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Pesquisa de Sangue Oculto
Conceito
A presença de sangue oculto nas fezes está diretamente associada a doenças gastrointestinais que podem causar câncer de colorretal se não forem tratadas rapidamente. O câncer de colorretal é o terceiro câncer mais comum no mundo. Nos estágios iniciais de doenças gastrointestinais como câncer de cólon, pólipos, colites, diverticulites e fissuras podem não mostrar com sintomas visíveis, somente o sangue oculto nas fezes.
Quantidades pequenas de sangue nas fezes ou sangramentos detectáveis somente após a limpeza do ânus com papel higiênico são formas mais comuns de sangramento retal. Em 90% dos casos, a etiologia é benigna e corresponde principalmente a hemorroidas e fissuras anais.
Quando a quantidade de sangue nas fezes é moderada a grande, ou quando há melenas (fezes com sangue digerido), a origem do sangue costuma ser interna, geralmente cólon ou estômago.
Métodos tradicionais baseados no teste de Guáico apresentam baixa sensibilidade e especificidade e necessitam de restrições na dieta antes da realização do teste. Testes imunológicos utilizados como triagem e desenvolvidos para detectar Hemoglobina humana são mais precisos e dispensam dietas especiais para os pacientes.
Embora não seja específico para determinar qual doença está causando o sangramento, ele serve como um importante alerta para o início de uma pesquisa clínica.
O diagnóstico precoce e o tratamento imediato mostram significativa redução das complicações e da mortalidade por câncer colorretal.
Exame periódico para pacientes acima de 40 anos.
Método atual: Imunocromatográfico.
Detecta qualitativamente níveis baixos de sangue. 
A membrana de nitrocelulose é pré-revestida com anticorpo anti-hemoglobina na região da linha do teste do dispositivo. Ao adicionar a amostra, a hemoglobina presente nas fezes formará um complexo antígeno-anticorpo com os anticorpos impregnados na membrana. 
O complexo irá se mover ao longo da membrana até a região da linha teste e dará origem a uma linha colorida visível. A presença desta linha colorida na região do teste indica um resultado reagente, enquanto sua ausência indica um resultado não reagente. Para servir como um controle do processo, uma linha colorida sempre aparecerá na região da linha controle indicando que o volume adequado de amostra foi adicionado e a absorção na membrana ocorreu. 
A pesquisa deve ser feita em 3 (três) amostras, colhidas em dias diferentes ou a critério do médico.
Pesquisa de substâncias redutoras
Conceito
Também chamado de Colorimétrico com reativo de Benedict. O reagente de Benedict é uma solução de citrato de sódio, carbonato de sódio e sulfato de cobre que muda de azul para amarelo ou vermelho na presença de açúcares redutores, como glicose. 
A pesquisa de substâncias redutoras nas fezes é um exame que detecta a presença de carboidratos como a sacarose e a glicose nas fezes, sendo útil no diagnóstico das deficiências de dissacarídeos primários ou secundários. 
A má absorção dos diferentes açúcares determina o aparecimento das substâncias redutoras e queda do pH fecal. Ressaltando que nem sempre existe a correlação entre os valores de pH com as substâncias redutoras, porque se os açúcares redutores forem totalmente metabolizados pelas bactérias intestinais, o pH poderá estar baixo e as substâncias ausentes. A sacarose apesar de não ser um açúcar redutor sofre hidrolise no intestino e é avaliada como uma substância redutora no material fecal. 
A intolerância à lactose é a situação na qual ocorrem sinais e sintomas decorrentes da má absorção desse carboidrato. Corresponde a incapacidade do organismo em digerir a lactose devido a uma deficiência ou ausência da enzima intestinal chamada lactase. 
A lactose não digerida é fermentada por bactérias intestinais, o que leva a produção de ácido láctico e gases. Dessa forma a presença de lactose no intestino grosso aumenta a pressão osmótica causando diarreia acida e gasosa, flatulência excessiva, cólicas e desconforto.
Existem três tipos de intolerância a lactose, que são decorrentes de diferentes processos. São eles:
Deficiência congênita da enzima;
Diminuição enzimática secundária a doenças intestinais;
Deficiência primária ou ontogenética.
O primeiro tipo é um defeito genético muito raro, no qual a criança nasce sem a capacidade de produzir lactase. O recém-nascido apresenta diarreia grave nas primeiras horas ou dias de vida, logo após iniciar a alimentação com leite materno ou leites substitutivos (vaca ou cabra) que contém lactose.
O segundo tipo é bastante comum em crianças, principalmente, no primeiro ano de vida e ocorre devido a diarreia persistente. Após a resolução do quadro infeccioso, persiste uma lesão na mucosa intestinal com perda de células produtoras de lactase, e com isso o indivíduo fica com deficiência temporária da enzima até que ocorra a cicatrização da mucosa. 
O terceiro tipo é o mais comum na população. Com o avançar da idade, existe a tendência natural a diminuição da produção da lactase. Esse fato é mais evidente em algumas raças como a negra (até 80% dos adultos tem deficiência) e menos comum em outras, como a branca (20% dos adultos). A severidade dos sintomas depende da quantidade ingerida e da quantidade de lactose que cada pessoa pode tolerar. (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/88lactose.html)
Pesquisa de pH das fezes
Conceito
Tem estreita relação com o tipo de dieta alimentar e consequentemente com a quantidade de ácidos graxos não absorvidos, de ácidos de fermentação e de bases. 
Predominando a fermentação, a reação será ácida e não predominando a fermentação, será alcalina. 
O pH diminui na presença de intolerância e má absorção de hidratos de carbono e gorduras e aumenta com a degradação de proteínas. Na intolerância aos dissacarídeos o pH é ácido, sempre menor que 6.0, e a pesquisa de Substâncias Redutoras é positiva. Na diarreia secretória, colite, adenoma viloso e durante ou após o uso de antibióticos, o pH é levemente alcalino.
Valores de referência 
Lactantes em aleitamento materno: 5,0 – 6,0
Lactantes em aleitamento com leite de vaca: 7,2 a 9,0
1 a 4 anos: 5,6 a 7,6
Acima de 4 anos: 6,5 a 7,5
Pesquisa de gordura nas fezes
Conceito
Entre lâmina e lamínula, os ácidos graxos se apresentam em formas arredondadas e em pequenos feixes corados em vermelho. As gorduras neutras se apresentam como grandes gotas róseas ou avermelhadas.
Sudan III é o corante usado para coloração.
A deficiência de lipases intestinais na doença do pâncreas aumenta o teor de gorduras neutras e proteínas não digeridas pela falta concomitante de proteases pancreáticas. As doenças do fígado e trato biliar são capazes de produzir esteatorréias geralmente acompanhadas de icterícia e outras alterações bioquímicas do sangue, sendo um teste útil no diagnóstico das esteatorréias; é um exame qualitativo.