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C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 02.253 PORTA DE MADEIRA DE EDlFlCACiiO VERIFICACI\O DA RESIST~NCIA A NBR 8051 IMPACTDS DA FOLHA Metodo de ensaio JUN11983 SUMARIO 1 Objetivo 2 Normas complementarer 3 Defini@es 4 Aparelhagem 5 Execug80 do ensaio 6 Resultados 1 OBJETIVO E<ka Norma prescreve os mgtodos para deterninaG&, em folhas de porta de batente externas ou internas, de: a) resistkia a impactos de corpo duro; b) resistkia a choques de abalo; c) resistkia a impactos de corpo mole. 2 NORMAS COMPLEMENTARES Na aplicasao desta Norma e necessario consultar: NBR 5631 - Fechadura de embutir corn cilindro - Padrao media - EspecificaGao NBR 7178 - Dobradigas de abas - EspecificaGao NBR 8037 - Porta de madeira de edificaGao - Terminologia. 3 DEFlNlCdES OS termos tknicos utilizados nesta Norma estao definidos na NBR 8037. 4 APARELHAGEM Para a realiza@jo do ensaio Go necessaries OS seguintes aparelhos: a) esfera macisa de aGo, corn diametro de aproximadamente 50 mm e massa de (500 A 5 19, a ser usada coma corpo duro; b) esfera oca de couro corn 200 mm de dismetro, contend0 no se” interior areia Or&m: ABNT - 2:02.02-944/82 Or&m: ABNT - 2:02.02-944/82 CB-2 - Cornit& Brasileiro de Construg’&~ Civil CB-2 - Cornit& Brasileiro de Construg’k Civil CE-202.02 - ComirsZo de Estudo de Esquadrias CE-202.02 - ComirsZo de Estudo de Esquadrias SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA METROLOGIA, NORMALIZACAO DE NORMAS TltCNICAS E QUALIDADE INDUSTRIAL (D Palwrnchavs: porta de madeira. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CDU: 692.81:620.1 6 p?aginas C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 2 NBR 805111983 sew, corn massa total de (5 + 0,l) kg, destinada a provocar choques de aba - IO; c) saco cilindrico de couro corn dismetro de 250 mm e altura de 60 mm contend0 no seu interior areia seca, corn massa total de (40 + 0,2) kg a ser usado co”0 corpo mole; d) sistema constituido par urn suporte, corn altura superior 5 altura da fol ha de porta, e urn fio de ago, destinado a sustenta& da esfera de couro e/w do saco ci I indrico de couro; e) paquimetro corn press& de 0,l mm para a determinasao dos comprimentos das trincas eventualmente provocadas pelos impactos de corpo duro; f) paquimetro de profundidade corn precisao de 0,l mm para determina& das profundidades das mossas eventualmente provocadas pelos impactos de corpo duro. 5 EXECUCAO DO ENSAIO 5.1 Corpo-de-prom Cada corpo-de-prova 6 constituido par uma folha em brute, semi-acabada ou acaba- da, nas condiGoes normais de comercializa&. No case de folhas fornecidas con- juntamente corn seus respectivos martos e ferragens, nos ensaios de resistencia a choques de abalo e resistencia a impactos de corpo mole, as folhas devem estar ligadas a estes marcos e as fechaduras instaladas Segundo instrwoes do fornece- dor. 5.2 Ensaio de resist&cia a impactos de corpo duro 5.2.1 Apoiar, subseqientemente, as duas faces do corpo-de-prova sobre urn quadro piano horizontal de modo que essas faces sobreponham-se ao quadro em faixas corn largura compreendida entre IO e I5 mm. 5.2.2 Para as folhas de portas internas e para as faces internas de portas de vestibule e de portas externas a esfera maciga de a~ deve ser abandonada em que da livre a partir de alturas subsequentes de 500 mm (energia de 2,5 J), 750 mm (energia de 3,75 J) e 1000 mm (energia de 5 J), alturas estas compreendidas en- tre a face da folha que recebe o impact0 e o centro de massa da esfera de a~. 5.2.3 Para as faces externas das portas de vestibule e das portas externas, a esfera maciga de ago deve ser abandonada em queda livre a partir de alturas sub- seqiientes de 750 mm (energia de 3,75 J), 1000 mm (energia de 5 J) e 2000 mm (e- nergia de IO J); quando n& houver par parte do fabricante identifica& das fa- ces, ambas sao consideradas externas para efeito de ensaio. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 805111983 3 5.2.4 Para cada altura de queda, produzir cinco impactos em cada face da folha, aplicados aleatoriamente em pontos distintos a uma dista^ncia das bordas superior a 150 mm. 5.2.5 Apes cada impact0 o corpo-de-prova dew ser inspecionado visualmente; as profundidades das mossas eventualmente provocadas pelos impactos de 2,s J (faces internas) ou 3,75 J (faces externas) e as extensoes das trincas eventualmente pro - vocadas pelos impactos de 3,75 J (faces internas) ou 5 J (faces externas) devem ser medidas corn paquimetro. 5.3 ~nsaio de resist&cia a choque de abalo 5.3.1 Fixar o marco a uma estrutura vertical de sustentasao, de tal forma que sob 2 aGao estatica de uma forGa horizontal de 980 N (IO0 kgf) atuando perpendicu - larmente ao piano do marco e sendo aplicada a meia altura de qualquer urn dos seus montantes, OS deslocamentos horizontais produzidos no ponto de aplicaGao da forGa e nas extremidades desses montantes Go ultrapassem 0,s mm. 5.3.1.1 Utilizar o marco fornecido conjuntamente corn a folha ou, no case de fo- lhas fornecidas isoladamente, urn marco de madeira dura (corn densidade minima de 0,75 kg/dm’) , tendo suas peGas se~ao transversal corn aproximadamente 35 mm x 150 mm. A folha deve apoiar-se em toda a extensao do batente em faixa corn largura mi - nima de 7 mm. 5.3.2 Ligar a folha de porta ao marco de acordo corn instru&zs do fabricante da folha. Na inexistencia de tais instru&es, ligar a folha ao marco atraves de tr&s dobradiGas de aGo, sem an&is, do tipo “reforGadas”, uma colocada a meia alty ra da folha e as outras duas a 200 mm de seus bordos transversais; as dobradiqas devem atender ao especificado na NBR 7178 e apresentar as seguintes caracteristi- cas: a) altura, 87 mm; b) largura, 76 mm; c) espessura da aba, 2,40 mm; d) dismetro do eixo, 6 mm; e) cal ibragem, I ,6 mm; f) quantidade de parafusos, seis (trgs em cada aba). 5.3.2.1 Devem ser empregados parafusos de aGo para madeira, corn as seguintes ca- racteristicas: a) comprimento, 25 mm (1”); b) n;mero da cabeca, 8. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 4 NBR 8051/1983 5.3.3 A folha de porta devidamente ligada ao marco deve ser mantida de encontro ao batente corn o auxilio de urn trinco ou tramela. 5.3.4 A esfera de couro contend0 areia (massa total de 5 kg) deve ser suspense por urn fio posicionado a meia largura da folha; na posi&o de repouso a esfera de couro deve tangenciar a superficie da folha que recebe o impact0 num ponto locall zado a 15 cm do bordo inferior da mesma. OS impactos devem for$ar a folha de porn ta contra o batente. 5.3.5 Para a prod&o dos impactos, afastar a esfera de couro da folha de porta ate que seu centro de masse atinja a cota de 60 cm a partir da posiG:o original de repouso; a esfera de couro 6 entao abandonada em movimento pendular (Figura I) e atinge a folha corn energia de 30 J. 5.3.6 Aplicar, no mesmo ponto, dez impactos sucessivos, sem repique. 5.3.7 Ap& cada impact0 o corpo-de-prova deve ser inspecionado visualmente, vet-1 ficando-se tambern se OS seus movimentos de abertura e fechamento foram prejudica- dos. 5.4 Ensaio de resist&&a a impactos de corpo moZe 5.4.1 Ligar a folha de porta ao mat-co, atendendo ao disposto em 5.3.1 e 5.3.2. 5.4.2 lnstalar a fechadura fornecida pelo fabricante da folha de porta, de acor- C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 8051/1983 5 do corn suas instru&zs; na inexistgncia de dados, empregar uma fechadura de embu- tir conforme NBR 5631, fixada atraves de parafusos para madeira corn as seguintes caracteristicas: a) comprimento, 22 mm (7/8"); b) nGmero da cabew, 7. 5.4.3 0 sacocilindrio de couro contend0 areia (massa total de 40 kg) dew sersuspense por urn fio posicionado a meia largura da folha; na posiG:o de repouso o saco de couro deve tangenciar atraw% de uma de suas geratrizes a superficie da folha que recebe o impact0 e seu centro de massa dew estar posicionado a meia al - tura da folha. 5.4.3.1 Para portas internas, OS impactos sao aplicados no sentido do fechamento da porta; a folha deve ser mantida de encontro ao batente, acionando-se apenas o trinco da fechadura. 5.4.3.2 Para portas externas e portas de vestibule OS impactos sao aplicados no sentido do fechamento da porta e, em seguida, no sentido de sua abertura; a folha dew ser mantida de encontro ao batente atrav;s do acionamento do trinco da fecha dura (impactos no sentido do fechamento da porta) e atraves do acionamento conco- mitante do trinco e da lingiieta da fechadura (impactos no sentido da abertura da porta). 5.4.4 Para a produG:o dos impactos o saco cilindrico de couro deve ser afastado da folha de porta, de modo a guardar subseqientemente diferenGas de cota (AH) de 30 cm e 60 cm entre seu centro de massa e o centro geometrico da folha; o saco CL lindrico de couro, a partir dessas posi&%s & abandonado em movimento pendular (Figura 2) e atinge a folha de porta corn energias de 120 J e 240 J, respectivamefi te. r \ \ \ lzy l, $I/ ’ ,,1,1 ,,,,, iI! ,,,,,,, /+ \ QJ 2 II = II / FIGURA 2 C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 6 NBR 805111983 5.4.5 Aplicar, no mesmo ponto, tr& impactos sucessivos de 120 J e urn impacto de 240 J, sem repique. 5.4.6 Ap& cada impact0 o corpo-de-prova dew ser inspecionado visualmente, veri ficando-se tambern se OS seus movimentos normais de abertura e fechamento foram prejudicados. 6 RESULTADOS 6.1 OS resultados da inspeG% para OS ensaios verificados em 5.2, 5.3 e 5.4 de- vem ser descritivos, registrando-se particularmente eventuais ocor&cias de rup- turas,fissuras, delamina&s, descolamentos ou danos que prejudiquem o funciona- mento normal da folha de porta ou de qualquer uma de suas partes. 6.2 OS valores das profundidades das mossas e extensk das trincas para OS en- saios verificados em 5.2 devem ser apresentados corn arredondamento para dkimo de mi I imetro. IMPRESSA NA ABNT - RIO DE JANEIRO
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