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HQ2 Fascículo 02

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Prévia do material em texto

HQs:
mídia p
arceir
a 
da ped
agogia
 e 
do cur
rículo
HQ
mídia p
arceir
a 
da ped
agogia
 e 
do cur
rículo
Curso
quadr
inhos 
em sal
a 
de aul
a
Cláudi
a Sale
s
22
1. apresentação
2. introdução
Bem-vindos, professores e professoras, à gran-
de aventura que é a prática docente por meio do 
fascinante universo dos quadrinhos.
Você perdeu o primeiro fascículo? Não tem 
problema. Todos os 12 fascículos, além dos de-
mais produtos deste curso (videoaulas, radioaulas, 
webconferências, material complementar etc.), 
poderão ser encontrados a qualquer tempo 
em nosso Ambiente Virtual de Aprendizagem 
(AVA), independentemente do lugar do país ou 
mesmo de qualquer outra galáxia em que você se 
encontre. Assim, aceitamos e queremos, também 
a quaa sua inscrição GRATUITA em nossa legião 
de professores, super-heróis da educação.
As diferentes mídias têm ocupado um pa-
pel cultural importante, inclusive na escola. A 
pedagogia tem buscado cada vez mais res-
postas em modelos curriculares que as ofere-
çam ao complexo panorama cultural em que 
vivemos, evidenciando novas exigências de 
qualificação que apontam inclusive para o de-
sempenho do professor. 
Ser professor(a) nos dias de hoje vai além de 
motivar e desenvolver autonomia nos alunos. Ele(a) 
deve envolvê-los em processos multidisciplinares 
empregando as diversas fontes de informações 
(mídias), tais como, jornais, TV, revistas, livros didá-
ticos, internet e (claro) as histórias em quadrinhos 
no processo pedagógico.
Lembre-se, as videoaulas podem ser assisti-
das pelo AVA, a qualquer tempo, ou pelo Canal 
Futura, em sua TV, às quintas-feiras, às 16h30, de 
12 de abril a 28 de junho de 2018.
Para os interessados no estado do Ceará, os 
fascículos serão encartados gratuitamente no jor-
nal O POVO, às segundas-feiras, desde 9 de abril.
Fique com a gente, se ligue, divulgue e explo-
re o endereço da educação a distância, mas 
sem distância. Que a força esteja com você:
Raymundo N
etto
Coordenação 
Geral
ava.fdr.org.br
A utilização das mídias no processo pedagógico 
é uma necessidade do contexto escolar atual, pro-
porcionando um maior dinamismo, engajamento e 
entusiasmo na aula, e o desenvolvimento da criati-
vidade dos alunos (VIDAL, MAIA E SANTOS, 2002).
Nesse sentido, é necessária a preparação de 
um contexto escolar que compreenda o impacto 
desses novos recursos na formação do professor 
e de cursos de formação continuada em torno do 
tema, pois só assim o(a) professor(a) conseguirá 
utilizar tais recursos como instrumentos de melho-
ria do seu processo didático-pedagógico e de ensi-
no-aprendizagem com seus alunos. E utilizá-los 
de forma adequada, importante frisar.
1818
Existem já à disposição alguns documentos e 
iniciativas governamentais que podem ajudar a 
compreender como incorporar as mídias na prá-
tica pedagógica, como o Programa Nacional 
Biblioteca da Escola (PNBE), do Ministério 
da Educação, que abriu espaço para a criação de 
várias práticas de leitura no contexto escolar, in-
cluindo as de histórias em quadrinhos e jornais, 
por meio de projetos educacionais de professores 
e alunos (BRASIL, 1997).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB) e os Parâmetros Curriculares 
Nacionais (PCNs) também já falam de “formas 
contemporâneas de linguagem”, como as mídias, 
incluindo a utilização das histórias em quadrinhos, 
enquanto recurso didático-pedagógico. 
Nos documentos que tratam das Diretrizes 
Curriculares Nacionais, podemos compreen-
der melhor como o currículo pode se reorganizar 
diante das exigências impostas pelo complexo pa-
norama cultural em que vivemos. Elas estabelecem, 
entre outras coisas, que é inerente à atividade do 
professor “o exercício de atividades de enriqueci-
mento cultural”, “a elaboração e a execução de 
projetos de desenvolvimento dos conteúdos curri-
culares”, “o uso de tecnologias da informação e da 
comunicação e de metodologias, estratégias e ma-
teriais de apoio inovadores” e o saber “relacionar 
as linguagens dos meios de comunicação à educa-
ção, nos processos didático-pedagógicos, demons-
trando domínio das tecnologias de informação e 
comunicação adequadas ao desenvolvimento de 
aprendizagens signifi cativas”. (Resolução CNE/CP 
nº1, de 18 de fevereiro de 2002 e Parecer CNE/CP 
nº 3, de 21 de fevereiro de 2006)
Além dos documentos e iniciativas, alguns 
estudos também já foram realizados. Embora 
a maioria deles trate a instituição escolar como 
espaço privilegiado onde acontece a prática 
pedagógica e a construção do currículo, hoje, 
devemos voltar a nossa atenção para outros es-
paços, como a mídia, produtores e difusores de 
conhecimentos e saberes.
Cada mídia possui um currículo específi co, 
que denominamos Currículo Cultural, 
que possui a capacidade de ir além do caráter de 
lazer e entretenimento, transmitindo uma forma 
de ser, sentir, viver e se comportar no mundo. 
A proposta de currículo aqui empregada com-
preende todo o conhecimento, pois que compõe 
um sistema de signifi cado cultural, o que abre a 
possibilidade para que possamos perceber quais 
instâncias culturais, como museus, cinema, tele-
visão, histórias em quadrinhos, músicas, shows, 
entre outros, são capazes de formar identidade, 
subjetividade e produzir conhecimento.
Currículo Cultural: compreende que 
produtos culturais que atravessam o cotidiano 
dos indivíduos (tais como novelas, jornais, revistas 
em quadrinhos etc) interferem nas formas de 
aprender, de ver, de pensar, de sentir.ção, nos processos didático-pedagógicos, demons-ção, nos processos didático-pedagógicos, demons-
trando domínio das tecnologias de informação e trando domínio das tecnologias de informação e 
aprender, de ver, de pensar, de sentir.
1919
3. quadrinhos, 
pedagogia e
curriculum
As HQs representam hoje
 uma mídia de gran-
de penetração popular. El
as transmitem conceitos, 
modos de vida, visões de m
undo e até informações 
científi cas. Trazem temát
icas que têm condições 
de serem compreendidas 
por qualquer estudante, 
sem a necessidade de um
 conhecimento anterior 
específi co ou familiaridad
e com o tema. 
Elas possuem, em maioria
, baixo custo, são po-
pulares entre crianças e 
jovens, a sua linguagem 
é facilmente compreendi
da por diversos tipos de 
pessoas de diferentes faix
as etárias, classes sociais 
e culturas e têm forte com
ponente lúdico. 
Da mesma forma, a sua 
produção também é 
associada à diversão, send
o um desafi o prazeroso 
e que requer poucos recu
rsos, como tratamos em 
nosso primeiro fascículo d
o curso.
Isso faz com que elas poss
am dar suporte a no-
vas modalidades pedagó
gicas e ser aproveitadas 
em diversas aulas de ma
neira interdiscipli-
nar e transdisciplinar, fazen
do com que 
o aprendizado se torne, 
ao mesmo tempo, mais 
refl exivo e prazeroso nas s
alas de aula. Elas devem 
ser entendidas como um
 meio de comunicação 
que refl ete a cultura e a so
ciedade em que ela está 
inserida, daí sua importân
cia para a pedagogia 
e o currículo. 
Interdisciplinar: que 
estabelece relações entre 
duas 
ou mais disciplinas ou ram
os 
de conhecimento.
Transdisciplinar: que visa 
à unidade do conhecimen
to. 
Procura estimular uma no
va 
compreensão da realidade
 
articulando elementos qu
e 
passam entre, além e atra
vés 
das disciplinas.
Pedagogia: ciência que trata 
da educação e da instruçã
o 
das crianças e adolescente
s. 
Prepara professores para a
tuar 
no exercício da docência, 
na 
educação infantil, nas sér
ies 
iniciais do ensino fundam
ental 
e em disciplinas pedagógi
cas 
dos cursos de nível médio
.
Currículo: documento 
escolar que escreve as 
habilidades, desempenhos, 
atitudes e valores que alu
nos 
deverão aprender. Ele incl
ui 
os processos avaliativos, 
descrições das matérias a 
serem estudadas e a sua 
sequência para o alcance 
dos 
resultados esperados.
2020
Embora possam ainda existir pessoas que se 
deixem levar por ideias preconceituosas de que os 
quadrinhos, como subliteratura e/ou arte menor, 
atrapalham o processo de aprendizado (ou mes-
mo afastam os alunos dele), existem estudiosos 
que cada vez mais incentivam o uso das 
HQs como recurso pedagógico. A professora 
Sônia M. Bibe Luyten, por exemplo, autora de um 
dos fascículos deste curso, afi rma que elas, quan-
do bem utilizadas, podem servir de reforço à 
leitura, e constituem uma linguagem al-
tamente dinâmica e fl uida.
ABRA A SUA MENTE! 
 Umberto Ecco (1932-2
016), escritor, filó-
sofo, semiólogo, linguista
 e bibliófilo italiano, 
era também um entusias
ta dos quadrinhos. 
No seu romance A Mister
iosa Chama da 
Rainha Loana, os gibis têm
 destaque em 
sua narrativa. Também e
m seus estudos 
sobre comunicação em m
assa, as HQs se 
destacam pela proativida
de que geram em 
seus leitores, ao contrár
io da linguagem 
de outras mídias que “ch
egam prontas”, ou 
seja, causando passivida
de. Isto porque nas 
HQs, os leitores determi
nam o ordenamento 
das cenas, concedem-lhe
 velocidade/pausa 
maior ou menor (logicame
nte, o roteiro e o 
desenho a sugerem), dão
 o tom da voz dos 
personagens, entre outr
as características, 
exigindo maior envolvimen
to dos leitores, o 
que é um aspecto positiv
o a ser utilizado e 
explorado pelo professor
 em sala de aula.
Mesmo existindo iniciativas no sentido de capa-
citar e estimular os professores para utilizarem as 
HQs com fi nalidade educativa, essas experiências 
ainda não alcançaram parte signifi cativa do univer-
so pedagógico. Faz-se necessário, então, resgatar 
a identidade do(a) professor(a) como um profi s-
sional refl exivo, capaz de fazer, de compreen-
der e de transformar a sua prática, no sentido de 
buscar e estar aberto para novas compreensões, 
sem preconceitos, sabendo incorporar estratégias 
e materiais inovadores de apoio. 
Em um país onde a educação permanece 
como uma das áreas mais fragilizadas, com in-
vestimentos insufi cientes e professores buscando 
alternativas para despertar o interesse dos alunos, 
utilizar adequadamente as HQs é opção 
efi ciente, pois são suportes mais versáteis em 
temas e tratamentos gráfi cos do que os textos 
escolares, ou seja, aqueles que só circulam na es-
cola, como o livro didático. São constituidoras de 
identidades culturais, à medida que são consumi-
das por crianças e adultos.
Embora possam ainda existir pessoas que se 
deixem levar por ideias preconceituosas de que os 
quadrinhos, como subliteratura e/ou arte menor, 
atrapalham o processo de aprendizado (ou mes-
mo afastam os alunos dele), existem estudiosos 
cada vez mais incentivam o uso das 
. A professora 
Sônia M. Bibe Luyten, por exemplo, autora de um 
dos fascículos deste curso, afi rma que elas, quan-
servir de reforço à 
leitura, e constituem uma linguagem al-
ABRA A SUA MENTE! 
2121
Muitas editoras de livros também já perceberam 
a efi cácia das HQs como recurso que proporciona 
uma aprendizagem prazerosa e dinâmica e estão 
incorporando-as em seus conteúdos didáticos e 
paradidáticos. Uma das primeiras publicações com 
o objetivo escolar das HQs foi realizada pela edi-
tora do Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas 
(IBEP), com as séries de Julierme de Abreu e Castro, 
geógrafo e historiador (1931-1983), na década de 
1960. O primeiro livro é de 1967, de geografi a e, 
em 1968, foram lançados os livros de história.
Desde então, várias obras surgiram com o obje-
tivo de utilizar da linguagem dos quadrinhos com 
fi ns pedagógicos. Temos, por exemplo, Invasão 
Holandesa, em 1980, pela Editora Brasil-América 
Limitada (Ebal). Em 1985, temos o clássico Guerra 
dos Farrapos, pela L&PM, de Porto Alegre, dese-
nhado por Flávio Colin. Em 1990, Ziraldo publica 
Chega de Enchentes, um gibi distribuído nas fa-
velas do Rio de Janeiro, que ensinava como evitar 
enchentes e deslizamentos de terra nos meses de 
verão. Além disso, hoje, podemos encontrar trans-
posições de clássicos da literatura universal para 
quadrinhos em sites de diversas editoras brasileiras. 
4. boas iniciativas
quadrinhos em sites de diversas editoras brasileiras. quadrinhos em sites de diversas editoras brasileiras. 
D
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2222
ABRA A SUA MENTE! 
 A seguir, editoras e ad
aptações de obras 
literárias universais e na
cionais em qua-
drinhos para a sua bibliot
eca escolar: Del 
Prado: A Ilha do Tesouro (R
obert Louis Ste-
venson), O Corcunda de No
tre-Dame (Victor 
Hugo), O Livro da Selva (Kip
ling), entre outros. 
Escala Educacional: O Cor
tiço (Aluísio Aze-
vedo), Memórias de um Sa
rgento de Milícias 
(Manuel Antônio de Almei
da), A Polêmica 
e Outras Histórias (Artur
 de Azevedo), A 
Cartomante (Machado de
 Assis), entre ou-
tras. Peirópolis: A Mão e a
 Luva (Machado 
de Assis), Macunaíma em 
Quadrinhos (Mário 
de Andrade), I-Juca Piram
a em Quadrinhos 
(Gonçalves Dias), Dom Quix
ote em Quadri-
nhos (Miguel de Cervantes
), Divina Comédia 
em Quadrinhos (Dante Alig
hieri), Auto da 
Barca do Inferno (Gil Vicen
te), entre outros. 
Desiderata: Triste Fim de 
Policarpo Quares-
ma (Lima Barreto), Os Ser
tões (Euclides da 
Cunha), entre outros. Áti
ca: O Cortiço (Aluí-
sio de Azevedo), Memórias
 de um Sargento 
de Milícias (Manuel Antôni
o de Almeida), Dom 
Casmurro (Machado de As
sis), entre outros. 
L&PM: Guerra e Paz (Leon T
olstoi), Crime e 
Castigo (Dostoiévski), A Vo
lta ao Mundo em 
80 Dias (Júlio Verne), Os M
iseráveis (Victor 
Hugo), entre outros. Com
panhia das Letras: 
Dois Irmãos (Milton Hatou
m), O Estrangeiro 
(Albert Camus), O Retrato
 de Dorian Gray 
(Oscar Wilde), Clara dos An
jos (Lima Barre-
to), entre outros.
Hugo), 
Escala Educacional: O Cor
tiço (Aluísio Aze-O Cortiço (Aluísio Aze-O Cortiço
vedo), Memórias de um Sa
rgento de Milícias
(Manuel Antônio de Almei
da), A Polêmica 
e Outras Histórias (Artur
 de Azevedo), 
e Outras Histórias (Artur
 de Azevedo), 
e Outras Histórias
A 
Cartomante (Machado de
 Assis), entre ou-
Cartomante (Machado de
 Assis), entre ou-
Cartomante
tras. Peirópolis: A Mão e a
 Luva (Machado A Mão e a Luva (Machado A Mão e a Luva
de Assis), Macunaíma em 
Quadrinhos (Mário Macunaíma em Quadrinho
s (Mário 
Macunaíma em Quadrinho
s
de Andrade), I-Juca Piram
a em Quadrinhos 
(Gonçalves Dias), Dom Quix
ote em Quadri-
nhos (Miguel de Cervantes
), 
nhos (Miguel de Cervantes
), 
nhos
Divina Comédia 
Casmurro (Machado de As
sis), entre outros. 
Casmurro (Machado de As
sis), entre outros. 
Casmurro
L&PM: Guerra e Paz (Leon T
olstoi), Guerra e Paz (Leon Tolstoi)
, 
Guerra e Paz
Crime e 
Castigo (Dostoiévski), Castigo (Dostoiévski), Castigo A Vo
lta ao Mundo em 
80 Dias (Júlio Verne), 80 Dias (Júlio Verne), 80 Dias Os M
iseráveis (Victor Os Miseráveis (Victor Os Miseráveis
Hugo), entre outros. Com
panhia das Letras: 
Dois Irmãos (Milton Hatou
m), 
Dois Irmãos (Milton Hatou
m), 
Dois Irmãos
O Estrangeiro
(Albert Camus), O Retrato
 de Dorian Gray
(Oscar Wilde), Clara dos An
jos (Lima Barre-Clara dos Anjos (Lima Bar
re-
Clara dos Anjos
to), entre outros.
2323
Outra iniciativa interessante e que vale ser ci-
tada foi realizada pelas editoras Moderna, Saraiva 
e Ática, que publicaram as histórias da Turma do 
Xaxado(que em 2003 recebeu apoio institucio-
nal da Unesco - Organização das Nações Unidas 
para a Educação, a Ciência e a Cultura), do baiano 
Antônio Luiz Ramos Cedraz, ao entender que o 
perfi l de suas histórias era perfeito para permitir a 
refl exão sobre valores, atitudes e riqueza histórico-
cultural, em especial, do povo nordestino.
Diante do confl ito enfrentado pela pedagogia e 
a escola do século XXI, entre a obrigatoriedade dos 
conteúdos curriculares ofi ciais e os múltiplos arte-
fatos culturais que se proliferam nesta era da infor-
mação e comunicação, o uso das HQs na prática 
de ensino, com o objetivo de auxiliar a chamada 
educação formal e o currículo é mais do que uma 
simples opção: é uma necessidade! 
D
ivulgaçã
o: Turm
a do X
axado (Cedraz)
Antônio Cedraz 
(1945-2014): 
cartunista, criador da 
Turma do Xaxado, 
teve diversos 
trabalhos publicados 
na Bahia, sua terra 
natal, e ganhou 
prêmios no Brasil 
(6 troféus HQMIX 
e o Prêmio Angelo 
Agostini de “Mestre 
do Quadrinho 
Nacional”) e no 
exterior. Em 2015, 
foi o homenageado 
(póstumo) da FIQ – 
Festival Internacional 
de Quadrinhos em 
Belo Horizonte
2424
A apropriação das mídias, tais como a te-
levisão, jornais, livros, revistas, HQs, vídeos, cine-
ma, teatro, música, rádio, internet, entre outros, 
pelos professores, alunos e a escola é fundamen-
tal. Contudo, você pode se perguntar: “Como 
devo me apropriar das histórias em quadrinhos?”
Para ajudar a resolver essa dúvida, lançamos a 
seguir algumas dicas que tornarão o seu olhar mais 
sensível quanto à utilização das histórias em qua-
drinhos em sua prática pedagógica:
a) Antes de desenvolver qualquer recurso didá-tico, é necessário que passe por um processo 
de sensibilização e aceitação. Para que você 
não recue ou rejeite uma nova possibilidade, pre-
cisa compreendê-la bem e vê-la como aliada, algo 
que poderá contribuir em sua prática e que pode-
rá trazer resultados efetivos. Claro que, para isso, 
o planejamento é fundamental; 
B) Faça uso das HQs não pelo simples consen-timento, ou por modinha, mas pela con-
cordância coerente, refl etida, praticada. Seja um 
professor reflexivo (PIMENTA, 2006). 
Desta forma, você será capaz não só de utilizar as 
histórias em quadrinhos, mas todas as novas mí-
dias e tecnologias de comunicação disponíveis ou 
atraentes a seus alunos;
C) Seja constantemente um professor-apren-diz. Mantenha um compromisso ético do 
trabalho que desenvolve junto aos seus alunos 
no cotidiano escolar. Dessa forma, você estará 
assumindo uma formação contínua, articulada 
com a disponibilidade de superar confl itos que 
possam aparecer no desenvolvimento do seu tra-
balho docente, além de estar aberto para a pes-
quisa e para a refl exão (LIMA, 2008);
d)Todo material é fonte de informação, mas ne-nhum deve ser utilizado com exclusividade. 
É importante que você tenha sempre uma diversi-
dade de materiais para que os conteúdos possam 
ser tratados da maneira mais ampla possível e que 
seja acessível ao maior número de alunos;
e)Você, professor(a), tem a liberdade de seguir os mais variados métodos de ensino e oferecer 
a seus alunos uma diversidade de experiências de 
aprendizagem. Usufrua dessa diversidade para per-
ceber que as HQs possuem elementos bastante úteis 
que podem ser utilizados facilmente na sua prática 
educativa, podendo ser trabalhadas concomitante-
mente com as várias disciplinas, tornando facilitado-
ras do processo de ensino e aprendizagem;
5. o que posso fazer em min
ha 
prática
 didática?
Apropriação: ato ou efeito de 
apropriar (-se), de se tornar próprio, 
adequado; adequação (Houaiss)
Professor reflexivo: professores 
que são agentes ativos do seu próprio 
desenvolvimento docente e do espaço 
escolar. É aquele professor que reflete 
sobre a reflexão na ação.
2525
Vamos agora disponibilizar para você 3 ideias 
de projetos que poderá desenvolver em sua es-
cola. Não apresentamos aqui uma receita, apenas 
uma orientação. Sinta-se à vontade para adaptar 
cada proposta a sua realidade local ou mesmo 
para criar novas, a partir das leituras que sugeri-
mos como referências bibliográfi cas, conteúdo 
extra da Biblioteca Virtual ou da sua leitura 
pessoal de quadrinhos:
f)A utilização das HQs no espaço escolar é antes de tudo um compromisso criativo seu 
com o fazer pedagógico e domínio metodológico 
do conteúdo a ser trabalhado com seus alunos;
g) Ajude seus alunos a decodifi carem as ima-gens e a interpretar as ideias presentes nas 
HQs, pois a alfabetização por meio da imagem (e 
não apenas das letras presentes nos balões) am-
plia o horizonte educativo e favorece a construção 
e consolidação de muitos saberes;
h) Incentive na sua escola a formação de gibitecas, ou seja, uma biblioteca com-
posta por gibis e outros materiais contendo a lin-
guagem dos quadrinhos. Um bom acervo integra-
do com o trabalho pedagógico pode proporcionar ao 
professor(a) uma práxis mais rica e lúdica, além de 
incentivar uma cultura leitora entre os alunos;
i) Utilize as HQs como forma de abordar diferen-tes temas e conteúdos, inclusive, os que estão 
para além do currículo ofi cial, tais como semana 
do meio ambiente, da consciência negra, etc., 
permitindo uma aproximação da identidade e das 
experiências dos alunos, dos conteúdos escolares 
entre si e com os conhecimentos e saberes produ-
zidos na sociedade e cultura;
j)Tente criar projetos para desenvolver o trabalho com quadrinhos. A Pedagogia 
de Projetos pode ajudá-lo a ter uma visão 
diferente do que seja conhecimento e colaborar 
para um planejamento diferenciado do seu tra-
balho na escola.
Práxis: é a possibilidade de 
enfrentamento crítico frente aos 
desafios postos pelo cotidiano por meio 
da da autorreflexão da prática.
Pedagogia de Projetos: concepção 
de ensino que desperta uma maneira 
diferente de suscitar a compreensão 
dos alunos sobre os conhecimentos que 
circulam fora da escola e de ajudá-los a 
construir sua própria identidade. Nesse 
sentido, é mais do que uma técnica 
para transmissão dos conteúdos, pois 
promove uma mudança na maneira de 
pensar e repensar a escola e o currículo 
na prática pedagógica.
a) Projeto Nona Arte
Transforme a sua sala de aula em uma sala de 
leitura (caso isso não seja possível por conta do 
espaço físico, use a biblioteca da escola)! 
A partir de um tema escolhido democratica-
mente pela turma, traga revistas em quadrinhos 
de diversos estilos, personagens, formatos (caso 
o acervo de quadrinhos da sua escola ou gibite-
ca não satisfaça, peça para os alunos levarem para 
a sala os exemplares que eles tenham em casa). 
Oriente seus alunos para que tenham uma atenção 
6. com a mão na massa!
2626
especial em associar imagem/palavra tentando es-
tabelecer relações entre o tema escolhido e a his-
tória lida. Depois das leituras realizadas, estimule a 
criação de outras produções (tais como HQs, pai-
néis, maquetes, exposições em seminários na sala 
de aula, dramatizações etc.) como forma de sínte-
se dos conteúdos consultados, enfatizando sempre 
a criticidade. Esse tipo de projeto estimula a au-
tonomia de ações no aluno, incentiva a capacidade 
de troca com o outro, proporciona a construção do 
conhecimento dos educandos através do uso da 
história em quadrinhos e a produção de materiais 
como: vídeos, folders, maquetes e fotos e novas 
histórias em quadrinhos. No fi nal do projeto, em 
conjunto com a escola, pode-se organizar a cada 
ano uma Mostra ou Exposição, como forma de so-
cializar a produção dos alunos.
b) Projeto H -Texto
Nesse projeto, o objetivo é despertar nos alu-
nos o interesse pela leitura e criação de tex-
tos por meio da leitura de HQs, refl etindo 
criticamente fatos da atualidade. O(a) professor(a) 
deverá escolher o quadrinho que melhor se encaixe 
no tema que pretendediscutir com os alunos. Em 
sala de aula (ou outro ambiente que julgue melhor 
adaptado para tal atividade), deverá ler a história 
com os alunos (uma dica é digitalizar o quadrinho 
para projetar com o auxílio de um data-show na 
lousa ou parede). Assim como no projeto anterior, 
oriente seus alunos para que tenham uma aten-
ção especial em associar imagem/palavra de forma 
crítica, tentando sempre trabalhar os conceitos en-
contrados nas histórias com exemplos da realidade 
vivida pelos alunos (aplicabilidade concreta). 
Ao fi nal, peça que os alunos sintetizem os aprendi-
zados na forma de produção de texto. Esses textos 
poderão ser publicados no jornal da escola ou em 
um fanzine (teremos um fascículo falando sobre 
esse tipo de material) produzido pela turma.
c) Projeto Gibiteca
Esse projeto é para aquelas escolas que pos-
suem um acervo muito pequeno (ou nenhum) de 
histórias em quadrinhos (gibis, álbuns, graphic no-
vels etc.) e desejam ampliar ou criar um repertório 
da Nona Arte no ambiente escolar. Ao introduzir 
uma gibiteca, você acabará estimulando os alu-
nos a procurarem os quadrinhos para a realização 
das atividades escolares (ou mesmo para a simples 
fruição), colaborando na formação de leitores crí-
ticos e criativos. Comece com o básico: uma ou 
duas estantes, uma mesa e uma cadeira. Depois, 
comece a divulgar o projeto na escola e na comu-
nidade na qual ela está inserida (as redes sociais e 
criação de blogs pode ajudá-los a alcançar a co-
munidade). Peça doações aos alunos, professores, 
funcionários e à comunidade em geral.
vivida pelos alunos (
Ao fi nal, peça que os alunos sintetizem os aprendi-
zados na forma de produção de texto. Esses textos 
poderão ser publicados no jornal da escola ou em 
um um 
esse tipo de material) produzido pela turma.esse tipo de material) produzido pela turma.
c) Projeto Gibiteca
suem um acervo muito pequeno (ou nenhum) de 
histórias em quadrinhos (gibis, álbuns, 
vels
da Nona Arte no ambiente escolar. Ao introduzir 
uma 
nos a procurarem os quadrinhos para a realização 
das atividades escolares (ou mesmo para a simples 
fruição), colaborando na formação de leitores crí-
ticos e criativos. 
duas estantes, uma mesa e uma cadeira. Depois, 
comece a divulgar o projeto na escola e na comu-
nidade na qual ela está inserida (as redes sociais e 
criação de blogs pode ajudá-los a alcançar a co-
munidade). Peça doações aos alunos, professores, 
funcionários e à comunidade em geral.
2727
Acredite: você irá receb
er desde caixas fe-
chadas com revistas sem
inovas a exemplares sur-
rados e sem capa. Receb
a TUDO! Com aqueles 
exemplares malconserva
dos, incompletos e sem 
capa, você pode até criar
 uma ofi cina na própria 
gibiteca, em conjunto com
 os alunos, para a cria-
ção de capas de papel c
artão ou cartolina, além 
de favorecer recortes, se 
preciso. Depois do acer-
vo montado e organizado
 (e isso não signifi ca que 
você deve parar de pedir 
doações) crie um livro de 
empréstimos para control
ar a entrada e a saída das 
revistas e um livro de regis
tro de doações. Quando 
possível, e se necessário, c
rie essa mesma platafor-
ma de empréstimos e do
ações em versão digital, 
no computador, de form
a a criar um histórico e 
acompanhamento dessa 
leitura. O(a) professor(a), 
enquanto coordenador d
o projeto, pode selecio-
nar alunos da escola que
 se interessem em cola-
borar com o funcioname
nto da gibiteca, na qua-
lidade de voluntário, uma ou du
as vezes por 
semana, no contraturno 
ou no intervalo de aula. 
Lembre-se: a criação de 
gibitecas abre caminhos 
para a formação de novo
s leitores e estímulo ao 
gosto pela leitura.
Sobre o voluntariado: 
Esses alunos voluntários, 
antes de iniciar sua ação, 
deverão assinar um TERM
O, 
conforme a Lei nº 9.608, 
de 
18 de fevereiro de 1998.
O Modelo do Termo 
de Voluntariado pode 
ser encontrado em sua 
Biblioteca Virtual no 
AVA – evitando que a esco
la 
tenha problema com ques
tões 
trabalhistas e de exploraç
ão 
de menor. Ao final, a esco
la 
deve fornecer a declaraçã
o 
desse voluntariado ao alu
no.
SAIBA MAISSAIBA MAIS
 GIBITECA ESCOLAR: Ess
a campanha de 
criação ou ampliação de 
uma gibiteca 
escolar pode e deve ter a
poio da diretoria 
(gestão) e do(a) bibliotecá
rio(a) da escola. 
A direção auxiliará no inc
entivo, na 
disposição de mobiliário e
 do espaço (pode 
ser no mesmo espaço da
 biblioteca), 
além de comprar títulos 
disponíveis para 
incrementar o acervo. Os
 bibliotecários 
orientarão metodologica
mente a seleção e 
a catalogação desse ma
terial. No entanto, 
quando na escola não tiv
er esse profissional, 
não espere! 
escolar pode e deve ter a
poio da diretoria 
(gestão) e do(a) bibliotecá
rio(a) da escola. 
disposição de mobiliário e
 do espaço (pode 
2828
leia e saiba mais!leia e saiba mais!
PEREIRA, Ana Carolina C
osta; ALCÂNTARA; Cláud
ia Sales (org.). Histórias 
em 
Quadrinhos: interdiscipli
naridade e educação. São
 Paulo: Refl exão, 2016.
PIMENTA, S. G. (Org). Sa
beres Pedagógicos e 
Atividade Docente. Sã
o 
Paulo: Cortez, 1999.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M.
 S. L. Estágio e Docênci
a. São Paulo: Cortez, 2004
.
2929
Neste fascículo, apresent
amos as histórias em 
quadrinhos como produç
ão artística e cultural de 
grande infl uência na soc
iedade, na pedagogia e 
no currículo, produção ess
a que permite a refl exão 
sobre valores, atitudes e 
riqueza histórico-cultural 
e que contribui de modo 
interdisciplinar para uma 
compreensão refl exiva e 
mais prazerosa dos con-
teúdos escolares. 
7. considerações finais
Sabemos, contudo, que a
inda existe um gran-
de caminho a ser percorrid
o até que os quadrinhos 
representem de fato um 
recurso expressivo, pre-
sente nos mais diversos 
ambientes educacionais. 
Entretanto, da mesma for
ma como vários precon-
ceitos foram superados ao
 longo do tempo e com 
auxílio de diversos estudo
s sérios a respeito, espe-
ramos que cada vez mai
s os quadrinhos possam 
chegar às salas de aula, ac
olhidos por profi ssionais 
dispostos a agregar-lhes v
alor por meio da criativi-
dade e empenho de seu t
rabalho docente e pelos 
alunos, em busca de nov
as e engenhosas “pon-
tes” para a informação e 
o conhecimento.
LEMBRE-SE: você vive 
em uma sociedade 
em constante mudança. 
Diariamente, você é de-
safi ado, dentro e fora da 
sala de aula, a transmitir 
conhecimento de forma
 colaborativa com seus 
alunos. Nesse contexto, a
 arte sequencial, expres-
são utilizada pelo cartun
ista Will Eisner (1999, 
p.16) para defi nir as hi
stórias em quadrinhos, 
pode se tornar uma exc
elente opção no auxílio 
das práticas pedagógicas
 e nos processos de in-
tervenção didática. TENTE
!
compreensão refl exiva e 
mais prazerosa dos con-
teúdos escolares. 
ramos que cada vez mai
s os quadrinhos possam 
chegar às salas de aula, ac
olhidos por profi ssionais 
dispostos a agregar-lhes v
alor por meio da criativi-
dade e empenho de seu t
rabalho docente e pelos 
dade e empenho de seu t
rabalho docente e pelos 
alunos, em busca de nov
as e engenhosas “pon-
alunos, em busca de nov
as e engenhosas “pon-
tes” para a informação e 
o conhecimento.
tes” para a informação e 
o conhecimento.
LEMBRE-SE:LEMBRE-SE:
em constante mudança. 
Diariamente, você é de-
em constante mudança. 
Diariamente, você é de-
safi ado, dentro e fora da 
sala de aula, a transmitir 
conhecimento de forma
 colaborativa com seus 
alunos. Nesse contexto, a
 arte sequencial, expres-
são utilizada pelo cartun
ista 
p.16) para defi nir as hi
stórias em quadrinhos, 
pode se tornar umaexc
elente opção no auxílio 
das práticas pedagógicas
 e nos processos de in-
tervenção didática. 
3030
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros 
curriculares nacionais: Língua Portuguesa /Secretaria de 
Educação Fundamental. – Brasília: Ministério da Educação. 
1997. 144p.
_____. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/
CP nº1, de 18 de fevereiro de 2002. Diretrizes curriculares 
nacionais para a formação de professores da educação bási-
ca, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação ple-
na. Brasília, 2001. Disponível em http://www.mec.gov.br/cne.
_____. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 
nº 3, aprovado em 21 de fevereiro de 2006. Diretrizes cur-
riculares nacionais para a formação de professores da edu-
cação básica, em nível superior, curso de licenciatura, de 
graduação plena. Brasília, 2001. Disponível em http://www.
mec.gov.br/cne.
referências
EISNER, W. Quadrinhos e Arte Sequencial. São Paulo: 
Martins Fontes, 1999.
LIMA, Maria Socorro Lucena. Refl exões sobre o Estágio/ 
Prática de ensino na formação de professores. Rev. 
Diálogo Educacional, Curitiba, v. 8, n. 23, p. 195205, 
jan./abr. 2008.
LUYTEN, Sonia M. Bibe. Histórias em Quadrinhos: leitu-
ra crítica, São Paulo: Paulinas, 1985.
PIMENTA, S. G. Estágio na Formação de Professores: 
unidade teoria e prática . 7. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
VIDAL, Eloísa Maia. Et al. Educação, Informática e 
Professores. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2002.
3131
CRISTIANO LOPEZ (Ilustrador)
desenhista, Ilustrador e quadrinista. É desenhista-projetista do Núcleo de Ensino a Distância da Universidade de Fortaleza e 
ilustrador e chargista freelancer para o jornal Agrovalor, revista Ponto Empresarial (Sescap-CE) e Editora do Brasil.
cláudia sales (Autora)
graduada em Arquitetura e Urbanismo, pela Universidade Federal do Ceará (UFC), e em Pedagogia, pela Universidade 
Metodista de São Paulo. Atualmente, atua como professora de Projeto Arquitetônico nos cursos de Arquitetura e 
Urbanismo no Centro Universitário Católica (Unicatólica), em Quixadá – CE e Centro Universitário Estácio Centro, em 
Fortaleza-CE. É mestre e doutora em Educação Brasileira, pela UFC. Concluiu o pós-doutorado no Programa de Pós-
Graduação em Educação da Universidade Estadual do Ceará (Uece), estudando o uso das histórias em quadrinhos no 
Ensino Superior e a formação de professores dos cursos de Arquitetura e Urbanismo de Fortaleza. 
Todos os direitos desta edição reservados à:
Av. Aguanambi, 282/A - Joaquim Távora 
CEP 60055-402 - Fortaleza- Ceará 
Tel.: (85) 3255.6037 - 3255.6148 - Fax: 3255.6271
fdr.org.br | fundacao@fdr.com.br
Expediente
FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA João Dummar Neto Presidência | Marcos Tardin Direção Geral | UNIVERSIDADE ABERTA DO 
NORDESTE Viviane Pereira Gerência Pedagógica | Ana Paula Costa Salmin Coordenação Geral | CURSO QUADRINHOS EM SALA DE AULA: 
Estratégias, Instrumentos e Aplicações Raymundo Netto Coordenação Geral, Editorial e Preparação de Originais | Waldomiro Vergueiro 
Coordenação de Conteúdo | Amaurício Cortez Edição de Design | Amaurício Cortez, Karlson Gracie e Welton Travassos Projeto Gráfi co | 
Dhara Sena Editoração Eletrônica | Cristiano Lopez Ilustração | Emanuela Fernandes Gestão de Projetos | ISBN 978-85-7529-853-4 (coleção) e 
 978-85-7529-855-8 (volume2) 
Este fascículo é parte integrante do projeto HQ Ceará 2, em decorrência do Termo de Fomento celebrado entre a Fundação Demócrito Rocha (FDR) e a Prefeitura Municipal de 
Fortaleza, sob o nº 001/2017.
RealizaçãoApoio

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