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Apostila de Informática Aplicada

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INFORMÁTICA APLICADA
INFORMÁTICA 
APLICADA
Luciano Furtado Corrêa Francisco
Simone Fernandes Gonçalves Siqueira
© Copyright 2017 da Dtcom. É permitida a reprodução total ou parcial, desde que sejam respeitados os 
direitos do Autor, conforme determinam a Lei n.º 9.610/98 (Lei do Direito Autoral) e a Constituição Federal, 
art. 5º, inc. XXVII e XXVIII, “a” e “b”. 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Ficha catalográfica elaborada pela Dtcom. Bibliotecária – Andrea Aguiar Rita CRB)
F818i
Francisco, Luciano Furtado Corrêa. 
Informática aplicada / Luciano Furtado Corrêa Francisco, Simone Fernandes 
Gonçalves Siqueira. – Curitiba: Dtcom, 2017. 
200 p. 
ISBN: 978-859-368-530-9
1. Informática. 2. Administração. 3. Automação. 
CDD 658.31
Reitor Prof. Celso Niskier
Pro-Reitor Acadêmico Maximiliano Pinto Damas
Pro-Reitor Administrativo e de Operações Antonio Alberto Bittencourt
Coordenação do Núcleo de Educação a Distância Viviana Gondim de Carvalho 
Redação Dtcom
Análise educacional Dtcom
Autoria da Disciplina Luciano Furtado Corrêa Francisco, Simone Fernandes Gonçalves Siqueira
Validação da Disciplina Maurício Souza Mirandela
Designer instrucional Milena Rettondini Noboa
Banco de Imagens Shutterstock.com
Produção do Material Didático-Pedagógico Dtcom
Sumário
01 Definição de informática e computador ..............................................................................7
02 Principais características de um microcomputador, tipos e geração de 
computadores .........................................................................................................................14
03 Hardware e software..............................................................................................................21
04 Windows – tela principal, área de transferência e gerenciador de impressão...........28
05 Internet – navegadores e e-mail ..........................................................................................35
06 Excel - Formatação de células .............................................................................................42
07 Excel - fórmulas, funções e assistente de função ...........................................................51
08 Excel - Formatação condicional ..........................................................................................61
09 Excel - Referência absoluta ..................................................................................................71
10 Excel - validação e gráficos ..................................................................................................81
11 Word - Formatação de Caracteres (Fonte) ........................................................................96
12 Word - Formatação de Parágrafos ................................................................................... 104
13 Word - Marcadores, Numeração e Numeração de Vários Níveis ............................... 111
14 Cabeçalho e Rodapé ........................................................................................................... 118
15 Word – Figuras ..................................................................................................................... 128
16 Iniciando o PowerPoint ....................................................................................................... 137
17 Opções de Visualização ..................................................................................................... 151
18 Formatação do Slide Mestre ............................................................................................. 161
19 Comandos de formatação em uma apresentação ...................................................... 174
20 Efeitos de transição e de animação ................................................................................. 186
Definição de informática e computador
Simone Fernandes Gonçalves Siqueira
Introdução
Você deve ter percebido nos últimos anos grandes evoluções na informática e computado-
res. Isso é verdade, nunca tivemos à disposição tantos e variados recursos tecnológicos, mesmo 
que na maioria das vezes nem cheguemos a utilizá-los todos.
Neste tema, você aprenderá conhecimentos básicos de informática, entendendo no que con-
siste, como surgiu, desenvolveu-se, bem como sua classificação e princípio de funcionamento.
Objetivos de Aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • entender o significado da informática, sua definição e história.
1 O que é informática
Ao iniciarmos nosso tema é importante primeiro conhecer o conceito de informática. Marietto, 
Minami, Westera (2013) explicam que a palavra vem do francês informatique, criada pelo enge-
nheiro Philippe Dreyfus, antigo diretor do Centro Nacional de Cálculo Electrónico de Bull (Estados 
Unidos), no início da década de 60. Os autores assim definem a informática: é o tratamento auto-
mático das informações empregado em computadores eletrônicos, ou seja, obtenção da informa-
ção de forma automática por meio de dispositivos eletrônicos e sistemas computacionais. Eles 
recebem dados, processam e emitem dados.
EXEMPLO
Como você pode facilmente constatar, a informática está em todos os lugares, no 
comércio, na utilização de ferramentas comerciais; em escolas, para apoio didático 
aos professores em sala de aula; em indústrias; em instituições financeiras, quando 
sacamos dinheiro e fazemos uma transferência, enfim, em todos os lugares, até 
mesmo nos ônibus, nos sistemas de catracas do embarque de passageiros. 
Você já imaginou como seria o dia a dia sem a utilização da informática? Tente imaginar! 
Vamos, então, conhecê-la melhor.
 – 7 – 
TEMA 1
2 O que é um computador
Para começarmos a entender o que é um computador, vamos voltar à origem da palavra, 
que provém do latim computare, que significa calcular. Ou seja, ele computa informações/dados e 
realiza várias tarefas com precisão e rapidez.
Assim, segundo Marietto, Minami e Westera (2013), o computador processa, armazena, cal-
cula, trata as informações. É um equipamento/dispositivo/máquina capaz de processar dados 
(informações) e os devolver ao usuário de forma clara, objetiva, rápida e, principalmente, útil.
Figura 1 – O computador
Fonte: Redpixel.PL/Shutterstock.com
EXEMPLO
Vamos supor que você inseriu dados no computador para a soma de 10 + 10 usan-
do o teclado. Essa solicitação é processada por meio da Unidade Central e em se-
guida o resultado é enviado à tela do computador. 
É importante saber que um computador possui dois componentes importantes: o hardware, 
que é a parte física do equipamento, e o software, que é a parte lógica. Vamos aprender mais a 
respeito de como surgiram esses componentes e de como o computador se desenvolveu?
3 História do computador
A história dos computadores é descrita com clareza por Marietto, Minami e Westera (2013). 
Segundo eles, o primeiro computador/instrumento a surgir foi o ábaco, usado desde 2000 a.C. 
Bem mais tarde, em 1642, o físico e matemático francês Blaise Pascal inventou a primeira calcu-
INFORMÁTICA APLICADA
 – 8 – 
ladora mecânica, a famosa máquina Pascalina. Ainda de acordo com os autores, outra inovação 
veio em 1670, quando o cientista e matemático alemão Gottfried Wilhelm Von Leibnitz introduziu 
um mecanismo de multiplicação e divisão.
 Dois séculos depois, em 1801, o mecânico francês Joseph Marie Jacquard inventou um tear 
automático controlado por meio de cartões perfurados. Em 1822, o matemático inglês Charles 
Babbage desenvolveu um equipamento que seria considerado o precursor do computador eletrô-
nico digital.Assim como os computadores atuais, ele possuía as três funções básicas de entrada, 
processamento e saída de informações.
Figura 2 – Computador ENIAC
Fonte: EverettHistorical/Shutterstock.com
FIQUE ATENTO!
Atualmente são inúmeras as profissões relacionadas à área da informática, e a cada 
inovação surgem outras tantas.Vejamos algumas: analista de sistema, digitador, 
programador, técnico de manutenção de computadores, engenheiro de software e 
programador de internet.
Já em 1870, o engenheiro e inventor americano Herman Hollerith criou uma máquina de proces-
samento de dados que operava com cartões perfurados. O primeiro computador eletromecânico nas-
ceu em 1944, nos Estados Unidos, criado pelo professor Howard H. Aiken, da Universidade de Harvard.
O próximo passo no advento dessa tecnologia foi dado em fevereiro de 1946, quando os 
professores John Eckert e John Mauchly, da Universidade da Pennsylvania (EUA), inventaram o 
ENIAC (ElectronicNumericalIntegratorandCalculator). Esse computador tinha aproximadamente de 
18.000 válvulas, 15.000 relés, emitia o equivalente a 200 quilowatts de calor e ocupava três anda-
res. E queimava uma válvula a cada dois minutos.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 9 – 
John Von Newman, matemático húngaro, melhorando os métodos inicialmente utilizados 
pelo ENIAC, criou uma proposição prática que armazenava programas em memórias, método esse 
utilizado até a atualidade em nossos computadores. 
SAIBA MAIS!
Você ficou com vontade de conhecer em detalhes a história dos computadores? 
Então leia artigo da revista eletrônica “Hardware.com.br” que está disponível em: 
<http://www.hardware.com.br/guias/historia-informatica/>.
Você conhecerá, a seguir, como essa tecnologia evoluiu ao longo dos tempos. Acompanhe-nos!
4 Cronologia da microinformática
Como podemos perceber no dia a dia, a tecnologia continua a avançar. Em suas obras, os 
autores Fonseca (2007) e Kozak (2002) nos dão uma ideia de como se deu essa evolução. 
Leia, abaixo, os principais acontecimentos nesta área.
1975: ano em que surgiu o primeiro microcomputador: Altair 8080;
1978: a Intel lançou o microprocessador 8086 (80x86, Intel 80486 e o Pentium);
1986: a empresa IBM apresentou a primeira laptop (computador portátil);
1988 as empresas IBM e Microsoft lançaram o sistema operacional OS/2 1.0;
1991: nasceu o primeiro website;
1998: ano de surgimento de nova versão do Windows 98; 
2003: a Microsoft lançou o pacote Office 2003 e a comunicação via WiFi; 
2016: desde então, vivemos na era da Web 3.0 (web semântica).
Observe como a informática avançou muito em pouco tempo, e seus avanços técnicos nos 
apresentaram umas das principais invenções deste século, o microprocessador, que trouxe a infor-
mática para as nossas mãos, com sistemas compactos, poderosos e simples de usar.
FIQUE ATENTO!
A tecnologia evolui dia a dia e por mais que tentamos acompanhá-la, somos sur-
preendidos com mais invenções, tanto em computadores portáteis como em celu-
lares. Por isso é sempre importante estar atento às novidades.
Agora que você já conheceu a história dos computadores, veremos como se classificam.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 10 – 
5 Classificação geral dos computadores
Existem diferentes tipos de computadores. Muitos ainda têm dúvidas sobre como podem, 
afinal, ser classificados. Segundo Leite (2006) e Null (2010), eles dividem-se basicamente em:
 • mainframes: são os computadores de grande porte (um grande computador com inú-
meros processadores). São usados por bancos e universidades, por exemplo.
 • minicomputadores: são os de médio porte (têm potência e desempenho intermediário 
entre um microcomputador e um mainframe). Um exemplo é o iPad. 
 • microcomputadores: são os de pequeno porte que se subdividem em: mesa (desktops) 
e portáteis (notebooks e handhelds).
Conforme os autores Marietto, Minami, Westera (2013), um computador pode ser classifi-
cado pela capacidade de processamento que possui (lembre-se de que isso é muito importante); 
pela velocidade com que processa as informações e o volume de transações; pela capacidade de 
armazenar as informações; sofisticação do software disponível e compatibilidade e tamanho da 
memória, e com o tipo de Unidade Central de Processamento, o que é fundamental.
Veja agora as características apontadas na classificação conforme Kozak (2002).
Quadro 1 – Classificação dos computadores
Desktop: São os computadores pessoais, chamados de micros de mesa.
Notebook: É um microcomputador portátil. 
Laptop: São computadores portáteis, porém, de dimensões e configurações mais robustas.
Tablet PC São computadores leves, mais portáteis e mais dinâmicos. 
Handheld:
São computadores de mão, comumente chamados de PDA 
– Personal digital assistant.
Smartphones: São a evolução dos celulares.
Minicomputadores 
(Midrange):
São computadores utilizados como multiusuários em empresas
de porte médio ou pequeno. 
Fonte: elaborado pela autora, adaptado de KOZAK, 2002.
FIQUE ATENTO!
Ao adquirir um computador ou até mesmo um aparelho celular, é importante que 
você conheça alguns conceitos importantes, como o tipo e a quantidade de memó-
ria e até mesmo o tipo de processador mais apropriados.
E você sabe como funcionam os computadores? É o que entenderemos a seguir.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 11 – 
6 Princípio de funcionamento
Para falarmos a respeito do funcionamento do computador não podemos deixar de citar o 
matemático húngaro John Von Neumann, que inventou como o computador “pensa”. Ele descreve 
a arquitetura do funcionamento de um computador.
Os componentes que asseguram o funcionamento de um computador são: memória, Uni-
dade Aritmética e Lógica (ULA), Unidade Central de Processamento (CPU), composta de Registra-
dores, e Unidade de Controle (CU), de acordo com Marietto, Minami e Westera (2013).
Figura 3 – Componentes de um computador
Fonte: Sergey Pesterev/Shutterstock.com
Vejamos a seguir como é a lógica de funcionamento de um computador, em diferentes eta-
pas, conforme Kowaltowski (1996):
 • 1ª etapa: os dados ingressam pelos dispositivos de entrada (mouse, teclado). Após 
inseridos, são enviados à CPU;
 • 2ª etapa: com os dados na CPU (processador, cérebro do sistema) ocorre o processa-
mento da informação, isto é, onde os dados são interpretados;
 • 3ª etapa: depois de processados pela CPU, os dados são armazenados nas memórias 
primárias (temporariamente) ou secundárias (definitivamente);
 • 4ª etapa: com a informação pronta e armazenada, ela é apresentada ao usuário por 
meio do dispositivo de saída (impressora, monitor).
SAIBA MAIS!
Para aprofundar-se um pouco mais nos mecanismos internos de um computador, 
leia o capítulo 1 da obra “Bases computacionais da ciência”, que está disponível em 
http://www.lcs.poli.usp.br/~marcio/Papers/Livro_BasesComputacionais.pdf.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 12 – 
Fechamento
Concluímos o aprendizado sobre os conceitos de informática e de computador. Agora, você 
já conhece seu significado e trajetória.
Nesta aula, você teve a oportunidade de: 
 • entender o que é informática;
 • compreender a cronologia dos microcomputadores e a classificação geral dos 
computadores;
 • Aprender o princípio de funcionamento de computador.
Referências 
FONSECA, F. Cléuzio. História da computação: o caminho do pensamento e da tecnologia. Porto 
Alegre: EDIPUCRS, 2007.
KOWALTOWSKI, Tomasz. Von Neumann: suas contribuições à computação. Estud. av., São Paulo, 
v. 10, n. 26, Apr. 1996. 
KOZAK, Dalton. Vinicius. Conceitos Básicos de Informática. Disponível em: https://chasqueweb.
ufrgs.br/~paul.fisher/apostilas/inform/Conceitos.Basicos.da.Informatica.PDF. Acesso em: 12 dez. 
2016.
LEITE. Mário. Técnicas de Programação: uma abordagem moderna. Rio de Janeiro. Brasport. 
2006.
MARIETTO, Maria das Graças. MINAMI, Mário. WESTERA, Willem. Bases computacionais da 
ciência. Santo André: Universidade Federal do ABC, 2013. Disponível em: <http://www.lcs.poli.usp.
br/~marcio/Papers/Livro_BasesComputacionais.pdf>.Acesso em: 12 dez. 2016.
MORIMOTO. Carlos. A História da Informática. Revista Eletrônica Guia do Hardware.com.br. 
Disponível em: <http://www.hardware.com.br/guias/historia-informatica/> Acesso em: 12 dez. 
2016.
NULL, Linda. Princípios Básicos de Arquitetura e Organização de Computadores. 2. ed. Porto 
Alegre: Bookman, 2010.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 13 – 
Principais características de um 
microcomputador, tipos e 
geração de computadores
Simone Fernandes Gonçalves Siqueira
Introdução
Você já conhece em detalhes o que é um computador, não é mesmo? Agora, aprofundaremos 
um pouco mais esse aprendizado, identificando as principais características de um microcompu-
tador, os tipos de computadores e suas diferentes gerações. Esse conhecimento é fundamental 
para quem pretende se dedicar ao trabalho na área e importante também para simples usuários, 
por exemplo, que pretendem comprar uma microcomputador e precisam saber quais componen-
tes são importantes à obtenção de uma boa performance. Vamos lá?
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • Identificar os principais componentes de um computador, sua geração e alguns tipos 
de memória.
1 Principais componentes de um computador
Parece básico, mas é preciso lembrar que um computador é composto de monitor, teclado, 
mouse e uma caixa com um botão que liga e desliga. Vejamos:
Figura 1 – componente de um computador
Fonte: dmitriyGo/Shutterstock.com
 – 14 – 
TEMA 2
Os componentes de um computador são divididos em dois tipos: hardware e software. 
Vamos conhecer cada um deles. O hardware é a parte física do computador, ou seja, a máquina 
propriamente dita. Já o software é a parte lógica.
EXEMPLO
Você saberia citar exemplos de softwares? Temos softwares de sistema, como o 
Microsoft Windows e o Linux; há softwares aplicativos, como navegadores da web; 
processadores de texto e o Opera (Web Browser). Já gabinete, placa-mãe, HD, me-
mória RAM, fonte, drive de CD e DVD, placa de som, placa de vídeo, monitor, teclado, 
mouse, processador, placa de captura de TV, placa de rede e webcam são exemplos 
de hardware.
Figura 2 – Componentes de um computador
Fonte: phipatbig/shutterstock.com
Segundo Tanenbaum (2007), com base na arquitetura de John von Neumann, matemático 
húngaro que deixou muitas contribuições na área, um computador é composto por: memória, Uni-
dade Aritmética e Lógica (ULA), Unidade de Controle (UC) e entrada e saída, como na figura a seguir.
Figura 3 – Arquitetura de um computador
Entrada Saída
UCP
UC
ULA
Memória
Fonte: MARIETTO; MINAMI; WESTERA, 2003.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 15 – 
SAIBA MAIS!
Nos capítulos iniciais da obra “Organização estruturada de computadores”, o 
autor Andrew Tanenbaum explica o funcionamento do computador, baseado na 
arquitetura que é ilustrada na figura acima.
Agora que identificamos os principais componentes, vamos conhecer as diferentes gerações 
de computadores. Acompanhe-nos!
2 Geração de Computadores
Saiba que o computador passou por diversos processos evolutivos. Tudo começou com a 
necessidade dos povos antigos de contar, ou seja, fazer contagem de tudo, de pedras, de moedas, 
de papel, e, assim, foram sendo inventados dispositivos mais audaciosos. Podemos apontar cinco 
gerações de computadores desde os anos 40 até os dias atuais, segundo Tanenbaum (2007). 
Vamos conhecê-las. 
Ano Geração Características
1940 – 1954 1ª Geração
Esta geração é marcada pela utilização de válvulas, igual a uma lâmpada, que 
aqueciam muito e queimavam com grande frequência. A ENIAC foi a primeira 
representante dos computadores desta geração. A programação era em lingua-
gem de máquina e demandava muito tempo, além do armazenamento de dados 
ser em cartões perfurados. Foi onde tudo começou.
1955 – 1964 2ª Geração
Já nesta geração houve a substituição das válvulas pelo transistor, que gerava 
menos calor em relação às válvulas e eram mais rápidos. Desenvolveu-se a Uni-
dade Central de Processamento, memória, linguagem de programação e entrada 
e saída de dados, arquitetura básica dos nossos computadores na atualidade. A 
linguagem de máquina foi substituída pela Linguagem Assembly.
1964 – 1977 3ª Geração
O marco principal desta geração foram os circuitos integrados feitos de silício, 
designados como microchips. Com a utilização dos microchips a fabricação de 
computadores tornou-os menores e mais baratos. Surgiu o uso de computado-
res pessoais. IBM360 e Apple I.
1977 – 1991 4ª Geração
Surgiram os microprocessadores, ou seja, a Unidade Central de Processamen-
to-CPU, o cérebro do computador. Surgiram também os sistemas operacionais, 
Linguagens de Programação Orientada a Objeto como C++, softwares integra-
dos, processadores de texto, planilhas eletrônicas, discos rígidos (memória se-
cundária), impressoras matriciais e teclados como conhecemos atualmente.
1991 – 
até os dias 
atuais
5ª Geração
Esta geração é marcada pela inteligência artificial, robótica, imagem virtual, mul-
timídia, rede móvel. A era online (comunicação via internet). É a geração da in-
clusão digital em tarefas diárias. Compreende o acesso a vários equipamentos 
tecnológicos com diversas finalidades.
 Fonte: elaborada pela autora, adaptada de TANENBAUM (2007).
INFORMÁTICA APLICADA
 – 16 – 
SAIBA MAIS!
No livro “Bases Computacionais da Ciência”, nas páginas 23 e 24, você pode 
aprofundar-se um pouco mais sobre as características das gerações dos 
computadores e suas transformações durante os tempos. A obra está disponível 
em: <http://www.lcs.poli.usp.br/~marcio/Papers/Livro_BasesComputacionais.pdf>. 
Depois de estudar a evolução dos computadores, conheceremos os tipos de computadores. 
Venha conosco!
3 Diferentes tipos de computadores, 
de acordo com a sua velocidade
Podemos encontrar no mercado vários tipos de computadores, alguns mais caros, outros 
nem tanto, mas todos têm a mesma função: guardar dados/informações, manipular e depois 
transmitir os dados/informação (TANENBAUM, 2007). Quando decidimos comprar um compu-
tador, pensamos em quais são as configurações mais adequadas, qual o tipo de PC, monitor e 
teclados que preferimos, mouse, cor, enfim. Complicado, não é? Vamos descomplicar!
EXEMPLO
Um bom computador depende da combinação dos componentes que ele agrega. 
Por exemplo, se você tem um computador que é megapotente e tem pouquíssima 
memória RAM, tentará instalar nele um HD que roda 5400 RPM (rotações por mi-
nuto). Devemos combinar os componentes de um computador ao perfil de cada 
usuário. Alguns vão usá-lo para jogos, outros para trabalho, outros somente para 
navegar na internet.
Primeiramente devemos pensar no processador, pois ele é o cérebro do computador. A frequ-
ência de um processador é medida em Gigahertz (GHz).
A memória cache também é importante, porque determina a quantidade de dados que ela 
pode armazenar. Nos computadores atuais, pode-se armazenar megabytes (MB). Temos também 
a memória RAM, que contribui para um bom desempenho do computador. Esse tipo de memória 
pode armazenar gigabytes (GB), conforme Tanenbaum (2007). É um tipo de memória secundária, 
que armazena dados a longo prazo, como por exemplo um HD Externo.
Entenda que precisamos, também, analisar a capacidade do HD. Ele é capaz de armazenar de 
vários gigabytes (GB) a alguns terabytes (TB).
FIQUE ATENTO!
Um computador tem diversas e importantes características, e na hora de fazer uma 
compra devemos analisar principalmente a reputação do fabricante, o sistema ope-
racional e aplicativos, as garantias de fábrica. São dicas indispensáveis para quem 
quer adquirir um computador conforme seu perfil e sua necessidade.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 17 – 
EXEMPLO
Você sabe qual sistema operacional está instaladoem seu computador? Conhece 
sua configuração, quantidade de memória disponível e tipo de processador? Para 
obter essas informações, clique no botão Iniciar e em seguida em Painel de Controle. 
Escolha a opção Sistema e pronto. Os dados estarão disponíveis.
A seguir, vamos conhecer a memória do computador.
4 Principais tipos de memória
Você saberia explicar o que é a memória de computador? Pois ela pode ser definida como 
um componente que guarda as informações/dados de forma definitiva ou temporária. Conforme 
Marietto, Minami, Westera (2013, p.19), “A memória principal fornece aos dispositivos de proces-
samento (ULA e UC) as informações necessárias para a transformação dos dados de entrada nos 
de saída.”
Vejamos a seguir os tipos de memórias:
 • Memória Random Access Memory (RAM) ou memória de acesso randômico: é uma 
memória volátil e rápida para acesso ao processador, porém é muito cara.
 • Memória temporária: esta memória só fica ativa quando o computador está ligado e os 
seus conteúdos devem ser salvos.
FIQUE ATENTO!
Os tipos de memórias de um computador são muitas, de diversas marcas, de di-
versas características. Porém, seu único objetivo é armazenar dados. Atualmente 
utilizamos muito o HD externo, que tem uma grande capacidade de memória. 
Figura 4 – Memória de um computador
Fonte: jultud // Shutterstock.com
INFORMÁTICA APLICADA
 – 18 – 
Segundo Marietto, Minami, Westera (2013), a Memória RAM divide-se em:
 • Estática: SRAM – Static Random Access Memory: rápidas, caras e armazenam poucos 
dados. São usadas como memória cache.
 • Dinâmica: DRAM – Dynamic Random Access Memory: têm preço acessível e armaze-
nam grande quantidade de dados.
 • Memória ROM – Read Only Memory ou memória somente leitura: armazenamento per-
manente de dados, que então não podem ser alterados, nem apagados. Se não tiver 
energia ou o computador for desligado, os dados serão mantidos.
Você conhecerá agora os tipos de memória ROM existentes.
 • PROM: memória programável somente de leitura.
 • EPROM: é um chip de memória do computador, contém os dados quando a energia é 
desligada.
 • EEPROM: memória que pode ser apagada e reprogramada.
 • Memória Flash: é um tipo de chip de memória para Bios (Basic Input/Output System ou 
Sistema Básico de Entrada e Saída) do computador, que permite atualização por meio 
de software apropriado. A Bios detecta erros ao iniciar o computador e verifica se todos 
os hardwares estão conectados.
Não podemos deixar de falar da memória CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor), 
que é composta por circuitos integrados com baixo consumo de energia, e é onde ficam guarda-
das as informações do sistema, como o setup, acessados no momento do boot, ou seja, quando 
ligamos o computador.
FIQUE ATENTO!
Lembre-se de que o CMOS tem uma grande função: gravar as configurações no 
setup da máquina. É uma memória pequena, contém as configurações da máquina 
e velocidade de memória.
Fechamento
Concluímos a unidade relativa aos principais componentes de um computador, sua geração 
e alguns tipos de memória.
Nesta aula, você teve a oportunidade de:
 • entender os componentes de um computador;
 • compreender os diferentes tipos de computadores, de acordo com a velocidade;
 • compreender as características das gerações de computadores;
 • aprender sobre os principais tipos de memória.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 19 – 
Referências
MARIETTO, Maria das Graças. MINAMI, Mário; WESTERA, Pieter Willem (Org). Bases computacio-
nais da ciência. Santo André: Universidade Federal do ABC, 2013. Disponível em: <http://www.lcs.
poli.usp.br/~marcio/Papers/Livro_BasesComputacionais.pdf>. Acesso em: 16 jan. 2017.
TANENBAUM, Andrew S. Organização estruturada de computadores. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2007.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 20 – 
Hardware e software
Simone Fernandes Gonçalves Siqueira
Introdução
Você já aprendeu sobre o que é um computador e suas principais características, certo? Agora, 
conhecerá os conceitos de hardware e de software, saberá distingui-los e conhecerá diferentes exem-
plos. É importante destacar que cada um desses componentes tem sua funcionalidade em particular 
e um complementa o outro. Você saberá, também, em que são utilizados alguns tipos de software.
Na maioria das vezes usamos esses componentes em nosso dia a dia, no trabalho e em 
casa, porém sem identificá-los corretamente ou desconhecendo suas aplicações. Você aprenderá, 
ainda, sobre os dispositivos de entrada e de saída de computador. Vamos começar?
Objetivos de Aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • Conceituar hardware e software, sua diferenciação e conhecer os principais periféricos.
1 Definição de hardware
Um computador é composto de monitor, teclado, mouse e uma caixa que tem um botão que 
liga e desliga. Será isso mesmo? Lembre-se de que integram o computador duas diferentes partes 
chamadas hardware e software. Segundo Pressman (2006), hardware é uma palavra de origem 
inglesa, em que hard significa duro, e ware, mercadoria. Ou seja, hardware é a parte material, física 
de um computador, diferentemente do software. 
Lembre-se de que o hardware teve sua importância na evolução da informática, que iniciou-se 
com as válvulas e em seguida com os transistores, em meados de 1977. A partir da descoberta dos 
microchips, a fabricação de computadores pessoais ocorreu em grande escala. E com o surgimento 
do microprocessador vieram as linguagens de programação e nos dias atuais, a inteligência artificial 
e a chamada era on-line. 
SAIBA MAIS!
No livro “Arquitetura e organização de computadores”, de William Stallings, 
você encontra de forma mais detalhada o que são hardware e software e suas 
características específicas. Vale a pena a leitura!
 – 21 – 
TEMA 3
Figura 1 – Alguns tipos de hardware
Fonte: Denys Koltovskyi/Shutterstock.com.br
É importante destacar que existem dois tipos de hardware em um computador, o interno (de 
dentro do computador) e o externo (de fora). 
EXEMPLO
Dentro de um computador temos componentes internos, como placa-mãe, placa 
de vídeo e pente de memória. Por sua vez, são exemplos de componentes externos 
mouse, teclado, HD externo e CD ROM.
Agora vamos conhecer melhor o que é software e os principais tipos disponíveis.
2 Definição de software
De acordo com Pressman (2002, p.828), “software é uma dentre poucas tecnologias impor-
tantes que terão um impacto significativo em praticamente todo o aspecto da sociedade moderna”. 
“[…] Os programas, documentos e dados que constituem o software ajudam a gerar o bem mais 
importante que qualquer indivíduo, negócio ou governo pode adquirir – a informação.”
Software pode ser considerado como um conjunto de programas, instruções, que oferece um 
conjunto de informações desenvolvidas para um determinado fim.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 22 – 
Figura 2 – Software
Fonte: Wright Studio/Shutterstock.com
A evolução do software na história da informática teve, assim como o hardware, grande 
importância. Você sabia que um dos marcos desta evolução foi o lançamento do primeiro sistema 
operacional para IBM PC XT, denominado DOS (Disk Operating System), criado pela Microsoft? O 
criador foi o então estudante chamado Bill Gates, nos Estados Unidos.
SAIBA MAIS!
Não deixe de assistir ao documentário “A História de Bill Gates”, para conhecer a 
trajetória de trabalho e de vida do criador da Microsoft. Está disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=OUSbKA4IXoE.
Você já conhece a definição de software, sabe que a empresa que lançou o primeiro sistema 
operacional foi a Microsoft, então agora vamos definir os tipos de softwares existentes, segundo 
Pressman (2006). Acompanhe-nos!
 • Software de Sistema ou Software Básico: este tipo de software é indispensável ao funcio-namento de um computador. Ele informa ao computador o que deve ser feito. Imagine um 
computador sem um sistema operacional, como por exemplo, o Windows ou o Linux? Um 
computador sem um sistema operacional é um equipamento inútil, sem vida, sem nenhum 
objetivo. Para que um computador funcione, necessita de um sistema operacional.
FIQUE ATENTO!
Lembre-se de que o sistema operacional é o “gerente” de todo o funcionamento do 
computador. É ele que administra os periféricos de entrada e saída.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 23 – 
 • Software Aplicativo: este tipo de software executa tarefas específicas, como por exemplo 
criar uma planilha no Excel ou no Calc. Enquadram-se nesta categoria os Navegadores 
(Browsers), softwares usados para navegar na internet (como o Edge e o Google Chrome).
 • Software de Linguagem de Programação: este tipo de software serve para criar outros 
programas baseados em alguma linguagem de programação. São do tipo genérico, 
como programas contábeis, programas de gerenciamento e controle de biblioteca, 
dentre vários outros.
 • Softwares Utilitários: este tipo de software serve para facilitar e agilizar a execução 
de tarefas, como compactar arquivos, antivírus, fazer cópias de segurança e backups 
no computador.
EXEMPLO
Imagine que você queira fazer uma varredura em seu computador para verificar 
se há vírus. No mercado existem vários programas antivírus gratuitos e pagos. De-
pendendo do antivírus que você tem instalado em seu computador, basta seguir as 
instruções de varredura da máquina para realizar a busca. Se houver uma infecção, 
o software alertará para que você exclua o vírus ou o mande para quarentena. Veri-
fique se seu computar tem um antivírus e se ele está atualizado.
 • Software Educacional: este tipo de software serve para fins educacionais e/ou auto-
aprendizado, como por exemplo, exercícios e práticas, simulações e jogos. 
 • Software Livre: este tipo de software pode ser copiado, modificado e redistribuído. É um 
software gratuito e que defende quatro liberdades: liberdade de executar, de estudar, de 
distribuir e de melhorar o programa e liberar os seus aperfeiçoamentos.
 • Softwares Invasores: este tipo de software são os programas maliciosos, como os 
vírus Spyware, Malwares, Cavalos de Troia, dentre outros. Deixar o sistema operacional 
desatualizado também é uma porta aberta à invasão de um vírus.
FIQUE ATENTO!
Há um tipo de Software Invasor que possibilita a “pesca” de dados e de informações 
do usuário para a prática de fraudes financeiras. É o chamado phishing. Por isso é 
fundamental ter sempre instalado um antivírus atualizado no computador.
Um outro detalhe importante é que dentro da classificação de software temos ainda os Sof-
twares Invasores, programas que ajudam a disseminar vírus, fraudar, distribuir material pornográ-
fico, de conteúdos de racismo, discriminatório ou de insulto. Algumas dessas práticas são consi-
deradas crimes de informática, que estão tipificados no Código Penal brasileiro.
Como vimos, existem diferentes tipos de softwares e é preciso estar atento para a possibilidade 
de ocorrência de fraudes ou crimes de internet.
INFORMÁTICA APLICADA
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3 Diferenciar hardware e software
Vamos agora detalhar um pouco mais as diferenças existentes entre software e hardware. 
Lembre-se de que o primeiro é aquele que não podemos tocar, é o “cérebro” da máquina, enquanto 
o segundo é como se fosse o “corpo” do computador. Ou seja, eles são os componentes lógicos e 
físicos de um computador, conforme Pressman (2006).
Figura 3 – Exemplos de hardware e de software
Hardware SoftwareÍcones de Computador
Fonte: Snorks/Shutterstock.com Rawpixel.com/Shutterstock.com
Ao traduzirmos as palavras do inglês, temos: hard significa sólido e soft, leve.
Fica mais fácil de lembrar? Esperamos que sim!
4 Descrevendo os periféricos
Identificaremos a seguir os dispositivos de entrada e saída que são bastante importantes 
para a interação do homem e o computador. Segundo Carpinelli (2011, p.47), “os computadores 
precisam ser capazes de interagir com o mundo externo e dispositivos além da memória”.
A cada ano surgem mais e mais periféricos, usados especificamente como meios de trans-
porte, gravação, armazenamento e transferência de dados e informações.
De acordo com Mano (2011), periféricos são dispositivos de entrada e saída ligados ao com-
putador e que fazem a comunicação entre usuário e máquina.
FIQUE ATENTO!
Ao instalar um periférico em seu computador, a maioria deles já vem com um CD 
de instalação. Nunca force nenhuma peça, tudo é projetado para encaixar perfeita-
mente. Procure sempre um técnico para ajudá-lo.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 25 – 
Observe a figura abaixo e veja se consegue distinguir o que é periférico de entrada e/ou de 
saída e/ou entrada e saída (o tipo misto).
Figura 4 – Periféricos
creations/Shutterstock.com
Muitas vezes utilizamos um periférico e não sabemos se ele é um periférico de entrada ou 
de saída. Usamos o mouse, o teclado, o HD externo, o pen drive, impressora, fone, caixa de som e 
usamos a tela touchscreen no celular ou no notebook. Vamos aos exemplos:
Figura 5 – Exemplos de dispositivos
Entrada (Input )
São dispositivos de 
entrada de dados.
Saída (Output )
São dispositivos de 
saída de dados.
Entrada e Saída 
(Input/Output) (mistos)
São dispositivos de entrada 
e saída de dados.
AdisakRungjaruchai / 
Shutterstock.com
 
DimTik /Shutterstock.com charnsitr/Shutterstock.com
Fonte: Elaborado pela autora.
INFORMÁTICA APLICADA
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Podemos concluir que saber diferenciar o que é hardware e software é importante para quem 
deseja saber mais sobre o computador e seu funcionamento. O conhecimento acerca dos compo-
nentes internos e externos nos possibilita sucesso na realização das tarefas de informática.
Fechamento
Concluímos a unidade relativa aos conceitos de hardware e software e compreendemos os 
principais periféricos de um computador.
Nesta aula, você teve a oportunidade de:
 • entender os conceitos de hardware e software e sua diferenciação;
 • conhecer alguns componentes internos e externos;
 • identificar alguns tipos de softwares;
 • compreender os principais periféricos de um computador.
Referências
CARPINELLI, John. D. Computer systems organization and architecture, Addison Wesley, Boston, 
2011, p.47.
A História de Bill Gates. BBC, 2008. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OUSbKA4I-
XoE. Acesso em: 13 fev. 2017.
Mano, Morris; Charles Kime. Logic and Computer Design Fundamentals, 2nd ed., Englewood Cli-
ffs, NJ: Prentice Hall, 2011.
PRESSMAN, Roger.Engenharia de Software. 6. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill. 2006.
PRESSMAN, Roger. Engenharia de Software. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2002, 843p. 
STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores. 8. edição. Prentice Hall, 2010.
TANENBAUM, Andrew S. Organização estruturada de computadores. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2007.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 27 – 
Windows – tela principal, 
área de transferência e 
gerenciador de impressão
Luciano Furtado Corrêa Francisco e Simone Fernandes Gonçalves Siqueira
Introdução
Qual o sistema operacional você usa no seu computador? Windows? Linux? E no seu celular? 
Qual o sistema operacional do seu telefone móvel? Para responder essas perguntas vamos funda-
mentar nosso raciocínio conceituando sistema operacional.
Os periféricos da máquina como processador, memória, discos, teclado devem ser gerencia-
dos. Segundo Tanenbaum (2008) um sistema operacional é um gerente, um intermediário entre os 
programas e a parte física do computador. Já na definição de Silberschatz, Galvin e Gagne (2015): “os 
componentes de um sistema de computação são seu hardware, software e dados. O sistema opera-cional fornece o meio para o uso adequado desses recursos na operação do sistema de computador”.
Para continuar nosso estudo, conhecer a definição de um sistema operacional é importante. 
Muitos usam o sistema operacional Windows, mas não sabem aproveitar seus recursos. Nesta 
aula, estudaremos o Windows desde sua primeira versão até a mais atual, o Windows 10, que 
trouxe várias novidades.
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • conhecer o Windows e suas funcionalidades.
1 Conhecendo o Windows
O estudioso e criador do Windows foi o Bill Gates, fundador da Microsoft. O Windows não foi 
uma invenção que começou do zero. Ele surgiu a partir de um sistema operacional chamado Lisa, 
que foi desenvolvido por Steve Jobs e Steve Wozniak. Bill Gates estudou e melhorou o Lisa, criando 
o Windows, que no decorrer dos tempos foi ganhando novas versões. A atual versão do Windows 
é a 10, que iremos abordar nesta aula.
FIQUE ATENTO!
Quando for atualizar o sistema operacional de sua máquina, acesse sempre o site 
do fabricante. Sites que oferecem facilidades podem conter vírus e/ou programas 
que podem se instalar em nosso computador, trazendo prejuízos.
 – 28 – 
TEMA 4
Você sabe o porquê do nome Windows? Em português, a palavra significa janelas. Ou seja, 
é um sistema operacional com janelas, no qual utilizamos o mouse (rato) para abri-las. Bem dife-
rente do que existia antes, por linhas de comando. 
EXEMPLO
Entre os sistemas operacionais existem Mac OS, Linux e Windows. Este último é 
considerado o sistema operacional mais utilizado em todos os tempos. Também 
temos alguns sistemas operacionais para telefonia móvel, como o Windows Phone, 
iOS e Android.
A primeira versão do Windows foi o Windows 1.0, com aplicativos em modo texto, tela preta 
com letras brancas. Era considerado para a época uma maravilha tecnológica e o usuário tinha que 
saber muito de linhas de comando. 
As versões do Windows evoluíram. Hoje estamos na versão 10, que foi lançada em 2014, 
com recursos variados.
SAIBA MAIS!
No vídeo “Introducing Windows 10 - the best Windows yet”, produzido pela Micro-
soft, Joe Belfiore, vice-presidente corporativo da empresa, define com grande pro-
priedade as novidades e recursos do Windows 10. Assista! Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=84NI5fjTfpQ>.
Agora tenho uma pergunta para você: onde encontramos as informações da versão do Windows, 
como as configurações, por exemplo? Para localizar as configurações do Windows: clique no botão 
iniciar, do lado esquerdo, parte inferior, com o símbolo da Microsoft. Em seguida, clique em Painel de 
Controle. Escolha a opção Sistema. Pronto! Todas as informações do seu computador estarão na tela. 
Existe outra forma muito útil e ágil para os usuários deste sistema operacional: a barra que 
fica ao lado do botão Iniciar. Ela vem com a inscrição “Pergunte-me alguma coisa” e este recurso 
irá ajudá-lo a procurar tudo que deseja. Se você digitar Painel de Controle, será direcionado rapida-
mente. Teste este recurso de procura.
2 Desvendando a tela principal do Windows
Vamos começar a desvendar a tela principal do Windows 10 observando a figura “Tela inicial 
do Windows 10”.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 29 – 
Figura 1 – Tela inicial do Windows 10
Fonte: Windows 2010. 
Primeiramente, para iniciar o Windows o usuário deve digitar um login e uma senha, que é 
uma grande novidade da empresa no que tange ao controle de acesso. Este recurso possibilita 
integrar os programas da Microsoft ao sistema operacional Windows 10. 
Ao iniciar o Windows 10 o usuário tem a opção de vincular a conta do Hotmail e desfrutar dos 
grandes recursos deste sistema operacional, bastando apenas digitar login e senha. Ou seja, você 
deverá informar o seu e-mail e senha do Hotmail. Com essa integração, qualquer atualização na sua 
caixa de entrada do seu e-mail será informada na tela inicial. Isto se dá por notificações, sem a necessi-
dade de abrir o seu e-mail com um navegador de internet. Tudo ocorre de forma dinâmica e aos olhos 
do usuário. Você pode configurar seu login automático, acessando as teclas Windows + R para abrir 
o Executar e entrar com o comando netplwiz (sem aspas). Após, desmarque a opção “Os usuários 
devem digitar um nome de usuário e senha para usar este computador”; e finalize pressionando OK.
EXEMPLO
Um dos benefícios do login inicial no Windows 10 é a conexão direta com o recurso 
OneDrive, da Microsoft. Trata-se de um disco rígido na nuvem que todo usuário 
dos serviços Microsoft têm. É muito útil para armazenar arquivos com segurança 
e praticidade.
Na figura “Tela inicial do Windows 10”, na parte esquerda, temos o menu Iniciar e na parte 
direita, o Live Tiles, ou seja, blocos dinâmicos fixados que trazem para a tela inicial, atualizações 
dos aplicativos em tempo real. 
INFORMÁTICA APLICADA
 – 30 – 
Nesta versão também podemos ter acesso a múltiplas áreas de trabalho. Os usuários podem 
arrastar aplicativos entre os desktops, organizando, por exemplo, os aplicativos mais utilizados. 
O arraste deste recurso pode ser feito a todo momento, dependendo apenas do usuário e da sua 
forma de organizar. 
Um outro recurso importante é a central de notificações. Veja agora a tela da figura “Tela 
central de notificações Windows 10”. É um recurso para o usuário que acessa vários aplicativos, 
integrando-os ao Windows, como atualizações do Facebook, e-mail, alertas de atualização do anti-
vírus, dentre outros. Todas essas notificações são vistas nesta central de ações do Windows.
Logo abaixo da central de ações, o usuário tem acesso a vários recursos de configurações, 
como Conectar, VPN, Bluetooth, todas as configurações, economia de bateria, localização etc.
Se você tem o Windows 10 instalado no seu computador, convido-o a navegar neste recurso. 
Vamos lá?
Figura 2 – Tela central de notificações Windows 10
Fonte: Windows 2010.
Um outro recurso muito utilizado pelos usuários de PC é o painel de controle ou configura-
ções, que conta com mudanças tanto na aparência quanto no seu manuseio, ficando mais clara 
e objetiva. Os ícones são autoexplicativos e bem mais amigáveis com relação aos das versões 
anteriores do Windows. 
Caso o usuário queira fazer ajustes, ele tem a oportunidade de customizar o sistema, verificar 
os dispositivos conectados, as redes sem fio disponíveis, uma personalização visual, seu perfis, 
recursos de acessibilidade, idiomas, alterações de privacidade, ferramentas de backup, recupera-
ção e atualização do software.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 31 – 
Figura 3 – Painel de controle
Fonte: WINDOWS, 2010.
SAIBA MAIS!
Quer conhecer mais sobre o Windows 10 e seus recursos? Nada melhor do que ver 
isso a partir da própria Microsoft. Leia o conteúdo “Recursos disponíveis apenas no 
Windows 10”. Disponível em: <https://www.microsoft.com/pt-br/windows/features>.
Não podemos deixar de finalizar este assunto sem falar do novo navegador do Windows 10, 
o Microsoft Edge, um novo software que substituiu o Internet Explorer. O Edge é considerado hoje 
como um dos navegadores mais seguro, rápido e suportando a instabilidade.
3 Área de transferência
Vamos iniciar este tópico definindo área de transferência. Trata-se de uma área reservada, ou 
seja, uma memória que o Windows disponibiliza para que o usuário possa armazenar informações 
do tipo copia e cola de um aplicativo para outro. Por exemplo: o usuário deseja copiar a pasta 
Músicas, que está dentro da pasta Documentos para a área de trabalho (desktop). Ele seleciona 
a pasta a ser copiada, dá o comando copiar, usando o teclado (CTRL+C). Após este comando, a 
pasta Músicas e seus conteúdos são enviados para a área de transferência, para depois ser colada 
(CTRL+V) na área de trabalho (desktop).
Não é fácil? Tente organizar os arquivos do seu computadorutilizando área de transferência, 
mas não se esqueça que, se você deseja copiar um arquivo para uma pasta qualquer, o conteúdo 
anterior copiado para a área de transferência será sempre substituído por um novo conteúdo.
Um outro exemplo que os usuários utilizam bastante é o Print Screen (tecla do teclado - 
PrntScr), que significa a captura do que está na tela do computador em forma de imagem. Essa 
captura é copiada para a área de transferência para depois ser colada.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 32 – 
FIQUE ATENTO!
Quando utilizamos os computadores públicos, como os de lan houses, de bibliotecas 
ou até mesmo de amigos, sempre pensamos em limpar o histórico de navegação, mas 
esquecemos da área de transferência do Windows. Sabendo desta dica, não esqueça 
de fazer a limpeza dos dois: histórico de navegação e área de transferência do Windows.
4 Gerenciador de impressão
Você sabe como configurar uma impressora? Não? Então vamos ver isso! Acesse o Painel de 
Controle, após clique em Dispositivos e Impressoras e dê um clique em Adicionar uma Impressora. 
Aparecerá uma tela e você deverá escolher a impressora que deseja instalar. 
FIQUE ATENTO!
Ao iniciar a instalação de uma impressora, não se esqueça de conectar todos os 
cabos e/ou acionar o Bluetooth do PC para reconhecimento do dispositivo.
Você também pode adicionar a impressora por outras opções. Por exemplo: usando um 
endereço TCP/IP, via Bluetooth, sem fio ou de rede. Ou ainda adicionar uma impressora local ou de 
rede usando configurações manuais.
Se você já tem uma impressora instalada e deseja defini-la como padrão, é simples: selecione 
a impressora e após selecione Tornar Padrão.
O interessante do gerenciador de impressão do Windows 10 é que ele já estabelece como 
padrão a impressora que você utilizou da última vez.
 
Figura 4 – Tela Dispositivos Windows 10
Fonte: Windows 2010.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 33 – 
Verifique se sua impressora está configurada, clicando em Dispositivos e veja se a opção 
“Usar a impressora usada pela última vez por padrão” está ativada.
Fechamento
Nesta aula, você teve a oportunidade de:
 • conhecer o Windows 10 e suas funcionalidades;
 • desvendar a tela principal do Windows e os novos recursos disponíveis;
 • compreender o que é área de transferência;
 • compreender a funcionalidade do gerenciador de impressão.
Referências
MICROSOFT. Recursos disponíveis apenas no Windows 10. Disponível em: <https://www.micro-
soft.com/pt-br/windows/features>. Acesso em: 5 abr. 2017.
SILBERSCHATZ, Abraham, GAGNE, Greg, GALVIN, Peter. Fundamentos de Sistemas Operacionais. 
9. ed. Rio de Janeiro: LCT, 2015.
TANENBAUM, Andrew; WOODHULL, Albert. Sistemas operacionais: projeto e implementação. 3. 
ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 759 p. 
INFORMÁTICA APLICADA
 – 34 – 
Internet – navegadores e e-mail
Luciano Furtado Corrêa Francisco e Simone Fernandes Gonçalves Siqueira
Introdução
O tema desta aula será a Internet, também conhecida como Rede Mundial de Computadores. 
Trata-se de um aglomerado de redes, com milhares de computadores e/ou dispositivos conecta-
dos que são interligados por protocolos que ditam as regras da web.
Você sabe o que é e-mail, correto? Você tem um endereço de e-mail? Então vamos entender 
como tudo isso funciona, como iniciou e de que forma podemos utilizar.
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • conceituar Internet;
 • compreender historicamente o surgimento da Internet; 
 • conhecer os principais navegadores da Internet;
 • entender como enviar e receber e-mails.
1 O que é a Internet
Segundo o dicionário Priberam da Língua Portuguesa, Internet significa: “rede informática 
utilizada para interligar computadores a nível mundial, à qual pode aceder qualquer tipo de usuário, 
e que possibilita o acesso a toda a espécie de informação. (Geralmente com inicial maiúscula).”
Figura 1 – Internet
Fonte: Toria/Shutterstock.com
 – 35 – 
TEMA 5
A Internet é capaz de interligar computadores, celulares, pessoas, dispositivos. É uma teia de 
conexões capaz de conectar milhares de pessoas ao redor do mundo. Você tem ideia da dimen-
são da internet?
EXEMPLO
Imagine que você faça o download de arquivo de música, mas ele está original-
mente em um computador no Japão. Perceba o poder da Internet! Graças a ela 
podemos acessar, trocar informações, disponibilizar materiais, conversar, estudar, 
assistir vídeos, filmes, documentários, temos informações de diversos assuntos a 
qualquer hora e local na web.
FIQUE ATENTO!
Sobre o uso da Internet no Brasil, a lei que regulamenta os princípios, garantias, di-
reitos e deveres para o uso da Internet no Brasil foi oficializado pela Lei N° 12.965/14 
e chama-se Marco Civil da Internet.
2 Como surgiu a Internet
A Internet surgiu com a Guerra Fria, logo após a Segunda Guerra Mundial. Sua criação foi 
por objetivos militares, devido aos conflitos entre os Estados Unidos e a União Soviética. O grande 
objetivo da Internet, na época, era desenvolver uma rede que interligasse computadores e que não 
fosse destruída pelos bombardeios, capaz de fazer a comunicação entre os diversos centros de 
pesquisa tecnológica. Com isso, a Agência do Departamento de Defesa Americana, a Advanced 
Research Projects Agency (ARPA), apostou em uma estratégia por meio da qual vários usuários 
pudessem ter acesso às informações e comunicar-se. Em 1968 a ARPAnet era uma realidade, com 
o crescimento gigantesco das conexões. 
No ano de 1983, a ARPAnet dividiu-se: uma parte com objetivos de pesquisa e tecnologia e 
a outra, chamada de MILnet, com objetivos estritamente militares. Após alguns anos foi fundada 
a National Science Foundation (NSF), que criou a NSFnet. Por fim, em 1986, as redes NSFnet e 
ARPAnet fundiram-se, passando a chamar-se Internet.
A Internet começou a ser usada de forma comercial, e em 1992 a World Wide Web (www) 
surgiu, sendo o seu criador Tim Berners-Lee. A partir daí a Internet só vem crescendo e inúmeras 
políticas públicas vêm ajudando aos mais carentes a ter acesso a internet de forma gratuita. 
Um dos projetos do Governo Federal é o dos TeleCentros, designados Pontos de Inclusão 
Digital – PID. O acesso a computadores conectados à Internet é gratuito para os cidadãos, nos 
locais onde há este projeto.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 36 – 
SAIBA MAIS!
Descubra mais informações sobre os Pontos de Inclusão Digital – PID em um 
conteúdo oferecido pelo portal do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e 
Comunicações. Disponível em: <http://www2.mcti.gov.br/index.php/2016-11-29-
22-24-23/telecentros>.
3 Serviços disponíveis na Internet 
A rede mundial de computadores oferece vários serviços como: correio eletrônico (mais 
conhecido por e-mail), busca de informação, fóruns de discussão e ferramentas que permitem a 
comunicação em tempo real, como os chats, transmissão de arquivos, dentro outros.
A Internet, porém, não é uma terra sem dono, existem regras, normas que chamamos de 
protocolos. Mas o que são protocolos? É a comunicação entre os computadores e os dispositivos 
de comunicação em rede.
Quando as redes de computadores surgiram, as empresas criavam uma tecnologia que só 
podia ser implementada por ela mesmo, não era suportada por outras empresas. Isso inviabilizava 
a comunicação de dispositivos de diferentes fabricantes. Assim, a International Organization for 
Standardization (ISO - Organização Internacional de Normalização), criou um estudo para o desen-
volvimento de padrões de comunicação. O modelo Open Systems Interconnection - OSI, tem o 
objetivo de facilitar a interconexão de sistemas de computadores.
Segundo Forouzan (2008), a tabela seguinte descreve as funções de cada camada conforme 
o modelo OSI.
Tabela 1 – Modelo OSI – Open Systems Interconnection 
Camada CaracterísticasProtocolos
Aplicação
Interface de ligação, possibilita acesso aos recursos 
de rede
HTTP, HTTPS, SMTP, FTP, 
SSH, IRC, TELNET… 
Apresentação Traduz, criptografa dados EBCDIC, NDR, TLS... 
Sessão Estabelece, encerra e gerencia sessões NetBIOS, RCP, SSH, SCP...
Transporte Entrega confiável de mensagens processo a processo TCP, UDP, DCCP 
Rede
Transferência de pacote da origem ao destino e forne-
ce ligação entre redes 
IP, ICMP, ARP... 
Enlace Organiza bits em frames, entrega nó a nó. 
Ethernet, Wi-fi, Token ring, 
FDDI 
Física
 Transmissão de bits através de um meio físico; pro-
move especificações mecânicas e elétricas.
Modem, camada física 
Ethernet
Fonte: adaptado de FOROUZAN, 2017.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 37 – 
O objetivo deste modelo é a padronização e a interconectividade. Conforme a tabela acima 
percebe-se como cada camada tem sua função bem definida dentro deste modelo.
Figura 2 – Modelo de referência OSI x TCP/IP
CAMADAS
OSI/ISO
CAMADAS
TCP/IP
APLICAÇÃO
APRESENTAÇÃO
SESSÃO
TRANSPORTE
REDE
ENLACE
FÍSICA
APLICAÇÃO
TRANSPORTE
INTERNET
ACESSO A REDE
Fonte: elaborada pelo autor, 2017.
SAIBA MAIS!
Você pode encontrar mais conteúdo sobre o Modelo OSI – Open Systems Interconnection 
no capítulo 1 do livro “Redes de computadores”, de Andrew Tanenbaum.
4 Enviando e recebendo e-mail
E-mail ou correio eletrônico, como preferir! É um dos serviços mais usados da Internet e significa 
troca de mensagens. Ou seja, envio e recebimento de mensagens por meio de uma ferramenta ele-
trônica. Você sabe a diferença entre webmail e cliente de correio ou gerenciador de e-mail? Vamos 
às definições.
4.1 Webmail
Com este tipo de ferramenta de comunicação podemos mandar e receber mensagens em 
qualquer computador, telefone móvel, como smartphone, por exemplo, ou tablet. Este tipo de fer-
ramenta deve ter acesso à Internet. Todas as mensagens são gravadas na nuvem, ou seja, são 
registradas em um servidor, utilizando sua memória e capacidade de armazenamento. Muitos dos 
serviços de webmail oferecem um antivírus, um bom recurso para a segurança das informações. 
Exemplos de webmail: Gmail, Hotmail ou Yahoo.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 38 – 
4.2 Cliente de e-mail
Este tipo de comunicação necessita de um computador para ser instalado, diferente do 
webmail. Pode-se baixar as mensagens e depois ler, estando em modo off-line. As mensagens do 
usuário podem ficar gravadas na máquina, mas o computador deve ter uma boa memória para 
este tipo de armazenamento. Este tipo de serviço também tem um gerenciador de backup.
Exemplos de cliente de e-mail: Microsoft Outlook, Thunderbird ou IncrediMail.
FIQUE ATENTO!
Alguns gerenciadores de e-mail são gratuitos, ou seja, você não paga nada por eles, 
só precisa instalar. Porém, necessita de uma boa memória em seu computador, 
porque as mensagens ficam armazenadas nele, diferentemente do webmail, onde 
as mensagens ficam na nuvem.
Para enviarmos um e-mail, a primeira coisa que precisamos saber é o endereço do destinatá-
rio. Tanto no gerenciador de e-mail quanto em um webmail, a dinâmica é a mesma.
 • Primeiro - e-mail do remente (seu e-mail, que já aparece como padrão).
 • Segundo - e-mail do destinatário (para quem deseja enviar a mensagem).
 • Terceiro – C (Com Cópia - endereço de outros e-mails que também receberão a mensagem).
 • Quarto – CCO (Com Cópia Oculta - e-mail que também receberão como o CC, mas 
estarão invisíveis.
 • Quinto - anexo (anexar arquivos, imagens, vídeos...).
FIQUE ATENTO!
Não abra arquivos com extensão .exe, pois podem ser vírus. Sempre abra e-mails 
de remetentes que você realmente conheça. A probabilidade de ser infectado atra-
vés do e-mail é muito grande.
Para receber e-mail, não tem dificuldade, o processo é automático. Ao abrir o e-mail, as men-
sagens já começam a chegar em sua caixa de entrada. Se o e-mail for desconhecido ou contiver 
arquivos executáveis, por exemplo, o gerenciador de e-mail já reconhece e o encaminha para a 
pasta de lixo eletrônico ou spam.
5 Navegadores
Navegar na Internet significa acessar, visitar sites, fazer download, entre outras atividades. 
Quando o usuário digita o endereço de um site, há um pedido de acesso e o servidor que recebeu 
este requerimento responde permitindo que você visualize a página requisitada.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 39 – 
Figura 3 – Navegador Chrome
Fonte: adaptada de GOOGLE CHROME, 2017.
Browser ou navegador de Internet, qual a diferença? Nenhuma. Eles têm o mesmo conceito. 
São o software que permite que usuários acessem a www - ou seja, a Internet - e assista vídeos, 
escute músicas, jogos online, veja documentos, faça downloads e uploads de diversos documen-
tos etc. É mais conhecido por visualizador de páginas na web. A única diferença é que o browser 
é um termo em inglês.
EXEMPLO
Os principais navegadores são o Google Chrome, Edge, Opera e Firefox.
Fechamento
Nesta aula, você teve a oportunidade de: 
 • entender o que é a Internet e como ela surgiu;
 • entender os principais serviços disponíveis na Internet;
 • aprender a enviar e receber e-mail;
 • conhecer os principais navegadores.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 40 – 
Referências
BRASIL. Lei 12.965 de 23 de Abril de 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCI-
VIL_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12965.htm>. Acesso em: 6 jan. 2017.
FOROUZAN, Behrouz; FEGAN, Sophia Chung. Protocolo TCP/IP. 3. ed. Porto Alegre: Amgh, 2010. 
INTERNET, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. 2013. Disponível em: <https://www.pri-
beram.pt/dlpo/internet>. Acesso em: 6 jan. 2017.
LÉVY, Pierre. As inteligências coletivas: Internet e desenvolvimento humano. IN:CONFERÊNCIA 
INTERNET E DESENVOLVIMENTO HUMANO. 2011, São Paulo. Anais eletrônicos. São Paulo: SES-
C-SP, 2011. Disponível em: <http://ww2.sescsp.org.br/sesc/hotsites/pierre_levy/Conferencia.doc>. 
Acesso em: 6 jan. 2017.
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES. Telecentros. Disponível 
em: <http://www2.mcti.gov.br/index.php/2016-11-29-22-24-23/telecentros>. Acesso em: 6 jan. 2017.
TANENBAUM, AndrewStuart. Redes de computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 41 – 
Excel - Formatação de células
Simone Fernandes Gonçalves Siqueira
Introdução
O Microsoft Excel (também conhecido por MS-Excel, ou simplesmente Excel) é uma planilha 
eletrônica, fabricada e comercializada pela Microsoft Corp., empresa de softwares conhecida sobre-
tudo por seu sistema operacional Windows e pela suíte de aplicativos de escritórios Microsoft Office. 
Você já deve saber que o Excel é uma ferramenta extremamente útil para o dia a dia das empre-
sas e pessoas físicas, posto que possibilita a criação de planilhas de cálculo com muitos recursos e 
funções, certo? Ao longo das próximas páginas, estudaremos os recursos básicos desse aplicativo. 
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • conhecer as fórmulas e funções de uma planilha eletrônica. 
Vamos lá?
1 O que é planilha eletrônica Excel?
Entenda que planilhas eletrônicas são programas de computador que oferecem recur-
sos para realizar cálculos por meio de funções e fórmulas, bem como efetuar análises desses 
dados e gerar gráficos. Elas também possuem recursos de formatação visual dos dados (simi-
lares aos editores de textos).
Os exemplos de utilizações são inúmeros, por exemplo:
 • criar controles pessoais;
 • manter orçamentos;
 • criar gráficos para apresentação de dados;
 • fazer gestão de projetos;
 • automatizar tarefas variadas e realizar cálculos.
O Excel foi criado em 1985 para computadores pessoais da empresa Apple. Dois anos depois, 
ele foi lançado para o sistema operacional 2.0 Windows. Embora já existissem outros sistemas de 
planilhaseletrônicas, o Excel se popularizou e hoje é o software de planilhas mais utilizado no mundo. 
Ele tem uma vasta gama de recursos, o que o torna muito versátil para vários perfis de usuários.
 – 42 – 
TEMA 6
SAIBA MAIS!
Na época de seu lançamento, o Excel tinha a planilha Lotus 1-2-3 como principal 
concorrente. Contudo, este último foi lento em suas atualizações para o Windows 
e perdeu espaço. Saiba mais em:http://www.aprenderexcel.com.br/2013/artigos/
historia-do-excel/
1.1 Estrutura do arquivo Excel
Saiba que os arquivos Excel, nos quais os dados são armazenados e trabalhados, chamam-
-se “pastas de trabalho”. Uma pasta de trabalho poder ter diversas planilhas. As planilhas são 
subdivisões da pasta de trabalho e existem para organizar melhor as informações de um arquivo 
do Excel. Na tela, as planilhas de uma pasta de trabalho são visualizadas no rodapé do arquivo, 
conforme destacado na figura 1. 
Figura 1 – Planilhas
Fonte: EXCEL, 2017. 
Ao criar um novo arquivo, haverá apenas uma planilha chamada “Plan 1”, porém é possível 
criar e renomear várias outras. Essas ferramentas são importantes quando o arquivo Excel tem 
muitas informações e podem ser classificadas em assuntos. Por exemplo, um orçamento empre-
sarial pode ter várias planilhas, cada uma com os dados de um departamento da empresa.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 43 – 
1.2 Linhas e colunas
As planilhas eletrônicas seguem a estrutura de linhas e colunas para armazenar suas infor-
mações. Veja o exemplo de uma planilha básica do Excel, para entender essa estrutura.
Figura 2 – Planilha básica do Excel
Fonte: EXCEL, 2017.
 Repare que as linhas são numeradas e as colunas seguem as letras do alfabeto. Grave 
bem: a interseção de uma linha com uma coluna é chamada de “célula”. Uma célula sempre é refe-
renciada por meio de sua coluna e linha. Veja, a seguir, uma planilha preenchida com alguns valores!
EXEMPLO
A célula A1 da planilha tem o conteúdo “10”, ao passo que a célula B3 tem o valor 
“Maria”. A1 e B3 são chamados de “endereços de células”.
Figura 3 – Células
Fonte: EXCEL, 2017.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 44 – 
FIQUE ATENTO!
Nas versões mais recentes do Excel, é possível inserir informações em até 
1.048.576 linhas e/ou 16.384 colunas nas planilhas. Tal limite atende praticamente 
todas as necessidades.
1.3 Célula ativa e intervalo de células
Ao trabalharmos em uma planilha Excel, teremos sempre uma “célula ativa”, que é onde está 
o cursor, sendo que ela apresenta uma borda mais escura que as demais. É na célula ativa que 
fazemos as operações e digitamos os dados, fórmulas ou funções. Podemos nos mover entre as 
células por meio das teclas “home”, “end”, “enter” ou pelas setas. Confira! 
EXEMPLO
Veja um exemplo de célula ativa (B3). Se for feita uma edição, será armazenada nela.
Figura 4 – Célula ativa
Fonte: EXCEL, 2017.
Um recurso muito interessante no Excel é a seleção de um “intervalo de células”. O intervalo 
também é identificado por um endereço, obtido por meio da célula superior esquerda, de um sinal 
de dois pontos e da célula inferior direita do intervalo. Por exemplo, o intervalo B3:C7 é composto 
das células B3, B4, B5, B6, C4, C5, C6 e C7. Perceba que o sinal de dois pontos significa “até”. Logo, 
no exemplo citado, devemos ler “de B3 até C7”. 
INFORMÁTICA APLICADA
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FIQUE ATENTO!
A seleção de intervalos é bastante útil para realizar operações de uma vez só em 
várias células, como formatações, alinhamentos, copiar, apagar etc. O comando 
escolhido se aplicará a todas as células selecionadas.
Agora vamos avançar em nosso estudo e ver os principais usos da planilha!
2 Principais usos de uma planilha eletrônica
As planilhas eletrônicas têm uma infinidade de utilizações, contudo sempre voltadas a cál-
culos. É quase impossível encontrar um ambiente profissional, uma empresa de qualquer ramo e 
porte, que não utilize as planilhas eletrônicas para executar tarefas do dia a dia. 
Também nas atividades pessoais, o uso de planilhas eletrônicas é muito comum, dada a 
facilidade de seu uso e possibilidade de automatizar cálculos, de gerar gráficos e fazer análises 
de dados. Nesse cenário, o Excel é onipresente. Dificilmente encontraremos outros softwares de 
planilhas eletrônicas para essas funções.
Essa utilização intensa do Excel se dá basicamente pelos seguintes motivos:
 • flexibilidade;
 • facilidade de utilização;
 • velocidade.
Saiba que o emprego do Excel é ilimitado, mas o encontramos sobretudo nas seguintes situações:
 • planilhas contábeis;
 • controle de contas a pagar e receber;
 • controle de pedidos;
 • fluxo de caixa (muito utilizado para isso);
 • cálculos de preços;
 • orçamentos;
 • calcular custos e preços de venda;
 • orçamento pessoal;
 • folha de pagamento;
 • controle de ponto e horas extras;
 • auditorias.
O Excel tem recursos básicos que permitem operações triviais de cálculos, bem como recur-
sos mais avançados, possibilitando análises complexas de dados. Portanto, é muito utilizado em 
pesquisas científicas e trabalhos estatísticos. Mas para começarmos a utilizar o Excel, iniciaremos 
com seus recursos básicos.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 46 – 
3 Recursos básicos de uma planilha eletrônica
A base do trabalho no Excel são as células, dispostas em linhas e colunas. As células podem 
armazenar números, fórmulas, funções ou textos puros. Os dados nas células podem ser classifi-
cados, filtrados, usados em cálculos em outras células ou para gerar gráficos.
Vejamos agora os recursos básicos do Excel.
Criar pasta de trabalho
O Excel permite que sejam criadas quantas pastas de trabalho forem necessárias em um 
arquivo. Para isso, siga o passo a passo:
1. crie um arquivo Excel;
2. clique em Arquivo > Novo;
3. selecione a opção Pasta de trabalho em branco.
Inserindo Dados
Para inserir dados: 
1. clique em uma célula sem conteúdo
2. digite números ou texto na célula
3. tecle “enter” ou “tab” para ir à célula seguinte
Salvando o trabalho
Para salvar o arquivo Excel, existem várias maneiras. A primeira delas é clicar no menu “Arquivo” 
e selecionar a opção “Salvar” ou “Salvar como”. Uma forma mais rápida é clicar no ícone de disquete, 
no canto superior esquerdo. Um terceiro modo é pressionar ao mesmo tempo as telas Ctrl+ B. 
Imprimir
Para imprimir: 
1. clique Arquivo > Imprimir (ou pressione as teclas Ctrl + P);
2. na tela que se abre, visualize as páginas a serem impressas (pode-se mudar as mar-
gens e adicionar quebras de páginas);
3. selecione a opção Imprimir.
Esses são os recursos básicos do Excel. Agora vamos ver as operações básicas!
4 Conhecendo as operações básicas na planilha
As operações básicas no Excel são operações básicas da matemática: soma; subtração; mul-
tiplicação; e divisão. Há ainda a média. Vejamos.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 47 – 
Autosoma
É comum que números em sequência no Excel precisem ser somados. Para isso, é interes-
sante usar uma função pronta chamada “autosoma”.
1. Insira números em células em sequência.
2. Posicione o cursor na célula seguinte à sequência.
3. Clique no ícone ∑ no menu superior direito, selecione a opção “soma” e tecle “enter”.
Veja um exemplo!
Figura 5 – Autosoma no Excel
Fonte: EXCEL, 2017.
Note que a célula A5 mostra automaticamente a soma dos valores do intervalo das células 
A1:A4. Se mudarmos o valor de qualquer dessas células, o total se altera automaticamente. Outra 
maneira de fazer essa operação seria criando uma fórmula. Confira!
Fórmulas
Para criar formulas simples no Excel, siga o passo a passo.
1. Em uma célula vazia, digite o sinal de igual (=). O Excel interpreta que essa célula terá 
uma fórmula.
2. Digite os números e os operadores matemáticos:
a) “+” para soma
b) “-“ para subtração
c) “*” para multiplicação
d) “/” para divisão3. Tecle “enter” e veja o resultado do cálculo.
Por exemplo, digite = 2+4. Ao teclar “enter”, essa célula terá o valor 6.
SAIBA MAIS!
As fórmulas são a base de cálculos no Excel. Leia mais sobre elas em:<https://support.
office.com/pt-br/article/Vis%C3%A3o-geral-de-f%C3%B3rmulas-no-Excel-ecfdc708-
9162-49e8-b993-c311f47ca173?ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR>.
INFORMÁTICA APLICADA
 – 48 – 
Média
O Excel tem uma função pronta para fazer médias de valores. Veja como ela funciona!
1. Digite valores numéricos em uma sequência de células.
2. Na célula seguinte ao intervalo, digite: = MEDIA (intervalo das células).
3. Tecle “enter” e veja a média dos valores automaticamente.
Figura 6 – Média no Excel
Fonte: EXCEL, 2017.
FIQUE ATENTO!
As fórmulas podem ser digitadas na célula ou na “barra de formulas” acima da gra-
de, desde que a célula pretendida esteja selecionada.
Fechamento
Chegamos ao final deste conteúdo. Aqui, conhecemos os conceitos de planilhas eletrônicas e 
o Excel, que é um aplicativo bastante útil. Conhecemos também os principais usos desse software, 
bem como sua flexibilidade, facilidade de uso e variedade de recursos.
Nesta aula, você teve a oportunidade de:
 • conhecer os principais recursos do Excel; 
 • conhecer as operações básicas do Excel. 
INFORMÁTICA APLICADA
 – 49 – 
Referências
PARANHOS, Felipe. História do Excel. Aprender Excel, 15 out. 2016. Disponível em: <http://www.
aprenderexcel.com.br/2013/artigos/historia-do-excel >. Acesso em: 16 fev. 2017. 
LIBREOFFICE. Disponível em: <https://pt-br.libreoffice.org/ajuda/suporte-profissional/>. Acesso 
em: 13 fev. 2017. 
MICROSOFT. Visão geral de fórmulas no Excel. Disponível em: <https://support.office.com/
pt-br/article/Visão-geral-de-fórmulas-no-Excel-ecfdc708-9162-49e8-b993-c311f47ca173?ui=p-
t-BR&rs=pt-BR&ad=BR > Acesso em: 13 fev. 2017.
SATIN,Helder; FIORAVANTI, André.Manual completo de informática. Indaiatuba: Foco Jurídico, 2014.
SUPORTE OFFICE. Disponível em: <https://support.office.com/pt-br/>. Acesso em: 13 fev. 2017. 
INFORMÁTICA APLICADA
 – 50 – 
Excel - fórmulas, funções e assistente 
de função
Simone Fernandes Gonçalves Siqueira
Introdução
Fique sabendo que o Excel por si só não executa cálculos. É preciso que informemos o que 
ele deve fazer para ativar suas funcionalidades. Podemos informar o Excel que ele deve realizar 
um cálculo por meio de fórmulas e funções. Mas qual é a diferença entre elas? É o que veremos 
ao longo desta aula. 
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • conhecer as principais funções e fórmulas de uma planilha eletrônica.
Siga conosco e bom estudo!
1 Principais fórmulas na planilha eletrônica
Primeiramente, entenda que uma fórmula é um cálculo feito pelo próprio usuário. Para isso, 
ele deve utilizar os valores das células e os operadores aritméticos: soma (+), subtração (-), divisão 
( / ) e multiplicação ( * ), além de outros como exponenciação ( ^ ) e porcentagem ( % ).
Saiba, desde já, que as funções são fórmulas prontas para uso no Excel. Elas têm nomes, tais 
como SOMA, MÉDIA, MÁXIMO, MÍNIMO etc. Há uma infinidade de funções para cálculos aritméti-
cos, financeiros, estatísticos, trigonométricos e outros. Guarde este pensamento: a função é uma 
ampliação da fórmula!
As fórmulas no Excel podem ser criadas livremente pelo usuário a partir de referências de 
células ou simplesmente números. No entanto, existem algumas regras que devemos observar 
para que as fórmulas funcionem corretamente. São elas:
 • iniciar a fórmula pelo sinal de igualdade ( = );
 • utilizar os operadores aritméticos.
Confira os operadores aritméticos que podem ser empregados na Figura 1. 
 – 51 – 
TEMA 7
Quadro 1 – Operadores aritméticos
SINAL OPERAÇÃO
+ SOMA
- SUBTRAÇÃO
* MULTIPLICAÇÃO
/ DIVISÃO
% PERCENTAGEM
^ EXPONENCIAÇÃO
Fonte: elaborado pelo autor, 2017. 
Como utilizar então uma fórmula no Excel? Posicione o cursor na célula desejada, digite o 
sinal de igual e escreva a fórmula. 
Figura 1 – Fórmula no Excel
Fonte: EXCEL, 2017.
Na figura acima, temos a fórmula para multiplicar 25 por 4 e depois somar o resultado com 
50. Ao terminar de digitar essa fórmula e teclar “enter”, ou mudar o foco para outra célula, o resul-
tado é exibido. Confira abaixo!
INFORMÁTICA APLICADA
 – 52 – 
Figura 2 – Resultado de uma fórmula
Fonte: EXCEL, 2017. 
SAIBA MAIS!
As fórmulas do Excel empregam as mesmas precedências de operadores da 
aritmética, inclusive com a utilização de parênteses para alterá-las. Confira mais 
detalhes dessas regras: <https://support.office.com/pt-br/article/Vis%C3%A3o-
geral-de-f%C3%B3rmulas-no-Excel-ecfdc708-9162-49e8-b993-c311f47ca173>.
No exemplo anterior, vimos uma fórmula que utilizou números diretos. O uso mais comum 
das fórmulas, entretanto, é por referência. Em outras palavras, ao invés de números, usamos 
endereços de células que contêm valores numéricos. Para exemplificar, iremos mostrar a mesma 
fórmula utilizando células de referência. 
Figura 3 – Fórmula por referência
Fonte: EXCEL, 2017. 
INFORMÁTICA APLICADA
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Perceba que o usuário inseriu três números nas células A1, A2 e A3. Na célula C1, ele digitou 
uma fórmula que faz referência às três células da coluna A. Assim, o Excel vai calcular e exibir o 
resultado 150, de maneira idêntica ao primeiro exemplo, no qual foram inseridos diretamente os 
números na fórmula. 
A vantagem da fórmula por referência é que basta alterarmos as fontes dos valores (no caso, 
os números na coluna A) para que a célula que contém a fórmula a recalcule a exiba o novo resul-
tado automaticamente.
FIQUE ATENTO!
É possível utilizar referências e valores em fórmulas. Por exemplo, podemos ter 
uma célula com a fórmula =C3*5. Esta fórmula irá pegar o número que estiver na 
célula C3 e multiplicar por 5, exibindo o resultado. Devemos apenas ter o cuidado 
de inserir um número na célula C3, caso contrário a célula exibirá uma mensagem 
de erro.
O usuário deve digitar corretamente os dados de uma fórmula a fim de fazer com que a 
ferramenta execute corretamente o cálculo. Caso algo seja digitado erroneamente, ao invés do 
resultado da fórmula, o Excel exibirá um erro.
As fórmulas são maneiras interessantes de obtermos resultados de cálculos no Excel, mas 
existe uma maneira ainda mais poderosa: as funções. Vamos conhecê-las agora! 
2 Principais funções na planilha eletrônica
As funções fazem basicamente as mesmas coisas que as fórmulas, ou seja, executam cál-
culos, mas de maneira bem mais poderosa. Sabemos que as funções são fórmulas prontas ou 
pré-definidas, e que elas executam os cálculos por meio de valores específicos, chamados de 
argumentos. Esses argumentos devem estar em uma ordem ou estrutura determinada, caso con-
trário sua execução resultará em erro. 
Tal como as fórmulas, as funções são usadas para cálculos simples ou complexos. A estru-
tura de uma função é chamada de sintaxe. Veja como é essa sintaxe na figura a seguir.
Figura 4 – Estrutura de funções no Excel
Fonte: elaborada pelo autor, 2017. 
INFORMÁTICA APLICADA
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 • NOME DA FUNÇÃO - toda função no Excel tem um nome, que deve ser digitado 
corretamente!
FIQUE ATENTO!
Um recurso muito interessante no Excel é posicionar o cursor em qualquer célula 
e pressionar ao mesmo tempo as teclas shift + F3. Este comando irá abrir uma 
janela em que se pode pesquisar todas as funções disponíveis com explicações da 
sintaxe e forma de uso de cada uma.
 • ARGUMENTOS - podem ser números, textos, matrizes, valores lógicos (verdadeiros 
ou falso), referências de células, valores de erros (por exemplo, #N/D), fórmulas e até 
mesmo outras funções. O essencial é que esse argumento deve produzir um valor 
válido!
Ao terminar de digitar a função,

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