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Pintura na Construção Civil

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PINTURA 
Disciplina: Construção Civil II 
Prof.ª MEng. Everlânia Silva 
PINTURA: 
Camada de recobrimento de uma superfície, 
com funções protetora e decorativa, obtida 
pela aplicação de tintas e vernizes, através de 
técnicas específicas. 
PINTURA 
 Na construção civil é uma camada de acabamento na 
forma de uma película aderente, de espessura total = 1,0 
mm 
 
 Os múltiplos estratos resultam da aplicação de sucessivas 
demãos de tintas de fundo (primers), massas de 
nivelamento e tintas de acabamento 
PINTURA 
PINTURA 
A pintura na construção civil é aplicada sobre os mais diversos 
substratos: 
 
o Peças de concreto 
o Revestimento de argamassas 
o Alvenarias aparentes 
o Componentes metálicos e de madeira (esquadrias, gradis, 
vigamentos, etc.) 
o Telhas 
o Pisos cimentícios e de madeira 
 Função decorativa ou estética: dar a aparência final da superfície onde for 
aplicada através de cores, brilho, matizes e texturas. 
 
 Proteção do substrato: função de uma camada de sacrifício, que evita a 
degradação precoce do substrato sobre a qual é aplicada. 
 Exemplos: 
 Revestimentos de argamassa: 
• Protege contra esfarelamento e a ação da umidade 
• Reduz absorção de água e inibe o desenvolvimento de fungos e bolores 
 Madeira: 
• Reduz a absorção de água e protege contra ação das intempéries, da água e do 
fogo 
 Metais ferrosos: 
• Inibe a corrosão 
 Alvenaria aparente: 
• Reduz a absorção de água 
FUNÇÕES DA PINTURA 
CLASSIFICAÇÃO 
A pintura pode ser agrupada nas seguintes classes: 
 PINTURA ARQUITETÔNICA: Tendo como proposta primária: 
decorativa. Apesar de não serem desprezadas as funções 
protetoras. 
 
 PINTURA DE MANUTENÇÃO: Aplicadas primeiramente para 
proteção e incluem um conjunto de recobrimentos aplicados ao 
ferro, aço e concreto. 
 
 PINTURA DE COMUNICAÇÃO: Proposta primária de prevenção de 
acidentes, identificação de equipamentos de segurança, delimitação 
de áreas e advertir contra perigo, classificando categorias de 
operárias, etc. 
CONSTITUINTES DA PINTURA 
 TINTA DE FUNDO (OU PRIMER): Substância líquida, 
constituída por resinas, solventes (ou água), pigmentos e 
aditivos, aplicado inicialmente (primeira demão) sobre um 
substrato. 
 
Funções: 
 Preparar a base para receber a massa e ou a tinta de acabamento; 
 Diminuir e uniformizar a absorção; 
 Isolar quimicamente a tinta do substrato; 
 Melhorar a aderência; 
 Diminuir o consumo da tinta de acabamento; 
 Proteger quimicamente contra corrosão dos metais. 
 MASSA DE NIVELAMENTO: Substância pastosa, 
constituída por resinas solventes (ou água) e cargas inertes, 
aplicado sobre a superfície já preparada com o fundo. Função 
de corrigir irregularidades e proporcionar superfície com 
textura lisa. 
 
 TINTA DE ACABAMENTO: Substância líquida, constituída 
de resinas, solventes (ou água), pigmentos e aditivos. Após ser 
aplicada e secar (ou curar) se converte em película sólida, 
aderente e flexível. Função de acabamento final da pintura. 
CONSTITUINTES DA PINTURA 
 VERNIZES: Substância líquida, constituída por resinas, 
solventes e aditivos. Após aplicação, sofre um processo de cura, 
se converte em uma película transparente, aderente e flexível 
 
 ESMALTES: obtidos adicionando-se pigmentos aos vernizes, 
resultando em uma verdadeira TINTA, caracterizada pela 
capacidade de formar um filme excepcionalmente liso, brilhante 
e resistente. Tem considerável poder de cobertura e retenção da 
cor e alguns esmaltes secam dando um acabamento fosco 
aveludado, em vez de um acabamento brilhante. 
 
Os componentes genéricos de um verniz ou esmalte são 
apresentados na tabela a seguir. 
CONSTITUINTES DA PINTURA 
TINTAS 
 TINTA é uma mistura devidamente estabilizada de 
pigmentos e cargas em uma resina, formando uma 
película sólida, fosca ou brilhante, com a finalidade de 
proteger e embelezar uma determinada superfície. 
 
Pigmento 
Resina 
ou 
Veículo 
Aditivo 
TINTA 
TINTAS - COMPOSIÇÃO 
Solvente 
TINTAS - COMPOSIÇÃO 
 PIGMENTOS: Material sólido finamente dividido e insolúvel. São 
utilizados para dar cor, opacidade, certas características de 
resistência e outros efeitos. São divididos em pigmentos ativos, que 
conferem cor/opacidade, e inertes (cargas), que conferem certas 
propriedades, tais como diminuição de brilho e maior consistência. 
 
Propriedades: 
 Opacidade; 
 Poder corante; 
 Estabilidade à luz; 
 Estabilidade ao calor; 
 Estabilidade aos agentes de corrosão ou propriedades anti-
corrosivas. 
 RESINA: é a parte não volátil da tinta, que serve para 
aglomerar as partículas de pigmentos e é responsável pela 
transformação do produto, do estado líquido para o sólido, 
convertendo-o em película. As resinas são responsáveis pelas 
propriedades físico-químicas da tinta, determinando, inclusive, 
o uso do produto e sua secagem. 
TINTAS - COMPOSIÇÃO 
 ADITIVOS: Ingredientes que 
proporcionam características 
especiais às tintas. São utilizados 
para auxiliar nas diversas fases 
de fabricação e conferir 
características necessárias à 
aplicação. 
TINTAS - COMPOSIÇÃO 
 SOLVENTES: Líquido volátil, 
geralmente de baixo ponto de 
ebulição, utilizado na diluição de 
tintas e correlatos. São 
classificados em solventes 
ativos ou verdadeiros, latentes 
e inativos. 
TINTAS - COMPOSIÇÃO 
CLASSIFICAÇÃO DAS TINTAS: 
 Tintas para Caiação: 
 Seu componente principal é a cal extinta [Ca(OH)2]. 
 As tintas coloridas são obtidas com adição de pigmentos e corantes resistentes ou 
estáveis à cal. 
 Nas construções rurais, é a pintura mais indicada para as paredes, por ser mais 
econômica que as demais, de fácil execução, além de ser desinfetante. 
 No preparo da tinta recomendam-se os seguintes cuidados: cal de boa qualidade; 
queima de cal em vasilhame limpo e passagem da pasta através de uma peneira fina. 
 A adição da água deve ser em quantidade necessária para obter-se uma pasta 
maleável, ou seja, um leite de cal mais ou menos denso. 
 Há necessidade de, no mínimo, três demãos, sendo que, no caso de aplicação de 
cores, a primeira demão deve ser branca. 
 Nas caiações em paredes externas, se junta à tinta certa quantidade de óleo de 
linhaça para melhor aderência da pintura. 
 Quando é necessária maior proteção contra a infiltração de água da chuva, 
adicionam-se à cal produtos impermeabilizantes. 
 Aplicação: brochas, pincéis grandes, etc... 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS TINTAS: 
 Tinta Óleo: é semelhante ao esmalte sintético, com preponderância 
do teor óleo. 
 
 Tinta Epóxi: é uma tinta em solução, à base de resinas epóxi, de 
grande resistência à abrasão. Apresenta-se em dois componentes: 
tinta e catalisador. 
 
 Verniz Poliuretano: é uma solução de resinas poliuretânicas, em 
solventes alifáticos. 
 
 Tinta de borracha Clorada - é uma solução à base de borracha 
clorada, de alta plasticidade e de grande resistência à água. 
CLASSIFICAÇÃO DAS TINTAS: 
 Látex P.V.A.: é uma tinta aquosa, à base de acetato de 
polivinila (P.V.A.). 
 
 Látex Acrílico: é também uma tinta aquosa, à base de 
emulsões acrílicas, que conferem a tinta maior resistência ao 
intemperismo. Este fato faz com que as tintas acrílicas sejam 
recomendadas, preferencialmente, para superfícies externas. 
 
 Esmalte Sintético - é uma tinta à base de resinas alquídicas, 
de óleos secativos e solventes. 
 Tintas especiais: 
 Tintas que atendem a necessidades específicas: resistência aocalor, retardadoras de combustão, indicadoras de 
temperatura, anticondensação, inibidoras do crescimento de 
microrganismos, luminescentes, anticorrosivas. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS TINTAS: 
Exemplo: tinta marítima, usada para evitar 
corrosão 
 De modo geral, uma tinta de boa qualidade deve apresentar as 
seguintes características: 
 
• Pintabilidade: facilidade de aplicação - a tinta deve espalhar-se com 
facilidade ser resistir ao deslizamento do pincel ou rolo. 
 
• Nivelamento: as marcas de pincel ou rolo devem desaparecer 
pouco tempo após a aplicação da tinta deixando uma película 
uniforme. 
 
• Secagem: a secagem de uma tinta não deve ser tão rápida, nem tão 
lenta, deve permitir o espalhamento e o repasse uniformes, não 
atrasando a aplicação das demãos posteriores. 
• Poder de Cobertura: a tinta deve cobrir completamente a 
superfície pintada, com o menor nº de demãos. 
 
• Rendimento: terá maior rendimento a tinta que cobrir a maior 
área por galão, com igual poder de cobertura. 
 
• Estabilidade: deve apresentar estabilidade durante o 
armazenamento; ao abrir uma lata de tinta pela primeira vez, esta 
não deve apresentar excesso de sedimentação, coagulação, 
separação, formação de nata, que não possa homogeneizar com uma 
simples agitação manual. 
 
 
 
 
• Propriedades de Resistência (Durabilidade): Capacidade da 
tinta em permanecer por longo tempo igual ao seu aspecto inicial de 
aplicação, resistindo à ação de chuva, raios solares, maresia, etc. 
 
• Lavabilidade: capacidade de uma tinta resistir à limpeza com agentes 
químicos de uso doméstico, por exemplo: sabão, detergente, amoníaco, 
etc. 
 
• Transferência: capacidade de uma tinta no momento da aplicação, 
passar do rolo à parede sem esforço, além de não respingar. 
 
• Cheiro: característica de uma tinta para que seu odor não atrapalhe 
o aplicador, e após a aplicação desapareça do ambiente no menor 
tempo possível. 
 
Recomendações para os substratos revestidos em argamassa, a fim de atender às 
exigências dos sistemas de pintura. 
 
 Aderência à base: uma das principais propriedades da argamassa, por ser 
inerente às funções estéticas e de proteção atribuída aos revestimentos. 
 Resistência à fissuração: importante para evitar o comprometimento da 
função estética e da estanqueidade. 
 Resistência mecânica: realizada por meio dos ensaios de tração na flexão 
ou compressão de corpos-de-prova de argamassa, conforme método 
normalizado pela NBR 13.279/05. 
 Acabamento superficial da base em argamassa a ser pintada: 
características específicas exigíveis dos revestimentos em argamassa, 
associadas à textura da superfície a serem pintadas, relacionadas com a 
porosidade, rugosidade, cor, planeza, nivelamento, prumo, por razões estéticas 
e por questões de compatibilidade com o acabamento final desejado. 
 Permeabilidade à água: Das especificações das normas nacionais, 
existem exigências adicionais quanto à permeabilidade, conforme NBR 
13.749/96 – Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - 
Especificação, apenas para: 
 Revestimentos sem pintura: a norma exige que os mesmos tenham 
propriedade hidrofugante. 
 Revestimentos enterrados ou em contato com o solo: a norma 
exige que tenham propriedade impermeabilizante (devem apresentar 
estanqueidade à água na forma líquida ou vapor). 
 
 Permeabilidade ao vapor de água: possibilita a secagem de eventual 
penetração de água nas argamassas, além de minimizar os efeitos da 
umidade de condensação de vapor gerada no ambiente. 
 Óculos de proteção; 
 Luvas de borracha; 
 Panos de limpeza: depois de lixar a superfície, retire totalmente a poeira. 
 Extensor de rolo para pintura em áreas altas: utilize um cabo de 
tamanho adequado para que fique confortável e alcance todos os pontos 
da área a ser pintada. 
 Lona plástica ou qualquer cobertura: para proteger móveis e piso. 
 Escada: para alcançar os pontos mais altos. 
 Misturador de tinta: evite os metálicos Garfo para Rolo. 
 Pincel / Trincha: aplicação de esmaltes, tintas, vernizes e complementos. 
 Rolo de lã para epóxi: aplicação de tintas à base de resina epóxi. 
 Rolo de espuma rígida: aplicação de acabamentos texturizados. 
 Desempenadeira de aço: aplicação de massa corrida e massa acrílica em 
grandes superfícies. 
 Bandeja ou caçamba: apoio ao rolo de pintura, facilitando sua molhagem 
e, assim, a aplicação do produto. 
 Lixa: é usada para aumentar a aderência do produto e uniformizar a 
superfície. 
 Rolo de lã de carneiro: aplicação de tintas à base d'água, látex PVA, vinil-acrílicas 
e acrílica. 
 Rolo de espuma: aplicação de tintas a óleo, esmaltes sintéticos, vernizes e 
complementos. 
 Espátula: remoção de tintas velhas e aplicação de massa. São vários os tipos e 
tamanhos. 
 Desempenadeira de plástico: aplicação de massa corrida, massa acrílica e 
textura. 
 Pistola: aplicação de esmaltes, vernizes e tintas a óleo. A mais utilizada é a de 
pressão. 
 Air less: aplicação de qualquer tipo de tinta látex (PVA ou acrílica), esmaltes, 
vernizes e tinta a óleo em ambientes internos e externos. 
 
 A superfície deve ser limpa (isenta de graxas, óleos, ceras, resinas não 
secativas, sais solúveis, ferrugem e poeiras), seca, lisa e geralmente plana. 
 
 A porosidade, quando muito exagerada, deve ser corrigida. Ondulações na 
superfície devem sofrer reparos, a fim de, deixá-la plana. 
 
 As superfícies de madeira devem ser preparadas pelo emprego de lixas, 
cada vez mais finas, até obter-se superfícies planas e lisas. 
 
 As superfícies de alvenaria devem ser preparadas com reboco grosso, 
seguido de reboco fino e desempeno feltrado. 
 
 Quanto às superfícies metálicas, a preparação se faz principalmente 
atendendo ao desengraxe e à eliminação de ferrugem. 
Outras dicas para preparação: 
◊ Metais Ferrosos (Novos, com Ferrugem e Repintura): lixar 
bem, removendo todos os pontos de corrosão, após, limpar com 
estopa umedecida em solventes. 
◊ Madeiras Novas: aplicar uma demão do Fundo selador e após 
secar, lixar as farpas e limpar vestígios com estopa umedecida em 
solvente. 
◊ Repintura: retirar tinta solta e fazer limpeza com estopa 
umedecida em solventes. 
◊ Alumínios Novos: aplicar o Promotor de Aderência. 
◊ Repintura: remover a tinta velha e mal aderida, após limpar os 
vestígios com estopa umedecida em Solvente. 
◊ Galvanizados: aplicar um Promotor de Aderência. 
ESQUEMA DE PINTURA 
 Antes de iniciar a pintura, observar atentamente as 
orientações sobre a preparação da superfície. 
 
 Obs.: O número de demãos e as indicações sobre a diluição das 
tintas baseiam-se em produtos de boa qualidade, podendo haver 
significativas variações, já que existe uma grande diferença de 
qualidade entre as tintas disponíveis no mercado. No entanto, 
recomenda-se seguir a orientação do fabricante. 
ESQUEMA DE PINTURA 
Para os acabamentos: 
 Sobre rebocos (interno e externo): uma demão de tinta látex (P.V.A. ou 
acrílica), bem diluída (com até 100% de água), duas demãos de tinta látex com 
diluição de 20 a 30% de água. 
 
 Liso (interno): aplicar massa corrida em camadas finas e duas demãos de tinta 
látex, com diluição de 20 a 30% de água. 
 
 Liso (externo): processe-se da mesma forma, apenas utilizando-se de tinta látex 
acrílica, com diluição de 20 a 30% de água. 
 
 Acrílico texturado, deve-se aplicar uma demão de látex textura acrílica, com 
diluição de 40 a 50% de água (usar rolo de lã), uma demão de látex textura 
acrílica, com diluição de 10%de água (usar rolo de espuma). Quando se deseja 
resistência superior e maior durabilidade do acabamento, aplicam-se duas 
demãos de tinta látex acrílica sobre a textura acrílica. 
ESQUEMA DE PINTURA 
Para os acabamentos: 
 Liso (áreas molhadas): aplicar massa acrílica em camadas finas, duas demãos 
de esmalte sintético brilhante, sendo a primeira com diluição de até 15% de 
diluente e a segunda com até 5%. Quando se pretende um acabamento 
texturizado, deve-se usar uma demão de látex textura acrílica com diluição 
de até 10% de água (usar rolo de espuma) e, finalmente, duas demãos de 
esmalte sintético brilhante, sendo a primeira com diluição de até 15% de 
diluente e a segunda até 5%. 
 
 Texturado em corredores, escadarias, etc.: aplicar uma demão de látex 
textura acrílica, com diluição de 40 a 50% de água (usar rolo de lã), uma 
demão de látex textura acrílica, com diluição de até 10% de água (usar rolo 
de espuma) e, finalmente, uma demão de liqui-brilho, com diluição de até 
10% de água, com a finalidade de facilitar a limpeza, aumentando o brilho da 
superfície. 
ESQUEMA DE PINTURA 
 A repintura sobre superfícies críticas, isto é, látex em mau estado, 
calcinado, descascando, ou caiação, deve ser efetuada removendo-se 
as partes soltas com espátula, fazer os reparos, lixar a superfície, 
eliminar o pó e aplicar o fundo à base de solventes, de alto poder de 
penetração, convenientemente diluído, para que a superfície não se 
torne brilhante. Se isto ocorrer, lixa-se levemente para quebrar o 
brilho. Em seguida, aplicam-se duas demãos de tintas látex - P.V.A. ou 
acrílica – com diluição de 20 a 30% de água. 
 
ESQUEMA DE PINTURA 
 Direto sobre bloco de concreto (interno ou externo): frisar a massa de 
assentamento de maneira que os frisos sejam rasos, o que facilita a 
aplicação da pintura. A massa de assentamento não deve apresentar falhas, 
fissuradas ou orifícios. Se isto ocorrer, devem-se efetuar os reparos 
necessários com a mesma massa. Em seguida aplica-se uma demão de látex 
textura acrílica, com diluição de 40 a 50% de água (usar rolo de lã). 
Preferencialmente, sobre a massa de assentamento (frisos), esta primeira 
demão deve ser feita com pincel, uma demão de látex textura acrílica, com 
diluição de 30 a 40% de água, resultando um aspecto final semelhante à 
própria textura do bloco (usar rolo de lã). 
 
 Para maior resistência e durabilidade do acabamento, recomenda-se aplicar 
mais duas demãos de tinta látex (P.V.A. ou acrílica), com diluição de 20 a 
30% de água. 
ESQUEMA DE PINTURA 
 Texturizado: a segunda demão de textura acrílica deve ser aplicada com 
diluição de até 10% de água, (usar rolo de espuma). Neste caso, 
recomenda-se especial atenção no sentido de que os frisos da massa de 
assentamento não sejam profundos e de que não haja irregularidades 
acentuadas (buracos) na superfície dos blocos, pois a tinta menos diluída 
tenderá a encher tais depressões. Se forem profundas, poderá haver 
trincamento na textura acrílica. Para maior resistência e durabilidade, 
recomenda-se aplicar mais duas demãos de tinta látex com diluição de 20 a 
30% de água. 
 
 Na face externa das telhas de fibrocimento, deve-se aplicar uma demão de 
fundo à base de solventes, de alto poder de penetração e resistência à 
alcalinidade, diluído com até 100% de diluente, duas demãos de tinta látex 
acrílica, com diluição de 20 a 30% de água. 
ESQUEMA DE PINTURA 
 Para a pintura da face interna, dispensa-se a aplicação de fundo à base de 
solventes. Deve-se observar, entretanto, que não é aconselhável pintar 
apenas a superfície interna da telha, pois não havendo impermeabilização na 
 face externa, a umidade penetrará, prejudicando a pintura interna. Além 
disso, apintura do lado externo aumentará a vida útil da telha. Nas 
superfícies de litocerâmica não esmaltada ou de tijolo à vista aplica-se 
massa de assentamento adequadamente frisada, não apresentando falhas, 
fissuras ou orifícios. Caso isto ocorra, os fabricantes recomendam que se 
efetuem reparos necessários com a mesma massa. 
 
 Em seguida, deve-se aplicar uma demão de silicone, conforme orientação 
do fabricante, o que aumentará a impermeabilização da superfície, sem 
alterar o aspecto. Para proporcionar brilho e mais resistência a estas 
superfícies, deve-se consular os fabricantes de tintas sobre quais produtos 
aplicar. 
ESQUEMA DE PINTURA 
 Nas barras lisas de cimento (internas e externas): aplicar duas demãos de 
tinta látex acrílica, som diluição de 20 a 30% de água. 
 
 No concreto aparente deve-se eliminar os eventuais resíduos de 
substâncias desmoldantes utilizadas para retirar as formas para concreto, 
com o auxílio de detergentes ou removedores à base de aguarrás. Lixa-se a 
superfície e em seguida aplica-se silicone, de acordo com as instruções do 
fabricante, o que aumenta aimpermeabilização sem alterar o aspecto. 
 
 Para que a superfície se torne brilhante e mais resistente, recomenda-se 
também consultar os fabricantes de tintas sobre quais produtos aplicar. 
Quando se deseja pintar o concreto aparente, deve-se aplicar duas demãos 
de tinta acrílica. Eventuais reparos precisam se efetuados com nata de 
cimento ou massa acrílica principalmente nos casos em que se deseja pintá-
la. 
ESQUEMA DE PINTURA 
 Sobre madeira: normalmente aplicam-se duas demãos de esmalte sintético 
brilhante, acetinado ou fosco, lembrando-se de que este último é 
recomendado para superfícies internas. 
 
 A primeira demão de esmalte pode ser diluída com até 15% de diluente e a 
segunda, com até 5%. É preciso lixar a superfície levemente entre as 
demãos. 
 
 No primeiro envernizamento da madeira normalmente são necessárias três 
 demãos de verniz brilhante ou fosco, sendo que o fosco não é 
recomendado para superfícies externas. A diluição na primeira demão pode 
ser de até 20% de diluente, e a segunda e terceira com 5 e 10% 
respectivamente. Lixar levemente entre as demãos. O reenvernizamento é 
feito normalmente com duas demãos. 
ESQUEMA DE PINTURA 
 Nas superfícies de ferro, depois de preparadas adequadamente, são 
aplicadas duas demãos de esmalte sintético brilhante, acetinado ou fosco, 
sendo que este último não é recomendado para superfícies externas. A 
primeira demão deve ser diluída com até 15% de diluente e a segunda com 
até 5%. Também deve-se lixar levemente entre as demãos. 
NOTAS IMPORTANTES 
 Pincel ou Trincha? 
São praticamente a mesma coisa. Os pincéis têm sempre o corpo e o cabo 
redondos e às cerdas é dado um formato de acordo com a finalidade de uso. 
São mais comumente usados para trabalhos artesanais, etc... 
As trinchas têm sempre o corpo e o cabo de forma retangular e achatada. São 
mais usados para pinturas em paredes, madeira ou metal. 
 
 Rolos? 
São indicados para pintura de grandes superfícies. Proporcionam grande 
rendimento, sem muito esforço físico. Mais comumente, os rolos são utilizados 
como segue: 
 Rolos de lã: para aplicação de látex, P.V.A. ou acrílico, em alvenaria. 
 Rolos de espuma lisa: para aplicação de esmalte, verniz ou óleo em madeira ou 
alvenaria interna. 
 Rolos de espuma texturizada: aplicação de látex ou tinta texturada em alvenarias. 
 Antes de pintar uma superfície, certifica-se de que a mesma esteja 
adequadamente preparada e que a tinta a ser aplicada seja compatível com 
a superfície; 
 Não pintar o reboco antes que o mesmo esteja completamente seco e 
curado; 
 Não aplicar massa corrida P.V.A. em superfícies externas; 
 Não aplicar tinta diretamente sobre paredes caiadas; 
 Não utilizar produtos látex (P.V.A.) e acrílico)sobre superfícies de madeira 
ou ferro (exemplos: massa corrida para corrigir imperfeições de portas 
antes de pintar; primeira demão de látex nas portas antes de aplicar o 
esmalte); 
 Não utilizar verniz fosco ou esmalte fosco em superfícies externas. O 
verniz ou esmalte brilhante são mais resistentes; 
 Não utilizar massa corrida diluída com água como se fosse uma tinta de 
fundo. 
NOTAS IMPORTANTES 
Sedimentação: A parte sólida da tinta se acumula no fundo da 
embalagem devido a um longo tempo de armazenamento. 
 
Secagem retardada: Pode ser causada pelo ambiente úmido ou de 
temperatura muito baixa impedindo que o solvente evapore. 
 
Cobertura insuficiente: A diluição excessiva da tinta torna a 
espessura do filme inferior a ideal. 
 
Escorrimento: Diluição excessiva e utilização de solventes não 
especificados são razões para que a tinta escorra. 
Dificuldades de aplicação: A tinta pode ser tornar “pesada” na 
aplicação se não for diluída suficientemente. 
 
Falta de alastramento: A tinta não se espalha ao longo da 
superfície. Pode ser decorrente de uma diluição insuficiente ou da 
aplicação de camadas muito finas. 
 
Formação de espuma em madeira: Ocorre quando a pintura 
é feita em superfície demasiadamente úmida. 
∆ Sedimentação: Isso é corrigido homogeneizando-se a tinta 
convenientemente, com espátula adequada. Não utilize chave 
de fenda ou qualquer objeto arredondado. 
 
∆ Secagem retardada: Por esse razão deve-se evitar a pintura 
em dias chuvosos ou muito frios (abaixo de 10º C). 
 
∆ Cobertura insuficiente: Para corrigir, adicionar tinta não 
diluída. A não homogeneização adequada da tinta na 
embalagem também pode causar uma cobertura deficiente na 
aplicação, já que os pigmentos tendem a assentar. 
∆ Escorrimento: Evitar diluição excessiva e utilização de 
solventes não especificados. 
 
∆ Dificuldades de aplicação: Diluir a tinta de forma certa 
para não ficar “pesada”. 
 
∆ Falta de alastramento: Diluir a tinta suficiente e aplicar 
corretamente as camadas (nem muito finas, nem muito 
grossas). 
 
∆ Formação de espuma em madeira: Pintar com a 
superfície seca. 
PINTURA 
Disciplina: Construção Civil II 
Prof.ª MEng. Everlânia Silva

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