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MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I REFERÊNCIAS: MOORE, Keith. Anatomia orientada para a clínica. NETTER, Franklin. Atlas de anatomia humana. MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia. • Material desenvolvido apenas como COMPLEMENTO de estudo para monitoria. Portanto NÃO substitui, em hipótese alguma, os livros didáticos de anatomia presentes na biblioteca da Universidade e recomendados pelos professores da disciplina de anatomia básica I e II. • Contato monitoria: alinebranco95@gmail.com MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 INTRODUÇÃO À ANATOMIA Anatomia Sistemática (descritiva): compreende o estudo, separadamente, de todos os sistemas do organismo. Ex.: sistema esquelético, sistema muscular, sistema circulatório. Anatomia Topográfica: estudo separado dos órgãos de cara região do organismo. Ex.: cabeça, pescoço, tórax, abdômen, pelve e períneo. Anatomia de Superfície: compreende o estudo das projeções de estruturas na pele, as quais a envolve. *Fundamental para exame do paciente. O que será estudado em anatomia é a ANATOMIA SISTEMÁTICA. ANATOMIA SISTEMÁTICA Estuda a organização dos órgãos que formam um sistema. Ex.: células →tecidos → órgãos → sistema → aparelho → organismo Posição anatômica: corpo ereto, cabeça e háluces projetados para frente; calcanhares e háluces unidos; membros superiores e inferiores estendidos e palmas das mãos voltadas para frente. Existem quatro planos imaginários, anatômicos. São eles: 1° Plano mediano. 2° Plano sagital. 3° Plano frontal ou coronal. 4° Plano transverso. *Plano mediano/sagital: dará origem aos lados direito e esquerdo do corpo. *Plano sagital: são planos que atravessam verticalmente o corpo paralelo ao plano mediado. *Plano frontal ou coronal: dará origem ao ventral/anterior; dorsal/posterior; formam ângulo reto com o plano mediano. *Plano transverso ou axial: plano paralelo ao cranial e podálico. Formam ângulo reto com o plano sagital de frontal. Dará origem as regiões superior ou cranial – inferior ou podálico. **Plano que divide o encéfalo em dois lados iguais, direito e esquerdo → Plano sagital mediano. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 Planos de localização corpórea: → Antimeria: plano de construção por meio da união de duas metades iguais, direito e esquerdo, a parti do plano sagital mediano. Permite semelhança morfológica e funcional. ** Pela divisão em antímeros é possível dividir pela semelhança morfológica e funcional em: Assimetrias anormais e normais de forma e posição: 1° Normal de forma: um olho mais baixo que o outro 2° Normal de posição: o coração mais voltado para o lado esquerdo, Assimetrias anormal de forma: 1° Inversão morfológica: crescimento anormal de uma estrutura. Ex.: lobo de reidel. Assimetria anormal de posição: 1° Distopia: deslocamento anormal 2° Transposição: deslocase no sentido correto mas não atinge o ponto. Ex.: apêndice vermiforme. 3° Inversão parcial: fígado invertido. 4° Inversão total dor órgãos. → Paquimeria: construção por meio dos planos frontal ou coronal; ventral/anterior; dorsal/posterior. Pode dividir o corpo em: *Paquímero ventral/esplâncnico: onde se situam as vísceras do corpo. *Paquímero dorsal/neural: onde se situa a caixa craniana protegendo o encéfalo e canal vertebral protegendo a medula espinhal. → Metameria: plano de construção a partir da sobreposição de planos transversais/metâmeros → origem dos dermatômeros (níveis cutâneos dos nervos raquidianos) → Estratigrafia: o corpo humano é construído por meio de estratos ou camadas que se superpõem. Ex.: pele, tecido subcutâneo (fáscia superficial), muscular (fáscia pofunda), músculos. Planos de localização: → Holotopia: localização geral do corpo. Ex.: coração se situa no tórax. → Sintopia: localização a partir da vizinhança. Ex.: coração situase acima do diagragma entre os dois pulmões. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 → Esqueletopia: localização relacionada ao esqueleto. Ex.: coração situase atrás do esterno, componente da caixa torácica. → Idiotopia: relação das diversas partes de um órgão. Ex.: o coração possui quatro câmaras, dois átrios e dois ventrículos. → Histiotopia: estratigrafia de um órgão ou víscera. Ex.: o coração é formado por endocárdio, miocárdio e pericárdio. VÍSCERA: todo órgão contigo em uma grande cavidade. Víscera: TEGUMENTO COMUM (PELE E ANEXOS) Pele ou cútis: *revestimento protetor: impermeável à água; *contensão de estruturas e líquidos corporais; *terminações nervosas: tato, dor e temperatura; *regulação da temperatura corporal: 3236°C *síntese e armazenamento de vitamina D *área de superfície corporal: 2m2 Pele: Maciças (fígado) Cápsula: estrutura que envolve o órgão Estroma: septor de tecido conjuntivo Parênquima: parte funcional do órgão Ocas (estômago, ID) – Mucosa Submucosa Muscular Serosa (pleura, pericárdio, peritônio) Epiderme: tecido epitelial de revestimento estratificado Derme: tecido conjuntivo MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 Características Características da epiderme: da derme: *queratinizada *vascularizada e inervada *avascular e sem nervos *fibras colágenas e elásticas *melanina no seu estrato basal *tônus e resistência **As linhas de tensão da pele se situam na DERME devido a presença de fibras colágenas. → Anexos da derme: Glândulas sebáceas e sudoríparas; Folículo piloso (músculo liso SNA) Músculo eretor do pelo Tipos de pelo: **Palma da mão e planta dos pés: Presença de pele glabra (mais grossa), NÃO tem pelos, NÃO tem glândulas sebáceas. Possui glândulas sudoríparas em abundância e ligamentos cutâneos que se estendem da fáscia até a derme. Feridas: Lanugem (nascimento); Cílios; Supercílio; Axilares; Púbicos; Cabelo; Barba; Velo; Vebrissas. Epiderme → lacerações superficiais Derme → suturas Tela subcutânea/adiposa → lacerações profundas, suturas ou enxertos. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 TECIDO SUBCUTÂNEO → Tecido conjuntivo frouxo + tecido adiposo; → Proteção (alcochoamento); → Reserva de gordura; → Termoregulação; → Gla. Sudorípara; → Vasos e nervos; Partes da unha: • Matriz, eponíquio, lúnula, lâmina, raiz, corpo, heponíquio, vale da unha, leito inguinal. VER FIGURA NO NETTER, MD e MOORE. ARTROLOGIA Articulações, classificação: → Fibrosas (imóveis): crânio e tibiofibular; → Cartilaginosas; → Sinoviais. A) Articulações fibrosas: Elemento: tecido conjuntivo fibroso. Se dividem em: A.1) Suturas, sindesmoses e gonfoses→ Suturas: presentes entre os ossos do crânio Planas: Ex.: internasal. Serreada e/ou serrátil: interparietal Escamosas: temporoparietal Esquindilese: vômeresfeinodal → Fontanelas: bragmática ou anterior e lambdoide ou posterior. A.2) Sindesmoses: Tíbiofibular: entre as extremidades distais dos ossos tibial e fibular. A.3) Gonfose: articulação do dente (articulação dentoalveolar). MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 B) Cartilaginosas (mobilidade reduzida, semimóveis) → Hialina: sincondrose (esfenooccipital) → Fibrocartilagem: sínfese púbica (anfiartrose) e disco vertebral. C) Sinoviais (diartroses): *elemento líquido sinovial; *grande mobilidade *cápsula fibrosa: membrana sinovial *cápsula articular: meniscos/discos Estas diartosesse classificam como: → Monoaxiais: 1 movimento (EXTENSÃO/FLEXÃO) Ex.: cotovelo → Biaxiais: 2 movimentos (EXTENSÃO/FLEXÃO e ADUÇÃO/ABDUÇÃO) Ex.: punho → Triaxiais:3 movimentos (EXTENSÃO/FLEXÃO, ADUÇÃO/ABDUÇÃO e ROTAÇÃO) Ex.: ombro, quadril. Classificação das diartroses quanto ao movimento: 1) Artróidea ou plana (deslizamento) Ex.: carpo (mão) 2) Gínglimo ou troclear (monoaxial, EXTENSÃO/FLEXÃO) Ex.: cotovelo, interfalangínea proximal e distal. 3) Trocóide ou pivô (monoaxial, ROTAÇÃO dentro do anel ósteo ligamentar) Ex.: articulação radioulnar proximal e articulação atlantoaxial 4) Condilar (biaxial, EXTENSÃO/FLEXÃO e ADUÇÃO/ABDUÇÃO) Ex.: articulação temporomandinbular 5) Esferóide (poliaxial) Ex.: escapuloumeral, coxofemoral MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 SISTEMA CIRCULATÓRIO Funções: → Distribuição de nutrientes e oxigênio às células → Retirada de produtos degradados Constituído por um sistema fechado de tubos (artérias, arteríolas, capilares, leito, vênulas e veias) e dos humores circulantes (sangue e linfa). Coração, artérias, veias e capilares. → Pequena circulação: circulação pulmonar. → Grande circulação: circulação sistêmica. **Coração duas valvas: mitral e tricúspide. Duas válvulas: aórtica e pulmonar. ARTÉRIAS Artérias podem ser: Grandes (condutoras): elásticas. Médio (distribuidoras): musculares. Pequena (arteríolas): musculares. Tipos de ramos arteriais: → Colaterais: tronco de origem continua a existir, não muda o calibre ou espaço durante o trajeto do vaso. → Terminais **Ramos colaterais podem ser quanto ao ângulo: Órgãos hematopoiéticos Sistema linfático, vasos e órgãos produtores de sangue: medula linfáticos (baço, timo, linfonodos óssea vermelha. Baço: destruição e tonsilas). de hemácias velhas. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 Obtuso: ramo colateral que sobe. Agudo: ramo colateral que desce. Recorrente: ângulo reto, velocidade de fluxo diminui. **Ramos terminais: Tronco principal deixa de existir. Bifurcação vaso principal. Calibre dos vasos é diferente do vaso principal e tem trajetória própria. Artérias quanto à direção: → Retilínea: menor caminho entre dois pontos. → Tortuosa: presentes em órgãos capazes de aumentar e diminuir o seu tamanho. Ex.: artéria uterina. Tipos de anastomoses: Inosculação: união entre arteríolas e vênulas Transversa: artérias do cérebro Convergência: ilíaca comum e ilíaca esquerda Tipos de circulação: A) Circulação terminal: artéria ÚNICA que conduz sangue aos órgãos. Ex.: artéria renal direita e esquerda. B) Circulação colateral: presença de anastomoses. Mecanismo de defesa ao qual se alguma artéria for cortada, o órgão não deixa de recebe suprimento sanguíneo devido a presença de outras artérias. Ex.: estômago C) Circulação em rede: ramos de um tronco com múltiplas comunicações. Ex.: artérias mesentéricas do intestino de delgado. D) Circulação paralela: mais de um artéria em paralelo com outra artéria. Ex.: antebraço. E) Circulação dupla: 2 funções da circulação → 1° nutrir o órgão e 2° realizar a função de condução do sangue pelo órgão. Ex.: circulação porta do fígado. Quanto a situação: → Superficiais: acima da fáscia profunda, na tela subcutânea. → Profundas: abaixo da fáscia profunda. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 **Relação ao músculo: artéria satélite para o músculo. Ex.: artéria braquial transita ao lado do músculo braquial. **Veiais relação: artérias profundas geralmente são acompanhadas por uma ou duas veias de trajeto, calibre e nome iguais. Ex.: artéria ilíaca esquerda, veia ilíaca esquerda. ** Artéria braquiocefálica está no lado DIREITO! ** Relação aos nervos: feixe vásculo nervoso, composto por: NAVE = nervo femural, artéria femural e veia femural (trígono femural) **Não há presença de capilares na CARTILAGEM HIALINA, EPIDERME, CÓRNEA e CRISTALINO. VEIAS Veias quanto a situação: → Profunda: abaixo da fáscia profunda → Superficiais: subcutâneas, visíveis, > calibre nos membros e pescoço → Comunicantes: comunicam o sistema superficial e profundo → Viscerais: drenam vísceras → Parietais: drenam as paredes do corpo ** Veias braquicefálicas existem duas: direita e esquerda! **Sistema porta: uma veia se interpõe entre duas redes de capilares SISTEMA LINFÁTICO → Auxilia o sistema venoso na drenagem de redes capilares, excesso de fluidos no LEC. → Confere imunidade → Teoria de starling: a pressão com que o sangue das artérias chega aos tecidos impulsiona certa quantidade de líquido (plasma) para o LEC, entre os tecidos. Junto a este líquido extravasado, pequenas proteínas são liberadas no interstício. Vasos linfáticos, coletam estas proteínas, e pela força de atração destas moléculas o líquido extravasado é impulsionado para o interior dos vasos linfáticos. → Possui VÁLVULAS. → Ausente no sistema nervoso central, medula óssea e músculo. **TUDO que é drenado na circulação linfática retorna para a circulação venosa. NEVA = nervo tibial, veia poplítea, e artéria poplítea (trígono poplíteo) Fossa cubital: nervo mediano, nervo radial, artéria braquial (ulnar e radial) MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 Rede de capilares → plexos linfáticos → linfa → vaso aferente → LINFONODO → vaso eferente → ductos linfáticos → circulação venosa 2 GRANDES DUCTOS: **O maior ducto recebe o nome de DUCTO TORÁCICO ESQUERDO, e geralmente desemboca seu conteúdo linfático na junção da VEIA JUGULAR INTERNA com a VEIA SUBCLÁVIA do lado esquerdo. **Ducto linfático direito; drena a linfa da metade direita da cabeça, do pescoço e do tórax, pulmão direito, lado direito do coração, face diafragmática do fígado e do membro superior direito. Desemboca na origem da VEIA BRAQUICEFÁLICA DIREITA. Ao longo do trajeto dos vasos sanguíneos; Pescoço; Cavidade torácica, abdominal e pélvica; Axila e região inguinal; **Adenopatia: reação de inflamação, o linfonodo “incha” e fica doloroso, possibilidade de palpação do mesmo em submandibular (inflamação na amígdala), região axilar e mamária (câncer de mama) e região inguinal (inflamação região inguinal e membro inferior). LINFONODOS AXILARES • Laterais: ou umerais, recebem drenagem do membro superior. • Peitorais: ou deltapeitorais, drenam a maior parte da mama. • Subescapular: ou posteriores, drenam a parte posterior do ombro. • Central: maior e mais palpável, recebe a linfa dos linfonodos peitorais, laterais e posteriores. • Apicais: recebe a linfa de todos os outros e diretamente da mama, é responsável por drenar para um dos ductos, que por sua vez, penetram na confluência venosa jugulosubclávia. *Ducto linfático direito: 1∕4 da drenagem (cabeça lateral e ombro direito) *Ducto linfático esquerdo: 3∕4 da drenagem do restante do corpo LOCALIZAÇÃO DOS LINFONODOS MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 SISTEMA CIRCULATÓRIO ARTERIAL E VENOSO VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO MEMBRO SUPERIOR Do lado direito, o tronco da aorta se ramifica na parte braquiocefálica, ao qual desta porção se originam duas artérias: SUBCLÁVIA DIREITA e CARÓTIDA COMUM DIREITA. A ARTÉRIA SUBCLÁVIA irriga os membros superiores e a CARÓTIDA COMUM vai em direção ao pescoço e cabeça. A SUBCLÁVIA ao passar pela borda externa da 1° costela e entre a clavícula tornase ARTÉRIA AXILAR. A ARTÉRIA AXILAR, por sua vez, ao passar pela borda inferior do músculo redondo maior denominase ARTÉRIA BRAQUIAL (satélitepara o músculo braquial). A ARTÉRIA BRAQUIAL, ao atingir a FOSSA CUBITAL se ramifica em duas porções: ARTÉRIA RADIAL, que irriga a parte lateral do antebraço e ARTÉRIA ULNAR, que irriga a parte medial do antebraço. **2 tendões para encontrar ARTÉRIA RADIAL: flexor radial do carpo e palmar longo → entre esses dois tendões está o nervo mediano, lateralmente ao flexor longo está a ARTÉRIA RADIAL. VASCULARIZAÇÃO VENOSA DO MEMBRO SUPERIOR → As veias superficiais do membro superior confluem basicamente para duas veiais mais calibrosas, as VEIAS CEFÁLICA e VEIA BASÍLICA. **Veias palmares dorsais e digitais: seguem drenando para o arco venoso palmar e dorsal da mão. → A veia cefálica se origina da rede venosa dorsal da mão, ascende no antebraço lateralmente. No ombro passa pelo sulco deltapeitoral, perfura a fáscia clavipeitoral e desemboca na VEIA AXILAR. → A veia basílica se origina da rede venosa dorsal da mão, ascende medialmente na face anterior do antebraço, e aproximadamente na metade do braço perfura a fáscia e passa a acompanhar as veias braquiais, as quais se unem próximo a axila para formar a VEIA AXILAR → desemboca na subclávia esquerda. **Intermédia do cotovelo recebe como tributária a intermédia do braço (local de punção venosa). MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 ARTÉRIA ILÍACA EXTERNA DO ARCO DA AORTA TÓRAX DIAFRAGMA TÓRACOABDOMINAL ARTÉRIA AORTA ABDOMINAL BIFURCADA EM: ARTÉRIA ILÍACA COMUM DIREITA ARTÉRIA ILÍACA COMUM ESQUERDA OBS.: ARTÉRIA FEMURAL É RAMO DA ARTÉRIA ILÍACA EXTERNA. Artéria ilíaca interna NÃO MANDA ramos arteriais para coxa, ela irriga a PELVE!!! ARTÉRIA BRAQUICEFÁLIA (direita) ARTÉRIA SUBCLÁVIA e CARÓTIDA COMUM (esquerda) ARTÉRIA TORÁCICA ARTÉRIA ILÍACA INTERNA MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 ABDÔMEN PELVE **mesmo esquema ao lado VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO MEMBRO INFERIOR ** CABEÇA e PESCOÇO – drenagem do SNC: a drenagem venosa converge dos seios venosos e veia magna desemboca diretamente na VEIA JUGULAR INTERNA →A artéria femural (originada a partir da artéria ilíaca externa), passa medialmente na coxa e pelo canal dos adutores. Então, atravessa o hiato tendíneo do músculo adutor magno e atinge a fossa poplítea. No momento que atravessa o hiato passa a se chamar artéria poplítea. ** A artéria femural profunda irriga os músculos da coxa. ** Fossa poplítea, limites: superior – tendão do músculo jarrete e semitendíneio; lateral – semimembranáceo, medial – até o bíceps femural. FOSSA POPLÍTEA: Porção TERMINAL do nervo isquiático Nervo tibial e fibular comum NEVA Veia e artéria poplítea TRÍGONO FEMURAL: Nervo, artéria e veia femural Assoalho: ileopssoas e pectíneo Lateralmente: sartório NAVE Medial: adutor longo Superior: ligamento inguinal → Artéria poplítea = Tibial anterior: parte da frente da perna Tibial posterior: lateral da perna Fibular comum medial da perna **Tibial anterior passa na parte anterior da perna e segue até o pé onde forma a ARTÉRIA DORSAL DO PÉ ou ARTÉRIA PEDIOSA. **Tibial anterior, ao se tornar ARTÉRIA DORSAL DO PÉ, segue o trajeto entre o EXTENSOR LONGO DO HÁLUX e dos dedos. VASCULARIZAÇÃO VENOSA DO MEMBRO INFERIOR → Veias superficiais do membro inferior desembocam em 2 veias mais calibrosas: VEIAS SAFENAS MAGNA e PARVA. → O arco venoso dorsal do pé recebe sangue da planta e do dorso, e na extremidade medial da origem a VEIA MAGNA e na extremidade lateral da origem a VEIA PARVA. MAGNA **Parte do arco dorsal e passa ANTERIORMENTE ao malelo medial, e corre lateralmente por toda a perna e coxa, perfura a fáscia lata e desemboca na VEIA FEMURAL. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 PARVA **Parte do arco dorsal do pé e se situa posteriormente ao malelo lateral do pé; percorre posteriormente a perna e, ao chegar na FOSSA POPLÍTEA, a veia parva perfura a fáscia e desemboca na VEIA POPLÍTEA. A veia poplítea ao passar pelo HIATO DOS ADUTORES recebe o nome de VEIA FEMURAL. A veia femural, ao cruzar o LIGAMENTO INGUINAL, passa a se chamar VEIA ILÍACA EXTERNA. → O sistema de veias superficiais se comunica com o sistema de veias profundas por meio das veias comunicantes, dotadas de válvulas capazes de dirigir o sentido da corrente das superficiais para as profundas e assim, impedem o fluxo sanguíneo no sentido oposto. INEVRVAÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES → Plexo braquial: inerva os músculos do membro superior e ombro. Nervos espinhais: C5, C6, C7, C8 e T1: emergem do pescoço entre os músculos escalenos. Fusão das RAÍZES vai dar origem aos TRONCOS. • Fascículo lateral = parte dois ramos: um para o nervo musculocutâneo Um que fara união com o fascículo medial • Fascículo posterior = origina dois nervos terminais: axilar (logo no início do ombro) Radial • Fascículo medial = junto do lateral: faz o mediano e ulnar → Nervo axial: inerva o músculo DELTÓIDE. → Nervo radia: inerva a região POSTERIOR DO MEMBRO SUPERIOR → Nervo musculocutâneo: inerva o músculo CORACOBRAQUIAL → Nervo mediano: inerva músculos ANTERIORES DO ANTEBRAÇO e MÚSCULOS INTRÍNSECOS DO POLEGAR. → Nervo ulnar: alguns músculos anteriores do antebraço (parte medial) e a maior parte dos MÚSCULOS DA MÃO. INERVAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES **Plexo lombar: de L1 a L4. Partem dois nervos importantes: Femoral: inerva parte ANTERIOR DA COXA Obturador: inerva a parte MEDIAL DA COXA ** Plexo sacral: de L5 a S4. Partem dois nervos importantes: MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 Isquiático: atravessa os forâme isquiático maior, inerva REGIÃO POSTERIOR DA COXA Pudendo: passa pelo forâmen insquiático menor, inerva a PELVE. OSTEOLOGIA Sistema esquelético: • Tecido vivo • Rígido: 70% de cálcio • Certa elasticidade: 30 % material orgânico • Depósito de cálcio e fosfato: utilizado na gestação para formar o esqueleto do feto e dá a cor esbranquiçada • Sustentação do organismo • Hematopoiético: formação de elementos figurados Conceitos iniciais: Sesamóides: ossos que estão articulados dentro de tendões. Periósteo: membrana que tem inervação, capacidade osteogênica. A partir dela que se regenera o osso, e onde não há cartilagem tem periósteo. A sensibilidade é detectada através desta membrana e, não há presença da mesma no CRÂNIO, para evitar a formação de calos ósseos, o que comprimiria o cérebro (proteção do sistema nervoso central). Cartilagem: membrana de tecido fibroso, importante para a movimentação articular. Não tem vascularização especial, e está presente nas áreas do esqueleto onde há necessidade de distenção (costelas). No nascimento é maior que na fase adulta. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS Os ossos podem ser compactos (estrutura mais espessa que dá sustentação) e esponjosos (no nascimento contém medula óssea vermelha, e nos ossos longos está nas extremidades). → Ossos longos: • predomínio do comprimento; • Mais osso compacto na parte central e esponjosa na parte distal; • Canal medular, característica ÚNICA dos ossos longos, onde há medula óssea vermelha; • Medula óssea vermelha: som o tempo sofre degeneração e se transforma em medula óssea amarela; • Locais com medula óssea vermelha: esterno, costela, base do crânio, corpos vertebrais, epífise proximal do fêmur e úmero,borda superior do quadril. → Ossos curtos: pouca movimentação e muita pressão, proporcional a altura e comprimento. → Ossos chatos ou planos: ossos de proteção de cavidades, altura diferente de comprimento. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 → Ossos do crânio: 2 camadas de osso compacto e entre ambos, há osso esponjoso. → Osso irregular: não se enquadra nos critérios de tamanho. → Ossos pneumáticos: cavidade revestida por mucosa onde circula o ar (cavidade de ressonância). → Ossos sesamoides: ossos curtos presentes no interior de tendões e cavidades articulares; o maior é o osso da rótula do joelho. → Ossos heterotrópicos: calo ósseo que se forma onde NÃO deveria ter osso. → Ossos acessórios: ossos supranumerários que não se uniram a outros ossos. Acidentes ósseos: 1 Saliências 2 Cavidades 3 Forâmens Saliências: cabeça do úmero é uma saliência. Formato arredondado, servem na maior parte das vezes para encaixe na articulação. Cavidade: inserção, recepção e ressonância. Ex,: acetábulo. Forâmens: forâmens de transição aonde passam artérias, veias, nervos. Forâmens nutrícios, onde penetram as artérias para nutrição do tecido ósseo. Ex.: forâmens nutrícios do fêmur. **Ossos na vida embrionária se formam no mesênquima: ORIGEM MEMBRANOSA ORIGEM ENDOCONDRAL Origem direto do mesênquima. Ex.: clavícula e ossos da base do crânio. Origem a partir da CARTILAGEM derivada do mesênquima. Ex.: ossos longos. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 NEUROCRÂNIO OSSOS Frontal, occiptal, 2 temporais, 2 parietais, esfenoide e etmoide. • Etmóide: processo Crista de Galli Lâmina nervosa (onde passa o 1° par de nervos cranianos) Labirinto etmoidal (células etmoidais) Lâmina perpendicular ( septo nasal) • Esfenoide: sela túrcica (fossa onde se assenta a glândula hipófise) Processo pterigoide • Occiptal: protuberância occiptal externa Côndilos occiptais Confluência dos seios • Temporal: processo mastoide e estiloide Placa timpânica **Divisão do neurocrânio com viscerocrânio: da glabela à protuberância occiptal externa. VÉRTEBRAS CERVICAS TÍPICAS De C3 a C7; Forâmens no processo transverso para passagem da artéria vertebral; Corpo menor e mais alongado; Não possui processo transverso; VÉRTEBRAS CERVICAIS ATÍPICAS Atlas (articulado direto no osso occiptal); Axis, possui o processo ondontóide. VÉRTEBRAS TORÁCICAS Corpo em formato de “coração”; Sem forâmen transverso; Fóvea costal para articular as costelas; Forâmen medular circular e menor; MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 5 faces articulares: fóvea costal do processo transverso Fóvea costal superior Fóvea costal inferior Fóvea articular superior Fóvea articular inferior Processo espinhoso longo e inclinado; VÉRTEBRAS LOMBARES Forâmen vertebral triangular; Processo espinhoso curto e na horizontal; Corpo grande ** Articulação dos discos vertebrais: fibrocartilagem anfiartrose. CAIXA TORÁCICA De T1 a T12; 12 pares de costelas; Osso externo e cartilagens costais. As costelas estão inclinadas para a parte inferior, fazendo com que as costelas aumentem o tamanho para expandir o tamanho dos pulmões. Clavícula e escápula fazem parte do CINGULO DO MEMBRO SUPERIOR. Esterno: osso chato (formado pelo manúbrio, ângulo esternal, corpo e processo xifoide); possui medula óssea vermelha (hematopoiese); corpo pode ser separado do processo xifoide ao contrário do manúbrio. 12 pares de costelas: Ossos alongados com medula óssea vermelha. São 7 costelas VERDADEIRAS (se articulam diretamente no osso externo); 8°, 9° e 10° são FALSAS ou EPÚRICAS: possuem uma única cartilagem costal; 11° e 12° são FLUTUANTES: não possuem cartilagem. Articulação: CARTILAGEM HIALINA. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 MEMBRO SUPERIOR Função: pressão – manipulação – tato; Maior amplitude de movimento; Maior grau de liberdade. Segmentos: 1° cintura escapular: liga o esqueleto axial ao apendicular; 2° braço; 3° antebraço; 4° mão. CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR: Clavícula articulada com o manúbrio (articulação esternoclavicular); clavícula articulada com a escápula (acromioclavcular); úmero articulado com a escápula (articulação glenoumeral OU escapulaumeral); ** Clavícula: Duas extremidades; Acromial (em direção ao acrômio – lado achatado); Extremidade esternaç (em direção ao esterno – lado arredondado) ** Escápula: Região anterior: poucos acidentes; Região posterior: acidente ESPINHA DA ESCÁPULA em direção ao acrômio, presença da fossa supraespinhal e infraespinhal. Região lateral: cavidade glenóide. 3 bordas: superior, medial ou lateral e inferior; → Fossa subsescapular: para inserção do músculo subescapular. → Processo coracóide: fixação dos músculos. → Acrômio: projeção da espinha da escápula da parte inferior. ÚMERO Cabeça do úmero; Tubérculos acidentes: maior e menor; originados em função da musculatura; entre eles tem o sulco intratubercular onde há a passagem do bíceps e tendão; Epicôndilo medial (bola do cotovelo); Epicôndilo lateral Tróclea: onde a ulna se articula com o osso úmero (medial); Capítulo: lateral; articula com a cabeça do rádio; MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 Fossa coronóidea da região ANTERIOR na parte distal; Fossa do olecrano na região POSTERIOR (onde encaixa o olecrano); Do lado do epicôndilo medial há um sulco onde passa o NERVO ULNAR; Na parte lateral do úmero onde há a tuberosidade do deltoide (do músculo deltoide) e ao lado há um sulco onde passa o NERVO RADIAL que faz a extensão do músculo. ULNA Ulna mais importante no COTOVELO; Rádio mais importante no PUNHO (rádio de articula com o rádio); Entre os dois ossos têm a membrana interóssea (sindesmóide); Devido a articulação que liga o rádio e a ulna há possibilidade de pronação e supinação; A cabeça da ULNA fica na região posterior e NÃO se articula com o punho (processo estiloide) RÁDIO Partes: cabeça do rádio, colo do rádio, tuberosidade do rádio; O rádio se ARTICULA com os ossos do carpo (escafoide e semilunar). CARPO Metacarpo: polegar é o 1° osso metacarpal; Falanges: 1° osso possui apenas 2 falanges (proximal e distal); Ossos do carpo: escafoide, semilunar piramidal, pisiforme, halato, capitato, trapézio e trapezoide. MEMBRO INFERIOR → Sustentação; → Equilíbrio; → Deambulação. 1° segmento: cíngulo pélvico; 2° Coxa; 3° Perna; 4° Pé. CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR: ** Osso sacro Fusão de 5 vértebras; Face auricular da região dorsal: onde se articula o osso ilíaco, pela articulação sacroilíaca. Osso do quadril D se articula com o E pela SÍNFESE PÚBICA. ** Pelve Ílio, ísquio, púbis (divisão em “T” no acetábulo); Espinha ilíaca ânterosuperior até tubérculo púbico: ligamento inguinal; Espinha ilíaca ânteroinferior; Espinha ilíaca pósterosuperior; MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 Espinha isquiática; Incisura insquiática; Espinha ilíaca pósteroinferior; Tuberosidade isquiática. COXA ** Fêmur Cabeça do fêmur: possui um ligamento que se liga ao acetábulo; Colo; Trocante maior e trocante menor: onde se fixam músculos; Diáfise; Condilos medial e lateral se articulam na tíbia; Toda a pressão do corpo (centro de gravidade) atinge a região mais estreita do fêmur, principalmente sobre o colo; Vista posterior mais irregular; Região anterior tem uma face lisa, face patelar onde se articula com a patela. Os dois côndilos se articulam na tíbia. JOELHO 3 ossos que formama articulação do joelho: fêmur, tíbia e patela; **Patela Face patelar Da tuberosidade da tíbia parte um ligamento que se fixa a patela e encaixa no fêmur. PERNA ** Fíbula Malelo lateral: por ser mais abaixo tendência do pé é ir para dentro; Cabeça de articula com a tíbia mas não se articula com o pé. ** Tíbia Platô tibial: região mais acima da tíbia, onde se articula os côndilos; Eminência intercondilar: ligamentos cruzados do joelho. Tuberosidade da tíbia Crista da tíbia: sensível pois não tem muito músculo e assim o periósteo é exposto, elevando a sensibilidade. Malelo medial pertence à tíbia (ossinho de dentro do pé). OSSOS DO PÉ Calcâneo e tálus; Tálus tem articulação que se encaixa com a tíbia. ** Ossos tarsais: Cuboide, navicular, cuneiforme medial, mediano e lateral. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 ** Metatarso: Hálux, 1° osso metatarsal, o 1° dedo do pé. SISTEMA MUSCULAR → Sistema muscular propicia estabilidade entre os ossos; → Função voltada ao esqueleto; → Contorno corporal; → Locomoção; → Suporte estático: manutenção corporal; → Composto por fibras musculares: células contráteis especializadas; → Controle do sistema muscular esquelético: sistema nervoso motor somático (voluntário); → Musculo liso e cardíaco: sistema nervoso autônomo (involuntário); → Músculos respiratórios (intercostais, oblíquos): presença de nervos que estão em constante atividade, como o diafragma. Impulsos elétricos gerados a todo momento enviados por neurônios que se dissipam nos nervos dos músculos respiratórios; → Músculo liso não sofre fadiga por se manter por um bom tempo contraído (mesmo para o músculo cardíaco). Outras funções: → Manutenção da TAX corporal: o músculo gera calor → Regulação da entrada e saída de materiais: permite a entrada e saída de alimentos (músculo esquelético do esôfago); → Pelo menos uma das extremidades está ligada ao esqueleto através de um TENDÃO. Conceitos a considerar: → O tendão não sofre contração ao movimento: o que se contrai é o MÚSCULO; → Ligamento: tecido que tem pouco vaso sanguíneo, com isso o tecido demora a se regenerar; → Ponto de chegada do nervo no músculo: PONTO NERVOSO ou JUNÇÃO NEUROMUSCULAR; → No músculo, um grupo de fibras pode ser controlado por neurônios diferentes que partem dos nervos: cada neurônio tem controle em um determinado grupo de fibras OU controla um conjunto de fibras brancas (fibras musculares); → Tendões acompanham a forma do músculo, a APONEUROSE é um tendão; → Grupos musculares são divididos por fáscias. A separação pelas fáscias faz com que os músculos sejam separados por compartimentos, assim um grupo muscular de uma determinada fáscia tem separação funcional e contrátil independente. Na contração, o MÚSCULO se contrai por INTEIRO; → Origem e inserção sofrem aproximação no comprimento; → Origem (fixação proximal) é a que menos se movimenta na unção dos músculos; → Inserção (fixação distal) é a que mais se movimenta na contração; MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS QUANTO AO SENTIDO DAS FIBRAS Unipeniforme: as fibras correm em apenas um lado Bipeniforme: corre em dois lados QUANTO A ORIGEM Biceps: duas origens (duas cabeças) Triceps: duas origens Quadríceps: quadro origens QUANTO A INSERÇÃO Bicaudado: bíceps Policaudado: flexor longo dos dedos QUANTO AOS VENTRES Digástrico: dois ventres (digástrico e omo ioide) Poligástrico: vários ventes (abdômen) QUANTO A SITUAÇÃO Superficial: músculos acima da fáscia profunda Profundo: abaixo da fáscia profunda QUANTO A DISPOSIÇÃO Músculos longos: predomínio no comprimento, são fusiformes. Músculos planos/chatos: equilíbrio entre o comprimento e largura. QUANTO AO MOVIMENTO Agonista (contração): bíceps Antagonista (flexão): tríceps Sinergista (auxiliares da contração): músculo braquial Fixador (músculo que estabiliza a fixação) Multiarticular MONITORIA (músculo DE ANATOMIA que ao BÁSICA contrair I faz ALINE ação BRANCO sobre – as ENFERMAGEM demais articulações AD 2019 conectadas a ele) ** MÚSCULOS SÃO IMPORTANTES PARA O RETORNO VENOSO: contração dos músculos da perna ao contrair auxiliam no movimento do sangue das veias, uma bomba EJETORA. Ex.: músculo gastrocnêmio. MÚSCULOS DA MÍMICA → Localização superficial; → Inserção e ação direta sobre a pele; → Inervados pelo 7° par de nervos craniaos. São 5 grupos musculares: couro cabeludo, circular do olho, nariz e boca e região cervical. Couro cabeludo *aponeurose epicraniana. → Músculo frontal: origem = gálea aponeurótica Inserção = pele da região frontal → Músculo occiptal: origem = osso occiptal Inserção = gálea aponeurótica Cavidade orbicular → Músculos perioculares: orbicular do olho Corrugador do supercílio Cavidade nasal → Pirâmide do nariz → Nasal Transversal: deprime a asa do nariz Alar: dilatação da narina Boca → Músculo orbicular da boca → Bucinador: comprime as bochechas (sucção); Movimenta o alimento do vestíbulo da boca em direção aos dentes; Perfurado pelo ducto parotídeo. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 Platisma → Abaixa o ângulo da boca → Abaixa a mandíbula MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO Masseter; Temporal; Pterigóide medial e lateral. Masseter: origem = arco zigomático Fixação = ângulo da mandíbula Temporal: origem = fossa temporal Fixação = processo coronóide da mandíbula Pterigoide lateral: origem = asa maior do esfenoide Inserção = disco/caps. Art. Temporomandibular Pterigoide medial: origem = processo pterigoide Inserção = ângulo medial da mandíbula **Inervação dos músculos da mastigação: 3° porção do V par de nervos cranianos MÚSCULOS DA REGIÃO CERVICAL → Superficial: PLATISMA → Profundos: 3 grupos = lateral, anterior e láterovertebral 1.A) Lateral: Músculo esternocleidomastóideo Origem = processo mastoideo Inserção: esterno Inervado pelo XI par de nervos cranianos, o nervo ACESSÓRIO. 1.B) Grupo anterior 8 músculos = relacionados ao osso HIOIDE 4 músculos suprahioides 4 músculos infrahioides MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 ELEVAM A MANDÍBULA PROTUSÃO E ELEVAÇÃO DA MANDIBULA Músculos infrahioides: tireohioide Omohioide Esternohioide Esternotireohioide Músculos suprahioides: digástrico anterior e posterior Milohioide Estilohioide Geniohioide MÚSCULOS LÁTEROVERTEBRAIS Músculos escalenos anterior, médio e posterior Origem = processo transverso das vértebras C4 e C6 Inserção = costelas Ação: fletem a coluna lateralmente Auxiliam a inspiração forçada MÚSCULOS DO DORSO GRUPO MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DO DORSO Grupo superficial: trapézio Latíssimo do dorso Levantador da escápula Rombóide maior e menor Trapézio Origem = protuberância occiptal externa Processo espinhoso das vértebras de C7 a T12 Linha da nuca Inserção = clavícula Acrômio Espinha da escápula Inervado pelo XI par de nervos cranianos, o nervo ACESSÓRIO Função = eleva o ombro Fixam o osso hioide; Abaixam o hioide e a laringe; Inervados por C1 e C3 (exceto tireohioide). Constituem o assoalho da boca; Fixam o osso hioide: base para a movimentação da língua; Elevam o hioide e a laringe durante a deglutição. 1° camada 2° camada MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 Grande dorsal/Latíssimo do dorso Origem = processo espinhoso de T7 a T12Fáscia toracolombar Crista ilíaca Costelas 9° e 12° Inserção = úmero Função: adutor, extensor e rotador medial do MS Rombóide maior e menor Função = giram a escápula, abaixam a cavidade glenóide Levantador da escápula Função = elevador da escápula GRUPO DE MÚSCULOS INTERMEDIÁRIOS DO DORSO Músculos Serrateis posteriores superior e inferior Função = Auxiliares da respiração GRUPO DE MÚSCULOS INTRÍNSECOS DO DORSO → Movimentam a coluna vertebral → Manutenção da postura Esplênio do pescoço e cabeça Origem = processo espinhoso Inserção = processo transverso Função = flexão lateral Estendem a cabeça Eretores da espinha íleo costal dorsal longo Unilateral: flexão lateral da coluna espinhal Bilateral: estendem a coluna MÚSCULOS TRANSVERSOESPINHAIS Função = eretor da espinha, flexão lateral e rotação São 6: semiespinhal da cabeça e pescoço Multifídos Rotadores Interespinhal Intertransversário Levantador das costelas MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 MÚSCULOS DA NUCA Músculos subocciptais → reto posterior maior → reto posterior menor → oblíquo superior da cabeça → oblíquo inferior MÚSCULOS DA PAREDE TORÁCICA → Músculos intercostais; → Serrátil posterior (dorso); → Levantador das costelas; → Subcostais; → Transverso do tórax; → Músculos intercostais externo => aproxima as costelas (elevaas) ⇨ Inspiração → Músculos transverso do tórax + músculo interno => abaixa as costelas => expiração MÚSCULOS DA PAREDE ABDOMINAL → Aponeurose; →5 músculos; → Contensão das vísceras; → Aumento da pressão intrabdominal; ANTERIORES (verticais) ÂNTEROLATERAIS Extensão da cabeça; Giro sobre C1 e C2 Reto do abdômen Músculo piramidal Oblíquo externo Oblíquo interno Transverso do abdômen MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 Reto do abdômen Origem = sínfese púbica Inserção = xifoide Função = contrai e promove a flexão do tronco Comprime as vísceras abdominais Ação antilordose Ânterolaterais formam: → Aponeurose abdominal → Linha alba → Linha semilunar → Bainha do músculo reto Oblíquo externo e transverso: → Expulsão do ar → Esvaziamento do reto, bexiga → Expulsão do feto, canal de parto MÚSCULOS APENDICULARES 4 segmentos: → cíngulo escapular ou do MS → braço → antebraço → mão MÚSCULOS DO CÍNGULO DO MS Grupos: toracoapendiculares anterior, posterior, escapuloumerais 1) Toracoapendiculares anteriores: → Músculo peitoral maior (origem no esterno, em direção ao úmero) → Músculo peitoral menor (se fixa no processo coracóide) → Subclávio (embaixo da clavícula) → Serratil anterior 1.A) Serrátil anterior: permite a rotação da escápula e a mantém contra a parede torácica; inervada pelo plexo braquial. A paralisia do serrátil anterior causa a escápula alada. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 2) Toracoapendicular posterior: → Trapézio (vai em direção ao crânio, se fixa na escápula; ação na articulação do ombro) → Rombóide (maior e menor, mais profundo ao trapézio; inserido na borda medial da escápula; ação de retração da escápula. Origem no processo espinhoso) → Serrátil posterior superior e inferior (aparecem ao rebater o romboide – CADÁVER) 3) Escapuloumerais: → Deltóide → Redondo maior → Suprainfra espinhais → Redondo menor → Subescapular **MANGUITO ROTADOR – componentes: ⇨ Supraespinhal ⇨ Infraespinhal ⇨ Subescapular ⇨ Redondo menor Função destes músculos é estabilizar a articulação escapuloumeral. Deltóide NÃO FAZ parte do manguito rotador!!! Deltóide espinha da escápula clavícula acrômio terço superior do úmero => inserção Função do deltoide: abdução do membro superior; Flexão do braço (região anterior); Extensão do braço (região posterior); Estabiliza o ombro Inervado pelo NERVO AXIAL ** CAVO AXIAL Área deprimida situada inferiormente a articulação do ombro, que oferece passagem e proteção para estruturas neurovasculares, pela qual se dirigem ao MS Artéria axilar; Veia axilar; Linfonodos; Nervos do plexo braquial ORIGEM MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 MÚSCULOS DA LOJA ANTERIOR/POSTERIOR DO MS Bíceps do braço Origem: cabeça curta = (medial) processo coracóide da escápula Cabeça longa = (lateral) tubérculo supragleinodal da escápula Inserção: tuberosidade do RÁDIO Inervado pelo nervo musculocutâneo Função: flexão do antebraço Músculo satélite para o feixe vásculo nervoso ** FEIXE VÁSCULO NERVOSO (fossa cubital) – componentes: ⇨ Nervo mediano ⇨ Nervo radial ⇨ Artéria braquial ⇨ Veia braquial ⇨ Limite lateral: m. braquiradial ⇨ Limite medial: pronador redondo ⇨ Teto: aponeurose biceptal ⇨ Assoalho: m. braquial Tríceps do braço Inserção: cabeça longa = infragleinodal Cabeça curta (lateral) = inserção posterior do úmero, acima do sulco do nervo radial) Cabeça medial = face posterior do úmero, abaixo do sulco do nervo radial Se insere na parte próxima do OLÉCRANO DA ULNA Função: extensão do antebraço Extensão e adução do braço ** Nervo ULNAR passa por trás, rente ao olecrano **Locais para punção venosa: veia cefálica Veia basílica Veia intermédia do braço MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO Loja anterior = prônatoflexora Loja posterior = supinoextensora Ação graças a articulação do tipo trocóidea MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 Músculos epincondilianos mediais, pronatoflexores (loja anterior): Músculo braquioradial; Músculo pronador redondo; Músculo flexor ulnar do carpo; Músculo flexor superficial dos dedos; Músculo palmar longo; Músculo radial do carpo; Músculos epicondilianos laterais, supinoextensores (loja posterior): Músculo extensor radial longo do carpo; Músculo extensor radial curto do carpo; Músculo extensor superficial dos dedos; Músculo extensor do dedo mínimo; Músculo extensor ulnar do carpo. Movimento de supinação: m. supinador, abaixo do braquioradial Movimento de pronação: m. pronador redondo m. pronador quadrado (bem profundo) ** TABAQUEIRA DA MÃO – componentes: ⇨Abdutor longo do polegar; ⇨Extensor curto do polegar; ⇨Extensor longo do polegar; ⇨ Assoalho: ossos escafoide, trapézio e artéria radial. ** TÚNEL DO CARPO – componentes: ⇨ 4 músculos flexores superficiais ⇨ 4 músculos flexores profundos ⇨ Nervos (mediano, radial, ulnar) ⇨ Articulação sinovial MÚSCULOS DOS MEMBOS INFERIORES REGIÃO GLÚTEA Limites: → Espinha ilíaca ântero superior → Face lateral → Sulco infraglúteo → Sulco interglúteo MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 2 porções: Superficial 1° camada = Glúteo máximo, médio e mínimo + tensor da face alata Profundo 2° camada = pelvetrocantéricos Glúteo máximo Origem = crista ilíaca Asa do ilíaco Sacro e cóccix Inserção = trato íleotibial Função = rotação lateral e extensão da coxa Inervado pelo nervo GLÚTEO INFERIOR Tensor da face alata Origem: E. I. ântero superior Inserção = trato íleotibial Função = sinergista do glúteo médio e mínimo Inervado pelo nervo GLÚTEO SUPERIOR ** Espessamento da face alata + aponeurose do glúteo máximo formam o MÚSCULO TENSOR DA FACE ALATA ** Lesão do nervo glúteo superior: ANDAR CAMBALEANTE e DESEQUILÍBRIO DA PELVE Músculos pelvitrocantéricos (camada produnda) Origem: pelve Inserção: trocanter maior do fêmur Ação: rotação lateral e estabilizam a articulação do quadril Inervados pelo PLEXO SACRAL Seus músculos são: → Piriforme → Gêmeosuperior → Obturador interno → Gêmeoinferior → Quadrado da coxa → Obturador externo ABAIXO DO MÚSCULO PIRIFORME TRANSITA O NERVO CIÁTICO MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEMAD 2019 MÚSCULOS DA COXA Região anterior > inervada pelo nervo femural, extensora do joelho e perna Região posterior > inervada pelo nervo ciático, flexora do joelho e perna Região medial > nervo obturador, adução do MI A) Loja anterior: m. íleo pssoas – formado pelos m. pessoas maior (n. lombar) E m. ilíaco (n. femural) m. sartório m. quadríceps – formado pelos músculos: > vasto lateral; > vasto medial; > retofemural > vasto intermédio **Juntos formam o tendão tibial Origem: fêmur Inserção: tuberosidade tibial Função: estendem a perna • Reto femural flexiona a coxa, quadril; tem origem na crista ilíaca ânteroinferior e NÃO se fixa no fêmur. • Sartório: atravessa a coxa e fixa na tíbia; • Tensor da face alata: porção lateral, onde se insere o trato íleotibial • Ileopssoas: flexiona o quadril e a coxa, se insere no trocânter maior do fêmur B) Loja medial dos adutores: m pectíneo m. adutor longo m. adutor curto m. adutor magno m. grácil C) Loja posterior dos flexores: Promovem a flexão da perna e extensão da coxa Inserção no ísqueo Da porção medial para lateral => cabeça longa e curta do bíceps – fíbula ⇨ Semitendíneo ⇨ semimembrabáceo Tíbia MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 MÚSCULOS DA REGIÃO POSTERIOR DA PERNA M. gastrocnêmio; m. sóleo; m. flexor logo dos dedos (medial); m. flexor longo do hálux (lateral); m. tibial posterior MÚSCULOS DA REGIÃO LATERAL DA PERNA M. fibular longo; m. fibular curto; MÚSCULOS DA REGIÃO ANTERIOR DA PERNA M. tibial anterior; m. extensor longo do hálux; m. extensor longo dos dedos; INERVADOS PELO NERVO TIBIAL INERVADOS PELO NERVO FIBULAR SUPERFICIAL INERVADOS PELO NERVO FIBULAR PROFUNDO MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 NEUROANATOMIA Percepção Interpretação SISTEMA NERVOSO Ação do estímulo Receptores = percebe o ambiente Centro integrador = interpreta a informação Efetor = saída da informação, relacionada ao sistema musculoesquelético Para interagir com o ambiente Neurônio sensitivo = sensor N. interneurônio = associação (interpreta, modula a informação) N. efetor ou motor = controla ou movimenta alguma parte do corpo *A medula vai até o nível das vértebras lombares. DIVISÃO EM BASES DE CRITÉRIOS FUNCIONAIS SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO Sistema nervoso da vida de relação; AFERENTE = nervos sensitivos e Componente aferente e receptores periféricos Eferente; relacionado aos músculos e ossos; resulta em EFERENTE = nervos motores e Movimentos voluntários. Receptores periféricos SISTEMA NERVOSO VISCERAL Sistema nervoso visceral; AFERENTE = visceroreceptores Controle de glândulas e vísceras; EFERENTE = SN autônomo Manutenção e constância do meio interno Dividido em Promovem a Simpático e ação sobre as Parasimpático vísceras e glând. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 SISTEMA NERVOSO SEGMENTAR Sistema nervoso periférico (nervos e gânglios); Medula espinhal; Tronco encefálico (mesencéfalo, ponte, bulbo); SISTEMA NERVOSO SUPRASEGMENTAR Cérebro Cerebelo Sistema Nervoso Periférico (SNP) = cordões de nervos que saem do encéfalo (via forâmens da base do crânio) e da medula; gânglios nervosos. HUMANO: encéfalo maior n° de giros (girencéfalos, espaços) e sulcos na superfície cefálica *Reflexo patelar: estímulo no tendão do joelho que leva a extensão. => NEURÔNIO: unidade funcional do sistema nervoso. FIBRA AFERENTE FIBRA EFERENTE *Axônio pode ser mielinizado = BAINHA DE MIELINA (maior velocidade para o impulso elétrico) *Dentritos = polos receptores *Do axônio partem as informações para os próximos neurônios => Potencial de ação na fenda présinaptica e libera os neurotransmissores que interagem com os receptores das células. Dobras devido a necessidade de se encaixar todo o telencéfalo na caixa craniana, significa maior superfície. São neurônios com axônios gigantes MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 SISTEMA NERVOS NERVOSO GÂNGLIOS PERIFÉRICO TERMINAÇÕES NERVOSAS NERVOS => Nervo misto (mistura de fibras sensoriais, fazem contato na medula com o interneurônio, mandando o impulso a uma fibra motora, realizando o movimento). GÂNGLIO => Dilatação de alguma região do nervo. Aglomerado de corpos neuronais de onde parte axônio para o restante do nervo, e outro axônio que vai em direção à medula. 5 porções: CERVICAL MEDULA ESPINHAL TORÁCICA LOMBAR SACRAL COCCÍGEA *ENCÉFALO => possui 12 pares de nervos cranianos que parte do encéfalo, saindo pelo forâmens da base do crânio. Desses, 10 partem do tronco encefálico e 2 diretamente do telencéfalo. *TODOS OS NERVOS ESPINHAIS: no nervo espinhal, há os nervos sensoriais e motores. RAIZ RAIZ SENSORIAL: SENSORIAL: posterior posterior a a medula medula (apresenta (apresenta gânglio); gânglio); RAIZ RAIZ MOTORA: MOTORA: anterior anterior a a medula medula (não (não apresenta apresenta gânglio). gânglio). MEDULA – “H” MEDULAR: Concentra inúmeros corpos neurais (onde estão os corpos do INTERNEURÔNIO e o corpo do NEURÔNIO MOTOR), na medula chegam axônios do neurônio sensorial e partem axônios do neurônio motor. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 Substância branca: fibras que estão subindo e descendo na medula, fazendo conexão entre medula e encéfalo, e medula com demais partes do corpo (periferia corporal). Substância cinzenta: grande concentração de corpos neuronais. TRONCO ENCEFÁLICO 3 estruturas: Superior: MESENCÉFALO Média: PONTE Inferior: BULBO *O tronco encefálico é a região mais importante do sistema nervoso: dos 12 pares de nervos cranianos, 10 partem do tronco (nervos comandados pelo sistema nervoso simpático e parassimpático, frequência respiratória, postura, tônus muscular, sudorese) lesão de tronco é LETAL. *Região posterior ao tronco – FOSSA CEREBELAR: onde se encontra o cerebelo (2 HEMISFÉRIOS QUE SE CONECTAM), possui mais neurônios que o próprio cérebro. Região responsável pelo equilíbrio, postura, aprendizagem. Cérebro => compreende ao diencéfalo e telencéfalo. Encéfalo => compreende ao cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Músculo esquelético => comandado por neurônios motores que partem da RAIZ ANTERIOR da medula, ação realizada pelo SISTEMA NERVOSO MOTOR SOMÁTICO. **RAIZ POSTERIOR DA MEDULA: de onde chegam os axônios dos neurônios sensitivos, cujos corpor situamse nos gânglios periféricos e seus receptores na periferia do corpo. Fazem contato com o interneurônio, situado no H medular. **RAIZ ANTERIOR DA MEDULA: raiz motora, parte da porção ventral da medula retornando ao músculo para fazer ação do movimento. NEURÔNIO MOTOR SOMÁTICO. **RAIZ LATERAL DA MEDULA: de onde parte axônios responsáveis por enviar estímulos às vísceras, fazem conexão préganglionar com outro neurônio, o que o SOMÁTICO NÃO FAZ. Ação realizada pelo SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASIMPÁTICO. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 TIPOS DE REFLEXO: Reflexo simples: associação direta de neurônio sensitivo ao neurônio motor. Ex.: reflexo patelar (martelada no joelho). Reflexo intersegmentar: auxílio de um interneurônio na comunicação entre neurônio sensitivo e motor. Ex.: Reflexo de coçar do cão (descrito melhor no livro Ângelo Machado). DESENVOLVIMENTODO SISTEMA NERVOSO NA VIDA EMBRIONÁRIA (leiam Ângelo Machado) =>Do disco embrionário, na vida intrauterina: ectoderma, mesoderma e endoderma. Região mais externa do embrião. Suas dobras darão origem ao TUBO NEURAL. Forma o SN, cuja parte que mais se modifica é o encéfalo, e a porção inferior dará origem à medula espinhal. **Ainda na vida embrionária, regiões do SN: PROSENCÉFALO: após ao nascimento compreende ao diencéfalo e telencéfalo; MESENCÉFALO: “ compreende ao mesencéfalo; ROBENCÉFALO: dividido em duas porções: * METENCÉFALO = Ponte e cerebelo * MIELENCÉFALO = Bulbo MEDULA ESPINHAL → Forâmens intervetebrais: por onde passa o nervo originário da medula, pela qual irá se direcionar para a periferia do corpo. → Envoltórios da medula espinhal: meninges, a mais externa é a DURAMÁTER. • Duramáter: não termina em L2, vai até a porção da S2 (SACO DURAL); • Aracnóide: 2° meninge, acompanha a duramáter até o saco dural; • Piamáter: 3° meninge, aderida ao tecido nervoso. → Veias que transitam dentro do tecido adiposo medular: plexo nervoso medular; MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 → Limites da medula espinhal: • Superior: acima do forâmen MAGNO está o bulbo. Abaixo está o início da medula espinhal; • Inferior: ao nível de L2 (termino da medula, formação do CONE MEDULAR); parte um filamento que vai aproximadamente até o cóccix chamado FILAMENTO TERMINAL DA MEDULA ESPINHAL, tratase da continuação da medula espinhal, com resquício de PIA MATER envolvendo o filamento. → O filamento vai perfurar o SACO DURAL (ao nível de S2) e entre a L2 e S2 há o preenchimento do líquido cefalorraquidiano (local de punção lombar – ler o Moore), envolvido por ARACNOIDE e DURA MÁTER. ** DURA MATER e ARACNÓIDE vão até o nível de S2; ** PIA MATER envolve o filamento terminal, perfura o saco dural e vai em direção ao cóccix. ** O conjunto de filamentos nervosos chamase CAUDA EQUINA, que são nada menos que nervos terminais da medula espinhal. RETOMANDO... RAIS DORSAL DA MEDULA = sensitiva RAIZ VENTRAL DA MEDULA = motora → Subs. Branca = fibras mielinizadas e não mielinizadas; = fibras ascendendes (vão em direção ao encéfalo); = fibras descendentes (descem do encéfalo em direção à medula espinhal). REGIÕES E PRINCIPAIS TRATOS ESPINHAIS DA MEDULA MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 A) PARTE POSTERIOR DA MEDULA: dois tratos conduzem fibras sensitivas ** Toda a parte POSTERIOR da medula espinhal é formada por fibras ascendentes, isto é, fibras exclusivamente SENSORIAIS → EXCLUSIVAMENTE SENSORIAIS!!! B) PARTE LATERAL DA MEDULA: principal trato dessa região é o TRATO descendente CORTICO ESPINHAL LATERAL. O principal trato ascendente dessa região é o TRATO ESPINOTALÂMICO LATERAL, responsável por conduzir ao cérebro sensação de dor e temperatura. FÁSCICULO FÁSCICULO GRÁCIL: GRÁCIL: Responsável Responsável por por conduzir conduzir informações informações da da parte parte inferior inferior do do corpo. corpo. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 FÁSCICULO CUNEIFORME: Responsável por conduzir informações da vértebra T6 para cima. C) PARTE ANTERIOR DA MEDULA: principal trato é o ESPINHO TALAMICO ANTERIOR. É um trato ascendente que leva impulsos de pressão e tato leve ao cérebro. OBS.: As fibras desse trato se situam na região anterior da medula, porém seus neurônios estão localizados na região POSTERIOR da medula > os axônios desse trato cruzam o plano medular medialmente e fletem no lado anterior da medula, onde terminam sua conexão no TÁLAMO. **VIAS PIRAMIDAIS DO BULBO DE SUA RELAÇÃO COM OS TRATOS MEDULARES DESCENDENTES: As vias piramidais compreendem o TRATO CÓRTICO ESPINHAL ANTERIOR e LATERAL, ou seja, é composta por tratos DESCENDENTES. Ambos se originam no CÓRTEX ESPINHAL e conduzem impulsos aos neurônios da COLUNA ANTERIOR DA MEDULA, podendo ou não se relacionar com os interneurônios. O TCE (sigla para trato córtico espinhal) ao nível de decussação das pirâmides no bulbo, uma parte das fibras (cerca de 80%) decussa e vai constituir o TCE LATERAL. A parte que não cruza na decussação das pirâmides bulbares (cerca de 20% das fibras nervosas) constituirá o TCE ANTERIOR, porém na medula espinhal, cruzam a medula e terminam nos neurônios motores do lado oposto da medula. POR ISSO, A MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA É CRUZADA → lesão do trato CORTICO ESPINHAL acima da decussação das pirâmides bulbares paralisa a METADE OPOSTA do corpo. **A SENSIBILIDADE TÁTIL E SUA RELAÇÃO COM OS TRATOS MEDULARES ASCENDENTES: A sensibilidade tátil tem duas vias na medula para condução de impulsos ao cérebro: uma de condução direta no FUNÍCULO POSTERIOR (funículos grácil e cuneiforme, como visto acima) que cruzarão na região lemniscal do tronco encefálico e outra cruzada no FUNÍCULO ANTERIOR, que não cruzará portanto no tronco encefálico, uma vez que faz isso já na medula. INFORMAÇÕES IMPORTANTES: → No adulto, a medula NÃO OCUPA todo o canal vertebral, pois termina ao nível de L2. Abaixo deste nível o canal vertebral contém apenas as meninges e raízes nervosas dos últimos nervos espinhais, que dispostas em torno do cone medular e filamento terminal, constituirão em conjunto a CAUDA EQUÍNA. → Regra de C1 a T10: adicionase 2 ao número do PROCESSO ESPINHOSO da vértebra e tem se o número do segmento medular adjacente. EX.: vértebra T10, no seu forâmen intervertebral passa o nervo T12. → De T11 a L2: parte as últimas porções da medula espinhal que são 5 pares lombares, 5 pares sacrais, 1 par coccígeo. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 → Depois de L2: CAUDA EQUINA > raízes nervosas dos últimos nervos espinhais, meninges, filamento terminal dentro do cone medular. → Cavidade das meninges: • Epidural: entre a dura mater e o periósteo do canal vertebral > rico em tecido adiposo e vasos sanguíneos; • Subdural: entre dura mater e aracnoide; • Subaracnóide: grande quantidade de líquido céfalo raquidiano. OBS.: sabese que o saco dural e aracnoide terminam em S2, enquanto a medula termina em L2. Entre esses dois níveis, o espaço SUBARACNÓIDEO é maior, contendo GRANDE QUANTIDADE DE LÍQUOR, e nele se encontra apenas o filamento terminal juntamente das raízes que formam a cauda equína. Portanto, punções nessa região são isentas de lesão na medula, sendo esta área ideal para introdução de agulha no espaço subaracnóide, procedimento chamado PUNÇÃO LOMBAR. TRONCO ENCEFÁLICO 1. BULBO **Limite superior: sulco bulbopontíneo (entre bulbo e ponte); **Limite inferior: ao nível do forâmen magno do osso occiptal. → A fissura mediana anterior termina cranialmente no forâmen cego; → Eminência do bulbo é a PIRÂMIDE, formada por FIBRAS NERVOSAS DESCENDENTES (ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da MEDULA, o chamado TRATO CÓRTICO ESPINHAL); → Na parte caudal do bulbo, essas fibras se cruzam (TCE lateral na medula) e formam a DECUSSAÇÃO DAS PIRÂMIDES; → Entre os sulcos lateral anterior e lateralposterior estão as OLIVAS, a qual são massas cinzentas aglomeradas; → Na parte caudal do bulbo, tem a continuação do canal medular ao qual formará o 4° ventrículo; → POSTERIOR AO BULBO: tem o fascículo grácil e cuneiforme. Esses fascículos são constituídos por fibras nervosas ascendentes provenientes da MEDULA que terminam em duas massas de substância cinzenta, os núcleos grácil e cuneiforme, situados na parte cranial dos respectivos fascículos, formando então o TUBÉRCULO DO NÚCLEO GRACIL E TUBÉRCULO DO NÚCLEO CUNEIFORME. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 2. PONTE **Limite inferior: sulco bulbo pontíneo; **Repousa sobre a parte basilar do osso occiptal e dorso da sela túrcica do osso esfenoide. → Na ponte, na sua superfície ventral tem o sulco basilar, por onde percorre a artéria basilar; → Do sulco bulbo pontíneo, emergem o VI, VII e VIII pares de nervos cranianos; → Dorsal a ponte estão o IV ventrículo (continuação do canal medular) e o cerebelo; IV ventrículo → Continua caudalmente com o canal central do bulbo e cranialmente com o aqueduto cerebelar. AQUEDUTO CEREBELAR: cavidade do mesencéfalo, através do qual o IV ventrículo se comunica com o III ventrículo. → Colículo facial: formado por fibras do nervo facial; 3. MESENCÉFALO → Cranialmente se situa os colículos superior e inferior, denominados LÂMINAS QUADRIGÊMIAS; → Caudalmente está o nervo troclear, o único nervo que emerge da porção posterior, seguindo ventralmente entre a ponte e o mesencéfalo. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 TRONCO ENCEFÁLICO VISTA ANTERIOR MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 TRONCO ENCEFÁLICO VISTA POSTERIOR MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 TRONCO ENCEFÁLICO, CEREBELO E DIENCÉFALO, VISTA MEDIAL MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 CEREBELO → O CEREBELO, órgão do sistema nervoso suprasegmentar, deriva da parte dorsal do mesencéfalo e fica situado dorsalmente ao bulbo e à ponte, contribuindo para a formação do teto do IV ventrículo; → Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occiptal e está SEPARADO do LOBO OCCIPTAL pela TENDA DO CEREBELO (resquício de dura mater): → Ligase à medula e ao bulbo pelo PEDÚNCULO CEREBELAR INFERIOR; → Ligase à ponte e ao mesencéfalo pelo PEDÚNCULO CEREBELAR MÉDIO E SUPERIOR, respectivamente. → Funções ligadas ao equilíbrio e coordenação dos movimentos mais robustos até aos mais refinados. CEREBELO VISTA INFERIOR MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 CEREBELO VISTA SUPERIOR → Vérmis: liga as duas grandes massas cerebelais, os hemisférios direito e esquerdo; → Internamente, o cerebelo é constituído no meio pelo corpo medular ou substância branca, e a substância cinzenta fica no córtex cerebelar. No interior do corpo medular, estão os 4 núcleos cerebelares: • Núcleo denteado, emboliforme, globoso e fasgital. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 → Fissura pósterolateral divide o cerebelo em: Nódulo anterior: função de postura e tônus muscular CORPO DO CEREBELO (PALEOCEREBELO). FISSURA PÓSTERO Nódulo posterior: movimentos finos (NEOCEREBELO). LATERAL LOBO FLÓCULO NODULAR 1° porção a surgir do cerebelo, voltado a função de equilíbrio e coordenação (ARQUICEREBELO). ESTRUTURAS DO CEREBELO E SUAS FUNÇÕES: 1°) Manutenção do equilíbrio e postura: função do arquicerebelo e vémis; 2°) Controle do tônus muscular: paleocerebelo, pirâmide e úvula; 3°) Controle dos movimentos voluntários: ATAXIA => lesão de cerebelo pode provocar falta de coordenação dos movimentos voluntários decorrente do erro de força, extensão e direção do movimento; 4°) Aprendizagem motora: repetição de movimentos; LESÕES DE NEOCEREBELO: a) Dismetria: execução defeituosa de movimentos que visam atingir um alvo; b) Decomposição: movimento realizado em etapas; c) Disdiadocosinesia: dificuldade de movimentos rápidos; d) Tremor: tremor que surge no final do movimento; e) Nistagmo: movimento oscilatório dos olhos. LESÕES HEMISFERICAIS: manifestamse no membro do lado lesado e a sintomatologia é relacionada a coordenação do movimento. LESÕES DE VÉRMIS: apresenta perda do equilíbrio, alteração de marxa e alargamento da base. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 DIENCÉFALO Diencéfalo e telencéfalo compreendem o prosencéfalo. O diencéfalo é dividido em 4 partes, sendo todas relacionadas diretamente com III ventrículo: tálamo, epitálamo, subtálamo e hipotálamo. →A cavidade interna do diencéfalo compreende ao III ventrículo e se comunica com o IV ventrículo por meio do aqueduto do mesencéfalo, e com o I e II ventrículos através do forâmen interventricular. → O sulco hipotalâmico divide tálamo do hipotálamo. → Unindo os tálamos separados nos hemisférios tem a aderência intertalâmica. 1. III VENTRÍCULO → No assoalho do III ventrículo têm as seguintes estruturas: quiasma óptico, corpo mamilar, infundíbulo da hipófise e túber cinério. → Parede posterior do III ventrículo está o epitálamo (porção da glândula pineal) => acima da glândula pineal está a comissura das habênulas e abaixo está a comissura posterior. → O teto do III ventrículo é o plexo coroide protegido pela tela coroide. → A parte ântero/lateral do III ventrículo está a lâmina terminal que fica entre a comissura anterior e o quiasma óptico. → A luz do III ventrículo se envagina para formar os 4 recessos: recesso da pineal; recesso suprapineal (só visto se remover o teto do III ventrículo, o plexo e a tela coroide), recesso do quiasma e recesso do infundíbulo. 2. TÁLAMO Limite superior: plexo coroide; Limite anterior: forâmen interventricular; Limite posterior: glândula/corpo pineal; Limite inferior: sulco hipotalâmico MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 → Tratase de uma estação de retransmissão sináptica. As funções sensitivas do tálamo são as mais conhecidas e as mais importantes. Todos os impulsos nervosos, antes de chegar ao córtex, param em um único NÚCLEO TALÂMICO, fazendo exceção apenas os impulsos olfatórios. O tálamo tem assim, papel de DISTRIBUIR às áreas específicas do córtex impulsos sensitivos que ele recebe, e pode também modificar esses impulsos para serem melhor interpretados pelo córtex. 3. HIPOTÁLAMO → Voltado à homeostasia: controle da atividade de glândulas e órgãos. Estruturas do hipotálamo: tuber cinério (massa cinzenta de onde parte o infundíbulo); quiasma óptico (porção onde o 2° par de nervos cranianos se cruzam); corpos mamilares (duas massas cinzentas aglomerada); infundíbulo (onde se prende a glândula hipófise ao hipotálamo); → Pode ser dividido em três regiões distintas: o hipotálamo supraóptico, tuberal e mamilar que delimitamse até o sulco hipotalâmico. PRINCIPAIS Núcleo surpaóptico Núcleo paraventricular Trato hipotálamo hipófise (neurohipófise) NÚCLEOS DO HIPOTÁLAMO Núcleo arqueado Trato túberoinfundibular (adenohipófise) 4. EPITÁLAMO → Estrutura mais importante: glândula pineal. Esta fica conectada em sua base na comissuradas habênulas e a comissura posterior, recebe uma invaginação do III ventrículo, o recesso pineal. → A comissura posterior junto do subtálamo são os limites para a formação do mesencéfalo. → Formado pela parte endócrina: glândula da pineal = secreta melatonina → Formado pela parte não endócrina: comissura das habênulas e posterior. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 TELENCÉFALO → Os hemisférios direito e esquerdo são incompletamente separados pela FISSURA LONGITUDINAL DO CÉREBRO. → O assoalho do cérebro (telencéfalo) é o CORPO CALOSO, principal meio de união entre esses dois hemisférios. → Os hemisférios cerebrais possuem cavidades, os ventrículos laterais direito e esquerdo, que se COMUNICAM com o III ventrículo pelos forâmens interventriculares. → Cada hemisfério possui dois pólos: FRONTAL, OCCIPTAL e TEMPORAL. → Lobos FRONTAL, OCCIPTAL, PARIETAL e TEMPORAL + INSULAR (dentro). → Dois principais sulcos: CENTRAL (dividindo frontal de occiptal) e sulco lateral, dividindo temporal dos demais. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 SULCO LATERAL: separa o lobo temporal do frontal e occiptal, tem três giros: giro temporal superior, giro temporal médio e inferior. Tem dois sulcos: sulco temporal superior e inferior. SULCO CENTRAL: separa o lobo frontal do parietal. Possui dois giros: giros précentral (relacionado à motricidade) e giro póscentral (relacionado à sensibilidade). SULCO PARIETOOCCIPTAL: isola o lobo occiptal do lobo temporal e parietal. LOBO FRONTAL: 3 sulcos: sulco pré central; Sulco frontal superior; Sulco frontal inferior; 4 giros: giro précentral; Giro frontal superior; Giro frontal médio; Giro frontal inferior. LOBO PARIETAL: 2 sulcos: sulco póscentral; Sulco intraparietal. 3 giros: giro póscentral; Giro supramarginal; Giro angular. LOBO OCCIPTAL: 2 sulcos: sulco calcarino; Sulco parietoocciptal 2 giros: giro cúneos; Giro occiptotemporal medial. CORPO CALOSO: a maior das comissuras inter hemisféricas, é formado por um grande número de fibras mielínicas que cruzam o plano sagital mediano e penetram de cada lado do centro branco medular do cérebro, unindo áreas simétricas do córtex de cada área do cérebro. Entre a comissura anterior, uma das comissuras inter hemisféricas e o quiasma óptico está a lâmina terminal, a parte anterior do terceiro ventrículo. (MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia 2011). HIPOCAMPO: é uma elevação curva e muito pronunciaca que se dispõe acima di giro parahipocampal. É constituído de um tipo de córtex muito antigo, o arquicórtex, e faz parte do SISTEMA LÍMBICO, tendo importante função psíquica relacionada ao COMPORTAMENTO, EMOÇÃO e MÉMÓRIA. (MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia 2011). SEPTO PELÚCIDO: constituído por duas delgadas lâminas de tecido nervoso que delimitam uma cavidade muito estreita, a cavidade do septo pelúcido. O septo pelúcido separa os dois ventrículos laterais. (MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia 2011). MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 NÚCLEOS DA BASE →Cada hemisfério possui uma camada de substância superficial cinzenta, o CÓRTEX CEREBRAL, que reveste um centro de substância branca, o CENTRO BRANCO MEDULAR DO CÉREBRO, no interior ao qual existem massas de substância cinzenta, os NÚCLEOS DA BASE. São eles: Núcleo caudado (corpo e cauda); Corpo amigdaloide; Globo pálido e putâmen (núcleo lentiforme); Claustro; Cápsula interna; Cápsula externa; Cápsula extrema. CORPO AMIGDALÓIDE: faz parte do sistema límbico e é um importante centro regulador do comportamento SEXUAL e AGRESSIVIDADE. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 NÚCLEO ESTRIADO CENTRO BRANCO MEDULAR DO CÉREBRO → Formado por fribrasmielínicas que podem ser: projeção ou associação. Projeção: liga o córtex cerebral a centros subcorticais. São: FORNIX (liga o hipocampo aos corpos mamilares); CÁPSULA INTERNA (contém a maior parte as fibras que same ou entram no córtex cerebral). Associação: unem áreas corticais situadas em partes DIFERENTES do cérebro. São elas: corpo caloso, comissura anterior e comissura do fórnix. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 CIRCULAÇÃO ARTERIAL DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL São 4 artérias que irrigam o cérebro: 2 carótidas internas e 2 artérias vertebrais. ARTÉRIAS VERTEBRAIS: Partem da artéria sublcávia e entram no pescoço pelos forâmens intervertebrais, e adentram o crânio pelo forâmen magno. Ao nível de bulbo, as artérias vertebrais D e E se encontram e na ponte, juntamse formando a artéria basilar. Ramos colaterais da artéria basilar invaginam o tronco encefálico e cerebrlo. Acima do nervo óculo motor, passa a artéria cerebral posterior que, dirigese para trás irrigando o lobo temporal e lobo occiptal. Isto é, abaixo do sulco lateral toda a região é irrigada pela artéria cerebral posterior, oriunda da artéria basilar. ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA: Do tronco braquiocefálico (lado direito) e do arco da aorta (lado esquerdo) emerge a artéria carótida comum, que ao nível de pescoço (trígono carotídeo) se bifurca em artéria carótida interna e externa. A artéria carótida externa irriga a face, e a carótida interna adentra o crânio pelo canal carótideo do osso temporal. Da artéria carótida interna surge o ramo da artéria cerebral média que irriga a face superolateral de cada hemisfério. A artéria carótida interna se comunida com a artéria carótida posterior pela artéria comunicante posterior. Da artéria carótida interna surge a artéria cerebral anterior que se anastomosa do lado D e E pela artéria comunicante anterior, e vai em direção a parte internasuperior. Também dá origem a artéria carótida média, que irriga a face externa do cérebro. MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 MENINGES Logo abaixo do crânio está a DURA MATER => se encontra a artéria meníngea média. →Após vem a ARACNOIDE: área cheia de tubérculos e aberturas pequenas. → Delineando a superfície cefálica está a PIA MATER. Entre a aracnoide e a pia mater há o espaço subaracnóide, onde encontrase o LÍQUOR => função de amortecer o choque e a pressão sobre o cérebro durante impactos. DURA MATER é um folheto duplo unido, que se abre no meio do crânio formando uma cavidade, onde encontrase sangue venoso, os chamados SEIOS DA DURA MATER. Estes seios mantêm íntima relação com o espaço subaracnóide, pela qual invade o seio da dura mater. Essas invasões são chamadas de GRANULAÇÕES/VILOSIDADES ARACNOIDEIAS. OBS.: ✓ A dura mater espinhal possui apenas UM folheto; ✓ O espaço extradural NÃO EXISTE no crânio, somente em casos de hemorrágia extradural (rompimento de artéria meníngea média, por
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