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PROVAS DE PISTA 100 Metros Rasos- Dura por volta de 10 segundos, é disputada numa pista de atletismo padrão de 400 m, ela ocupa uma reta inteira da pista e as provas disputadas com uma velocidade de vento favorável maior que 2 m/s não são aceitáveis para a homologação de recordes. A função do bloco é dar apoio ao atleta e proporcionar uma impulsão para as primeiras passadas. Durante a aceleração, cada passada pode receber até 3,5 vezes o peso do corpo de cada atleta. O vencedor é determinado pelo primeiro a cruzar o torso na linha de chegada. Para esse tipo de prova, devemos destacar a importância dos músculos de fibras do tipo II, que são os mais necessários para provas que exigem o esforço explosivo e curto por parte do indivíduo, quase que sem consumir oxigênio. A prova dos 100 metros rasos pode ser dividida em 5 etapas: Tempo de reação na largada Aceleração Velocidade máxima Desaceleração Chegada Revezamento 4x100- O bastão significa os pergaminhos que eram entregues nas rotas pelos soldados Bastão: 130mm de circunferência, 50 gramas, 28cm de comprimento Passagem do Bastão: Realizada dentro do setor de passagem (20 metros). Existe um setor de aceleração de 10m antes do setor de passagem, o atleta que está esperando a passagem do bastão permanece dentro desses 10 metros e assim que o outro corredor passar no HANDICAP, ele sai em alta velocidade para alcançar a tempo Tipos de passagem do bastão: Alemã ou Ascendente (de baixo pra cima) /Francesa ou Descendente (de cima pra baixo) Método de Passagem: Alternado (Os corredores 1 e 3 correm com o bastão na mão direita e corredores 2 e 4 correm com o bastão na mão esquerda) Podem gerar desclassificação: Perda do bastão durante o percurso Passagem irregular do bastão Duas saídas queimadas Impedir a outra equipe de passar o bastão Cruzar o percurso inadequadamente após a passagem do bastão Sair da sua raia de competição PROVAS DE CAMPO Salto em Altura- necessita de uma zona de balanço, um colchão de queda, dois postes e uma fasquia/sarrafo (trave do meio). Técnica da Tesoura (em diagonal 30°) Técnica em rolo ventral (em diagonal 60°) Técnica do Fosbury Flop (em semi-circulo) > força centrífuga, cabeça para cima, jogar o braço junto com a perna, baixar o quadril após a passagem do sarrafo usando a cabeça para baixo O salto em altura divide-se em quatro fases: CORRIDA DE BALANÇO, CHAMADA, VOO e QUEDA. 1-No final da corrida de balanço o tronco deve estar direito, a perna de impulsão em extensão completa e a coxa da perna livre deve subir até à horizontal. 2 – Na primeira parte da fase de voo (enquanto o atleta está a subir), a posição do final da corrida de balanço deve ser mantida e o braço do lado da perna livre é lançado para cima paralelamente à fasquia. 3 – Ao passar por cima da fasquia o atleta deve arquear as costas e baixar as pernas e a cabeça, tentando ficar o mais descontraído possível. 4 – A queda é feita sobre as costas e o seu principal objetivo é evitar lesões. Salto em Distância -Componentes: Pista para corrida de aproximação (40 a 45m), Tábua de Impulsão (1,22cm comprimento e 20cm de largura), Caixa de Areia (3m de largura e 7 a 9m de comprimento) (Areia fina, ligeiramente humedecida) -Corrida de Aprox. > Ajuste/Impulsão (pés chapados) > Voo (3 tipos) > Queda Corrida de Aproximação: 5 passadas de força, 12 passadas de frequência e 3 passos largos de ajuste antes da impulsão Técnicas de Voo: Técnica grupado: Saltos de até 6,5m com queda em canivete (menos utilizada) Técnica em Arco (Extensão ou entrada de peito): Saltos de 7m até 7,50m com queda estendida Técnica de Passos no Ar: A partir de 7,5m Regras Básicas: Não pisar na plasticina, bandeira branca (validado) Fatores Relevante: Velocidade, Altura, Ângulo, Resistência do Ar Anemômetro: mede a velocidade do vento Salto Triplo- A regra determina que os dois primeiros saltos devam ser feitos com a mesma perna e o terceiro com a perna contrária. O saltador deve buscar minimizar a perda de velocidade entre os saltos e a manutenção do equilíbrio. -Corrida de aproximação > (pulo/passo/salto) -1° Salto (HOP) >Procurar manter a velocidade com perda mínima. Ângulo de saída de 14º a 16º. Deve-se evitar o abaixamento do centro de gravidade. Condução da perna de balanço até a horizontal e elevação dos braços. -2° Salto (STEP) >É o mais curto dos três saltos. Realizado em condições mais difíceis em termos de equilíbrio e força. Maior tempo de absorção do impacto com o solo do que o primeiro salto. Contato ativo com o solo com a planta do pé á frente da projeção do centro de gravidade. -3° Salto (JUMP) >Perda de velocidade horizontal é máxima nesta fase. Estrutura semelhante ao salto em distância com a diferença de que não e consegue conduzir as pernas tão á frente. -Queda > Antes da queda as pernas devem estender-se para frente, o tronco inclina-se para frente e os braços são puxados para trás. Os pés são a primeira zona do corpo a tocar na areia e o atleta deve procurar colocar o quadril nesse ponto, minimizando assim a perda de distância durante a queda. Arremesso do Peso- Reservada para pessoas fortes. (sistema anaeróbio alático) a) Empunhadura= O atleta pega o peso de modo que o mesmo fique repousado sobre a base (calo) dos dedos. O mínimo e o polegar servem de apoio lateral, enquanto que os outros três dedos da mão ficam ligeiramente afastados. O peso não deve ser seguro com contração da mão, também não pode rolar na sua palma. b) Encaixe= Entre o ombro, o pescoço e o maxilar c) Posição inicial= com a perna esquerda atrás d) Deslocamento com giro/Deslize= perna direita faz o giro enquanto a esquerda permanece na mesma posição e) Posição final ou de arremesso= pé esquerdo colado no anteparo f) Arremesso propriamente dito (3 formas) g) Reversão= trocar a perna após o arremesso para que não saia da área destinada Técnica Ortodoxa: Técnica O’Brien/Deslocamento linear (de costas): O atleta deverá, partindo da posição inicial, executar um "chute" para trás e para baixo com a perna contrária a de apoio, e partir para o deslocamento quando o calcanhar, da perna de apoio, for o último contato, alguns treinadores recomendam usar o partir com o pé todo. Ao final do deslizamento, após a projeção dos quadris para frente e para cima o atleta precisa girar o tronco e ao ficar de frente para a área de arremesso realizar o bloqueio do lado contrário ao portador do implemento, para que transmita uma maior quantidade de movimento para o implemento. Técnica rotacional (Baryshnikov): Na técnica de deslocamento em rotação o atleta deverá, partindo da posição inicial, executar um pequeno giro a fim de somar esta energia produzida pelo movimento circular à energia final do implemento. No final do movimento (arremesso e recuperação), o atleta encontra-se em posição semelhante à técnica de deslocamento de costas. Ao final do deslizamento, o atleta precisa virar o tronco e o quadril de forma enérgica, para que transmita a energia do movimento para o implemento. Regras: O atleta não pode tocar no anteparo do chão, nem ultrapassá-lo com o pé e o arremesso deve ser sempre feito numa linha acima do ombro. Caso ele deixe o círculo antes do peso tocar o solo ou se retirar dele pela frente ou pelo lado, o arremesso é invalidado Sistemas Energéticos-ATP 1- Sistema ATP-CP (fosfagênio) ou Anaeróbico Alático (EXPLOSÃO-FIBRA BRANCA) O sistema do fosfagênio, representa a fonte de energia mais rápida do ATP para ser usado pelo músculo. Não depende do oxigênio ATP e CP estão armazenados diretamente nos músculos (entre) Ação imediata Fornecimento de energia durante 3 a 15seg 2-Glicólise anaeróbica ou Sistema Anaeróbico Lático (glicolítico) Envolve a desintegração incompleta de uma das substâncias alimentares, o carboidrato, em ácido lático. Pode ser utilizado dessa forma ou armazenado no fígado e nos músculos, como glicogênio Caracteriza-se pela ausência (ou limitação) de oxigênio Fornece energia durante 15s a 2min Aumento da concentração do ácido láctico(cansaço e dores musculares) Nesse mecanismo o ATP é ressintetizado pelo glicogênio 3- Sistema Oxidativo via aeróbia Produz bastante ATP em menor velocidade Podendo utilizar glicose/glicogênio, ácidos graxos e aminoácidos Presença de Oxigênio Tipos de Fibras Musculares 1-Fibras de Contração Lenta (Tipo I) Sistema de energia utilizado: Aeróbico Utiliza o oxigênio como principal fonte de energia Coloração: Vermelha (devido ao grande número de mioglobina e mitocôndrias0 São altamente resistentes a fadiga São mais apropriadas para exercícios de longa duração Predomina em atividade aeróbicas de longa duração como natação e corrida 2-Fibras de Contração Rápida (Tipo II) – A Energia utilizada: Anaeróbico Alta capacidade para contrair rapidamente (3 a 5vzs mais rápido comparado as fibras lentas) Capacidade glicolítica (utiliza a fosfocreatina e glicose) Coloração: Branca Fadigam rapidamente Gera movimentos rápidos e poderosos Atividades bruscas como: arranque, saltos, paradas, etc... 3-Fibras Intermediárias (Tipo II) – B Combinação entre as fibras rápidas e lentas São mais resistentes a fadiga que as fibras rápidas Fibras de contração de rápida oxidação 4- Fibras Intermediárias (Tipo II) – C São fibras que se encontram no músculo em quantidades muito pequenas, cerca de 1% do total. Possuem predomínio do metabolismo anaeróbico e uma capacidade oxidativa bastante superior à encontrada nos subtipos anteriores Somatotipo -Estrutura Morfológica 1-ECTOMORFIA: Estrutura corporal delicada, pescoço fino, tórax aplainado e longo, escapula alongada, braços longos, abdômen achatado, nádegas indefinidas, pernas longas e finas 2-MESOMORFIA: Destaca os músculos, físico forte, retangular, músculos maciços e bem desenhados, pescoço forte com clavículas proeminentes, membros inferiores fortes. 2-ENDOMORFIA: Cabeça larga e arredondada, pescoço curto e grosso, tórax largo, cintura ampla, pernas grossas e pesadas. Perguntas para a Prova: Utilizando os conceitos da escala de Sheldon. Defina o somatotipo do atleta de arremesso de peso, do salto em distância e do salto em altura. R: Endomorfo, Mesomorfo e Mesomorfo A técnica empregada por Barischinikov é essencialmente uma combinação de duas técnicas. Quais? R: é a combinação do lançamento de disco com a técnica do O’Brien Descreva a empunhadura do peso. R: O atleta pega o peso de modo que o mesmo fique repousado sobre a base (calo) dos dedos. O mínimo e o polegar servem de apoio lateral, enquanto que os outros três dedos da mão ficam ligeiramente afastados. O peso não deve ser seguro com contração da mão, também não pode rolar na sua palma. Como é feita a medição do resultado na prova de arremesso de peso? R: É feita medindo a distância do centro da área de arremesso até o primeiro ponto em que o peso caiu Quanto a velocidade das fases e a distribuição dos percentuais das mesmas. Descreva as diferenças entre as escolas do salto triplo. R: A polonesa é mais rápida que a Russa, já que distribui igualmente a força feita em todas as fases. Polonesa: 33% no pulo no passo e no salto. Russa: 37-38% no pulo, 30% no passo e 33% no salto Após o impulso na tábua, o salto triplo é subdividido em fases. Por ordem, quais são estas fases? Pulo, Passo, Salto, Voo e Queda Para estudo do arremesso do peso (estilo O'Brien). Podemos convenientemente subdividi-lo em fases. Quais são essas fases? R: Empunhadura, encaixe, deslize, arremesso e reversão Na evolução das técnicas no arremesso de peso, a adição de movimentos de um lado para ao outro do círculo, teve qual finalidade principal? (Física) R: Através a aplicação da forca em pouco tempo de deslocamento, o o objetivo é ganhar impulsão. (I= f. T) Nas provas de salto do programa da disciplina fundamentos do atletismo e conhecendo as variáveis que determinam à parábola e, considerando somente a velocidade horizontal no momento do impulso, enumere da menor para maior a velocidade as provas em pauta. R: NÃO SEEEEI ESSAAAA Quantas tentativas têm direito um atleta que compete em uma prova de arremesso do peso que se inicia com 15 participantes. R: Cada atleta realizará três arremessos No salto à distância, o estilo grupado, é a técnica que a maioria das pessoas utilizaria normalmente, porém ele tem uma grande deficiência. Qual? R: O salto grupado não permite alcançar uma grande distância, se restringindo a uma distância de 6 a 6.5 metros Descreva as diferenças entre as escolas clássicas do salto triplo, no que tange ao impulso vertical das fases. R: TAMBÉM NÃO SEI ESSA DESGRAÇA Citar por ordem de evolução cronológica. Quatro estilos conhecidos no arremesso de peso. R: O primeiro estilo foi o Ortodoxo, depois o J-Funks, O'Brien e por fim o Barischinikov. Citar duas provas de campo que se verifica a manifestação da força centrífuga. R: Salto em Altura utilizando a técnica fosbury e Arremesso do Peso Na análise biomecânica da fase de queda do salto triplo. Em que tipo de queda à distância de voo diminui enquanto que a distância de queda aumenta? Explique. R: A queda estendida, pois após encostar com os pés no chão, o saltador projeta seus braços para frente, movendo seu centro de massa e caindo para frente. No salto em altura no estilo Fosbury. Descreva dois movimentos executados no voo de ação e reação. R: Em um primeiro momento há a hiperextensão da coluna cervical, acabando por elevar o quadril, e em seguida há a flexão da cervical, resultando em si uma elevação das pernas. Citar uma diferença importante entre as características do saltador em distância e do saltador de triplo. R: O saltador de triplo precisa se preocupar e adaptar os ângulos resultantes de saída a cada salto feito antes do voo, fazendo com que a velocidade seja perdida e consequentemente o salto final não vá tão distante. Já o saltador em distância não. No salto em altura, após 2 tentativas falhas em uma determinada marca, quantas tentativas um atleta pode realizar em outra altura para prosseguir na prova? R: Apenas uma No salto em altura, no estilo rolo ventral. Descreva um movimento executado no voo de ação e reação. R: A elevação de um braço e uma perna, ambos do mesmo lado do corpo, resultando em um movimento de rotação no ar. O que pode levar um atleta do arremesso de peso optar por um dos dois estilos mais utilizados atualmente? Explique. R: A possibilidade de ganhar mais impulsão e, por consequência, maior distância no arremesso. Na prova de salto em altura, a diferença entre a altura alcançada pelo centro de massa do atleta e a altura que se encontra o sarrafo a ser transporto. Muda conforme o estilo adotado por ordem da menor diferença para maior, temos quais estilos? R: tesoura, rolo-ventral e fosbury Quantas medalhas olímpicas o Brasil tem no salto triplo? (colocar nome, lugar, ano e colocação) R: Adhemar Ferreira da Silva – Helsinque - 1952- ouro André Domingos – Sydney – 2000 – prata Arnaldo Oliveira – Atlanta – 1996 – bronze Claudinei Quirino – Sydney – 2000 – prata Cláudio Roberto – Sydney – 2000 – prata Edson Luciano – Sydney – 2000 – prata
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