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REDES LOCAIS E COMUTAÇÃO – AULA 4 Comunicação em uma rede ethernet Outras definições clássicas Unicast Quando um frame ou quadro é enviado de um nó e seu endereço de destino é um único nó. É a transmissão predominante nas LANs. Os diversos protocolos da pilha TCP/IP fazem uso da transmissão unicast, destinada a um único host, no caso do TCP/IP. Exemplos: HTTP, SMTP, FTP, SSH, Telnet etc. DA 0000.0000.2222 SA 0000.0000.1111 Fonte: autor Frame estilizado, transmissão unicast Concentrador L2 0000.0000.1111 0000.0000.2222 0000.0000.3333 0000.0000.4444 0000.0000.5555 Fonte: autor A figura está levando em consideração que o concentrador camada 2 (L2) conhece a interface onde se encontra o destino. Broadcast Quando um quadro ou frame é enviado para todos os nós da rede, destino endereço de broadcast. Há somente um remetente e destino para todos os nós ativos no momento da transmissão no domínio de broadcast (LAN). Exemplo na camada 2: Protocolo ARP (Address Resolution Protocol) é o responsável em mapear o endereço lógico para o endereço físico. Como não sabe qual o endereço físico do nó de destino, ele realiza um broadcast, que é recebido e processado por todos os nós ativos da LAN. Quem possuir o endereço responde ao nó que enviou a requisição ARP. DA FFFF.FFFF.FFFF SA 0000.0000.1111 ARP Request Fonte: autor ARP request é transmitido em broadcast Concentrador L2 0000.0000.1111 0000.0000.2222 0000.0000.3333 0000.0000.4444 Fonte: autor O frame foi enviado para todas as interfaces ativas no concentrador. Multicast Quando um frame ou quadro é enviado a um endereço que não é atribuído a um nó de rede e os nós continuam com seus endereços únicos, porém passam a processar os frames ou quadros destinados aos endereços de grupos aos quais são membros. Exemplo: Quando instalamos e configuramos o protocolo de roteamento RIP em um roteador, ele se junta (join) ao grupo multicast 224.0.0.9 no IPv4 e grupo multicast de camada 2 01:00:5E:00:00:09. DA 0100.5E00.0009 SA 0000.0000.1111 Divulgação RIP v2 Fonte: autor Frame estilizado para envio de divulgação do protocolo de roteamento RIP versão 2. Concentrador L2 0000.0000.1111 0000.0000.2222 0000.0000.3333 0000.0000.4444 0000.0000.555 Grupo multicast 0100.5E00.0009 Grupo multicast 0100.5E00.0009 Grupo multicast 0100.5E00.0009 Mesmo que seja propagado para todas as portas, o resultado é multicast, uma transmissão para todos os membros de um grupo. O respectivo grupo é formado por todos os hosts que estão “rodando” o protocolo de roteamento RIP versão 2. Resumindo: Um nó ou estação de rede processa todos os frames destinados ao seu endereço único (uniast); Os frames destinados a todos (broadcast – FF: FF: FF: FF: FF: FF); Todos os frames destinados aos grupos dos quais é membro, mesmo que temporariamente (multicast). Configurações bidirecionais A rede ethernet implementa duas configurações bidirecionais: Half duplex; Full duplex; Half duplex Comunicação em ambos os sentidos com inversão, não sendo simultaneamente. Exemplo: Walkie-talkies e rádio amador. Para haver comunicação half duplex tem que implementar o método de acesso ao meio CSMA/CD. Se duas estações tentarem transmitir simultaneamente, haverá colisão destruindo a transmissão de ambas. A comunicação é obrigatória em HUBs e opcional em switches, já que os HUBs não tratam colisões como visto anteriormente. Full duplex Comunicação em ambos os sentidos simultaneamente. A maioria das NIC (placas de rede) ethernet, Fastethernet e Gigabit ethernet suportam o modo full duplex. Diferentemente da comunicação half duplex, que tem que implementar o método de acesso ao meio CSMA/CD, no full duplex o circuito de detecção de colisão é desabilitado. As estações e os switches necessitam suportar e estar configurados para esse modo e somente uma estação por porta, não podendo interligar nessa topologia qualquer equipamento camada 1. Os ativos de rede e as estações utilizam circuitos separados no cabo de rede para enviar e receber dados. A eficiência da rede ethernet padrão, baseada em equipamentos camada 1 e CSMA/CD, não ultrapassa a faixa de 50 a 60% da sua largura de banda de 10Mbps. Já a rede Fast ethernet, realizando a comunicação em full duplex, oferece próximo de 100% de eficiência em ambos os sentidos da sua largura de banda de 100Mbps. Configurações de porta de switch Na maioria dos switches existem 3 opções de configurações possíveis: 1- AUTO - negociação automática do modo bidirecional. Com a negociação automática habilitada, as duas portas se comunicam para decidir o melhor modo de funcionamento; 2- FULL - modo full duplex; 3- HALF - modo half duplex. Observação: Portas Fast Ethernet e 10/100/1000, o padrão é AUTO; Portas 100BASE-FX, o padrão é FULL; Portas 10/100/1000: Se definidas 10/100 Mbps, podem funcionar HALF ou FULL; Se definidas 1000 Mbps, somente funciona em FULL. Auto-MDIX Se o equipamento não suportar auto-MDIX, necessitamos tomar cuidados na seleção do cabo ao interligá-los. Exemplo: A conexão entre dois DCEs, Switch-switch, necessita de um cabo crossover. A conexão entre um DCE-DTE, roteador-swwitch, necessita de um cabo straight-through (direto). Lembrando que equipamentos iguais DTE-DTE ou DCE-DCE necessitam cruzar Rx com Tx e vice-versa. Já na conexão de equipamentos diferentes, os DTE possuem portas não “X” e os DCEs possuem, naturalmente, as portas “X” (cruzadas). Alguns switches possuíam um botão relacionado a uma determinada porta para trocar manualmente entre MDI e MDIX. Hoje, diversos equipamentos podem ter suas interfaces configuradas como auto-MDIX, ativando esse cruzamento automaticamente conforme detecção do tipo de cabo metálico necessário à conexãa ethernet e se autoconfigura corretamente. Passa a ser irrelevante o tipo do cabo de cobre a ser utilizado para interligar os equipamentos à porta do switch (crossover ou straight-through), pois a porta se autoconfigura. A seguir, veremos os pinos destinados à Tx e RX, conforme a norma EIA/TIA 568, na conformação MDI e MDIX. Exemplo de pinagem 10BASE-T e 100BASE-TX RJ45: Portas configuradas como MDI Número do pino Sinal Função 1 TxData+ Transmite dados 2 TxData- Transmite dados 3 RxData+ Recebe dados 4 Não assinalado 5 Não assinalado 6 RxData- Recebe dados 7 Não assinalado 8 Não assinalado Fonte: 3Com SuperStack II Switch 3300 – User Guide Portas configuradas como MDIX Número do pino Sinal Função 1 RxData+ Recebe dados 2 RxData- Recebe dados 3 TxData+ Transmite dados 4 Não assinalado 5 Não assinalado 6 TxData- Transmite dados 7 Não assinalado 8 Não assinalado Fonte: 3Com SuperStack II Switch 3300 – User Guide Métodos de encaminhamento de frames ou quadros do switch Os métodos de encaminhamento determinam como o switch recebe, processa e encaminha um quadro ou frame ethernet. Esses métodos podem ser: Comutação armazenar e encaminhar (store and forward); Comutação direta: Comutação fast forward (cut and through); Comutação sem fragmentos (fragmente free). Comutação armazenar e encaminhar(store and forward) Na comutação store and forward, o switch copia cada frame ethernet completamente para a memória e processa o CRC Cyclic Redundancy Check para verificar erros. Caso um erro de CRC seja encontrado, o frame será descartado e, se não houver erro de CRC, o frame será encaminhado. Se existir a informação na MAC Address Table para a interface por onde é alcançado o dispositivo de destino. Store and forward acarreta um atraso, pois para cada frame ethernet é calculado o CRC e os frames descartados ocuparam parte da largura de banda, diminuindo a largura de banda efetiva. A comutação armazenar e encaminhar (store and forward) é obrigatória para a análise da Qualidade de Serviço (QoS) em redes convergidas nas quais a classe de serviço para priorização de tráfego é necessária. Essa priorização será melhor entendida ao estudarmos o enquadramento IEEE802.1q (TAG de VLAN). Exemplo: Como exemplo, temos o tráfego de voz sobre IP(VoIP) priorizado em relação ao tráfego de dados, como o FTP, HTTP etc. Comutação direta A comutação direta tem como objetivo diminuir a latência, tomando decisão encaminhamento assim que os dados são recebidos, mesmo que a transmissão não seja concluída. O switch armazena em buffer a porção suficiente do frame para leitura do endereço MAC de destino, consulta a MAC Addres Table (CAM), toma a decisão de encaminhamento do frame para a porta onde alcança o dispositivo de destino, na transmissão unicast, ou realiza um flooding na transmissão broadcast ou multicast. Preâmbulo 101010 . . . 10101011 Source Address 0000.0000.1111 Dest. Address ????.????.???? EtherType 0x0806 Informação 11100100001101010001111 FCS 0x0 7 + 1 bytes 6 bytes 6 bytes 2 bytes de 46 a 1500 bytes 4 bytes Fonte: autor O endereço MAC está localizado nos 6 bytes após o preâmbulo, conforme figura. Observe que fica impossível ou, melhor dizendo, desnecessária a verificação de erros, já que o frame foi encaminhado antes de ser totalmente recebido. Com erro ou não ele já foi encaminhado, deixando quadros corrompidos passar entre as interfaces. Esses quadros corrompidos consomem banda e podem ser de duas formas: por erro de CRC ou por colisão ocorrida, em geral, até o byte 64. Pontos de atenção As colisões são inerentes ao método CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access with Colision Detection), previstas e tratadas pelo método de acesso ao meio da ethernet. Inicialmente, cabe relembrar a regra 5-4-3 padrão da ethernet: Segmento 1 povoado Repetidor 1 Repetidor 2 Repetidor 3 Repetidor 4 Segmento 3 povoado Segmento 5 povoado Segmento 2 Segmento 4 Fonte: autor Todas as estações participam do mesmo domínio de colisão. E, quando a ethernet transmite um frame e não detecta colisão, parte do princípio que o frame foi transmitido com sucesso. Cabe ressaltar que a rede ethernet presta um serviço sem confirmação. Por esse o motivo, detectar a colisão é primordial para saber se a transmissão foi bem sucedida. Para ter a certeza de que o frame foi realmente transmitido com sucesso, se faz necessário que a estação transmissora tenha bits suficientes a transmitir durante o tempo necessário para uma colisão ocorrida no ponto mais distante do domínio de colisão retornar à interface dessa estação antes da mesma ter terminado o frame que está sendo transmitido. Esse tempo é chamado de slot time da ethernet, que é de 51,2 µs (que, a uma taxa de 10Mbps, equivale a 512 bits ou 64 bytes). Veja o cálculo a seguir: Ethernet 10 Mbps é equivalente a 10.000.000 bits ----- 1 seg O slot time é o 2 * o RTT (round Trip Time), ou seja, o tempo de ida e volta até o final mais distante do maior segmento ethernet possível = 51,2 µs. 10.000.000 bits -----1 seg X bits ------------------ 51,2 µs (X bits para eu transmitir durante 51,2 µs) Transformar µs para segundos 10.000.000 bits ------------------1 seg X bits ------------------ 0,0000512 seg (0,0512 ms e 0,0000512 seg) Resolução de regra de 3 diretamente proporcional 10.000.000 bits * 0,0000512 seg = X bits * 1 seg Onde está multiplicando passa para o outro lado dividindo 10.000.000 bits * 0,0000512 seg = X bits 1 seg Divide seg por seg (corta), o resultado será em bits. X bits = 512 bits ou dividido por 8 = 64 bytes Para uma estação transmitir durante o tempo de slot time da ethernet, é necessário que a mesma possua um frame mínimo de 64 bytes. Caso contrário, não teria como sentir a colisão do frame sendo transmitido. Existem duas variantes da comutação direta: Comutação fast forward (cut through): Na comutação cut through, o switch copia para o buffer somente os 6 bytes do endereço de destino do frame, antes de analisar sua MAC Address Table e tomar a decisão de encaminhamento. Esse modo de encaminhamento reduz a latência drasticamente, porque o switch inicia o encaminhamento do frame ethernet tão rápido quanto lê o MAC de destino e determina a porta de saída. Esse é o método típico de comutação. Como tudo possui prós e contras, esse método encaminha frames corrompidos e até mesmo fragmentos de frames colididos, não tratando erros. Comutação sem fragmentos (fragmente free): A comutação fragmente free é um avanço da comutação cut through, evita encaminhar, para outros segmentos, erros como frames menores do que o tamanho mínimo ou fragmentos de colisão. O cut through lê os 6 bytes do endereço de destino, analisa a MAC Address Table e encaminha o frame, mas as colisões podem ocorrer até o byte 64. Colisões após os 64 bytes são consideradas como erro (colisão tardia). O fragmente free lê os primeiros 64 bytes do frame ethernet, evitando encaminhar fragmentos de colisões ou runt frames (frames menores que 64 bytes). Essa comutação gera um equilíbrio entre latência baixa e integridade do que é repassado. Um detalhe importante é que alguns switches são configurados para executar a comutação direta até que um limite de erro definido pelo usuário seja alcançado e, em seguida, eles alteram automaticamente para store and forward. Quando a taxa de erros fica abaixo do limite, a porta retorna automaticamente à comutação direta. Comutação simétrica e assimétrica A simetria ou não simetria está relacionada à largura de banda alocada pelas diversas portas do switch. Cabe relembrar que um HUB (equipamento de camada 1) somente trabalha com suas portas em velocidade simétrica (todas utilizando a mesma velocidade), já que o mesmo não possui buffer para amortecer a rajada de bits para cada porta. A comutação simétrica fornece conexões comutadas entre portas com a mesma largura de banda. A comutação assimétrica fornece conexões comutadas entre portas de largura de banda diferente. Assimétrica Fonte: autor O HUB coloca todas as suas portas na menor velocidade (10Mbps), o switch trabalha assimetricamente, mantendo a porta interligada ao HUB na mesma velocidade (10Mbps) e as outras na velocidade de 100Mbps. Fonte: autor O switch assinalou maior largura de banda para a porta conectada ao servidor. A comutação assimétrica permite que mais largura de banda seja dedicada a uma porta de switch do servidor para impedir um gargalo. Isso permite fluxos de tráfego melhores, em que vários clientes estão se comunicando com um servidor ao mesmo tempo. O armazenamento em bufferda memória é obrigatório em um switch assimétrico. Para que o switch seja compatível com as taxas de dados diferentes em portas diferentes, todos os quadros são mantidos no buffer da memória e movidos para a porta um a um, conforme necessário. Simétrica Fonte: autor No switch simétrico, cada porta é assinalada com a mesma largura de banda, no caso 100Mbps. Em um switch simétrico, todas as portas têm a mesma largura de banda. A comutação simétrica é otimizada para uma carga de tráfego distribuída razoavelmente, como em um ambiente da área de trabalho ponto a ponto. Um gerente de rede deve avaliar a quantidade necessária da largura de banda para conexões entre os dispositivos, acomodando o fluxo de dados dos aplicativos baseados na rede. A maioria dos switches atuais é assimétrica porque esse tipo de switch oferece a maior flexibilidade. Armazenamento em buffer na memória compartilhada e baseado na porta Um switch analisa alguns ou todos os pacotes antes de encaminhá-los para o host de destino, com base no método de encaminhamento. O switch armazena o pacote, enquanto ele está em um buffer de memória. Como dois tipos de buffers de memória são usados durante o encaminhamento do switch? Um switch ethernet pode usar uma técnica de armazenamento em buffer para armazenar quadros antes de encaminhá-los. O armazenamento em buffer também poderá ser usado quando a porta de destino estiver ocupada devido ao congestionamento. O switch armazenará o quadro até que ele possa ser transmitido. O uso da memória para armazenar os dados é chamado de armazenamento em buffer de memória. Ele é criado no hardware do switch e, diferentemente do aumento da quantidade de memória disponível, não é configurável. Dois métodos de armazenamento em buffer de memória Armazenamento em buffer da memória baseado na porta (port-based memory) Os quadros são armazenados em filas vinculadas a portas de entrada e de saída específicas. Um quadro só será transmitido para a porta de saída quando todos os quadros à frente dele na fila forem transmitidos com êxito. É possível para um único quadro atrasar a transmissão de todos os quadros na memória por conta de uma porta de destino ocupada. Esse atraso ocorre mesmo que os demais quadros possam ser transmitidos para portas de destino abertas. Armazenamento em buffer de memória compartilhada (Shared memory) Deposita todos os quadros em um buffer de memória comum, compartilhada por a todas as portas do switch. A quantidade da memória de buffer exigida por uma porta é alocada dinamicamente. Os quadros no buffer são vinculados dinamicamente à porta de destino. O switch mantém um mapa do quadro para links de porta que mostra onde um pacote precisa ser transmitido. O link de mapa será limpo depois que o quadro for transmitido com êxito. O número de quadros armazenados no buffer é restringido pelo tamanho de todo o buffer de memória, não estando limitado a um único buffer de porta e permitindo a transmissão de quadros maiores com menos quadros descartados. Isso é importante para a comutação assimétrica, em que os quadros são trocados entre portas de taxas diferentes. Comutação das camadas 2 e 3 A comutação na camada 2 (enlace de dados) utiliza o endereço físico (MAC address) para realizar a comutação e a filtragem. Com raras exceções, o switch L2 (layer 2) é transparente, realiza suas funções sem qualquer necessidade dos nós de destino e origem tomarem conhecimento de sua existência. A decisão de encaminhamento é baseada em sua MAC Address Table (CAM – Content- Addressable Memory), onde ficam registrados VLAN, MAC address, type e Ports, que são as interfaces por onde é alcançada a estação e não está explícito o temporizador de cada entrada na tabela. VLAN – Virtual Local Area Network Fonte: autor utilizando o packet tracer O switch L3 (layer 3) possui funcionamento semelhante a camada 2. Ao invés de somente realizar a comutação camada 2 baseada em MAC address pode encaminhar utilizando as informações da camada 3 (IP). Um switch da camada 3 funciona de maneira semelhante ao switch da Camada 2, mas, em vez de usar apenas as informações de endereço MAC da Camada 2 para decisões de encaminhamento, um switch da Camada 3 também pode usar as informações de endereço IP. Em vez de apenas aprender que endereços MAC estão associados a determinadas portas, um switch da camada 3 também pode aprender quais endereços IP estão associados às suas interfaces. Isso permite ao switch da camada 3 direcionar tráfego por toda a rede, com base nas informações de endereço IP. Os switches da camada 3 também são capazes de executar funções de roteamento da camada 3, o que reduz a necessidade de roteadores dedicados em uma rede local. Como os switches da camada 3 têm hardware de comutação especializado, eles normalmente podem rotear dados com a mesma velocidade do que os comutam. Comparação entre switch e roteador da Camada 3 (L3) O roteamento entre redes locais e a gerência de tráfego dos switches L3 e dos roteadores é bastante semelhante. Porém, o switch L3 não consegue substituir totalmente o roteador. Os roteadores são capazes de utilizar protocolos de roteamento avançados, estabelecer conexões de acesso remoto com redes e dispositivos remotos e, principalmente, o suporte às interfaces de WAN, não suportadas pelo switch L3. A grande vantagem do switch L3 é o roteamento em wirespeed e a redução de roteadores para interligação das redes locais. Quadro resumo do comparativo de switch L3 X roteador: Característica Switch camada 3 Roteador Roteamento camada 3 Suporta Suporta Gerência de tráfego Suporta Suporta Suporta interfaces WIC (WAN Interface Card) NÃO suporta Suporta Protocolos de roteamento avançado NÃO suporta Suporta Roteamento velocidade do cabo (wirespeed) Suporta NÃO suporta Fonte: autor adaptado da Cisco.com.
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