Buscar

01. Material em PDF Fontes de Energia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
1 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
FONTES DE ENERGIA 
No Brasil a maior quantidade de energia elétrica produzida provém de usinas hidrelétricas (cerca de 65%, isso porque 
estamos em período de seca, porque geralmente são 83%). Em regiões rurais e mais distantes das hidrelétricas 
centrais, têm-se utilizado energia produzida em usinas termoelétricas e em pequena escala, a energia elétrica gerada 
da energia eólica. 
Energia hídrica 
Nas usinas hidrelétricas, a energia elétrica tem como fonte principal a energia proveniente da queda de água 
represada a uma certa altura. A energia potencial que a água tem na parte alta da represa é transformada em energia 
cinética, que faz com que as pás da turbina girem, acionando o eixo do gerador, produzindo energia elétrica. 
Utiliza-se a energia hídrica no Brasil em grande escala, devido aos grandes mananciais de água existentes. 
Atualmente estão sendo discutidas fontes alternativas para a produção de energia elétrica, pois a falta de chuvas 
está causando um grande déficit na oferta de energia elétrica. 
A maior usina hidrelétrica inteiramente do Brasil é a de Tucuruí (rio Tocantins, no Pará) que tem capacidade de 8600 
MW. 
Polêmica!!! 
Governo Federal pretende construir 29 usinas hidrelétricas na Amazônia 
O governo planeja instalar na Amazônia pelo menos 23 novas hidrelétricas, além das seis já em construção na região. 
Ao todo, essas 29 hidrelétricas vão gerar 38.292 MW, quase metade dos 78.909 MW produzidos pelas 201 usinas 
hidrelétricas em operação hoje no país. Sete delas, como as das bacias do Tapajós e do Jamanxim, serão feitas no 
coração da Amazônia, em áreas de floresta contínua praticamente intocadas. Outras estão em áreas remanescentes 
importantes de floresta amazônica, como o conjunto de sete hidrelétricas planejadas nos rios Aripuanã e Roosevelt, 
no Mosaico de Apuí, com impacto direto em 12 unidades de conservação de proteção integral e terras indígenas. A 
região, ao Sul do Amazonas, foi considerada de prioridade extremamente alta para conservação pelo Ministério do 
Meio Ambiente, em 2006. 
Energia térmica 
Nas usinas termoelétricas a energia elétrica é obtida pela queima de combustíveis, como carvão, óleo, derivados do 
petróleo, gás natural e, atualmente, também a cana de açúcar (biomassa). 
A produção de energia elétrica é realizada através da queima do combustível que aquece a água, transformando-a 
em vapor. Este vapor é conduzido a alta pressão por uma tubulação e faz girar as pás da turbina, cujo eixo está 
acoplado ao gerador. Em seguida o vapor é resfriado retornando ao estado líquido e a água é reaproveitada, para 
novamente ser vaporizada. 
Vários cuidados precisam ser tomados tais como: os gases provenientes da queima do combustível devem ser 
filtrados, evitando a poluição da atmosfera local; a água aquecida precisa ser resfriada ao ser devolvida para os rios 
porque várias espécies aquáticas não resistem a altas temperaturas. 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
2 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
No Brasil este é o segundo tipo de fonte de energia elétrica que está sendo utilizado, e agora, com a crise que estamos 
vivendo, é a que mais tende a se expandir. 
Energia nuclear 
Este tipo de energia é obtido a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando uma grande 
quantidade de energia. 
Urânio enriquecido – o que é isto? Sabemos que o átomo é constituído de um núcleo onde estão situados dois tipos 
de partículas: os prótons que possuem cargas positivas e os nêutrons que não possuem carga. 
Em torno do núcleo, há uma região denominada eletrosfera, onde se encontram os elétrons que têm cargas 
negativas. Átomos do mesmo elemento químico, que possuem o mesmo número de prótons e diferentes número 
de nêutrons são chamados isótopos. O urânio possui dois isótopos: 235U e 238U. O 235U é o único capaz de sofrer 
fissão. Na natureza só é possível encontrar 0,7 % deste tipo de isótropo. Para ser usado como combustível em uma 
usina, é necessário enriquecer o urânio natural. Um dos métodos é “filtrar” o urânio através de membranas muito 
finas. O 235U é mais leve e atravessa a membrana primeiro do que o 238U. Esta operação tem que ser repetida 
várias vezes e é um processo muito caro e complexo. Poucos países possuem esta tecnologia para escala industrial. 
Usina Nuclear 
O urânio é colocado em cilindros metálicos no núcleo do reator que é constituído de um material moderador 
(geralmente grafite) para diminuir a velocidade dos nêutrons emitidos pelo urânio em desintegração, permitindo as 
reações em cadeia. O resfriamento do reator do núcleo é realizado através de líquido ou gás que circula através de 
tubos, pelo seu interior. Este calor retirado é transferido para uma segunda tubulação onde circula água. Por 
aquecimento esta água se transforma em vapor (a temperatura chega a 320°C) que vai movimentar as pás das 
turbinas que movimentarão o gerador, produzindo eletricidade. 
Depois este vapor é liquefeito e reconduzido para a tubulação, onde é novamente aquecido e vaporizado. 
No Brasil, está funcionado as Usinas Nucleares de Angra 1 e Angra 2 sendo que a produção de energia elétrica é em 
pequena quantidade que não consegue abastecer toda a cidade do Rio de Janeiro. 
Encontra-se em construção a Usina Nuclear Angra 3, que deverá ser inaugurada em 2018. 
Os Estados Unidos da América lideram a produção de energia nuclear e em países como França, Suécia, Finlândia e 
Bélgica mais de 50 % da energia elétrica consumida, provêm de usinas nucleares. 
 
 
 
 
 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
3 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
Camada do Pré-Sal 
 
No Brasil, o conjunto de campos petrolíferos do pré-sal situa-se a profundidades que variam de 1.000 a 2.000 metros 
de lâmina d'água e entre 4.000 e 6.000 metros de profundidade no subsolo. A profundidade total, ou seja, a distância 
entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a 8.000 metros. O 
estrato do pré-sal ocupa uma faixa de aproximadamente 800 quilômetros de comprimento, ao longo do litoral 
brasileiro. A área, que tem recebido destaque pelas recentes descobertas da Petrobras, encontra-se no subsolo 
oceânico e estende-se do norte da Bacia de Campos ao sul da Bacia de Santos e desde o Alto Vitória (Espírito Santo) 
até o Alto de Florianópolis (Santa Catarina). Estima-se que lá estejam guardados cerca de 80 bilhões de barris de 
petróleo e gás, o que deixaria o Brasil na privilegiada posição de sexto maior detentor de reservas no mundo - atrás 
de Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Emirados Árabes. 
Leilão de Libra 
Em 22 de outubro de 2013, o Brasil amanheceu debatendo se o leilão do campo de Libra, realizado no dia anterior 
no Rio de Janeiro, foi vantajoso ou não ao país. Com apenas um consórcio participante e vencido pelo lance mínimo, 
o leilão levará dinheiro novo para educação e saúde, mas em volume muito menor do que deveria e do que é 
necessário. 
Diante da impressionante riqueza em jogo, veículos internacionais deram destaque ao tema. De Nova York, o "Wall 
Street Journal" considerou que o Brasil deu um passo significativo "rumo ao patamar das grandes nações produtoras 
de petróleo" (Brazil Moves to Join Other Major Oil Nations), tal como desejava o Governo Federal, liderado por Dilma 
Rousseff. Já a revista alemã, Der Spiegel, defendeu em artigo on-line que o país vendeu um tesouro, cuja exploração 
compreende altos custos ambientais, "a preço de pechincha" (BrasiliensRohstoff-Versteigerung: Schnäppchen für 
die Öl-Ausbeuter), fazendo coro a todos os manifestantes que queriam cancelar o leilão. 
Paradoxalmente, escritas desse modo, as duas visões tendem a estar corretas. Apenas o fato de explorar Libra, e sua 
reserva de 8 a 10 bilhões de barris de petróleo, alçará o Brasil a uma posição econômica e geopolítica ímpar. Ao 
mesmo tempo, o maior e mais promissor campo da camada pré-sal foi leiloado a um preço muito aquém do aceitável. 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
4 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
Resultado, o Brasil pode se consolidar como a potência do hemisfério do sul, mas sua população será menos 
beneficiada do que deveria. Aliás, situação nada estranha à nossa história. 
Isso ocorre porque as duas áreas essencialmente beneficiadas com a exploração do pré-sal são, respectivamente, a 
educação pública e a saúde, extremamente decisivas para a garantia de qualidade de vida da população. Como é de 
conhecimento geral, segundo a recente Lei 12.858/2013, conquistada pela sociedade civil, a saúde ficará com 25% 
dos royalties, sendo que a educação receberá 75% dos royalties e 50% dos valores depositados no Fundo Social do 
Pré-Sal, composto, em grande medida, pela partilha do excedente em óleo. Portanto, quanto menor for a parcela do 
excedente em óleo que fica com o Estado brasileiro, menor será o valor investido em políticas públicas educacionais 
e de saúde. 
Entenda o excedente 
Com apenas um concorrente, o campo de Libra foi leiloado pelo valor mínimo previsto no edital: a princípio, 41,65% 
do excedente em óleo ficarão com o Estado nacional e 58,85% com o consórcio vencedor. Desse consórcio, cabe à 
Petrobras 40% negócio, sendo que as estatais chinesas dividem 20% da iniciativa e as europeias Shell e Total possuem 
os 40% restantes, ficando cada uma com 20% da empreitada. 
Mesmo com alto custo exploratório, exigindo o desenvolvimento de novas tecnologias, o campo de Libra é um 
reservatório quase sem risco de retorno, graças às exaustivas pesquisas realizadas pela Petrobras. Assim, a parcela 
de 41,65% do excedente em óleo para o Estado brasileiro é muito baixa, ainda mais se considerada a prática dos 
leilões ao redor do mundo, na qual os governos ficam com cerca de 60% a 80% da partilha, em modelos de contratos 
similares. No entanto, piora o quadro uma alteração recente no edital, que fez com que a parcela do excedente em 
óleo se tornasse flutuante. 
Segundo o consultor legislativo da Câmara dos Deputados para Assuntos de Petróleo e Gás, Paulo César Ribeiro Lima, 
um dos maiores especialistas em energia do Brasil, a participação da União, ou do Estado brasileiro, será muito menor 
que o anunciado, caso o valor do barril de petróleo despenque no mercado internacional e a produtividade da 
produção de Libra também seja reduzida. Para ele, esse cenário não é tão improvável, devido ao fato de que a 
produção mundial de petróleo pode ser afetada pelo aumento da produção estadunidense de Shale oil, categoria de 
óleo extraído do xisto betuminoso. 
Pelas regras do edital, a remuneração de 41,65% é calculada numa perspectiva de produção de 12 mil barris por dia, 
cada um no valor entre USD 100 (dólares) e USD 120 (dólares). Se a produção e o preço do barril subir, a parcela do 
Estado brasileiro do excedente em óleo sobe para 45,56%, contra 54,44% para as empresas. Mas se ambos caírem, 
pode chegar a alarmantes 9,93%. 
Conforme Lima, as regras estabelecidas para o leilão de Libra são diferentes daquelas do regime de partilha de outros 
países. Utilizando o exemplo da Noruega, caso um reservatório como Libra fosse descoberto lá, o Estado norueguês 
ficaria com mais de 60% da produção, e não as empresas. 
A partir de 2018 ou 2019, quando Libra começar a ser um campo efetivamente produtivo, não há dúvida de que o 
Brasil passará a ser um país melhor posicionado nas relações internacionais. Contudo, ao leiloar seu maior tesouro 
petrolífero em contrato muito desvantajoso, a população brasileira mais uma vez ficará alijada de se beneficiar das 
riquezas que lhe pertencem. 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
5 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
Protocolo de Kyoto 
O chamado Protocolo de Kyoto é um acordo internacional voltado para a redução das emissões de gases de efeito 
estufa. O protocolo foi o resultado de um longo processo de debate e negociações envolvendo diversos países de 
todo o mundo. Podemos dizer que estas discussões tenham se iniciado em 1990, quando o IPCC recomendou a 
criação de uma convenção que estabelecesse a base para cooperação internacional sobre as questões técnicas e 
políticas relacionadas ao aquecimento global. Assim, em 1992, o texto da Convenção Quadro das Nações Unidas 
sobre Mudança do Clima (UNFCCC) foi finalizado. No mesmo ano, a UNFCCC foi aberta à assinatura durante a 
Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que aconteceu no Rio de Janeiro. A Convenção 
Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi assinada e ratificada por mais de 175 países e objetiva 
estabilizar a emissão de gases de efeito estufa, assim, prevenindo uma interferência humana perigosa para o clima 
de nosso planeta. Em seu texto, a Convenção reconhece as mudanças climáticas globais como uma questão que 
requer o esforço de todos os países a fim de tratá-la de forma efetiva. 
Em 1997, durante a III Conferência das Partes da UNFCCC (COP-3), o Protocolo de Kyoto foi elaborado com o objetivo 
de regulamentar a Convenção Climática e, assim, determinar metas específicas de redução de emissões de seis dos 
principais gases causadores do efeito estufa: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), 
hexafluoreto de enxofre (SF6), hidrofluorcarbonos (HFCs) e perfluorcarbonos (PFCs), a serem alcançadas pelos países 
desenvolvidos que o ratificassem. 
O Protocolo de Kyoto só entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, depois da sofrida espera de muitos anos pela 
adesão de um número significativo de países, o que ocorreu após a ratificação pela Rússia. Para entrar em vigor, o 
Protocolo precisou ser ratificado por pelo menos 55 Estados Partes da Convenção, englobando países que 
contabilizaram no total pelo menos 55% das emissões totais de CO2 em 1990. Devido a não ratificação pelo maior 
emissor mundial de gases de efeito estufa – os Estados Unidos – quase todos os outros países do chamado Anexo I 
(países desenvolvidos) precisaram ratificar o Protocolo. Isto ocorreu porque somente os Estados Unidos são 
responsáveis por aproximadamente 36% das emissões totais dos países desenvolvidos listados no Anexo 1 do 
Protocolo de Kyoto, tomando por base o ano de 1990. A negação da ratificação pelos Estados Unidos gerou protestos 
mundo afora. 
Com a entrada em vigor, os mecanismos de flexibilização previstos no Protocolo de Kyoto passaram a ter validade 
bem como as demais iniciativas de implementação dos esforços para a redução das emissões de gases de efeito 
estufa. 
O calendário previa que entre 2008 e 2012 as emissões de GEEs deveriam ser reduzidas em pelo menos 5,2% em 
relação aos níveis de 1990. 
Mudanças em governos provocaram novas adesões, como ocorreu com a Austrália, que aderiu ao documento, ou 
maior distanciamento, como ocorrido com os Estados Unidos, com a eleição de George W. Bush. 
Há muita controvérsia, mas acredita-se que se o Protocolo de Kyoto fosse implementado com sucesso, a temperatura 
global poderia ser reduzida entre 1,4ºC e 5,8ºC até 2100. 
Por outro lado, cresce o número de críticos. Muitos cientistas afirmam que o aquecimento global é um evento cíclico 
que sempre existiu no planeta e que não seria decorrentedas emissões de gases. 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
6 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
Um dos motivos alegados pelos Estados Unidos para não ratificarem o Protocolo, foi a não inclusão dos países em 
desenvolvimento nas metas de redução das emissões de gases. Hoje os países em desenvolvimento já respondem 
por 52% das emissões de CO2 e a China, que também não é obrigada a reduzir as suas emissões, superou os Estados 
Unidos e se torna o país mais poluidor do planeta. 
Amazônia e os Rios Voadores 
 
Rios voadores são cursos de água atmosféricos invisíveis que transportam umidade e vapor de água da bacia 
Amazônica para outras regiões do Brasil. 
A quantidade de vapor de água transportada equivale à vazão do próprio Rio Amazonas. Tudo isso graças à água 
evaporada das árvores que constituem o bioma da Floresta Amazônica. 
Os rios voadores são responsáveis por parte do regime pluviométrico das regiões brasileiras por onde passam. 
Cúpula do Milênio: Evento estabeleceu metas de desenvolvimento 
Em setembro de 2000, os presidentes de 189 países, incluindo o Brasil, se reuniram no evento chamado Cúpula do 
Milênio, promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), para debaterem sobre os principais problemas que 
afetam o mundo no novo milênio. 
Como resultados dos debates realizados durante esse evento, estabeleceram-se os Objetivos de Desenvolvimento 
do Milênio (ODM), em que os presidentes se comprometeram a colocar em prática ações para que tais objetivos 
sejam alcançados até o ano de 2015 (tomando como base as estatísticas de 1990). 
Cada objetivo tem uma ou mais metas, que deverão ser cumpridas por todos os países participantes. 
No Brasil, esses objetivos são chamados de "8 Jeitos de Mudar o Mundo": 
Erradicação da fome e da miséria - Reduzir pela metade a proporção de pessoas com renda menor que US$ 1 por 
dia. E reduzir pela metade a proporção de pessoas que sofrem com a fome. Atualmente, em todo o mundo, 1 bilhão 
e 200 milhões de pessoas sobrevivem com menos do que o equivalente a US$ 1,00 por dia. 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
7 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
Educação básica de qualidade para todos - Garantir que todas as crianças de ambos os sexos completem o ensino 
fundamental. Cento e treze milhões de crianças estão fora da escola no mundo. 
Igualdade entre sexos e valorização da mulher - Eliminar disparidades de gênero em todos os níveis de educação. 
Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres, e 80% dos refugiados são mulheres e crianças. Superar as 
disparidades gritantes entre meninos e meninas no acesso à escolarização formal será um alicerce fundamental 
(entre outros) para capacitar as mulheres a ocuparem papéis cada vez mais ativos tanto no mundo econômico quanto 
na atividade política. 
Redução da mortalidade infantil - Reduzir em dois terços a taxa de mortalidade de crianças menores de cinco anos. 
Todos os anos, 11 milhões de bebês morrem de causas diversas. É um número muito alto, mas que vem caindo desde 
1980, quando as mortes somavam 15 milhões. 
Melhorar a saúde das gestantes - Reduzir em três quartos a razão de mortalidade materna. Nos países pobres e em 
desenvolvimento, a cada 48 partos uma mãe morre. A redução da mortalidade materna é um objetivo que só será 
alcançado no contexto da promoção integral da saúde das mulheres em idade reprodutiva. 
Combater a AIDS, a malária e outras doenças - Iniciar o processo de inversão da propagação do HIV/AIDS, da malária 
e de outras doenças. Em grandes regiões do mundo, epidemias vêm destruindo gerações e prejudicando qualquer 
possibilidade de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, a experiência de países como Brasil, Senegal, Tailândia e 
Uganda vem mostrando que podemos deter a expansão do HIV. 
Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente - Inserir os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas 
e nos programas nacionais; e reverter a perda de recursos ambientais. Milhões de pessoas ainda não têm acesso à 
água potável. A água e o saneamento são dois fatores ambientais imprescindíveis para a qualidade de vida humana. 
Todo o mundo trabalhando pelo desenvolvimento - Em cooperação com os países em desenvolvimento, formular e 
executar estratégias que permitam aos jovens obter um trabalho digno e produtivo. Muitos países pobres gastam 
mais com os juros de suas dívidas do que para superar seus problemas sociais. 
O avanço rumo ao cumprimento dessas metas é acompanhado, periodicamente, por instituições multilaterais como 
o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Programa das Nações Unidas para o 
Desenvolvimento (PNUD). 
Efeito Estufa 
Há mitos e controvérsias divulgados sobre o aquecimento global, suas causas e efeitos, e até sobre a ocorrência ou 
não do aumento de temperaturas médias do planeta. Para esclarecer algumas dessas dúvidas, conversaremos com 
três cientistas da área de climatologia: 
Thomas Mote, professor do Departamento de Geografia da Universidade de Georgia (EUA) e pesquisador na área de 
hidroclimatologia e mudanças climáticas. 
Francisco Aquino, professor do Departamento de Geografia e pesquisador do Centro Polar e Climático da 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), atuando na área de estudos climáticos relacionados à Antártica 
e à América do Sul. 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
8 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
Denilson Viana, geógrafo e pesquisador na área de eventos extremos associados a complexos convectivos de 
mesoescala, atualmente ligado ao INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais como doutorando em 
Meteorologia. 
Veja o que eles falam sobre o assunto. 
Se o vapor d'água é o principal gás de efeito estufa, por que as emissões antropogênicas de CO2 (dióxido de 
carbono) e CH4 (metano) são consideradas responsáveis pelo aquecimento global? 
A quantidade de vapor d’água na atmosfera está fortemente relacionada com a quantidade dos outros gases-estufa 
na atmosfera. Isso quer dizer que, conforme o professor Thomas Mote explica, “é verdade que o vapor d'água causa 
grande parte do efeito estufa e não conseguimos controlar a emissão desse vapor diretamente. Mas as emissões 
antropogênicas não só aumentam por si mesmas a temperatura média como criam um feedback positivo, isto é, 
contribuem para aumentar também a quantidade de vapor d’água na atmosfera, por provocar mais evaporação da 
água”. 
No caso do CO2, especificamente, o climatologista Francisco Aquino afirma que esse gás-estufa tem o agravante de 
permanecer por décadas na atmosfera - o que não ocorre com o vapor d´água. Assim, o CO2 tem um efeito 
duradouro e, portanto, cumulativo sobre as temperaturas do planeta. 
O aumento de evaporação d´água causada pelas emissões antropogênicas explica porque, mesmo sendo estas um 
fator secundário na formação do efeito estufa, ainda são responsáveis pela maior parte do aquecimento global 
verificado no último século. 
Os céticos acusam o IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima) de fornecer dados não confiáveis, 
pois o IPCC esconderia seus interesses políticos e econômicos, como o de frear o desenvolvimento dos países mais 
pobres. Há fundamento nesse argumento? 
Francisco Aquino afirma que essa acusação é equivocada. “Todos os dados do IPCC foram e são gerados por inúmeras 
fontes oficias e por centros de pesquisa renomados. Além de verificados e submetidos ao parecer de especialistas 
independentes. Na verdade, o que existe é, isto sim, uma articulação política e econômica que busca criar falsas 
interpretações para quenão adotemos políticas econômicas e ambientais mais eficientes”. 
Para Denilson Viana ainda há uma série de limitações a respeito do conhecimento do comportamento da atmosfera 
e dos oceanos, por isso os dados do IPCC devem ser olhados com cuidado. 
Sobre a questão dos países em desenvolvimento, Aquino complementa que esses não são os responsáveis pela atual 
aumento de temperatura, “mas sim os países que se industrializaram primeiro, há décadas, como por exemplo, EUA 
e Inglaterra”. Ao longo desse tempo, esses países se tornaram os principais responsáveis pelo acúmulo do CO2 e 
outros gases do efeito estufa na atmosfera. 
Será que o aquecimento global é mesmo promovido pelos seres humanos? Ele não pode ser resultado de causas 
naturais, como a atividade solar? 
Cerca de 97% dos cientistas afirmam que o aquecimento global é causado por atividades humanas. Aliás, variantes 
dessa hipótese já foram levantadas por pensadores pioneiros nos anos de 1890, como o químico sueco Svante 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
9 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
Arrhenius. Eles já imaginavam que o uso de combustíveis fósseis pudesse esquentar o planeta. No entanto, à época, 
os dados que apresentaram foram desmentidos por outros cientistas. 
Foi a partir de 1958 que se iniciaram as medições precisas da quantidade de dióxido de carbono na atmosfera. O 
acompanhamento desses dados indicou que o aumento da quantidade de gases de efeito estufa, emitidos pelas 
atividades humanas, pode tornar o clima mais quente. 
O climatologista Francisco Aquino explica que “o atual aquecimento é muito diferente dos períodos quentes da 
história climática recente da Terra (últimos 1000 anos) e é explicado adequadamente quando incluímos a influência 
das atividades humanas, como o desmatamento e a queima de combustível fóssil”. Ele ainda acrescenta que, se 
considerarmos as causas naturais que modificam o clima, a tendência da temperatura média da Terra deveria ser de 
queda. Principalmente, ao analisar o comportamento da atividade solar e parâmetros como inclinação, orientação 
do eixo e forma da órbita da Terra. 
Se a temperatura média do planeta está aumentando, como explicar grandes tempestades de neve, granizo e 
recordes de temperaturas baixas? 
“É fato que a temperatura média está aumentando, mas continuaremos a ter temperaturas abaixo do normal. É a 
diferença entre o conceito de tempo e o de clima. Nós teremos sempre períodos mais quentes e mais frios do que a 
média, ou de chuva e estiagem, por causa da variabilidade na circulação da atmosfera”, explica o professor Thomas 
Mote. 
Quanto aos episódios de neve, granizo e baixas extremas de temperatura, Denilson Viana acrescenta que eles 
também fazem parte da variabilidade natural do planeta e continuarão ocorrendo. “De maneira geral, através da 
mídia, tomamos conhecimento sobre fenômenos considerados extremos, mas que são recorrentes dentro do 
sistema climático”, explica. Além disso, o que agrava a percepção desses eventos, para ele, é o fato de a memória 
climática do Brasil ser relativamente curta, já que passamos a ter observações meteorológicas sistematizadas a partir 
de 1900, o que, em se tratando de clima, é um período insuficiente. 
Tempestades, tornados e furacões estão se tornando mais frequentes por conta do aquecimento global? 
Viana explica que é preciso definir, em primeiro lugar, o que é um evento extremo, já que grande parte destes 
acontecimentos faz parte da variabilidade natural do sistema climático. “De maneira geral, as pessoas tendem a 
considerar o clima como algo estanque e ‘bem comportado’, sendo qualquer variabilidade taxada como extremo. 
Convém lembrar que raramente é observado um valor de temperatura ou de precipitação que coincide exatamente 
com a climatologia. Em geral, os valores situam-se acima ou abaixo da média, e existe um range, um escopo de 
variação, intrínseco à variabilidade natural”, esclarece. 
Embora haja pesquisas que apontam um aumento na frequência e intensidade de eventos extremos, Viana lembra 
que a população exposta a estes eventos também aumentou brutalmente desde a década de 1950. “Para se ter uma 
ideia, a população mundial em 1950 era de 2,5 bilhões de pessoas enquanto em 2010 atingiu 7 bilhões, ou seja, a 
população quase triplicou em apenas 60 anos”. 
Ele destaca também o aumento do acesso à informação. Parte dele é devido à multiplicação de meios para registrar 
tais eventos, como câmeras digitais e celulares, combinada a facilidade de divulgá-los, por exemplo, através da 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
10 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
internet. “Desse modo, pode ser que a quantidade de eventos não tenha aumentado, apenas a nossa capacidade de 
registrá-los e divulgá-los”, conclui. 
Para Thomas Mote, existem algumas evidências de que eventos como os furacões podem ser menos frequentes, mas 
mais intensos, com o aquecimento global. Além disso, ele ressalta que “tornados e tempestades severas precisam 
de calor e umidade, próximo ao solo, e ventos fortes em altitude. O quadro de mudanças climáticas deve trazer maior 
calor e umidade, no entanto reduzir os ventos em altitude subtropicais. Ou seja, ainda não se sabe exatamente o 
que vai mudar, é um assunto importante para pesquisas”. 
Para o Brasil, quais serão as principais consequências do aquecimento global? 
Caso se confirme que o número de eventos climáticos extremos está associado ao aquecimento do planeta, campo 
e cidade sofrerão, diz Viana. A agricultura brasileira, uma atividade central do país, enfrentará dificuldades maiores 
para manter sua produtividade. Por outro lado, o crescimento da população urbana fará com que cresça o número 
de vítimas a cada ação de evento extremo. 
O climatologista Francisco Aquino ressalta que o Brasil já vem sofrendo algumas consequências perceptíveis, como 
o aumento da temperatura média nacional (+0,7°C), a diminuição do número de dias de geada, aumento da 
frequência de madrugadas mais quentes e de chuvas intensas em curto espaço de tempo. “Espera-se que todos esses 
eventos sejam intensificados com o aquecimento global, inclusive a incidência de ondas de calor”, declara Aquino. 
Para completar o quadro de previsões, Thomas Mote lembra que as regiões costeiras do país sofrerão os efeitos 
adversos da elevação do nível do mar, além da questão da disponibilidade de água, que será afetada, podendo tornar 
os incêndios florestais mais frequentes. “Ecossistemas frágeis, como o Pantanal, são particularmente vulneráveis aos 
efeitos adversos da mudança do clima. Além disso, a queda na produtividade agrícola e a transmissão de doenças de 
clima quente também podem ser potencializadas”, finaliza. 
Acordo histórico entre China e EUA 
Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, assinaram em novembro de 2014, em 
Pequim um acordo para a luta contra a mudança climática, que incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito 
estufa na atmosfera. 
A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes por parte da China e mais um 
pelos EUA. 
Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de gases em até 10 anos, ou seja, até 2025, o 
que representa um número duas vezes maior que as reduções previstas entre 2005 e 2020. 
Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora possa começar antes. Segundo presidente 
chinês, até lá 20% da energia produzida no país vai ter origem em fontes limpas e renováveis. 
O acordo, que foi negociado durante meses pelos dois países, pretende promover um pacto em nível global, visando 
a Conferência sobre MudançaClimática que acontecerá em Paris no ano que vem (COP 21). 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
11 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
Estados Unidos e China representam juntos 45% das emissões planetárias de CO2, um dos gases apontado como 
culpado pela mudança climática. A União Europeia representa 11%. Em outubro de 2014, o bloco se comprometeu 
a reduzir em pelo menos 40% as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990. 
Nas negociações sobre o clima, a China defende em nome do desenvolvimento econômico que os países mais 
desenvolvidos devem reduzir de maneira mais expressiva suas emissões. 
Os republicanos, majoritários no Congresso dos Estados Unidos, não demoraram a manifestar dúvidas. Pouco depois 
do anúncio em Pequim, o líder do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, chamou o plano de "pouco 
realista". "Este é um plano pouco realista, que o presidente quer deixar para o sucessor", disse McConnell. Para o 
republicano, o plano afetará a criação de novos postos de trabalho e o custo da energia. 
COP 20 
Em 1º de dezembro de 2014, a cidade de Lima, no Peru, sediou a 20ª Conferência das Partes da Convenção Quadro 
das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 20. Como todos os anos, o evento reunirá representantes 
nacionais dos países signatários da convenção para discutir o Regime Climático Global. A COP 20, em 2014 foi de 
especial importância, por fazer parte do processo de negociação de um novo acordo mundial sobre o clima. As 
discussões sobre o novo acordo começaram oficialmente na COP19, em Varsóvia, e espera-se que sejam finalizadas 
na COP21, na França, em 2015. 
A conferência decepcionou muita gente, já para outros, o fato de o evento ter chegado a um documento final, com 
os elementos básicos para o novo acordo global de clima, já é a prova do sucesso da conferência. 
O documento final "Chamamento de Lima para a Ação sobre o Clima", mais conhecido como "rascunho zero", foi 
produzido e contém os elementos básicos para o novo acordo global de clima, previsto para ser aprovado daqui a 
seis meses, em dezembro, na COP 21, em Paris. 
Esse resultado foi o suficiente ou poderíamos (e deveríamos) ter ido mais longe? O principal produto esperado da 
COP 20 era a definição da base de um novo acordo global de clima. Isso foi feito, mas o desafio para a próxima edição 
do maior evento mundial sobre a questão climática é imenso e exigia avanços mais significativos. 
O novo acordo global de clima entrará em vigor a partir de janeiro de 2021, substituindo o conhecido Protocolo de 
Kyoto. Assinado na COP 3, em 1997, esse protocolo teve um primeiro período de compromisso de redução na 
emissão de gases do efeito estufa que ia de 2008 a 2012, e um segundo período que vai até 2020 – ambos apenas 
para os chamados países desenvolvidos. 
O grande desafio da questão climática, e de um acordo internacional relacionado a ela, une diversos setores da 
sociedade, pois todos eles são impactados pela maneira com a qual lidamos com essa questão. Por isso, discussões 
abertas e movimentações políticas eram importantíssimas para o desafio que tínhamos na COP 20. 
 
 
 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
12 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
EXERCÍCIOS 
1. Muito se falou a respeito da eficácia de um debate multilateral sobre as mudanças climáticas. Apesar de todos os 
pontos negativos da 19.ª Conferência do Clima — a demissão do presidente do encontro, o retrocesso das metas de 
redução dos gases causadores do efeito estufa do Japão, entre outros —, enfim, as negociações avançaram. O texto 
rascunho sobre as normas para o financiamento de projetos de redução de emissões por desmatamento e 
degradação de florestas foi finalizado. Vale lembrar que 20% das emissões de gases causadores do efeito estufa do 
mundo são provenientes do desflorestamento. 
O Globo, 23/11/2013, p. 44 (com adaptações). 
(1) Tendo o texto acima como referência inicial e considerando as múltiplas implicações do tema por ele abordado, 
julgue os itens seguintes. 
(2) A menção, no texto, aos gases causadores do efeito estufa refere-se aos gases poluentes da atmosfera que 
contribuem para as alterações climáticas que atingem o planeta, como o aquecimento global. 
(3) A reunião citada no texto constitui marco inaugural da realização de trabalhos multilaterais sobre o problema do 
clima do planeta. 
(4) Entre os países que eram emergentes e tornaram-se potências econômicas de primeira linha, a China é o que 
menos emite gases ampliadores do efeito estufa na atmosfera. 
(5) Conferências globais têm ocorrido periodicamente, em geral sob a chancela da Organização das Nações Unidas. 
Esses eventos contam com a presença de representantes de governos, instituições científicas e organizações não 
governamentais. 
(6) No Brasil, o desmatamento foi estancado nos últimos dez anos em razão do declínio do agronegócio nas regiões 
Norte e Centro-Oeste do país e da elevada conscientização da sociedade acerca da necessidade de proteger a área 
verde ainda existente no território nacional. 
 
2. Com referência a responsabilidade socioambiental e sustentabilidade, julgue os itens a seguir. 
(1) De acordo com a declaração da conferência Rio 92 sobre meio ambiente e desenvolvimento, é dever das 
autoridades nacionais promover a internalização dos custos ambientais e o uso de instrumentos econômicos, pois 
cabe ao poluidor, em princípio, arcar com os custos da poluição. 
(2) A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20, realizada no Rio de Janeiro em 
2012, tratou, especialmente, dos temas sobre a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da 
erradicação da pobreza e de uma estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. 
(3) A responsabilidade socioambiental é o modelo de gestão de negócios segundo o qual as empresas devem 
estabelecer relações éticas e transparentes com todos os públicos com os quais se relacionam, bem como traçar 
metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade. 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
13 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
(4) O resultado da implantação de um sistema de gestão ambiental em uma empresa é a ecoeficiência, princípio 
fundamentado no trinômio reduzir, reutilizar e repetir. 
(5) A logística reversa, um dos instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, refere-se a um conjunto de 
ações e procedimentos destinados a viabilizar a coleta e a devolução dos resíduos sólidos, tais como pilhas, baterias 
e pneus, ao setor empresarial, que realizará o reaproveitamento desse material em seu ciclo produtivo. 
(6) A pegada de carbono mede, em toneladas, a transformação, em dióxido de carbono, do consumo individual 
periódico de um ser humano. 
(7) O tripé da sustentabilidade Triple Bottom Line refere-se ao objetivo empresarial de que o negócio deve 
proporcionar resultado econômico, lucro contábil e retorno social. 
(8) O estabelecimento de relação equilibrada entre progresso tecnológico e nível de utilização dos recursos naturais 
e de emissões de resíduos por unidade de produção é um princípio da ecoeficiência, conceito segundo o qual se deve 
produzir mais, com mais recursos naturais e com menos poluição. 
 
3. O agronegócio brasileiro contribuiu novamente para elevar o produto interno bruto (PIB). Esse setor cresceu 3,9% 
no segundo trimestre de 2013, em comparação com o primeiro trimestre desse mesmo ano, e 13% em relação ao 
mesmo período de 2012. Os produtores aumentaram a produtividade de soja em 23,7% e de milho em 12,2%;as 
áreas plantadas desses produtos aumentaram 10,8% e 3,9%, respectivamente. No entanto, apesar dos resultados 
positivos da produção, os obstáculos que os produtores enfrentam com relação à infraestrutura e à logística 
impedem uma expansão maior. 
Economia. In: Correio Braziliense. 31/8/2013, p. 8. 
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue os itens a 
seguir. 
(1) No texto, é citado um fator impeditivo de um maior desenvolvimento econômico do Brasil: as deficiências 
infraestruturais que reduzem a competitividade do país em meio a um mercado mundial caracterizado por uma 
acirrada competição. 
(2) No segundo semestre de 2013, o governo federal concluiu a transferência, para a iniciativa privada, por meio de 
privatizações, da gestão de toda a malha rodoviária federal brasileira, o que promoveu melhorias no escoamento da 
produção agrícola nacional. 
(3) No atual estágio da economia mundial, os aumentos de produtividade, como os assinalados no texto, decorrem 
de múltiplos fatores, entre os quais se destacam as contínuas inovações tecnológicas disponibilizadas para o sistema 
produtivo. 
(4) No Brasil, a inexistência de órgão público voltado para a pesquisa agropecuária em âmbito nacional inibe um 
crescimento maior desse setor no conjunto da economia nacional, contudo essa ausência é suprida, parcialmente, 
por empresas de extensão rural mantidas por alguns governos estaduais. 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
14 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
(5) No Centro-oeste, não houve evolução do agronegócio em comparação ao restante do país, devido à presença de 
técnicas agrícolas ultrapassadas e às dificuldades de ampliação da área cultivada. Desse modo, essa região foi 
suplantada pelas regiões norte e nordeste no que se refere à produtividade agrícola. 
(6) Graças aos bons resultados obtidos na produção agrícola nas últimas décadas, houve a redução drástica da fome 
e a emergência de um modelo mundial de desenvolvimento acentuadamente simétrico, resultados de uma economia 
globalizada. 
4. Com relação à responsabilidade socioambiental e à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), julgue os 
itens que se seguem. 
(1) Um dos objetivos da A3P é contribuir para a revisão dos padrões de produção e consumo e para a adoção de 
novos referenciais de sustentabilidade no âmbito da administração pública. 
(2) O governo brasileiro desenvolveu a A3P para ser implementada apenas na administração pública. 
 
5. Dois séculos após o início da Revolução Industrial, o carvão ainda hoje é a principal fonte geradora de energia 
elétrica do mundo. Países como Estados Unidos da América, Japão, China, Índia, África do Sul e Rússia são tão 
dependentes do carvão, no século XXI, quanto era a Inglaterra, no século XIX. No Brasil, o carvão responde por 1,5% 
da matriz energética; no mundo, ele representa 41%. Preço baixo, oferta abundante e estoques longevos 
transformaram o carvão em uma fonte de energia atraente do ponto de vista econômico, mesmo respondendo por 
30% a 35% das emissões globais de gás carbônico. 
O Globo, caderno Amanhã, 31/7/2012, p. 22 (com adaptações). 
a) Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a amplitude do tema por ele suscitado, julgue os itens 
seguintes. 
b) O carvão é um importante agente da intensificação do efeito estufa, do qual decorre o fenômeno da alteração 
climática em escala planetária, o denominado aquecimento global. 
c) A matriz energética dos países integrantes do BRICS está firmemente ancorada no carvão, com exceção da matriz 
brasileira, em cuja composição o percentual desse elemento é, relativamente, pequeno. 
c) A preocupação ambiental, praticamente inexistente no passado e ao longo das primeiras fases da Revolução 
Industrial, ganha espaço no mundo contemporâneo. O desafio da atualidade é produzir sem poluir, preceito seguido, 
em consenso, pelos países ricos, emergentes e pobres. 
 
6. O petróleo impulsionou a economia internacional e chegou a representar 50% do consumo mundial de energia 
primária no início dos anos 70. Esse número sofreu queda, mas ainda representa cerca de 43%. O Oriente Médio 
detém 65,4% das reservas petrolíferas do mundo. O anúncio da descoberta do pré-sal em 2007 mudou radicalmente 
o panorama do setor de petróleo no Brasil, que poderá mais que triplicar suas reservas petrolíferas até 2020. 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
15 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
O Globo. Caderno Amanhã, 8/1/2013, p. 6 (com adaptações). 
Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial e considerando as múltiplas implicações do tema por ele 
abordado, além de aspectos marcantes do atual estágio de desenvolvimento da economia mundial, julgue os itens 
que se seguem. 
a) No Brasil, a extração do petróleo, bem como a comercialização de seus derivados, a exemplo da gasolina, é 
monopólio estatal exercido pela PETROBRAS. 
b) O Brasil se notabiliza pelo domínio da tecnologia de exploração do petróleo em águas profundas. 
c) Infere-se do texto que a atual exploração da camada do pré-sal deu ao Brasil a autossuficiência de petróleo, com 
excedente para exportação. 
d) A significativa reserva de petróleo existente no Oriente Médio contribui para fazer dessa área uma das mais 
estratégicas e explosivas regiões do planeta. 
e) A mais aceita definição de desenvolvimento sustentável é a que se baseia no suprimento das necessidades da 
geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. 
7. Promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento 
Sustentável, a Rio+20, realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro, deve nortear a agenda do 
desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. A respeito dessa conferência, marco fundamental das 
discussões a respeito de meio ambiente, julgue os próximos itens. 
(1) A Rio+20 contou apenas com a presença de representantes oficiais de Estados-membros da ONU, inexistindo 
participação do setor privado ou da comunidade científica mundial. 
(2) Um dos aspectos que atraíram a atenção global para a Rio+20 foi o fato de ela ter sido a primeira conferência de 
âmbito internacional promovida pela ONU para tratar do meio ambiente desde 1992. 
(3) A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre 
Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Eco-92. 
8. Desde que foi inventado, em 1862, pelo inglês Alexander Parker, o plástico passou de fenômeno da era industrial 
para vilão ambiental, justamente por seu maior atributo: a durabilidade. Foi a própria indústria que começou a 
reciclá-lo, para reaproveitar perdas da produção, e, embora já existam inúmeras técnicas de reciclagem desse 
material, o percentual de plástico que segue para reciclagem no Brasil ainda é pequeno. 
O Globo. 19/7/2011, p. 18 (com adaptações). 
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a abrangência do tema nele abordado, julgue os itens a 
seguir. 
a) Definida como tratamento de resíduos, ou de material usado, de forma a possibilitar sua reutilização, a reciclagem 
comprova que a tecnologia — fundada no desenvolvimento da ciência e sustentáculo da atual economia globalizada 
— pode estar a serviço do meio ambiente. 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
16 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
b) A partir das informações do texto, é correto concluir que a invenção do plástico ocorreu no contexto deexpansão 
da Revolução Industrial, em meados do século XIX, quando o aço, a eletricidade e o petróleo passaram a comandar 
o sistema produtivo. 
c) No Brasil, um exemplo expressivo de reciclagem bem-sucedida é o oferecido pelas latas de alumínio normalmente 
utilizadas pela indústria de bebidas. 
d) O pequeno percentual de plástico reciclado, conforme mencionado no texto, justifica-se pela falta de atrativo 
econômico dessa atividade: como não há coleta seletiva no Brasil e poucos são os catadores que se dispõem a 
desenvolver esse tipo de trabalho, o retorno financeiro é bastante reduzido. 
e) A preocupação ecológica, traduzida no esforço de garantir a vida no planeta, surgiu com a Revolução Industrial, a 
partir de meados do século XVIII, resultante do nível de consciência manifestada por empresários e segmentos da 
sociedade desde o advento da industrialização contemporânea. 
9. O Leste da China está sofrendo com a mais grave poluição do ar em décadas. Na cidade de Nanquim, escolas foram 
forçadas a cancelar aulas e o horizonte de Xangai foi encoberto por uma névoa acre. Esse episódio é um aviso de que 
nenhuma parte do país está imune aos perigos da poluição. 
O Globo, caderno Amanhã, 10/12/2013, p. 7 (com adaptações). 
Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial e considerando a amplitude do tema que ele focaliza, 
julgue os itens de 43 a 45. 
 (1) A China, importante economia emergente no cenário mundial contemporâneo, é um modelo de 
desenvolvimento altamente sofisticado, no qual a tecnologia avançada minimiza os efeitos da produção sobre o meio 
ambiente. 
(2) A poluição atmosférica é um dos mais graves problemas do mundo contemporâneo e, caso nada seja feito para 
reduzi-la ou impedir sua expansão, colocará em risco a própria sobrevivência no planeta. 
(3) A emissão de gases poluentes na atmosfera, como os resultantes da queima de combustíveis fósseis, contribui 
decisivamente para as alterações climáticas com as quais o mundo contemporâneo vem convivendo há algum tempo. 
 
10. Enquanto o Brasil faz investimentos bilionários no pré-sal e os EUA avançam a passos largos na exploração de gás 
não convencional, a matriz energética mundial tende a ficar mais limpa nos próximos vinte anos. Contudo, apesar 
do forte avanço de fontes renováveis, como a eólica e a solar, especialistas do setor acreditam que o petróleo 
permanecerá sendo a principal fonte energética do mundo ainda por muitos anos. 
O Globo, 16/2/2014, p. 42 (com adaptações). 
Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial e considerando aspectos marcantes do atual estágio da 
economia mundial, julgue os itens a seguir. 
 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
17 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
a) A expressão matriz energética refere-se ao conjunto dos recursos de energia de determinada sociedade ou região 
e às diversas maneiras como eles são utilizados. Comparada à de outros países, a matriz energética brasileira é uma 
das mais equilibradas, ou seja, a produção e o consumo de energias renováveis e não renováveis no país são quase 
empatados. 
b) A dependência, em relação ao petróleo, do modelo econômico-industrial ainda prevalecente no planeta é fator 
importante para fazer do Oriente Médio uma das mais estratégicas e conflituosas regiões do mundo contemporâneo. 
c) A exploração da camada do pré-sal, iniciada há alguns anos, tornou o Brasil autossuficiente em petróleo bruto, 
situação favorecida pela diminuição do número de veículos automotores em circulação no país decorrente da 
significativa retração da indústria automobilística brasileira na última década. 
d) Os EUA buscam, com o investimento na produção de gás não convencional, recuperar a posição de maior 
economia do planeta, atualmente ocupada, alternadamente, pela China e pela União Europeia, que, em conjunto, 
respondem por quase 80% do comércio mundial. 
 
11. Depois de quase esgotar o seu potencial hidrelétrico na última década de 90, o Nordeste ressurge como a 
grande sensação da energia alternativa. Até 2023, a geração de novas fontes renováveis — como eólica e solar — vai 
representar 60% da matriz energética da região. Juntas, as usinas vão somar 22 mil megawatts de potência instalada, 
mais que o dobro da atual capacidade hídrica do Nordeste e quase metade da geração alternativa prevista para o 
país. 
O Estado de S.Paulo. 11/1/2015, p. B6 (com adaptações). 
Tendo o fragmento de texto acima como referência, julgue os itens de 01 a 05, considerando os diversos aspectos 
relativos ao tema tratado. 
a) Desde o segundo semestre de 2014, a população de algumas áreas do território brasileiro, como a região Sudeste, 
veem seus reservatórios de água cair a níveis preocupantes, com graves implicações para o abastecimento da 
população e para a geração de energia. 
b) O Brasil, assim como a grande maioria dos países, tem sua matriz de energia elétrica assentada, basicamente, em 
fontes não-renováveis. 
c) Um dos problemas apontados em relação à usina de Belo Monte é que ela afetará a produção de energia de Paulo 
Afonso, visto que ambas aproveitarão o fluxo das águas do rio São Francisco. 
d) Um possível benefício dos parques eólicos a que o texto remete é que, quando instalados em áreas pouco 
desenvolvidas economicamente, eles podem melhorar a renda da população cujas opções de emprego são precárias. 
e) A descoberta de petróleo na camada do pré-sal é considerada a redenção econômica da região Nordeste, fato que 
se verifica, apesar, do alto custo de extração do petróleo nessa camada. 
 
 
Matéria 
Professor 
Exercícios 
 
18 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
Gabarito: 
C, E, E, C, E 
C, C, C, E, C, C, E, E 
C, E, C, E, E, E 
C, E 
C, C, E 
E, C, E, C, C 
E, E, C 
C, C, C, C, E 
E, C, C 
X, C, E, E 
C, E, E, C, E

Continue navegando