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História da Educação no Brasil
Primeira República – 1889 a 1930
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INTRODUÇÃO
 		Com a queda da monarquia (1889) começa no Brasil um período que durou até 1930 chamado Primeira República ou:
Republica Velha;
República Oligárquica;
República dos Coronéis;
República do Café.
		Oligarquia significa um governo de poucos, indicando que a escolha dos governantes não é propriamente democrática, mas controlada por uma elite:
SÃO PAULO – fazendeiros cafeicultores
MINAS GERAIS – fazendeiros criadores de gado
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A EDUCAÇÃO NO BRASIL ANTES DA REPÚBLICA
* Ensino Público inicia com os Jesuítas (1549);
 - catequese, as escolas de 1ª letras e os colégios destinados a formação de sacerdotes, formação do clero e preparação para o ensino superior na Europa;
* Decadência com a expulsão dos Jesuítas em 1759, pelo Marques de Pombal;
* Reforma civil e política do Império Português; através das aulas régias de humanidade e ciências e 1ª letras, carência de mestres e recursos financeiros para manter este novo modelo de educação;
* Em 1808 – a criação do Colégio Pedro II no RJ.
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* Após a Independência (1822) – ensino voltado para o povo, com princípios liberais e democráticos;
* Constituição (1824) – o Estado responsável pela oferta e manutenção da Educação Popular em todos os níveis e exigia da iniciativa privada a cooperação na educação;
As 1ª escolas normais – objetivo formar profissionais;
Carta Magna (1824) – garantia a criação de colégios e universidades e uma educação primária que atendesse a todos os cidadãos;
* Ato Adicional de 1834 – as províncias através das Assembléias Legislativas, criaram o direito de legislar sobre a instrução pública e seus estabelecimentos, excluindo o ensino superior;
A EDUCAÇÃO NO BRASIL ANTES DA REPÚBLICA
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Primeira República 1889-1930 
1889 - Proclamação da república 
1930 – Derrubada do governo de Washington Luís
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República da Espada - 1889-1894
Presidentes militares
Republicanos – não era um bloco coeso; grupo heterogêneo 
Governo Provisório – comando do Marechal Deodoro
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Deodoro e seu Governo Provisório
Presidente provisório por 2 anos
Elaboração de uma Constituição
1891 – 1ª Constituição republicana
Eleito INDIRETAMENTE o Marechal Deodoro como o primeiro presidente do Brasil com um mandato de 4 anos
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Constituição de 1891
Inspirada na Constituição dos E.U.A.
Estabelecido o Presidencialismo – Mandato de 4 anos
Sistema federativo – Autonomia Estadual
Divisão dos poderes – executivo, legislativo e judiciário. Extinto o poder Moderador
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Constituição de 1891
Voto direto e universal. Brasileiros, maiores de 21 anos. Proibição aos analfabetos, mendigos e praças militares. – Excluía também as mulheres do processo eleitoral 
Separação do Estado e a Igreja
Educação laica
Casamento Civil
Liberdade religiosa
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EDUCAÇÃO BÁSICA NA PRIMEIRA REPÚBLICA
* Constituição 1891:
 - Equiparação escola Estadual X Particular;
 - Colégio Pedro II (único estabelecimento de ensino secundário;
 - Instrução primária pouco avançou;
 - Iniciativas do nível técnico;
 - Os Estados - manutenção do ensino Particular;
 - Ausência de uma política nacional de educação;
	- Criação dos Grupos Escolares;
 
 
 
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Grupos Escolares (Escola Graduada)
 Os Grupos Escolares foram inicialmente criados no Estado de  São Paulo (1893), como proposta de reunião de escolas isoladas.
Os grupos escolares também eram conhecidos como escolas graduadas, já que possuíam turmas  seriadas.
Escola graduada - modelo utilizado no final do século XIX em diversos países da Europa e nos Estados Unidos.
classificação dos alunos pelo nível de conhecimento implicando a constituição das classes.
O tempo escolar passou a ser controlado através do calendário. Havia também práticas “ritualizadas” e “simbólicas”, como os exames finais, as exposições escolares, as datas cívicas e as festas de encerramento do ano letivo.
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 Na organização escolar, percebe-se a influência positivista.
 Reforma de Benjamin Constant (1890): tinha como 
	- princípios orientadores a liberdade e 
	- laicidade do ensino, como também a 
	- gratuidade da escola primária. 
 Introdução da cadeira de Moral e Cívica com a intenção de tentar combater os protestos estudantis.
 Realização de diversas reformas de abrangência estadual
Movimento de valorização do ensino começam apenas nos anos 20;
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Ensino Primário
		Apesar da tão reivindicada universalização da educação, a primeira Constituição da República, de 1891, evidenciava o descaso para com a educação primária, mantendo a descentralização desse grau de ensino, estabelecida desde 1834.
		Essa descentralização conservava a precariedade do ensino primário nas diversas regiões do país, uma vez que a maioria delas era incapaz de arcar com essas despesas. 
		Assim, o velho modelo de “Escolas de Primeiras Letras” perdura até 1920.
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Ensino Secundário
		No ensino secundário, a União tinha como responsabilidade manter o Colégio Pedro II, e os Estados, apenas um ginásio-modelo nas suas capitais.
		Esses ginásios se submetiam às diretrizes curriculares do CPII.
		Boa parte das escolas, então, eram mantidas pela iniciativa privada, que se proliferou rapidamente durante o período republicano. 
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Deodoro e seu Governo Constitucional
Eleito em fevereiro de 1891
Renúncia em novembro de 1891
Crise econômica desde o governo provisório conhecida como Encilhamento. (Ministro Rui Barbosa)
Alta inflação, crédito expandido, especulação financeira, Aumento da quantidade de moeda
Governo rígido e inflexível, censura da imprensa
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Deodoro e seu Governo Constitucional
3 de Novembro de 1891 – Deodoro dissolveu o congresso Nacional, alegando a necessidade de fortalecer o poder Executivo. 
O “plano” dependia da união das forças armadas, o que não aconteceu.
O golpe fracassou e a única saída era a renúncia que ocorreu em 23 de novembro 
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Floriano Peixoto
Vice-Presidente
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Governo do Marechal de Ferro
Centralização política
Autoritarismo
Prisões arbitrárias
Governo inconstitucional
REVOLTAS
Revolução Federalista (1893-1895)
Revolta da Armada (1893-1894)
Eleição Civil
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Grande troca de presidentes da República Velha
Marechal Deodoro da Fonseca (15/11/1889 a 23/11/1891), 
Marechal Floriano Peixoto (23/11/1891 a 15/11/1894), 
Prudente Moraes (15/11/1894 a 15/11/1898), 
Campos Salles (15/11/1898 a  15/11/1902) , 
Rodrigues Alves (15/11/1902 a 15/11/1906), 
Affonso Penna (15/11/1906 a 14/06/1909), 
Nilo Peçanha (14/06/1909 a 15/11/1910), 
Marechal Hermes da Fonseca (15/11/1910 a 15/11/1914), Wenceslau Bráz (15/11/1914 a 15/11/1918), 
Delfim Moreira da Costa Ribeiro (15/11/1918 a 27/07/1919), Epitácio Pessoa (28/07/1919 a 15/11/1922), Artur Bernardes (15/11/1922 a 15/11/1926), 
Washington Luiz (15/11/1926 a 24/10/1930). 
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República das Oligarquias 
República Federativa dos Bacharéis e dos Coronéis
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Oligarquias
República brasileira era governada por um pequeno grupo (oligarquias)
Autonomias estaduais fortaleceram elites regionais para o controle político do Brasil
Exemplo: Oligarquia paulista – Ligados a economia cafeeira e industrial
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Governos de Presidentes Civis 1894-1930
Prudente de Morais – primeiro presidente civil escolhido pelo voto direto (apenas 2,2% da população Brasileira).
Características do período da república das oligarquias:
Política do Café com leite
Política de Valorização do Café
Política dos Governadores
Coronelismo
Voto de Cabresto
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Movimentos Sociais durante a Primeira República
Guerra de Canudos
Revolta da Chibata
Tenentismo
18 do Forte de Copacabana
Campanha do Contestado
Revolta da Vacina
Semana da Arte Moderna
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Urbanização
Projeto de modernizar a capital federal – RJ
Centro do Rio de Janeiro
Antigas construções coloniais
Falta de higiene (proliferação
de doenças)
Cortiços
Miséria
 Ação “bota abaixo”
Destruição de antigos casarões
Expulsão dos moradores do centro da cidade
Moradores expulsos foram habitar os morros próximos, originando as favelas
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Primeiros anos da República
Mudou o sistema político, mas não o cotidiano das pessoas
Maioria da população:
Rural
Pobre
Analfabeta
Lentas transformações sociais
Imigração européia – constituição de uma classe média urbana
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Semana da Arte Moderna
Fevereiro de 1922
Ruptura de padrões estéticos nas artes
Necessidade de uma autenticidade brasileira
“Nascer” uma cultura nacional
(Re)Descobrir uma identidade brasileira
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República Velha:
ensino Secundário e Superior
		Momento de controle do acesso ao ensino superior, prioridade das classes dirigentes. Reformas determinavam a articulação entre o secundário e o superior definindo o caráter seletivo e preparatório do ensino secundário:
Reforma Rivadávia Corrêa (1911) - propunha a autonomia entre os dois graus (secundário e superior), fixando que o certificado de conclusão do ginásio serviria apenas como atestado de freqüência e aproveitamento de estudos no superior
Reformas Benjamin Constant (1890), Epitácio Pessoa (1901) e Carlos Maximiliano (1915) fizeram do secundário a passagem única para o superior.
Reforma Carlos Maximiliano - reforçava essa dependência entre os graus, por meio do vestibular e da necessidade do certificado de conclusão do secundário.
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Próximos capítulos: EDUCAÇÃO APÓS 1930
* Revolução de 1930 – passagem da sociedade pré-capitalista, agrária e artesanal para uma sociedade urbano-industrial;
* Processo de Industrialização;
* Fim do sistema oligárquico e esvaziamento do regionalismo – êxodo rural e um crescimento urbano desordenado, devido o crescimento industrial na cidade e a falta de emprego no campo;
* Nova política educacional – reforma do ensino secundário e técnico;
* Constituição de 1934;
 - Traçar diretrizes para fixar o Plano Nacional de Educação e coordenar sua execução em todo o País, organizar e manter o plano de ensino supletivo.

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