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Fichamento - Agência Reguladoras

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Instituição : Faculdades Metropolitanas Unidas
Curso: Direito	
Disciplina: Direito Constitucional II
Professor :Leonardo Franco de Lima.
Aluno: Thábata Paolla Sales Gonçalves de Souza 
Tema Específico: Agências Reguladoras E o “Aparente Conflito” com a tripartição dos poderes
Tipo de Fichamento : Citação.
Referência: ROCHA, Joyce Michelle de Mel. NELSON,Antonio Rangel Rosso. Agências Reguladoras E o “Aparente Conflito” com a tripartição dos poderes.Revista de direito Constitucional.2013
Agências Reguladoras E o “Aparente Conflito” com a tripartição dos poderes
Fichamento de Citação.
O papel do Estado liberal deve ser protetor, não impondo qual direção a ser seguida, como condensa Bobbio: “ através de uma metáfora, esta concepção de Estado foi chamada de Estado-protetor, para significar que sua tarefa não é dirigir os súditos para este ou aquele fim, unicamente vigiá-los para impedir que, na sua busca dos seus próprios fins , cheguem a conflitos (...)” [Pág 38]
“Nos novos tempos, o Poder legislativo faz o que sempre fez: edita leis, frequentemente com alto grau de abstração e generalidades. Só que, segundos os novos padrões da sociedade”[ Pág 39]
“A lacuna para solucionar problemas de ordem técnicas não podem ser supridas pelo legislativo ou por meios jurídicos se estes não dispõem de arcabouço de cunha técnico e especifico, de modo a resolver conflitos com economicidade de tempo e , sendo assim, com eficiência. [Pág 40]
A administração eficiente seria aquela que utilizasse os recursos disponíveis racionalmente, com economicidade, mas descomprometida com a questão de metas e resultados , pois metas e resultados não se incluem na acepção cientifica de eficiência . [Pág 40]
O impasse é revelado sobre o fato de que as agências reguladoras parecem extrapolar o seu campo de atuação, pela elaboração de normas que a primeira vista, presumem perpassar as prerrogativas do Poder Legislativo. [Pág 41]
O advendo de um Estado que, sem perder os caracteres já dados pelo absolutismo ao “Estado moderno” reforçou em sua estrutura o lado jurídico adotando com forma jurídica imposta através de uma lei fundamental formada de limitações e garantias, pôs as condições ara a eclosão de um novo pensamento constitucional.[Pág 42]
Inserindo neste contexto o príncipio da tripartição dos Poderes, tem-se o mesmo como componente basilar da Constituição juntamente com a ideia de garantias de direitos.[Pág 42]
Embora seja clássica a expressão separação dos Poderes, em que alguns autores desvirtuaram para divisão dos poderes, é ponto pacífico que o poder do Estado é uno e indivisível. É normal que haja muitos órgãos exercendo o poder soberano do Estado, mas a unidade do poder não se quebra por tal circunstância. [pág 43]
Inadequado falar-se numa separação de poderes quando o que existe de fato é apenas uma distribuição de funções.[Pág 43]
O que importa verificar, inicialmente na construção de Montesquieu, é o fato de não cogita-se de uma efetiva separação de poderes, mas sim de uma distinção entre ele, que não obstante, devem atuar em cima do equilíbri.[ Pág 44]
Sem dúvida a teoria da tripartição dos poderes foi uma das alavancas da liberdade contemporânea, o paradigma das Constituições contra os arbítrios estatais, sendo um marco para o constitucionalismo.[Pág 45]
José Afonso da Silva “ Hoje o principio não configura mais aquela rigidez de outrora. A amplidão das atividades do estado contemporâneo impôs nova visão da teoria da separação de poderes e novas formas de relacionamento entre os órgãos legislativos e executivo e destes com o judiciário, tanto que atualmente se prefere falar em colaboração dos poderes”(...).[Pág 45]
Nesses termos, fica impossível concluir que os três órgãos-poderes só possam exercer uma das três funções do Estado devam subsumir a apenas uma destas três funções estatais esculpidos na teoria da separação dos poderes. [Pág 46]
Essa nova realidade social e econômica, na qual exige a criação de novos direitos ( sociais e meta – individuais ), entram em choque com o modelo político do século XVIII, vindo a impedir a concretização desses novos direitos, o que vem por ensejar um processo adaptativo do princípio da separação do Poderes. [Pág 47]
Indubitavelmente o sistema de freios e contrapesos constitui uma dessas técnicas, o qual tem pó fito proporcionar instrumentos para que os Poderes possam realizar controles recíprocos no intuito de evitar abusos. [Pág 48]
Seria exemplo dessa técnica de equilíbrio os vetos e mensagens existentes na relação do executivo com o legislativo;hipóteses de iniciativa de lei exclusiva do Executivo.[Pág 49]
Na perspectiva moderna de organização federal do Estado não se confere soberania a determinado órgão, prevalecendo a unidade do poder estatal.[Pág 50]
De tal forma o princípio da soberania é preservado, tendo em seu cerne o povo, conferindo a divisão dos Poderes um importância secundária e relativa.[Pág 50]
A agência reguladora tem como origem a Inglaterra da Primeira Revolução Industrial do Séc XIX , criada pelo parlamentarismo inglês e tinha como finalidade concretizar medidas previstas em lei ou decidir eventuais controvérsias resultantes em lei, mas tem o seu completo desenvolvimento nos Eua. [Pág 52,53]
Lehfel relata que o ensinamento de Heich, que assevera que o Estado brasileiro passa por três diferentes fases no decorrer do século XX.[Pág 53]
Na última fase, pós modernidade ou contemporânea,verifica-se a ineficiência generalizada do Estado, marcada pela obsolescência industrial, morosidade nas repostas ás necessidades sociais, desperdício de recursos públicos, excesso de burocracia e corrupção na coisa pública .[Pág 53]
É nesse contexto que surgem, no Brasil, as agências reguladoras, a partir da década de 1990, iniciando-se coma privatização de áreas estratégicas de monopólio do Estado.[Pág 54]
A iniciativa privada deve assumir o papel do estado prestador de serviços públicos, mas deve haver uma regulação eficiente por parte do Estado. [Pág 54]
Insere-se uma problemática a cerca das agências reguladoras como um ente que, a partir de suas atividades, é, por alguns tidas como entidades que ferem a tripartição dos poderes, e que julgam que estas seriam um quarto poder, ferindo assim os preceitos constitucionais.[Pág 55]
As agências reguladoras atuam nos aspectos normativos e jurisdicionais, mas dentro de um certo limite. [Pág 57]
As agências reguladoras são uma necessidade para o modelo econômico social estampado no mundo globalizado [Pág.58]
Há um consenso no que diz respeito a ineficiência do Estado, no que concerno aos aspectos de atendimento eficiente à sociedade.[Pág 59]

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