Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: CITOLOGIA E EMBRIOLOGIA – aula 1
DADOS DO(A) ALUNO(A):
NOME: LUCIANA DE SOUSA LIMA MATRÍCULA: 01239641
CURSO: FARMÁCIA EAD POLO: JOÃO PESSOA
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): RAINER
DIVISÃO CELULAR
A divisão celular se trata da capacidade de uma célula se dividir dando origem
a outras células. Essa capacidade é de suma importância para todos os
organismos vivos. A divisão celular não é um processo que ocorre do nada e
por acaso. Esse processo é estimulado, interrompido e controlado por fatores
genéticos e pela sinalização química de diversas substâncias. Isso quer dizer
que a freqüência, quando e como vai ocorrer depende da espécie que pertence
à célula.
Em relação ao que é a divisão celular, é necessário dividirmos as células em
dois grupos. O primeiro se trata das células somáticas. Esse grupo representa
a maior parte das células do corpo e, nos humanos, possuem 23 pares de
cromossomos totalizando 46. O outro grupo é denominado de células sexuais.
Esse tipo celular possui vinte e três cromossomos, metade dos presentes nas
células somáticas. Esse grupo celular se trata dos gametas que, em geral, são
os responsáveis pela existência da reprodução sexuada.
Os dois grupos de células, somáticas e sexuais, são bastante razoáveis pensar
que elas não são geradas da mesma forma. As células podem se dividir de
duas formas distintas, pela meiose ou pela mitose. Ambos são eventos
complexos em que uma célula dá origem a outras. Entretanto, existem várias
diferenças entre eles.
Mitose 
A mitose é um tipo de divisão celular essencial para continuarmos a nos
desenvolver, a crescer e a repor células perdidas. 
A mitose se inicia com uma célula diplóide (2n), ou seja, com o número total de
cromossomos da espécie (no caso dos humanos, 46). Em seguida, há um
período de grande atividade metabólica, denominado interfase, em que ocorre
a duplicação do material genético. Só depois começa a divisão propriamente
dita.
Fases da mitose 
1. Prófase: a cromatina (material genético) inicia sua espiralização,
transformando-se em cromossomos (contendo duas cromátides-irmãs). Os
centríolos (ausentes nas células vegetais) se posicionam em pólos opostos e
entre eles aparecem as fibras do fuso. Há o desaparecimento do nucléolo, e,
por fim, ocorre o rompimento da carioteca (membrana nuclear). 
2. Metáfase: os cromossomos atingem a espiralização máxima e encontram-se
na região central da célula (plano metafásico), presos às fibras do fuso. 
3. Anáfase: as cromátides-irmãs migram para os pólos opostos das células
devido ao encurtamento das fibras do fuso. 
4. Telófase: termina a divisão do núcleo (cariocinese) e do citoplasma
(citocinese). Os cromossomos voltam a se desespiralizar, a carioteca e os
nucléolos reaparecem. Por fim, formam-se duas células, filhas idênticas à
célula-mãe (que originou todo o processo).
Meiose 
É um processo de divisão reducional no qual uma célula diplóide (2n) origina 4
células haplóides (n). Ocorre com a finalidade específica de produzir células
sexuais ou gametas (espermatozóide e óvulo). No caso dos seres humanos, a
meiose garante que, durante a fecundação, se forme um novo ser com 46
cromossomos, 23 vindos do pai e 23 da mãe.
Etapas da meiose 
1. Prófase I: a cromatina se espiraliza, transformando-se em cromossomos
(contendo duas cromátides-irmãs). Os centríolos, quando presentes, se
posicionam em pólos opostos e entre eles aparecem as fibras do fuso. Há o
desaparecimento do nucléolo, e o rompimento da carioteca. Esta etapa pode
ser dividida em 5 subfases: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e
diacinese. Durante esta fase pode ocorrer o "crossing-over" (mistura do
material genético), com a quebra e troca de pontas entre os cromossomos.
Este mecanismo favorece a variabilidade genética.
2. Metáfase I: os cromossomos homólogos atingem a espiralização máxima e
migram presos às fibras do fuso, posicionando-se no plano metafásico da
célula. 
3. Anáfase I: os cromossomos homólogos migram para os pólos opostos das
células devido ao encurtamento das fibras do fuso. 
4. Telófase I: término da cariocinese e da citocinese. Os cromossomos se
desespiralizam, a carioteca e o nucléolo reaparecem.
5. Prófase II: os cromossomos voltam a se espiralizar, os centríolos (quando
presentes) se posicionam em pólos opostos e surgem as fibras do fuso. Os
nucléolos desaparecem e a carioteca se rompe. 
6. Metáfase II: Os cromossomos homólogos migram presos às fibras do fuso,
posicionando-se no plano metafásico da célula. 
7. Anáfase II: as cromátides irmãs dos cromossomos homólogos migram para
pólos opostos das células devido ao encurtamento das fibras do fuso. 
8. Telófase II: término da cariocinese e da citocinese. Os cromossomos se
desespiralizam, a carioteca e o nucléolo reaparecem. Formam-se 4 células
haplóides (n) originadas da célula mãe diplóide (2n).
Imagem microscopia de uma amostra de sangue, capturada pela objetiva 40x.
MEMBRANAS FETAIS (córion, âmnio, saco vitelino, alantóide) e PLACENTA -
separam o feto do endométrio.
FUNÇÃO: 
–Proteção, respiração, nutrição, excreção, produção de hormônios. 
–Local de trocas de nutrientes e gases – mãe e feto. 
–Órgão maternofetal.
Porção fetal – origina de parte do saco coriônico →córion viloso.
Porção materna – derivada do endométrio → decÍdua basal. 
Placenta + cordão umbilical = sistema de transporte. 
Decídua - Aumento dos níveis de progesterona → aumenta tecido conjuntivo do
endométrio → formar as células da decídua.
Decídua - camada funcional do endométrio gravídico apresenta 3 regiões: 
–Decídua basal – situada mais distante do concepto, forma o componente
materno da placenta - invadida por vilosidades; 
–Decídua capsular – parte superficial da decídua - recobre concepto; 
–Decídua parietal – mucosa de revestimento remanescente no útero – parte
restante da decídua. 
CORDÃO UMBILICAL 
Normalmente o cordão umbilical mede 1 a 2cm de diâmetro e 55cm comprimento,
como se fosse uma veia (sangue arterial para feto), com duas artérias (sangue venoso do
feto), possui também um tecido conjuntivo mucoso – envolve artéria e veia.
Cordão muito longo – pode causar prolapso ou se enrolarem em torno do feto –
ocorrendo à deficiência de oxigênio.
Cordão muito curto – pode causar a separação prematura da placenta da parede do
útero durante o parto. 
ÂMNIO 
Tem a forma um de saco amniótico cheio de líquido; com a junção do âmnio com
bordas do disco embrionário – depois do dobramento forma o futuro UMBIGO; o
aumenta de tamanho e une-se cavidade coriônica → forma membrana âmnio-coriônica.
Contém líquido amniótico proveniente: 
–inicialmente células amnióticas, líquido tecidual materno, espaço interviloso da
placenta, trato respiratório fetal e 11ª semana contribuem urina expelida. 
VOLUME aumenta lentamente: 
–10 semanas: 30 ml, 20 semanas: 350 ml, 37 semanas: 700 a 1.000 ml. 
LÍQUIDO é deglutido pelo feto ⇒ absorvido pelos tratos respiratórios e digestivos, vai
para corrente sangüínea fetal e produtos de excreção nele contido cruzam a membrana
placentária ⇒ e entram no sangue materno no espaço interviloso. 
COMPOSIÇÃO: 99% água, 0,5% proteínas, 0,5% carboidratos, gorduras, enzimas,
hormônios 
FUNÇÕES: 
• permite crescimento externo simétrico do embrião e muscular; 
• barreira contra infecções; 
• impede aderência entre embrião e âmnio; 
• protege traumatismos e choques; 
• ajuda controlar temperatura do feto. 
MÉTODOS EMPREGADOS NO ESTUDO DE CÉLULAS E TECIDOS
Para estudar as células podemos usar métodos ópticos e cito químicos. Os
primeiros permitem o exame morfológico dos componentes celulares, enquanto
os segundos nos fornecem o conhecimento dacomposição de suas estruturas.
O exame vital pode ser feito observando a célula diretamente, sem coloração,
ou empregando um corante. O exame vital é empregado para o estudo de
células livres num meio líquido, de células isoladas de fragmentos de tecidos,
de células de membranas ou de partes transparentes de animais.
Para a coloração destas células usam-se principalmente verdes Jacus, o
vermelho neutro e o azul de metileno. Tais corantes, pelo fato de não matarem
a célula, são denominados corantes vitais. O estudo das células mortas
consiste na preparação de delgadas fatias de tecidos, dispostas sobre lâminas
de vidro e com espessura tal que permita a passagem da luz, de modo que as
células possam ser estudadas por transparência.
A preparação de um corte de tecido compreende as fases de fixação, corte e
coloração. A fixação pode ser física (calor, congelamento) ou química (por
líquidos fixa dores como o álcool, o formol e o ácido acético). A fixação evita a
decomposição do tecido.
Com um pequeno fragmento de tecido obtêm-se dezenas de cortes. Para
facilitar essa operação, o tecido é previamente congelado ou incluído
(mergulhado) em parafina líquida; espera-se então que esta se solidifique com
o resfriamento. Em seguida, o fragmento de parafina contendo o tecido é
colocado no aparelho. Os cortes obtidos são postos numa vasilha com água
morna para que a parafina se derreta. A seguir, com um pincel, colhem-se as
fatias de tecido, que são colocadas numa lâmina de vidro para receberem os
corantes.
Depois de submetida a esse tratamento, a célula pode ser observada ao
microscópio. O mais comum utilizado em escolas de primeiro e segundo graus
é o microscópio óptico. Nas instituições científicas é muito empregado o
microscópio eletrônico. Além destes, há outros tipos, usados para finalidades
mais restritas.
MICROSCOPIA ÓPTICA
O Microscópio óptico ou microscópio composto é um aparelho que permite observar
objetos transparentes grandemente aumentados (centenas de vezes). Sua unidade de
medida é o mícron (is), que corresponde à milésima parte do milímetro (um mícron = 0,
001 mm).
Esse microscópio consta de partes mecânicas e partes ópticas conforme se pode
observar na figura indicada. As partes mecânicas são: platina, pé, braço, canhão e
revólver. As partes ópticas são: ocular e objetiva (sistemas de lentes em contato com o
olho e com o objeto, respectivamente), condensador, diafragma e espelho. Esta última
peça pode ser dispensada em microscópios com luz artificial direta.
 
 MORFOLOGIA CELULAR
A Morfologia das Células é essencial para identificar a forma, estrutura e
tamanho das células. Em bacteriologia, por exemplo, refere-se a morfologia
das células na forma de bactérias, cocos, bacilos, em espiral, etc., e o tamanho
das bactérias.
 
 
Componentes
Toda a matéria viva é composta de células e todas as células são originadas a
partir de células preexistentes, que contém as informações hereditárias dos
organismos dos quais elas são uma parte. Todas as células possuem dois
elementos essenciais: a membrana plasmática, conhecida também por
plasmalema ou membrana celular, que separa os contúdos celulares do
ambiente externo.
Morfologia das Células – Bactéria E as células eucarióticas são representadas pelos
Eukaria, que são células que constituem os reinos: Protista, Fungi, Plantae e Animália.
Morfologia das Células
As organelas são estruturas especializadas que desempenham funções
específicas dentro da célula, como por exemplo, as mitocôndrias, o complexo
de Golgi, vacúolos, etc. 
Eucarionte 
A célula eucariótica possui três componentes principais: O núcleo, que constitui
um compartimento limitado por um envoltório nuclear. O citoplasma, outro
compartimento envolvido por membrana plasmática, e a membrana plasmática
e suas diferenciações.
Membrana Plasmática: Consiste de uma camada bilipídica que delimita toda a
célula. Desempenha diversas funções importantes.
Núcleo: Contém o material genético, e desempenha função preponderante na
reprodução celular; 
Cloroplasto: Organelas presente em células vegetais. Tem papel fundamental
na fotossíntese.
Mitocôndrias: É uma organela limitada por uma dupla camada, sendo a
interna dobrada formando cristas. Possui DNA próprio e ribossomos. São
responsáveis pela respiração celular. 
Peroxissomos: São circundados por uma membrana única, podendo ter
corpos protéicos na forma cristalina. Contêm uma variedade de enzimas para
diversos processos, como a fotorespiração. 
Ribossomos: São encontrados livres no citossol e unidos ao retículo
endoplasmático e à superfície externa do núcleo. Ë responsável pela síntese
protéica.
Retículo endoplasmático que podem ser de dois tipos:
RE rugoso (associado a ribossomos) está envolvido com a síntese protéica e
membranas, e o RE liso (não contém ribossomos) são envolvidos na síntese
de lipídeos.
Lisossomos: São pequenas vesículas membranares produzidas pelo Aparelho
de Golgi, que participam da nutrição celular e de mecanismos de defesas da
célula.
Microtúbulos: São estruturas cilíndricas, de comprimento variado, constituído
de subunidades da proteína ubulina.
Células Procariontes
As células procariontes se caracterizam pela pobreza de membrana
plasmática.
NÚCLEO INTERFÁSICO
A interfase é um período de intenso metabolismo, pois a célula está
preparando-se para iniciar a divisão. Nesta fase ocorre a multiplicação das
organelas e a duplicação do material genético.
O núcleo interfásico recebe esta denominação, pois, só pode ser observado
durante a interfase. É através dos poros são feitas as trocas entre o núcleo e o
citoplasma. 
No final da divisão celular a carioteca desaparece. 
Carioplasma (nucleoplasma ou cariolinfa): gel protéico encontrado dentro do
núcleo; nele estão imersos os componentes nucleares.
 
Nucléolo: de RNAr (ribossômico), principal componente químico dos
ribossomos, de onde os mesmos surgem. 
Cromatina: conjunto de moléculas de DNA que se encontram na forma
desespiralizada. 
Em relação ao grau de condensação, a cromatina é classificada em
eucromatina e heterocromatina. 
ORGANELAS ENVOLVIDAS NA SÍNTESE DE MOLÉCULAS
Elas têm a função de sintetizar proteínas que serão utilizadas em processos
internos na célula. Quando atuam no processo de síntese celular, os
ribossomos ficam juntos ao filamento de RNA, formando as enzimas são
produzidas nos ribossomos que → polissomos. RIBOSSOMOS estão aderidos
ao retículo endoplasmático.

Mais conteúdos dessa disciplina