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INCLUSÃO PRENSAGEM E POLIMERIZAÇÃO DA PRÓTESE

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INCLUSÃO – PRENSAGEM – POLIMERIZAÇÃO DA PRÓTESE
Procedimentos de inclusão:
Fixar a base da placa, vedar a placa base com o modelo (esta fase é importante não só para fixação, mas também para que não entre gesso por baixo dessa placa). 
Selecionar o muflo de acorodo com tamanho do modelo (normalmente se usa o muflo de número 6). (o muflo é composto pelo muflo contra muflo e tampa).
Isolar o muflo (na parte interna) e o modelo de gesso com vaselina. 
Obs: os dentes não deverão ser isolados
Proporcionar água e gesso, preencher o muflo com o gesso comum e centralizar a placa basse neste gesso comum de tal forma que além de centralizado, toda a parte de gesso comum fique expulsivo (rampa) entre o modelo e bordo do muflo (evitado assim a retentividade).
Aguradar a cristalização do gesso.
Isolar o gesso comum com vaselina. 
Colocar uma fina camada de gesso pedra sobre os dentes. O gesso pedra deverá recobrir não somente os dentes, mas toda a parte de cera. O objetivo é que o gesso pedra se modele a forma anatômica dos dentes e à escultura gengival. Para facilitar o escoamento podemos colocar um pouquinho mais de água do que a proporção normal para que ele fique mais fluido e sob vibração recubra essa área copiando todas essas formas anatômicas. 
Obs: utilizar o vibrador. Se por acaso os dentes não estiverem bem fixados aí podemos colocar o gesso manualmente. Primeiro se coloca o gesso na porção posterior e depois se coloca nos lugares que já tem gesso.
Obs: se deve colocar uma fina camada de gesso, pois o gesso durante a sua cristalização gera calor ou exotermia a fim de evitar que a cera plastifique e danifique o trabalho.
Aguardar a cristalização do gesso. 
Preencher todo o muflo com gesso comum. 
Obs: esse gesso também gera exotermia, porém não danifica o trabalho pois o gesso pedra está recobrindo a cera.
 Colocar a tampa, prensar, retirar os excessos e colocar os parafusos e porcas.
 Deixar cristalizar sobre pressão.
Procedimentos de eliminação da cera, prensagem da resina:
Após aguardar a cristalização, levar o muflo para uma panela com água fervendo (de 4 a 5 min) a fim de plastificar a cera e evitar quebrar o modelo.
 Abrir o muflo de um lado dever estar o modelo e do outro lado os dentes e a placa de acrílico. Remover a placa de acrílico e a cera.
OBS: alguns dentes vêm com cavidades diatóricas para que depois o acrílico possa penetrar ali e aumentar a retenção. Se os dentes no qual se estiver trabalhando não apresentarem, se deve fazer essas cavidades. Para confeccionar essas retencões se utiliza uma broca esférica de haste longa proporcional ao tamanho do dente e fazemos pequenos orifícios tomando o cuidado de não se aproximar muito da vestibular para não perfurar. Dentes anteriores se faz uma e dentes posteriores duas ou três cavidades.
 Isolar o gesso com cel-lac (só o gesso, não devemos isolar os dentes, como isso é difícil se faz justamente as cavidades diatóricas para compensar esse isolamento do cel-lac sobre os dentes. Onde eu não isolar vem aderido ao acrílico).
 Selecionar uma resina termopolimerizável para a prensagem. (com a cor adequada, com ou sem filamentos). 
 Preparar a resina de acordo com as especificações do fabricante. Quando a resina atingir o estágio de massa, borrachoide ou plástica ela poderá ser manipulada e levada ao modelo de gesso isolado.
Obs: a resina tem um estagio arenoso, fibroso e de massa. Ela dever ser manipulada no último estágio e se passar deste não dever ser mais utilizada.
 Cobrir toda área chapeável (incluindo os dentes) com a resina e prensar várias vezes com o uso do papel celofane transparente, incolor (sobre o acrílico). Na última prensagem não se utiliza o papel celofane.
Obs: Caso não ocorra uma prensagem de maneira adequada ocorrerá um excesso de acrílico, gerando um aumento na dimenção vertical, ou seja acaba se tirando o espaço livre funcional que era de 3mm, por isso que se faz várias prensagens. 
Obs: o uso do papel celofane permite abrir o muflo e retirar os excessos de resina acrílica. Toda vez que se for prensar se deve utilizar uma folha de papel celofane nova.
 Fixar os parafusos.
 Polimerizar de acordo com o ciclo indicado.
Polimerização:
Polimerizar de acordo com o ciclo indicado.
Ciclos de polimerização da resina clássico:
- ciclo longo: polimerização da resina em 65ºC em 9h.
- ciclo curto: polimerização da resina em 2h e 30 min. Em 1h e 30 min a temperatura deve chegar gradativamente até atingir 65ºC e mais 1h até chegar de 65 ºC em 100 ºC. 
Obs: a polimerização é feita em até 100 ºC a fim de que todo monômero residual evapore. Caso o ciclo de polimerização não seja respeitado como ainda existe monômero liquido dentro da resina ela ferve e gera porosidades, bolhas dentro da resina. Então a medida que o ciclo vai subindo gradativamente a temperatura ele vai eliminando, polimerizando esse monômero sem ferver.
 Aguardar a temperatura voltar gradativamente, para que se possa abrir o muflo.
Obs: não se deve acelerar o processo com água fria, pois ocorre um choque térmico na prótese e esta pode deformar.
OBS: existe a possibilidade de utilizar resinas para micro-ondas. Para isso se deve utilizar um muflo adequado (muflo de fibra de vidro) e o resto do processo é o mesmo, porém se eu quiser ao invés de utilizar uma fina camada de gesso pedra, eu posso utilizar uma silicona apropriada para recobrir os dentes. 
 - vantagem do uso da silicona: os dentes não ficam aderidos como no gesso e fica mais fácil de remover. 
 - desvantagem: custo.
 A eliminação da cera e a polimerização da resina também se faz no micro ondas. Se deve cuidar a potencia do aparelho, pois isso influencia no tempo de polimerização.
Abertura do muflo e remoção da prótese do modelo para acabamento:
 Abertura do muflo
 Corte do gesso em torno do modelo e da prótese 
 Dar acabamento com fresas, pontas (removendo os excessos) e lixas.
 Dar acabamento com escova e por último, a roda de pano. Com a escova se utiliza a pedra pomes e com a roda de pano o branco de espanha.

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