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Fernando emitiu um título de crédito em favor de Renata, o qual circulou através de diversos endossos até o atual portador. Após o prazo de vencimento, o portador decidiu executar um dos endossantes, tendo em vista que o título não foi pago pelo devedor original. Todavia, ao ser executado, o endossante alegou em sua defesa que não poderia ser executado, haja vista que recebeu o título de um menor, o qual não teria capacidade civil, e o que tornaria nula a cadeia de endossos. Diante dessa situação hipotética, pergunta-se: a) Tem fundamento a defesa apresentada pelo endossante? Resposta: Não, pois as obrigações são autônomas. Não merece ser acolhida a defesa apresentada, tendo em vista que ao lançar sua assinatura no título o endossante vincula sua obrigação de pagar como garantidor, sendo que as obrigações são autônomas e independentes. b) Qual o princípio que pode ser aplicado no caso em tela? Princípio da autonomia, em que cada obrigação é autônoma com relação às demais , independentemente da situação ( art. 7 e 17 LUG 57663/1966). QUESTÃO OBJETIVA 1: São princípios gerais dos títulos de crédito: e) cartularidade, literalidade e autonomia QUESTÃO OBJETIVA 2: Quanto à classificação dos títulos de crédito, é incorreto afirmar: e) todos os títulos de crédito existentes no Brasil podem ser considerados não causais, visto que não dependem de causa específica para serem emitidos. Errado. Pois há vários títulos específicos que dependem de causas definidas para serem emitidos, por exemplo a nota promissória (oriunda muitas vezes de um negócio jurídico de compra e venda).
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