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PI Seg. Trabalho Riscos e Emergências 2017

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Projeto Integrador – Riscos e 
Emergências 
Elen Diany Souza Nascimento Santana 
 
Curso Técnico em Segurança do Trabalho 
Educação a Distância 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXPEDIENTE 
 
 
Professor Autor 
Elen Diany Souza Nascimento Santana 
 
Design Instrucional 
Deyvid Souza Nascimento 
Renata Marques de Otero 
Terezinha Mônica Sinício Beltrão 
 
Revisão de Língua Portuguesa 
Eliana Azevêdo 
 
Diagramação 
Klébia Carvalho 
 
Coordenação 
Manoel Vanderley dos Santos Neto 
 
Coordenação Executiva 
George Bento Catunda 
 
Coordenação Geral 
Paulo Fernando de Vasconcelos Dutra 
 
 
 
Conteúdo produzido para os Cursos Técnicos da Secretaria Executiva de Educação 
Profissional de Pernambuco, em convênio com o Ministério da Educação 
(Rede e-Tec Brasil). 
 
Setembro, 2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Projeto Integrador – Riscos e Emergências 
Instruções: 
Esta atividade deverá ser feita INDIVIDUALMENTE. Atenção: cuidado com o uso de imagens para 
não comprometer o tamanho do arquivo e não inviabilizar a postagem do mesmo no AVA. O limite 
são 2Mb. 
Esta orientação versa sobre duas fases deste Projeto Integrador: 
1. Contextualização e revisão dos conteúdos necessários para a produção da proposta do 
trabalho. 
2. Etapa de produção do trabalho. 
Não esqueça de fazer as citações e preenchimento da sessão Referências Bibliográficas conforme as 
regras da ABNT e que foram explicadas ao longo do curso. Se for detectado qualquer nível de plágio 
(fragmentos de textos sem citação e referenciado, ou plágio total), a nota do trabalho será zero, 
sem direito a contestação. 
OBS.: Siga a proposta rigorosamente e não deixe para iniciar seu Projeto Integrador nos últimos dias 
do prazo. Cumprir essas instruções impactará significativamente na sua nota final. 
Contextualização e Revisão dos Conteúdos Necessários para a Produção do Trabalho 
Esta parte da atividade integradora está dividida em 2 partes, a saber: 
 1ª parte da atividade: Composta de 04 questões problematizadoras; 
 2ª parte da atividade: Composta de questão problematizadora única. 
A proposta desse PI de Riscos e Emergências que traz em seu bojo “riscos e transtornos causados 
pelas chuvas” aborda questões elementares relacionadas ao que foi visto durante todo o módulo do 
 
 
 
 
 
 
 
 
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curso. Numa situação de alagamento ou enchente, episódios de acidentes com trabalhadores e a 
população, exige dos órgãos responsáveis pelos segmentos que podem ser afetados, a 
potencialização de ações tanto na área preventiva, como na emergencial. 
Chuva que cai na Região Metropolitana provoca alagamentos em vias do Recife 
De acordo com a CTTU, foram registrados pontos de acúmulo de água nas Zonas Sul e Oeste, além 
da área central. Na capital, houve precipitação de 77 milímetros. 
(Publicação: 31/05/2017 08h53 - Atualizado: 31/05/2017 13h13) 
 
 
 
 
Foto 01 - Um homem utiliza um caiaque em meio 
ao alagamento da Avenida Imperial, no bairro de 
São José, na cidade do Recife (PE). 
Fonte: foto de DIEGO NIGRO/JC IMAGEM/ESTADÃO 
CONTEÚDO. 
A chuva que cai no Grande Recife na manhã desta quarta-feira (31) provoca alagamentos em vários 
pontos da capital pernambucana. De acordo com a Autarquia de Trânsito e Transportes da cidade 
(CTTU), nas primeiras horas da manhã, foram, registrados problemas principalmente nas Zonas Sul 
e Oeste, bem como na área central. 
A CTTU informou que há trechos alagados na Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, na 
Imbiribeira, na Zona Sul, veículos têm dificuldade para trafegar nos dois sentidos. 
Na mesma região, há problemas na Avenida Antônio de Góes, no Pina, perto do Túnel Josué de 
Castro. No bairro, há áreas alagadas na Avenida Domingos Ferreira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Na área central, estão alagados trechos das Avenida Dantas Barreto e Sul. O Cais José Estelita, que 
liga a Zona Sul ao Centro, tem retenções de tráfego na área do bairro da Cabanga. 
Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac-PE), nas primeiras horas desta quarta-
feira (31) foi registrado o acúmulo de chuva de 77 milímetros no Pina, na Zona Sul. Esse foi o ponto 
de maior notificação de precipitações no período. 
A Universidade Federal de Pernambuco suspendeu as aulas no campus Recife da instituição até as 12h, por 
causa dos alagamentos. Às 11h, a reitoria vai se pronunciar sobre as aulas à tarde. 
Em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana, houve registro de 108 milímetros, em Barra de 
Jangada, no mesmo período. Em Olinda, Aguazinha, teve notificação de 22 milímetros. 
Estado 
Em Pernambuco, há 55.176 pessoas obrigadas a deixar as casas por causas das chuvas e das 
enchentes. São 3.081 desabrigados, que perderam as residências, e 52.095 desalojados, que estão 
em abrigos ou moradia de parentes, temporariamente. Até a terça-feira (30), eram 4,8 mil 
moradores do Estado prejudicados. Desde o início das chuvas, na semana passada, três pessoas 
morreram. Duas em Lagoa dos Gatos, e um em Caruaru, no Agreste. 
Segundo o estado, ao todo, 29 cidades registraram chuvas. Desse total, 24 municípios estão em 
emergência, que foi decretada na terça-feira pelo governo pernambucano. Nesta quarta, o governo 
federal editou uma portaria no Diário Oficial da União e reconheceu a situação. 
Donativos 
Além das cidades em emergência, há problemas em São José da Coroa Grande e Escada, na Mata 
Sul, bem como Cupira, Bonito e Gravatá, no Agreste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O governo de Pernambuco enviou uma remessa de donativos para os 24 municípios do interior do 
estado atingidos pelas chuvas e enchentes. O Gabinete de Crise instalado no palácio do Campo das 
Princesas, sede da administração estadual, revelou que foram encaminhadas 24 toneladas de 
alimentos, além de 18 mil litros de água e 9 toneladas de itens de higiene e limpeza. 
Alerta 
Na terça-feira (30), a Agência Pernambucana de águas e Clima (Apac-PE) emitiu um alerta de 
precipitações com intensidade de moderada a forte na Zona da Mata e na Região Metropolitana do 
Recife (RMR). Emitido às 17h40, o aviso é válido até o mesmo horário da quarta-feira (31). 
No Recife, a Defesa Civil do município recomenda que moradores de locais de risco procurem abrigo 
em locais seguros, em caso de necessidade. O órgão mantém um plantão permanente de 24 horas, 
podendo ser acionado através do telefone 0800 081 3400. A ligação é gratuita. 
 (Fonte: G1-PE) 
6 Riscos provocados pelas chuvas no canteiro de obras 
Você já sabe que as chuvas são comuns, no Brasil, na primavera e verão. As tempestades, seguidas 
ou não de raios e ventos, ou as chuvas constantes e por tempo prolongado podem trazer perigos e 
transtornos para o setor da Construção Civil. Episódios de acidentes provocados pelas chuvas e 
raios, no ambiente de trabalho, não são casos isolados. Conheça alguns dos riscos de acidentes 
provocados pelas chuvas no canteiro de obras e previna-se! 
1. Ser atingido por um raio 
Conforme dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas 
Espaciais (Inpe), em 2014, foram registradas 98 mortes por raio em todo o Brasil. Segundo a Defesa 
Civil, até o início de novembro de 2015, foram apontados dez casos de mortes por raio, só no 
Estado de São Paulo. Um dos episódios ocorreu no dia 09 de novembro de 2015. O músico Edilson 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Brito da Silva, de 32 anos, morreu ao ser atingido por um raio durante um temporal, na cidade de 
São Paulo, enquanto recolhiatelhas em cima da laje de um imóvel. Logo, durante período de forte 
chuva ou incidência de raios, nunca fique em lugares abertos, descampados, ou de pé em lugares 
altos, debaixo de árvores ou próximo a objetos grandes, principalmente feito de metais, que podem 
atrair ainda mais essas descargas elétricas. Raio mata! Portanto, todo cuidado é pouco. 
2. Risco de incêndios 
Os raios também podem provocar incêndios e ameaçar a segurança dos trabalhadores nos 
canteiros de obras. No dia 09 de dezembro, um raio atingiu a área administrativa da obra de 
construção de um resort, na Chapada Guimarães, Mato Grosso, provocando um incêndio e 
deixando três funcionários internados devido à inalação de fumaça, ao tentar combater as chamas. 
Em caso de incêndios, busque ajuda de pessoas treinadas e/ou chame o Corpo de Bombeiros. 
3. Receber a descarga do raio através de aparelhos ligados à rede elétrica ou telefônica 
Pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgada em outubro de 2015, 
revelaram um aumento de 7% no número de pessoas que morreram ao serem atingidas por raio, 
dentro de casa. A energia dos raios pode ser transmitida pela rede elétrica ou telefônica, por isso é 
importante, durante uma tempestade, evitar operar ou ficar próximo de objetos ligados à rede 
elétrica ou telefônica e sempre que possível fazer o aterramento da fiação elétrica. Fique longe 
também de tomadas, canos, janelas e portas metálicas. E lembre-se: Eletricidade e água não 
combinam, por isso não deixe extensões ou cabos elétricos em contato com a água e, em caso de 
enchentes, se a água atingir níveis que possam alcançar as tomadas elétricas, desligue o disjuntor. E 
ainda, não manuseie equipamentos elétricos ligados na rede elétrica, ou faça manutenções, 
principalmente com os pés molhados ou dentro da água. 
4. Riscos de tombos (queda) 
No canteiro de obras algumas superfícies ficam escorregadias, e perigosas, por causa da água da 
chuva. Assim, alguns cuidados são necessários durante a execução de uma obra em período 
 
 
 
 
 
 
 
 
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chuvoso. Fique atento ao subir em escadas e andaimes, ao andar em pisos lisos (e molhados) e use 
sempre os equipamentos de proteção individual indicados para cada tipo de serviço, como botas, 
luvas e capas de chuva. 
5. Risco de deslizamento e desmoronamento 
A chuva pode agravar a ocorrência de acidentes na construção civil também por causa de 
deslizamentos de terra, principalmente na etapa de terraplanagem. Áreas de barranco podem 
ceder, devido à grande quantidade de água infiltrada, e a estabilidade de alvenarias, recém-
construídas, também podem ser afetadas, comprometendo toda a estrutura da obra. Por isso, tente 
fazer um bom planejamento para que as etapas iniciais da obra ocorram em período de seca, 
evitando atraso e gasto desnecessário de material. Se preciso, paralise as atividades no canteiro de 
obras e só as retome quando for seguro para todos os colaboradores. 
6. Cuidado com os ventos 
As chuvas acompanhadas de fortes ventos, além de poder danificar estruturas recém-construídas, 
prejudicam na ficção e trabalhos realizados em balancins e andaimes. Em 14 dezembro de 2015, 
fortes ventos fizeram parte de um andaime se soltar levando dois trabalhadores a cair de uma 
altura de quase 15 metros, em obra de expansão de um hotel, na cidade de Itajai – SP. Os ventos 
podem fazer ainda com que pedaços de madeira, ou parte da estrutura do prédio em construção, se 
desprenda e caia sobre os trabalhadores, causando acidentes. Por estes motivos é tão importante 
sempre usar os EPI’s, como capacetes e óculos de segurança, e redobrar a atenção ao realizar as 
atividades, nos dias de chuva. 
Como você notou, alguns cuidados são indispensáveis para evitar graves acidentes de trabalho no 
canteiro de obras durante o período de chuvas. Prevenir ainda é a melhor forma de evitar 
acidentes! Portanto, fique atento aos riscos provocados pelas chuvas no canteiro de obras! 
(Fonte: Royal Máquinas e Ferramentas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Recife, uma cidade construída sobre aterros 
A capital pernambucana continuará a conviver com os transtornos causados pela chuva nas 
próximas décadas e uma das razões é o descuido com o meio ambiente 
Por: Anamaria Nascimento 
(Publicado em: 06/06/2016 14:52 - Atualizado em: 06/06/2016 16:23) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 02 - Imagem da ocupação da cidade do Recife 
que ocorreu com o aterramento de vários trechos 
iniciados no século 17 pelos holandeses. 
Fonte: foto de Rafael Martins/Esp. DP. 
Os estragos causados pela forte chuva que caiu sobre o Recife na última segunda-feira não 
encontram justificativa apenas na força da natureza. A forma como a capital pernambucana tratou 
seus mananciais, aterrando-os ao longo dos séculos, pode explicar o surgimento dos 160 pontos 
críticos de alagamento contabilizados pela Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb) 
na cidade. 
A primeira enchente oficialmente registrada no Recife aconteceu em 1632, com a “perda de muitas 
casas e vivandeiros estabelecidos às margens do Capibaribe”. Quase 400 anos depois, a história se 
repetiu e não há solução definitiva à vista para o problema, ou seja, o Recife deve continuar 
convivendo com os transtornos causados pela chuva nas próximas décadas. 
Ações danosas tomadas pelo poder público e pela população contribuíram (e contribuem) para 
deixar a cidade debaixo d’água. Segundo meteorologistas, fenômenos climáticos extremos tendem 
a aumentar nos próximos anos. Não há como controlá-los. Para solucionar as inundações, então, 
 
 
 
 
 
 
 
 
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será preciso melhorar o sistema de drenagem. Também é necessário que os resíduos sólidos não 
sejam descartados nas ruas e dar um basta nos aterros irregulares de rios, canais e mangues. 
Impacto 
Analisando mapas antigos, é possível perceber como o crescimento da cidade causou impactos 
visíveis sobre os mananciais do Recife, um estuário natural. A “Planta da cidade do Recife e seus 
arrabaldes”, confeccionada pela Repartição das Obras Públicas da cidade em março de 1875, 
mostra trechos de rios que “sumiram” na capital. A Planta da cidade do Recife e seus arrabaldes 
pode ser consultada na íntegra no site da Biblioteca Nacional. 
As ilhas do Retiro, Joana Bezerra, Leite e Suassuna, que apareciam como acidentes geográficos, 
perderam os isolamentos naturais após aterros sucessivos. O arquiteto e urbanista Milton Botler 
ressaltou que isso aconteceu pela prática de acabar com os escoamentos de água da cidade ao 
longo dos anos. “Boa parte dos nossos manguezais foi aterrada. Deveríamos ser uma Veneza, cheia 
de canais, mas eles foram ‘entubados’. A água da chuva não tem para onde ir, causando os 
alagamentos”, explicou. 
Já o arquiteto e urbanista José Luiz da Mota Menezes lembrou que, originalmente, o Recife é uma 
grande várzea, com pouca terra seca. “A natureza é equilibrada, mas as construções foram 
desordenadas e sobre o molhado. Não dá para colocar a culpa na chuva”, enfatizou o urbanista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OS ATERROS REMONTAM AO SÉCULO 17 
O aterro de mangues e alagados do Recife remonta à época do domínio holandês, no século XVII. A 
prática, porém, não ficou no passado e ainda é recorrente. No bairro do Jiquiá, Zona Oeste da 
cidade, por exemplo, moradores denunciam que caminhões carregam entulhos e metralhas para 
aterrar o manguezal e levantar construções irregulares. “Quando vim morar aqui, existiam cerca de 
2 km de área do rio para escoamento de água. Após os vários aterros, hoje, só existe uma manilha 
para vazão. A chuva não tem para onde ir e vivemos ilhados quando chove”, reclamou um morador 
que nãoquis ser identificado. 
Em 1855, o presidente da Comissão de Higiene Pública, Joaquim D’Aquino Fonseca, já lamentava, 
no relatório “Bases para um plano de edificação da cidade”, a extinção dos “mangues e pântanos” 
que se estendiam de Olinda ao Rosarinho, de Afogados a Piranga, e eram escoadouro natural das 
águas das chuvas. O documento foi publicado na edição do dia 28 de agosto de 1855, do Diário de 
Pernambuco. 
Há 160 anos, D’Aquino destacava que “convém que as vias públicas possam ser percorridas com 
facilidade, mas também que, escoando-se com presteza as águas de chuva e mesmo as que 
procedem de certos usos domésticos, se conservem secas e não lamentas, constituindo verdadeiros 
charcos, como sucede nesta cidade durante o inverno ou depois de copiosas chuvas”. 
O arquiteto e urbanista José Luiz da Mota Menezes pontuou que o problema dos alagamentos não 
é fácil de resolver e profetizou que a cidade ainda vai conviver com o problema “durante muito 
tempo”. Ele destacou as cidades de Amsterdam e Rotterdam como exemplos que devem ser 
seguidos pela capital pernambucana. “São cidades em deltas de rios e abaixo do nível do mar que 
não passam pelos transtornos que passamos”, enfatizou. 
(Fonte: Diário de Pernambuco) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Saiba mais! 
 
Linha do tempo das enchentes no estado de Pernambuco 
632 - Primeira enchente oficialmente registrada na cidade, com a “perda de muitas casas e vivandeiros 
estabelecidos às margens do (Rio) Capibaribe”. 
1638 - Maurício de Nassau ordena a construção do Dique de Afogados, a primeira barragem no leito do 
Capibaribe para evitar as inundações constantes. 
1854 - Após 72 horas de chuvas, a capital fica isolada do interior. A muralha que guarnecia a Rua da 
Aurora caiu. 
1855 – O Diário publica o relatório “Bases para um plano de edificação da cidade”, onde se defende 
que, se fosse cumprido, o Recife talvez não passasse por mais um dia de alagamentos. 
1869 - Uma nova enchente destruiu pontes e foi retratada pelo pintor pernambucano Teles Júnior 
(1851-1914). 
1932- Na “Planta da Cidade do Recife e seus Arredores”, a Ilha do Retiro desaparece como acidente 
geográfico. 
1966 - Pontes e barreiras não resistem à força das chuvas. Na capital e no interior, 175 pessoas 
morreram e mais de 10 mil ficaram desabrigadas. 
1975 - Enchente histórica é registrada na cidade, seguida de boato de que a barragem de Tapacurá havia 
estourado e as águas iam invadir a capital. 
1986 - Maior cheia do Recife depois que o volume de chuvas começou a ser medido. Foram registrados 
235 mm só na capital pernambucana. 
2010 - No dia 17 de junho, a forte chuva que caiu na Região Metropolitana do Recife deixou moradores 
de várias cidades ilhados. 
2013 - O cenário caótico após a chuva que caiu no dia 17 de maio volta a deixar a cidade alagada. Caos 
nas ruas. 
2016 - Chuva do dia 30 de maio deixa um rastro de destruição na RMR. Quatro pessoas morrem. 
(Fonte: Diário de Pernambuco) 
 
Atividade: 
1ª Parte da Atividade: 
Orientações gerais: Realize a leitura dos textos de apoio e faça pesquisas nos links sugeridos (você 
pode ampliar sua pesquisa, em fontes confiáveis) com muita atenção marcando os pontos 
 
 
 
 
 
 
 
 
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importantes. As questões foram construídas e divididas por seções, porém são propostas 
problematizadoras, ou seja, não podem ser respondidas de modo direto no corpo da produção. 
Além disso, siga as normas de padrão ABNT, inclusive fazendo citações e colocando a seção 
referências bibliográficas em sua produção. 
Questão 1 – Um ponto importante no gerenciamento dos riscos e emergência é ter um plano de 
ação para possíveis situações que possam surgir. No caso desta atividade, apresentamos diversos 
riscos relacionados às fortes chuvas. Diante disso, observe as questões levantadas nos textos de 
apoio como riscos de afogamentos, incêndio, queda (tombos), doenças e todos os possíveis indícios 
de riscos relacionados ao evento. Você ainda pode pesquisar (inclusive via web), em jornais e 
revistas de credibilidade reconhecida, outros fatores que podem ser encarados como riscos 
potenciais. 
1) Agora, escolha DOIS ou mais riscos identificados na sua pesquisa e elabore uma dissertação 
expositiva descrevendo os riscos apontados pelos especialistas, como possíveis causas dos 
transtornos causados pela chuva. Além disso, explicite, dentro da sua visão, enquanto 
estudante, quais seriam as medidas preventivas para os riscos descritos. 
Questão 2 – Uma das questões abordadas nos textos de apoio são os riscos de incêndios 
provocados por raios em dias chuvosos. Numa empresa, esse fenômeno pode inclusive danificar a 
rede elétrica ou telefônica, provocando curto circuito e focos de incêndio. Diante disso, você deve 
responder de forma objetiva e técnica, levando em consideração o disposto na NR 23 da Portaria 
3.214/78, às seguintes perguntas: 
Em relação à possibilidade de incêndio, o que toda empresa deve possuir? 
Qual deve ser a largura mínima da abertura da saída do local de trabalho que pode se transformar 
em saída de emergência? 
Tecnicamente, como é feita a sinalização dos extintores de incêndio, quais os tipos destes 
extintores (suas classes) e para que tipo de combustível cada extintor deve ser utilizado? 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questão 3 – Nos textos e link disponibilizados, encontramos o registro de possíveis acidentes no 
ambiente de trabalho provocados pelas chuvas no canteiro de obras como tombos, queda de 
andaimes, deslizamentos e desmoronamentos. Por isso, o uso dos Equipamentos de Proteção 
Individual (EPI) é muito importante. Agora, imagine que você trabalha como Técnico em Segurança 
do Trabalho em uma empresa da construção civil e tem duas tarefas para realizar: 
Primeiro: Você está prestes a conscientizar os trabalhadores sobre o uso dos EPI’s contra queda em 
altura, por isso, escolha apenas um EPI e elabore um panfleto informativo com orientações 
contendo os seguintes itens: 
1) Descrição técnica do EPI; 
2) Número do CA do EPI; 
3) Como usar o EPI corretamente; 
4) Mensagem de motivação ou conscientização para que o trabalhador use o EPI regularmente. 
Segundo: Como Técnico de Segurança do Trabalho, você precisa definir a aquisição de 
equipamentos de proteção individual contra quedas por trabalhos em altura. Para isso, faça um 
mini projeto e apresente-o à direção da empresa propondo a aquisição de EPIs contra queda em 
altura. Seu miniprojeto deve conter: 
1) Uma introdução, apresentando os motivos da aquisição dos equipamentos, assim como os 
riscos a que os trabalhadores estão expostos; 
2) Quais são os equipamentos apropriados para trabalho em altura; 
3) 2 (dois) fornecedores diferentes; 
4) Quais são os CAs dos equipamentos; 
5) Cite (simule) os custos envolvidos da aquisição dos equipamentos e justifique tecnicamente 
a aquisição de um equipamento que custe mais caro (essas informações são fictícias); 
6) Indique os EPIs que a empresa deve adquirir; 
Observação: Enriqueça seu texto com imagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questão 4 – Em situações de enchentes, pessoas que se encontram nas áreas alagadas, por vezes, 
são levadas por correntezas e inundações, tornando-se vítima de afogamento. Assim sendo, elabore 
um relatório de pesquisa introduzindo o tema, abordando as principais causas, os sinais e sintomas, 
o resgate da vítima e as condutas de primeiros socorros. 
2ª Parte da Atividade: 
Questão única 
Observamos que as enchentes são provocadas por fenômenos naturais e agravadas pela ação 
humana. Um exemplo disso, é a cidade do Recife, que foi construída através de aterros de mangues 
e alagados realizados pelopróprio poder público e a população. Para que ações como essas danosas 
ao meio ambiente não continuem se espalhando, foi estabelecida a lei Nº 9.605, de 12 de Fevereiro 
de 1998, a Lei dos Crimes Ambientais, que delimita a responsabilidade penal ambiental das pessoas 
jurídicas e busca a responsabilidade de todos os envolvidos com prejuízos causados à qualidade do 
meio ambiente. Sobre as disposições gerais dessa lei, responda: 
Quem a lei prevê que pode responder os crimes de natureza ambiental? Há a possibilidade de uma 
pessoa jurídica que sabia da conduta criminosa de outrem e não a impediu de ser responsabilizada 
por este crime? 
Levando-se em consideração a Portaria nº 3.275, de 21 de setembro de 1989, do Ministério do 
Trabalho e Emprego, que estabelece que uma das atribuições do Técnico em Segurança do Trabalho 
é cooperar com as atividades do meio ambiente na empresa, responda de maneira reflexiva, como 
o profissional deve agir numa situação de crime contra ao meio ambiente? 
Links para Consulta: 
AMAMBAI NOTÍCIAS. “Dicas de Segurança - Como proceder em caso de enchentes” Disponível em 
<http://www.amambainoticias.com.br/cidades/dicas-de-seguranca-como-proceder-em-caso-de-
enchentes> Acesso em 16 de Agosto de 2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. “Ministerio divulga medidas de prevencão de saúd durante 
enchentes” Disponível em <http://www.brasil.gov.br/saude/2011/01/ministerio-divulga-medidas-
de-prevencao-de-saude-durante-enchentes> Acesso em 16 de Agosto de 2017 
ECO. “Entenda a Lei de Crimes Ambientais” Disponível em: <http://www.oeco.org.br/dicionario-
ambiental/28289-entenda-a-lei-de-crimes ambientais/> Acesso em 16 de agosto de 2017 
FAZ FÁCIL, DICAS E MANUTENÇÃO. “Segurança em Enchentes e Afogamentos” Disponível em 
<http://www.fazfacil.com.br/manutencao/enchentes-afogamentos/ > Acesso em 16 de Agosto de 
2017 
G1 PE. “Trecho de mangue na zona oeste do Recife e alvo de invasões” 
<http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2014/10/trecho-de-mangue-na-zona-oeste-do-recife-e-
alvo-de-invasoes.html> Acesso em 10 de agosto de 2017 
INBEP. “Técnico em Segurança no Trabalho: qual é a sua função”? Disponível em 
<http://blog.inbep.com.br/tecnico-em-seguranca-do-trabalho-funcao-do-profissional/>. Acesso em 
16 de agosto de 2017 
PENA, Rodolfo F. Alves. "O problema das enchentes"; Brasil Escola. Disponível em 
<http://brasilescola.uol.com.br/geografia/enchentes.htm>. Acesso em 15 de agosto de 2017. 
Base legal para consulta 
Base legal: NR-23; 
Lei n.º 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 (Lei de Crimes Ambientais. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm> Acesso em 16 de agosto de 2017 
Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 3.275 de 21 de setembro de 1989. Disponível em: 
<http://www.areaseg.com/normas/leis/p_3275.html> Acesso em 09 de agosto de 2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Últimas Orientações para Produção do Trabalho 
Após essas etapas, siga as orientações apresentadas no “modelo de PI”, no ambiente virtual, para 
que você possa unir todas as etapas desta atividade. Lembre-se de que você fará um texto 
acadêmico que deve apresentar uma estrutura determinada pela ABNT (Associação Brasileira de 
Normas Técnicas), além do que foi sugerido pela sua professora. 
Para garantir uma mínima qualidade (e nota) nesse tipo de trabalho é importante incluir algumas 
partes. São elas: 
1) Formatação do Trabalho 
No ambiente virtual, existe um arquivo em Word com a formatação adequada para que você 
construa seu trabalho, inclusive indicando onde deve estar descrita cada etapa. 
O trabalho todo deverá ser entregue em Word (ou programa similar no Linux, desde que salvo com 
a extensão “.doc” ou “.docx”), com as seguintes formatações: 
 Margens Superior e esquerda 3cm. Inferior e direita 2,0 cm; 
 Uso obrigatório do recuo do parágrafo em 1,25cm 
 Formatação dos parágrafos: Antes 0pt, depois 0pt, entre linhas: 1,5cm (Fig. 1); 
 O trabalho deve conter os parágrafos justificados; 
 Utilizar a fonte Times New Roman, tamanho 12, cor padrão (Preta). Algumas partes do 
modelo do PI estão grifadas nas cores vermelha e azul, porém, são apenas para dar 
destaque. Ou seja, seu trabalho deve ser escrito apenas na cor PRETA; 
 Cuidado ao utilizar os destaques: Negritos, Itálico e Sublinhado; 
 O trabalho deve conter: Capa, Sumário, Introdução, Desenvolvimento, Conclusão, 
Referências, Apêndices e Anexos; 
 Uso de imagens para ilustrar e enriquecer mais o trabalho. Pode utilizar imagens disponíveis 
na internet, desde que cite as fontes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2) Conteúdo 
O conteúdo do trabalho está dividido em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. Na 
introdução, apresente os antecedentes da problemática que será trabalhada. No desenvolvimento, 
deverão ser apresentados os tópicos do trabalho e colocados em páginas diferentes. Além disso, as 
perguntas que foram propostas não devem ser respondidas, diretamente, no corpo da produção, 
pois servem como base reflexiva para a construção do trabalho. Na conclusão, apresente um 
resumo da argumentação e relacione com as diversas ideias desenvolvidas ao longo do trabalho. É 
importante que você consiga desenvolver bem seus argumentos de maneira clara e coesa, 
observando a gramática. 
3) Pós-texto 
Com a sua pesquisa terminada, apresente as referências utilizadas, apêndices (arquivos criados por 
você que sejam importantes para justificar algo) e anexos (arquivos não criados por você que sejam 
indispensáveis a título de ilustração/comprovação). 
É importante lembrar que o trabalho deve citar os autores que embasaram sua pesquisa. Caso não, 
será considerado plágio, com anulação da nota. 
Bons Estudos!

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