Buscar

REVISÃO COMPLETA DE ANATOMIA BÁSICA I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MONITORIA 
DE 
ANATOMIA 
BÁSICA I 
REFERÊNCIAS: 
MOORE, Keith. Anatomia orientada para a clínica. 
NETTER, Franklin. Atlas de anatomia humana. 
MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia. 
• Material desenvolvido apenas como COMPLEMENTO de estudo para monitoria.                   
Portanto NÃO substitui, em hipótese alguma, os livros didáticos de anatomia                     
presentes na biblioteca da Universidade e recomendados pelos professores da                   
disciplina de anatomia básica I e II. 
• Contato monitoria: alinebranco95@gmail.com 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
INTRODUÇÃO À ANATOMIA 
­ Anatomia Sistemática (descritiva): compreende o estudo, separadamente, de todos os 
sistemas do organismo. Ex.: sistema esquelético, sistema muscular, sistema circulatório. 
­ Anatomia Topográfica: estudo separado dos órgãos de cara região do organismo. Ex.: 
cabeça, pescoço, tórax, abdômen, pelve e períneo. 
­ Anatomia de Superfície: compreende o estudo das projeções de estruturas na pele, as quais a 
envolve. *Fundamental para exame do paciente. 
O que será estudado em anatomia é a ANATOMIA SISTEMÁTICA. 
ANATOMIA SISTEMÁTICA 
Estuda a organização dos órgãos que formam um sistema. 
Ex.: células →tecidos → órgãos → sistema → aparelho → organismo 
Posição anatômica: 
­ corpo ereto, cabeça e háluces projetados para frente; 
­ calcanhares e háluces unidos; 
­ membros superiores e inferiores estendidos e palmas das mãos voltadas para frente. 
Existem quatro planos imaginários, anatômicos. São eles: 
1° Plano mediano. 
2° Plano sagital. 
3° Plano frontal ou coronal. 
4° Plano transverso. 
*Plano mediano/sagital: dará origem aos lados direito e esquerdo do corpo. 
*Plano sagital: são planos que atravessam verticalmente o corpo paralelo ao plano mediado. 
*Plano frontal ou coronal: dará origem ao ventral/anterior; dorsal/posterior; formam ângulo reto 
com o plano mediano. 
*Plano transverso ou axial: plano paralelo ao cranial e podálico. Formam ângulo reto com o 
plano sagital de frontal. Dará origem as regiões superior ou cranial – inferior ou podálico. 
**Plano que divide o encéfalo em dois lados iguais, direito e esquerdo → Plano sagital 
mediano. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
Planos de localização corpórea: 
→ Antimeria: plano de construção por meio da união de duas metades iguais, direito e 
esquerdo, a parti do plano sagital mediano. Permite semelhança morfológica e funcional. 
** Pela divisão em antímeros é possível dividir pela semelhança morfológica e funcional 
em: 
­ Assimetrias anormais e normais de forma e posição: 
1° Normal de forma: um olho mais baixo que o outro 
2° Normal de posição: o coração mais voltado para o lado esquerdo, 
­ Assimetrias anormal de forma: 
1° Inversão morfológica: crescimento anormal de uma estrutura. Ex.: lobo de reidel. 
­ Assimetria anormal de posição: 
1° Distopia: deslocamento anormal 
2° Transposição: desloca­se no sentido correto mas não atinge o ponto. Ex.: apêndice 
vermiforme. 
3° Inversão parcial: fígado invertido. 
4° Inversão total dor órgãos. 
→ Paquimeria: construção por meio dos planos frontal ou coronal; ventral/anterior; 
dorsal/posterior. Pode dividir o corpo em: 
*Paquímero ventral/esplâncnico: onde se situam as vísceras do corpo. 
*Paquímero dorsal/neural: onde se situa a caixa craniana protegendo o encéfalo e canal 
vertebral protegendo a medula espinhal. 
→ Metameria: plano de construção a partir da sobreposição de planos transversais/metâmeros 
→ origem dos dermatômeros (níveis cutâneos dos nervos raquidianos) 
→ Estratigrafia: o corpo humano é construído por meio de estratos ou camadas que se                             
superpõem. Ex.: pele, tecido subcutâneo (fáscia superficial), muscular (fáscia pofunda),                   
músculos. 
Planos de localização: 
→ Holotopia: localização geral do corpo. Ex.: coração se situa no tórax. 
→ Sintopia: localização a partir da vizinhança. Ex.: coração situa­se acima do diagragma entre 
os dois pulmões. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
→ Esqueletopia: localização relacionada ao esqueleto. Ex.: coração situa­se atrás do esterno, 
componente da caixa torácica. 
→ Idiotopia: relação das diversas partes de um órgão. Ex.: o coração possui quatro câmaras, 
dois átrios e dois ventrículos. 
→ Histiotopia: estratigrafia de um órgão ou víscera. Ex.: o coração é formado por endocárdio, 
miocárdio e pericárdio. 
VÍSCERA: todo órgão contigo em uma grande cavidade. 
Víscera: 
TEGUMENTO COMUM (PELE E ANEXOS) 
Pele ou cútis: 
*revestimento protetor: impermeável à água; 
*contensão de estruturas e líquidos corporais; 
*terminações nervosas: tato, dor e temperatura; 
*regulação da temperatura corporal: 32­36°C 
*síntese e armazenamento de vitamina D 
*área de superfície corporal: 2m2 
Pele: 
Maciças (fígado) ­ Cápsula: estrutura que envolve o órgão 
Estroma: septor de tecido conjuntivo 
Parênquima: parte funcional do órgão 
Ocas (estômago, ID) – Mucosa 
Submucosa 
Muscular 
Serosa (pleura, pericárdio, peritônio) 
Epiderme: tecido epitelial de revestimento estratificado 
Derme: tecido conjuntivo 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
Características Características da epiderme: 
da derme: 
*queratinizada 
*vascularizada e inervada 
*avascular e sem nervos 
*fibras colágenas e elásticas 
*melanina no seu estrato basal 
*tônus e resistência 
**As linhas de tensão da pele se situam na DERME devido a presença de fibras colágenas. 
→ Anexos da derme: 
­ Glândulas sebáceas e sudoríparas; ­ Folículo piloso (músculo liso SNA) ­ Músculo eretor do 
pelo 
Tipos de pelo: 
**Palma da mão e planta dos pés: Presença de pele glabra (mais grossa), NÃO tem pelos,                               
NÃO tem glândulas sebáceas. Possui glândulas sudoríparas em abundância e ligamentos                     
cutâneos que se estendem da fáscia até a derme. 
­ Feridas: 
Lanugem (nascimento); 
Cílios; 
Supercílio; 
Axilares; 
Púbicos; 
Cabelo; 
Barba; 
Velo; 
Vebrissas. 
Epiderme → lacerações superficiais 
Derme → suturas 
Tela subcutânea/adiposa → lacerações profundas, suturas ou enxertos. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
TECIDO SUBCUTÂNEO 
→ Tecido conjuntivo frouxo + tecido adiposo; → Proteção (alcochoamento); → Reserva de 
gordura; → Termoregulação; → Gla. Sudorípara; → Vasos e nervos; 
Partes da unha: 
• Matriz, eponíquio, lúnula, lâmina, raiz, corpo, heponíquio, vale da unha, leito inguinal. VER 
FIGURA NO NETTER, MD e MOORE. 
ARTROLOGIA 
Articulações, classificação: 
→ Fibrosas (imóveis): crânio e tibiofibular; → Cartilaginosas; → Sinoviais. 
A) Articulações fibrosas: 
Elemento: tecido conjuntivo fibroso. Se dividem em: 
A.1) Suturas, sindesmoses e gonfoses→ Suturas: presentes entre os ossos do crânio 
Planas: Ex.: internasal. 
Serreada e/ou serrátil: interparietal 
Escamosas: temporo­parietal 
Esquindilese: vômer­esfeinodal 
→ Fontanelas: bragmática ou anterior e lambdoide ou posterior. 
A.2) Sindesmoses: 
Tíbio­fibular: entre as extremidades distais dos ossos tibial e fibular. 
A.3) Gonfose: articulação do dente (articulação dento­alveolar). 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
B) Cartilaginosas (mobilidade reduzida, semi­móveis) 
→ Hialina: sincondrose (esfeno­occipital) 
→ Fibrocartilagem: sínfese púbica (anfiartrose) e disco vertebral. 
C) Sinoviais (diartroses): 
*elemento líquido sinovial; 
*grande mobilidade 
*cápsula fibrosa: membrana sinovial 
*cápsula articular: meniscos/discos 
Estas diartosesse classificam como: 
→ Mono­axiais: 1 movimento (EXTENSÃO/FLEXÃO) Ex.: cotovelo 
→ Bi­axiais: 2 movimentos (EXTENSÃO/FLEXÃO e ADUÇÃO/ABDUÇÃO) Ex.: punho 
→ Tri­axiais:3 movimentos (EXTENSÃO/FLEXÃO, ADUÇÃO/ABDUÇÃO e ROTAÇÃO) Ex.: 
ombro, quadril. 
Classificação das diartroses quanto ao movimento: 
1) Artróidea ou plana (deslizamento) 
Ex.: carpo (mão) 
2) Gínglimo ou troclear (mono­axial, EXTENSÃO/FLEXÃO) 
Ex.: cotovelo, interfalangínea proximal e distal. 
3) Trocóide ou pivô (mono­axial, ROTAÇÃO dentro do anel ósteo ligamentar) 
Ex.: articulação radio­ulnar proximal e articulação atlanto­axial 
4) Condilar (bi­axial, EXTENSÃO/FLEXÃO e ADUÇÃO/ABDUÇÃO) 
Ex.: articulação temporomandinbular 
5) Esferóide (poliaxial) 
Ex.: escapuloumeral, coxofemoral 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
Funções: 
→ Distribuição de nutrientes e oxigênio às células → Retirada de produtos degradados 
Constituído por um sistema fechado de tubos (artérias, arteríolas, capilares, leito, vênulas e 
veias) e dos humores circulantes (sangue e linfa). 
Coração, artérias, veias e capilares. 
→ Pequena circulação: circulação pulmonar. → Grande circulação: circulação sistêmica. 
**Coração duas valvas: mitral e tricúspide. Duas válvulas: aórtica e pulmonar. 
ARTÉRIAS 
Artérias podem ser: 
­ Grandes (condutoras): elásticas. 
­ Médio (distribuidoras): musculares. 
­ Pequena (arteríolas): musculares. 
Tipos de ramos arteriais: 
→ Colaterais: tronco de origem continua a existir, não muda o calibre ou espaço durante o 
trajeto do vaso. 
→ Terminais 
**Ramos colaterais podem ser quanto ao ângulo: 
Órgãos hematopoiéticos Sistema linfático, vasos e 
órgãos 
produtores de sangue: medula linfáticos (baço, timo, 
linfonodos 
óssea vermelha. Baço: destruição e tonsilas). 
de hemácias velhas. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
­ Obtuso: ramo colateral que sobe. 
­ Agudo: ramo colateral que desce. 
­ Recorrente: ângulo reto, velocidade de fluxo diminui. 
**Ramos terminais: 
­Tronco principal deixa de existir. 
­ Bifurcação vaso principal. 
­ Calibre dos vasos é diferente do vaso principal e tem trajetória própria. 
Artérias quanto à direção: 
→ Retilínea: menor caminho entre dois pontos. 
→ Tortuosa: presentes em órgãos capazes de aumentar e diminuir o seu tamanho. Ex.: artéria 
uterina. 
Tipos de anastomoses: 
Inosculação: união entre arteríolas e vênulas 
Transversa: artérias do cérebro 
Convergência: ilíaca comum e ilíaca esquerda 
Tipos de circulação: 
A) Circulação terminal: artéria ÚNICA que conduz sangue aos órgãos. Ex.: artéria renal 
direita e esquerda. B) Circulação colateral: presença de anastomoses. Mecanismo de 
defesa ao qual se alguma artéria for cortada, o órgão não deixa de recebe suprimento 
sanguíneo devido a presença de outras artérias. Ex.: estômago C) Circulação em rede: ramos 
de um tronco com múltiplas comunicações. Ex.: artérias 
mesentéricas do intestino de delgado. D) Circulação paralela: mais de um artéria em 
paralelo com outra artéria. Ex.: antebraço. E) Circulação dupla: 2 funções da circulação → 1° 
nutrir o órgão e 2° realizar a função de 
condução do sangue pelo órgão. Ex.: circulação porta do fígado. 
Quanto a situação: 
→ Superficiais: acima da fáscia profunda, na tela subcutânea. 
→ Profundas: abaixo da fáscia profunda. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
**Relação ao músculo: artéria satélite para o músculo. Ex.: artéria braquial transita ao lado do 
músculo braquial. 
**Veiais relação: artérias profundas geralmente são acompanhadas por uma ou duas veias de 
trajeto, calibre e nome iguais. Ex.: artéria ilíaca esquerda, veia ilíaca esquerda. 
** Artéria braquiocefálica está no lado DIREITO! 
** Relação aos nervos: feixe vásculo nervoso, composto por: 
NAVE = nervo femural, artéria femural e veia femural (trígono femural) 
**Não há presença de capilares na CARTILAGEM HIALINA, EPIDERME, CÓRNEA e 
CRISTALINO. 
VEIAS 
Veias quanto a situação: 
→ Profunda: abaixo da fáscia profunda → Superficiais: subcutâneas, visíveis, > calibre nos 
membros e pescoço → Comunicantes: comunicam o sistema superficial e profundo → 
Viscerais: drenam vísceras → Parietais: drenam as paredes do corpo 
** Veias braquicefálicas existem duas: direita e esquerda! 
**Sistema porta: uma veia se interpõe entre duas redes de capilares 
SISTEMA LINFÁTICO 
→ Auxilia o sistema venoso na drenagem de redes capilares, excesso de fluidos no LEC. → 
Confere imunidade → Teoria de starling: a pressão com que o sangue das artérias chega aos 
tecidos impulsiona certa quantidade de líquido (plasma) para o LEC, entre os tecidos. Junto a 
este líquido extravasado, pequenas proteínas são liberadas no interstício. Vasos linfáticos, 
coletam estas proteínas, e pela força de atração destas moléculas o líquido extravasado é 
impulsionado para o interior dos vasos linfáticos. → Possui VÁLVULAS. → Ausente no sistema 
nervoso central, medula óssea e músculo. 
**TUDO que é drenado na circulação linfática retorna para a circulação venosa. 
NEVA = nervo tibial, veia poplítea, e artéria poplítea (trígono poplíteo) 
Fossa cubital: nervo mediano, nervo radial, artéria braquial (ulnar e radial) 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
Rede de capilares → plexos linfáticos → linfa → vaso aferente → LINFONODO → vaso 
eferente → ductos linfáticos → circulação venosa 
2 GRANDES DUCTOS: 
**O maior ducto recebe o nome de DUCTO TORÁCICO ESQUERDO, e geralmente                       
desemboca seu conteúdo linfático na junção da VEIA JUGULAR INTERNA com a VEIA                         
SUBCLÁVIA do lado esquerdo. 
**Ducto linfático direito; drena a linfa da metade direita da cabeça, do pescoço e do tórax,                               
pulmão direito, lado direito do coração, face diafragmática do fígado e do membro superior                           
direito. Desemboca na origem da VEIA BRAQUICEFÁLICA DIREITA. 
Ao longo do trajeto dos vasos sanguíneos; Pescoço; Cavidade torácica, abdominal e pélvica; 
Axila e região inguinal; **Adenopatia: reação de inflamação, o linfonodo “incha” e fica doloroso, 
possibilidade de palpação do mesmo em submandibular (inflamação na amígdala), região axilar 
e mamária (câncer de mama) e região inguinal (inflamação região inguinal e membro inferior). 
LINFONODOS AXILARES 
• Laterais: ou umerais, recebem drenagem do membro superior. 
• Peitorais: ou deltapeitorais, drenam a maior parte da mama. 
• Subescapular: ou posteriores, drenam a parte posterior do ombro. 
• Central: maior e mais palpável, recebe a linfa dos linfonodos peitorais, laterais e posteriores. 
• Apicais: recebe a linfa de todos os outros e diretamente da mama, é responsável por drenar                                 
para um dos ductos, que por sua vez, penetram na confluência venosa jugulo­subclávia. 
*Ducto linfático direito: 1∕4 da drenagem (cabeça lateral e ombro direito) 
*Ducto linfático esquerdo: 3∕4 da drenagem do restante do corpo 
LOCALIZAÇÃO DOS LINFONODOS 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO ARTERIAL E VENOSO 
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO MEMBRO SUPERIOR 
Do lado direito, o tronco da aorta se ramifica na parte braquiocefálica, ao qual desta porção se 
originam duas artérias: SUBCLÁVIA DIREITA e CARÓTIDA COMUM DIREITA. A ARTÉRIA 
SUBCLÁVIA irriga os membros superiores e a CARÓTIDA COMUM vai em direção ao pescoço 
e cabeça. A SUBCLÁVIA ao passar pela borda externa da 1° costela e entre a clavícula 
torna­se ARTÉRIA AXILAR. A ARTÉRIA AXILAR, por sua vez, ao passar pela borda inferior do 
músculo redondo maior denomina­se ARTÉRIA BRAQUIAL (satélitepara o músculo braquial). 
A ARTÉRIA BRAQUIAL, ao atingir a FOSSA CUBITAL se ramifica em duas porções: ARTÉRIA 
RADIAL, que irriga a parte lateral do antebraço e ARTÉRIA ULNAR, que irriga a parte medial 
do antebraço. 
**2 tendões para encontrar ARTÉRIA RADIAL: flexor radial do carpo e palmar longo → entre 
esses dois tendões está o nervo mediano, lateralmente ao flexor longo está a ARTÉRIA 
RADIAL. 
VASCULARIZAÇÃO VENOSA DO MEMBRO SUPERIOR 
→ As veias superficiais do membro superior confluem basicamente para duas veiais mais 
calibrosas, as VEIAS CEFÁLICA e VEIA BASÍLICA. 
**Veias palmares dorsais e digitais: seguem drenando para o arco venoso palmar e dorsal da 
mão. 
→ A veia cefálica se origina da rede venosa dorsal da mão, ascende no antebraço                             
lateralmente. No ombro passa pelo sulco deltapeitoral, perfura a fáscia clavipeitoral e                       
desemboca na VEIA AXILAR. 
→ A veia basílica se origina da rede venosa dorsal da mão, ascende medialmente na face                               
anterior do antebraço, e aproximadamente na metade do braço perfura a fáscia e passa a                             
acompanhar as veias braquiais, as quais se unem próximo a axila para formar a VEIA AXILAR                               
→ desemboca na subclávia esquerda. 
**Intermédia do cotovelo recebe como tributária a intermédia do braço (local de punção 
venosa). 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
ARTÉRIA ILÍACA EXTERNA 
DO ARCO DA AORTA 
TÓRAX 
DIAFRAGMA TÓRACO­ABDOMINAL 
ARTÉRIA AORTA ABDOMINAL BIFURCADA EM: 
ARTÉRIA ILÍACA COMUM DIREITA 
ARTÉRIA ILÍACA COMUM ESQUERDA 
OBS.: ARTÉRIA FEMURAL É RAMO DA ARTÉRIA ILÍACA EXTERNA. Artéria ilíaca interna                       
NÃO MANDA ramos arteriais para coxa, ela irriga a PELVE!!! 
ARTÉRIA BRAQUICEFÁLIA (direita) 
ARTÉRIA SUBCLÁVIA e CARÓTIDA COMUM (esquerda) 
ARTÉRIA TORÁCICA 
ARTÉRIA ILÍACA INTERNA 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
ABDÔMEN 
PELVE 
**mesmo esquema ao lado 
 
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO MEMBRO INFERIOR 
** CABEÇA e PESCOÇO – drenagem do SNC: a drenagem venosa converge dos seios 
venosos e veia magna desemboca diretamente na VEIA JUGULAR INTERNA 
→A artéria femural (originada a partir da artéria ilíaca externa), passa medialmente na coxa e                             
pelo canal dos adutores. Então, atravessa o hiato tendíneo do músculo adutor magno e atinge                             
a fossa poplítea. No momento que atravessa o hiato passa a se chamar artéria poplítea. 
** A artéria femural profunda irriga os músculos da coxa. 
** Fossa poplítea, limites: superior – tendão do músculo jarrete e semitendíneio; lateral – 
semimembranáceo, medial – até o bíceps femural. 
FOSSA POPLÍTEA: Porção TERMINAL do nervo isquiático 
Nervo tibial e fibular comum 
NEVA 
Veia e artéria poplítea 
TRÍGONO FEMURAL: Nervo, artéria e veia femural 
Assoalho: ileopssoas e pectíneo Lateralmente: sartório 
NAVE 
Medial: adutor longo Superior: ligamento inguinal 
→ Artéria poplítea = Tibial anterior: parte da frente da perna 
Tibial posterior: lateral da perna 
Fibular comum medial da perna 
**Tibial anterior passa na parte anterior da perna e segue até o pé onde forma a ARTÉRIA 
DORSAL DO PÉ ou ARTÉRIA PEDIOSA. 
**Tibial anterior, ao se tornar ARTÉRIA DORSAL DO PÉ, segue o trajeto entre o EXTENSOR 
LONGO DO HÁLUX e dos dedos. 
VASCULARIZAÇÃO VENOSA DO MEMBRO INFERIOR 
→ Veias superficiais do membro inferior desembocam em 2 veias mais calibrosas: VEIAS 
SAFENAS MAGNA e PARVA. 
→ O arco venoso dorsal do pé recebe sangue da planta e do dorso, e na extremidade medial 
da origem a VEIA MAGNA e na extremidade lateral da origem a VEIA PARVA. 
MAGNA 
**Parte do arco dorsal e passa ANTERIORMENTE ao malelo medial, e corre lateralmente por 
toda a perna e coxa, perfura a fáscia lata e desemboca na VEIA FEMURAL. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
PARVA 
**Parte do arco dorsal do pé e se situa posteriormente ao malelo lateral do pé; percorre                               
posteriormente a perna e, ao chegar na FOSSA POPLÍTEA, a veia parva perfura a fáscia e                               
desemboca na VEIA POPLÍTEA. A veia poplítea ao passar pelo HIATO DOS ADUTORES                         
recebe o nome de VEIA FEMURAL. A veia femural, ao cruzar o LIGAMENTO INGUINAL, passa                             
a se chamar VEIA ILÍACA EXTERNA. 
→ O sistema de veias superficiais se comunica com o sistema de veias profundas por meio das                                 
veias comunicantes, dotadas de válvulas capazes de dirigir o sentido da corrente das                         
superficiais para as profundas e assim, impedem o fluxo sanguíneo no sentido oposto. 
INEVRVAÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES 
→ Plexo braquial: inerva os músculos do membro superior e ombro. 
Nervos espinhais: C5, C6, C7, C8 e T1: emergem do pescoço entre os músculos escalenos. 
Fusão das RAÍZES vai dar origem aos TRONCOS. 
• Fascículo lateral = parte dois ramos: um para o nervo musculocutâneo 
Um que fara união com o fascículo medial 
• Fascículo posterior = origina dois nervos terminais: axilar (logo no início do ombro) 
Radial 
• Fascículo medial = junto do lateral: faz o mediano e ulnar 
→ Nervo axial: inerva o músculo DELTÓIDE. → Nervo radia: inerva a região POSTERIOR DO 
MEMBRO SUPERIOR → Nervo musculocutâneo: inerva o músculo CORACOBRAQUIAL → 
Nervo mediano: inerva músculos ANTERIORES DO ANTEBRAÇO e MÚSCULOS 
INTRÍNSECOS DO POLEGAR. → Nervo ulnar: alguns músculos anteriores do antebraço (parte 
medial) e a maior parte dos MÚSCULOS DA MÃO. 
INERVAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES 
**Plexo lombar: de L1 a L4. Partem dois nervos importantes: ­ Femoral: inerva parte 
ANTERIOR DA COXA ­ Obturador: inerva a parte MEDIAL DA COXA 
** Plexo sacral: de L5 a S4. Partem dois nervos importantes: 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
­ Isquiático: atravessa os forâme isquiático maior, inerva REGIÃO POSTERIOR DA COXA ­ 
Pudendo: passa pelo forâmen insquiático menor, inerva a PELVE. 
OSTEOLOGIA 
Sistema esquelético: 
• Tecido vivo 
• Rígido: 70% de cálcio 
• Certa elasticidade: 30 % material orgânico 
• Depósito de cálcio e fosfato: utilizado na gestação para formar o esqueleto do feto e dá a cor 
esbranquiçada 
• Sustentação do organismo 
• Hematopoiético: formação de elementos figurados 
Conceitos iniciais: 
­ Sesamóides: ossos que estão articulados dentro de tendões. ­ Periósteo: membrana que tem 
inervação, capacidade osteogênica. A partir dela que se regenera o osso, e onde não há 
cartilagem tem periósteo. A sensibilidade é detectada através desta membrana e, não há 
presença da mesma no CRÂNIO, para evitar a formação de calos ósseos, o que comprimiria o 
cérebro (proteção do sistema nervoso central). ­ Cartilagem: membrana de tecido fibroso, 
importante para a movimentação articular. Não tem vascularização especial, e está presente 
nas áreas do esqueleto onde há necessidade de distenção (costelas). No nascimento é maior 
que na fase adulta. 
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS 
Os ossos podem ser compactos (estrutura mais espessa que dá sustentação) e esponjosos (no 
nascimento contém medula óssea vermelha, e nos ossos longos está nas extremidades). 
→ Ossos longos: 
• predomínio do comprimento; 
• Mais osso compacto na parte central e esponjosa na parte distal; 
• Canal medular, característica ÚNICA dos ossos longos, onde há medula óssea vermelha; 
• Medula óssea vermelha: som o tempo sofre degeneração e se transforma em medula óssea 
amarela; 
• Locais com medula óssea vermelha: esterno, costela, base do crânio, corpos vertebrais, 
epífise proximal do fêmur e úmero,borda superior do quadril. 
→ Ossos curtos: pouca movimentação e muita pressão, proporcional a altura e comprimento. 
→ Ossos chatos ou planos: ossos de proteção de cavidades, altura diferente de comprimento. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
→ Ossos do crânio: 2 camadas de osso compacto e entre ambos, há osso esponjoso. 
→ Osso irregular: não se enquadra nos critérios de tamanho. 
→ Ossos pneumáticos: cavidade revestida por mucosa onde circula o ar (cavidade de 
ressonância). 
→ Ossos sesamoides: ossos curtos presentes no interior de tendões e cavidades articulares; o 
maior é o osso da rótula do joelho. 
→ Ossos heterotrópicos: calo ósseo que se forma onde NÃO deveria ter osso. 
→ Ossos acessórios: ossos supranumerários que não se uniram a outros ossos. 
Acidentes ósseos: 
­ 1 Saliências ­ 2 Cavidades ­ 3 Forâmens 
Saliências: cabeça do úmero é uma saliência. Formato arredondado, servem na maior parte 
das vezes para encaixe na articulação. 
Cavidade: inserção, recepção e ressonância. Ex,: acetábulo. 
Forâmens: forâmens de transição aonde passam artérias, veias, nervos. Forâmens nutrícios, 
onde penetram as artérias para nutrição do tecido ósseo. Ex.: forâmens nutrícios do fêmur. 
**Ossos na vida embrionária se formam no mesênquima: 
ORIGEM MEMBRANOSA ORIGEM ENDOCONDRAL 
Origem direto do mesênquima. Ex.: clavícula e ossos da base do crânio. 
Origem a partir da CARTILAGEM derivada do mesênquima. Ex.: ossos longos. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
NEUROCRÂNIO OSSOS 
Frontal, occiptal, 2 temporais, 2 parietais, esfenoide e etmoide. 
• Etmóide: processo Crista de Galli 
Lâmina nervosa (onde passa o 1° par de nervos cranianos) Labirinto etmoidal (células 
etmoidais) Lâmina perpendicular ( septo nasal) 
• Esfenoide: sela túrcica (fossa onde se assenta a glândula hipófise) 
Processo pterigoide 
• Occiptal: protuberância occiptal externa 
Côndilos occiptais Confluência dos seios 
• Temporal: processo mastoide e estiloide 
Placa timpânica 
**Divisão do neurocrânio com viscerocrânio: da glabela à protuberância occiptal externa. 
VÉRTEBRAS CERVICAS TÍPICAS 
­ De C3 a C7; ­ Forâmens no processo transverso para passagem da artéria vertebral; ­ Corpo 
menor e mais alongado; ­ Não possui processo transverso; 
VÉRTEBRAS CERVICAIS ATÍPICAS 
­ Atlas (articulado direto no osso occiptal); ­ Axis, possui o processo ondontóide. 
VÉRTEBRAS TORÁCICAS 
­ Corpo em formato de “coração”; ­ Sem forâmen transverso; ­ Fóvea costal para articular as 
costelas; ­ Forâmen medular circular e menor; 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
­ 5 faces articulares: fóvea costal do processo transverso 
Fóvea costal superior Fóvea costal inferior Fóvea articular superior Fóvea articular inferior 
­ Processo espinhoso longo e inclinado; 
VÉRTEBRAS LOMBARES 
­ Forâmen vertebral triangular; ­ Processo espinhoso curto e na horizontal; ­ Corpo grande ** 
Articulação dos discos vertebrais: fibrocartilagem anfiartrose. 
CAIXA TORÁCICA 
De T1 a T12; 12 pares de costelas; Osso externo e cartilagens costais. 
­ As costelas estão inclinadas para a parte inferior, fazendo com que as costelas aumentem o 
tamanho para expandir o tamanho dos pulmões. 
­ Clavícula e escápula fazem parte do CINGULO DO MEMBRO SUPERIOR. 
­ Esterno: osso chato (formado pelo manúbrio, ângulo esternal, corpo e processo xifoide);                         
possui medula óssea vermelha (hematopoiese); corpo pode ser separado do processo xifoide                       
ao contrário do manúbrio. 
12 pares de costelas: 
Ossos alongados com medula óssea vermelha. 
São 7 costelas VERDADEIRAS (se articulam diretamente no osso externo); 
8°, 9° e 10° são FALSAS ou EPÚRICAS: possuem uma única cartilagem costal; 
11° e 12° são FLUTUANTES: não possuem cartilagem. 
Articulação: CARTILAGEM HIALINA. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
MEMBRO SUPERIOR 
Função: pressão – manipulação – tato; 
Maior amplitude de movimento; Maior grau de liberdade. 
Segmentos: 
1° cintura escapular: liga o esqueleto axial ao apendicular; 2° braço; 3° antebraço; 4° mão. 
CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR: ­ Clavícula articulada com o manúbrio (articulação 
esternoclavicular); clavícula articulada com a escápula (acromioclavcular); úmero articulado 
com a escápula (articulação glenoumeral OU escapula­umeral); 
** Clavícula: Duas extremidades; Acromial (em direção ao acrômio – lado achatado); 
Extremidade esternaç (em direção ao esterno – lado arredondado) 
** Escápula: Região anterior: poucos acidentes; Região posterior: acidente ESPINHA DA 
ESCÁPULA em direção ao acrômio, presença da fossa supraespinhal e infraespinhal. Região 
lateral: cavidade glenóide. 
3 bordas: superior, medial ou lateral e inferior; 
→ Fossa subsescapular: para inserção do músculo subescapular. → Processo coracóide: 
fixação dos músculos. → Acrômio: projeção da espinha da escápula da parte inferior. 
ÚMERO ­ Cabeça do úmero; ­ Tubérculos acidentes: maior e menor; originados em função da 
musculatura; entre eles tem o sulco intratubercular onde há a passagem do bíceps e tendão; ­ 
Epicôndilo medial (bola do cotovelo); ­ Epicôndilo lateral ­ Tróclea: onde a ulna se articula com 
o osso úmero (medial); ­ Capítulo: lateral; articula com a cabeça do rádio; 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
­ Fossa coronóidea da região ANTERIOR na parte distal; ­ Fossa do olecrano na região 
POSTERIOR (onde encaixa o olecrano); ­ Do lado do epicôndilo medial há um sulco onde 
passa o NERVO ULNAR; ­ Na parte lateral do úmero onde há a tuberosidade do deltoide (do 
músculo deltoide) e ao lado há um sulco onde passa o NERVO RADIAL que faz a extensão do 
músculo. 
ULNA ­ Ulna mais importante no COTOVELO; ­ Rádio mais importante no PUNHO (rádio de 
articula com o rádio); ­ Entre os dois ossos têm a membrana interóssea (sindesmóide); ­ Devido 
a articulação que liga o rádio e a ulna há possibilidade de pronação e supinação; ­ A cabeça da 
ULNA fica na região posterior e NÃO se articula com o punho (processo estiloide) 
RÁDIO ­ Partes: cabeça do rádio, colo do rádio, tuberosidade do rádio; ­ O rádio se ARTICULA 
com os ossos do carpo (escafoide e semilunar). 
CARPO ­ Metacarpo: polegar é o 1° osso metacarpal; ­ Falanges: 1° osso possui apenas 2 
falanges (proximal e distal); ­ Ossos do carpo: escafoide, semilunar piramidal, pisiforme, halato, 
capitato, trapézio e trapezoide. 
MEMBRO INFERIOR 
→ Sustentação; → Equilíbrio; → Deambulação. 
1° segmento: cíngulo pélvico; 2° Coxa; 3° Perna; 4° Pé. 
CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR: 
** Osso sacro ­ Fusão de 5 vértebras; ­ Face auricular da região dorsal: onde se articula o osso 
ilíaco, pela articulação sacroilíaca. ­ Osso do quadril D se articula com o E pela SÍNFESE 
PÚBICA. 
** Pelve ­ Ílio, ísquio, púbis (divisão em “T” no acetábulo); ­ Espinha ilíaca ântero­superior até 
tubérculo púbico: ligamento inguinal; ­ Espinha ilíaca ântero­inferior; ­ Espinha ilíaca 
póstero­superior; 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
­ Espinha isquiática; ­ Incisura insquiática; ­ Espinha ilíaca póstero­inferior; ­ Tuberosidade 
isquiática. 
COXA ** Fêmur ­ Cabeça do fêmur: possui um ligamento que se liga ao acetábulo; ­ Colo; 
­ Trocante maior e trocante menor: onde se fixam músculos; ­ Diáfise; ­ Condilos medial e 
lateral se articulam na tíbia; ­ Toda a pressão do corpo (centro de gravidade) atinge a região 
mais estreita do fêmur, principalmente sobre o colo; ­ Vista posterior mais irregular; ­ Região 
anterior tem uma face lisa, face patelar onde se articula com a patela. ­ Os dois côndilos se 
articulam na tíbia. 
JOELHO ­ 3 ossos que formama articulação do joelho: fêmur, tíbia e patela; **Patela ­ Face 
patelar ­ Da tuberosidade da tíbia parte um ligamento que se fixa a patela e encaixa no fêmur. 
PERNA ** Fíbula ­ Malelo lateral: por ser mais abaixo tendência do pé é ir para dentro; ­ 
Cabeça de articula com a tíbia mas não se articula com o pé. 
** Tíbia ­ Platô tibial: região mais acima da tíbia, onde se articula os côndilos; ­ Eminência 
intercondilar: ligamentos cruzados do joelho. ­ Tuberosidade da tíbia ­ Crista da tíbia: sensível 
pois não tem muito músculo e assim o periósteo é exposto, elevando a sensibilidade. ­ Malelo 
medial pertence à tíbia (ossinho de dentro do pé). 
OSSOS DO PÉ 
­ Calcâneo e tálus; ­ Tálus tem articulação que se encaixa com a tíbia. 
** Ossos tarsais: ­ Cuboide, navicular, cuneiforme medial, mediano e lateral. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
** Metatarso: ­ Hálux, 1° osso metatarsal, o 1° dedo do pé. 
SISTEMA MUSCULAR 
→ Sistema muscular propicia estabilidade entre os ossos; → Função voltada ao esqueleto; → 
Contorno corporal; → Locomoção; → Suporte estático: manutenção corporal; → Composto por 
fibras musculares: células contráteis especializadas; → Controle do sistema muscular 
esquelético: sistema nervoso motor somático (voluntário); 
→ Musculo liso e cardíaco: sistema nervoso autônomo (involuntário); → Músculos respiratórios 
(intercostais, oblíquos): presença de nervos que estão em constante atividade, como o 
diafragma. Impulsos elétricos gerados a todo momento enviados por neurônios que se 
dissipam nos nervos dos músculos respiratórios; → Músculo liso não sofre fadiga por se manter 
por um bom tempo contraído (mesmo para o músculo cardíaco). 
Outras funções: → Manutenção da TAX corporal: o músculo gera calor → Regulação da 
entrada e saída de materiais: permite a entrada e saída de alimentos (músculo esquelético do 
esôfago); → Pelo menos uma das extremidades está ligada ao esqueleto através de um 
TENDÃO. 
Conceitos a considerar: 
→ O tendão não sofre contração ao movimento: o que se contrai é o MÚSCULO; 
→ Ligamento: tecido que tem pouco vaso sanguíneo, com isso o tecido demora a se regenerar; 
→ Ponto de chegada do nervo no músculo: PONTO NERVOSO ou JUNÇÃO                       
NEUROMUSCULAR; 
→ No músculo, um grupo de fibras pode ser controlado por neurônios diferentes que partem                             
dos nervos: cada neurônio tem controle em um determinado grupo de fibras OU controla um                             
conjunto de fibras brancas (fibras musculares); 
→ Tendões acompanham a forma do músculo, a APONEUROSE é um tendão; 
→ Grupos musculares são divididos por fáscias. A separação pelas fáscias faz com que os                             
músculos sejam separados por compartimentos, assim um grupo muscular de uma                     
determinada fáscia tem separação funcional e contrátil independente. Na contração, o                     
MÚSCULO se contrai por INTEIRO; 
→ Origem e inserção sofrem aproximação no comprimento; 
→ Origem (fixação proximal) é a que menos se movimenta na unção dos músculos; → Inserção 
(fixação distal) é a que mais se movimenta na contração; 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS 
QUANTO AO SENTIDO DAS FIBRAS 
­ Unipeniforme: as fibras correm em apenas um lado ­ Bipeniforme: corre em dois lados 
QUANTO A ORIGEM ­ Biceps: duas origens (duas cabeças) 
­ Triceps: duas origens ­ Quadríceps: quadro origens 
QUANTO A INSERÇÃO ­ Bicaudado: bíceps 
­ Policaudado: flexor longo dos dedos 
QUANTO AOS VENTRES ­ Digástrico: dois ventres (digástrico e omo­ 
ioide) ­ Poligástrico: vários ventes (abdômen) 
QUANTO A SITUAÇÃO ­ Superficial: músculos acima da fáscia 
profunda ­ Profundo: abaixo da fáscia profunda 
QUANTO A DISPOSIÇÃO ­ Músculos longos: predomínio no 
comprimento, são fusiformes. ­ Músculos planos/chatos: equilíbrio entre o comprimento 
e largura. 
QUANTO AO MOVIMENTO ­ Agonista (contração): bíceps 
­ Antagonista (flexão): tríceps 
­ Sinergista (auxiliares da contração): músculo braquial 
­ Fixador (músculo que estabiliza a fixação) 
­ Multiarticular MONITORIA (músculo DE ANATOMIA que ao BÁSICA contrair 
I faz ALINE ação BRANCO sobre – as ENFERMAGEM 
demais articulações 
AD 2019 conectadas a ele) 
 
** MÚSCULOS SÃO IMPORTANTES PARA O RETORNO VENOSO: contração dos músculos                     
da perna ao contrair auxiliam no movimento do sangue das veias, uma bomba EJETORA. Ex.:                             
músculo gastrocnêmio. 
MÚSCULOS DA MÍMICA 
→ Localização superficial; → Inserção e ação direta sobre a pele; → Inervados pelo 7° par de 
nervos craniaos. 
São 5 grupos musculares: couro cabeludo, circular do olho, nariz e boca e região cervical. 
Couro cabeludo 
*aponeurose epicraniana. 
→ Músculo frontal: origem = gálea aponeurótica 
Inserção = pele da região frontal → Músculo occiptal: origem = osso occiptal 
Inserção = gálea aponeurótica 
Cavidade orbicular 
→ Músculos perioculares: orbicular do olho 
Corrugador do supercílio 
Cavidade nasal 
→ Pirâmide do nariz → Nasal 
Transversal: deprime a asa do nariz 
Alar: dilatação da narina 
Boca 
→ Músculo orbicular da boca 
→ Bucinador: comprime as bochechas (sucção); 
Movimenta o alimento do vestíbulo da boca em direção aos dentes; Perfurado pelo ducto 
parotídeo. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
Platisma 
→ Abaixa o ângulo da boca → Abaixa a mandíbula 
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 
­ Masseter; ­ Temporal; ­ Pterigóide medial e lateral. 
Masseter: origem = arco zigomático 
Fixação = ângulo da mandíbula 
Temporal: origem = fossa temporal 
Fixação = processo coronóide da mandíbula 
Pterigoide lateral: origem = asa maior do esfenoide 
Inserção = disco/caps. Art. Temporomandibular 
Pterigoide medial: origem = processo pterigoide 
Inserção = ângulo medial da mandíbula 
**Inervação dos músculos da mastigação: 3° porção do V par de nervos cranianos 
MÚSCULOS DA REGIÃO CERVICAL 
→ Superficial: PLATISMA 
→ Profundos: 3 grupos = lateral, anterior e látero­vertebral 
1.A) Lateral: 
Músculo esternocleidomastóideo Origem = processo mastoideo Inserção: esterno Inervado pelo 
XI par de nervos cranianos, o nervo ACESSÓRIO. 
1.B) Grupo anterior 
8 músculos = relacionados ao osso HIOIDE 
4 músculos supra­hioides 4 músculos infra­hioides 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
ELEVAM A MANDÍBULA 
PROTUSÃO E ELEVAÇÃO 
DA MANDIBULA 
 
Músculos infra­hioides: tireo­hioide Omo­hioide Esterno­hioide Esternotireo­hioide 
Músculos supra­hioides: digástrico anterior e posterior 
Milo­hioide Estilo­hioide Genio­hioide 
MÚSCULOS LÁTERO­VERTEBRAIS 
Músculos escalenos anterior, médio e posterior Origem = processo transverso das vértebras C4 
e C6 Inserção = costelas Ação: fletem a coluna lateralmente Auxiliam a inspiração forçada 
MÚSCULOS DO DORSO 
GRUPO MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DO DORSO 
Grupo superficial: trapézio 
Latíssimo do dorso Levantador da escápula Rombóide maior e menor 
Trapézio Origem = protuberância occiptal externa 
Processo espinhoso das vértebras de C7 a T12 Linha da nuca Inserção = clavícula Acrômio 
Espinha da escápula Inervado pelo XI par de nervos cranianos, o nervo ACESSÓRIO Função = 
eleva o ombro 
Fixam o osso hioide; Abaixam o hioide e a laringe; Inervados por C1 e C3 (exceto tireo­hioide). 
Constituem o assoalho da boca; Fixam o osso hioide: base para a movimentação da língua; 
Elevam o hioide e a laringe durante a deglutição. 
1° camada 
2° camada 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
Grande dorsal/Latíssimo do dorso Origem = processo espinhoso de T7 a T12Fáscia toracolombar Crista ilíaca Costelas 9° e 12° Inserção = úmero Função: adutor, extensor 
e rotador medial do MS 
Rombóide maior e menor Função = giram a escápula, abaixam a cavidade glenóide 
Levantador da escápula Função = elevador da escápula 
GRUPO DE MÚSCULOS INTERMEDIÁRIOS DO DORSO 
Músculos Serrateis posteriores superior e inferior Função = Auxiliares da respiração 
GRUPO DE MÚSCULOS INTRÍNSECOS DO DORSO 
→ Movimentam a coluna vertebral → Manutenção da postura 
Esplênio do pescoço e cabeça Origem = processo espinhoso Inserção = processo transverso 
Função = flexão lateral 
Estendem a cabeça 
Eretores da espinha ­ íleo costal ­ dorsal longo 
Unilateral: flexão lateral da coluna 
­ espinhal 
Bilateral: estendem a coluna 
MÚSCULOS TRANSVERSOESPINHAIS Função = eretor da espinha, flexão lateral e rotação 
São 6: semiespinhal da cabeça e pescoço 
Multifídos Rotadores Interespinhal Intertransversário Levantador das costelas 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
MÚSCULOS DA NUCA 
Músculos subocciptais → reto posterior maior → reto posterior menor → oblíquo superior da 
cabeça → oblíquo inferior 
MÚSCULOS DA PAREDE TORÁCICA 
→ Músculos intercostais; → Serrátil posterior (dorso); → Levantador das costelas; → 
Subcostais; → Transverso do tórax; 
→ Músculos intercostais externo => aproxima as costelas (eleva­as) 
⇨ Inspiração → Músculos transverso do tórax + músculo interno => abaixa as costelas 
=> expiração 
MÚSCULOS DA PAREDE ABDOMINAL 
→ Aponeurose; →5 músculos; → Contensão das vísceras; → Aumento da pressão 
intrabdominal; 
ANTERIORES (verticais) 
ÂNTERO­LATERAIS 
Extensão da cabeça; Giro sobre C1 e C2 
Reto do abdômen Músculo piramidal 
Oblíquo externo Oblíquo interno Transverso do abdômen 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
Reto do abdômen Origem = sínfese púbica Inserção = xifoide Função = contrai e promove a 
flexão do tronco 
Comprime as vísceras abdominais Ação antilordose 
Ântero­laterais formam: 
→ Aponeurose abdominal → Linha alba → Linha semi­lunar → Bainha do músculo reto 
Oblíquo externo e transverso: 
→ Expulsão do ar → Esvaziamento do reto, bexiga → Expulsão do feto, canal de parto 
MÚSCULOS APENDICULARES 
4 segmentos: → cíngulo escapular ou do MS 
→ braço → antebraço → mão 
MÚSCULOS DO CÍNGULO DO MS 
Grupos: toracoapendiculares anterior, posterior, escapuloumerais 
1) Toracoapendiculares anteriores: → Músculo peitoral maior (origem no esterno, em direção 
ao úmero) → Músculo peitoral menor (se fixa no processo coracóide) → Subclávio (embaixo da 
clavícula) → Serratil anterior 
1.A) Serrátil anterior: permite a rotação da escápula e a mantém contra a parede torácica; 
inervada pelo plexo braquial. A paralisia do serrátil anterior causa a escápula alada. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
2) Toracoapendicular posterior: → Trapézio (vai em direção ao crânio, se fixa na escápula; 
ação na articulação do ombro) → Rombóide (maior e menor, mais profundo ao trapézio; 
inserido na borda medial da 
escápula; ação de retração da escápula. Origem no processo espinhoso) → Serrátil posterior 
superior e inferior (aparecem ao rebater o romboide – CADÁVER) 
3) Escapuloumerais: → Deltóide → Redondo maior → Supra­infra espinhais → Redondo 
menor → Subescapular 
**MANGUITO ROTADOR – componentes: 
⇨ Supra­espinhal ⇨ Infra­espinhal ⇨ Sub­escapular ⇨ Redondo menor 
Função destes músculos é estabilizar a articulação escapulo­umeral. 
Deltóide NÃO FAZ parte do manguito rotador!!! 
Deltóide 
­ espinha da escápula ­ clavícula ­acrômio 
­ terço superior do úmero => inserção 
Função do deltoide: abdução do membro superior; 
Flexão do braço (região anterior); Extensão do braço (região posterior); Estabiliza o ombro 
Inervado pelo NERVO AXIAL 
** CAVO AXIAL 
Área deprimida situada inferiormente a articulação do ombro, que oferece passagem e 
proteção para estruturas neurovasculares, pela qual se dirigem ao MS 
­ Artéria axilar; ­ Veia axilar; ­ Linfonodos; ­ Nervos do plexo braquial 
ORIGEM 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
MÚSCULOS DA LOJA ANTERIOR/POSTERIOR DO MS 
Bíceps do braço Origem: cabeça curta = (medial) processo coracóide da escápula 
Cabeça longa = (lateral) tubérculo supragleinodal da escápula Inserção: tuberosidade 
do RÁDIO Inervado pelo nervo musculocutâneo Função: flexão do antebraço 
Músculo satélite para o feixe vásculo nervoso 
** FEIXE VÁSCULO NERVOSO (fossa cubital) – componentes: 
⇨ Nervo mediano ⇨ Nervo radial ⇨ Artéria braquial ⇨ Veia braquial ⇨ Limite lateral: m. 
braquiradial ⇨ Limite medial: pronador redondo ⇨ Teto: aponeurose biceptal ⇨ Assoalho: m. 
braquial 
Tríceps do braço 
Inserção: cabeça longa = infragleinodal 
Cabeça curta (lateral) = inserção posterior do úmero, acima do sulco do nervo radial) Cabeça 
medial = face posterior do úmero, abaixo do sulco do nervo radial Se insere na parte próxima 
do OLÉCRANO DA ULNA Função: extensão do antebraço 
Extensão e adução do braço 
** Nervo ULNAR passa por trás, rente ao olecrano 
**Locais para punção venosa: veia cefálica Veia basílica Veia intermédia do braço 
MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO 
Loja anterior = prônato­flexora Loja posterior = supino­extensora 
Ação graças a articulação do tipo trocóidea 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
Músculos epincondilianos mediais, pronato­flexores (loja anterior): 
­ Músculo braquioradial; ­ Músculo pronador redondo; ­ Músculo flexor ulnar do carpo; 
­ Músculo flexor superficial dos dedos; ­ Músculo palmar longo; ­ Músculo radial do carpo; 
Músculos epicondilianos laterais, supino­extensores (loja posterior): 
­ Músculo extensor radial longo do carpo; ­ Músculo extensor radial curto do carpo; ­ Músculo 
extensor superficial dos dedos; ­ Músculo extensor do dedo mínimo; ­ Músculo extensor ulnar 
do carpo. 
Movimento de supinação: m. supinador, abaixo do braquioradial Movimento de pronação: m. 
pronador redondo 
m. pronador quadrado (bem profundo) 
** TABAQUEIRA DA MÃO – componentes: 
⇨Abdutor longo do polegar; ⇨Extensor curto do polegar; ⇨Extensor longo do polegar; ⇨                               
Assoalho: ossos escafoide, trapézio e artéria radial. 
** TÚNEL DO CARPO – componentes: 
⇨ 4 músculos flexores superficiais ⇨ 4 músculos flexores profundos ⇨ Nervos (mediano, radial, 
ulnar) ⇨ Articulação sinovial 
MÚSCULOS DOS MEMBOS INFERIORES 
REGIÃO GLÚTEA 
Limites: 
→ Espinha ilíaca ântero superior → Face lateral → Sulco infra­glúteo → Sulco inter­glúteo 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
2 porções: 
Superficial 1° camada = Glúteo máximo, médio e mínimo + tensor da face alata Profundo 2° 
camada = pelvetrocantéricos 
Glúteo máximo Origem = crista ilíaca 
Asa do ilíaco Sacro e cóccix Inserção = trato íleotibial Função = rotação lateral e extensão da 
coxa Inervado pelo nervo GLÚTEO INFERIOR 
Tensor da face alata Origem: E. I. ântero superior Inserção = trato íleo­tibial Função = 
sinergista do glúteo médio e mínimo Inervado pelo nervo GLÚTEO SUPERIOR 
** Espessamento da face alata + aponeurose do glúteo máximo formam o MÚSCULO TENSOR 
DA FACE ALATA 
** Lesão do nervo glúteo superior: ANDAR CAMBALEANTE e DESEQUILÍBRIO DA PELVE 
Músculos pelvitrocantéricos (camada produnda) Origem: pelve Inserção: trocanter maior do 
fêmur Ação: rotação lateral e estabilizam a articulação do quadril Inervados pelo PLEXO 
SACRAL Seus músculos são: 
→ Piriforme → Gêmeo­superior → Obturador interno → Gêmeo­inferior → Quadrado da coxa 
→ Obturador externo 
ABAIXO DO MÚSCULO PIRIFORME TRANSITA O NERVO CIÁTICO 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEMAD 2019 
 
MÚSCULOS DA COXA 
Região anterior ­> inervada pelo nervo femural, extensora do joelho e perna Região posterior ­> 
inervada pelo nervo ciático, flexora do joelho e perna Região medial ­> nervo obturador, adução 
do MI 
A) Loja anterior: m. íleo pssoas – formado pelos m. pessoas maior (n. lombar) 
E m. ilíaco (n. femural) m. sartório m. quadríceps – formado pelos 
músculos: 
­> vasto lateral; ­> vasto medial; ­> retofemural ­> vasto intermédio 
**Juntos formam o tendão tibial 
Origem: fêmur Inserção: tuberosidade tibial Função: estendem a perna 
• Reto femural flexiona a coxa, quadril; tem origem na crista ilíaca ântero­inferior e NÃO se fixa 
no fêmur. 
• Sartório: atravessa a coxa e fixa na tíbia; 
• Tensor da face alata: porção lateral, onde se insere o trato íleo­tibial 
• Ileopssoas: flexiona o quadril e a coxa, se insere no trocânter maior do fêmur 
B) Loja medial dos adutores: m pectíneo 
m. adutor longo m. adutor curto m. adutor magno m. grácil 
C) Loja posterior dos flexores: 
Promovem a flexão da perna e extensão da coxa Inserção no ísqueo Da porção medial para 
lateral => cabeça longa e curta do bíceps – fíbula 
⇨ Semitendíneo ⇨ semimembrabáceo 
Tíbia 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
MÚSCULOS DA REGIÃO POSTERIOR DA PERNA 
­ M. gastrocnêmio; ­ m. sóleo; ­ m. flexor logo dos dedos (medial); ­ m. flexor longo do hálux 
(lateral); ­ m. tibial posterior 
MÚSCULOS DA REGIÃO LATERAL DA PERNA 
­ M. fibular longo; ­ m. fibular curto; 
MÚSCULOS DA REGIÃO ANTERIOR DA PERNA 
­ M. tibial anterior; ­ m. extensor longo do hálux; ­ m. extensor longo dos dedos; 
INERVADOS PELO NERVO TIBIAL 
INERVADOS PELO NERVO FIBULAR SUPERFICIAL 
INERVADOS PELO NERVO FIBULAR PROFUNDO 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
NEUROANATOMIA 
Percepção Interpretação 
SISTEMA NERVOSO 
Ação do estímulo 
Receptores = percebe o ambiente 
Centro integrador = interpreta a informação 
Efetor = saída da informação, relacionada ao sistema musculoesquelético 
Para interagir com o ambiente 
Neurônio sensitivo = sensor 
N. interneurônio = associação (interpreta, modula a informação) 
N. efetor ou motor = controla ou movimenta alguma parte do corpo 
*A medula vai até o nível das vértebras lombares. 
DIVISÃO EM BASES DE CRITÉRIOS FUNCIONAIS 
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO 
Sistema nervoso da vida de relação; AFERENTE = nervos sensitivos e Componente aferente e 
receptores periféricos Eferente; relacionado aos músculos e ossos; resulta em EFERENTE = 
nervos motores e Movimentos voluntários. Receptores periféricos 
SISTEMA NERVOSO VISCERAL 
Sistema nervoso visceral; AFERENTE = visceroreceptores Controle de glândulas e vísceras; 
EFERENTE = SN autônomo Manutenção e constância do meio interno 
Dividido em Promovem a Simpático e ação sobre as Parasimpático vísceras e glând. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
SISTEMA NERVOSO SEGMENTAR 
­ Sistema nervoso periférico (nervos e gânglios); ­ Medula espinhal; ­ Tronco encefálico 
(mesencéfalo, ponte, bulbo); 
SISTEMA NERVOSO SUPRASEGMENTAR 
­ Cérebro 
­ Cerebelo 
Sistema Nervoso Periférico (SNP) = cordões de nervos que saem do encéfalo (via forâmens da 
base do crânio) e da medula; gânglios nervosos. 
HUMANO: encéfalo maior n° de giros (girencéfalos, espaços) e sulcos na superfície cefálica 
*Reflexo patelar: estímulo no tendão do joelho que leva a extensão. 
=> NEURÔNIO: unidade funcional do sistema nervoso. 
FIBRA AFERENTE 
FIBRA EFERENTE 
*Axônio pode ser mielinizado = BAINHA DE MIELINA (maior velocidade para o impulso elétrico) 
*Dentritos = polos receptores 
*Do axônio partem as informações para os próximos neurônios 
=> Potencial de ação na fenda pré­sinaptica e libera os neurotransmissores que interagem com 
os receptores das células. 
Dobras devido a necessidade de se encaixar todo o telencéfalo na caixa craniana, significa 
maior superfície. 
São neurônios com axônios gigantes 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
SISTEMA 
­ NERVOS NERVOSO 
­ GÂNGLIOS PERIFÉRICO 
­ TERMINAÇÕES NERVOSAS 
NERVOS => Nervo misto (mistura de fibras sensoriais, fazem contato na medula com o 
interneurônio, mandando o impulso a uma fibra motora, realizando o movimento). 
GÂNGLIO => Dilatação de alguma região do nervo. Aglomerado de corpos neuronais de onde 
parte axônio para o restante do nervo, e outro axônio que vai em direção à medula. 
5 porções: 
­ CERVICAL 
MEDULA ESPINHAL 
­ TORÁCICA 
­ LOMBAR 
­ SACRAL 
­ COCCÍGEA 
*ENCÉFALO => possui 12 pares de nervos cranianos que parte do encéfalo, saindo pelo 
forâmens da base do crânio. Desses, 10 partem do tronco encefálico e 2 diretamente do 
telencéfalo. 
*TODOS OS NERVOS ESPINHAIS: no nervo espinhal, há os nervos sensoriais e motores. 
RAIZ RAIZ SENSORIAL: SENSORIAL: posterior posterior a a medula medula (apresenta 
(apresenta gânglio); gânglio); 
RAIZ RAIZ MOTORA: MOTORA: anterior anterior a a medula medula (não (não apresenta 
apresenta gânglio). gânglio). 
MEDULA – “H” MEDULAR: Concentra inúmeros corpos neurais (onde estão os corpos do                         
INTERNEURÔNIO e o corpo do NEURÔNIO MOTOR), na medula chegam axônios do neurônio                         
sensorial e partem axônios do neurônio motor. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
Substância branca: fibras que estão subindo e descendo na medula, fazendo conexão entre 
medula e encéfalo, e medula com demais partes do corpo (periferia corporal). 
Substância cinzenta: grande concentração de corpos neuronais. 
TRONCO ENCEFÁLICO 
3 estruturas: 
­Superior: MESENCÉFALO 
­Média: PONTE 
­ Inferior: BULBO 
*O tronco encefálico é a região mais importante do sistema nervoso: dos 12 pares de nervos                               
cranianos, 10 partem do tronco (nervos comandados pelo sistema nervoso simpático e                       
parassimpático, ­ frequência respiratória, postura, tônus muscular, sudorese) lesão de tronco é                       
LETAL. 
*Região posterior ao tronco – FOSSA CEREBELAR: onde se encontra o cerebelo (2                         
HEMISFÉRIOS QUE SE CONECTAM), possui mais neurônios que o próprio cérebro. Região                       
responsável pelo equilíbrio, postura, aprendizagem. 
Cérebro => compreende ao diencéfalo e telencéfalo. 
Encéfalo => compreende ao cérebro, cerebelo e tronco encefálico. 
Músculo esquelético => comandado por neurônios motores que partem da RAIZ ANTERIOR da 
medula, ação realizada pelo SISTEMA NERVOSO MOTOR SOMÁTICO. 
**RAIZ POSTERIOR DA MEDULA: de onde chegam os axônios dos neurônios sensitivos, cujos                         
corpor situam­se nos gânglios periféricos e seus receptores na periferia do corpo. Fazem                         
contato com o interneurônio, situado no H medular. 
**RAIZ ANTERIOR DA MEDULA: raiz motora, parte da porção ventral da medula retornando ao 
músculo para fazer ação do movimento. NEURÔNIO MOTOR SOMÁTICO. 
**RAIZ LATERAL DA MEDULA: de onde parte axônios responsáveis por enviar estímulos às                         
vísceras, fazem conexão pré­ganglionar com outro neurônio, o que o SOMÁTICO NÃO FAZ.                         
Ação realizada pelo SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASIMPÁTICO. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
TIPOS DE REFLEXO: 
Reflexo simples: associação direta de neurônio sensitivo ao neurônio motor. Ex.: reflexo patelar 
(martelada no joelho). 
Reflexo intersegmentar: auxílio de um interneurônio na comunicação entre neurônio sensitivo e 
motor. Ex.: Reflexo de coçar do cão (descrito melhor no livro Ângelo Machado). 
DESENVOLVIMENTODO SISTEMA NERVOSO NA VIDA EMBRIONÁRIA (leiam Ângelo 
Machado) 
=>Do disco embrionário, na vida intrauterina: ectoderma, mesoderma e endoderma. 
Região mais externa do embrião. Suas dobras darão origem ao TUBO NEURAL. Forma o SN,                             
cuja parte que mais se modifica é o encéfalo, e a porção inferior dará origem à medula                                 
espinhal. 
**Ainda na vida embrionária, regiões do SN: 
­ PROSENCÉFALO: após ao nascimento compreende ao diencéfalo e telencéfalo; 
­ MESENCÉFALO: “ compreende ao mesencéfalo; 
­ ROBENCÉFALO: dividido em duas porções: 
* METENCÉFALO = Ponte e cerebelo * MIELENCÉFALO = Bulbo 
MEDULA ESPINHAL 
→ Forâmens intervetebrais: por onde passa o nervo originário da medula, pela qual irá se 
direcionar para a periferia do corpo. 
→ Envoltórios da medula espinhal: meninges, a mais externa é a DURA­MÁTER. 
• Dura­máter: não termina em L2, vai até a porção da S2 (SACO DURAL); 
• Aracnóide: 2° meninge, acompanha a dura­máter até o saco dural; 
• Pia­máter: 3° meninge, aderida ao tecido nervoso. 
→ Veias que transitam dentro do tecido adiposo medular: plexo nervoso medular; 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
→ Limites da medula espinhal: 
• Superior: acima do forâmen MAGNO está o bulbo. Abaixo está o início da medula espinhal; 
• Inferior: ao nível de L2 (termino da medula, formação do CONE MEDULAR); parte um 
filamento que vai aproximadamente até o cóccix chamado FILAMENTO TERMINAL DA 
MEDULA ESPINHAL, trata­se da continuação da medula espinhal, com resquício de PIA­ 
MATER envolvendo o filamento. → O filamento vai perfurar o SACO DURAL (ao nível de S2) e 
entre a L2 e S2 há o preenchimento do líquido cefalorraquidiano (local de punção lombar – ler o 
Moore), envolvido por ARACNOIDE e DURA MÁTER. 
** DURA MATER e ARACNÓIDE vão até o nível de S2; 
** PIA MATER envolve o filamento terminal, perfura o saco dural e vai em direção ao cóccix. 
** O conjunto de filamentos nervosos chama­se CAUDA EQUINA, que são nada menos que 
nervos terminais da medula espinhal. 
RETOMANDO... RAIS DORSAL DA MEDULA = sensitiva RAIZ VENTRAL DA MEDULA = 
motora 
→ Subs. Branca = fibras mielinizadas e não mielinizadas; 
= fibras ascendendes (vão em direção ao encéfalo); = fibras descendentes (descem do 
encéfalo em direção à medula espinhal). 
REGIÕES E PRINCIPAIS TRATOS ESPINHAIS DA MEDULA 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
A) PARTE POSTERIOR DA MEDULA: dois tratos conduzem fibras sensitivas 
** Toda a parte POSTERIOR da medula espinhal é formada por fibras ascendentes, isto é, 
fibras exclusivamente SENSORIAIS → EXCLUSIVAMENTE SENSORIAIS!!! 
B) PARTE LATERAL DA MEDULA: principal trato dessa região é o TRATO descendente 
CORTICO ESPINHAL LATERAL. O principal trato ascendente dessa região é o TRATO 
ESPINOTALÂMICO LATERAL, responsável por conduzir ao cérebro sensação de dor e 
temperatura. 
FÁSCICULO FÁSCICULO GRÁCIL: GRÁCIL: 
Responsável Responsável por por conduzir conduzir informações informações da da parte 
parte inferior inferior do do corpo. corpo. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
FÁSCICULO CUNEIFORME: 
Responsável por conduzir informações da vértebra T6 para cima. 
 
C) PARTE ANTERIOR DA MEDULA: principal trato é o ESPINHO TALAMICO ANTERIOR. 
É um trato ascendente que leva impulsos de pressão e tato leve ao cérebro. OBS.: As fibras 
desse trato se situam na região anterior da medula, porém seus neurônios estão localizados na 
região POSTERIOR da medula ­> os axônios desse trato cruzam o plano medular medialmente 
e fletem no lado anterior da medula, onde terminam sua conexão no TÁLAMO. 
**VIAS PIRAMIDAIS DO BULBO DE SUA RELAÇÃO COM OS TRATOS MEDULARES 
DESCENDENTES: 
As vias piramidais compreendem o TRATO CÓRTICO ESPINHAL ANTERIOR e LATERAL, ou                       
seja, é composta por tratos DESCENDENTES. Ambos se originam no CÓRTEX ESPINHAL e                         
conduzem impulsos aos neurônios da COLUNA ANTERIOR DA MEDULA, podendo ou não se                         
relacionar com os interneurônios. O TCE (sigla para trato córtico espinhal) ao nível de                           
decussação das pirâmides no bulbo, uma parte das fibras (cerca de 80%) decussa e vai                             
constituir o TCE LATERAL. A parte que não cruza na decussação das pirâmides bulbares                           
(cerca de 20% das fibras nervosas) constituirá o TCE ANTERIOR, porém na medula espinhal,                           
cruzam a medula e terminam nos neurônios motores do lado oposto da medula. POR ISSO, A                               
MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA É CRUZADA → lesão do trato CORTICO ESPINHAL acima da                       
decussação das pirâmides bulbares paralisa a METADE OPOSTA do corpo. 
**A SENSIBILIDADE TÁTIL E SUA RELAÇÃO COM OS TRATOS MEDULARES 
ASCENDENTES: 
A sensibilidade tátil tem duas vias na medula para condução de impulsos ao cérebro: uma de                               
condução direta no FUNÍCULO POSTERIOR (funículos grácil e cuneiforme, como visto acima)                       
que cruzarão na região lemniscal do tronco encefálico e outra cruzada no FUNÍCULO                         
ANTERIOR, que não cruzará portanto no tronco encefálico, uma vez que faz isso já na medula. 
INFORMAÇÕES IMPORTANTES: 
→ No adulto, a medula NÃO OCUPA todo o canal vertebral, pois termina ao nível de L2.                                 
Abaixo deste nível o canal vertebral contém apenas as meninges e raízes nervosas dos últimos                             
nervos espinhais, que dispostas em torno do cone medular e filamento terminal, constituirão em                           
conjunto a CAUDA EQUÍNA. 
→ Regra de C1 a T10: adiciona­se 2 ao número do PROCESSO ESPINHOSO da vértebra e                               
tem­ se o número do segmento medular adjacente. EX.: vértebra T10, no seu forâmen                           
intervertebral passa o nervo T12. 
→ De T11 a L2: parte as últimas porções da medula espinhal que são 5 pares lombares, 5 
pares sacrais, 1 par coccígeo. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
→ Depois de L2: CAUDA EQUINA ­> raízes nervosas dos últimos nervos espinhais, meninges, 
filamento terminal dentro do cone medular. 
→ Cavidade das meninges: 
• Epidural: entre a dura mater e o periósteo do canal vertebral ­> rico em tecido adiposo 
e vasos sanguíneos; 
• Subdural: entre dura mater e aracnoide; 
• Subaracnóide: grande quantidade de líquido céfalo raquidiano. 
OBS.: sabe­se que o saco dural e aracnoide terminam em S2, enquanto a medula termina em                               
L2. Entre esses dois níveis, o espaço SUBARACNÓIDEO é maior, contendo GRANDE                       
QUANTIDADE DE LÍQUOR, e nele se encontra apenas o filamento terminal juntamente das                         
raízes que formam a cauda equína. Portanto, punções nessa região são isentas de lesão na                             
medula, sendo esta área ideal para introdução de agulha no espaço subaracnóide,                       
procedimento chamado PUNÇÃO LOMBAR. 
TRONCO ENCEFÁLICO 
1. BULBO 
**Limite superior: sulco bulbo­pontíneo (entre bulbo e ponte); **Limite inferior: ao nível 
do forâmen magno do osso occiptal. 
→ A fissura mediana anterior termina cranialmente no forâmen cego; → Eminência do bulbo é 
a PIRÂMIDE, formada por FIBRAS NERVOSAS DESCENDENTES (ligam as áreas motoras do 
cérebro aos neurônios motores da MEDULA, o chamado TRATO CÓRTICO ESPINHAL); → Na 
parte caudal do bulbo, essas fibras se cruzam (TCE lateral na medula) e formam a 
DECUSSAÇÃO DAS PIRÂMIDES; → Entre os sulcos lateral anterior e lateralposterior 
estão as OLIVAS, a qual são massas 
cinzentas aglomeradas; → Na parte caudal do bulbo, tem a continuação do canal medular 
ao qual formará o 4° 
ventrículo; → POSTERIOR AO BULBO: tem o fascículo grácil e cuneiforme. Esses 
fascículos são constituídos por fibras nervosas ascendentes provenientes da MEDULA que 
terminam em duas massas de substância cinzenta, os núcleos grácil e cuneiforme, situados na 
parte cranial dos respectivos fascículos, formando então o TUBÉRCULO DO NÚCLEO GRACIL 
E TUBÉRCULO DO NÚCLEO CUNEIFORME. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
2. PONTE 
**Limite inferior: sulco bulbo pontíneo; **Repousa sobre a parte basilar do osso occiptal 
e dorso da sela túrcica do osso esfenoide. 
→ Na ponte, na sua superfície ventral tem o sulco basilar, por onde percorre a artéria 
basilar; → Do sulco bulbo pontíneo, emergem o VI, VII e VIII pares de nervos cranianos; → 
Dorsal a ponte estão o IV ventrículo (continuação do canal medular) e o cerebelo; 
IV ventrículo 
→ Continua caudalmente com o canal central do bulbo e cranialmente com o aqueduto 
cerebelar. 
AQUEDUTO CEREBELAR: cavidade do mesencéfalo, através do qual o IV ventrículo se 
comunica com o III ventrículo. 
→ Colículo facial: formado por fibras do nervo facial; 
3. MESENCÉFALO 
→ Cranialmente se situa os colículos superior e inferior, denominados LÂMINAS 
QUADRIGÊMIAS; → Caudalmente está o nervo troclear, o único nervo que emerge da 
porção posterior, 
seguindo ventralmente entre a ponte e o mesencéfalo. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
TRONCO ENCEFÁLICO VISTA ANTERIOR 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
TRONCO ENCEFÁLICO VISTA POSTERIOR 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
TRONCO ENCEFÁLICO, CEREBELO E DIENCÉFALO, VISTA MEDIAL 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
CEREBELO 
→ O CEREBELO, órgão do sistema nervoso suprasegmentar, deriva da parte dorsal do                         
mesencéfalo e fica situado dorsalmente ao bulbo e à ponte, contribuindo para a formação do                             
teto do IV ventrículo; 
→ Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occiptal e está SEPARADO do LOBO OCCIPTAL 
pela TENDA DO CEREBELO (resquício de dura mater): 
→ Liga­se à medula e ao bulbo pelo PEDÚNCULO CEREBELAR INFERIOR; 
→ Liga­se à ponte e ao mesencéfalo pelo PEDÚNCULO CEREBELAR MÉDIO E SUPERIOR, 
respectivamente. 
→ Funções ligadas ao equilíbrio e coordenação dos movimentos mais robustos até aos mais 
refinados. 
CEREBELO VISTA INFERIOR 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
CEREBELO VISTA SUPERIOR 
→ Vérmis: liga as duas grandes massas cerebelais, os hemisférios direito e esquerdo; 
→ Internamente, o cerebelo é constituído no meio pelo corpo medular ou substância branca, e                             
a substância cinzenta fica no córtex cerebelar. No interior do corpo medular, estão os 4 núcleos                               
cerebelares: 
• Núcleo denteado, emboliforme, globoso e fasgital. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
→ Fissura póstero­lateral divide o cerebelo em: 
Nódulo anterior: função de postura e tônus muscular CORPO DO CEREBELO 
(PALEOCEREBELO). 
FISSURA PÓSTERO 
Nódulo posterior: movimentos finos (NEOCEREBELO). LATERAL 
LOBO FLÓCULO NODULAR 
1° porção a surgir do cerebelo, voltado a função de equilíbrio e coordenação                         
(ARQUICEREBELO). 
ESTRUTURAS DO CEREBELO E SUAS FUNÇÕES: 
1°) Manutenção do equilíbrio e postura: função do arquicerebelo e vémis; 
2°) Controle do tônus muscular: paleocerebelo, pirâmide e úvula; 
3°) Controle dos movimentos voluntários: ATAXIA => lesão de cerebelo pode provocar falta de                           
coordenação dos movimentos voluntários decorrente do erro de força, extensão e direção do                         
movimento; 
4°) Aprendizagem motora: repetição de movimentos; 
LESÕES DE NEOCEREBELO: 
a) Dismetria: execução defeituosa de movimentos que visam atingir um alvo; b) Decomposição: 
movimento realizado em etapas; c) Disdiadocosinesia: dificuldade de movimentos rápidos; d) 
Tremor: tremor que surge no final do movimento; e) Nistagmo: movimento oscilatório dos olhos. 
LESÕES HEMISFERICAIS: manifestam­se no membro do lado lesado e a sintomatologia é 
relacionada a coordenação do movimento. 
LESÕES DE VÉRMIS: apresenta perda do equilíbrio, alteração de marxa e alargamento da 
base. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
DIENCÉFALO 
Diencéfalo e telencéfalo compreendem o prosencéfalo. 
O diencéfalo é dividido em 4 partes, sendo todas relacionadas diretamente com III ventrículo: 
tálamo, epitálamo, subtálamo e hipotálamo. 
→A cavidade interna do diencéfalo compreende ao III ventrículo e se comunica com o IV                             
ventrículo por meio do aqueduto do mesencéfalo, e com o I e II ventrículos através do forâmen                                 
interventricular. 
→ O sulco hipotalâmico divide tálamo do hipotálamo. 
→ Unindo os tálamos separados nos hemisférios tem a aderência intertalâmica. 
1. III VENTRÍCULO 
→ No assoalho do III ventrículo têm as seguintes estruturas: quiasma óptico, corpo mamilar, 
infundíbulo da hipófise e túber cinério. 
→ Parede posterior do III ventrículo está o epitálamo (porção da glândula pineal) => acima da 
glândula pineal está a comissura das habênulas e abaixo está a comissura posterior. 
→ O teto do III ventrículo é o plexo coroide protegido pela tela coroide. 
→ A parte ântero/lateral do III ventrículo está a lâmina terminal que fica entre a comissura 
anterior e o quiasma óptico. 
→ A luz do III ventrículo se envagina para formar os 4 recessos: recesso da pineal; recesso                                 
suprapineal (só visto se remover o teto do III ventrículo, o plexo e a tela coroide), recesso do                                   
quiasma e recesso do infundíbulo. 
2. TÁLAMO 
Limite superior: plexo coroide; 
Limite anterior: forâmen interventricular; 
Limite posterior: glândula/corpo pineal; 
Limite inferior: sulco hipotalâmico 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
→ Trata­se de uma estação de retransmissão sináptica. As funções sensitivas do tálamo são                           
as mais conhecidas e as mais importantes. Todos os impulsos nervosos, antes de chegar ao                             
córtex, param em um único NÚCLEO TALÂMICO, fazendo exceção apenas os impulsos                       
olfatórios. O tálamo tem assim, papel de DISTRIBUIR às áreas específicas do córtex impulsos                           
sensitivos que ele recebe, e pode também modificar esses impulsos para serem melhor                         
interpretados pelo córtex. 
3. HIPOTÁLAMO 
→ Voltado à homeostasia: controle da atividade de glândulas e órgãos. 
Estruturas do hipotálamo: tuber cinério (massa cinzenta de onde parte o infundíbulo); quiasma                         
óptico (porção onde o 2° par de nervos cranianos se cruzam); corpos mamilares (duas massas                             
cinzentas aglomerada); infundíbulo (onde se prende a glândula hipófise ao hipotálamo); 
→ Pode ser dividido em três regiões distintas: o hipotálamo supra­óptico, tuberal e mamilar que 
delimitam­se até o sulco hipotalâmico. 
PRINCIPAIS Núcleo surpa­óptico 
Núcleo paraventricular 
Trato hipotálamo hipófise (neurohipófise) 
NÚCLEOS DO 
HIPOTÁLAMO 
Núcleo arqueado 
Trato túbero­infundibular (adenohipófise) 
4. EPITÁLAMO 
→ Estrutura mais importante: glândula pineal. Esta fica conectada em sua base na comissuradas habênulas e a comissura posterior, recebe uma invaginação do III ventrículo, o recesso                           
pineal. 
→ A comissura posterior junto do subtálamo são os limites para a formação do mesencéfalo. 
→ Formado pela parte endócrina: glândula da pineal = secreta melatonina 
→ Formado pela parte não endócrina: comissura das habênulas e posterior. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
TELENCÉFALO 
→ Os hemisférios direito e esquerdo são incompletamente separados pela FISSURA 
LONGITUDINAL DO CÉREBRO. 
→ O assoalho do cérebro (telencéfalo) é o CORPO CALOSO, principal meio de união entre 
esses dois hemisférios. 
→ Os hemisférios cerebrais possuem cavidades, os ventrículos laterais direito e esquerdo, que 
se COMUNICAM com o III ventrículo pelos forâmens interventriculares. 
→ Cada hemisfério possui dois pólos: FRONTAL, OCCIPTAL e TEMPORAL. 
→ Lobos FRONTAL, OCCIPTAL, PARIETAL e TEMPORAL + INSULAR (dentro). 
→ Dois principais sulcos: CENTRAL (dividindo frontal de occiptal) e sulco lateral, dividindo 
temporal dos demais. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
SULCO LATERAL: separa o lobo temporal do frontal e occiptal, tem três giros: giro temporal 
superior, giro temporal médio e inferior. Tem dois sulcos: sulco temporal superior e inferior. 
SULCO CENTRAL: separa o lobo frontal do parietal. Possui dois giros: giros pré­central 
(relacionado à motricidade) e giro pós­central (relacionado à sensibilidade). 
SULCO PARIETO­OCCIPTAL: isola o lobo occiptal do lobo temporal e parietal. 
LOBO FRONTAL: 
3 sulcos: sulco pré central; 
Sulco frontal superior; Sulco frontal inferior; 
4 giros: giro pré­central; 
Giro frontal superior; Giro frontal médio; Giro frontal inferior. 
LOBO PARIETAL: 
2 sulcos: sulco pós­central; 
Sulco intraparietal. 
3 giros: giro pós­central; 
Giro supramarginal; Giro angular. 
LOBO OCCIPTAL: 
2 sulcos: sulco calcarino; 
Sulco parieto­occiptal 
2 giros: giro cúneos; 
Giro occipto­temporal­ medial. 
CORPO CALOSO: a maior das comissuras inter hemisféricas, é formado por um grande                         
número de fibras mielínicas que cruzam o plano sagital mediano e penetram de cada lado do                               
centro branco medular do cérebro, unindo áreas simétricas do córtex de cada área do cérebro.                             
Entre a comissura anterior, uma das comissuras inter hemisféricas e o quiasma óptico está a                             
lâmina terminal, a parte anterior do terceiro ventrículo. (MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia                     
2011). 
HIPOCAMPO: é uma elevação curva e muito pronunciaca que se dispõe acima di giro                           
parahipocampal. É constituído de um tipo de córtex muito antigo, o arquicórtex, e faz parte do                               
SISTEMA LÍMBICO, tendo importante função psíquica relacionada ao COMPORTAMENTO,                 
EMOÇÃO e MÉMÓRIA. (MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia 2011). 
SEPTO PELÚCIDO: constituído por duas delgadas lâminas de tecido nervoso que delimitam                       
uma cavidade muito estreita, a cavidade do septo pelúcido. O septo pelúcido separa os dois                             
ventrículos laterais. (MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia 2011). 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
NÚCLEOS DA BASE 
→Cada hemisfério possui uma camada de substância superficial cinzenta, o CÓRTEX                     
CEREBRAL, que reveste um centro de substância branca, o CENTRO BRANCO MEDULAR                       
DO CÉREBRO, no interior ao qual existem massas de substância cinzenta, os NÚCLEOS DA                           
BASE. 
São eles: 
­ Núcleo caudado (corpo e cauda); ­ Corpo amigdaloide; ­ Globo pálido e putâmen (núcleo 
lentiforme); ­ Claustro; ­ Cápsula interna; ­ Cápsula externa; ­ Cápsula extrema. 
CORPO AMIGDALÓIDE: faz parte do sistema límbico e é um importante centro regulador do 
comportamento SEXUAL e AGRESSIVIDADE. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
NÚCLEO ESTRIADO 
 
CENTRO BRANCO MEDULAR DO CÉREBRO 
→ Formado por fribrasmielínicas que podem ser: projeção ou associação. 
­ Projeção: liga o córtex cerebral a centros subcorticais. São: FORNIX (liga o hipocampo aos                             
corpos mamilares); CÁPSULA INTERNA (contém a maior parte as fibras que same ou entram                           
no córtex cerebral). 
­ Associação: unem áreas corticais situadas em partes DIFERENTES do cérebro. São elas: 
corpo caloso, comissura anterior e comissura do fórnix. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
CIRCULAÇÃO ARTERIAL DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
São 4 artérias que irrigam o cérebro: 2 carótidas internas e 2 artérias vertebrais. 
ARTÉRIAS VERTEBRAIS: 
Partem da artéria sublcávia e entram no pescoço pelos forâmens intervertebrais, e adentram o                           
crânio pelo forâmen magno. Ao nível de bulbo, as artérias vertebrais D e E se encontram e na                                   
ponte, juntam­se formando a artéria basilar. Ramos colaterais da artéria basilar invaginam o                         
tronco encefálico e cerebrlo. Acima do nervo óculo motor, passa a artéria cerebral posterior                           
que, dirige­se para trás irrigando o lobo temporal e lobo occiptal. Isto é, abaixo do sulco lateral                                 
toda a região é irrigada pela artéria cerebral posterior, oriunda da artéria basilar. 
ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA: 
Do tronco braquiocefálico (lado direito) e do arco da aorta (lado esquerdo) emerge a artéria                             
carótida comum, que ao nível de pescoço (trígono carotídeo) se bifurca em artéria carótida                           
interna e externa. A artéria carótida externa irriga a face, e a carótida interna adentra o crânio                                 
pelo canal carótideo do osso temporal. Da artéria carótida interna surge o ramo da artéria                             
cerebral média que irriga a face supero­lateral de cada hemisfério. A artéria carótida interna se                             
comunida com a artéria carótida posterior pela artéria comunicante posterior. Da artéria                       
carótida interna surge a artéria cerebral anterior que se anastomosa do lado D e E pela artéria                                 
comunicante anterior, e vai em direção a parte internasuperior. Também dá origem a artéria                           
carótida média, que irriga a face externa do cérebro. 
MONITORIA DE ANATOMIA BÁSICA I ALINE BRANCO – ENFERMAGEM AD 2019 
 
MENINGES 
Logo abaixo do crânio está a DURA MATER => se encontra a artéria meníngea média. 
→Após vem a ARACNOIDE: área cheia de tubérculos e aberturas pequenas. 
→ Delineando a superfície cefálica está a PIA MATER. 
­ Entre a aracnoide e a pia mater há o espaço subaracnóide, onde encontra­se o LÍQUOR => 
função de amortecer o choque e a pressão sobre o cérebro durante impactos. 
DURA MATER é um folheto duplo unido, que se abre no meio do crânio formando uma                               
cavidade, onde encontra­se sangue venoso, os chamados SEIOS DA DURA MATER. Estes                       
seios mantêm íntima relação com o espaço subaracnóide, pela qual invade o seio da dura                             
mater. Essas invasões são chamadas de GRANULAÇÕES/VILOSIDADES ARACNOIDEIAS. 
OBS.: 
✓ A dura mater espinhal possui apenas UM folheto; ✓ O espaço extradural NÃO EXISTE no 
crânio, somente em casos de hemorrágia extradural 
(rompimento de artéria meníngea média, por

Outros materiais