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Era Mesozoica

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Era Mesozoica
Introdução
Mesozóico é a era do éon Fanerozóico que está compreendida entre 251 milhões e 65 milhões.
A era Mesozóica sucede a era Paleozóica e precede a era Cenozóica, ambas de seu éon. 
O nome vem do grego mesos = meio, e zoé = vida, isto é, vida intermediária.
O nome Mesozóico é de origem grega e refere-se a 'meio animal' sendo também interpretado como "a idade medieval da vida". 
Também chamada de Era Secundária. 
Penúltima das eras em que se divide a história da Terra. 
Conhecida como a Idade dos Répteis ou Idade dos Amonides, pela importância que esses dois grupos atingiram durante os 140 milhões de anos da sua duração.
A Era Mesozóica recebeu também o nome de Idade das Cicadófitas, graças à importância que tal grupo de vegetais alcançou nesta era. 
Divide-se nos períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo, do mais antigo para o mais recente.
	Era
	Período
	M. anos
	Mesozoico
	Cretáceo
	145,5 +- 4,0
	
	Jurássico
	1996,6 +- 0,6
	
	Triássico
	251,0 +- 0,4
Características Gerais
No início desta era, toda a superfície terrestre se concentrava num único continente chamado Pangéia (ou Pangea). 
Porém com o tempo este supercontinente começou a fragmentar-se em dois continentes: a Laurásia para o Hemisfério Norte e o Gondwana para o Sul. 
Movimentos orogenéticos importantes afetaram durante a Era Mesozóica a região andina e a região das Montanhas Rochosas. 
O clima no início do Mesozóico era predominantemente quente e seco, tornando-se mais úmida no Jurássico.
Esta foi uma era onde dominaram répteis como os dinossauros, pterossauros e plesiossauros. 
Durante o Mesozóico estes animais conquistaram a Terra e desapareceram mais tarde de forma misteriosa
	Era Mesozoica
	Período
	Intervalo de tempo (M.a)
	Plantas e animais
	
	Triássico
	245 a 208
	Peixes com características semelhantes aos atuais.
Desenvolvimento de répteis marinhos, aparecimento dos primeiros dinossauros.
Grande desenvolvimento das Gimnospernmas.
	
	Jurássico
	208 a 144
	Dinossauros em grande desenvolvimento e com formas gigantescas. Aparecimento de répteis adaptados ao voo.
Surgem as primeiras aves e formas ancestrais de mamíferos.
Grande diversidade de cefalópodes: Amonites
	
	Cretáceo
	144 a 66
	Répteis terrestres e marinhos, como os dinossauros e pterossauros, embora muito abundantes, acabam por se extinguir.
Desaparecimento das Amonites.
Aparecimento das plantas com flor (Angiospermas)
Sendo a causa mais provável do desaparecimento dos dinossauros a colisão da terra com meteorito = segunda maior extinção em massa da Terra. 
Os primeiros mamíferos se desenvolveram, apesar de não serem maiores que ratos (semelhantes a pequenos musaranhos).
As primeiras aves apareceram durante o Jurássico, e embora a sua descendência seja motivo de grande discussão entre os cientistas, grande parte aceita que tenham origem nos dinossauros. 
As primeiras flores (Angiospérmicas) apareceram durante o período Cretáceo. 
As florestas de fetos foram sendo substituídas por florestas de árvores com pinhas, como as sequóias, e outras, como ginkgos e palmeiras primitivas. 
No final desta Era surgiram as plantas com flor. 
Nos mares abundavam amonites, que se extinguiram no final do Mesozóico, juntamente com os grandes répteis e a maioria de outras espécies. 
Surgiram os peixes teleósteos.
No Brasil, os terrenos mesozóicos cobrem vastas áreas do interior do país, ocorrendo ainda na orla marítima no nordeste.
No sul do Brasil, no início da Era Mesozóica, o clima foi árido, originando-se vasto deserto com deposição abundante de áreas eólicas. 
Nos terrenos cretáceos do nordeste do Brasil, boa parte dos quais marinhos, ocorrem importantes jazidas de calcário, fosforita e petróleo. 
Triássico - Geral
Está compreendido entre 245 milhões e 208 M.a., aproximadamente.
O período Triássico sucede o período Permiano da era Paleozóica de seu éon e precede o período Jurássico de sua era. 
Em referência a tri = três, na Alemanha, esse período é caracterizado por três tipos de rocha: Buntsandstein (arenito fluvial vermelho), Muschelkalc (calcário marinho fossilífero) e Keuper (evaporitos e arenitos continentais). 
A caracterização do período com base na litologia é apenas local. Globalmente o Triássico é identificado pela sua fauna típica. 
No interior do continente, as áreas montanhosas sofriam intensa erosão. 
Os sedimentos gerados nesse processo eram transportados pelas chuvas e rios, entulhando as área mais baixas, e formando arenitos e folhelhos.
Nas áreas próximas ao Equador o clima era mais árido, com deposição de camadas de gipso e sal (evaporitos).
 Os depósitos marinhos se localizavam próximos às margens continentais, incluindo rochas clásticas e carbonáticas. 
Os depósitos de evaporitos tem relativa importância econômica, bem como os arenitos e calcários, usados para construção civil. 
Paleogeografia
Logo no início da era mesozóica, ao longo do triássico inicia/surge a expansão de um novo oceano, o Mar de Tétis (proto- Mar Mediterrâneo). 
O Mar de Tétis, que é resultado do rift, fratura da Pangéia surgem então a Laurásia e Gondwana.
As placas tectônicas neste caso são divergentes, Laurásia e Gondwana estão se distanciando. 
O Tétis, tem seu início e apogeu no mesozóico, hoje em dia ele é o Mar Mediterrâneo. 
Todas as lagoas do permiano vão evaporar = sedimentos arenosos, depositados por processos fluviais e eólicos = continente sulamericano na cidade de Botucatu, (Triássico e Jurássico) dão origem ao arenito que vão formar o Aquífero Guarani. 
No Triássico o clima era muito mais quente e seco do que atualmente, a temperatura média do planeta era quase o dobro da atual. 
Isso favorecia o aparecimento de formações de arenito e evaporito. 
Nas regiões polares não há nenhuma evidência de glaciação, clima nesta região era ameno = proliferação de florestas.
 As regiões polares tinham um clima úmido e temperado, ideal para os répteis. 
Nas regiões polares = evaporitos, dunas fósseis (no Canadá existem grandes quantidades de carvão). 
Flora
Durante os períodos Permiano e Triássico, os registros de âmbar são escassos. 
A partir do Triássico, pteridospermas são gradualmente substituídas por formas mais evoluídas de gimnospermas – as coníferas. 
Houve a expansão da vegetação de gimnospermas que são vegetais que originam flores e sementes (as mais conhecidas são os pinheiros, ciprestes e cicas). 
Em terra, os resquícios de vegetação que encontramos no Triássico = Licófitas que atingem cerca de 30 a 40 metros de altura. 
As cicas esta surgem nesta época, possuem muita lignina.
Nas florestas prosperavam samambaias, ginkgos e coniferas, estas últimas vão dominar boa parte do mesozóico, pois eram melhor adaptadas à intensa variação de temperatura. 
Fauna Terrestre
Durante o Triássico, a fauna teve que se recuperar lentamente da extinção permiana, os répteis voltam a dominar o mundo .
Surgem os primeiros dinossauros .
Os dinossauros do Triássico eram bastante diferentes dos existentes no Jurássico e no Cretáceo, pois eram mais baixos (do tamanho de um cachorro), e a maioria eram quadrúpedes. 
Surgem os ancestrais dos mamíferos. 
Jurássico - Geral
Está compreendido entre 208 a 144 M.a.
O período Jurássico sucede o período Triássico e precede o período Cretáceo, ambos de sua era. 
O nome Jurássico é devido as montanhas Jura, dos alpes franceses, contém grande quantidade de rochas deste período. 
Divide-se nas épocas Jurássica Inferior (ou Lias), Jurássica Média (ou Dogger) e Jurássica Superior (ou Malm), da mais antiga para a mais recente.
O limite inferior é caracterizado pela mudança das condições de sedimentação (continentais), e que passaram a ser marinhas = grande transgressão = nível dos oceanos sobe, e as águas invadem os continentes = grandes mares intracontinentais.
Rompimento e separação de Pangéia em blocos novamente. 
Os esforços gerados por essa separação rasgaram a crosta em diversos pontos da plataforma sulamericana,= ascensão de lava basáltica. Esse basalto ocorre tanto sob a forma de diques, quanto de derrames. Ex: Formação Serra Geral, na Bacia do Paraná.
No final do período, observados os primeiros efeitos da Orogenia Alpina, na Europa e da Orogenia Laramide na América do Norte. 
Os movimento epirogenéticos foram responsáveis pelas transgressões e regressões marinhas (subida e descida do nível dos oceanos) = migrações de faunas. 
Litologicamente predomina uma sedimentação marinha de águas rasas, e, localmente, sedimentação do tipo rift. 
São encontradas também diversas ocorrências de minério de ferro de origem sedimentar, carvão e rochas betuminosas. Sendo o bem mineral mais importante o petróleo, obtido em horizontes jurássicos nos Estados Unidos, Canadá, México, Brasil, França, Alemanha, Marrocos e Arábia Saudita.
A fauna do Jurássico é bastante variada, com destaque para os amonitas e crustáceos. 
Praticamente todos os grupos de peixes modernos já estavam presentes, bem como os anfíbios, as primeiras aves (Archaeopteryx), e pequenos mamíferos marsupiais. 
Os répteis são representados por inúmeras formas, e seus domínios se extendiam por terra, água e ar. 
A flora desse período é relativamente uniforme, sugerindo que o clima era bastante regular. Ginkos, pinheiros e outras coníferas eram abundantes. 
Ainda predominavam os gimnospermas, mas já são encontrados pólens de angiospermas. 
No mar, algas calcárias construíam grandes recifes em várias partes do globo. 
Com o aumento do nível dos oceanos, terras baixas foram encobertas pelo mar, o que dividiu Pangéia em dois continentes: Laurásia, ao norte, e Gondwana, ao sul. 
Essa divisão também permitiu que a umidade vinda do mar atingisse regiões que antes não atingia (por estarem no interior de Pangéia), o que tornou o clima mais úmido. 
Flora
Durante o Jurássico, o clima quente e úmido fez com que as florestas se proliferassem, o que fez a diversidade de plantas se tornar muito maior que a do Triássico. 
As plantas predominantes são cicadáceas, ginkgos e coníferas gigantescas (sequóias).
Também é neste período que surgem as primeiras plantas com flores. 
Fauna
A fauna do Jurássico é marcada pela hegemonia dos répteis em todos os ambientes: dinossauros na terra, pterossauros no ar e plesiossauros no mar. 
O período também é marcado pelo surgimento das primeiras aves e dos primeiros mamíferos verdadeiros.
Nos oceanos, além dos plesiossauros, também existem crocodilos marinhos, tubarões já muito parecidos com os atuais (ex.: Hybodus) e outros répteis marinhos (ex.: ictiossauros). 
Começaram a surgir dinossauros mais evoluidos e inteligentes, que eram superiores aos primitivos répteis do Triássico. 
Cretáceo – Geral
Está compreendido entre 144 a 65 M.a., aproximadamente.
Em 1822 o geólogo belga D'Omalius d'Halloy = Terrain Cretace, para determinadas rochas brancas da Bacia de Paris, Este termo "Cretáceo" por causa disso tempos depois veio ser usado. 
Do grego Creta = chalk =calcário 
O período Cretáceo sucede o período Jurássico de sua era e precede o período Paleogeno da era Cenozóica de seu éon.
Divide-se nas épocas Cretáceo Inferior e Cretáceo Superior, da mais antiga para a mais recente. 
O Cretácico Inferior divide-se nas idades Berriasiana, Valanginiana, Hauteriviana, Barremiana, Aptiana e Albiana, da mais antiga para a mais recente. 
O Cretácico Superior divide-se nas idades Cenomaniana, Turoniana, Coniaciana, Santoniana, Campaniana e Maastrichtiana, da mais antiga para a mais recente. 
Nesse período, grande parte da superfície da Terra estava coberta por mares rasos. 
No início do Cretáceo havia quatro grandes áreas + Oceano Pacífico. Essas massas consistem de América do Sul + África, Índia, América do Norte + Groenlândia + Europa (também chamada de Laurásia) e Austrália. 
A separação total América do Sul e a África se deu no Cretáceo Superior.
Neste período tinha início a Orogenia Alpina, representada pelo entulhamento do Mar de Thetys (bacia entre Laurásia e Gondwana), produzindo espessa pilha de sedimentos marinhos. 
A ligação entre as Américas do Norte e do Sul não existia por completo. 
No Cretáceo Médio tem início uma grande transgressão marinha que afeta principalmente a Europa e a América do Norte. 
O padrão sedimentar é semelhante ao do Jurássico (marinho de águas rasas), com ocorrências locais de facies lacustres, deltáicas e estuarinas. 
A Índia já havia se separado e estava em rota de colisão com a Ásia. 
Paleogeografia
Neste período os continentes começaram a se formar a caminho do que são hoje. 
Eocretácico: gradualmente partes do Gondwana começam a se fragmentar. Clima em geral, ainda bastante seco.
Mesocretácico: nível do mar alcança uma posição muita alta, invadindo diversas áreas continentais. Com a separação da América do Sul-África e América do Norte-Europa o clima torna-se mais úmido.
Neocretácico: no final do K ligeiro abaixamento do nível do mar.
Fauna e Flora
Durante o Cretáceo, os dinossauros alcançam seu ápice (mais da metade das espécies conhecidas viveram neste período), mas ao fim do período acaba ocorrendo a extinção em massa desses grandes répteis. 
É no mesmo período que surgem os mamíferos placentários primitivos.
Após a queda dos dinossauros, houve e a diversificação dos mamíferos (alguns tornaram-se enormes). 
Ocorre o auge das aves . 
Nos mares prosseguem a grande diversidade dos moluscos cefalópodos (belemnitas e amonitas) e bivalvos (rudistas e inoceramidos). 
Entre os peixes, os teleósteos passaram a predominar e mantiveram essa hegemonia até a atualidade.
Surgem e as plantas com flores e frutos (angiospermas).
A partir do cretáceo inferior, as gimnospermas passaram a desempenhar papel secundário. 
Extinções
Limite K/T (65 m.a.) = a extincão (4ª grande extinção) de diferentes espécies que haviam dominado a vida de mares e continentes. 
No mar desapareceram os amonites e uma grande quantidade de plâncton, e nos continentes se extingüiram os dinossauros.
As teorias mais aceitas:
Meteorito de Chicxulub, península de Yucatán no México.
Erupções do Décan – Índia.
Geraram encobrimento da atmosfera terrestre, chuvas ácidas, queda das temperaturas, etc.

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