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Bens Públicos Formação do Patrimônio Público e uso dos Bens Públicos pelo particular Bens Públicos Domínio Eminente – Sobre todas as coisas em seu território Domínio Público – sobre os bens de titularidade do Estado Bens Públicos Aquisição: Originária: Não há transmissão de propriedade. É direta. Ex: Acessão por aluvião. Derivada: Há uma cadeia de transmissibilidade do bem. Bens Públicos Formas de aquisição de imóveis: Contratos: O Estado pode celebrar contratos visando adquirir bens. Usucapião: A lei civil não descartou o Estado como possível titular do direito de usucapir.(art. 1238 CC) Desapropriação: A perda da propriedade pelo proprietário privado gera a aquisição pelo expropriente que, em regra, são as pessoas de direito público. Acessão: por formação de ilhas, etc. (art. 1248 CC) Bens Públicos Formas de aquisição de imóveis: Causa Mortis: Direito subjetivo à herança. Possibilidade de receber bens por via de testamento. Herança jacente. Arrematação: Em leilão não há impedimento quanto à participação de pessoas de direito público. Adjudicação: Possível, desde que ocorridos os pressupostos da lei processual ( art. 685 – A, CPC) Bens Públicos Classificação – CC art. 99 Bem de uso comum: Utilizado por todos do povo. Sem restrições Geralmente sem necessidade de autorização Bem de uso especial: Utilizado exclusivamente pela Administração Pública e por aqueles que precisem. Bem dominical: Pode ser utilizado pela Administração Pública ou não. Domínio Privado Bens Públicos Classificação – Titularidade Uniao: CRFB artigo 20 Estados da Federação e DF: CRFB artigo 26 Municípios: Os que por eles forem adquiridos Classificação – Disponibilidade Bens Indisponíveis – Ex Espaço aéreo Bens patrimoniais indisponíveis Bens patrimoniais disponíveis Bens Públicos Afetar >>>>>> Destinar Afetação: dar destinação pública, efetiva utilização, cumprimento de sua utilidade. Instituto de Direito Administrativo Altera a categoria de domínio De privado para público Pode ser expressa ou tácita Desafetação – Reverso da afetação Consequencia : torna o bem dominical Bens Públicos Inalienabilidade ou alienabilidade condicionada; (Art 100 cc, 225 CRFB, lei 8666) Impenhorabilidade - processual Artigo 100 CRFB A instituição do RPV não altera a característica; Imprescritibilidade Não oneração - Garantia de Crédito Uso de Bens Públicos Regra Geral: Usados pela Pessoa Jurídica de direito público a que pertecem, independentemente de serem de uso comum, especial ou dominicais. Formas de uso: Regular Extraordinário Uso de Bens Públicos Uso Regular – Características: Generalidade da utilização do bem. A indiscriminação do administrador no que toca ao uso do bem. A compatibilização do uso com os fins normais a que se destina. A inexistência de qualquer gravame para permitir a utilização. Uso de Bens Públicos Uso Extraordinário – Características: A exclusividade do uso aos que pagam a remuneração ou aos que recebem consentimento estatal para o uso. A onerosidade, nos casos de uso especial remunerado. A privatividade, nos casos de uso especial privativo. A inexistência de compatibilidade estrita, em certos casos, entre o uso e o fim a que se destina o bem. Uso dos Bens Públicos por particular Limitação e Requisitos: Fruição de acordo com o princípio da Proporcionalidade. Observar os padrões da adequação, necessidade . Respeito aos valores fundamentais. Uso dos Bens Públicos por particular Regimes Jurídicos para o uso extraordinário AUTORIZAÇÃO DE USO: é o ato administrativo pelo qual o Poder Público consente que determinado indivíduo utilize bem público de modo privativo, atendendo primordialmente a seu próprio interesse. É unilateral, discricionário e precário. AUTORIZAÇÃO DE USO Ex.: feira de artesanato Ex.: manifestação pública AUTORIZAÇÃO DE USO - - *Características: - Anormalidade; - Prejudica Terceiros e o Bem. *Ex.: trânsito em rodovia com veículo excepcionalmente longo ou de peso excessivo (foto); - AUTORIZAÇÃO DE USO - Jurisprudência “A autorização de uso de imóvel municipal por particular é ato unilateral da Administração Pública, de natureza discricionária, precária, através do qual esta consente na prática de determinada atividade individual incidente sobre um bem público. Trata-se, portanto, de ato revogável, sumariamente, a qualquer tempo, e sem ônus para o Poder Público” (RMS 16.280, 1ª T., rel. Min. José Delgado, j. em 19-02-2004, DJ de 19-04-2004, p. 154). Regimes Jurídicos para o uso anormal PERMISSÃO DE USO: é o ato administrativo pelo qual a Administração consente que certa pessoa utilize privativamente bem público, atendendo ao mesmo tempo aos interesses público e privado. É unilateral, discricionário e precário. PERMISSÃO DE USO Barracas de Feira Livre = PERMISSÃO DE USO = - Modo Privativo ou exacerbado - Ex.:barracas de feiras livres Ex.: bancas de jornal e revista = PERMISSÃO DE USO = - Modo Privativo ou Exacerbado - Obs.: período maior que o previsto para a autorização. Ex.: colocação de mesas e cadeiras em calçadas. - PERMISSÃO DE USO - Jurisprudência “Permissão é ato administrativo discricionário e precário pelo qual a Administração consente que o particular execute serviço de utilidade pública ou utilize bem público de forma exclusiva” (RMS 22.677, 2ª T., rel. Min. Humberto Martins, j. em 06-03-2007, DJ de 20-03-2007, p. 257). “A permissão de uso é instituto de caráter precário que pode ser revogado a qualquer tempo pela Administração Pública, desde que não se demonstre conveniente e oportuna. Aplicação da Súmula 473 do STF” (RMS 17.644, 1ª T., rel. Min. Teori Albino Zavaski, j. em 20-03-2007, DJ de 12-04-2007, p. 210). Regimes Jurídicos para o uso extraordinário CONCESSÃO DE USO: é o contrato administrativo pelo qual o Poder Público confere a pessoa determinada o uso privativo de bem público, independentemente do maior ou menor interesse público da pessoa concedente. Pode ser remunerada ou gratuita. É bilateral e vinculado aos termos contratuais. CONCESSÃO DE USO Exploração de Jazida Mineral = CONCESSÃO COMUM DE USO = - Contrato - Ex.área para parque de diversão. Ex.:exploração de jazida mineral. Obs.: por ser direito pessoal, não pode ser transferida, “inter vivos” ou causa mortis”, para terceiros. Autorização: - Ato Unilateral, Discricionário e Precário; - Dispensa Lei e Licitação (regra); - Sem prazo de duração (regra); - Uso Facultativo. - Excepcional, rápida ou emergencial Permissão: - Ato Unilateral, Discricionário e Precário; - Licitação Prévia; - Sem prazo de duração (regra); - Utilização Obrigatória. Concessão: - Contrato Administrativo; - Licitação Prévia; - Utilização Obrigatória; - Não há Precariedade; - Rescisão. Quadro Sinótico das diferenças: AUTORIZAÇÃO PERMISSÃO CONCESSÃO Ato Administrativo Ato Administrativo Contrato Administrativo Não há licitação. Licitação prévia. Licitação prévia. Uso facultativo do bem pelo particular. Utilização obrigatória do bem pelo particular, conforme a finalidade permitida Utilização obrigatória do bem pelo particular, conforme a finalidade concedida. Interesse predominante do particular. Equiponderância entre o interesse público e o do particular. Interesse público e do particular podem ser equivalentes, ou haver predomínio de um ou de outro. Ato precário. Ato precário. Não há precariedade. Sem prazo (regra). Sem prazo (regra). Prazo determinado. Remunerada ou não. Remunerada ou não. Remunerada ou não. Revogação a qualquer tempo sem indenização, salvo se outorgada com prazo ou condicionada. Revogação a qualquer tempo sem indenização, salvo se outorgada com prazo ou condicionada. Rescisão nas hipóteses previstas em lei. Cabe indenização, se a causa não for imputável ao concessionário. Tipos de Concessões Outras Concessões de Uso; Concessão de Direito Real de Uso - CDRU; serve para regularizaçãofundiária de interesse social e para preservação de comunidades tradicionais etc. Decreto 271/67 Concessão Especial para fins de moradia – CEM; serve para uso de imóvel urbano; está regulamentado pela Medida Provisória 2.220/2001; imóvel de no máximo 250 metros quadrados; Usado para fins de moradia própria ou da família; Posse por pelo menos cinco anos. SÓ OS QUE ESTAVAM NA POSSE EM 30/06/2001. Ato Vinculado Se transmite causa mortis se o herdeiro foi morador Bens Públicos em espécie Terras Devolutas Terrenos da Marinha e seus acrescidos 33 metros (15 braças craveiras) do preamar médio Rios com influencias das marés Terrenos reservados Servidão de trânsito 15 metros do ponto médios das enchentes ordinárias Faixa de fronteira 150 km de largura Bens Públicos em espécie Terras Ocupadas pelos Índios Aguas Públicas Mar Territorial 12 milhas Soberania absoluta Controle sobre a massa Líquida e espaço aéreo Zona Econômica Exclusiva Até 200 milhas Soberania para exploração, aproveitamento, conservação de recursos naturais e investigação científica. Demais podem navegar e sobrevoar Bens Públicos em espécie Plataforma Continental Leito e sub solo Até 200 metros de profundidade Pode se estender por até 350 milhas se a extensão morfológica da plataforma for superior a 200 milhas Estamos pleiteando junto a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar – CNUDM, a ampliação da plataforma continental. Exame Unificado OAB FGV – VI A autorização de uso de bem público por particular caracteriza-se como ato administrativo (A) discricionário e bilateral, ensejando indenização ao particular no caso de revogação pela administração. (B) unilateral, discricionário e precário, para atender interesse predominantemente particular. (C) bilateral e vinculado, efetivado mediante a celebração de um contrato com a administração pública, de forma a atender interesse eminentemente público. (D) discricionário e unilateral, empregado para atender a interesse predominantemente público, formalizado após a realização de licitação. Bens Públicos Exame Unificado OAB FGV – VI A autorização de uso de bem público por particular caracteriza-se como ato administrativo (A) discricionário e bilateral, ensejando indenização ao particular no caso de revogação pela administração. (B) unilateral, discricionário e precário, para atender interesse predominantemente particular. (C) bilateral e vinculado, efetivado mediante a celebração de um contrato com a administração pública, de forma a atender interesse eminentemente público. (D) discricionário e unilateral, empregado para atender a interesse predominantemente público, formalizado após a realização de licitação. Bens Públicos Exame Unificado OAB FGV – V De acordo com o critério da titularidade, consideram-se públicos os bens do domínio nacional pertencentes (A) às entidades da Administração Pública Direta e Indireta. (B) às entidades da Administração Pública Direta, às autarquias e às empresas públicas. © às pessoas jurídicas de direito público interno e às pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos. (D) às pessoas jurídicas de direito público interno. Bens Públicos Exame Unificado OAB FGV – V De acordo com o critério da titularidade, consideram-se públicos os bens do domínio nacional pertencentes (A) às entidades da Administração Pública Direta e Indireta. (B) às entidades da Administração Pública Direta, às autarquias e às empresas públicas. às pessoas jurídicas de direito público interno e às pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos. (D) às pessoas jurídicas de direito público interno. Bens Públicos Obrigado pela Atenção
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