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Arquitetura Orientada a serviços SOA e Webservices PD

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Com o grande crescimento da área de desenvolvimento de software, diante das demandas de hoje em dia, há uma interminável busca em melhorias para tornar o processo cada vez mais eficaz e eficiente. Dois termos surgiram nos últimos anos: Big Data e ambientes móveis e estão atraindo os olhares dos profissionais e estudiosos da área de tecnologia da informação. Diante disso a interoperabilidade e a arquitetura orientada a serviços (SOA) se apresentam como fatores cruciais para o sucesso deste novo ramo da área de TI.
	Diante dessa busca por melhorias, houve uma expansão histórica dos elementos tecnológicos, com isso apareceram sistemas muito semelhantes que não possuíam comunicação entre eles, gerando um grande retrabalho por parte das equipes. Foi visto então a necessidade de um padrão de sistemas, de interfaces, de dados, surgindo assim a interoperabilidade, tendo como primeiro marco o compartilhamento de dados comerciais entre as aplicações, facilitando assim a integração das mesmas. Podemos entender interoperabilidade em TI exatamente como “a capacidade de um sistema (informatizado ou não) de se comunicar de forma transparente (ou o mais próximo disso) com outro sistema (semelhante ou não). Para um sistema ser considerado interoperável, é muito importante que ele trabalhe com padrões abertos” 1. Ou seja, é a troca de dados e/ou informações através de dispositivos ou até mesmo a capacidade de comunicar e executar programas através de inúmeras unidades funcionais, usando para isso linguagens e protocolos que sejam comuns. Um exemplo prático que ocorre são as diferentes versões de Linux em que podem ser virtualizadas e suportadas o Hyper-V. 
	A integração dos dispositivos tecnológicos como: smartphones, tablets, netbooks, desktops, TVs com internet, dentre outros, sobretudo em redes sem fio e dispositivos com wi-fi integrados, formam uma grande chave de disseminação da informação pelo mundo.2 “Certamente, a internet foi e continua sendo um dos fatores mais influentes no crescimento dos dados. Porém, além dela, outro fator que causou grande impacto foi a ampla adoção de dispositivos móveis nos últimos anos.”3 Isto originou um grande volume de dados soltos, vindos em uma velocidade absurda e de maneiras e origens variadas, chamado de Big Data. O que deve ser levado em consideração não são os dados em si, mas sim o que as organizações fazem com o mesmo e o impacto que causam no conhecimento corporativo e sua gestão. A análise unida ao Big Data gera grandes benefícios às empresas como redução de custos e tempos, tomada de decisões mais inteligentes, desenvolvimento de novos produtos que atendam à demanda do mercado, a determinação da causa raiz de falhas, erros e problemas, entre outros tantos efeitos que causam e geram bons resultados.
	Para facilitar essa integração entre sistemas, advinda da interoperabilidade, surge a arquitetura orientada a serviços (SOA), “uma filosofia de TI que visa facilitar a integração entre sistemas, orientando a criação e a disponibilização de soluções modulares e fracamente acopladas baseadas no conceito de serviços”.4 Entre vários benefícios trazidos por esta arquitetura é mister destacar o reuso das funcionalidades existentes pelas novas aplicações, o que colocou fim no retrabalho existente anteriormente quando os sistemas eram distantes, sem qualquer integração entre eles.
	Outro fator que surge, cresce e toma um lugar de destaque hoje em dia são os ambientes móveis, com o aumento da quantidade dos dispositivos móveis esses ambientes ganham destaque no mundo de desenvolvimento de software. Até mesmo as aplicações que originalmente estavam apenas em desktops, buscam a integração migrando para os ambientes móveis e ampliando assim seu campo de atuação.
	Com estes fatores explicados, a saber: interoperabilidade, SOA, Big Data e ambientes móveis. É possível analisarmos como em um todo a relação entre eles e consequente resultado desta integração.
	O surgimento da interoperabilidade e do SOA abre caminhos para a evolução dos ambientes móveis e organização do Big Data para o bem das corporações. Aqueles são suprimento para crescimento destes.
	Alguns exemplos práticos facilitam o entendimento, a internet das coisas é um destes exemplos. Este termo, muito usado hoje em dia, surge como a concretização de uma utopia das gerações passadas, aquilo que era tido como “coisas de filme”, sonhos inalcançáveis, começam a ser possíveis através da evolução da Tecnologia da Informação. Com a interoperabilidade, integração dos dispositivos móveis, serviços sendo oferecidos, é possível controlar tudo através do smatphone. Acionar um dispositivo estando em casa com um simples toque no aparelho celular onde quer que esteja, ou ainda é possível que a cafeteira faça um café fresquinho quando perceber que o usuário acordou. O que outrora era considerado sonho, hoje em dia se torna mais real do que nunca.
	Um outro exemplo que além de trazer facilidades traz benefícios de interesse público é uma ação que está sendo criada nos Estados Unidos e rapidamente toma uma proporção gigante, graças aos termos citados em todo este texto.
	A indústria de saúde americana está usando da Big Data, com informações das pessoas e seus costumes, do avanço dos dispositivos móveis que geram esse grande volume de informações e da integração de sistemas para poder, através da análise, aprofundar-se no comportamento das pessoas, organizações e mercado e através disso produzir soluções benéficas para a sociedade, com serviços mais eficientes, e para as empresas, através da redução de custos operacionais e melhorias no fluxo de trabalho.
	Através dos dados colocados por um paciente em um aplicativo que deve ser alimentado diariamente pelo mesmo, a sociedade de medicina pode detectar doenças preliminarmente, aumentando assim a chance de cura; prever epidemias, gerando soluções para contê-las; intensificar e guiar as pesquisas em certos campos até então desconhecidos; acompanhar pacientes, diminuindo assim o risco de mortes. Ou seja, um benefício não apenas para a indústria, mas também para a população em geral.
	Ainda há aqueles que possuem certa antipatia quando o assunto é tecnologia, defendendo que a mesma retira a convivência com os demais. Porém, o que ocorre é totalmente o contrário, a tecnologia vem para, reduzindo custos e tempo, aumentar a chance de se passar um tempo com os mais queridos. Não há mais de se pensar em ganhos apenas financeiros com este mercado em crescimento, mas também no ganho na qualidade de vida, desde que a tecnologia seja bem usada com este objetivo.
	Por fim, quando o assunto é oportunidade de negócios é claramente visível que nos próximos anos o grande desafio dos profissionais de TI será saírem em busca de adequação profissional e tecnológica a fim de atender à demanda oriunda deste cenário da evolução.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Disponível em: <http://www.diegomacedo.com.br/o-que-e-interoperabilidade/>. Acesso em: 16 fev. 2018
2. Disponível em: <http://www.cesuc.br/_xmostracientifica/artigos/artigo_12.pdf>. Acesso em: 17 fev. 2018
3. MARQUESONE, Rosangela. Big Data: Técnicas e tecnologias para extração do valor dos dados. 1 ed. Casa do Código.
4. Disponível em: <http://blog.iprocess.com.br/2012/10/soa-arquitetura-orientada-a-servicos/> Acesso em: 16 fev. 2018