Buscar

Fichamento Educação jesuítica no Brasil colonial História do Brasil 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Fichamento - História do Brasil 1
LOPES, Eliana Marta Teixeira; FILHO, Luciano Mendes Faria; VEIGA, Cynthia Greive (orgs.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
Educação jesuítica no Brasil Colonial
Autora – José Maria de Paiva
1. Biografia do autor e obras:
2. Resumo:
3. Identificar os objetivos principais: listá-los em forma de citação.
a)- Há que se buscar na história portuguesa no seu desdobramento em terras brasílicas o lugar que a escola ocupou na organização social – Pg. 43.
4. Identificação do tema: o tema não é o problema ou o objetivo do texto, mas o assunto que está sendo tratado. Por isso é só listar os temas principais abordados pelo (s) autor/es.
5. Tese (s) do autor (es): nem sempre a tese está explicita, nem mesmo no início do texto; ela pode estar nas entrelinhas ou no final do texto.
a)- As letras deviam significar adesão plena à cultura portuguesa – Pg. 43.
b)- A primeira observação que me ocorre à leitura dos documentos quinhentistas e seiscentistas é o estado de guerra em que os portugueses viviam. Por precisarem das terras r por precisarem do braço indígena, puseram-se em guerra contra os nativos – Pg. 45.
c)- A utilização dos índios, em todo o tipo de atividade, era o ponto de discórdia entre jesuítas e fazendeiros e, ao mesmo tempo, o lugar onde estes aprendiam novas formas culturais – Pg. 53.
6. Ideias
a)- O colégio e a universidade, nesse tempo, eram destinados a pouca gente [...] Desde que chegaram a Brasil, os jesuítas estabeleceram escolas e começaram a ensinar a ler, a escrever e a contar e cantar – Pg. 43.
b)- Trata-se de uma atitude cultural de profundas raízes: pelas letras se confirma a organização da sociedade. Essa mesma organização vai determinar os graus de acesso ás letras, a uns mais, a outros menos – Pg. 44.
c)- É importante assinalar que os portugueses colonizadores só tinham uma visão da sociedade, vistão esta que se realizava na sua sociedade e, portanto, tendo-a como modelo, agiam segundo ela em seu relacionamento com as demais culturas [...] A sociedade portuguesa tinha uma estrutura rígida, centrada na hierarquia, fundada na religião – Pg. 44.
d)- O número de índios devia ser assustador. Mas havia a necessidade de terra e de sossego. Para tanto, os portugueses, além de se emprenharem, eles próprios, em guerras, usavam da malícia de indispor nações contra nações [...] A história da nossa colonização está farta de exemplos, mostrando como a relação cotidiana, para portugueses, índios e africanos, se marcava pelo clima de defesa/ataque, condição de sobrevivência – Pg. 46.
e)- Anchieta também confirma: “aqui, onde mulheres andam nuas e não sabem se negar a ninguém, mas até elas mesmas cometem e importunam os homens, jogando-se com eles nas redes porque têm por honra dormir com os cristãos – Pg. 48.
f)- O que chamei de formalismo pedagógico – resultado do contraste entre práticas e princípios – não deve ser atribuída ao estilo jesuítico: era validado pela aprovação social; correspondia à interpretação que a sociedade fazia de seus próprios comportamentos [...] Para além de pedagógico, tratava-se de uma formalismo cultural. São constantes os testemunhos desse proceder e podemos acompanha-los desde a chegada de Nóbrega – Pg. 48.
g)- Os próprios jesuítas, acompanhando as necessidades da época, defendiam a escravidão negra – Pg. 48.
h)- Citação: “Nós mesmos, que vivemos aqui (Angola) já faz quarenta anos e temos entre nós padres muito doutos, nunca consideramos este tráfico como lícito [...] Não parece um serviço a Deus perder tantas almas por causa de alguns casos de escravos ilegítimos que não podem ser identificados” – Pg. 49.
i)- O colégio plasmava estudantes para desempenhar, no futuro, o papel de vigilante cultural, de forma que a prática, mesmo desviante, pudesse ser recuperada – Pg. 49.
j)- O pecado nega, na prática, a ordem estabelecida, a única ordem, fora da qual não há salvação. Nem se imaginava, à época, que pudesse outras concepções de mundo [...] o formalismo pedagógico se mostra, assim, também ele negativo. Educa-se para não se fazer (isto ou aquilo) – Pg. 50.
k)- O colégio propunha o modelo de comportar-se, tanto no foro interno quanto no externo: justificava o modelo e ensinava a interpretação – Pg. 51.
l)- O que havia de novo no contexto brasileiro era o índio e o negro, um e outro em sua respectiva totalidade: mão-de-obra, mas também portadores de cultura, portadores de história – Pg. 52.
m)- Enquanto isso, os fatos iam acontecendo e firmando um modus vivendi e uma consequente justificação que, a cada vez, mais se distanciava da primeira interpretação, fundando a nova cultura sobre os alicerces do formalismo – Pg. 53.
n)- Isso se faz em público, sem maiores cautelas. Quer dizer, a publicização de um comportamento significa que o grupo social de que se faz parte compartilha da mesma forma de pensar e agir – Pg. 54.
o)- As relações sociais estavam sendo novamente modeladas a uma nova constelação de valores, hábitos, comportamentos, instituições vão se impondo, claramente calcados no processo de colonização exploradora – Pg. 55.
Conclusão
a)- O colonizador português experimentava, no seu dia-a-dia, a necessidade de desobedecer as normas verdadeiras, a casa grande se fazendo a norma. Essa experiência cotidiana pautava a consciência e conformava o agir das pessoas. E o colégio jesuítico continuava formando letrados – Pg. 56.
7. Problematizações principais
a)- Os livros e os textos sobre a educação jesuítica no Brasil colonial contêm, geralmente, informações sobre o currículo ou sobre o desenvolvimento dos colégios. Como a situação social da época não é posta em questão, pode parecer ao leitor que se assemelha à nossa e lemos os fatos escolares dos séculos coloniais à luz da nossa experiência – Pg. 43.
8. Listar as fontes e os principais autores (historiografia) mencionados no texto
9. síntese crítica do texto:

Outros materiais