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Avaliação institucional Elaine costa José Deusenil José Maria Raimundo Joecy Cultura de avaliação institucional É necessário a criação de uma cultura de avaliação nas instituições Cultura=conjunto, na forma de pensar, de sentir e agir, mais ou menos formalizados, partilhados por uma pluralidade de pessoas. A avaliação deveria acontecer de forma voluntária, permanente, participativa, contextualizada e formativa Fazer parte da estrutura e dos processos organizacionais, dos valores e das crenças que são aprendidos e compartilhados pelos membros da universidade. A avaliação institucional, para se constituir em cultura, precisa ser construída de significados partilhados pelo conjunto das pessoas que vivenciam a universidade. Cultura institucional e cultura organizacional Organizacional: integradora( identidade coletiva, formas comuns de pensar e atuar) Adaptativa(relacionamento em determinado caso, favorável as necessidades de sobrevivência) Legitimadora(reforça a orientação e a finalidade de organização, conferindo inteligibilidade e sentido ao comportamento e ao trabalho dos membros da organização Motivadora(valores compartilhadas e adesão a metas institucionais podem gerar cooperação e compromisso por parte dos integrantes da organização) Simbólica( a cultura é tanto representativa da realidade social como da vida de um grupo. A cultura condensa os valores, crenças e ideais compartilhados) O desafio a avaliação institucional precisa ser desejada pela comunidade acadêmica como um empreendedorismo necessário à constituição da universidade Ao passo que as crenças e os valores são testados e validados, mostrando se eficazes para resolver problemas de adaptação interna e externa do grupo A realidade A cultura de avaliação, é portanto, um projeto a ser construído pelas instituições na medida em que vão inter-relacionando o que são e o que desejam ser com as ações que cotidianamente vão tecendo, para garantir legitimidade politica e validade institucional ao ato avaliativo Conclusão para desenvolver uma cultura de avaliação, precisa transformar esse empreendimento em uma ação contínua, permanente e democrática, rompendo as resistências e favorecendo a participação ativa da comunidade acadêmica A autoavaliação institucional Segundo Belloni et al. (2001, pag.24), avaliação pode ser interna, externa ou mista. Avaliação Interna: A análise da instituição é feita por agentes participantes do próprio ambiente institucional. Avaliação externa : Como o nome já deixa explícito é a que conta com a participação de agentes externos a instituição. Avaliação mista: Envolve os dois tipos de agentes externos e internos. As vantagens da realização da autoavaliação Responsabilidade coletiva Sensibilização dos sujeitos envolvidos no processo de avaliação Manter uma postura que favoreça observar a cultura educativa de cada instituição. Participação passiva Não envolvimento ou envolvimento mínimo Sensibilização Meio de consensos negociáveis Ação coletiva Competência técnica e politicamente legítima Competência técnica: Procedimento metodológico utilizado no desenvolvimento da autoavaliação. Condução do processo avaliativo que garante credibilidade O que deve se buscar pela autoavaliação? Segundo sobrinho (2002, p.116) “jogar luz nos fenômenos comumente cobertos pela escuridão”. Belloni (2003) nos diz: a análise sistemática da instituição deve acontecer com base em duas grandes dimensões: Atividade-fim e atividade-meio. Quanto aos resultados da autoavaliação Belloni (2003 pg. 19) afirma que eles nos fornecem importantes subsídios para o aperfeiçoamento da instituição. Os principais benefícios são: 1 – A comunidade científica oferece orientação para suas estratégias de desenvolvimento e articulação interinstitucional com a sociedade. 2 – ao governo, sistematiza informações para a elaboração de políticas, principalmente as da educação e de ciência e tecnologia. 3 – à sociedade, faz uma prestação de conta dos resultados do dinheiro público. Fonseca e Oliveira (2006 p.2) diz que se a avaliação não for acompanhada por ações “concretas para o redimensionamento das atividades institucionais, torna-se apenas um instrumento de controle do sistema...” Algumas políticas públicas utilizam esses resultados para fins de fiscalização, punição, promoção e ranqueamentos, dos cursos e das instituições. Temos muitos exemplos atuais. O ENC (Exame Nacional de Cursos), simboliza a necessária articulação entre a finalidade da avaliação e os usos do seu resultado. Nesse sentido a autoavaliação não cumpre apenas o papel de controle e regulação, mas apresenta-se como lógica indutora do desenvolvimento institucional. (Catani, Dourado & Oliveira, 2002) A intenção com o uso das informações obtidas por meio da avaliação é que a torna formativa ou não. Contribui para o aperfeiçoamento dos projetos sociais que a universidade desenvolve? Contribui para a evolução das suas ações educativas? Para Hadigi (2001), a autoavaliação torna-se formativa na medida em que se inscreve num projeto educativo e propicia modificações em prol do melhoramento de seu projeto institucional. Devemos publicar ou não os resultados? Conclusão: Diante dessa exposição, entendemos que a autoavaliação, formativa e participativa poderá possibilitar às Instituições de Ensino Superior como também à comunidade acadêmica em geral o aumento da consciência científica, pedagógica e administrativa. É possível aprimorar o entendimento de responsabilidade social da universidade, transformando o seu papel político e ético no espaço em que está implantada.
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