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Direito do Trabalho l Prof.- Silvia Pereira “O direito é essencialmente uma coisa viva”. (...) Henri de Page Bibliografia- Direito do Trabalho 16°ed. Vólia Bonfim Cassar Direito do Trabalho. Maurício Godinho Lei 13.467/17- Reforma Trabalhista Origem e Evolução do Direito do Trabalho No mundo As quatro fases do Direito do Trabalho Formação - de 1802 a 1848 - Lei Peel e Robert Owen (Trade Union) Intensificação - de 1848 a 1890 - Manifesto Comunista 1848, Revolução Francesa, liberdade de associação e criação do Ministério do Trabalho. Consolidação - de 1890 a 1919 - Conferência de Berlim e Encíclica Católica Rerum Novarum 1891. Autonomia - de 1919 ao final do Século XX- Constituição do México e Alemanha (República de Weimar), OiT (Tratado de Versailles), Carta Del Lavoro (Itália). Conceitos de Direito do Trabalho Subjetivista- “O Direito do Trabalho é o Direito Especial de um determinado grupo de pessoas, que se caracteriza pela classe de sua atividade lucrativa(...) é o Direito Especial dos trabalhadores.(...) O Direito do Trabalho se determina pelo círculo de pessoas que fazem parte do mesmo”. Hueck e Nipperdey Objetivista- “Corpo de princípios e de normas jurídicas que ordenam a prestação do trabalho subordinado ou a este equivalente, bem como a relações e os riscos que dela se originam”. Messias Pereira Donato Mista- “Conjunto de princípios, normas e instituições, aplicáveis a relação de trabalho e situações equiparáveis, tendo em vista melhoria da condição social do trabalhador, através de medidas protetoras e da modificação das estruturas sociais”. Octávio Bueno Magano Princípios do Direito do Trabalho Dignidade Humana- Art 1°, lll CRFB Não retrocesso social- Art 3°, ll CRFB c/c Art. 23, PU Função Social do Contrato- Art. 421, CC02. Conceito- “ A concepção social do contrato apresenta-se modernamente como um dos pilares da teoria contratual. A função social do contrato compartilha com os princípios da boa fé e com o da ordem econômica o núcleo do interesse do contrato, é assim colabora para a construção de um ambiente contratual justo.” Carlos Roberto Gonçalves Não discriminação nas relações de trabalho. Art. 5° CRFB, Art. 7° XXX, XXXl, XXXll Razoabilidade e boa fé Princípios Específicos do Direito do Trabalho Proteção:. *In dubio pro operário/ misero. *Aplicação da norma mais favorável. *Condição mais benéfica. Súmula 51 Imperatividade das normas trabalhistas Indisponibilidade de direitos. Art. 611-B, CLT. Intangibilidade Salarial- Art. 7°, Vl CRFB Primazia da Realidade sobre a forma. Continuidade do Emprego- Súmula 212 do TST Intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva- Art. 8°, parag.3° CLT Liberdade Sindical- Art. 8°, V CRFB CASO CONCRETO O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu para os integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato profissional, o pleno funcionamento dos bares e restaurantes aos domingos com o devido revezamento do repouso semanal dos empregados, sendo uma folga aos seus empregados aos domingos, a cada duas semanas inteiras trabalhadas. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1 (um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva se caracteriza como fonte material ou formal do direito do trabalho? Esclareça ainda, a diferença entre fontes autônomas e heterônomas. Além disso, esclareça se em caso de divergência entre disposto em acordo coletivo ou convenção coletiva para membros da mesma categoria profissional, qual norma irá prevalecer? Resposta: Partindo da premissa de que as fontes materiais do Direito do Trabalho são um conjunto de fatos sociais (manifestações, greves, revoluções), políticos, culturais, religiosos que levam a formação de uma matéria de Direito. E que as fontes formais do Direito do Trabalho, é a própria lei, o direito positivo, que geralmente são inspiradas ou motivadas pelas fontes materiais. Portanto a Convenção Coletiva se caracteriza fonte formal autônoma do Direito do Trabalho. Autônoma, pois o próprio destinatário da norma participou da sua criação. São chamadas fontes formais heterônomas do Direito do Trabalho, aquelas criadas pelo Estado. Em caso de divergência entre disposto em acordo coletivo ou convenção coletiva para membros da mesma categoria profissional, deverá prevalecer o que mais favorecer ao trabalhador. Correção:Em caso de divergência entre disposto em acordo coletivo ou convenção coletiva para membros da mesma categoria profissional, deverá prevalecer o acordo coletivo, por ser mais específico. Art. 620 CLT. Mudança ocorrida na última reforma trabalhista. Múltipla escolha: (VUNESP 2018) Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, súmulas e outros enunciados de jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho a) não poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei. Art.8°, parag. 2°, CLT b) poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei. c ) poderão criar obrigações desde que não haja violação das normas de ordem pública. d ) poderão restringir direitos legalmente previstos, desde que haja contrapartida em favor do trabalhador. e ) poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei, desde que fiquem excepcionadas as empresas em recuperação judicial.
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