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ÍNDICE
POLÍCIA
CÍVIL ESTADO DO RIO
DE JANEIRO
Auxiliar de Necropsia
066JN-S0
A APOSTILA PREPARATÓRIA É ELABORADA
ANTES DA PUBLICAÇÃO DO EDITAL OFICIAL COM BASE NO
EDITAL ANTERIOR, PARA QUE O ALUNO ANTECIPE SEUS
ESTUDOS.
ÍNDICE
Noções Básicas de Biologia e Anatomia Humanas
1. Citologia: Estrutura Da Célula, Tipos De Células E Reprodução Celular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Tecidos Do Corpo - Tecidos Fundamentais: Epitelial, Muscular, Conjuntivo E Nervoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
3. Músculos E Ossos: O Músculo E Seu Papel, Músculo Estriado Cardíaco, Músculo Esquelético E Músculo Liso . . . . . . . . . . . . . . . . 07
Esqueleto E Seu Papel, Osso, Tipos De Ossos E Articulações. Esqueleto Humano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
4. Aparelho Digestivo: Digestão Dos Alimentos, Boca, Estômago, Intestino Delgado E Intestino Grosso. Enzimas Digestivas . . . . . . 10
5. Sistema Circulatório: As Partes Do Sistema Circulatório, Coração E Circulação Sangüínea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
11 6. Aparelho Respiratório: Pulmões E Troca De Gases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
11 7. Sistema Nervoso: Sistema Nervoso Central E Sistema Nervoso Periférico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
11 8. Sistema Reprodutor: Sistema Reprodutor Masculino E Sistema Reprodutor Feminino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
12
Língua Portuguesa
1. Compreensão de texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Noções gramaticais: ortografia, emprego de letras, uso de maiúscula, separação de sílabas, abreviações, acentuação gráfica, mor
fologia, classe de palavras (substantivo, adjetivo, pronomes, verbo, advérbio, conjugação), flexão nominal (gênero, número e grau),
flexão verbal (conjunção de verbos regulares e irregulares), sintaxe, concordância do adjetivo com o substantivo, concordância do
predicado com o sujeito, regência verbal e nominal, noções de frase, período, oração, parágrafo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03
3. Usos da linguagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
4. Voz ativa, passiva e reflexiva. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
5. Pontuação: uso dos sinais de pontuação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Matemática
1.Números: Naturais, Inteiros, Racionais E Reais. Adição, Subtração, Multiplicação, Divisão, Potenciação E Radiciação; Divisibilidade,
Mínimo Múltiplo Comum E Máximo Divisor Comum. Números Fracionários E Números Decimais, Dízimas Periódicas . . . . . . . . . . 01
2.Média Aritmética Simples E Ponderada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.Equações Do 1º Grau, Sistema De Equação De 1º Grau, Problemas Do 1º Grau 6.Equações Do 2º Grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.Razão E Proporção. Regra E Proporção. Regra De Três: Simples E Composta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
5.Porcentagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
6.Equações Do 2º Grau 7.Medidas: Tempo, Comprimento, Massa, Área, Capacidade. Conversão De Unidades . . . . . . . . . . . . . . . . 30
8.Geometria: Sólidos, Polígonos, Círculos, Proporcionalidade, Congruência, Semelhança, Perímetro E Área De Figuras Planas. Triângu
los:Relações No Triângulo Retângulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
DICA
Como passar em um concurso público?
Todos nós sabemos que é um grande desafio ser aprovado em concurso público, dessa maneira é muito importante o
concurseiro estar focado e determinado em seus estudos e na sua preparação.
É verdade que não existe uma fórmula mágica ou uma regra de como estudar para concursos públicos, é importante cada
pessoa encontrar a melhor maneira para estar otimizando sua preparação.
Algumas dicas podem sempre ajudar a elevar o nível dos estudos, criando uma motivação para estudar. Pensando nisso, a
Solução preparou esse artigo com algumas dicas que irá fazer toda diferença na sua preparação.
Então mãos à obra!
Separamos algumas dicas para lhe ajudar a passar em concurso público!
- Esteja focado em seu objetivo: É de extrema importância você estar focado em seu objetivo, a aprovação no concurso. Você
vai ter que colocar em sua mente que sua prioridade é dedicar-se para a realização de seu sonho.
- Não saia atirando para todos os lados: Procure dar atenção em um concurso de cada vez, a dificuldade é muito maior quando
você tenta focar em vários certames, devido as matérias das diversas áreas serem diferentes. Desta forma, é importante que você
defina uma área se especializando nela. Se for possível realize todos os concursos que saírem que englobe a mesma área.
- Defina um local, dias e horários para estudar: Uma maneira de organizar seus estudos é transformando isso em um hábito, de
terminado um local, os horários e dias específicos para estar estudando cada disciplina que irá compor o concurso. O local de estudo
não pode ter uma distração com interrupções constantes, é preciso ter concentração total.
- Organização: Como dissemos anteriormente, é preciso evitar qualquer distração, suas horas de estudos são inegociáveis, preci
sa de dedicação. É praticamente impossível passar em um concurso público se você não for uma pessoa organizada, é importante ter
uma planilha contendo sua rotina diária de atividades definindo o melhor horário de estudo.
- Método de estudo: Um grande aliado para facilitar seus estudos, são os resumos. Isso irá te ajudar na hora da revisão sobre o
assunto estudado, é fundamental que você inicie seus estudos antes mesmo de sair o edital, caso o mesmo ainda não esteja publica
do, busque editais de concursos anteriores. Busque refazer a provas dos concursos anteriores, isso irá te ajudar na preparação.
- Invista nos materiais: É essencial que você tenha um bom material voltado para concursos públicos, completo e atualizado.
Esses materiais devem trazer toda a teoria do edital de uma forma didática e esquematizada, contendo muito exercícios. Quando
mais exercícios você realizar, melhor será sua preparação para realizar a prova do certame.
- Cuide de sua preparação: Não é só os estudos que é importante na sua preparação, evite perder sono, isso te deixará com uma
menor energia e um cérebro cansado. É preciso que você tenha uma boa noite de sono. Outro fator importante na sua preparação, é
tirar ao menos 1 (um) dia na semana para descanso e lazer, renovando as energias e evitando o estresse.
Se prepare para o concurso público!
O concurseiro preparado não é aquele que passa o dia todo estudando, mas está com a cabeça nas nuvens, e sim aquele que se
planeja pesquisando sobre o concurso de interesse, conferindo editais e provas anteriores, participando de grupos com enquetes so
bre o mesmo, conversando com pessoas que já foram aprovadas absorvendo as dicas e experiências, analisando a banca
examinadorado certame.
O Plano de Estudos é essencial na otimização dos estudos, ele deve ser simples, com fácil compreensão e personalizado com sua
rotina, vai ser seu triunfo para aprovação, sendo responsável pelo seu crescimento contínuo.
Além do plano de estudos, é importante ter um Plano de Revisão, será ele que irá te ajudar na memorização dos conteúdos estu
dados até o dia da realização da prova, evitando a correria para fazer uma revisão de última hora próximo ao dia da prova.
Está em dúvida por qual matéria começar a estudar?! Uma dica, comece pela Língua Portuguesa, é a matéria com maior requisi
ção nos concursos, a base para uma boa interpretação, no qual abrange todas as outras matérias.
DICA
Vida Social!
Sabemos que faz parte algumas abdicações na vida de quem estuda para concursos públicos, sempre que possível é importante
conciliar os estudos com os momentos de lazer e bem-estar. A vida de concurseiro é temporária, quem determina o tempo é você,
através da sua dedicação e empenho. Você terá que fazer um esforço para deixar de lado um pouco a vida social intensa, é
importante compreender que quando for aprovado, verá que todo o esforço valeu a pena para realização do seu sonho.
Uma boa dica, é fazer exercícios físicos, uma simples corrida por exemplo é capaz de melhorar o funcionamento do Sistema Ner
voso Central, um dos fatores que são chaves para produção de neurônios nas regiões associadas à aprendizagem e memória.
Motivação!
A motivação é a chave do sucesso na vida dos concurseiros. Compreendemos que nem sempre é fácil, e as vezes bate aquele
desânimo com vários fatores ao nosso redor. Porém a maior garra será focar na sua aprovação no concurso público dos seus sonhos.
É absolutamente normal caso você não seja aprovado de primeira, é primordial que você PERSISTA, com o tempo você irá
adquirir conhecimento e experiência.
Então é preciso se motivar diariamente para seguir a busca da aprovação, algumas orientações importantes para conseguir mo
tivação:
- Procure ler frases motivacionais, são ótimas para lembrar dos seus propósitos;
- Leia sempre os depoimentos dos candidatos aprovados nos concursos públicos;
- Procure estar sempre entrando em contato com os aprovados;
- Escreve o porque que você deseja ser aprovado no concurso, quando você sabe seus motivos, isso te da um ânimo maior para
seguir focado, tornando o processo mais prazeroso;
- Saiba o que realmente te impulsiona, o que te motiva. Dessa maneira será mais fácil vencer as adversidades que irá aparecer.
- Procure imaginar você exercendo a função da vaga pleiteada, sentir a emoção da aprovação e ver as pessoas que você gosta,
felizes com seu sucesso.
Como dissemos no começo, não existe uma fórmula mágica, um método infalível. O que realmente existe é a sua garra, sua
dedicação e motivação para estar realizando o seu grande sonho, de ser aprovado no concurso público. Acredite em você e no seu
potencial.
A Solução tem ajudado há mais de 35 anos quem quer vencer a batalha do concurso público. Se você quer aumentar as suas
chances de passar, conheça os nossos materiais, acessando o nosso site: www.apostilasolucao.com.br
NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E ANATOMIA HUMANAS
1. Citologia: Estrutura Da Célula, Tipos De Células E Reprodução Celular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Tecidos Do Corpo - Tecidos Fundamentais: Epitelial, Muscular, Conjuntivo E Nervoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
06 3. Músculos E Ossos: O Músculo E Seu Papel, Músculo Estriado Cardíaco, Músculo Esquelético E Músculo Liso . . . . . . . . . . . . . . . .
07 Esqueleto E Seu Papel, Osso, Tipos De Ossos E Articulações. Esqueleto Humano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. 08 4. Aparelho Digestivo: Digestão Dos Alimentos, Boca, Estômago, Intestino Delgado E Intestino Grosso. Enzimas Digestivas . . . . .
. . . . . 10 5. Sistema Circulatório: As Partes Do Sistema Circulatório, Coração E Circulação Sangüínea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . 11 6. Aparelho Respiratório: Pulmões E Troca De Gases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . 11 7. Sistema Nervoso: Sistema Nervoso Central E Sistema Nervoso Periférico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . 11 8. Sistema Reprodutor: Sistema Reprodutor Masculino E Sistema Reprodutor Feminino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . 12
NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E ANATOMIA HUMANAS
1. CITOLOGIA: ESTRUTURA DA CÉLULA, TIPOS DE
CÉLULAS E REPRODUÇÃO CELULAR.
A fronteira das células
No mundo de hoje, é comum pensarmos em um país como
sendo uma porção de terra delimitada espacialmente das de
mais pela presença de uma fronteira.
Vamos pensar no caso do Brasil. Estamos rodeados de mar
em metade do nosso território e, na outra metade, fazemos
fronteira terrestre com outros nove países da America do Sul.
Em suas fronteiras, todos os países instalam uma alfândega, que
é uma repartição governamental de controle do movimento de
entradas e saídas das pessoas e de mercadorias para o exterior
ou deles provenientes.
Com as células não é diferente. Cada uma delas tem uma
“área de fronteira”, representada pela membrana plasmática e,
nesta área, as células também possuem o seu “posto alfan
degário”, as proteínas. Assim como nas aduanas das fronteiras
entre os países, essas proteínas são as responsáveis pelo reco
nhecimento de substâncias vindas de dentro ou de fora da
célula como, por exemplo, hormônios.
O trabalho realizado por uma célula é semelhante ao que
acon tece em uma fábrica, como a de televisores, por exemplo.
Através de portões, dá-se a entrada de diversos tipos de peças
destinadas as linhas de montagem. Para a fabricação e a
montagem dos apa relhos, são necessários energia e operários
habilitados. É preciso, ainda, um setor de embalagem para
preparar a expedição do que é produzido e uma diretoria para
comandar todo o complexo fabril e manter o relacionamento
com o mundo externo. Tudo dentro dos limites representados
pelo muro da fábrica.
A célula possui setores semelhantes aos de uma fábrica. Um
limite celular, representado pela membrana plasmática, separa
o conteúdo da célula, o citoplasma, do meio externo. O cito
plasma, constituído por organoides e hialoplasma (ou citosol),
um material viscoso representa o setor produtivo. Um núcleo
contendo o material genético representa “a diretoria” da célula.
Os limites da célula viva
Uma célula viva é um compartimento microscópico, isolado
do ambiente por pelo menos uma barreira: a membrana plas
mática.
Esta é uma película extremamente fina e delicada, que exer
ce severa “fiscalização” sobre todas as substâncias e partículas
que entram e saem da célula.
Dada a relativa fragilidade da membrana plasmática, a
maioria das células apresenta algum tipo de envoltório que dá
proteção e suporte físico à membrana. Entre esses envoltórios
destacam-se o glicocálix, presente na maioria das células ani
mais, e a parede celulósica, presente em células de plantas e de
algumas algas.
Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citolo
gia/cito.php
5.1.1. Organização celular
5.1.2. Componentes químicos da célula
Organização celular dos seres vivos. As células são as uni dades
básicas da vida; pequenas máquinas que facilitam e sus tentam
cada processo dentro de um organismo vivo. As células
musculares se contraem para manter um batimento cardíaco e
nos permitem mover-se, os neurônios formam redes que dão
origem a memórias e permitem processos de pensamento. As
células epiteliais providenciam para formar barreiras superfi
ciais entre os tecidos e as muitas cavidades em todo o corpo.
Não só os diferentes tipos de células facilitam funções úni
cas, mas suas composições moleculares, genéticas e estruturais
também podem diferir.Por esse motivo, diferentes tipos de
células geralmente possuem variações no fenótipo, como o ta
manho e a forma das células. Na imagem abaixo você pode ver
diferentes tipos celulares dos seres humanos.
A função de uma célula é alcançada através do ponto cul
minante de centenas de processos menores, muitos dos quais
são dependentes uns dos outros e compartilhamproteínas ou
componentes moleculares. Apesar das variações fenotípicas e
funcionais que existem entre os tipos de células, é verdade que
existe um alto nível de similaridade ao explorar os processos
subcelulares, os componentes envolvidos e, principalmente, a
organização desses componentes.
Com a maioria dos processos subcelulares sob controle
regula tório preciso de outros processos subcelulares, e com
componentes geralmente compartilhados entre diferentes
caminhos moleculares e cascatas protéicas, a organização
celular é de grande importância. Isso é verdade para cada tipo
de célula, com compartimentação de processos subcelulares, e
localização de proteínas, recrutamento e entrega, garantindo
que sejam constantemente repetidos de forma eficiente e com
resultados precisos.
A nível básico, as células eucarióticas podem ser descritas
como contendo três regiões sub-celulares distintas; nomeada
mente a membrana , o citosol e o núcleo . Contudo, a comparti
mentação celular é ainda mais complicada pela abundância de
organelas específicas.
Apesar de ter apenas vários nanômetros de largura, as
membranas celulares são altamente enriquecidas em
receptores de sinalização, proteínas transmembranares,
bombas e canais e, dependendo da maquiagem, podem
recrutar e reter um conjun
to de proteínas importantes no campo da mecanobiologia. Em
muitos casos, esses proteínas interagem com o citoesqueleto ,
que reside na proximidade da membrana. O citosol, por outro
lado, abriga organelas celulares, incluindo o complexo
golgiense, o retículo endoplasmático (RE), ribossomos e
numerosas vesí
culas e vacúolos. Podem existir proteínas solúveis nesta região.
Enquanto isso, o núcleo abriga o material genético e todos os
componentes relacionados à sua expressão e regulação.
Embora os processos do núcleo não estejam tão bem
estabelecidos em termos de seu papel na mecanobiologia , os
achados recentes indicam várias conexões importantes, muitas
vezes com as vias de sinalização de mecanotransdução que
culminam em altera ções na expressão gênica.
Cada uma dessas regiões sub-celulares deve funcionar de
forma coerente para a sobrevivência e o funcionamento eficien
te da célula.
1
NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E ANATOMIA HUMANAS
A organização adequada de organelas, proteínas e outras
moléculas em cada região permite que os componentes de pro
teínas individuais funcionem de forma concertada, gerando efe
tivamente processos subcelulares individuais que culminam em
uma função celular global.
Compartimentalização em células
As células não são uma mistura amorfa de proteínas,
lipídios e outras moléculas. Em vez disso, todas as células são
constituí das por compartimentos bem definidos, cada um
especializado em uma função particular. Em muitos casos, os
processos sub celulares podem ser descritos com base na
ocorrência na mem brana plasmática , no citosol ou dentro de
organelas ligadas à membrana, como o núcleo, o aparelho de
Golgiense ou mesmo os componentes vesiculares do sistema
de tráfico de membrana , como os lisossomos e os
endossomas.
A compartimentação aumenta a eficiência de muitos pro
cessos subcelulares concentrando os componentes necessários
em um espaço confinado dentro da célula. Quando uma condi
ção específica é necessária para facilitar um determinado pro
cesso subcelular, isso pode ser localmente contido de modo a
não interromper a função de outros compartimentos subcelu
lares. Por exemplo, os lisossomos requerem um pH mais baixo
para facilitar a degradação do material internalizado. As bombas
de protões ligadas à membrana presentes no lipossoma man
tém esta condição. Da mesma forma, uma grande área de su
perfície da membrana é requerida pelas mitocôndrias para
gerar eficientemente ATP a partir de gradientes de elétrons em
sua bicamada lipídica. Isto é conseguido através da composição
es trutural deste organelo particular.
Importante, organelas individuais podem ser transportadas
por toda a célula e isso localiza essencialmente todo o processo
subcelular para regiões onde são necessárias. Isso foi observado
em neurônios, que possuem processos axonais extremamente
longos e requerem mitocôndrias para gerar ATP em vários locais
ao longo do axônio. Seria ineficiente confiar na difusão passiva
do ATP ao longo do axônio.
A compartimentação também pode ter importantes impli
cações fisiológicas. Por exemplo, as células epiteliais polarizadas
, que possuem membranas apicais e basolaterais distintas, po
dem, por exemplo, produzir uma superfície secretora para
várias glândulas. Da mesma forma, as células neuronais
desenvolvem redes efetivas devido à produção de dendritos e
processos axo nais a partir de extremidades opostas do corpo
celular. Além disso, no caso de células estaminais embrionárias,
a polarização celular pode resultar em destinos distintos das
células filhas.
Com cada organela facilitando sua própria função, eles po
dem ser considerados compartimentos subcelulares por direito
próprio. No entanto, sem um fornecimento regular de compo
nentes para o compartimento, os processos e mecanismos que
produzem sua função geral serão impedidos.
Com muitas proteínas e componentes moleculares que partici
pam em múltiplos processos subcelulares e, portanto, exigidos
em vários compartimentos subcelulares, o transporte efetivo
da proteí na e dos componentes moleculares, seja por difusão
passiva ou re crutamento direcionado, é essencial para a função
geral da célula.
Em seres eucariontes, a síntese de DNA, RNA, proteínas e
lipídios é realizada de forma espaciotemporal. Cada molécula é
produzida dentro de organelas ou compartimentos
especializados
com mecanismos regulatórios rígidos existentes para controlar
o tempo ea taxa de síntese. Esses mecanismos regulatórios são
complicados e podem envolver loops de feedback, estímulos ex
ternos e uma multiplicidade de caminhos de sinalização. DNA e
RNA são ambos produzidos dentro do núcleo. O DNA é
inteiramente replicado durante a fase s do ciclo celular. Uma
cópia é então passada para cada uma das células filhas. Durante
outras fases do ciclo celular, uma quantidade mínima de DNA é
sintetizada, principalmente para o reparo do material genético.
Embora uma taxa basal de síntese de RNA mantenha a sín tese
de mRNA ao longo da vida da célula, o mRNA para genes
específicos só pode ser expresso ou pode ser regulado ou re
gulado por baixo, após a detecção de certos sinais mecânicos
ou químicos. Como resultado, diferentes células têm diferentes
perfis de mRNA, e isso geralmente é observado através do uso
de tecnologias que exibem os perfis genéticos das células.
Depois de ser processado e modificado no núcleo, o mRNA
transcrito é entregue ao citosol para tradução ou síntese pro
teica. Semelhante à síntese de RNA, um nível básico de síntese
de proteína é mantido durante toda a vida da célula, porém isso
também pode ser alterado quando determinados estímulos
indu zem a produção de proteínas específicas, ou quando
mecanismos regulatórios reduzem a produção de outros. Por
exemplo, a sínte se de proteínas é regulada para cima durante a
fase G1 do ciclo celular, imediatamente antes da fase S. Isto é
para garantir que a célula tenha uma concentração suficiente
da maquinaria protéica necessária para realizar a replicação do
DNA e a divisão celular. Nos procariontes, onde não há
compartimentos separados, tanto a transcrição quanto a
tradução ocorrem simultaneamente. Os lipídios, que são
sintetizados no retículo endoplasmático (RE) ou no complexo
golgiensei, são transportados para outras or ganelas sob a
forma de vesículas que se fundem com a organela aceitadora.
Algumas células também podem usar proteínas transportadoras para transportar lipídios de um local para outro. A
sín tese lipídica também é dinâmica, e pode ser regulada até a
proli feração celular ou durante processos que envolvem a
extensão da membrana plasmática , quando novas membranas
são necessárias. Localização de Proteínas
Para que os processos celulares sejam realizados dentro de
compartimentos definidos ou regiões celulares, devem existir
mecanismos para garantir que os componentes proteicos ne
cessários estejam presentes nos locais e a uma concentração
adequada. A acumulação de uma proteína em um determinado
local é conhecida como localização de proteínas.
O recrutamento de proteínas é essencialmente uma forma de
reconhecimento de proteínas, possibilitado pela presença de
sequências específicas de aminoácidos dentro da estrutura pro
téica. Por exemplo, muitas proteínas ligadas à membrana pos
suem péptidos de sinal que são reconhecidos pelos receptores
de sinal que os orientam para o site alvo. O sinal de localização
nuclear é um desses exemplos. As proteínas que são destinadas
ao retículo endoplasmático também possuem um péptido sinal.
Em outros casos, as proteínas podem transportar um
remen do de sinal. Isso geralmente consiste em cerca de 30
aminoácidos que não estão presentes em uma sequência
linear, mas estão em proximidade espacial próxima no espaço
tridimensional.
Curiosamente, a organização de uma célula e suas várias
regiões desempenham um papel na direção do recrutamento
de proteínas para um determinado site. Por exemplo, nas cé
lulas epiteliais, que são polarizadas, a composição proteica na
2
NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E ANATOMIA HUMANAS
membrana apical é muito diferente daquela na membrana ba
solateral. Isto é conseguido através do reconhecimento de se
quências de sinais distintas que visam proteínas para cada uma
dessas regiões. Por exemplo, as proteínas da membrana apical
são muitas vezes ancoradas ao GPI , enquanto que as proteínas
basolaterais possuem sequências de assinaturas baseadas em
aminoácidos diLeu (N, N-Dimetil Leucina) ou tirosina com base
em aminoácidos.
Entrega Direta de Componentes
A localização das proteínas pode resultar do reconhecimen
to de proteínas ou complexos solúveis de difusão passiva; No
entanto, isso pode não garantir uma concentração suficiente de
componentes para manter um determinado processo. Isso pode
impedir a sua conclusão, particularmente quando realizada em
regiões com um volume citoplasmático limitado, como a ponta
de um filopodia , ou quando os componentes são rapidamente
transferidos.
Uma maneira mais eficiente de manter a concentração de
componentes protéicos é por meio de sua entrega dirigida atra
vés da rede do citoesqueleto.
O citoesqueleto, composto por filamentos de actina e mi
crotúbulos , abrange toda a célula e conecta a membrana plas
mática ao núcleo e outras organelas. Esses filamentos realizam
muitos propósitos, desde o suporte estrutural até a célula, para
gerar as forças necessárias para a translocação celular. Eles tam
bém podem servir como “trilhas” nas quais as proteínas moto
ras podem transladar enquanto transportam carga de um local
para outro; análogo a um trem de carga que transporta carga ao
longo de uma rede de trilhos ferroviários.
A entrega de componentes é principalmente facilitada por
motores moleculares com ATP / GTP, como miosina V ou
miosina X , Cinesina ou Dineína . Essas proteínas ou homólogos
deles fo ram observados em uma grande quantidade de tipos
celulares, incluindo leveduras, célula vegetal e célula animal. Os
motores moleculares dineína e cinesina caminham sobre os
microtúbulos enquanto a miosina caminha nos filamentos de
actina. Impera
tivamente, esses motores caminham de maneira unidirecional,
embora não necessariamente na mesma direção uns dos
outros. O transporte baseado em microtúbulos foi estudado
princi palmente em células neuronais. Os exons podem ter
vários mí crons de comprimento (às vezes até mesmo
medidores de com primento), por isso é necessário transportar
proteínas, lipídios, vesículas sinápticas, mitocôndrias e outros
componentes ao lon go do axônio. Todos os microtúbulos nos
axônios são unidirecio nais, com extremidades “menos” que
apontam para o corpo da célula e ‘mais’ que apontam para a
sinapse. Os motores Kinesin se movem ao longo dessas trilhas
para transportar a carga do corpo da célula para o axônio.
A interrupção do transporte de carga mediada por cinesi na
está correlacionada com várias doenças neuro-musculares,
como a atrofia muscular espinhal e a atrofia muscular espinhal
e bulbar . Dynein , por outro lado, desempenha um papel
impor tante no tráfico de carga em dendritos.
Caminhos de comunicação
Com diferentes processos sendo realizados em compar
timentos subcelulares separados, organizados em diferentes
regiões da célula, a comunicação intracelular é primordial.
Essa comunicação, que é descrita em maior detalhe sob ” si
nalização celular “, permite às células manter a concentração
de proteínas específicas e dentro das regiões corretas, depen
dendo dos requisitos de um determinado processo ou estado
celular. Isso, em última instância, garante que os compartimen
tos individuais funcionem de forma eficiente e permite que um
processo subcelular conduza outro. Isso, em última instância,
permite que uma célula facilite suas funções primárias de for
ma eficiente e coerente.
As vias de sinalização podem conter um sinal que se origina
de fora de uma célula ou de vários compartimentos e geralmen
te envolve a translocação de íons, solutos, proteínas e mensa
geiros secundários.
Todas as células possuem receptores de superfície e outras
proteínas para facilitar a detecção de sinais do ambiente ex
tracelular. Esses sinais podem ser na forma de íons, moléculas
pequenas, péptidos, tensão de cisalhamento, forças mecânicas,
calor, etc. Uma vez que o sinal é detectado pelo receptor de su
perfície, ele é transmitido ao citoplasma geralmente por meio
de mudança conformacional no receptor ou mudança no seu es
tado de fosforilação no lado citosólico. Isso, por sua vez, desen
cadeia uma cascata de sinalização a jusante, que muitas vezes
culmina no núcleo. O sinal geralmente resulta em mudança no
perfil de expressão gênica das células, auxiliando-as a responder
ao estímulo.
Fonte: https://planetabiologia.com/organizacao-celular-
-dos-seres-vivos/
5.1.3. Membrana plasmática e transportes
A membrana plasmática, membrana celular ou plasmalema
é um envoltório fino, poroso e microscópico que reveste as célu
las dos seres procariontes e eucariontes.
É uma estrutura semipermeável, responsável pelo transpor
te e seleção de substâncias que entram e saem da célula.
Apenas com o desenvolvimento do microscópio eletrônico foi
possível a observação da membrana plasmática. Funções
As funções da membrana plasmática são:
• Permeabilidade Seletiva, controle da entrada e saída de
substâncias da célula;
• Proteção das estruturas celulares;
• Delimitação do conteúdo intracelular e extracelular,
garantindo a integridade da célula;
• Transporte de substâncias essenciais ao metabolismo
celular;
• Reconhecimento de substâncias, graças a presença de
receptores específicos na membrana.
3
NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E ANATOMIA HUMANAS
Estrutura e Composição
A membrana plasmática apresenta o denominado “modelo do mosaico fluido”. Ele foi desvendado pelos biólogos
estadunidenses Seymour Jonathan Singer e Garth L. Nicolson, em 1972.
O nome “mosaico fluido” deve-se pela presença de estruturas flexíveis e fluidas, com grande poder de regeneração. A
membrana plasmática é quimicamente constituída por lipídios (glicolipídeos, colesterol e os fosfolipídeos) e proteínas. Por isso, é
reconhecida por sua composição lipoproteica.
Os fosfolipídios estão dispostos em uma camada dupla, a bicamada lipídica. Eles estão conectadas às gorduras e proteínas que
compõem as membranas celulares.
Os fosfolipídios apresentam uma porção polar e outra apolar. A porção polar é hidrofílica e volta-se para o exterior. A porção
apolar é hidrofóbicae voltada para o interior da membrana.
Os fosfolipídios movem-se, porém, sem perder o contato. Isso permite a flexibilidade e elasticidade da membrana. As proteínas
são representadas por enzimas, glicoproteínas, proteínas transportadoras e antígenos. As proteínas podem ser transmembranas ou
periféricas.
• Proteínas transmembranas: atravessam a bicamada lipídica lado a lado.
• Proteínas periféricas: situam-se em apenas um dos lados da bicamada.
As enzimas que estão presentes na membrana plasmática possuem diversas funções catalisadoras, responsáveis por facilitar as
reações químicas intracelulares.
Transporte de Substâncias
A membrana atua como um filtro, permitindo a passagem de substâncias pequenas e impedindo ou dificultando a passagem de
substâncias de grande porte. Essa propriedade é chamada de Permeabilidade Seletiva.
O transporte de substâncias através da membrana plasmática pode ser de modo passivo ou ativo:
O transporte passivo ocorre sem gasto de energia. As substâncias deslocam-se do meio mais concentrado para o menos concen
trado. São exemplos:
• Difusão Simples- É a passagem de partículas de onde estão mais concentradas para regiões em que sua concentração é menor.
• Difusão Facilitada - É a passagem, através da membrana, de substâncias que não se dissolvem em lipídios, com ajuda das
proteínas da bicamada lipídica da membrana.
• Osmose - É a passagem de água de um meio menos concentrado (hipotônico) para outro mais concentrado (hipertônico). O
transporte ativo ocorre com gasto de energia (ATP). As substâncias deslocam-se de menor para o de maior concentração. São
exemplos:
• Transporte em Bloco: Endocitose e Exocitose - Ocorre quando a célula transfere grande quantidade de substâncias para
dentro ou para fora do seu meio intracelular.
• Bomba de Sódio e Potássio - Passagem de íons sódio e potássio para a célula, devido às diferenças de suas concentrações.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/membrana-plasmatica/
4
NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E ANATOMIA HUMANAS
5.1.4. Citoplasma e organelas
O citoplasma, localizado entre a membrana celular e o núcleo, é o espaço intra-celular em que as organelas - como complexo de
golgi, mitocôndria e ribossomo - estão dispostas. Apesar de possuírem uma alta diversidade, todas as células compartilham ao
menos três características: apresentam membrana plasmática, citoplasma e material genético (DNA). As células se diferenciam em
eucarió tica (ou eucariontes) e procariótica (ou procariontes), sendo que a primeira tem núcleo e organelas, enquanto a segunda não
possui núcleo organizado e o material genético não é delimitado por uma membrana.
O citoplasma das células procariontes é constituído por um líquido viscoso composto principalmente por água. Encontramos
também grande quantidade de ribossomos, que são diferentes das células eucariontes. Graças a essas diferenças, alguns antibióticos
conseguem matar as bactérias, que são procarióticas, e praticamente não afetam as células humanas, eucarióticas. No citoplasma
das células eucariontes encontramos estruturas mergulhadas no citosol denominadas organelas e um conjunto de filamentos
proteicos que constituem o citoesqueleto. Segue abaixo a lista com a definição de algumas organelas.
Esquema de uma célula eucariótica (Foto: Wikicommons )
Citoesqueleto: Possuem filamentos proteicos, como microtúbulos, responsáveis por manterem a forma da célula, resistindo à
compressão. Os microfilamentos mantêm a forma da célula, resistindo à tensão. Os filamentos intermediários são responsáveis pela
ancoragem do núcleo e outras organelas.
Ribossomos: são formados a partir do RNA ribossômico, realizam a síntese de proteínas. Encontramos ribossomos ligados (ade
ridos a paredes do retículo endoplasmático rugoso) e ribossomos livres. Nos ribossomos livres ocorre a produção das proteínas que
atuam no citosol.
Retículo endoplasmático rugoso (RER): como apresentam ribossomos aderidos à sua membrana externa, este retículo também
possui a função de síntese proteica, porém a maior parte das proteínas será secretada. Dentro do RER, na maioria dos casos, ocorre a
ligação do carboidrato com as proteínas produzidas pelo ribossomo, formando glicoproteínas.
Retículo endoplasmático liso (REL): entre as diversas funções do REL, destacamos a síntese de lipídeos como óleos, fosfolipídeos
e esteroides. Entre as secreções esteroides, podemos destacar os hormônios sexuais (estrogênio e testosterona); Em relação à desin
toxicação, as enzimas do REL auxiliam este processo tornando algumas drogas mais solúveis facilitando assim seu processo de elimi
nação. O REL atua também no armazenamento de íons cálcio nas células musculares.
Complexo de Golgi: a maioria das vesículas produzidas no RER e no REL é enviada para o complexo de Golgi onde sofrerão mo
dificações e serão enviadas para os seus destinos (permanecem na célula ou são exocitados). Observamos que células secretoras
possuem o complexo de Golgi mais desenvolvido que células não secretoras.
Lisossomo: são sacos membranosos que possuem enzimas hidrolíticas. As enzimas hidrolíticas são sintetizadas pelo RER e envia
das para o complexo de Golgi. As células animais utilizam o lisossomo para digerir macromoléculas, entretanto a produção excessiva
de lisossomos pode destruir uma célula por autodigestão.
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NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E ANATOMIA HUMANAS
Mitocôndrias: são organelas responsáveis pela produção de
energia (ATP) a partir de processos metabólicos. As mito
côndrias são encontradas em quase todas as células eucariotas
incluindo as plantas, animais, fungos e a maioria dos protistas.
Assim como os cloroplastos possuem material genético próprio.
Cloroplastos: estão presentes em células de plantas e em
alguns organismos fotossintetizantes. São organelas responsá
veis pela produção fotossintética dos carboidratos. Possuem um
pigmento verde denominado clorofila.
Peroxissomos: possuem enzimas que transferem hidrogê
nio para o oxigênio formando o peróxido de hidrogênio como
subproduto que posteriormente será transformado em água.
Essa transferência de hidrogênio tem como principal objetivo
quebrar ácidos em moléculas menores entrando assim nas mi
tocôndrias onde produzirão parte da energia necessária à
célula. Os peroxissomos encontrados no fígado são os
principais res ponsáveis pela desintoxicação do álcool.
Fonte: http://educacao.globo.com/biologia/assunto/fisio
logia-celular/citoplasma-e-organelas.html
5.1.5. Divisão celular
A divisão celular é o processo pelo qual uma célula-mãe ori
gina células-filhas.
Através deste processo as células unicelulares se reprodu
zem e as multicelulares se multiplicam.
A frequência de divisões celulares varia com o tipo e estado
fisiológico de cada célula.
No organismo humano, por exemplo, algumas células es
tão em constante multiplicação. Um exemplo são as células da
epiderme e da medula óssea, que se multiplicam para repor as
células que morrem.
Entretanto, alguns tipos de células mais especializadas
como os neurônios, hemácias e células musculares, nunca se
dividem. Ciclo Celular
É o período que se inicia com a origem da célula, a partir
de uma divisão celular e termina quando esta se divide em duas
células-filhas.
O ciclo celular é dividido em duas etapas: a interfase e a di
visão celular.
Nos eucariontes existem dois tipos de divisão celular: a mi
tose e a meiose.
Ciclo
Celular: interfase e mitose
Interfase
É a fase em que a célula não está se dividindo.
É o período mais longo do ciclo celular, aproximadamente
95% do tempo.
Neste momento ocorrem diversos fatos que possibilitam a
divisão celular, como: a replicação do DNA, a divisão dos centrío
los e a produção de proteínas.
A interfase é subdividida em três fases: G1, S e G2. Na fase
G1, que antecede a duplicação do DNA, as células aumentam
de tamanho, produzem RNA e sintetizam proteínas. Na fase S
ocorre a síntese de DNA. A quantidade de DNA no núcleo da
célula é replicado. Lembre-se que replicação significa o
processo de duplicação da molécula de DNA.
Antes dequalquer divisão celular há duplicação do DNA du
rante a interfase.
A fase G2, corresponde ao intervalo entre a síntese de DNA
e a mitose. A célula continua crescendo e produzindo proteínas.
Tipos de Divisão Celular
Mitose
É o tipo de divisão celular que a célula-mãe, haploide (n)
ou diploide (2n), origina 2 células-filhas com o mesmo número
de cromossomos da célula-mãe.
É uma divisão equacional.
A mitose é realizada quando há reprodução
assexuada. Funções da mitose
• Crescimento e regeneração de tecidos;
• Cicatrização;
• Formação de gametas em vegetais;
• Divisões do zigoto durante o desenvolvimento embrio
nário.
Meiose
É o tipo de divisão celular em que a célula mãe, sempre di
ploide (2n), com cromossomos duplos, origina através de duas
divisões sucessivas, quatro células filhas com metade do núme
ro de cromossomos da célula mãe.
É uma divisão do tipo reducional.
Funções da Meiose
• Formação dos gametas em animais;
• Formação dos esporos nos vegetais.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/divisao-celular/
2. TECIDOS DO CORPO - TECIDOS FUNDAMENTAIS:
EPITELIAL, MUSCULAR, CONJUNTIVO E NERVOSO.
O corpo humano é formado por 4 tipos de tecidos: epite
lial, conjuntivo, muscular, nervoso. Vale lembrar que os tecidos
são formados pelo agrupamento de diferentes células, cada
qual com sua função.
Tipos de Tecidos
O corpo humano é formado por 4 tipos de tecidos, a saber:
tecido epitelial, tecido conjuntivo (adiposo, cartilaginoso, ósseo
e sanguíneo), tecido muscular (liso, esquelético e cardíaco) e te
cido nervoso.
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Tecido Epitelial
NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E ANATOMIA
HUMANAS
3. MÚSCULOS E OSSOS: O MÚSCULO E SEU PAPEL,
As funções do tecido epitelial são de revestimento do cor
po, sensibilidade e secreção de substâncias. Para tanto,
esse tipo de tecido é composto por um agrupamento de
células justapos tas em diferentes formas: cilíndricas,
achatadas ou cúbicas.
Curioso notar que nos tecidos epiteliais não há
presença de vasos sanguíneos. Um exemplo notório de
tecido epitelial é a pele humana, formada pela epiderme
(tecido epitelial) e a der me (tecido conjuntivo).
Tecido Conjuntivo
O tecido conjuntivo possui as funções de sustentação,
preenchimento e o transporte de substâncias; suas fibras
são formadas por dois tipos de proteínas: colágeno e
elastina.
De modo que suas células são bem diversificadas
quanto à forma, tamanho e funções, o tecido conjuntivo é
dividido em: Tecido Adiposo: Composto de células
adiposas que acumu lam gordura (adipócitos), esse tipo de
tecido tem como principal função o isolamento térmico
do corpo, sendo assim, o maior de pósito corporal de
energia. A partir disso, basta notar que uma pessoa magra
sente mais frio que uma pessoa gorda, uma vez que esta
possui mais tecido adiposo que a outra (magra). Tecido
Cartilaginoso: Possui consistência firme, contudo fle xível;
sua função é de sustentação e revestimento, por exemplo,
a orelha, o nariz, a traqueia. Além disso, a cartilagem
amortece o impacto dos movimentos na coluna vertebral.
Tecido Ósseo: Tecido rígido, rico em sais minerais, cálcio e
colágeno o que torna os ossos rígidos e resistentes. Além
disso, é inervado e irrigado por sangue, sendo sua
principal função a sus tentação do corpo, uma vez que
compõe o esqueleto humano.
Tecido Sanguíneo: Formado por diversos tipos de células,
esse tecido possui as funções de defesa do organismo e
trans porte de nutrientes. Vale lembrar que o sangue é um
tecido lí quido, composto de hemácias, leucócitos,
plaquetas e plasma.
Tecido Muscular
O tecido muscular é formado por células alongadas e
especia lizadas em contração (proteínas contráteis:
miosina e actina); apre sentam grande inervação e
vascularização, e são divididos em:
Tecido muscular liso (não-estriado): Caracterizado
por mo vimentos involuntários, seu nome corresponde à
ausência de es trias transversais, são exemplos, o útero, a
bexiga e o intestino.
Tecido muscular esquelético: Recebe esse nome, pois
a maior parte desse tecido está junto ao esqueleto;
possui células longas, presença de estrias transversais e
movimentos voluntários.
Tecido muscular cardíaco: Encontrado no coração,
esse tipo de tecido possui movimento involuntários sendo
formado por células longas e cilíndricas além de possuir
estrias transversais.
Tecido Nervoso
O tecido nervoso é formado principalmente por
células ner vosas denominadas neurônios. Apresenta
células longas e estre ladas que possuem a capacidade de
transmitir impulsos nervo sos. São exemplos os nervos, o
cérebro e a medula espinhal.
Fonte:
https://www.todamateria.com.br/tecidos-do-corpo-
-humano/
MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO, MÚSCULO
ESQUELÉ TICO E MÚSCULO LISO.
O tecido muscular relaciona-se com a locomoção e
outros movimentos do corpo.
Entre as suas principais características estão:
excitabilidade, contratilidade, extensibilidade e
elasticidade.
Os músculos representam 40% da massa corporal. Por
isso, em muitos animais o tecido muscular é o mais
abundante. As células do tecido muscular são alongadas e
recebem o nome de fibras musculares ou miócitos. São
ricas em duas pro teínas: actina e miosina.
No estudo do tecido muscular, os seus elementos
estru turais recebem uma denominação diferenciada.
Entenda cada uma delas:
Célula = Fibra Muscular;
Membrana Plasmática = Sarcolema;
Citoplasma = Sarcoplasma;
Retículo Endoplasmático Liso = Retículo Sarcoplasmático
Funções do Tecido Muscular
Movimento do corpo
Estabilização e postura
Regulação do volume dos órgãos
Produção de calor
O tecido muscular é classificado em três tipos:
estriado es quelético, estriado cardíaco e liso ou
não-estriado. Cada tecido é formado por fibras musculares
que possuem características morfológicas e funcionais
particulares, como ve remos a seguir:
Tecido Muscular Estriado Esquelético
O termo esquelético deve-se à sua localização, pois
está li gado ao esqueleto.
O tecido muscular estriado esquelético possui
contração voluntária e rápida.
Cada fibra muscular contém várias miofibrilas,
filamentos de proteínas (actina, miosina e outras).
A organização desses elementos faz com que se
observem estriações transversais ao microscópio de luz, o
que conferiu o nome estriado ao tecido.
As fibras musculares estriadas esqueléticas possuem
forma de longos cilindros, que podem ter o comprimento
do músculo a que pertencem. São multinucleadas e os
núcleos se situam na periferia da fibra, junto à membrana
celular.
A Fibra Muscular E A Contração
A contração muscular permite a locomoção e os
demais movimentos do corpo.
As fibras musculares contraem-se devido ao
encurtamento das miofibrilas, filamentos citoplasmáticos
ricos em proteínas actina e miosina, dispostas ao longo de
seu comprimento.
Esses filamentos podem ser observados em
microscópio óptico, Nele podem ser observadas a
presença de estriações transversais pela alternância de
faixas claras (Banda I, miofila mentos de actina) e faixas
escuras (Banda A, miofilamentos de miosina).
7
NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E ANATOMIA HUMANAS
A essa estrutura dá-se o nome de sarcômero, que represen
ta a unidade funcional da contração muscular.
Uma célula muscular tem entre dezenas e centenas de sar
cômeros arranjados na miofibrila. Cada sarcômero é delimitado
por dois discos transversais, chamados de linhas Z.
De forma resumida, a contração muscular refere-se ao des
lizamento da actina sobre a miosina.
Isso porque a actina e miosina formam filamentos organiza
dos que permite o deslizamento de uns sobre os outros, encur
tando as miofibrilas e levando à contração muscular.
No citoplasma da fibra muscular é possível encontrar diver
sas mitocôndrias, que garantem a energia necessária para a con
tração muscular e grânulos de glicogênio.
As fibras musculares são mantidas unidas devido ao tecido
conjuntivo. Este tecido permite que a força de contração,
gerada por cada fibra individualmente, atue sobre o músculo
inteiro.
Além disso, o tecido conjuntivo nutre e oxigena as células
musculares e transmite a força gerada na contração aostecidos
vizinhos.
Tecido Muscular Estriado Cardíaco
É o principal tecido do coração.
Este tecido possui contração involuntária, vigorosa e
rítmica. É constituído por células alongadas e ramificadas,
dotadas de um núcleo ou dois núcleos centrais.
Apresentam estrias transversais, seguindo o padrão de or
ganização dos filamentos de actina e miosina. Porém, não se
agrupam em miofibrilas.
Diferencia-se do tecido muscular estriado esquelético por
suas estriações serem mais curtas e não tão evidentes. As fibras
cardíacas são envolvidas por um envoltório de filamentos de
proteínas, o endomísio. Não há perimísio e nem epimísio.
As células estão unidas entre si, através de suas extremida
des, por estruturas especializadas: os discos intercalares. Estas
junções permitem a adesão entre as fibras e a passagem de íons
ou pequenas moléculas de uma célula a outra.
Quase metade do volume celular é ocupado por mitocôn
drias, o que reflete a dependência do metabolismo aeróbico e a
necessidade contínua de ATP.
O tecido conjuntivo preenche os espaços entre as células e
os seus capilares sanguíneos oferecem oxigênio e nutrientes. Os
batimentos cardíacos são controlados por um conjunto de
células musculares cardíacas modificadas, denominado de
marca-passo cardíaco ou nó sinoatrial. A cada segundo, apro
ximadamente, um sinal elétrico se propaga pela musculatura
cardíaca, gerando a contração.
Tecido Muscular Liso ou Não-Estriado
Sua principal característica é a ausência de estriações.
Presente nos órgãos viscerais (estômago, intestino, bexiga,
útero, ductos de glândulas e paredes dos vasos sanguíneos).
Constitui a parede de muitos órgãos, sendo responsável por
movimentos internos como o movimento dos alimentos através
do tubo digestivo.
Este tecido possui contração involuntária e lenta. As células
são uninucleadas, alongadas e com extremidades afiadas.
Ao contrário dos tecidos estriado esquelético e cardíaco, o
tecido muscular liso não apresenta estriações. Isto porque, os
filamentos de actina e miosina não se organizam no padrão re
gular apresentado por células estriadas.
As células estão unidas por meio de junções do tipo gap e
de zonas de oclusão.
No tecido muscular liso não é encontrado perimísio e nem
epimísio.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/tecido-muscular/
ESQUELETO E SEU PAPEL, OSSO, TIPOS DE OSSOS E
ARTICULAÇÕES. ESQUELETO HUMANO.
SISTEMA ESQUELÉTICO - ESQUELETO AXIAL.
ESQUELETO APENDICULAR. ARTICULAÇÕES
- Formado pelos ossos do corpo.
- Principais funções: sustentação, proteção e
movimentação do corpo humano.
O sistema esquelético tem como função proteger, produzir
células sanguíneas, armazenar os minerais, sustentar e locomo
ver. Ele também é conhecido pelo nome de sistema ósseo e é
formado por duzentos e seis ossos e estão assim divididos:
ossos da cabeça, ossos do pescoço, ossos do ouvido, ossos do
tórax, ossos do abdômen, ossos dos membros inferiores e
ossos dos membros superiores.
A ciência que estuda os ossos é a osteologia. O crânio e a
coluna vertebral são estruturas ósseas complexas e
extremamente importantes, que ajudam e evoluem ao ponto
em que o homem se desenvolve. A coluna vertebral tem como
objetivo dar maior flexibilidade ao corpo humano.
Os ossos do corpo humano são ligados através das articu
lações. E eles são os responsáveis por darem um apoio para o
sistema muscular, fazendo com que o homem possa executar
diversos movimentos.
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NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E ANATOMIA HUMANAS
As principais funções do sistema esquelético são:
• Sustentar o organismo;
• Proteger os órgãos vitais;
• Armazenar os sais, principalmente o cálcio e o fósforo,
que são fundamentais para o funcionamento das células e de
vem estar presentes no sangue. Uma vez que o nível de cálcio
diminui no sangue, os sais de cálcio são levados para os ossos
para suprir a sua ausência;
• Ajudar no movimento do corpo;
• Hematopoiética;
• Alguns ossos possuem medula amarela, mais conhe cida
como tutano. Essa medula é constituída, em sua maioria, por
células adiposas, que acumulam gorduras como material de
reserva;
• No interior de alguns ossos, como o crânio, a coluna, a
bacia, o esterno, as costelas e as cabeças dos ossos do braço e
da coxa, existem cavidades que são preenchidas por um tecido
ma cio, chamado de medula óssea vermelha, onde são
produzidas as células do sangue: hemácias, leucócitos e
plaquetas.
Quais são as principais partes do esqueleto?
O sistema esquelético possui duas partes que podem ser
consideradas principais: o esqueleto apendicular e o esqueleto
axial.
O esqueleto apendicular é formado:
• Pela caixa craniana, que possui diversos ossos impor
tantes do crânio;
• Pela coluna vertebral, que são pequenos ossos sobre
postos que dão sustentação ao corpo, e onde existe um canal
que se conecta à medula nervosa ou espinhal. A sua principal
função é a movimentação;
• Pela caixa torácica, que é formada pelo osso esterno e as
costelas. É ela a responsável por proteger os pulmões e o
coração.
Já o esqueleto axial é formado pela:
• Cintura torácica ou escapular, que é uma estrutura tam
bém conhecida como cintura superior. É formada pelas escápu
las e clavículas;
• Cintura pélvica ou inferior, também chamada de bacia,
tem na sua constituição o sacro, um par de ossos ilíacos e pelo
cóccix.
O esqueleto dos membros também é composto pelas jun
tas, ou seja, uma ligação existente entre dois ou mais ossos.
Outras estruturas que fazem parte do esqueleto são as articula
ções. E essas, possuem os ligamentos, que são os responsáveis
por tornar os ossos conectados a uma articulação.
Os ossos começam a se formar desde o segundo mês de
vida intrauterina. Quando nasce, a criança já apresenta um es
queleto bastante ossificado, mas as extremidades de diversos
ossos ainda possuem regiões cartilaginosas que permitem o
crescimento.
Entre os 18 e 20 anos, essas regiões cartilaginosas se ossifi
cam e deixam de crescer.
SISTEMA MUSCULAR - ESTRUTURA DOS
MÚSCULOS ESQUELÉTICOS.
- Formado pelos músculos do corpo humano.
- Principais funções: atua na sustentação do corpo, movi
mentação e equilíbrio da temperatura corporal.
O conjunto de músculos do nosso corpo forma o sistema
muscular. O corpo humano tem aproximadamente 600 múscu
los diferentes, isso significa que os músculos somam cerca de
50% do peso total de uma pessoa.
Os músculos, aliados aos ossos e articulações, são as estru
turas responsáveis por todos os movimentos corporais. Andar,
correr, pular, comer, piscar e até mesmo respirar seriam ativida
des impossíveis sem a ação do sistema muscular. Os músculos
são classificados em 3 categorias:
• Músculo não estriado (músculo liso)
• Músculo estriado esquelético
• Músculo estriado cardíaco
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NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E ANATOMIA HUMANAS
O sistema digestivo é responsável por conduzir processos
químicos e mecânicos que retiram os nutrientes dos alimen
tos para serem usados em nosso corpo. A estrutura do sistema
digestório é bastante complexa, formada por diversos órgãos
importantes para a nutrição do nosso organismo. Estes órgãos
transformam os alimentos que ingerimos.
Características do sistema digestivo
O sistema digestório é formado pelo tubo digestório e por
seus órgãos anexos. As principais estruturas presentes neste sis
tema são: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado,
intestino grosso, glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas,
fígado e vesícula biliar.
Todo processo de digestão começa pela boca, que recebe
os alimentos no tubo digestivo. Nossa mastigação é um proces
so de digestão mecânica. Em seguida, o alimento já mastigado
segue pela faringe até chegar ao esôfago.
O próximo destino do alimento é o estômago, órgão res
ponsável pela digestão das proteínas. Depois de processado, o
alimento se transforma em quimo e vai para o intestino delgado.
O caminho final das sobras de alimentos sem valor nutri
Os músculos não estriados apresentam contração lenta e
involuntária, ou seja, são responsáveis por aqueles movimentos
que ocorrem independentemente da nossavontade, como os
movimentos peristálticos.
Os músculos estriados esqueléticos são aqueles que se fi
xam nos ossos através dos tendões (cordões fibrosos), caracte
rizam-se por contrações fortes e voluntárias. Isso quer dizer que
são responsáveis pelas ações conscientes do nosso corpo, como
andar e fazer exercícios.
O músculo estriado cardíaco, como o próprio nome diz, é o
músculo do coração. É ele o responsável pelos batimentos car
díacos, suas contrações são fortes e involuntárias.
A principal característica do sistema muscular é a capacida
de de se contrair e relaxar. Aliás, é o equilíbrio entre esses dois
estados o responsável pelo movimento do corpo como um
todo. Durante a respiração, por exemplo, o diafragma precisa
contrair e relaxar para receber o oxigênio nos pulmões e expelir
em se guida o gás carbônico.
4. APARELHO DIGESTIVO: DIGESTÃO DOS ALIMEN TOS,
BOCA, ESTÔMAGO, INTESTINO DELGADO E INTES TINO
GROSSO. ENZIMAS DIGESTIVAS.
Sistema Digestivo
- Composto por boca, faringe, esôfago, estômago,
intestinos (grosso e delgado). Há também outros órgãos que
atuam de forma auxiliar no processo de digestão dos
alimentos: glândulas salivares, dentes, fígado e pâncreas.
- Principal função: processo de digestão dos alimentos. Nós,
seres humanos, nos alimentamos diariamente para obtermos
energia para realizarmos nossas funções vitais e atividades
cotidianas. Nesse processo de captação de energia e nutrientes
um sistema faz toda a diferença: estamos falando do sistema
digestivo, ou sistema digestório, como é chamado
atualmente.
cional passa pelo intestino grosso e segue até a eliminação dos
resíduos digestivos por meio do bolo fecal.
Enzimas Digestivas
O processo de digestão é facilitado pelas enzimas
digestivas, como as amilases, que agem sobre o amido; as
proteases, que atuam sobre as proteínas; e as lípases, que
trabalham nos lipídios.
Digestão Saudável
Para o funcionamento correto do sistema digestivo é preci
so que as pessoas mantenham uma alimentação saudável, rica
principalmente em fibras e água. Isso ajuda a evitar problemas
como o velho conhecido intestino preso, por exemplo.
10
NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E ANATOMIA HUMANAS
5. SISTEMA CIRCULATÓRIO: AS PARTES DO SISTEMA
CIRCULATÓRIO, CORAÇÃO E CIRCULAÇÃO SANGÜÍNEA.
SISTEMA CIRCULATÓRIO - SANGUE. ANATOMIA DO
CORAÇÃO E DOS VASOS SANGÜÍNEOS.
- Formado por coração, veias e artérias.
- Principais funções: circulação do sangue pelo corpo huma
no. Neste processo, os nutrientes e o oxigênio são
transportados para as células.
O sistema circulatório humano é formado pelo coração,
pelo sangue e os vasos sanguíneos. Também conhecido como
sistema cardiovascular, essa rede de circulação do corpo é
extremamente importante para o funcionamento dos órgãos e
para a distribui
ção de nutrientes, hormônios e oxigênio pelo organismo. O
principal órgão do sistema circulatório é o coração, res ponsável
por bombear o sangue para o corpo. O coração está localizado
na cavidade torácica e pesa cerca de 300 gramas. O órgão é
formado por átrio direito, átrio esquerdo, ventrículo direito e
ventrículo esquerdo; e apresenta três camadas funda mentais: o
pericárdio, o endocárdio e o miocárdio. Em relação aos vasos, o
sistema circulatório tem basica mente três tipos: as artérias, as
veias e os capilares. As artérias são consideradas vasos de
paredes que ajudam a transportar o sangue do coração para os
tecidos do corpo.
As veias são vasos de paredes que transportam sangue dos
tecidos para o coração. Já os capilares arteriais e capilares veno
sos são ramificações que colaboram com o transporte do
sangue pelo organismo.
6. APARELHO RESPIRATÓRIO: PULMÕES E TROCA DE
GASES.
SISTEMA RESPIRATÓRIO - PAREDE TORÁCICA E PUL
MÕES. MEDIASTINO.
- Composto por dois pulmões, duas cavidades nasais, farin
ge, laringe, traqueia e brônquios pulmonares.
- Principais funções: processo de respiração (obtenção de
oxigênio e retirada de gás carbônico).
O sistema respiratório dos seres humanos é responsável
por fornecer oxigênio ao nosso corpo. Ele também atua para
retirar o gás carbônico do organismo.
Os principais órgãos do sistema respiratório são os
pulmões, que desempenham papel estratégico no processo de
respiração. Este sistema também é composto por cavidades
nasais, boca, faringe, laringe, traqueia, brônquios e
bronquíolos.
Características do sistema respiratório
O processo de respiração controlado pelo sistema respira tório
começa pelas narinas. As cavidades nasais recebem o ar e
filtram as partículas sólidas e as bactérias. Essas mesmas cavi
dades também são as responsáveis pela percepção dos odores.
Depois de passar pelas cavidades nasais, o ar segue para a
faringe. Em seguida, vai para a laringe, traqueia, brônquios,
bronquíolos e pulmões.
Outro elemento fundamental no processo de respiração é
o diafragma, um músculo que fica localizado logo abaixo do
pulmão e que desempenha papel relevante nos movimentos da
respiração.
A importância dos pulmões
Os pulmões são órgãos com perfil esponjoso. Eles são reves
tidos por uma membrana dupla, que recebe o nome de pleura.
Os seres humanos possuem dois pulmões, separados pelo me
diastino, região onde está o coração e outros órgãos e
estruturas do organismo.
Os pulmões contribuem de forma significativa para a troca
de gases do organismo com o meio externo por meio da
respiração. Eles também ajudam a controlar o nível de oxigênio
no sangue.
Estes órgãos medem cerca de 25 cm e têm um peso aproxima
do de 700 gramas. O ar que passa pelos pulmões é renovado a
todo momento, em um processo denominado ventilação
pulmonar.
É fundamental que as pessoas cuidem da saúde dos
pulmões para que possam ter uma respiração adequada e para
prevenir doenças como o câncer de pulmão. Para cuidar bem
desses órgãos, os médicos recomendam que os pacientes
evitem ou deixem o vício do cigarro e de outras drogas, como
maconha e charutos; e evitem se expor à poluição externa
intensa e à con dição de fumante passivo. Além disso, é
recomendado respirar profundamente, praticar exercícios
aeróbicos, ter uma dieta saudável, beber bastante água e fazer
a limpeza regular do nariz para prevenir alergias.
7. SISTEMA NERVOSO: SISTEMA NERVOSO CENTRAL E
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO.
SISTEMA NERVOSO - ENCÉFALO E NERVOS CRANIA
NOS. MEDULA ESPINHAL E NERVOS ESPINHAIS.
- Composto pelo cérebro, medula espinal e diversos nervos.
- Principais funções: processamento de informações do am
biente (cérebro) e transmissão de impulsos nervosos pelo
corpo. O cérebro, principal órgão do sistema nervoso, também
possui a capacidade de armazenar informações, elaborar
pensamentos e produzir conhecimentos a partir das
informações obtidas. O cérebro também é muito importante no
controle de diversas funções vitais do corpo e no processo da
fala.
O sistema nervoso é um dos mais importantes do corpo hu
mano. Ele é o responsável por controlar diversos processos vi
tais, como as atividades dos músculos, o movimento dos
órgãos, os estímulos e os sentidos humanos.
Este sistema é formado por estruturas essenciais, como os
neurônios e os nervos, dois elementos responsáveis pela coor
denação motora dos seres humanos. Graças ao sistema
nervoso, somos capazes de perceber estímulos externos.
Características do sistema nervoso
O principal órgão do sistema nervoso é o cérebro, responsá
vel por controlar todas as funções, atividades, movimentos, me
mórias e pensamentos dos seres humanos. O cérebro é a chave
do sistema nervoso e atua para controlar a maioria das funções
do organismo.
11
NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E ANATOMIA HUMANAS
Já o neurônio é considerado a unidade funcional do sistema
nervoso. Os neurônios se comunicam por meio de sinapses e
propagam impulsos nervosos.
Como é possível perceber, o sistema nervoso é uma grande
rede de comunicações, movimentos e sensações. Este sistema
está dividido em duas partes: o sistema nervoso central e o sis
tema nervoso periférico.
Sistema Nervoso Central – Formado por encéfalo e medula
espinhal.
Sistema Nervoso Periférico– Formado por nervos e gân
glios nervosos.
Conheça melhor os órgãos e estruturas do sistema nervoso:
Cérebro – Órgão volumoso, dividido em duas partes simé tricas,
chamadas de hemisfério direito e hemisfério esquerdo. É o
órgão de maior importância no corpo humano. Cerebelo –
Responsável por coordenar os movimentos do corpo e o
equilíbrio.
Tronco Encefálico – Conduz impulsos nervosos entre o
cére bro e a medula espinhal.
Medula Espinhal – Cordão de tecido nervoso que fica loca
lizado na coluna vertebral. É responsável por conduzir impulsos
nervosos do corpo para o cérebro.
As estruturas do sistema nervoso são essenciais para uma
vida saudável. Por isso, é recomendável manter uma rotina equi
librada e passar por consultas regulares com especialistas.
8. SISTEMA REPRODUTOR: SISTEMA REPRODUTOR
MASCULINO E SISTEMA REPRODUTOR FEMININO.
Sistema Reprodutor
- Formado por:
- Sistema reprodutor masculino: dois testículos, epidídimos,
canais deferentes, vesículas seminais, próstata, uretra e pênis. -
Sistema reprodutor feminino: trompas de Falópio, dois ovários,
útero, cérvice (colo do útero) e vagina.
- Principais funções: responsável pelo processo reprodutivo
dos seres humanos.
Também chamado de sistema genital, o sistema reprodutor
humano é constituído por um conjunto de órgãos que formam
tanto o aparelho genital masculino, quanto o aparelho genital
feminino.
O sistema reprodutor masculino é formado por 6 órgãos:
Pênis - funciona como órgão reprodutor e excretor. A uretra
é o canal responsável por eliminar a urina e também
transportar o sêmen. Por ser extremamente vascularizado, esse
órgão tende à ereção quando estimulado.
Testículos - são as glândulas que produzem os gametas mas
culinos (espermatozoides) e sintetizam a testosterona (hormô
nio sexual).
Bolsa escrotal - é responsável por manter a temperatura e
proteger os testículos de agentes externos.
Epidídimo - é um ducto formado por um canal, ele recebe
os espermatozoides e os reserva até a maturidade.
Canal deferente - responsável por transportar os esperma
tozoides do epidídimo até o complexo de glândulas anexas.
Glândulas anexas - próstata, vesículas seminais e glândulas
bulbo uretrais. São responsáveis pela produção da secreção que
forma o sêmen, trata-se de um fluido que nutri e permite um
meio de sobrevivência aos espermatozoides, por exemplo, neu
tralizando o pH levemente ácido da uretra.
O sistema reprodutor feminino também é formado por 6
órgãos:
Lábios vaginais - dobras de tecido adiposo, responsável por
proteger o interior da vagina.
Clitóris - órgão relacionado ao prazer sexual.
Vagina - também funciona como órgão reprodutor e excre
tor. A cavidade vaginal recebe o pênis durante o ato sexual e a
uretra elimina a urina.
Útero - é o órgão receptor do óvulo, onde o embrião irá se
desenvolver durante os 9 meses de gestação.
Trompas de falópio - são os órgãos responsáveis pelo trans
porte dos óvulos do ovário até o útero.
Ovários - glândulas que formam os óvulos de acordo com o
ciclo menstrual, também produz os hormônios sexuais: estróge
no e progesterona.
QUESTÕES
1. Acerca dos objetos de estudo das subdivisões da
biologia, julgue os próximos itens. A célula, a estrutura
conformacional de suas proteínas e os mecanismos efetivos de
defesa são os objetos de estudo da histologia.
C. Certo
E. Errado
2. Julgue os próximos itens, relativos à parede celular e à
membrana celular. Uma das desvantagens do modelo mosaico
fluido da membrana celular é que ele impede a movimentação
de proteínas imersas na dupla camada de fosfolipídios.
C. Certo
E. Errado
3. Julgue os próximos itens, relativos à parede celular e à
membrana celular.
Na figura abaixo, duas células foram colocadas em meio
com solução hipotônica. O influxo de água causou o
rompimento da célula I, o que pode ser explicado pela ausência
de parede celular, estrutura muito comum na célula II, que
permaneceu intacta.
12
C. Certo E. Errado
NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E
ANATOMIA HUMANAS
4. Em um bairro nobre de determinada cidade no Brasil, houve um assassinato na madrugada fria do mês agosto. A vítima, um
homem de quarenta e dois anos de idade, foi encontrada morta com golpes de faca na região torácica. Sua residência tinha sido
saqueada e exibia sinais de violação, como, por exemplo, uma janela quebrada que estava manchada de sangue. Como havia sinais
de que a vítima pudesse ter resistido ao ataque e revidado até ser imobilizada e morta, amostras biológicas do corpo da vítima
foram coletadas pelos investigadores e en
caminhadas para análise, a fim de se obterem evidências que levassem à identificação do assassino. Uma das amostras de sangue
recolhidas no local do crime promovia aglutinação de hemácias somente na presença de soro anti-B e de soro anti-Rh; outra
amostra não apresentava aglutinação na presença de soros anti-A, anti-B e anti-Rh. Durante a investigação, descobriu-se, ainda, que
a vítima sofria de hemofilia e que uma amostra de sangue de tipo sanguíneo diferente do da vítima apresentava mutação no alelo
do fator VIII.
Após vários meses de investigação, os investigadores chegaram a um suspeito, que era portador do tipo sanguíneo A negativo.
Considerando a situação hipotética apresentada e os múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue os itens a seguir. Na ausência
de outras evidências que o ligassem ao fato, o suspeito poderia ser liberado, pois seu tipo sanguíneo não é o mesmo
dos tipos sanguíneos encontrados nas duas amostras mencionadas, que correspondem, na ordem em que aparecem no texto, aos
tipos sanguíneos B positivo e O negativo.
C. Certo
E. Errado
5. Acerca do conteúdo e função dos compartimentos celulares, considere:
I. Íons e água atravessam livremente a membrana plasmática celular devido ao seu reduzido peso molecular. II. Mitocôndrias
apresentam uma capacidade autoduplicativa, o que favorece a produção de energia em situações de aumento de demanda celular.
III. O citoesqueleto celular permite o deslocamento de células, sua duplicação, o aumento da capacidade absortiva e o
batimento ciliar, dentre outras funções.
IV. O DNA da célula animal apresenta dupla fita em hélice e, quando replicado, forma o RNA simples
fita. Está correto o que se afirma APENAS em
A. I e III.
B. II e III.
C. II, III e IV.
D. I e IV.
E. I, II e IV.
6. Um pesquisador esqueceu de rotular amostras de duas células humanas que coletou. A partir da análise de eletromicrografias
eletrônicas, os resultados foram expressos na tabela abaixo.
13
NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E ANATOMIA HUMANAS
As células A e B são, respectivamente
A. Célula Caliciforme e Neutrófilo.
B. Hemácia e Plaqueta.
C. Hepatócito e Célula exócrina pancreática.
D. Ovócito e Célula da granulosa ovarianas.
E. Célula da glândula sudorípara e Célula da glândula sebá
cea.
7. Dados da análise por citometria de fluxo de uma amostra
de células geraram o gráfico abaixo.
Considerando os dados representados no gráfico, é correto
afirmar que
A. as poucas células dispostas nos quatro quadrantes do
gráfico indicam que o volume da amostra foi insuficiente para
processamento de análise de dados, desta forma, é recomenda
do preparação de nova amostra.
B. o gráfico mostra a intensidade de fluorescência de dois
receptores diferentes, detectados através da utilização de an
ticorpos específicos marcados com fluorocromos que emitem
fluorescência a comprimentos de onda iguais.
C. a identificação de células que expressam os dois recepto
res simultaneamente, é a representada no quadrante superior
direito (SD); e as células danificadas ou mortas não alteram as
propriedades de tamanho e granulosidade nos gráficos.
D. o gráfico é do tipo histograma e cada ponto significa
uma célula identificada pelo citômetro. Cada quadrante
representa a quantidade relativa de células de uma amostra,
distribuídas de acordo com a posição do ciclo celular (G1, S, G2
e M) em que cada célula se encontra.
E. a quantificação de células que expressam um dos recep tores,
é representada nos quadrantes inferior direito (ID) e supe rioresquerdo (SE); e de células que não expressam nenhum dos
receptores, é representada no quadrante inferior esquerdo (IE).
8. A figura ilustra uma possível sequência no processo evo
lutivo celular, a partir de um procarionte ancestral.
Tendo em vista o processo ilustrado e as características das
células mais evoluídas atuais, é correto afirmar que, ao longo do
tempo, houve
A. desenvolvimento de membranas internas, assim como a
internalização de estruturas energéticas.
B. surgimento espontâneo e abrupto de estruturas internas
mais complexas, tais como o núcleo e as organelas. C.
modificações de estruturas já existentes, relacionadas à
captação de luz, tais como as mitocôndrias.
D. a fagocitose e a pinocitose de organelas relacionadas à
respiração, tais como os cloroplastos.
E. mutações genéticas responsáveis pela formação imediata
dos cloroplastos e mitocôndrias.
9. Uma das semelhanças entre os processos de divisão celu
lar mitótico e meiótico corresponde à existência da etapa anáfa
se em ambos. Porém, na meiose, ocorrem duas etapas
anáfases, enquanto na mitose ocorre apenas uma etapa
anáfase. Tal dife rença é decorrente da
A. condensação cromossômica no início do processo que
ocorre apenas na mitose.
B. existência de duas divisões consecutivas na meiose e de
apenas uma divisão na mitose.
C. duplicação cromossômica no início do processo que
ocor re apenas na meiose.
D. duplicação da ploidia celular ao final do processo meióti
co, enquanto na mitose tal ploidia se reduz.
E. formação de duas células filhas diploides na meiose e de
quatro células filhas haploides na mitose.
10. As fotografias mostram nove etapas do desenvolvimen
to embrionário humano, desde o óvulo não fecundado (1) até o
estágio (9) em que ocorre a nidação no útero materno.
14
NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E ANATOMIA HUMANAS
Considerando o esquema acima e aspectos da fisiologia hu
mana, julgue os itens a seguir.
A ocitocina, hormônio produzido no núcleo paraventricular
(NPV) do hipotálamo, promove as contrações do útero durante
o parto.
C. Certo
E. Errado
12.
Com relação ao desenvolvimento ilustrado, é correto afir
mar que, na etapa
A. 8, ocorre a formação dos três tecidos embrionários: a
en
doderme, a mesoderme e a ectoderme.
B. 2, ocorre a fecundação com união dos 46 cromossomos
maternos com os 46 cromossomos paternos.
C. 9, ocorre a formação do tubo neural e do sistema nervo
so, sendo por isso classificada como etapa de nêurula.
D. 6, ocorre a formação do blastocisto, etapa caracterizada
pela presença de uma cavidade embrionária.
E. 4, ocorre a formação de dois blastômeros, classificados
como células-tronco totipotentes.
No sistema circulatório humano, o sangue segue um cami
11.
nho contínuo, que passa duas vezes pelo coração antes de com
pletar um ciclo.
C. Certo
E. Errado
13. A posição de descrição anatômica (posição anatômica) é
utilizada para descrever a posição do corpo humano, consideran
do o indivíduo como se estivesse sempre na posição padronizada.
Assinale a alternativa que descreve corretamente essa posição.
A.Posição deitada em decúbito dorsal, com a face fletida,
olhos fechados, membros superiores estendidos, aplicados ao
tronco e com as palmas voltadas para frente, membros inferio
res unidos, com as pontas dos pés dirigidas para frente.
B.Posição deitada em decúbito ventral, com a face hiperes
tendida, olhos fechados, membros superiores estendidos, apli
cados ao tronco e com as palmas voltadas para frente, membros
inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para frente.
C.Posição ereta (em pé, posição ortostática ou bípede), com
a face voltada para a frente, o olhar dirigido para o horizonte,
membros superiores fletidos a aduzidos sobre tronco e com as
palmas cerradas, membros inferiores unidos, com as pontas dos
pés dirigidas para frente.
D.Posição ereta (em pé, posição ortostática ou bípede), com
a face voltada para para lateral direita ou esquerda, olhos fecha
dos, membros superiores abduzidos do tronco e com as palmas
cerradas, membros inferiores abduzidos do quadril.
15
NOÇÕES BÁSICAS DE BIOLOGIA E ANATOMIA HUMANAS
E.Posição ereta (em pé, posição ortostática ou bípede),
com a face voltada para a frente, o olhar dirigido para o
horizonte, membros superiores estendidos, aplicados ao tronco
e com as palmas voltadas para frente, membros inferiores
unidos, com as pontas dos pés dirigidas para frente.
14. O corpo humano divide-se em:
A.cabeça, tórax, abdome, e membros.
B.cabeça, pescoço, tronco e membros.
C.cabeça, tórax, abdome, pelve e membros.
D.cabeça, tórax, abdome, pelve, membros superiores e in
feriores.
E.cabeça, pescoço, tronco, pelve, membros superiores e in
feriores.
15. Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimi
tado por planos tangentes à sua superfície, os quais, com suas
intersecções, determinam a formação de um sólido geométrico,
um paralelepípedo, em
A.plano ventral e dorsal.
B.plano cranial e caudal.
C.plano cranial e podálico.
D.palno caudal e podálico.
E.plano lateral direito e esquerdo.
GABARITO
1 ERRADO
2 ERRADO
3 CERTO
4 CERTO
5 B
6 C
7 E
8 A
9 B
10 E
11 CERTO
12 CERTO
13 E
14 B
15 A
ANOTAÇÕES
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LÍNGUA PORTUGUESA
1. Compreensão de texto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01 2.
Noções gramaticais: ortografia, emprego de letras, uso de maiúscula, separação de sílabas, abreviações, acentuação gráfica, mor
fologia, classe de palavras (substantivo, adjetivo, pronomes, verbo, advérbio, conjugação), flexão nominal (gênero, número e grau),
flexão verbal (conjunção de verbos regulares e irregulares), sintaxe, concordância do adjetivo com o substantivo, concordância do
predicado com o sujeito, regência verbal e nominal, noções de frase, período, oração, parágrafo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03
3. Usos da linguagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
4. Voz ativa, passiva e reflexiva. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
5. Pontuação: uso dos sinais de pontuação. . . . .

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