação de Demanda: é causada por um excesso de procura em relação à oferta disponível. 
Causa: Aumento da renda disponível, expansão dos gastos públicos, expansão do crédito e redução 
das taxas de juros e a expectativa dos agente econômicos 
(b) Inflação de Custos: é causada por pressões de custos e consequente repasse para os preços. 
Causa: taxa de juros, desvalorização cambial, os preços externos, o custo da mão-de-obra e aumento 
de impostos. 
(c) Inflação Inercial: a garantia de reajustar preços a partir da constatação da existência de 
inflação 
 
Quando uma economia sofre um choque de custos (via desvalorização cambial, por exemplo), o 
impacto dessa elevação de custos sobre os preços dependerá das condições de demanda da economia. 
Quanto mais aquecida estiver a economia, maior será o impacto dos custos nos preços finais dos produtos e, 
portanto, maior taxa de inflação. Por outro lado, se a demanda estiver contraída, as empresas tentarão 
repassar os aumentos de custos para os preços, mas o mercado não aceitará tais aumentos, gerando impactos 
menos significativos sobre a inflação. 
Em economias indexadas verifica-se, quanto menos rígida for a demanda, maior é a facilidade com 
que se “espalham” os mecanismos de indexação e se reduz a periodicidade dos reajustes. 
 
TEORIAS SOBRE INFLAÇÃO 
(a) Teoria Monetarista: a causa básica da inflação encontra-se na emissão de moeda em ritmo 
superior às necessidades da economia. Para reverter se propõe o combate ao déficit público, e por 
consequência, o controle sobre a emissão de moeda. 
(b) Teoria Keynesiana: a inflação está associada ao excesso de gatos público, ou seja, quando a 
demanda cresce a ponto de pressionar os mercados de fatores de produção, os preços dos fatores de elevam 
pressionando os custos e a inflação. Como consequência, a proposta de ação para um programa de combate 
à inflação reside na contração do gasto público, independentemente da existência ou não de déficit público. 
(c) Teoria Estruturalista: Acreditam que os setores da economia crescem s ritmos diferentes, 
causando excesso de demanda nos mercados em que a oferta não tem capacidade de resposta. As tensões 
inflacionárias seriam geradas pela falta de dinamismo das empresas e da capacidade de importar. Os 
empresários concedem o aumento nominal e para manter sua participação repassam para os preços causando 
inflação, que “come” o reajuste nominal concedido. 
(d) Teoria Inercialista: atribuem aos mecanismos de indexação uma parcela importante na 
explicação do processo inflacionário. A correção automática dos principais preços da economia (salários, 
câmbio, ativos financeiros etc) pela inflação passada tende a perpetuar a inflação, tornando-a imune a outros 
tipos de terapia. 
 
 
POLÍTICA FISCAL 
 
Decisões do governo que se referem ao gasto público e aos impostos constituem a política fiscal 
 
Em muitos países, o setor público tem atuado como promotor direto de grandes empresas industriais 
e se responsabilizado igualmente pela criação de organizações financeiras importantes. 
Principais funções do setor público: 
(a) Fiscalizadora 
(b) Reguladora 
(c) Provadora de bens e serviços 
(d) Redistributiva 
(e) Estabilizadora 
 
Os governos, intervindo na economia, perseguem objetivos de caráter geral, tal como o progresso 
econômico e social do país. Para se chegar a esse objetivo: 
(a) maior nível possível de emprego 
(b) a estabilidade de preços 
(c) o crescimento econômico 
 
ORÇAMENTO DO SETOR PÚBLICO  é uma descrição de seus planos de gasto e financiamento. 
Se as receitas públicas superam os gatos públicos, haverá um superávit orçamentário, se ocorrer o 
contrário, haverá um déficit orçamentário. 
Logicamente, as medidas expansionistas (aumento do gasto público ou redução de impostos) 
tenderão a criar déficit no orçamento, enquanto as políticas restritivas atuarão no sentido contrário. 
 
A visão da política fiscal como um instrumento estabilizador da atividade econômica através de 
políticas discricionárias. 
 
ESTABILIZADOR ECONOMICO  IMPOSTOS  ação do sistema econômico que tende a 
reduzir mecanicamente as forças da recessão e/ou da expansão da demanda, sem que sejam necessárias 
medidas discricionárias. 
 
LIMITAÇÕES DAS POLÍTICAS FISCAIS: 
(a) Os programas de obras públicas e outros gastos:para uma economia se desenvolver precisa 
de infra-estrutura e estas devem ser realizadas a cargo do orçamento público. O que é mais duvidoso é a 
conveniência de que os programas de obras públicas se realizem com o objetivo de estabilizar a atividade 
econômica a curto prazo 
(b)Projetos públicos de emprego: objetivo é contratas trabalhadores durante períodos curtos de 
tempo, mas as limitações desse tipo de atuação é que geralmente ela tem apenas uma importância secundária 
e se torna difícil a possibilidade de se conseguir posteriormente um emprego fixo 
(c) Os programas de transferências: assistências financeiras que o governo pode oferecer, 
entretanto uma vez estabelecidos, fica difícil reduzi-los ou elimina-los, mesmo durante as fases de expansão 
do ciclo. 
(d) Alteração dos tipos de impostos: Reduzir temporariamente alguns tipos de impostos impedirá 
o decréscimo da renda disponível e do consumo. Mas uma vez retomado o crescimento da economia, é 
difícil e impopular elevar os impostos novamente. 
 
 
POLÍTICA MONETÁRIA 
Refere-se à ação do governo no sentido de controlar a quantidade de moeda na economia, sobre a 
capacidade de concessões de empréstimos por parte dos bancos e, por consequência, sobre os níveis das 
taxas de juros. 
TIPOS DE MOEDA: 
(a) Moedas Metálicas: pequeno valor e que visam facilitar as operações fracionadas 
(b) Papel-moeda: cédulas emitidas que representam parcela importante do volume de dinheiro 
utilizado pelo público. 
(c) Moeda Escritural: é representada pelos depósitos a vista efetuados nos bancos comerciais. 
 
DEMANDA DE MOEDA: A sociedade demanda de moeda por 3 motivoa: 
(a) Demanda para transação: necessidades que os agente tem de possuírem moeda para efetuar suas 
transações 
(b) Demanda para precaução:à procura de moeda por parte da sociedade para fazer frente a 
eventuais compromissos não previstos 
(c) Demanda para especulação: quando o agente econômico fica esperando uma oportunidade de 
aplicação interessante. 
 
OFERTA DE MOEDA: por meio da política monetária, o governo atua sobre a oferta de moeda, 
uma vez que a demanda é determinada pela sociedade. 
 
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA: 
(a) Controle da Base Monetária: o Banco Central controla o volume de moeda manual da economia. 
Três razões que podem levar a base monetária a oscilações: 1º Se o governo registrar déficit, 
ele emite moeda, ampliando a base monetária; 2º sempre que ocorre entrada de dólares no 
Brasil, há emissão de moedas para fazer conversão para reais; 3º operações de crédito do 
setor público 
(b) Depósito Compulsório: os bancos comerciais são obrigados a depositar uma porcentagem dos 
depósitos no Bacen. 
(c) Taxa de Redesconto: são as taxas cobradas pelo Bacen para emprestar recursos aos bancos em 
caso de emergência 
 
JUROS 
No âmbito familiar, afeta as decisões de consumo. Do lado empresarial, as taxas de juros interferem 
nas decisões de investimento. 
(a) Taxas Nominais: taxa de juros que é cobrada (ou paga) independentemente da taxa de inflação. 
(b) Taxa Real:é a taxa após “descontada” a inflação. 
 
Ativos Financeiros:correspondem ao conjunto de alternativas que a sociedade dispõem para aplicar 
seus recursos: Ativos Monetários – são aqueles que não rendem juros e que correspondem ao papel-moeda; 
e Ativos Não-Monetário – são aqueles que rendem juros, como os títulos públicos ou poupança. 
 
(1) Taxa Referencial (TR) 
(2) Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP 
(3) Taxa Selic (Sistema Especial de Liqidação e Custódia)

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