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Notas de Aula de Fundações – 126 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 CAPÍTULO V TUBULÕES Elemento de fundação profunda, escavado no terreno em que, pelo menos na sua etapa final , há descida de pessoas, que se faz necessária para executar o alargamento de base ou pelo menos a limpeza do fundo da escavação quando não há base, uma vez que neste tipo de fundação as cargas são transmitidas preponderantemente pela ponta a um substrato de maior resistência. Pode ser feito a céu aberto ou com o uso de ar comprimido, e ter ou não base alargada. Os tubulões a céu aberto são executados com a abertura (manual ou mecânica) de um poço até que seja atingido um solo de boa qualidade. Após a abertura do poço executa-se o alargamento de uma base objetivando-se a distribuição de cargas de maneira uniforme no terreno de apoio. Esse tipo de fundação é empregado acima do lençol freático, ou mesmo abaixo dele, nos caso em que o solo se mantenha estável sem risco de desmoronamento e seja possível controlar a água do interior do tubulão, respeitando-se as Normas de segurança, em particular conforme a Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho e Emprego – NR 18. Apesar de necessitar de mão de obra especializada, composta por poceiros ou perfuratriz rotativa, o tubulão é uma solução atrativa no que se refere ao aspecto econômico, pois, além da mão de ob ra de escavação ser extremamente barata, ele é preenchido por concreto simples (sem armação e sem formas) com baixo consumo de cimento. Contudo deve-se ficar atento ao aumento dos custos da escavação quando da necessidade de corte de argilas rijas ou duras , presença de matacões ou ocorrência de água. A adoção de tubulões é uma excelente opção de fundações, pois ela possibilita a verificação “in loco” do solo de apoio e das dimensões finais da escavação do fuste e da base. Deve -se levar em consideração a sua viabilidade executiva, já que problemas relacionados a desbarrancamentos, excesso de água, gases e matacões de grande porte podem inviabilizar a execução. E aconselhável, portanto, em caso de desconhecimento do local , a abertura de poço de prova para que seja verificada a estabilidade das futuras escavações do terreno em análise. Notas de Aula de Fundações – 127 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 Os tubulões a ar comprimido são empregados sempre que se pretende executar tubulões abaixo do nível de água onde não seja possível sua execução a céu aberto. A escavação do fuste nestes casos é sempre realizada com auxílio de revestimento que pode ser de concreto ou de aço. 5.1 – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 5.1.1 – Profundidade mínima A profundidade mínima dos tubulões, “D f”, na figura ao lado, deve ser tal que haja segurança para a sua execução. O menor comprimento possível para o Fuste depende do diâmetro e da altura da base, da resistência do solo acima da base e da posição do lençol freático. Para bases de maior porte é aconselhável que a altura do fuste seja maior que a altura da base e maior que 3 m. 5.1.2 – Colocação da Armadura A armadura do fuste deve ser colocada tomando -se o cuidado de não permitir que, nesta operação, torrões de solo sejam derrubados para dentro do tubulão. Quando a armadura penetrar na base, ela deve ser projetada de modo a permitir a concretagem adequada da base, devendo existir aberturas na armadura de pelo menos 30 cm x 30 cm. 5.1.3 – Concretagem A concretagem do tubulão deve ser feita imediatamente após a conclusão de sua escavação. Em casos excepcionais, nos quais a concretagem não tenha sido feita imediatamente após o término do alargamento e sua inspeção, nova inspeção deve ser feita, removendo-se material solto ou eventual camada amolecida pela exposição ao tempo ou por águas de infil tração. A concretagem é feita com o concre to simplesmente lançado da superfície, através de funil com comprimento mínimo de 1,5 m. D f Notas de Aula de Fundações – 128 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 Não é necessário o uso de vibrador. Por esta razão o concreto deve ter plasticidade suficiente para assegurar a ocupação de todo o volume da base. 5.1.4 – Sequencia executiva Quando previstas cotas variáveis de assentamento entre tubulões próximos, a execução deve ser iniciada pelos tubulões mais profundos, passando - se a seguir para os mais rasos, respeitando -se o ângulo α mínimo especificado em 4.3.1.2.2. Não pode ser feito trabalho simultâneo em bases alargadas em tubulões cuja distância, de centro a centro, seja inferior a 2,5 vezes o diâmetro da maior base. 5.1.5 – Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento Os tubulões devem ser concretados até a cota de arrasamento. No caso de tubulões com concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento ou cujo topo resulte abaixo da cota de arrasamento prevista, deve -se fazer a demolição do comprimento e recompô-lo até a cota de arrasamento. O material a ser utilizado na recomposição dos tubulões deve apresentar resistência não inferior à do concreto do tubulão. O topo do tubulão acima da cota de arrasamento deve ser demolido. A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo do tubulão e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos. Nesta operação pode-se empregar marteletes de maior potência (potência> 1000W). O acerto final do topo até a cota de arrasamento deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta de corte apropriada. 5.1.6 – Concreto O concreto a ser utilizado deve satisfazer as seguintes exigências: a) Consumo de cimento não inferior a 300 kg/m 3 ; b) Abatimento ou slump test entre 8 cm e 12 cm (102cm); c) Agregado com diâmetro máximo de 25 mm (brita 2); d) fck 20 MPa aos 28 dias. A integridade dos tubulões de ser verificada em no mínimo um por obra, por meio da escavação de um trecho do seu fuste. Notas de Aula de Fundações – 129 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 5.2 – PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO Normalmente considera-se que o atrito lateral do fuste absorv e o peso próprio, considerando-se, portanto, para o dimensionamento do fuste e da base, a carga proveniente da estrutura. Porém, no caso da existência de blocos de coroamento, o seu peso próprio deve ser considerado. Os tubulões não encamisados, quando sol icitados a cargas de compressão e tensões limitadas aos valores abaixo, podem ser executados em concreto não armado, exceto quanto à armadura de ligação com o bloco. Tubulões com solicitações que resultem em tensões superiores às indicadas em 5.2.c devem s er dotadas de armadura que deve ser dimensionada como se o fuste fosse um pilar sem flambagem: a) O fck máximo de projeto para dimensionamento estrutural deve ser de 20 MPa; b) Para dimensionamento estrutural devem ser considerados: f = 1,4; c = 1,8 e s = 1,15; c) A tensão média atuante deve ser igual ou inferior a 5,0 MPa; 5.3 – REGISTRO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS Deve ser preenchida a ficha de controle diariamente para cada tubulão, devendo conter pelo menos as seguintes informações: a) identificação da obra e local , e nome do contratante e do executor; b) data e horário do início e fim da escavação e da concretagem; c) identificação ou número do tubulão; d) nível d’água; e) cota do terreno; f) cota de arrasamento; g) dimensões do fuste e da base; h) profundidade ou cota de apoio da base; i) desaprumo e desvio de locação; j) especificação dos materiais e insumos util izados; k) consumo de materiaispor tubulão; l) volume de concreto real e teórico; m) anormalidade de execução; n) observações pertinentes. Notas de Aula de Fundações – 130 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 5.4 – TUBULÃO CENTRAL SUJEITO A COMPRESSÃO SIMPLES (Carga Normal Centrada)) Os tubulões centrais podem ser executados com fuste circular ou oval (falsa elipse) e base circular ou oval (falsa elipse) dependendo das necessidades de dimensionamento. Deve-se observar a relação entre o diâmetro da base e do fuste especificada a seguir: 0,40,3 a f B O valor a ser adotado da relação acima, depende das condições de estabil idade do solo dentro do qual vai ser aberta a base, de sua altura e da homogeneidade do solo de apoio da fundação. 5.4.1 – FUSTE Os fustes podem ser escavados manualmente por poceiros ou através de perfuratrizes até a profundidade prevista em projeto. Quando escavado a mão, o prumo e a forma do fuste devem ser conferidos durante a escavação. Os fustes ovais só podem ser feitos com escavação manual. Na escavação manual o diâmetro mínimo deve ser de 60 cm e ser dimensionado com valores múltiplos de 5 ou 10 cm. Na mecânica, 50 cm de diâmetro e valores múltiplos de 10 cm. O fuste sujeito apenas à força normal centrada é feito normalmente considerando que o concreto deverá resist ir a todo o esforço aplicado por compressão simples, sem necessidade de armadura. Deverá ser executada apenas armadura na parte superior do fuste devido à transição de formas da seção comprimida. Considerando que a tensão média atuante deve ser igual ou inferior a 5,0 MPa, para não haver necessidade de armadura, tem -se: 5.4.1.1 – FUSTE CIRCULAR 54 )( )(5 )( 2 2 zestfz Fm MPa MNF Área )()(5 cmtFzestf ou, )()(596,1 cmkNFzestf Notas de Aula de Fundações – 131 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 5.4.1.2 – FUSTE OVAL )( )(5 )( 2m MPa MNF Área z )(5 )( 4 )(* 2 MPa MNFb bab z Adotando F z em (kN) e b em (m): )4(2 5000 )4(16 164 2 zFaa b ou, b Fb a z 50004 )4( Adotando F z em (t) e b em (m): )4(2 5000 )4(96,156 164 2 zFaa b ou, b Fb a z 5000 81,9 4 )4( No caso especial quando b = a/2 em (m) e F z em (t): )4(5000 24,39 zFb No caso especial quando b = a/2 em (m) e F z em (kN): )4(5000 4 zFb b/2 b/2 sempre a ≤ 2b e b 60 cm b a Notas de Aula de Fundações – 132 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 5.4.1.3 – ESCOLHA DA FORMA DO FUSTE A decisão sobre a forma do fuste que deve ser utilizada é função do tamanho do pilar e deve-se procurar sempre a solução mais econômica. Existem três soluções possíveis: Fuste circular: )2 ,(5 : *2 22 britadeuso agressivomeiocmmínimocobrimento ppd ltransversaarmaduradadiâmetro allongitudinarmaduradadiâmetro onde cobrimentod yx t l tlnecf Observar que f , n ec deve ser sempre maior que f , es t . Fuste oval: As dimensões mínimas são: minmin min min *2 60 10)(*2 ba cmb cmcobrimentoda tl A área correspondente às dimensões “ amin” e “bmin” calculadas acima deve ser maior ou igual a: )( )(5 )( 2m MPa MNF Área z Consequentemente (F z em kN e b em m): )4(2 5000 )4(16 164 2 min z est F aa bb O uso de fuste oval só é interessante quando houver uma economia substancial de concreto e aço do tubulão. “Bloco de estacas”: Executar Bloco para 01 estaca na ligação entre o pilar e o fuste do tubulão. P y px d f n ec d py P x Notas de Aula de Fundações – 133 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 5.4.2 – BASE As bases podem ser escavadas manual ou mecanicamente. Quando mecanicamente, é obrigatória a descida do poceiro para remoção do solo solto que o equipamento não consegue retirar. Devem ter diâmetro mínimo de 80 cm, dimensões múltiplas de 5 ou 10 cm e rodapé igual a 20 cm. Antes da concretagem, o material de apoio das bases deve ser inspecionado por engenheiro, que confirmará in loco a capacidade de suporte do material , autorizando a concretagem. Esta inspeção pode ser feita com penetrômetro de barra manual. As bases circulares são mais econômicas que as bases ovais. Portanto, as ovais só devem ser utilizadas quando houver superposição de bases ou no caso de cargas elevadas na divisa. A distância mínima entre bases adjacentes, devido ao seu processo executivo, deve ser de 20 cm. Porém, em casos extremos, pode -se chegar a utilizar 10 cm entre elas. 5.4.2.1 – BASE CIRCULAR ad z B da zB da z FFFÁrea 4 4 2 5.4.2.2 – BASE OVAL OU SEMI ELÍPTICA ad z ad z FBBAB F Área 4 )(* 2 )4(2 )4(16 164 2 ad zFAA B ou, B FB A ad z 4 )4( A B B/2 B/2 A ≤ 2B Notas de Aula de Fundações – 134 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 5.4.2.3 – ALTURA DA BASE A Norma recomenda que as bases não devam ter alturas superiores a 1,8 m. No caso de tubulões a ar comprimido, as bases podem ter alturas de até 3,0 m, desde que as condições do maciço permitam ou sejam tomada s medidas para garantir a estabil idade da base durante sua abertura. Havendo base alargada, esta deve ter a forma de tronco de cone (com base circular ou de falsa elipse), superposto a um cilindro de no mínimo 20 cm de altura, denominado rodapé. As alturas das bases podem ser calculadas de acordo com as fórmulas abaixo, desde que a base esteja embutida em um material idêntico ao do apoio da mesma, no mínimo 20 cm. Em algumas situações, por medida de segurança, estas alturas são aumentadas em 20 cm, principalmente quando da execução de tubulões abaixo do lençol freático, devido às condições envolvidas. CIRCULAR No caso de fuste circular: 60 2 tgH fB No caso de fuste oval: 60 2 tg b H B OVAL No caso de fuste circular: 60 2 tg A H f No caso de fuste oval, adotar o maior dos valores abaixo: Notas de Aula de Fundações – 135 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 60 2 60 2 tg bB H tg aA H 5.4.3 – TENSÃO ADMISSÍVEL A tensão admissível deve obedecer simultaneamente aos estados -limites últimos (ELU) e de serviço (ELS), para cada elemento de fundação isolado e pa ra o conjunto, devendo atender, portanto, às situações de ruptura e às limitações de recalque ou deformação da estrutura. De acordo com a NBR 6122/2010 a tensão admissível pode ser determinada a partir de métodos teóricos, por meio de provas de carga e por métodos semi-empíricos, devendo ser considerados os mesmos fatores já citados em 4.3.1.5. No caso de fundações sobre rocha deve ser observado o disposto em 4.3.1.6.1. 5.4.3.1 – MÉTODOS SEMIEMPÍRICOS São métodos que relacionam resultados de ensaios (tais como o SPT, CPT etc.) com tensões admissíveis ou tensões resistentes de projeto.Devem ser observados os domínios de validade de suas aplicações, bem como as dispersões dos dados e as limitações regionais associadas a cada um dos métodos. De todos os métodos o mais utilizado na prática é a determinação da tensão admissível a partir da resistência média á penetração – NSPT – obtida em sondagens SPT com o amostrador padrão. Para o caso de tubulões curtos , onde D f 2B: *Argila e silte → 2 2 /*5,2 /*25,0 mtfN ou cmkgfN SPTad SPTad *Areia → )m/tf()N(*3,1 ou )cm/kgf()N(*13,0 2 SPTad 2 SPTad Para o caso de tubulões profundos em argilas: Notas de Aula de Fundações – 136 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 2 2 /*3,3 /*33,0 mtfN ou cmkgfN SPTad SPTad 5.4.4 – DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA 5.4.4.1 – LONGITUDINAL (A s l) A NBR 6122/2010 prevê: cls AA %5,0 Esta determinação leva a áreas de aço bastante elevadas. Alternativamente, para obras de pequeno porte, pode -se uti lizar a forma de cálculo dada pela Norma anterior: ncls A%5,0A sendo: dydc dz nc ff F A 005,085,0 * e fustedodiametro cmacidentaldadeexcentricie acdemajoraçãodeecoeficient f fe f f onde e f ky dy kc dc f 5 arg 15,18,1 : 8,0 2 1 Considerações executivas cmoespaçamentcm portepequenodeobraspmmoumm ancoragemdeocomprimentL mL mínl f 2010 /0,80,10 00,3 L f Notas de Aula de Fundações – 137 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 5.4.4.2 – TRANSVERSAL (A s t) Trecho Superior (comprimento = f) f fz h pF F 8 ky h dy h ts f F f F A *61,1*4,1 onde: Fz = carga vertical do pilar; f = diâmetro do fuste; p = menor dimensão do pilar; Fh = esforço de tração horizontal . Obs: Esta ferragem deve ser distribuída em um comprimento igual ao f e obedecer às mesmas condições de espaçamento e diâmetro especificadas abaixo para o “Trecho Inferior”. Trecho Inferior (comprimento = L – f) cm20oespaçamentcm10 12oespaçament 4 1 mm0,5 l lt t Comprimento do estribo ganchoslcoboCompriment bf 2.))*2(*( onde: lb = comprimento de ancoragem ganchos = comprimento de um gancho 5.4.5 – EXEMPLO TUBULÃO CENTRAL COM CARGA NORMAL CENTRADA Fz = 463 t cm25p cm120p y x MPa20f cm/kgf0,4 kc 2 da Notas de Aula de Fundações – 138 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 5.4.5.1 – BASE CIRCULAR cm F B ad z B 385 0,4* 000.463*44 5.4.5.2 – FUSTE MÍNIMO a) cmFzestf 11046355 b) cm cm cm a f f B fB 100 4 385 130 3 385 385 0,40,3 c) cm cmcob mm mm doado cobd cmd d ppd nec nec t l tlf yx 140 0,56,10,226,122 5 16 20 :tan 2 6,122 25120 min 22 22 5.4.5.3 – ADOTANDO FUSTE CIRCULAR 5.4.5.3.1 – Altura da Base: cmH tgtgH cm fB f 235 20º60* 2 140385 20º60* 2 140 5.4.5.3.2 – Armadura Longitudinal A s l: Pela Norma: Notas de Aula de Fundações – 139 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 mmcmA ls 202577) 4 140 *(*005,0 2 2 Pelo processo anterior: 2 2 4,30)082.6(*005,0 082.6 15,1 5000 *005,0 8,1 200 *85,0 )000.463(*)4,1(*09,1 09,1 140*8,0 5*2 1 cmA cmA ls nc Esta área de aço corresponde por exemplo a: mm mm mm 0.1616 5,1225 0,1039 Perímetro externo da armadura (adotando t = 12,5 mm): Perímetro = * [f – 2*(cob. + t)] Perímetro = * [140 – 2*(5 + 1,25)] = 401 cm. Quantidade mínima de barras: barras1,20 20 401 Quantidade máxima de barras: barras1,40 10 401 Serão adotados 25 de 20 mm com comprimento de: L f + lb = 140 + 52,3*(2,00) = 245 cm L 3,0m Lad ot = 3,0m. 5.4.5.3.3 – Armadura Transversal: Trecho Superior: 231,15 000.5 540.47*61,1 540.47 140 25140 8 000.463 cmA kgfF ts h Esta área de aço corresponde por exemplo a: mm0,168 mm5,1213 , Notas de Aula de Fundações – 140 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 que deve ser distribuída em um comprimento igual a f = 140 cm. Espaçamento considerando t = 12,5 mm: OKcmcm ou cm quant oEspaçament l f 5,112400,2*1212 5,11 113 140 1. Comprimento: *(f – 2*cob) + lb + 2*ganchos = (140-10)+52,3(1,25)+23=497 cm Serão adotados 13 12,5 c/11,5 cm com comprimento de 497 cm. Trecho inferior: mm0,5125,3 4 5,12 4 1 lt cmcomp 44495,0*3,5210140*. barras oespaçament L Quantidade cmoEspaçament f l 11 15 140300 1525,1*1212 Serão adotados 11 5,0 c/ 15 cm, com comprimento de 444 cm. 5.4.5.4 – ADOTANDO FUSTE OVAL 5.4.5.4.1 – Fuste mínimo: cmcma f 1501014010min Adotando o menor valor de “b”: cm60cm75 2 150 2 a b Verificação de bmin : .67,0 )4(2 5000 )436)(4(96,156 )5,1(16)5,1(4 2 min OKmb cmba b B 100 4 385 0,40,3 Fuste adotado: Notas de Aula de Fundações – 141 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 a = 150 cm e b = 100 cm 5.4.5.4.2 – Altura da Base: cmH tgtg b H cmb B 265 20º60* 2 100385 20º60 2 100 5.4.5.4.3 – Armadura longitudinal: Pela Norma: mmcmA ls 20213,64))100*)100150(() 4 100* (*005,0 2 2 Perímetro externo da armadura (adotando t = 16 mm): Per. = *[b–2*(cob.+ t)]+2*(a-b) = [100–(2*1,6+5)]+2(50) = 389 cm Quantidade mínima de barras: barras5,19 20 389 Quantidade máxima de barras: barras9,38 10 389 Comprimento: L a + lb = 150 + 52,3*(2,00) = 255 cm L 3,0m Lad ot = 3,0m. Serão adotados 21 20,0 com comprimento de 300 cm. 5.4.5.4.4 – Armadura Transversal: kgf b pbF F kgf a paF F yz bh xz ah 25,406.43 100 25100 8 000.463 8 575.11 150 120150 8 000.463 8 mmcmA mmcmA bts ats 0,1670,14 000.5 )407.43(*61,1 3,6138,3 000.5 575.11*61,1 2 2 Notas de Aula de Fundações – 142 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 Trecho Superior: Espaçamento da armadura distribuída no comprimento “b”: OKcmcm ou cm quant b oEspaçament l 5,162400,2*1212 5,16 17 100 1. barras oespaçament b quantidade 71 5,16 100 1 Comprimento: cm ganchosbacobb 361)29()50*2()10100(*) 2 1( )*2())(*2()*2(*) 2 1( Serão adotados 2 x 7 16 mm a cada 16,5 cm com comprimento de 361 cm. Trecho inferior: Espaçamento da armadura distribuída no comprimento “a”: OKcmcm ou cm quant a oEspaçament l 5,122400,2*1212 5,12 113 150 1. cm oespaçamentbarrasnL finaloespaçament barras esp oespaçamentbarrasnL barrasden 0,12 17 )5,16*6(300 14 )*º( 171,16 5,12 )5,16*6(300 . )*º( º Comprimento: cm ganchosbacobb 344)12()50*2()10100(*) 2 1( )*2())(*2()*2(*) 2 1( Serão adotados 2 x 17 6,3 c/ 12,0 cm com comprimento de 344 cm. Notas de Aula de Fundações – 143 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 5.5 – TUBULÕES OU ESTACAS SUJEITOS A ESFORÇO HORIZONTAL E MOMENTO 5.5.1 – PROFUNDIDADE NECESSÁRIA Esta análise fornece a profundidade necessária para que o fuste absorva todos os esforços apl icados. A resistência a esses esforços vai ser dada pela diferença entre as pressões ativas e passivas. Pressão Solicitante = ph = )2(* * *6 2 vn nf eL L F Pressão Resistente = pz má x = apapn kkc2)kk(*L* Introduzindo o coeficiente de segurança (FS): pz má x = (FS)* ph onde: F = esforço horizontal aplicado; M = momento aplicado = F*e v; F M ev ; f = diâmetro do fuste; Ln = profundidade necessária; = massa específica do solo; c = intercepto coesivo; = ângulo de atrito do solo; 2 45tgk 2 45tgk 3segurançadefatorFS 2 a 2 p Durante os cálculos podem surgir duas si tuações: Situação A: Ln < Profundidade da fundação → OK! Notas de Aula de Fundações – 144 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 Situação B: Ln > Profundidade da fundação Solução: Aumentar o diâmetro de fuste ou, no caso de tubulões centrais, c alcular os valores de “M” e/ou “F” absorvidos pela profundidade da fundação e aplicar os esforços excedentes na base. 5.5.1.1 – Exemplo 1 Calcular a profundidade necessária para que o fuste do tubulão cujos dados estão a seguir suporte os esforços aplicados: cm cmp cmp tmM tF tF f y x y x z 60 40 20 7,2 9,4 16 3 2 /7,1 º27 /0,1 20 : mt mtc MPaf ADOTANDO kc Solução: 376,0 2 27 45 663,2 2 27 45 5449 )551,0*2(* *6,0 9,4*6 tanPr )2(* * *6 tanPr 551,0 9,4 7,2 2 2 22 2 tgk tgk LL L L tesoliciessão eL L F tesoliciessão m F M e a p nn n n vn nf v mLLLL LLL L LL Lresistenteessão Lresistenteessão kkckkLresistenteessão nnnn nnn n nn n n apapn 13,605449497,1296,1 *497,1*296,154*49 49,4*888,3 5449 *3 49,4*888,3Pr 376,0663,2*1*2)376,0663,2(**7,1Pr *2)(**Pr 23 23 2 Seção Transversal f = 60 30 30 Fx My Notas de Aula de Fundações – 145 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 5.5.2 – DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL As armaduras de fuste e de ligação fuste -base, quando necessárias , devem ser projetadas e executadas de modo a assegurar plena concretagem do tubulão. Quando a armadura penetrar na base, ela deve ser projetada de modo a permitir a concretagem adequada da base, devendo existir aberturas na armadura de pelo menos 30 cm x 30 cm. O fuste ou estaca deve ser dimensionado como pilar sujeito a flexo - compressão. A verificação da flambagem para dimensionamento estrutural só é necessária quando forem atravessadas camadas relativamente espessas de argila mole. Para se determinar o diagrama dos momentos aplicados ao longo do fuste ou estaca, pode-se utilizar o método de Reese e Matlock, que calcula a distribuição dos momentos ao longo da profundidade, a partir do esforço horizontal e do momento aplicados na superfície. Com o gráfico dos momentos aplicados, calcula - se o Mmá x , a armadura e a sua distribuição. 5.5.2.1 – MÉTODO DE REESE E MATLOCK Calculam-se “T” e “Zmáx”: 5 hn I*E T T L Zmax onde: E = módulo de elasticidade do material da estaca ou tubulão; MPafck5600*85,0E (concreto) I = momento de inércia da seção da estaca ou tubulão; L = comprimento da estaca ou tubulão; nh = fator de reação do solo. SPT nh (t/m 3) 2 60 4 120 6 180 8 240 Notas de Aula de Fundações – 146 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 Calcula-se o valor de “Z”: T zqualquerofundidadePr Z Com os valores de “Z” e “Zma x” entrando nas Tabelas A ou B encontram - se os valores de Am e Bm , determinando-se os momentos a partir das fórmulas: M*BM T*F*AM MMM mB mA BAT 5.5.2.1.1 – Exemplo 2 Calcular para os dados do Exemplo 1, o gráfico da distribuição do momento com a profundidade, o momento máximo e em que profundidade ele está aplicado: cm cmp cmp tmM tF tF f y x y x z 60 40 20 7,2 9,4 16 mL N MPaf TPS kc 0,6 3 20 Cálculo de T e Zmáx: 19,2 74,2 0,6 74,2 90 )00636,0(*673.170.2 /90 00636,0 64 6,0 64 /673.170.2 287.21 20*5600*85,0 max 5 3 4 4 4 2 Z T mtn mI I mtE MPaE E h f Seção Transversal f = 60 30 30 Fx My Notas de Aula de Fundações – 147 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 Notas de Aula de Fundações – 148 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 Notas de Aula de Fundações – 149 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 Cálculo da distribuição do momento com a profundidade: T zqualquerofundidadePr Z Prof = z(m) Z Am Bm MA (tm) MB (tm) MT (tm) 0,00 0,00 0,00 1,00 0,00 2,70 2,70 0,50 0,20 0,18 1,00 2,45 2,69 5,14 1,00 0,40 0,35 0,98 4,65 2,63 7,29 1,50 0,55 0,46 0,94 6,11 2,54 8,65 2,00 0,75 0,54 0,86 7,20 2,33 9,53 2,50 0,95 0,55 0,76 7,41 2,06 9,47 3,00 1,10 0,53 0,63 7,11 1,71 8,82 3,50 1,30 0,45 0,49 6,07 1,33 7,40 4,00 1,50 0,34 0,36 4,59 0,96 5,55 4,50 1,65 0,26 0,25 3,54 0,66 4,20 5,00 1,85 0,17 0,14 2,22 0,37 2,58 5,50 2,05 0,11 0,00 1,53 0,00 1,53 6,00 2,20 0,09 0,00 1,15 0,00 1,15 Do gráfico retira-se que MTmá x. = 9,6 tm, na profundidade de 2,2 m. Notas de Aula de Fundações – 150 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 5.5.2.2 – CÁLCULO ESTRUTURAL 5.5.2.2.1 – Peças de Concreto Simples sujeitas à Flexo -Compressão Devido às grandes dimensões dos fustes usualmente utilizadas, muitas vezessó o concreto simples resiste aos esforços de flexo -compressão aplicados, não havendo, portanto, necessidade de uso de armaduras, exceto as obrigatórias de ligação com o pilar. Neste caso, devem ser considerados: f = 1,4; c = 1,2*1,8 e s = 1,15 . c ktc dtc f f inf, fc t , m = 0,3*fck 2 /3 fc t k , i n f = 0,7*fc t , m cRd = 0,85 fcd c tRd = 0,85 fc td wRd = 0,30 fc t d (1+(3 c m d / fc k ) (1+(3 c m d / fc k ) 2 c m d = tensão no concreto comprimido média de cálculo. No caso de concreto lançado no solo a al tura total h (seção t ransversal) a ser considerada para o cálculo das tensões, deve ser 5 cm menor que a real . Em uma seção de concreto s imples sobre o qual atua uma força incl inada de compressão, com suas componentes de cálculo N S d e VS d , apl icadas num ponto G, com as excentr icidades e x e e y em relação aos eixos x e y, respect ivamente (ver f igura a seguir) , o cálculo deve ser r eal izado apl icando-se essa força no ponto G 1 (e1 x , e1 y) que resul te o mais desfavorável entre os dois seguintes: G1 x (ex+ex a , e y) ou G1 y (ex , e y+e y a ) Onde: ex a = 0,05 h x 2 cm; e y a = 0,05 h y 2 cm; onde: hx e h y são as dimensões máximas da seção. Notas de Aula de Fundações – 151 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 As tensões devem ser calculadas adotando -se dis t r ibuição uniforme de tensões na seção eficaz t r iangular de área A (ver f igura acima), com baricentro no ponto de apl icação vir tual G da força normal , considerando inat ivo o resto da seção. As condições de seguran ça devem ser calculadas por : S d = NS d / A e c R d = 0,85 f c d wd VSd / A e wRd 5.5.2.2.2 – Dimensionamento à Flexo-Compressão O dimensionamento à flexo-compressão segue as mesmas regras observadas para dimensionamento de pilares, tanto circulares, quanto retangular es. No caso de fustes ovais, ou de divisa, como os formatos não são convencionais, pode-se fazer uma análise aproximada, transformando -os em retangulares equivalentes, calculados mantendo equivalência de área, arredondados para múltiplo de 5 cm a favor da segurança. 5.5.2.2.3 – Exemplo 3 Calcular a armadura longitudinal necessária para o fuste dos exemplos 1 e 2. O fuste pode ser calculado, a favor da segurança, como circular, considerando f = 0,6 m, ou, como um pilar com área retangular equivalente, ambos sujeitos a flexo-compressão, sem flambagem. Notas de Aula de Fundações – 152 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 − Dimensões equivalentes A r ea l = (0,3*0,6)+(*(0,6)2 /8) = 0,322 m3 Adotando b eq u iv = f = 0,6 m mh b A h equiv equiv real equiv 5,054,0 6,0 322,0 − Seção retangular equivalente 07,0 )8,1/2000()5,06,0( )16(*4,1 081,0 )8,1/2000()5,0()5,06,0( 6,9*)4,1( 6,9 16 5060tan60 dcc d dcc d z f fA N e fhA M tmM tF cmhecmbdeeequivalentgularrecm 13,0 mmmmcmAA ffAA lsls dydccls 82010130,10 15,1 5000 ) 8,1 200 (*)5060(*13,0( )/()*( 2 − Seção circular 071,0 )8,1/2000() 4 6,0*( )16(*4,1 071,0 )8,1/2000()6,0() 4 6,0*( 6,9*)4,1( 6,9 16 60 2 2 dcc d dcc d z f fA N e fhA M tmM tF cm 14,0 Seção Transversal f = 60 30 30 Fx My Notas de Aula de Fundações – 153 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 mmmmcmAA ffAA lsls dydccls 82110131,10 15,1 5000 ) 8,1 200 (*) 4 60*(*14,0( )/()*( 2 2 − Armadura mínima As l , min=0,5% Ac=0,005(0,3*0,6)+(*(0,6)2 /8)=16,1 cm2 14 12,5 mm − Espaçamento: OKEsp cmoespaçamentcm 5,12 14 )2/)*50(252550( . 2010 − Comprimento da armadura: Para determinação do comprimento da ferragem, precisa -se calcular para qual momento não é necessária armadura, o que pode ser feito utilizando -se os conceitos dados em 5.5.2.2.1. cRd = 0,85 fcd = 0,85(20/2,16) = 7,87 MPa. S d = NS d / A e c R d A e NS d / c R d = (1,4(16)(0,00981))/ (7,87) = 0,028 m 2 b r e d *h e f = A e h e f = (0,028)/(0,6 -0,05)=0,05 m ex a = 0,05 h x 2 cm ex a = 0,05(0,60) = 0,03m Considerando o ponto real de aplicação do carregamento: ex = (0,50)-(0,20/2)-(0,05/2)-(0,03) = 0,345 m M = Fz*ex = 16*0,345 = 5,5 tm 0,20 0,50 ex+exa 0,05 Ae 0,60 Notas de Aula de Fundações – 154 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 Considerando a carga aplicada no CG: ex = (0,50/2)-(0,05/2)-(0,03) = 0,195 m M = Fz*ex = 16*0,195 = 3,2 tm Será considerado o 2º valor, pois pode ocorrer o empuxo integral e não ocorrer a carga vertical total , principalmente duran te a execução da obra. M = 3,2 tm no gráfico de M T x Prof. 4,8 m. Comprimento de ancoragem = 44 = 52,3*1,25 = 55 cm Comprimento total = 480 + 66 = 546 cm Solução: 14 12,50 mm com 546 cm. Notas de Aula de Fundações – 155 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 5.6 – TUBULÃO DE DIVISA 5.6.1 – FUSTE O fuste deverá ser dimensionado como pilar sujeito a flexo-compressão sem flambagem, como especificado em 5.5. 5.6.1.1 – Fuste mínimo Normalmente nas divisas usa-se fuste mínimo, com as dimensões e forma abaixo, a não ser por imposição da seção do pilar ou do cálculo estrutural: Se o pilar t iver dimensões de 20 x 62 cm, por exemplo, considerando -se t = 5 mm e l = 10 mm, o fuste ficará com as dimensões abaixo: a b = p+2*(cob.+ t + l) a b = 62+2*(5+0,5+1,0) = 75 cm. 5.6.2 – BASE Considera-se que o fuste transfere para o solo no qual está embutido, na direção horizontal, os momentos e esforços horizontais aplicados e dimensiona -se a base como semicircular suportando compressão simples, com: da z B F * *8 O diâmetro de base mínimo a ser adotado deve ser superior a 100 ou 120 cm. Quando a área do fuste for superior à área da base calculada, não é necessária a abertura de base: f =60 30 30 a b=75 22,5 37,5 Notas de Aula de Fundações – 156 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 2 2 32,0 8 )6,0(* 6,0*3,0 mA mínf Assim: 232,0 mA mínB e mB B 90,0 32,0 8 2 Portanto, quando estiver sendo utilizado o fuste mínimo, só será necessária abertura de base, quando o seu cálculo fornecer valores superiores a 90 cm, lembrando-se que o diâmetro de base mínimo a ser adotado deve ser superior a 100 ou 120 cm. 5.6.3 – ALTURA DA BASE 60* 2 tgH fB 5.6.4 – DIMENSIONAMENTO No dimensionamento de tubulões de d ivisa devem ser observadas duas situações distintas, adotando a mais crítica em cada caso. 1ª Situação: Considerar que não existe empuxo aplicado e dimensionar a fundação apenas com esforço normal, prevendo futuras escavações do lado externo do muro de arrimo, com a conseqüente eliminação do empuxo. Neste caso,mesmo não havendo momento e esforço horizontal aplicados no fuste, irá surgir um momento proveniente da excentricidade da base igual a: M = Fz*e, Onde: 2 p 2 *424,0e ppB Portanto, o fuste deverá ser dimensionado a flexo-compressão com o esforço normal “F z” e o momento “M”. Notas de Aula de Fundações – 157 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 2ª Situação: Fazer o dimensionamento com todos os esforços solicitantes que estiverem aplicados na fundação: esforços normal, horizontal e momento. 5.6.5 – Exemplo 4 Utilizando os mesmos dados dos exercícios resolvidos nos exemplos 1 a 3: cm cmp cmp tmM tF tF f y x y x z 60 40 20 7,2 9,4 16 mL cmkgf MPaf da kc 0,6 /0,4 20 2 Base: cm105 0,4* )000.16(*8 B Fuste: Fz 0 1ª Situação: M = 0 Fx = 0 Neste caso, o fuste deve ser dimensionado para uma carga normal de 16 t e um momento igual a: M = Fz*e 2 p 2 *424,0e ppB tm97,1 2 20,0 2 05,1 *424,0*16M Seção Transversal f = 60 30 30 Fx My Notas de Aula de Fundações – 158 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 Fz 0 2ª Situação: M 0 F 0 Neste caso, o fuste deve ser dimensionado para uma carga normal de 16 t e um momento conforme calculado no exemplo 3, que é igual a 9,6 tm. Como os esforços da 2ª situação são maiores que da 1ª , o fuste deverá ser dimensionado para: Fz = 16 t e M=9,6 tm Conforme cálculo anterior, portanto, deverão ser utilizados 14 12,5 mm com 546 cm. Notas de Aula de Fundações – 159 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 TABELAS DE CÁLCULO DE SEÇÕES SUJEITAS À FLEXO COMPRESS ÃO Notas de Aula de Fundações – 160 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 Notas de Aula de Fundações – 161 Prof. Marco Túl io - 02 /2014 Notas de Aula de Fundações – 162 Prof. Marco Túl io - 02 /2014
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