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Laboratório de Física II para Engenharia Prática 2 - Lei de Hooke – Parte 2 1.Objetivos: Estudo de associações de molas. 2.Introdução: Todos os materiais, por mais rígidos que pareçam ser, estão sujeitos a deformações quando são aplicadas forças sobre eles. Isso quer dizer que todos os corpos, uns mais que os outros, são elásticos. Uma mola, por exemplo, é um caso extremo de um corpo que se deforma quando sujeito a uma força. Estudaremos nesta prática a propriedade física dos corpos que nos diz o quanto um corpo é elástico, ou seja, o quanto o corpo de deforma sob a ação de forças. O diagrama de tensão e deformação de materiais é, em geral, bastante complicado, mas se garantirmos que as forças aplicadas no corpo são tais que a deformação não é muito grande, esse corpo se comporta exatamente como uma mola. Segundo a Terceira Lei de Newton se um objeto exerce uma foca sobre uma mola, a mola responde com uma força que tem o mesmo módulo, mesma direção e mesmo sentido que a força aplica. A força exercida por uma mola, ou qualquer material elástico, é diretamente proporcional à sua deformação, ou seja, quanto mais se estica ou se comprime uma mola, maior será a força que ela exerce. Uma boa aproximação para muitas molas é supor que a força elástica é proporcional ao deslocamento da mola e tem o sentido contrário ao da força aplicada. Assim, F = k y (1) onde k é a constante elástica da mola e F é a força que ela exerce quando sofre um deslocamento y. A constante elástica indica a rigidez da mola, ou seja, indica se a mola é mais dura ou mais mole. O sinal de negativo expressa o fato de que a força da mola é uma força restauradora, isto é, contrária ao deslocamento. A equação (1) é chamada Lei de Hooke. Consideremos, agora, um corpo de massa M preso a uma mola na vertical, como indica a figura 1. Na posição de equilíbrio a força da mola deve ser igual à força peso, ou seja Figura 1 Diagrama P = F ⇒ M g = k y, (3) esquemático de um corpo preso a uma mola na vertical y0 y onde P representa o peso do corpo. Nesta prática, determinaremos a constante elástica de um conjunto de molas a partir do peso do corpo pendurado e da deformação da mola. 3. Material: 1. molas 2. corpos de massas variadas 3. réguas 4. balança 5. suportes para apoiar as molas Laboratório de Física II para Engenharia 4. Procedimento: Nesta prática, vamos supor que todas as molas possuem constantes elásticas idênticas. Parte 1. Determinação da constante elástica da mola 1. Fixe uma das extremidades da mola, usando o suporte disponível, deixando a mola na vertical, como mostra a figura 1. Na outra extremidade fixe o gancho que será usado para prender as diferentes massas (o gancho não deve ser considerado na massa do corpo). 2.Escolha então a origem como sendo a posição em que o gancho se encontra. 3.Fixe os objetos disponíveis de diferentes massas uma a uma. 4. Determine o deslocamento da mola para cada massa. 5.Complete a tabela 1 com os valores das massas e seus respectivos deslocamentos. Para o cálculo de F = P = Mg usaremos g = ( 9,78 ± 0,01) m/s2 . 6.Faça um gráfico em papel milimetrado da força que o corpo exerce na mola contra o deslocamento. 7. Determine a constante elástica da mola através do cálculo do coeficiente angular da reta. Parte 2. Determinação da constante elástica da associação de molas Nesta parte da prática vamos determinar a constante elástica de um conjunto de molas (duas molas) configuradas de duas maneiras diferentes. y0 y y0 y y0 y 1.Monte uma associação em paralelo de duas molas (Figura 2) usando o suporte disponível. 2.Determine a constante elástica efetiva desta associação usando o mesmo procedimento da parte1, usar a tabela 2. 3. Monte uma associação em série de duas molas (Figura 3) e repita o procedimento anterior. 4. Determine a constante elástica efetiva desta associação usando o mesmo procedimento da parte1, usar a tabela 3. Parte 3. Determinação da Tensão x Deformação para uma fita elástica 1. Usando o procedimento da parte 1, complete a tabela 4 substituindo a mola por uma fita elástica. 2.Faça um gráfico em papel milimetrado da força que o corpo exerce na mola contra o deslocamento. 3.Compare os resultados encontrados na parte1 com os resultados da parte 3. 4.Discutir possíveis determinações da constante elástica, ou seja, em que regiões da curva F(y) poderíamos considerar que a lei de Hooke seja válida e qual ou quais seriam as constantes elásticas. Figura 2 Molas em paralelo y0 y Figura 3 Molas em série Laboratório de Física II para Engenharia Relatório da Prática 2: Lei de Hooke - Parte 2 Curso Data nomes Resultados: 1.1. Medidas e Cálculos Número da medida M (kg) F (N) y (m) 1 2 3 4 Tabela 1 Resultado para uma mola k = Número da medida M (kg) F (N) y (m) 1 2 3 4 Tabela 2 Associação de molas em paralelo k paralelo= Número da medida M (kg) F (N) y (m) 1 2 3 4 Tabela 3 Associação de molas em série k série = Laboratório de Física II para Engenharia Número da medida M (kg) F (N) y (m) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Tabela 4 Resultado para uma mola 2. Conclusões e discussões Parte 1. Determinação da constante elástica da mola Parte 2. Determinação da constante elástica da associação de molas Parte 3. Determinação da Tensão x Deformação para uma fita elástica Curso Data nomes
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