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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Biologia (Citologia/Histologia/Genética) NOME DO ALUNO: Luana Soares De Oliveira Alves R.A: 2224198 POLO: Campus Rangel DATA: 05 e 12/11/2022 INTRODUÇÃO Biologia se trata da ciência da vida e da interação dos seres vivos entre si e seu meio ambiente, ao permitir a compreensão de tais, ela auxilia na prevenção e combate de doenças humanas e seus diversos impactos ambientais, se fazendo extremamente fundamental para o mundo e seu ecossistema. É a partir dela, que podemos desenvolver novos fármacos e garantir sua segurança e eficácia para o paciente. Sendo assim é de suma relevância como acadêmica de farmácia desenvolver habilidades laboratoriais e relacionar o conteúdo teórico á pratica, desde manusear um microscópio a visualização de células, tecidos e bactérias. A microscopia tem como objetivo a obtenção de imagens ampliada de um objeto, que nos permite distinguir detalhes que não são vistos a olho nu e para a realização disso, fazemos a utilização do Microscópio. A partir dele podemos visualizar bactérias, células e tecidos fundamentais para a compreensão estudantil, sendo assim “A história do microscópio é história da humanidade procurando entender e aperfeiçoar a visão” (MANNHEIMER, 2002). A Célula é a unidade básica, estrutural e funcional, de virtualmente todos os organismos vivos. O termo célula foi pela primeira vez empregue pelo inglês Robert Hooke (1637-1703), em 1665, ao examinar lâminas de cortiça num microscópio rudimentar. Na realidade, o que Hooke observou foram apenas as paredes celulares de células vegetais mortas, com formas hexagonais a que ele chamou células, do latim "cella" (MOREIRA, C.,2014). Em 1839, foi criada a teoria celular por Matthias Jakob Schleiden e Theodor Schwann que afirmavam que: · Todos os organismos são constituídos por células onde ocorrem os processos vitais; · Todas as células provêm de células pré-existentes; · A célula é a unidade de reprodução, desenvolvimento e hereditariedade dos seres vivos. Como a reprodução é uma propriedade fundamental para as células, são elaborados dois processos, mitose e meiose, realizadas a partir da duplicação de conteúdo e posteriormente se dividindo, formando duas células filhas. A mitose se trata de um processo de divisão celular, característico de todas as células vegetais e animais. É um processo continuo que pode ser dividido didaticamente em 5 fases: Prófase, metáfase, anáfase, telófase, nas quais ocorrem grande modificações no núcleo e no citoplasma. (BUNDE, Mateus. Mitose.) Já a meiose é um processo de divisão celular em que uma célula reproduz quatro células-filhas com metade do número de cromossomos da célula que as reproduziu. Assim sendo, a meiose é um processo que produz células haplóides (possui dois conjuntos cromossômicos) com base em células diplóides (possui apenas um conjunto de cromossomos).Nos seres humanos, a meiose é importante para garantir a formação dos espermatozoides e dos ovócitos. Esses gametas, ao se unirem no processo de fecundação, garantem o desenvolvimento de um novo ser com o número adequado de cromossomos da nossa espécie. ( Krukemberghe, Fonseca. «Meiose») Foi postulado durante a aula, o conteúdo sobre a cromatina sexual, que pode ser denominado também de corpúsculo de Barr, é o nome dado ao cromossomo X inativo e condensado das células que as fêmeas de mamíferos possuem. Nos seres humanos, cada célula feminina contém dois cromossomos X (um de origem materna e outro paterna), acontecendo condensação de um destes cromossomos. No gênero masculino, os organismos não apresentam cromatina sexual. A acomodação da cromatina no interior do núcleo e o seu estado de condensação variam de um tipo celular para outro e são característicos de cada célula. Além disso, o mesmo tipo celular pode apresentar a cromatina sexual com vários níveis de condensação, de acordo com o estágio funcional do ciclo celular (período interfásico e divisão). Na classificação das células, temos as procarióticas e as eucarióticas. Durante o período no laboratório, foi iniciada a observação de uma lâmina com as bactérias presentes no iogurte, os lactobacilos, que são células procariontes, gram. positivas e que contem formato de bastonete com uma estrutura simplificada possuindo apenas membrana plasmática, citoplasma, ribossomos e seu material genético disperso e não compartimentado. A importância desses seres é enorme e também muito variada, sendo que sua atuação é vital para a vida e também para o desenvolvimento tecnológico. Isso acontece porque os seres decompositores e os fixadores de nitrogênio possuem células procariontes. (Célula procarionte, Imagem modificada de "StructureofProkaryotes: Figure 2," por Opens taxCollege) Na célula eucarionte, encontramos uma estrutura um tanto quanto mais complexa, possuindo organelas citoplasmáticas, que estão localizadas no citoplasma e tem como função garantir o bom funcionamento da célula tais como a digestão, quebra de moléculas, síntese e transporte de proteínas, entre outros. Na tabela abaixo, apresento especificadas cada organela e sua função. Organela Citoplasmática Função Mitocôndria: Capacidade de se reproduzir e contem dna próprio Respiração celular e síntese de energia. Núcleo: Maior organela da célula Armazenar material genético e comandar a célula Centríolo: Formados por microtúbulos Divisão celular (meiose e mitose) Citoesqueleto: Micro filamentos encontrados em sua estrutura Transporte das organelas no citoplasma. Ribossomo: Constituídas por duas subunidades, uma maior e uma menor, compostas por RNA ribossomal e proteínas Responsáveis pela ligação de aminoácidos, visando a síntese das proteínas. Reticulo endoplasmático: Existe o rugoso e o liso Rugoso: síntese de proteína Liso: produção de esteroides e fosfolipídios e neutralização de substâncias tóxicas. Complexo de golgi: discos achatados em forma de pilha, formando bolsas membranosas. modificação, armazenamento e exportação de proteínas Lisossomos: envolvidos por uma camada lipídica dupla digestão de moléculas orgânicas Peroxissomos: possuem a enzimas em seu interior oxidação de ácidos graxos para sintetizar o colesterol Todas as células são envolvidas pela membrana plasmática que se trata de uma estrutura com bicamada lipídica na aonde são inseridas proteínas que garante a separação do meio interno para o externo. A conjunção de todas essas organelas forma as células que juntam formam tecidos. Os tecidos podem ser divido da seguinte forma: tecido epitelial, tecido conjuntivo (adiposo, cartilaginoso, ósseo e sanguíneo), tecido muscular (liso, esquelético e cardíaco) e tecido nervoso. O tecido epitelial tem como função o revestimento do corpo, sensibilidade e secreção de substâncias. Para isto, o tecido é composto por um agrupado de células posto em variadas formas: cilíndricas, achatadas ou cúbicas. Já o tecido conjuntivo possui as funções de sustentação, preenchimento e o transporte de substâncias. Contem fibras que são formadas por dois tipos de proteínas: colágeno e elastina. Suas células são bem diversificadas quanto à forma, tamanho e funções, e podemos o subdividir em: Tecido Adiposo: são compostos de células adiposas que acumulam gordura, os adipócitos, e tem como principal função o isolamento térmico do corpo e reserva de energia. Tecido Cartilaginoso: Com consistência firme e conteúdo flexível, sua função é de sustentação e revestimento. Além disso, a cartilagem amortece o impacto dos movimentos na coluna vertebral. Tecido Ósseo: se tratam de um tecido rígido, rico em sais minerais, cálcio e colágeno o que torna os ossos rígidos e resistentes. Além disso, é inervado e irrigado por sangue, sendo sua principal função a sustentação do corpo. Tecido Sanguíneo: Com uma variedade de tipos de células, esse tecido possui as funções de defesa do organismo e transporte de nutrientes. Outro tecido subdividido é tecido muscular, eleé formado por células alongadas e especializadas em contração, com as proteínas miosina e actina. Sua subdivisão se forma na seguinte ordem: Tecido muscular liso (não-estriado):Possui movimentos involuntários, e existe uma ausência de estrias transversais, são exemplos, o útero, a bexiga e o intestino. Tecido muscular esquelético: A maioria da parte desse tecido está junto ao esqueleto e possui células longas com a presença de estrias transversais e movimentos voluntários. Tecido muscular cardíaco: Localizado no coração, esse tipo de tecido possui movimento involuntários sendo formado por células longas e cilíndricas, e como o anterior também possui estrias transversais. O último tecido é o tecido nervoso, é formado principalmente por células nervosas chamadas de neurônios. Tem a presença de células longas e estreladas que possuem a capacidade de transmitir impulsos nervosos. São exemplos os nervos, o cérebro e a medula espinhal. Esse relatório tem como objetivo associar a pratica ao teórico, esclarecer o que está de fato sendo visualizado e narrar tudo o que foi postulado e realizado durante o período laboratorial, ressaltando a relevância da disciplina. RESULTADOS E DISCUSSÃO AULA 1/ ROTEIRO 1 Título Da Aula: Introdução ao microscópio óptico Para iniciar as práticas, foi necessário o conhecimento do que se tratava o microscópio, suas peças e como manusearás. Como já ressaltamos, o microscópio tem como função a ampliação de uma imagem não vista a olho nu e se faz fundamental para o descobrimento de novos organismos. Com uma estrutura um tanto complexa, seguimos abaixo com a nomeação de cada peça: Os microscópios pertencem, basicamente, a duas categorias: luminoso (ML) e eletrônico (ME). As diferenças estão na radiação utilizada e na maneira como ela é refratada. A microscopia de luz utiliza-se da radiação de ondas luminosas, sendo esta refratada através de lentes de vidro. O campo microscópico (ou a área observada) aparece brilhantemente iluminado e os objetos estudados se apresentam mais escuros. Geralmente, os microscópios desse tipo produzem um aumento útil de, aproximadamente, até 1.000 X. Na microscopia eletrônica a radiação empregada é a de feixe de elétrons, sendo ele refratado por meio de lentes eletrônicas. (GALLETI, SILVIA) Foi iniciado o primeiro contato com o microscópio utilizando uma lâmina que armazenava o corte histológico de rim de um roedor. Após encaixar a lâmina na platina e ajustar o foco através do micro e macrométrico, visualizando com a objetiva de 40x e aumentando gradualmente, a imagem obtida foi esta: Nessa imagem, já podemos ver exemplo de tecido conjuntivo, o responsável pelas conexões entre diferentes partes do corpo. AULA 1/ ROTEIRO 2 Título Da Aula: Célula Procariótica: Bactérias do Iogurte Para conhecer a morfologia da procariótica, foi necessário fazer a coleta de uma gota de iogurte natural e transferido para a lâmina. Posteriormente, encaixado na platina e ajustado o foco das objetivas de 4X, 10X, 40X e 100X, aumentando gradualmente. Abaixo podemos analisar o registro: Na imagem, observamos os lactobacilos, são bactérias comuns dentro do nosso organismo em regiões como trata intestinal, boca e vagina. Sua estrutura tem formato bacilar, desprovida de flagelos e incapaz de formar esporos, se trata de seres aerotolerantes e anaeróbicos. Como toda célula procarionte, possui ausência de núcleo, citoesqueleto e de organelas celulares. Nas células procariontes, pode haver ainda uma parede celular rica em peptidoglicanos e a presença de fímbrias, pequenos prolongamentos filamentosos. A função das fímbrias é garantir a fixação da célula procarionte na célula hospedeira e ajudar no processo de conjugação. Poucos organismos possuem células procariontes. Atualmente essas células podem ser encontradas apenas em bactérias e algas azuis, também conhecidas como cianobactérias. (SANTOS, Vanessa) Esses seres são de extrema relevância para o planeta afinal são responsáveis pela diminuição e reciclagem da matéria orgânica do solo. Além de que diferentes grupos de bactérias desempenham papéis diferentes como, por exemplo, a digestão de celulose, açúcares ou outros polissacarídeos, a hidrólise de peptídeos, ou a decomposição de aminoácidos. AULA 2/ ROTEIRO 1 Título Da Aula: Permeabilidade da membrana citoplasmática Para a realização desta prática, foi necessário um aluno voluntario para realizar a coleta de sangue para ser possível a observação dos eritrócitos e o processo da osmose. Após o voluntario conceder sua amostra, foi preparado três lâmina e pipetado três soluções salina com as concentrações 0,4%, 0,9% e 1,5%. Segue abaixo o resultado das visualizações. O mecanismo de osmose depende do potencial da água e das concentrações dos solutos de cada lado da membrana, isto é, a água move-se de regiões de elevado potencial de água (hiperosmótico) com menor concentração de soluto (meio hipotônico) para regiões de baixo potencial de água (hipo-osmótico) com maior concentração de soluto (meio hipertônico) Considerando a teoria, podemos declarar que a uma hemácia humana é isotônica em relação à solução de 0,9%, na concentração de 0,4% podemos a considerar hipotônica e a de 1,5% consideramos hipertônica. Podemos concluir o fato pelo formato da sua célula e sua variação. Quando a célula se encontra em uma solução isotônica, a água flui entre a membrana plasmática na mesma proporção para dentro e para fora da célula. Em solução hipotônica, ocorrerá uma entrada de grande quantidade de água por osmose na célula, o que vai levá-la a uma lise (rompimento da membrana). Já quando a célula animal é colocada em uma solução hipertônica (solução que apresenta concentração maior do que o interior da célula), ela irá perder água por osmose para o ambiente e irá murchar. (SANTOS, Vanessa) A osmose pode ser observada no nosso dia a dia, quando, por exemplo, colocamos sal em uma salada, fazendo com que os vegetais ali presentes percam água por osmose para o meio externo (mais concentrado) e murchem. AULA 2/ ROTEIRO 2 Título Da Aula: Microscopia de pele humana Para a visualização da derme e epiderme, foi utilizada uma lâmina com corte histológico de pele humana, ajustamos o foco e as imagens obtidas seguem abaixo: Ao visualizar a derme e epiderme, temos amostras de tecido conjuntivo e epitelial. A parte mais espessa nas imagens trata do tecido epitelial, localizado na epiderme, é constituído por células justapostas, unidas por junções intercelulares, e por uma escassa matriz extracelular. Comumente, encontra-se revestindo superfícies internas e externas dos organismos, mas outras funções podem ser desempenhadas pelas células epiteliais, como: proteção (resistência ao atrito), absorção, secreção, transporte, impermeabilização e recepção sensorial. Já na contiguidade, observamos o tecido conjuntivo, localizado na derme, é composto de células e de elementos intercelulares. Os elementos intercelulares são constituídos por fibras de natureza proteica e por uma matriz amorfa. Subdividiu-se em tecido conjuntivo em sim e tecido conjuntivo especializado. Cada um desempenha uma função especifica atribuído ao seu órgão relacionado. O adiposo, contem adipócitos que acumula grande quantidade de lipídios triglicerídeos, se tornando uma reserva de energia, o esquelético (Ósseo e cartilagíneo) possui função de sustentação e suporte, o de sangue contem diferentes tipos de células como as hemácias, leucócitos e plaquetas sanguíneas. AULA 3/ ROTEIRO 1 Título Da Aula: Microscopia do tecido muscular Nesta aula, podemos observar o tecido muscular e seus diferentes tipos, nos quais podemos classificar da seguinte maneira: tecido muscular liso, esquelético e cardíaco. Para a visualização do tecido muscular esquelético, foi utilizada uma lâmina com o corte histológico de língua de um roedor. O resultado que obtivemos foi este: O tecido muscular esquelético (ou estriado) é constituído por células ou fibras alongadas,cilíndricas, de comprimento variável. As suas dimensões estão dependentes. O citoplasma da célula muscular estriada é caracterizado pela presença de miofibrilas, dispostas longitudinalmente e constituídas por feixes de filamentos finos (actina) e espessos (miosina). O padrão típico da estriação destas células reflete a organização estrutural das miofibrilas em unidades regulares, os sarcômeros. A língua é revestida por tecido conjuntivo e por mucosa em conjunto, em seu meio contem o tecido muscular esquelético. Com movimentos voluntários, tem função de sustentação, flexibilidade e locomoção. Posteriormente, realizamos a visualização da lâmina com o corte histológico do musculo liso, segue abaixo o registro obtido: O tecido muscular liso é responsável pelas forças contrácteis da maioria dos nossos órgãos internos como o útero ou intestino, que estão sob o controlo do sistema nervoso autônomo. As células são fusiformes, com um só núcleo em posição central, unidas entre si formando feixes. A sua estrutura difere bastante da dos músculos esqueléticos. A designação de tecido liso vem do fato de não ser visível estriação transversal como nos outros tecidos musculares, devido à disposição irregular das proteínas contrácteis (miosina e actina) no citoplasma. Para finalizar os tecidos, observamos o miocárdio de um felino na lâmina para identificar o tecido muscular cardíaco, podemos encontrar nas imagens a seguir. As células musculares cardíacas são alongadas, ramificadas e com padrões alinhados que se bifurcam de forma aleatória, suas estriações transversais são semelhantes às do músculo esquelética, mas diferente dele, as fibras cardíacas contêm apenas um ou dois núcleos centrais. Uma exclusividade do músculo cardíaco é a presença de linhas transversais fortemente coradas chamadas de discos intercalares. O seu movimento é involuntário e como o nome propriamente diz, se trata do tecido do coração e tem a capacidade de realizar contrações fortes, rítmicas e continua automaticamente. AULA 3/ ROTEIRO 2 Título Da Aula: Citoesqueleto-cílios e flagelos. Para a observação dos cílios, foi utilizado uma lâmina como corte histológico de uma traqueia. Analisando a imagem abaixo, já visualizamos a presença do tal. A traqueia é revestida internamente por um epitélio cilíndrico pseudoestratificado ciliado com células caliciformes, as cartilagens são hialinas e apresentam formato de “C”, sendo a porção aberta voltada para o lado posterior e seus cílios tem como função principal transportar partículas como poeira e bactérias aderidas ao epitélio se fazendo extremamente relevante ao sistema respiratório. O citoesqueleto é uma rede complexa de fibras encontrada nas células eucariontes que as permite adotar diversos formatos e executar os mais variados movimentos. Ele é composto por três tipos de estruturas moleculares: os microtúbulos, os microfilamentos ou filamentos de actina e os filamentos intermediários. Posteriormente, iniciamos a visualização da lâmina do testículo para identificar os flagelos dos espermatozoides, analisamos abaixo: Podemos observar os túbulos seminíferos, se trata do local onde se produz a células reprodutoras masculinas, os espermatozoides. Os flagelos apresentam como função primordial garantir a movimentação da célula. Nos mamíferos, a única célula flagelada é o espermatozoide. Nessas células, fica clara a função do flagelo, que é garantir que a célula reprodutiva masculina encontre a célula reprodutiva feminina para que ocorra a fecundação. Tudo o que foi visualizado tem origem dos centríolos pois se trata da organela responsável pela separação do material genético na divisão celular e pela formação de cílios e flagelos. AULA 4/ ROTEIRO 1 Título Da Aula: Divisão celular e cromossomos Para visualizar as fases da mitose e os cromossomos, utilizamos a lâmina pronta de mitose em raiz de cebola, abaixo observamos um registro: A mitose é o processo que permite que um núcleo de uma célula se dívida, originando dois núcleos-filhos, cada um deles contendo uma cópia de todos os cromossomas do núcleo original e podemos ver acontecendo em diferentes fases, são elas a prófase, metáfase, anáfase e telófase. Prófase: Nesta fase a cromatina condensa-se gradualmente em cromossomas bem definidos, sendo por vezes visível que são compostos por dois cromatídeos enrolados um no outro (o DNA já tinha sido duplicado durante a fase S da interfase). Os centrossomas (dois pares de centríolos) afastam-se para polos opostos, formando entre eles o fuso acromático. O nucléolo desintegra-se determinando o final da etapa e o invólucro nuclear se desagrega. Metáfase: Os cromossomos atingem a sua máxima condensação. Os cromossomos no centro do fuso, alinham-se no plano equatorial da célula, formando a chamada placa equatorial. Os dois cromatídeos de cada cromossoma estão em posição oposta, permitindo que se separem na fase seguinte. Anáfase: Divisão pelo centrómero e separação simultânea de todos os cromatídeos (cada cromatídeo passa agora a ser designado por cromossoma). Os cromossomas iniciam a ascensão polar ao longo dos feixes de microtúbulos. No final da anáfase dois conjuntos idênticos de cromossomas encontram-se em cada polo da célula. Telófase: inicia-se a organização dos núcleos das células-filhas. Forma-se o invólucro nuclear em torno dos cromossomas, a partir do retículo endoplasmático rugoso. As fibras do fuso acromático desorganizam-se, os cromossomas começam a descondensar, tornando-se novamente indistintos. O nucléolo é reconstituído e cada célula-filha entra na interfase. Terminada a divisão nuclear (cariocinese) geralmente inicia-se a divisão citoplasmática (citocinese), completando-se desta forma a divisão celular que originará duas células-filhas. AULA 4/ ROTEIRO 2 Título Da Aula: Estudo da cromatina sexual Para a realização do estudo, foi coletado uma amostra de raspagem da parte interna da bochecha de uma aluna do sexo feminino, realizado o esfregaço e sua coloração. Após todo o processo, foi posicionado no microscópio ótico e resultado que obtivemos foi este: A cromatina sexual é uma estrutura formada no núcleo das células de fêmeas de mamíferos que representa um cromossomo X inativado. Também conhecida como Corpúsculo de Barr, esta massa densa aparece como uma forma de compensação de dose da dupla carga genética do cromossomo X nas fêmeas. O corpúsculo de Barr pode ser mais facilmente identificado na região peri-nucleolar nas células somáticas durante a intérfase, quando os outros cromossomos não estão condensados. O significado biológico do silenciamento da atividade funcional de um dos cromossomos X em fêmeas é a compensação de dose, que torna a quantidade dos produtos gênicos das duas cópias do cromossomo X nas fêmeas equivalente à dose única do cromossomo X nos machos. CONCLUSÃO A partir dos estudos realizados, ressaltamos a importância da disciplina para a humanidade, desde do descobrimento de células e suas devidas funções até a compreensão sobre a vida humana e suas origens. Esse relatório teve como intuito narrar e descrever toda a pratica relacionando-a com o teórico, para o discernimento de uma acadêmica farmacêutica e seus devidos tutores. Sendo assim, podemos concluir que foi de extrema relevância todos os conteúdos apresentados para a sociedade e para continuidade da graduação pois servira como base fundamental para as posteriormente disciplinas. REFERÊNCIAS DA Silva Gomes, E. H., Marques, G. L., & Nunes, E. T. PARTE I–HISTOLOGIA PRÁTICA 1-TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO E GLANDULAR. BIOLOGIA GERAL, 8. DOS ANJOS, R. Trindade. ASPECTOS MICROSCÓPICOS DO TECIDO MUSCULAR ESQUELÉTICO. CONTRACTILIDADE MUSCULAR, v. 1, p. 1-5, 1989. DOS SANTOS, Jeniffer Gabrieli et al. ENSINANDO CITOLOGIA: Prática que complementa a teoria. Anais Educação em Foco: IFSULDEMINAS, v. 2, n. 1, 2022. GALLETI, Silvia Regina. Introdução à microscopia eletrônica. Biológico, São Paulo, v. 65, n. 1/2, p. 33-35, 2003. Griffiths, A. J. F., Wessler,S. R., Lewontin, R. C., Carroll, S. B. Introdução à genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. GOEDERT, Talita et al. MEIOSE. Anais do EVINCI-UniBrasil, v. 4, n. 1, p. 197-197, 2018. MANNHEIMER, Walter A. Microscopia dos materiais: uma introdução. Editora E-papers, 2002. MOREIRA, Catarina. Osmose. Revista de Ciência Elementar, v. 2, n. 4, 2014. MOREIRA, Catarina. Tecido muscular. Revista de Ciência Elementar, v. 3, n. 1, 2015. MOREIRA, Catarina. Mitose. Revista de Ciência Elementar, v. 3, n. 3, 2015. MOURA, Adriana Pedrosa. Roteiro Prático Músculo Cardíaco. 2018. SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Células procariontes"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/celulas-procariontes.htm. Acesso em 16 de novembro de 2022.