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OFÍDIOS
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
	Os ofídios também chamados de cobras ou serpentes, são répteis poiquilotérmicos (ou pecilotérmicos, animais de "sangue frio") sem patas, pertencentes à sub-orderm Serpentes.
	Possuem corpo alongado e cilíndrico, com 0,1 a 9m de comprimento recoberto de escamas (lisas ou granulares) e são encontrados em zonas tropicais e temperadas.
ORGÃOS INTERNOS:
	Devido ao seu corpo tubular, o pulmão esquerdo das serpentes é muito pequeno ou até mesmo ausente. Sendo assim, só um pulmão funciona.
	Estes animais possuem vísceras que cumprem todas as funções que conhecemos nos mamíferos, como aquelas próprias do cérebro, coração, fígado, rim, tubo digestivo e órgãos sexuais.
	Devido ao formato do seu corpo, os órgãos pares (rins, ovários, testículos) não estão em posição simétrica.
	As serpentes não possuem bexiga, sendo assim, a excreção do ácido úrico se dá através da cloata (bolsa onde também se esvazia o intestino) e do ânus.
	As serpentes macho possuem dois pênis, este, é chamado de órgão intrometente.
	O esqueleto da maioria das serpentes consiste apenas no crânio, maxilares, coluna vertebral e costelas.
	As suas pálpebras são escamas transparentes que estão sempre fechadas. As pupilas são redondas nos ofídios de hábitos diurnos e são em forma de fenda bem fechada nas de hábito noturno
	Estes animais não possuem cinturas ósseas escapular (anterior) e pélvica (posterior), e as costelas não se conectam entre si na extremidade ventral. Não há, portanto, uma caixa torácica.
SENTIDOS:
	A visão das serpentes não é particularmente notória, o que não impede a detecção do movimento. Além disso, não possuem orelhas externas, a audição consegue apenas detectar vibrações, mas este sentido está extremamente bem desenvolvido.
	A maioria das serpentes usa a sua língua bifurcada para captar partículas de odor no ar e enviá-las ao chamado órgão de Jacobson (órgão olfatorial auxilar), situado na sua boca, para examiná-las. A bifurcação na língua dá à serpente algum sentido direcional do cheiro.
PELE:
	A pele das serpentes é coberta por escamas granulares ou lisas. É através de escamas especializadas no ventre que estes animais se movem, agarrando-se às superfícies.
	Estes animais mudam sua pele periodicamente, através de um processo conhecido como Ecdise (ou muda). A finalidade deste processo é remover os parasitas externos. Ao contrário de outros répteis, isto é feito em apenas uma fase, como retirar uma meia.
ALIMENTAÇÃO:
Todas as cobras são carnívoras, comendo pequenos animais (incluindo lagartos e outras cobras), aves, ovos ou insetos. Algumas cobras têm uma picada venenosa para matar as suas presas antes de as comerem. Outras matam as suas presas por estrangulamento. As cobras não mastigam quando comem, elas possuem uma mandíbula flexível, cujas duas partes não estão rigidamente ligadas, esse feito se dá graças ao osso quadrado que funciona como uma peça de encaixe, que quando necessário ela desarticula sua mandíbula dependendo do tamanho de sua presa, assim como numerosas outras articulações do seu crânio, permitindo-lhes abrir a boca de forma a engolir toda a sua presa, mesmo que ela tenha um diâmetro maior que a própria cobra.
As cobras ficam entorpecidas, depois de comerem, enquanto decorre o processo da digestão. A digestão é uma atividade intensa e, especialmente depois do consumo de grandes presas, a energia metabólica envolvida é tal que na Crotalus durissus, a cascavel mexicana, a sua temperatura corporal pode atingir 6 graus acima da temperatura ambiente. Por causa disto, se a cobra for perturbada, depois de recentemente alimentada, irá provavelmente vomitar a presa para tentar fugir da ameaça. No entanto, quando não perturbada, o seu processo digestivo é altamente eficiente, dissolvendo e absorvendo tudo exceto o pelo e as garras, que são expelidos junto com o excesso de ácido úrico. 							
LOCOMOÇÃO:
	Por causa dos membros inexistentes, os movimentos para a locomoção são realizados apenas pelos músculos do tronco.
 	As cobras usam quatro métodos de locomoção que lhes permitem uma mobilidade substancial mesmo perante a sua condição de répteis sem pernas.	Todas as cobras têm a capacidade de ondulação lateral, em que o corpo é ondulado de lado e as áreas flexionadas propagam-se posteriormente, dando a forma de uma onda de seno propagando-se posteriormente.
Além disto, as cobras também são capazes do movimento de concertina. Este método de movimentação pode ser usado para trepar árvores ou atravessar pequenos túneis. No caso das árvores, o tronco é agarrado pela parte posterior do corpo, ao passo que a parte anterior é estendida. A porção anterior agarra o tronco em seguida e a porção posterior é propelida para a frente. Este ciclo pode ocorrer em várias secções da cobra simultaneamente (este método originou a afirmação errônea de que as cobras "andam nas próprias costelas"; na verdade as costelas não movem para frente e para trás em nenhum dos 4 tipos de movimento). No caso de túneis, em vez de se agarrar, o corpo comprime-se contra as paredes do túnel criando a fricção necessária para a locomoção, mas o movimento é bastante semelhante ao anterior.
Outro método comum de locomoção é locomoção retilínea, em que uma cobra se mantém reta e se propele como de uma mola se tratasse, usando os músculos da sua barriga. Este método é usado normalmente por cobras muito grandes e pesadas, como pítons e víboras.
No entanto, o mais complexo e interessante método de locomoção é o zig-zag, uma locomoção ondulatória usada para atravessar lama ou areia solta.
Nem todas as cobras são capazes de usar todos os métodos. A velocidade máxima conseguida pela maioria das cobras é de 13 km/h, mais lento que um ser humano adulto a correr, exceto a mamba-negra que pode atingir até 20 km/h. Nem todas as cobras vivem em terra; cobras marítimas vivem em mares tropicais pouco profundos.
REPRODUÇÃO:
As cobras usam um vasto número de modos de reprodução. Todas usam fertilização interna, conseguida por meio de hemipênis bifurcados, que são armazenados invertidamente na cauda do macho. A maior parte das cobras põe ovos e a maior parte destas abandona-os pouco depois de os pôr; no entanto, algumas espécies são ovovivíparas e retém os ovos dentro dos seus corpos até estes se encontrarem prestes a eclodir.
Recentemente, foi confirmado que várias espécies de cobras desenvolvem os seus descendentes completamente dentro de si, nutrindo-os através de uma placenta e um saco amniótico. A retenção de ovos e os partos ao vivo são normalmente, mas não exclusivamente, associados a climas frios, sendo que a retenção dos descendentes dentro da fêmea permite-lhe controlar as suas temperaturas com maior eficácia do que se estes se encontrassem no exterior.
TIPOS DE DENTIÇÃO:
 A maioria das serpentes possui dentes pleurodontes recurvados, dispostos em fileiras nas maxilas superiores e inferiores e, em muitas espécies, existe um par adicional de fileiras longitudinais no teto da boca. Como ocorre na maioria dos repteis, os dentes são substituídos quando perdidos.
Áglifa: Tipo de dentição característico das serpentes sem aparelho inoculador de veneno. Estas serpentes atacam, geralmente, por constrição.
Opistóglifa: Tipo de dentição característica de determinadas espécies de serpentes, cujos dentes inoculadores de veneno se encontram parte posterior do maxilar superior, apresentando, assim, perigo altamente reduzido para o homem. Dentição característica de alguns membros da família Colubridae.
Proteróglifa: Tipo de dentição característica das serpentes da família Elapidae. Apresentam dois dentes inoculadores de veneno na parte anterior do maxilar superior, de carácter marcadamente forte, não retráteis.
Solenóglifa: Dentição característica das serpentes da família Viperidae. Os membros desta família possuem dois dentes retráteis, inoculadores de um potente veneno de caráter neurotóxico, hemotóxico e/ou citotóxico, localizados na parte anterior do maxilar superior.Dependendo da espécie, o veneno é mais ou menos forte, sendo normalmente o suficiente para ser fatal ao ser Humano. Os dentes inoculadores são projetados para fora durante o ataque, permitindo ao animal inocular uma quantidade de veneno maior do que uma serpente da família das proteróglifas. Isso agrava ainda mais a consequência da picada.
DISTINÇÃO DAS SERPENTES:
Serpentes peçonhentas tem a cabeça triangular, bem destacada no corpo e cobertas por escamas pequenas. No olho têm a pupila em forma de fenda vertical. Suas escamas são ásperas e com arestas. Possuem dentes inoculadores. Seus movimentos são normalmente lentos e vagarosos.
 Serpentes não peçonhentas tem cabeça arredondada pouco destacada no corpo e com grandes escamas formando placas. No seu olho sua pupila é redonda. Suas escamas são achatadas e lisas. Não possuem dentes peçonhentos.
Porém, há algumas exceções, como é o caso da coral verdadeira. Ela não apresenta quaisquer características citadas acima; porém, é peçonhenta e seu veneno é altamente letal. Classificar as cobras como venenosas ou não venenosas é um equívoco, já que todas apresentam veneno, sendo esta sua saliva capaz de degradar a presa, já que estes animais não mastigam. A diferença entre as cobras tidas como venenosas é a presença da peçonha (presa inoculadora de veneno), capaz de injetar sua saliva (veneno) diretamente na corrente sanguínea de suas presas. Assim, é correto classificá-las como peçonhentas ou não peçonhentas, devido à presença ou ausência de peçonha, e não presença ou ausência de veneno.

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