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Unidade II – Comandos PARTE 2

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26/08/2014
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CCT0042
Programação para Servidores
Introdução / Comandos – Parte 2
Adaptado do Prof. Paulo Estevam
Prof. Márcio Rodrigo
Semestre Letivo: 2014.1
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�
�
�
Operador pipe: | (barra vertical)
O operador pipe serve para encadear comandos,
fazendo com que o resultado de saída de um comando
seja a entrada de outro.
Sintaxe:
comando | comando
� Funciona como um local temporário de armazenamento
de dados que serão repassados para um próximo
comando, permitindo conectar a saída de um comando
com a entrada de outro.
saída entrada
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arquivos existem em uma
Exemplo :
Como saber quantos
determinada pasta?
� Forma sequencial com redirecionador
ls -la > saida.txt
wc -l < saida.txt
� Forma pipeline (encadeamento)
ls -la | wc –l
Observação:
No exemplo acima, o comando ls é executado e o
resultado é passado para o comando wc. O comando wc
irá contar a quantidade de linhas procedentes do
resultado do comando ls.
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Exemplos:
ls –l | wc –l
who | wc –l
ls *.txt | sort –r > decrescente.txt
Obs.: O comando sort (ordenar) serve para classificar
dados usando critérios alfabéticos ou numéricos. A
opção –r classifica em ordem decrescente.
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Exemplo:
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�
O caracter “&” (“e” comercial) permite a execução
assíncrona de programas e comandos sem que processo
espere pela conclusão do outro, deixando também a
janela de terminal ou o console livre para trabalhar.
Exemplos:
gedit & ls
gedit arquivo.txt & pwd
gedit arquivo.txt & pwd;ls
Observação: gedit é um editor de texto padrão ASCII,
disponível com a interface desktop Gnome.
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◦ # Em um script, linhas que se iniciam com o caractere # são
consideradas comentário, ou seja não são executadas.
◦ ;; Terminador das opções do comando case.
◦ . O caractere ponto representa um caractere qualquer em uma
expressão regular, possuindo também significado especial
quando usado com o comando cd.
◦ " Protege de interpretação vários caracteres especiais da string
que se encontrar entre aspas.
◦ ' Protege de interpretação todos os caracteres especiais da string
que se encontrar entre aspas simples.
◦ \ Funciona como escape para permitir que caracteres especiais
tenham seu significado literal.
◦ / Separador de nomes em um caminho de diretório.
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◦ ` (crase) Substituição de comando.
◦ ? Operador de teste.
◦ $ Substituição de variável ou padrão.
◦ ( ) ou { } Permite o agrupamento de comandos.
Observação:
Ao longo do curso, o entendimento destes e de outros
caracteres será melhor assimilado.
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more
� O comando more, precedido ou não do operador pipe,
serve para fazer a paginação de um arquivo ou da
entrada padrão.
� Pode ser usado para leitura de arquivos ou para
resultado de comandos que ocupem mais de uma tela,
fazendo uma pausa.
�
�
Para continuar avançando páginas de tela, pressionar
enter, barra de espaço, seta para baixo (arrow down).
Para finalizar, pressionar q.
Exemplo:
more /etc/passwd
cat /etc/paswd | more
ls –l / | more
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less
� O comando less, precedido ou não do operador pipe, serve
para fazer a paginação de um arquivo ou da entrada padrão.
�
�
�
Pode ser usado para leitura de arquivos ou para resultado de
comandos que ocupem mais de uma tela, fazendo uma
pausa.
Assemelha-se ao comando more, porém permite avançar ou
retroceder a rolagem da tela. Para retroceder páginas use
seta para cima, ou a tecla “Y”. Para continuar avançando
presseione enter, barra de espaço, seta para baixo.
Para finalizar, pressionar q.
Exemplo:
less /etc/passwd
cat /etc/paswd | less
ls –l / | less
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COMANDO OBJETIVO
pwd Mostrar o nome (path) do diretório atual.
ls( ou dir) Listar (mostrar) o conteúdo de um diretório.
cd Mudar de diretório.
mkdir Criard iretório.
rmdir Remover diretório (que esteja vazio).
rm Remover arquivoe /ou diretórios(contendo arquivos)
(atenção:nuncausar rm*).
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pwd�Mostrar o nome (path) do diretório atual.
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�
�
ls� Listar conteúdo de um diretório.
(o mesmo que� dir).
Tente as opções: -s, -l, -a, -F, -sl, -laF, etc.
O diretório “home” do usuário é também identificado
por um “~”. Ex.: ls /home/marcio é o mesmo que� ls ~
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cd�Mudar de diretório.
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� Ditetório Superior
O diretório superior é indicado por ponto-ponto “..”.
“cd ..” Sobe um nível de diretório (passa para o diretório
imediatamente superior)
� Diretório Anterior
O diretório anterior é identificado por um hífen “-”.
“cd –” Volta para o último diretório que você estava
trabalhando.
� Diretório Atual
O “.” (ponto) indica o diretório atual. Ex.: ls . ou apenas ls
É muito usado para executar scripts ou programas do diretório
a partir do diretório corrente.
Ex.: ls ./bin é diferente de ls /bin, caso você esteja no seu
home e bin seja um subdiretório do mesmo.
Tente também:
ls ..
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� Diretório Raiz (/)
A barra “/” indica o diretório raiz da partição.
Ex.: cd / muda para o diretório raiz
� Diretório do Usuário (~)
O diretório do usuário (/home/nome_usuario) pode ser
referenciado por um til “~”.
Ex.: cd ~  vai para o diretório do usuário
Tente também:
ls /
ls ~
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�
�
mkdir� Criar diretório.
Exemplos:
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�
�
rmdir� Remover diretório (que esteja vazio).
Exemplo:
� rm� remover arquivo e/ou diretórios contendo
arquivos (atenção: nunca usar rm *).
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�
�
rmdir versus rm (atenção: nunca usar rm *)
Exemplo:
� Solução: [comando] [opção -r] [path do diretório]
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�
Observe o exemplo abaixo do comando rm:
� Pesquise. Use o guia foca (pg. 128) ou outra referência
qualquer, ou até mesmo o man, para investigar as
opções do comando rm.
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COMANDO OBJETIVO
cat Mostrar o conteúdo de umarquivotextooubinário.
tac Mostrar o conteúdo de um arquivo binário ou texto
(como o cat)só que em ordem inversa.
cp Copiar arquivos.
mv Mover ou renomea rarquivos e diretórios.
rm Remover arquivo e/ou diretórios (contendo arquivos)
(atenção:nunca usar rm*).
touch Criar arquivo em branco
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�
�
cat�Mostrar o conteúdo de um arquivo texto ou
binário.
Exemplo: cat /etc/passwd
�
�
Tente com as opções –n, -s, -ns
Use o comando zcat para ver diretamente arquivos
compactados com gzip.
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� Use também o cat para criar um arquivo texto através
de redirecionamento (semelhante ao copy con do MS-
DOS).
Exemplo:
cat > nome_arquivo
Use “enter” para avançar linha e “ctrl + D” para finalizar.
Observação:
O comando type do MS-DOS corresponde ao cat quando
usado para listar o conteúdo de um arquivo.
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�
�
tac�Mostrar o conteúdo de um arquivo binário ou
texto (como o cat), só que em ordem inversa.
Exemplo: tac /etc/passwd
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�
�
�
cp� Copiar arquivos.
Sintaxe: cp [opções] [origem] [destino]
Exemplo:
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�
mv�Mover ou renomear arquivos e diretórios.
(O processo é semelhante ao do comando cp mas o
arquivo de origem é apagado após o término da cópia)
Sintaxe: mv [opções] [origem] [destino]
Exemplo (movendo):
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� mv�Mover ou renomear arquivos e diretórios.
Exemplo (renomeando):
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�
�
rm� remover arquivo e/ou diretórios contendo
arquivos (atenção: nunca usar rm *).
Exemplos (removendo arquivos):
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�
�
Atenção: cuidado ao usar rm *
rm * é diferente de rm ‘*’ , rm “*”, rm\*
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� É um padrão mantido pelo “Filesystem Hierarchy
Standard Group” que consiste em um conjunto de
requisitos e orientações para a definição de arquivos e
diretórios em sistemas da família “UNIX”. Têm por
objetivo ajudar a interoperabilidade das aplicações, as
ferramentas de administração dos sistemas,
ferramentas de desenvolvimento e scripts, bem como
uma maior uniformidade de documentação destes
sistemas operacionais.
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�
Normalmente, a estrutura básica de diretórios da maioria das
distribuições Linux é:
Consulte a FHS em:
http://www.pathname.com/fhs/
ou
http://en.wikipedia.org/wiki/Filesystem_Hierarchy_Standard
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Esclarecimentos:
�
�
�
No Linux os discos e partições não aparecem como
unidades diferentes, isto é, C:, D:, E:, como no Windows.
Tudo faz parte de um único diretório, chamado diretório
raiz ou simplesmente “/”.
Dentro do diretório raiz temos todos os subdiretórios,
arquivos e partições de disco, como também o CD-
ROM, pen-drive, drive de disquete e outros dispositivos,
formando a estrutura que pode ser visualizada por um
gerenciador de arquivos.
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� /
Diretório raiz do sistema.
� /bin
Contém arquivos de comandos e programas binários do
sistema que são usados com frequência pelos usuários. Exs.:
ls, cat, cp, etc.
� /boot
Contém arquivos necessários para a inicialização do sistema,
tais como gerenciadores de boot e arquivos do kernel.
� /cdrom
Ponto de montagem da unidade de CD-ROM.
� /media
Ponto de montagem de dispositivos diversos do sistema (rede,
pen-drives, CD-ROM em distribuiçõesmais novas).
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� /dev
Contém arquivos usados para acessar dispositivos (periféricos)
existentes no computador.
� /etc
Contém arquivos de configuração de seu computador.
� /floppy
Ponto de montagem de unidade de disquetes. (Depreciada)
� /home
Diretório que contém os subdiretórios pessoais de cada
usuário.
� /lib
Diretório de bibliotecas compartilhadas pelos programas do
sistema e módulos do kernel. Lembra um pouco a dos arquivos
“.dll” do Windows.
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� /lost+found
Local para a gravação de arquivos/diretórios recuperados pelo
utilitário fsck.ext2. Cada partição possui seu próprio diretório
lost+found.
� /mnt
Ponto de montagem temporário.
� /proc
Sistema de arquivos do kernel. Este diretório não existe em seu
disco rígido, ele é colocado lá pelo kernel e usado por diversos
programas que fazem sua leitura, verificam configurações do
sistema ou modificam o funcionamento de dispositivos do
sistema, através da alteração em seus arquivos.
� /sys
Sistema de arquivos do kernel. Este diretório não existe em seu
disco rígido, ele é colocado lá pelo kernel e usado por diversos
programas que fazem sua leitura, verificam configurações do
sistema ou modificam o funcionamento de dispositivos do sistema
através da alteração em seus arquivos.
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� /root
Diretório do usuário root.
� /sbin
Diretório de programas usados pelo superusuário (root) para
administração e controle do funcionamento do sistema.
� /tmp
Diretório para armazenamento de arquivos temporários criados por
programas.
� /usr
Contém maior parte dos programas do usuário que são nativos da
distribuição. Normalmente acessível somente como leitura. Possui, entre
outros, dois importantes diretórios:
◦ /usr/local� Para instalação de programas não oficiais da distribuição.
◦ /usr/src� Arquivos fontes do sistema necessários para compilar o kernel.
� /var
Contémmaior parte dos arquivos que são gravados com frequência pelos
programas do sistema, e-mails, spool de impressora, cache, etc.
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�
�
�
�
POSIX - Portable Operating System Interface
Consiste numa tentativa de padronização que busca
uniformizar os sistemas operacionais “UNIX-like”.
As especificações POSIX estão listadas no site do “The
Open Group” do IEEE.
http://pubs.opengroup.org/onlinepubs/009695399/toc.htm
Visa a interoperabilidade entre sistemas, objetivando,
entre outras coisas, tornar as aplicações (programas,
linguagens de scripts, etc.), para os sistemas baseados
na família Unix e suas “distros”, mais portáveis.
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