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DIREITO TRIBUTÁRIO QUESTIONÁRIO UNIDADE II

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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IIDireito Tributario 1820-30_59801_R_20182 CONTEÚDO
Usuário jose.junior245 @unipinterativa.edu.br
Curso Direito Tributario
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 17/08/18 20:57
Enviado 17/08/18 20:59
Status Completada
Resultado da tentativa 5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 2 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
É possível realizar o pagamento do tributo com:
dinheiro, cheque, papel selado ou estampilha.
dinheiro, cheque, papel selado ou estampilha.
apenas com moeda corrente nacional em espécie.
títulos da dívida pública.
precatórios.
apenas mediante Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou Documento de Ordem de Crédito (DOC).
Resposta correta: A. 
Comentário: a forma de satisfação da obrigação tributária está prevista no art. 162 do CTN, que detalha a maneira como será
possível honrar a obrigação, incluindo o cheque (desde que resgatado pelo sacado – ver § 2º do CTN) e também a estampilha,
que é muito comum nos maços de cigarro e nas bebidas alcoólicas para efeito de demonstração do pagamento do IPI, pois
CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISUNIP EAD
0,5 em 0,5 pontos
jose.junior245 @unipinterativa.edu.br 1
nesses casos os fabricantes de cigarro e bebida compram as estampilhas na Receita Federal e aplicam nos produtos como
uma demonstração de pagamento do valor do tributo devido.
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a. 
b. 
c.
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
A respeito da isenção e da anistia, é correto dizer que:
a anistia implica a extinção da multa decorrente de infração tributária e a isenção implica a supressão do poder de tributar
pela pessoa política competente, que, podendo exigir o tributo, opta por não fazê-lo, como nos casos de incentivos �scais.
ambas decorrem de lei e implicam a extinção do crédito tributário.
ambas decorrem de decreto e implicam a prorrogação no tempo do tributo devido.
a anistia implica a extinção da multa decorrente de infração tributária e a isenção implica a supressão do poder de tributar
pela pessoa política competente, que, podendo exigir o tributo, opta por não fazê-lo, como nos casos de incentivos �scais.
a anistia envolve apenas os incentivos �scais e a isenção afeta os juros dos tributos devidos.
a anistia envolve correção monetária e a isenção apenas afeta a multa dos tributos devidos.
Resposta correta: C. 
Comentário: tanto a isenção como a anistia são tratados no CTN como exclusão do crédito tributário, o que implica não a
extinção, mas um tratamento especial e diferente, sendo a isenção o não exercício do poder de tributar para que
determinadas situações escolhidas pelo legislador não sejam atingidas pela exigência de tributo, o que é tratado nos arts. 176
a 179 do CTN e muito utilizado com efeito de benefício �scal para estimular, por exemplo, um determinado setor ou
segmento da atividade econômica. Já quanto à anistia, igualmente prevista em lei, decorre do perdão da multa tributária (não
dos juros ou da correção monetária) e está prevista nos arts. 180 a 182 do CTN, além de ser muito utilizada como uma técnica
de arrecadação, que mediante a lei concede a anistia, por exemplo, do ISS sobre o valor da construção dos imóveis para que
os contribuintes regularizem as construções que �zeram nos seus imóveis em que não recolheram a seu tempo o ISS da obra,
mas que, ao fazerem essa regularização (menos onerosa) acabam por atualizar a planta de imóveis do Município, e isso se
re�ete na maior arrecadação do IPTU, que incide sobre o valor de imóveis (terreno) e da construção (prédios). A anistia
implica o incentivo para a regularização de débitos tributários.
0,5 em 0,5 pontos
Pergunta 3
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a. 
b.
c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
A respeito da vigência da legislação tributária, é correto dizer:
é preciso distinguir atos normativos das autoridades �scais e decisões administrativas de órgãos colegiados com e�cácia
normativa, sendo as primeiras vigentes na data de sua publicação e as segundas, 30 dias após a sua publicação.
toda e qualquer regra de natureza tributária será vigente na data de sua publicação no Diário O�cial.
é preciso distinguir lei e legislação tributária para efeito de incidência, sendo que as leis tributárias sempre serão vigentes
na data de sua publicação no Diário O�cial.
é preciso distinguir atos normativos das autoridades �scais e decisões administrativas de órgãos colegiados com e�cácia
normativa, sendo as primeiras vigentes na data de sua publicação e as segundas, 30 dias após a sua publicação.
os decretos que se prestam à �el execução da lei serão vigentes no primeiro dia do exercício �nanceiro seguinte ao da sua
publicação.
os convênios em matéria de �scalização tributária celebrados, por exemplo, entre os Estados, serão vigentes no primeiro
dia do exercício �nanceiro seguinte ao da sua publicação.
Resposta correta: C.
Comentário: o CTN é detalhista no momento de estabelecer a vigência de regras tributárias, e estabeleceu com muita
precisão que atos administrativos serão vigentes (ou seja, passarão a produzir efeitos para obrigar contribuintes) no
momento da sua publicação no Diário O�cial (veja o art. 100 – I e o art. 103 – I do CTN), pois é no momento dessa publicação
que o ato administrativo ganha a necessária publicidade. Mas em relação às decisões administrativas com e�cácia normativa
(por exemplo, as súmulas de julgamento de tribunais administrativos), esse momento em que passam a produzir efeitos será
de 30 dias após a data de publicação, conforme art. 100 – II do CTN. Cumpre esclarecer, por oportuno, que as regras de
vigência dos tributos estão também previstas na Constituição da República, como os princípios da anterioridade geral (art.
150 – III – b), da anterioridade mitigada (art. 150 – III – c) e da noventena (art. 195 § 6º), e nessa matéria é sempre preciso
0,5 em 0,5 pontos
primeiramente veri�car o que dispõe a Constituição e depois o que prevê o CTN, em razão da hierarquia das normas dentro
do Sistema Tributário Nacional. Note que a vigência das instruções e das decisões administrativas com e�cácia normativa não
é tratada na Constituição, mas no CTN, fonte, portanto, da normatividade sobre a questão ora apresentada.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Determinado contribuinte em débito com a fazenda pública precisa obter certidão para participar de licitação. Porém, diante da existência
de um débito seu, não quitado, que prova ele precisa fazer perante essa repartição para obter a certidão que atenda a seus interesses?
Concessão de tutela antecipada.
Inscrição na dívida ativa.
Autuação �scal.
Lançamento por homologação.
Concessão de tutela antecipada.
Privilégio do crédito tributário.
Resposta correta: D. 
Comentário: no caso apresentado, o contribuinte precisa de uma certidão positiva com efeito de negativa, conforme previsto
no art. 206 do CTN. Para fazer isso é necessário demonstrar que o tributo apontado como “devido” ou “não pago” está com
sua exigibilidade suspensa, ou seja, ocorreu alguma situação prevista no art. 151 do CTN em que, para o caso concreto, não
pode haver o ajuizamento de ação de execução �scal. Dentro das alternativas apresentadas na questão, a que faz por
suspender a exigibilidade do tributo é a concessão de tutela antecipada (art. 151 – V). Se for feita essa prova, será emitida a
certidão para que o contribuinte possa participar de licitação (art. 193 do CTN).
Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
RespostaSelecionada:
a.
Respostas: a.
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Em se tratando de sujeito passivo da obrigação tributária, o responsável tributário é aquele que:
não tem relação pessoal e direta com o fato gerador, mas tem sua obrigação expressamente prevista em lei.
não tem relação pessoal e direta com o fato gerador, mas tem sua obrigação expressamente prevista em lei.
é obrigado a exibir os livros �scais em caso de �scalização.
tenha sido indicado por ato administrativo da autoridade �scal.
tenha seu nome constante do contrato celebrado entre os particulares.
decorre de uma previsão de competência constitucional tributária.
Resposta correta: A. 
Comentário: a responsabilidade tributária diz respeito ao sujeito passivo da obrigação, ou seja, aquele obrigado a pagar o
tributo, e pode ser tanto o contribuinte como o responsável, na forma prevista no art. 121 do CTN. Assim, a lei tributária irá
prever que, em algumas situações, não se exigirá o valor do tributo daquele que realizou diretamente o fato gerador (o
contribuinte), mas se exigirá o valor de outra pessoa (que é expressamente designada pela lei), por exemplo, no caso dos
sucessores que adquiriram um novo negócio (art. 128 e 133 do CTN), respondem os adquirentes pelos tributos que
eventualmente não foram pagos por quem vendeu o negócio a eles.
Pergunta 6
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
Não são consideradas normas complementares das leis, tratados e convenções internacionais e dos decretos:
a Constituição da República Federativa do Brasil.
os atos normativos expedidos pela autoridade administrativa.
a Constituição da República Federativa do Brasil.
as decisões administrativas de órgãos singulares com força normativa.
0,5 em 0,5 pontos
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas.
os convênios celebrados entre Estados e Municípios.
Resposta correta: B.
Comentário: o CTN dispõe no seu art. 100 sobre quais são as normas complementares, e a Constituição da República, além de
não estar ali arrolada, jamais poderia ser considerada como regra complementar, pois é o texto fundador do sistema jurídico,
ou seja, é o texto principal, de maior hierarquia no sistema jurídico, que faz por criar o sistema e, dessa forma, é a regra mais
importante do sistema, pois além de �xar como será a estrutura e a organização da República Federativa do Brasil, estabelece
o poder de tributar (regras de competência) e os princípios e garantias fundamentais (que se prestam a limitar o poder estatal
em face da sociedade e de seus cidadãos).
Pergunta 7
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
c. 
d.
O contrato celebrado entre particulares não pode alterar a previsão legal de quem é sujeito passivo da obrigação tributária, pois assim
está previsto no art. 123 do CTN, e a explicação mais adequada para essa previsão é:
acertada, pois a previsão da lei sobre quem será o sujeito passivo da obrigação tributária não pode ser alterada por
contrato, diante da natureza de direito público da obrigação tributária.
equivocada, pois o CTN não pode interferir nas relações entre os particulares, que possuem o livre poder de celebrar
contratos em razão da liberdade de iniciativa.
acertada, pois quem estabelece o sujeito passivo é o contrato celebrado entre os particulares para dispor como serão
satisfeitas as obrigações tributárias entre o particular e o Estado.
acertada, pois quem disciplina o sujeito passivo é o decreto editado para a �el execução da lei.
equivocada, pois o Brasil adota o sistema capitalista e o direito de propriedade, cabendo às partes do contrato disciplinar
como serão satisfeitas as obrigações tributárias.
0,5 em 0,5 pontos
e.
Feedback
da
resposta:
acertada, pois a previsão da lei sobre quem será o sujeito passivo da obrigação tributária não pode ser alterada por
contrato, diante da natureza de direito público da obrigação tributária.
Resposta correta: E. 
Comentário: o contrato, ou a convenção entre as partes, não pode alterar o que prevê a lei em matéria tributária sobre o
sujeito passivo. Por exemplo, num contrato de locação de imóvel é comum haver uma cláusula prevendo que o locatário irá
pagar, além do aluguel, o valor do IPTU. Mas nos termos da lei quem é obrigado a pagar o IPTU é o proprietário do imóvel, e
se o locatário não pagar o IPTU o município competente irá exigir o valor do proprietário do imóvel (o locador), que não
poderá utilizar o contrato de locação para mostrar para a prefeitura que o IPTU deve ser pago pelo locatário. Nessa situação
hipotética, se o locatário não pagar o IPTU, o proprietário do imóvel deverá fazê-lo, e depois disso terá motivo para pleitear a
exigência do valor em face do inquilino, mas isso em razão do descumprimento de uma cláusula do contrato de locação, e
não com base no descumprimento de uma obrigação tributária, pois, pela lei, quem é obrigado a pagar o IPTU é o
proprietário do imóvel.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
Observe as seguintes a�rmações: 
 
  
I. O que se entende por “legislação tributária” é um conceito muito amplo de “lei tributária”, pois a legislação tributária abrange lei,
tratados, decretos e instruções que digam respeito a relações jurídicas tributárias. 
II. Os decretos em matéria tributária se prestam à �el execução das leis tributárias, e não podem os decretos criar obrigações tributárias
que não estejam previstas em lei. 
III. Um exemplo de norma complementar em matéria tributária são as instruções, orientações e pareceres normativos expedidos pelas
autoridades administrativas da área tributária. 
 
  
Atribua a cada uma dessas a�rmativas V de verdadeiro e F de falso e assinale a alternativa correta:
Todas são V.
Todas são V.
Apenas I é V.
0,5 em 0,5 pontos
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Apenas II é V.
Todas são F.
Apenas I é F.
Resposta correta: A. 
Comentário: a expressão “legislação tributária” tem o conceito abrangente, pois está a contemplar todo tipo de regra que
cuida da instituição, arrecadação e �scalização de tributos (vide art. 96 do Código Tributário Nacional – CTN), ao passo que a
“lei tributária” tem um conceito mais restrito (art. 97 do CTN) e se presta, dentro do princípio da legalidade, a estabelecer
todos os elementos da relação jurídica tributária. Lei tributária é aquela editada pela pessoa política (União, Estados, DF e
Municípios) no exercício da competência constitucional, e somente a lei (não a legislação) é que pode criar a obrigação de
pagar tributo. Note que não é a Constituição da República (estabelece competência e princípios) ou o Código Tributário
Nacional (estabelece normas gerais tributárias) que criam a obrigação tributária, mas somente a lei tributária. Os decretos são
editados com base na lei para a �el execução da lei. Assim, o decreto irá dispor, por exemplo, sobre os códigos de
recolhimentos de tributos ou o formato da guia de recolhimento, mas não cria obrigação tributária (vide art. 99 do CTN), e as
instruções normativas, os atos declaratórios e pareceres normativos são considerados como normas complementares nos
termos do art. 100 do CTN. Todas as a�rmativas são, portanto, verdadeiras.
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a. 
b. 
c.
d.
Qual é a melhor explicação para a seguinte expressão utilizada pelo CTN no seu art. 113: “a obrigação tributária é principal ou acessória”?
A obrigação principal é de natureza patrimonial (de dar, de pagar o tributo) e a obrigação acessória é de natureza
instrumental (de fazer, de emitir nota �scal).
Se não houver a principal, jamais haverá a acessória.
A acessória segue a principal. Assim, se houver a principal, sempre haverá a acessória.
A obrigação principal é de natureza patrimonial (de dar, de pagar otributo) e a obrigação acessória é de natureza
instrumental (de fazer, de emitir nota �scal).
0,5 em 0,5 pontos
e.
Feedback
da
resposta:
A obrigação principal é de natureza instrumental (de fazer, de apresentar declaração de imposto de renda no prazo) e a
obrigação acessória é de natureza patrimonial (de dar, de pagar o tributo devido).
A obrigação principal de natureza instrumental é de “não fazer” (por exemplo, de não pagar o tributo devido antes do
prazo previsto em lei).
Resposta correta: C.
Comentário: o CTN, que foi editado em 1966, sofreu in�uência do Código Civil então vigente para fazer uma distinção entre
obrigações (principal e acessória), mas que não se sustenta após longos anos de estudo e debate sobre o tema. As
obrigações, pela teoria geral das obrigações, são divididas em “dar”, “fazer” e “não fazer”, mas o legislador do CTN nominou de
principal a obrigação que envolve o pagamento de tributo, ou seja, quando o sujeito passivo desembolsa a favor do Estado
uma quantia em dinheiro (o “dar” é a entrega do valor), ao passo que o “fazer” são as chamadas prestações positivas ou
negativas (vide texto do § 2º do art. 113 do CTN) e, portanto, são o “fazer” e o “não fazer”. O exemplo é fácil de entender.
Apresentar no prazo a declaração de Imposto de Renda da PF é um “fazer”, uma obrigação tributária, mesmo que o sujeito
passivo não tenha valor de IR a pagar. Mas se deixar de apresentar no prazo, sofrerá o contribuinte uma sanção (multa por
não apresentar a declaração no prazo), e essa multa é devida mesmo que não haja valor de imposto a pagar (por exemplo,
existe um valor de IR a restituir em razão da apresentação da declaração de ajuste anual). Um exemplo de obrigação de “não
fazer” é não embaraçar a �scalização tributária (vide art. 200 do CTN, que autoriza o eventual uso de força policial para o
trabalho de �scalização tributária).
Pergunta 10
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
Trata-se de uma hipótese de extinção do crédito tributário:
a decisão administrativa irreformável.
a lavratura de auto de infração.
a concessão de liminar em mandado de segurança.
a moratória.
o parcelamento.
0,5 em 0,5 pontos
Sexta-feira, 17 de Agosto de 2018 20h59min46s BRT
e. 
Feedback
da
resposta:
a decisão administrativa irreformável.
Resposta correta: E. 
Comentário: as hipóteses de extinção do crédito tributário estão arroladas no art. 156 do CTN e envolvem 11 (onze) situações,
das quais apenas uma está prevista na questão, que é a decisão administrativa irreformável (art. 156 – IX do CTN). Esta
signi�ca que o sujeito passivo, para honrar a obrigação tributária, deve aguardar o lançamento do tributo, por exemplo, o
carnê do IPTU ou um auto de infração. Nesse caso de lançamento, o sujeito passivo é intimado a pagar ou impugnar a
exigência. Se optar por impugnar, haverá o início do processo administrativo da discussão do tributo, que culminará com a
decisão de manter ou não a exigência. Assim, se a decisão �nal do processo administrativo for de não manter a exigência
(vitória do contribuinte), essa decisão é irreformável, pois o Estado não poderá levar o tema para discussão no Poder
Judiciário. Logo, a decisão irreformável impede a exigência do tributo, por isso é considerada uma hipótese de extinção do
crédito tributário.
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