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Fisiopatologia do Diabetes Mellitus

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REVISÃO DA LITERATURA 
 
 
 
Explicar a fisiopatologia envolvida no caso 
 
 
 
A diabetes mellitus tipo 1 é mais comum em crianças e adolescentes, enquanto a 
DM tipo 2 afeta adultos de meia-idade e idosos, secundária ao hábito de vida. 
Estima-se que, 1 a cada 11 adultos têm a doença, sendo desses 90% relacionados 
ao tipo 2. (FREITAS et al., 2016). 
 
 A diabetes mellitus tipo 1 tem seu pico nas idades de 4 a 6 anos e de 10 aos 14 
anos, sendo sua prevalência de 0,23% das pessoas com menos de 20 anos. Já a 
diabetes mellitus tipo 2 ocorre na população mais velha, apesar de poder ocorrer 
em jovens principalmente devido à obesidade. Na população acima dos 65 anos, 
a DM2 tem prevalência de 25%. (FREITAS et al., 2016). 
 
Diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de 
insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, 
causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue. O diabetes acontece 
porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade 
suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio 
não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina). A insulina 
promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no 
sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de 
energia. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir 
corretamente , haverá aumento de glicose no sangue e, consequentemente, o 
diabetes. Sendo classificado em dois grupos principais de acordo com a causa, o 
tipo 1 e o tipo 2, respectivamente. (MENEZES, 2020). 
 
Na diabetes tipo 1, a deficiência na produção da insulina possui dois mecanismos 
já estabelecidos: Autoimune (1ª): Possui autoanticorpos (Anti-Ilhota, anti-GAD, 
anti-IA-2) identificados como marcadores da doença autoimune, que muitas 
vezes aparecem nos exames antes mesmo das manifestações clínicas. 
 
Idiopática (1B): Não possui marcadores de doença autoimune, não sendo 
identificada a sua causa. 
 
Ambos levam a destruição gradual das células ? pancreáticas. (MENEZES, 2020). 
 
Na diabetes tipo 2 existe uma combinação de dois fatores – a diminuição da 
secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecido como resistência à 
insulina. Geralmente, o diabetes tipo 2 pode ser tratado com medicamentos orais 
ou injetáveis, contudo, com o passar do tempo, pode ocorrer o agravamento da 
doença. O (TAULOIS, 2021) 2.2 Epidemiologia no Brasil 
 
 É uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de 
insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o 
organismo. A insulina é um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas 
de glicose(açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células do 
nosso organismo. O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas 
podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos 
nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte. (GAGLIARDI, 2023; 
NASCIMENTO et al., 2023). 
 
 
 
 Existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a 
doença, o que representa 6,9% da nacional. A melhor forma de prevenir é 
praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável 
e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Comportamentos 
saudáveis evitam não apenas o diabetes, mas outras doenças crônicas, como o 
câncer. (GAGLIARDI, 2023; NASCIMENTO et al., 2023). 
 
 
 
 A causa do tipo de diabetes ainda é desconhecida e a melhor forma de 
preveni-la é com práticas de vida saudáveis (alimentação, atividades físicas e 
evitando álcool, tabaco e outras drogas). (GAGLIARDI, 2023; NASCIMENTO et al., 
2023). 
 
 
 
 
 
 
 
 2.3 Sinais e Sintomas 
 
 
 
O diagnóstico da diabetes pode ocorrer através das manifestações agudas de 
sintomas clássicos: 
 
Poliúria (micção excessiva) 
 
Polidipsia (sede constante) 
 
Polifagia (aumento do apetite) 
 
Emagrecimento 
 
Fadiga extrema 
 
Visão embaçada 
 
Enurese noturna e candidíase vaginal podem aparecer em crianças pequenas. 
 
 
 
Uma manifestação que já pode diagnosticar DM tipo 1, é a cetoacidose diabética, 
devido à ausência de insulina. 
 
 As complicações do diabetes podem ser divididas em dois grupos 
 
Microvasculares: Retinopatia Diabética; Nefropatia Diabética; Neuropatia 
Diabética; Neuropatia Diabética; Pé Diabético. 
 
Macro vasculares: Doença Arterial Coronariana (DAC); Doenças 
Cerebrovasculares; Arteriopatia Periférica 
 
. 
 
O diagnóstico de diabetes requer critérios clínicos e laboratoriais, proposto pela 
Organização Mundial de Saúde (OMS) 
 
O tratamento possui metas glicêmicas com o objetivo e varia de acordo com a 
resposta de cada paciente individualmente, sendo fundamental o controle 
glicêmico diário e mudança no hábitos de vida desses pacientes para 
acompanhar a resposta ao tratamento e para que ele seja realizado 
adequadamente. 
 
(TAULOIS, 2011). 
 
2.4 ? Diagnóstico