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PINTURA Disciplina: Construção Civil II Prof.ª MEng. Everlânia Silva PINTURA: Camada de recobrimento de uma superfície, com funções protetora e decorativa, obtida pela aplicação de tintas e vernizes, através de técnicas específicas. PINTURA Na construção civil é uma camada de acabamento na forma de uma película aderente, de espessura total = 1,0 mm Os múltiplos estratos resultam da aplicação de sucessivas demãos de tintas de fundo (primers), massas de nivelamento e tintas de acabamento PINTURA PINTURA A pintura na construção civil é aplicada sobre os mais diversos substratos: o Peças de concreto o Revestimento de argamassas o Alvenarias aparentes o Componentes metálicos e de madeira (esquadrias, gradis, vigamentos, etc.) o Telhas o Pisos cimentícios e de madeira Função decorativa ou estética: dar a aparência final da superfície onde for aplicada através de cores, brilho, matizes e texturas. Proteção do substrato: função de uma camada de sacrifício, que evita a degradação precoce do substrato sobre a qual é aplicada. Exemplos: Revestimentos de argamassa: • Protege contra esfarelamento e a ação da umidade • Reduz absorção de água e inibe o desenvolvimento de fungos e bolores Madeira: • Reduz a absorção de água e protege contra ação das intempéries, da água e do fogo Metais ferrosos: • Inibe a corrosão Alvenaria aparente: • Reduz a absorção de água FUNÇÕES DA PINTURA CLASSIFICAÇÃO A pintura pode ser agrupada nas seguintes classes: PINTURA ARQUITETÔNICA: Tendo como proposta primária: decorativa. Apesar de não serem desprezadas as funções protetoras. PINTURA DE MANUTENÇÃO: Aplicadas primeiramente para proteção e incluem um conjunto de recobrimentos aplicados ao ferro, aço e concreto. PINTURA DE COMUNICAÇÃO: Proposta primária de prevenção de acidentes, identificação de equipamentos de segurança, delimitação de áreas e advertir contra perigo, classificando categorias de operárias, etc. CONSTITUINTES DA PINTURA TINTA DE FUNDO (OU PRIMER): Substância líquida, constituída por resinas, solventes (ou água), pigmentos e aditivos, aplicado inicialmente (primeira demão) sobre um substrato. Funções: Preparar a base para receber a massa e ou a tinta de acabamento; Diminuir e uniformizar a absorção; Isolar quimicamente a tinta do substrato; Melhorar a aderência; Diminuir o consumo da tinta de acabamento; Proteger quimicamente contra corrosão dos metais. MASSA DE NIVELAMENTO: Substância pastosa, constituída por resinas solventes (ou água) e cargas inertes, aplicado sobre a superfície já preparada com o fundo. Função de corrigir irregularidades e proporcionar superfície com textura lisa. TINTA DE ACABAMENTO: Substância líquida, constituída de resinas, solventes (ou água), pigmentos e aditivos. Após ser aplicada e secar (ou curar) se converte em película sólida, aderente e flexível. Função de acabamento final da pintura. CONSTITUINTES DA PINTURA VERNIZES: Substância líquida, constituída por resinas, solventes e aditivos. Após aplicação, sofre um processo de cura, se converte em uma película transparente, aderente e flexível ESMALTES: obtidos adicionando-se pigmentos aos vernizes, resultando em uma verdadeira TINTA, caracterizada pela capacidade de formar um filme excepcionalmente liso, brilhante e resistente. Tem considerável poder de cobertura e retenção da cor e alguns esmaltes secam dando um acabamento fosco aveludado, em vez de um acabamento brilhante. Os componentes genéricos de um verniz ou esmalte são apresentados na tabela a seguir. CONSTITUINTES DA PINTURA TINTAS TINTA é uma mistura devidamente estabilizada de pigmentos e cargas em uma resina, formando uma película sólida, fosca ou brilhante, com a finalidade de proteger e embelezar uma determinada superfície. Pigmento Resina ou Veículo Aditivo TINTA TINTAS - COMPOSIÇÃO Solvente TINTAS - COMPOSIÇÃO PIGMENTOS: Material sólido finamente dividido e insolúvel. São utilizados para dar cor, opacidade, certas características de resistência e outros efeitos. São divididos em pigmentos ativos, que conferem cor/opacidade, e inertes (cargas), que conferem certas propriedades, tais como diminuição de brilho e maior consistência. Propriedades: Opacidade; Poder corante; Estabilidade à luz; Estabilidade ao calor; Estabilidade aos agentes de corrosão ou propriedades anti- corrosivas. RESINA: é a parte não volátil da tinta, que serve para aglomerar as partículas de pigmentos e é responsável pela transformação do produto, do estado líquido para o sólido, convertendo-o em película. As resinas são responsáveis pelas propriedades físico-químicas da tinta, determinando, inclusive, o uso do produto e sua secagem. TINTAS - COMPOSIÇÃO ADITIVOS: Ingredientes que proporcionam características especiais às tintas. São utilizados para auxiliar nas diversas fases de fabricação e conferir características necessárias à aplicação. TINTAS - COMPOSIÇÃO SOLVENTES: Líquido volátil, geralmente de baixo ponto de ebulição, utilizado na diluição de tintas e correlatos. São classificados em solventes ativos ou verdadeiros, latentes e inativos. TINTAS - COMPOSIÇÃO CLASSIFICAÇÃO DAS TINTAS: Tintas para Caiação: Seu componente principal é a cal extinta [Ca(OH)2]. As tintas coloridas são obtidas com adição de pigmentos e corantes resistentes ou estáveis à cal. Nas construções rurais, é a pintura mais indicada para as paredes, por ser mais econômica que as demais, de fácil execução, além de ser desinfetante. No preparo da tinta recomendam-se os seguintes cuidados: cal de boa qualidade; queima de cal em vasilhame limpo e passagem da pasta através de uma peneira fina. A adição da água deve ser em quantidade necessária para obter-se uma pasta maleável, ou seja, um leite de cal mais ou menos denso. Há necessidade de, no mínimo, três demãos, sendo que, no caso de aplicação de cores, a primeira demão deve ser branca. Nas caiações em paredes externas, se junta à tinta certa quantidade de óleo de linhaça para melhor aderência da pintura. Quando é necessária maior proteção contra a infiltração de água da chuva, adicionam-se à cal produtos impermeabilizantes. Aplicação: brochas, pincéis grandes, etc... CLASSIFICAÇÃO DAS TINTAS: Tinta Óleo: é semelhante ao esmalte sintético, com preponderância do teor óleo. Tinta Epóxi: é uma tinta em solução, à base de resinas epóxi, de grande resistência à abrasão. Apresenta-se em dois componentes: tinta e catalisador. Verniz Poliuretano: é uma solução de resinas poliuretânicas, em solventes alifáticos. Tinta de borracha Clorada - é uma solução à base de borracha clorada, de alta plasticidade e de grande resistência à água. CLASSIFICAÇÃO DAS TINTAS: Látex P.V.A.: é uma tinta aquosa, à base de acetato de polivinila (P.V.A.). Látex Acrílico: é também uma tinta aquosa, à base de emulsões acrílicas, que conferem a tinta maior resistência ao intemperismo. Este fato faz com que as tintas acrílicas sejam recomendadas, preferencialmente, para superfícies externas. Esmalte Sintético - é uma tinta à base de resinas alquídicas, de óleos secativos e solventes. Tintas especiais: Tintas que atendem a necessidades específicas: resistência aocalor, retardadoras de combustão, indicadoras de temperatura, anticondensação, inibidoras do crescimento de microrganismos, luminescentes, anticorrosivas. CLASSIFICAÇÃO DAS TINTAS: Exemplo: tinta marítima, usada para evitar corrosão De modo geral, uma tinta de boa qualidade deve apresentar as seguintes características: • Pintabilidade: facilidade de aplicação - a tinta deve espalhar-se com facilidade ser resistir ao deslizamento do pincel ou rolo. • Nivelamento: as marcas de pincel ou rolo devem desaparecer pouco tempo após a aplicação da tinta deixando uma película uniforme. • Secagem: a secagem de uma tinta não deve ser tão rápida, nem tão lenta, deve permitir o espalhamento e o repasse uniformes, não atrasando a aplicação das demãos posteriores. • Poder de Cobertura: a tinta deve cobrir completamente a superfície pintada, com o menor nº de demãos. • Rendimento: terá maior rendimento a tinta que cobrir a maior área por galão, com igual poder de cobertura. • Estabilidade: deve apresentar estabilidade durante o armazenamento; ao abrir uma lata de tinta pela primeira vez, esta não deve apresentar excesso de sedimentação, coagulação, separação, formação de nata, que não possa homogeneizar com uma simples agitação manual. • Propriedades de Resistência (Durabilidade): Capacidade da tinta em permanecer por longo tempo igual ao seu aspecto inicial de aplicação, resistindo à ação de chuva, raios solares, maresia, etc. • Lavabilidade: capacidade de uma tinta resistir à limpeza com agentes químicos de uso doméstico, por exemplo: sabão, detergente, amoníaco, etc. • Transferência: capacidade de uma tinta no momento da aplicação, passar do rolo à parede sem esforço, além de não respingar. • Cheiro: característica de uma tinta para que seu odor não atrapalhe o aplicador, e após a aplicação desapareça do ambiente no menor tempo possível. Recomendações para os substratos revestidos em argamassa, a fim de atender às exigências dos sistemas de pintura. Aderência à base: uma das principais propriedades da argamassa, por ser inerente às funções estéticas e de proteção atribuída aos revestimentos. Resistência à fissuração: importante para evitar o comprometimento da função estética e da estanqueidade. Resistência mecânica: realizada por meio dos ensaios de tração na flexão ou compressão de corpos-de-prova de argamassa, conforme método normalizado pela NBR 13.279/05. Acabamento superficial da base em argamassa a ser pintada: características específicas exigíveis dos revestimentos em argamassa, associadas à textura da superfície a serem pintadas, relacionadas com a porosidade, rugosidade, cor, planeza, nivelamento, prumo, por razões estéticas e por questões de compatibilidade com o acabamento final desejado. Permeabilidade à água: Das especificações das normas nacionais, existem exigências adicionais quanto à permeabilidade, conforme NBR 13.749/96 – Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Especificação, apenas para: Revestimentos sem pintura: a norma exige que os mesmos tenham propriedade hidrofugante. Revestimentos enterrados ou em contato com o solo: a norma exige que tenham propriedade impermeabilizante (devem apresentar estanqueidade à água na forma líquida ou vapor). Permeabilidade ao vapor de água: possibilita a secagem de eventual penetração de água nas argamassas, além de minimizar os efeitos da umidade de condensação de vapor gerada no ambiente. Óculos de proteção; Luvas de borracha; Panos de limpeza: depois de lixar a superfície, retire totalmente a poeira. Extensor de rolo para pintura em áreas altas: utilize um cabo de tamanho adequado para que fique confortável e alcance todos os pontos da área a ser pintada. Lona plástica ou qualquer cobertura: para proteger móveis e piso. Escada: para alcançar os pontos mais altos. Misturador de tinta: evite os metálicos Garfo para Rolo. Pincel / Trincha: aplicação de esmaltes, tintas, vernizes e complementos. Rolo de lã para epóxi: aplicação de tintas à base de resina epóxi. Rolo de espuma rígida: aplicação de acabamentos texturizados. Desempenadeira de aço: aplicação de massa corrida e massa acrílica em grandes superfícies. Bandeja ou caçamba: apoio ao rolo de pintura, facilitando sua molhagem e, assim, a aplicação do produto. Lixa: é usada para aumentar a aderência do produto e uniformizar a superfície. Rolo de lã de carneiro: aplicação de tintas à base d'água, látex PVA, vinil-acrílicas e acrílica. Rolo de espuma: aplicação de tintas a óleo, esmaltes sintéticos, vernizes e complementos. Espátula: remoção de tintas velhas e aplicação de massa. São vários os tipos e tamanhos. Desempenadeira de plástico: aplicação de massa corrida, massa acrílica e textura. Pistola: aplicação de esmaltes, vernizes e tintas a óleo. A mais utilizada é a de pressão. Air less: aplicação de qualquer tipo de tinta látex (PVA ou acrílica), esmaltes, vernizes e tinta a óleo em ambientes internos e externos. A superfície deve ser limpa (isenta de graxas, óleos, ceras, resinas não secativas, sais solúveis, ferrugem e poeiras), seca, lisa e geralmente plana. A porosidade, quando muito exagerada, deve ser corrigida. Ondulações na superfície devem sofrer reparos, a fim de, deixá-la plana. As superfícies de madeira devem ser preparadas pelo emprego de lixas, cada vez mais finas, até obter-se superfícies planas e lisas. As superfícies de alvenaria devem ser preparadas com reboco grosso, seguido de reboco fino e desempeno feltrado. Quanto às superfícies metálicas, a preparação se faz principalmente atendendo ao desengraxe e à eliminação de ferrugem. Outras dicas para preparação: ◊ Metais Ferrosos (Novos, com Ferrugem e Repintura): lixar bem, removendo todos os pontos de corrosão, após, limpar com estopa umedecida em solventes. ◊ Madeiras Novas: aplicar uma demão do Fundo selador e após secar, lixar as farpas e limpar vestígios com estopa umedecida em solvente. ◊ Repintura: retirar tinta solta e fazer limpeza com estopa umedecida em solventes. ◊ Alumínios Novos: aplicar o Promotor de Aderência. ◊ Repintura: remover a tinta velha e mal aderida, após limpar os vestígios com estopa umedecida em Solvente. ◊ Galvanizados: aplicar um Promotor de Aderência. ESQUEMA DE PINTURA Antes de iniciar a pintura, observar atentamente as orientações sobre a preparação da superfície. Obs.: O número de demãos e as indicações sobre a diluição das tintas baseiam-se em produtos de boa qualidade, podendo haver significativas variações, já que existe uma grande diferença de qualidade entre as tintas disponíveis no mercado. No entanto, recomenda-se seguir a orientação do fabricante. ESQUEMA DE PINTURA Para os acabamentos: Sobre rebocos (interno e externo): uma demão de tinta látex (P.V.A. ou acrílica), bem diluída (com até 100% de água), duas demãos de tinta látex com diluição de 20 a 30% de água. Liso (interno): aplicar massa corrida em camadas finas e duas demãos de tinta látex, com diluição de 20 a 30% de água. Liso (externo): processe-se da mesma forma, apenas utilizando-se de tinta látex acrílica, com diluição de 20 a 30% de água. Acrílico texturado, deve-se aplicar uma demão de látex textura acrílica, com diluição de 40 a 50% de água (usar rolo de lã), uma demão de látex textura acrílica, com diluição de 10%de água (usar rolo de espuma). Quando se deseja resistência superior e maior durabilidade do acabamento, aplicam-se duas demãos de tinta látex acrílica sobre a textura acrílica. ESQUEMA DE PINTURA Para os acabamentos: Liso (áreas molhadas): aplicar massa acrílica em camadas finas, duas demãos de esmalte sintético brilhante, sendo a primeira com diluição de até 15% de diluente e a segunda com até 5%. Quando se pretende um acabamento texturizado, deve-se usar uma demão de látex textura acrílica com diluição de até 10% de água (usar rolo de espuma) e, finalmente, duas demãos de esmalte sintético brilhante, sendo a primeira com diluição de até 15% de diluente e a segunda até 5%. Texturado em corredores, escadarias, etc.: aplicar uma demão de látex textura acrílica, com diluição de 40 a 50% de água (usar rolo de lã), uma demão de látex textura acrílica, com diluição de até 10% de água (usar rolo de espuma) e, finalmente, uma demão de liqui-brilho, com diluição de até 10% de água, com a finalidade de facilitar a limpeza, aumentando o brilho da superfície. ESQUEMA DE PINTURA A repintura sobre superfícies críticas, isto é, látex em mau estado, calcinado, descascando, ou caiação, deve ser efetuada removendo-se as partes soltas com espátula, fazer os reparos, lixar a superfície, eliminar o pó e aplicar o fundo à base de solventes, de alto poder de penetração, convenientemente diluído, para que a superfície não se torne brilhante. Se isto ocorrer, lixa-se levemente para quebrar o brilho. Em seguida, aplicam-se duas demãos de tintas látex - P.V.A. ou acrílica – com diluição de 20 a 30% de água. ESQUEMA DE PINTURA Direto sobre bloco de concreto (interno ou externo): frisar a massa de assentamento de maneira que os frisos sejam rasos, o que facilita a aplicação da pintura. A massa de assentamento não deve apresentar falhas, fissuradas ou orifícios. Se isto ocorrer, devem-se efetuar os reparos necessários com a mesma massa. Em seguida aplica-se uma demão de látex textura acrílica, com diluição de 40 a 50% de água (usar rolo de lã). Preferencialmente, sobre a massa de assentamento (frisos), esta primeira demão deve ser feita com pincel, uma demão de látex textura acrílica, com diluição de 30 a 40% de água, resultando um aspecto final semelhante à própria textura do bloco (usar rolo de lã). Para maior resistência e durabilidade do acabamento, recomenda-se aplicar mais duas demãos de tinta látex (P.V.A. ou acrílica), com diluição de 20 a 30% de água. ESQUEMA DE PINTURA Texturizado: a segunda demão de textura acrílica deve ser aplicada com diluição de até 10% de água, (usar rolo de espuma). Neste caso, recomenda-se especial atenção no sentido de que os frisos da massa de assentamento não sejam profundos e de que não haja irregularidades acentuadas (buracos) na superfície dos blocos, pois a tinta menos diluída tenderá a encher tais depressões. Se forem profundas, poderá haver trincamento na textura acrílica. Para maior resistência e durabilidade, recomenda-se aplicar mais duas demãos de tinta látex com diluição de 20 a 30% de água. Na face externa das telhas de fibrocimento, deve-se aplicar uma demão de fundo à base de solventes, de alto poder de penetração e resistência à alcalinidade, diluído com até 100% de diluente, duas demãos de tinta látex acrílica, com diluição de 20 a 30% de água. ESQUEMA DE PINTURA Para a pintura da face interna, dispensa-se a aplicação de fundo à base de solventes. Deve-se observar, entretanto, que não é aconselhável pintar apenas a superfície interna da telha, pois não havendo impermeabilização na face externa, a umidade penetrará, prejudicando a pintura interna. Além disso, apintura do lado externo aumentará a vida útil da telha. Nas superfícies de litocerâmica não esmaltada ou de tijolo à vista aplica-se massa de assentamento adequadamente frisada, não apresentando falhas, fissuras ou orifícios. Caso isto ocorra, os fabricantes recomendam que se efetuem reparos necessários com a mesma massa. Em seguida, deve-se aplicar uma demão de silicone, conforme orientação do fabricante, o que aumentará a impermeabilização da superfície, sem alterar o aspecto. Para proporcionar brilho e mais resistência a estas superfícies, deve-se consular os fabricantes de tintas sobre quais produtos aplicar. ESQUEMA DE PINTURA Nas barras lisas de cimento (internas e externas): aplicar duas demãos de tinta látex acrílica, som diluição de 20 a 30% de água. No concreto aparente deve-se eliminar os eventuais resíduos de substâncias desmoldantes utilizadas para retirar as formas para concreto, com o auxílio de detergentes ou removedores à base de aguarrás. Lixa-se a superfície e em seguida aplica-se silicone, de acordo com as instruções do fabricante, o que aumenta aimpermeabilização sem alterar o aspecto. Para que a superfície se torne brilhante e mais resistente, recomenda-se também consultar os fabricantes de tintas sobre quais produtos aplicar. Quando se deseja pintar o concreto aparente, deve-se aplicar duas demãos de tinta acrílica. Eventuais reparos precisam se efetuados com nata de cimento ou massa acrílica principalmente nos casos em que se deseja pintá- la. ESQUEMA DE PINTURA Sobre madeira: normalmente aplicam-se duas demãos de esmalte sintético brilhante, acetinado ou fosco, lembrando-se de que este último é recomendado para superfícies internas. A primeira demão de esmalte pode ser diluída com até 15% de diluente e a segunda, com até 5%. É preciso lixar a superfície levemente entre as demãos. No primeiro envernizamento da madeira normalmente são necessárias três demãos de verniz brilhante ou fosco, sendo que o fosco não é recomendado para superfícies externas. A diluição na primeira demão pode ser de até 20% de diluente, e a segunda e terceira com 5 e 10% respectivamente. Lixar levemente entre as demãos. O reenvernizamento é feito normalmente com duas demãos. ESQUEMA DE PINTURA Nas superfícies de ferro, depois de preparadas adequadamente, são aplicadas duas demãos de esmalte sintético brilhante, acetinado ou fosco, sendo que este último não é recomendado para superfícies externas. A primeira demão deve ser diluída com até 15% de diluente e a segunda com até 5%. Também deve-se lixar levemente entre as demãos. NOTAS IMPORTANTES Pincel ou Trincha? São praticamente a mesma coisa. Os pincéis têm sempre o corpo e o cabo redondos e às cerdas é dado um formato de acordo com a finalidade de uso. São mais comumente usados para trabalhos artesanais, etc... As trinchas têm sempre o corpo e o cabo de forma retangular e achatada. São mais usados para pinturas em paredes, madeira ou metal. Rolos? São indicados para pintura de grandes superfícies. Proporcionam grande rendimento, sem muito esforço físico. Mais comumente, os rolos são utilizados como segue: Rolos de lã: para aplicação de látex, P.V.A. ou acrílico, em alvenaria. Rolos de espuma lisa: para aplicação de esmalte, verniz ou óleo em madeira ou alvenaria interna. Rolos de espuma texturizada: aplicação de látex ou tinta texturada em alvenarias. Antes de pintar uma superfície, certifica-se de que a mesma esteja adequadamente preparada e que a tinta a ser aplicada seja compatível com a superfície; Não pintar o reboco antes que o mesmo esteja completamente seco e curado; Não aplicar massa corrida P.V.A. em superfícies externas; Não aplicar tinta diretamente sobre paredes caiadas; Não utilizar produtos látex (P.V.A.) e acrílico)sobre superfícies de madeira ou ferro (exemplos: massa corrida para corrigir imperfeições de portas antes de pintar; primeira demão de látex nas portas antes de aplicar o esmalte); Não utilizar verniz fosco ou esmalte fosco em superfícies externas. O verniz ou esmalte brilhante são mais resistentes; Não utilizar massa corrida diluída com água como se fosse uma tinta de fundo. NOTAS IMPORTANTES Sedimentação: A parte sólida da tinta se acumula no fundo da embalagem devido a um longo tempo de armazenamento. Secagem retardada: Pode ser causada pelo ambiente úmido ou de temperatura muito baixa impedindo que o solvente evapore. Cobertura insuficiente: A diluição excessiva da tinta torna a espessura do filme inferior a ideal. Escorrimento: Diluição excessiva e utilização de solventes não especificados são razões para que a tinta escorra. Dificuldades de aplicação: A tinta pode ser tornar “pesada” na aplicação se não for diluída suficientemente. Falta de alastramento: A tinta não se espalha ao longo da superfície. Pode ser decorrente de uma diluição insuficiente ou da aplicação de camadas muito finas. Formação de espuma em madeira: Ocorre quando a pintura é feita em superfície demasiadamente úmida. ∆ Sedimentação: Isso é corrigido homogeneizando-se a tinta convenientemente, com espátula adequada. Não utilize chave de fenda ou qualquer objeto arredondado. ∆ Secagem retardada: Por esse razão deve-se evitar a pintura em dias chuvosos ou muito frios (abaixo de 10º C). ∆ Cobertura insuficiente: Para corrigir, adicionar tinta não diluída. A não homogeneização adequada da tinta na embalagem também pode causar uma cobertura deficiente na aplicação, já que os pigmentos tendem a assentar. ∆ Escorrimento: Evitar diluição excessiva e utilização de solventes não especificados. ∆ Dificuldades de aplicação: Diluir a tinta de forma certa para não ficar “pesada”. ∆ Falta de alastramento: Diluir a tinta suficiente e aplicar corretamente as camadas (nem muito finas, nem muito grossas). ∆ Formação de espuma em madeira: Pintar com a superfície seca. PINTURA Disciplina: Construção Civil II Prof.ª MEng. Everlânia Silva
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