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1 Membranas Celulares Biologia Celular Profa. Keiko Yoshioka • Dupla camada lipídica (fosfolipídios e colesterol) • Os fosfolipídios são moléculas anfipáticas (cabeça polar ou hidrofílica; longas cadeias hidrocarbonadas apolares ou hidrofóbicas) Estrutura das Membranas CelularesEstrutura das Membranas Celulares Formação de uma monocamada Formação de Lipossomos �Não formam monocamadas � Podem se fundir com a memb. plasmática � São utilizados como veículos para incorporar diversos compostos às células (medicamentos, cosméticos) Em soluções contendo água e óleo Em soluções aguosas puras Estrutura das Membranas CelularesEstrutura das Membranas Celulares Fosfolipídios colocados entre duas soluções aguosas Estrutura das Membranas CelularesEstrutura das Membranas Celulares • Fosfolipídios (mais abundante) Fosfatidilcolina Fosfatidiletalonamina Fosfatidilserina Esfingomielina Fosfatidilinositol • Colesterol (molec. anfipática) • A bicamada lipídica não é idêntica (as memb. são assimétricas) Camada não citosólica Camada citosólica Estrutura das Membranas CelularesEstrutura das Membranas Celulares Diferenças quantitativas e qualitativas entre as membranas Ex: Memb. interna da mitocôndria – difosfatidilglicerol/colesterol (escasso) Memb. do retículo endoplasmático – dolicol Difere entre os tipos celulares Comporta-se como uma estrutura fluida às temp. fisiológicas • ↑ FLUIDEZ - ↑ proporção de ác. graxos curtos e insaturados • (ác. graxos saturados – maior agrupamento dos fosfolipídios – maior rigidez à dupla camada) Compota-se como uma estrutura líquida • Seus componentes giram em torno de seus eixos e se deslocam livremente pela superfície membranosa • Os lipídios podem passar de uma camada para outra (movimento flip- flop) Estrutura das Membranas CelularesEstrutura das Membranas Celulares 2 Diferenças quantitativas e qualitativas entre as membranas Ex: Memb. interna da mitocôndria – difosfatidilglicerol/colesterol (escasso) Memb. do retículo endoplasmático – dolicol Difere entre os tipos celulares Comporta-se como uma estrutura fluida às temp. fisiológicas • ↑ FLUIDEZ - ↑ proporção de ác. graxos curtos e insaturados • (ác. graxos saturados – maior agrupamento dos fosfolipídios – maior rigidez à dupla camada) Compota-se como uma estrutura líquida • Seus componentes giram em torno de seus eixos e se deslocam livremente pela superfície membranosa • Os lipídios podem passar de uma camada para outra (movimento flip- flop) Estrutura das Membranas CelularesEstrutura das Membranas Celulares • Proteínas periféricas (ligadas às cabeças dos fosfolipídios ou a proteínas integrais) • Proteínas integrais (embutidas nas membranas, entre os lipídios da dupla camada) Proteínas de passagem múltipla Transmembrana amina Carboxila Proteínas das Membranas CelularesProteínas das Membranas Celulares As membranas celulares respondem ao modelo chamado mosaico fluido � Todas as membrans apresentam a mesma organização básica (duas camadas lipídicas fluidas e contínuas + moléculas protéicas) � Assim como os lipídios, as proteínas podem girar em torno de seus próprios eixos e se deslocar lateralmente no plano da dupla camada (proteínas = icebergs) � Os resíduos hidrofóbicos das proteínas estão no mesmo nível das cadeias hidrofóbicas dos lipídios e, � Os resíduos hidrofílicos das proteínas ficam na altura das cabeças polares dos lipídios, em contato com o meio extracelular ou com o citoplasma � Todos esses deslocamentos mostram que a membrana é um fluído que permite a movimentação das proteínas dentro de uma matriz líquida Modelo Mosaico FluidoModelo Mosaico Fluido � Possuem de 2 a 10% de carboidratos � Glicolipídios (cerebrosídios e gangliosídios) � Glicoproteínas (contêm oligossacarídeos ou polissacarídeos) proteinoglicanas Glicocálice Carboidratos das Membranas CelularesCarboidratos das Membranas Celulares GLICOCÁLICE � Proteger a superfície da célula de agressões mecânicas e físicas � Atrair cátions do meio extracelular (devido à presença do ác. siálico nos oligossacarídeos que possuem carga negativa) � Importante nos processos de reconhecimento e de adesão celular � Importante no isolamento elétrico do axônio � Confere especificidade ao sistema ABO de grupos sanguíneos Funções dos Carboidratos nas Membranas CelularesFunções dos Carboidratos nas Membranas Celulares GLICOCÁLICE � Quando na alteração de algum oligossacarídeo pode haver a alteração na recepção dos sinais que controlam as divisões celulares � Permite a ligação de toxinas, bactérias e vírus nos processo de infecção � Algumas glicoproteínas possuem propriedades enzimáticas que atuam na degradação de proteínas (ex: peptidases e glicosidases presentes nas células que revestem as células do intestino) Funções dos Carboidratos nas Membranas CelularesFunções dos Carboidratos nas Membranas Celulares 3 � Há um fluxo contínuo de substâncias, como os íons e as moléculas pequenas (solutos) que entram e saem da célula � Há também o fluxo de macromoléculas que utilizam canais protéicos especiais (translócons, poros, vesículas) Tipos de transporte do soluto através das membranas celulares Transporte passivo Não há consumo de energia Ocorre por meio dos componentes da dupla camada lipídica Difusão simples Ou por estruturas especiais (transportadores – canais iônicos e as permeases) – Difusão facilitada Transporte ativo Ocorre exclusivamente por meio de permeases Pode ocorrer por difusão simples - membranas semi-permeáveis Permeabilidade das Membranas CelularesPermeabilidade das Membranas Celulares Difusão Gradiente de concentração + gradiente de voltagem T. passivo Mais concentrado para o menos concentrado Permeabilidade das Membranas CelularesPermeabilidade das Membranas Celulares Solutos que atravessam a membrana por difusão simples Moléc. não-polares pequenas Compostos lipossolúveis e moléculas polares peq. Não se difundem Permeabilidade das Membranas CelularesPermeabilidade das Membranas Celulares O sentido da difusão sempre é facilitado pelo gradiente de concentração e de voltagem Estruturas protéicas reguladoras É um processo saturável Alcançada a Vmáx. do fluxo, não poderá haver o aumento por mais que se aumente a concentração do soluto Permeabilidade das Membranas CelularesPermeabilidade das Membranas Celulares Canais iônicos � Poros ou túneis hidrofílicos � Formados por proteínas integrais (na maioria das vezes de passagem múltipla) � Existem em todas as células � São altamente seletivos (Na+, K+, Ca+, Cl-, etc) � Canais de K+ são os mais abundantes Permeabilidade das Membranas CelularesPermeabilidade das Membranas Celulares Canais iônicos Existem dois tipos de canais iônicos: 1. Dependentes de voltagem – abrem sua “comporta” em resposta a uma mudança no potencial elétrico 2. Dependentes de ligante - abrem sua “comporta” quando lhes chega uma substância indutora (ligante) pelo lado citosólico ou não- citosólico Permeabilidade das Membranas CelularesPermeabilidade das Membranas Celulares 4 Canais iônicos Estrutura de um canal iônico 1. Dependentes de voltagem – Formado por quatro proteínas transmembrana 2. Dependentes de ligante - Formado por cinco proteínas transmembrana Permeabilidade das Membranas CelularesPermeabilidade das Membranas Celulares Ionóforos � Substâncias que têm a propriedade de se incorporar às membranas biológicas e aumentar sua permeabilidade a diversos íons � São moléculas pequenas � Sua superfície é hidrófoba (consegue se inserir na dupla camada lipídica) � Tipos de ionóforos: 1. Transpotadores móveis – aprisionam o íon em um lado da membrana, englobam-no no interior de suas moléculas, giram 180o, o liberam do outro lado da célula. 2. Formadores de canais– são ductos hidrófobos e permitem a passagem de cátions monovalentes Permeabilidade das Membranas CelularesPermeabilidade das Membranas Celulares Transportadores móveis Formadores de canais Permeabilidade das Membranas CelularesPermeabilidade das Membranas Celulares Permeases � Composta por várias proteínas transmembrana de passagem múltipla � Possuem locais de ligações específicas para um ou dois tipos de solutos � Ocorre mudanças conformacionais após a ligação do soluto Permeabilidade das Membranas CelularesPermeabilidade das Membranas Celulares Tipos de permeases: 1. Monotransporte – transferem um único tipo de soluto 2. Co-transporte – transportam dois tipos de soluto 3. Contratransporte – transferem dois tipos de soluto em sentidos contrários A tranferência dos solutos são acoplados obrigatoriamente Permeabilidade das Membranas CelularesPermeabilidade das Membranas Celulares A Bomba de Na+K+ (Na+ K+ - ATPase) é um sistema de contratransporte � É o sistema de transporte ativo mais importante � Controla as concentrações de Na+ e K+ entre o interior da célula e o meio extracelular � Responsável pela manutenção do potencial elétrico da membrana � Sua energia provem da hidrólise de ATP � Fármacos inibidores – ouabaína e digitoxina Permeabilidade das Membranas CelularesPermeabilidade das Membranas Celulares 5 Outras considerações sobre a bomba de Na+K+ � O não funcionamento da bomba inibe os transportadores passivos, mesmo que estes estejam distantes Exs: cotransportador de Na+ e Ca+ (Ca+ citosólico contrai as células musculares cardíacas) cotransportador de Na+ e glicose (transposte de glicose para o epitélio da mucosa intestinal) cotransportador de Na+ e H+ (regulação do pH intracelular) Permeabilidade das Membranas CelularesPermeabilidade das Membranas Celulares Bomba de K+ e H+ � Presente nas memb. plasmáticas das células da mucosa gástrica � Responsável pela formação de suco gástrico sangue Permeabilidade das Membranas CelularesPermeabilidade das Membranas Celulares Bomba de H+ � Presente nos lisossomos � Mantém a concentração de H+ elevada dentro dos lisossomos para que ocorra a ativação das enzimas hidrolíticas Proteínas MDR � Transportadores que conferem às células resistência a certos medicamentos � Encontradas nas meb. plasmáticas, nas memb. do retículo, do peroxissomo e na memb. interna da mitocôndria � Alguns eliminam substâncias tóxicas derivadas do metabolismo celular normal � Células cancerosas – resistentes a quimioterapia � Linfócitos infectados pelo HIV – resistente ao AZT � Células de parasitas – resistentes a medicamentos antiparasitarios Permeabilidade das Membranas CelularesPermeabilidade das Membranas Celulares � Parede celular � Envolve a membrana plasmática como se fosse um exoesqueleto � Proteção, sustentação mecânica, determina sua forma, mantém o equilíbro entre a pressão osmótica intracelular e a penetração da água no citosol � Constituição: retículo microfibrilar (celulose) Membrana Plasmática e a Parede da Célula VegetalMembrana Plasmática e a Parede da Célula Vegetal
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