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Relatorio sobre espirometria

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Centro Universitário do Vale do Ipojuca
Portaria Nº 86 do Ministério da Educação (MEC)
Manuely de Macedo PINTO
Ana Vitoria Gomes ALVES
PESQUISA SOBRE ESPIROMETRIA
Pesquisa da temática da aula prática apresentado ao Prof. Tadeu Peixoto Sobrinho como requisito parcial para aprovação na disciplina de Biofísica do Centro Universitário do Vale do Ipojuca.
Caruaru, 2018
Espirometria
A espirometria (do latim spirar respirar + metrum = medida) consiste na medição da entrada e da saída do ar nos pulmões. Pode ser realizada durante respiração lenta ou durante manobras expiratórias forçadas. (ALBERTO, 2002), (COSTA, D. JARNANI, M. 2001).
A espirometria, que também é entendida como prova de função pulmonar, tem como principais objetivos: detectar precocemente as disfunções pulmonares obstrutivas; detectar ou confirmar as disfunções pulmonares restritivas; diferenciar uma doença obstrutiva funcional de uma obstrutiva orgânica; avaliar a evolução clínica de uma pneumopatia e parametrizar recursos terapêuticos por meio de testes pré e pós-intervenção terapêutica, atualmente muito empregada na fisioterapia respiratória ambulatorial (COSTA, D. e JARNANI, M. 2001).
Na espirometria podemos classificar como: simples ou convencional, que pode ser estática ou dinâmica e por análise de gases, também denominada completa. A espirometria por si só não permite um diagnóstico definitivo, ela constitui um exame laboratorial auxiliar no diagnóstico e muito importante na reavaliação (COSTA, D. e JARNANI, M. 2001).
Essa medida é muito importante para a avaliação de pacientes com doenças pulmonares como asma e DPCO, pois determina a presença das anormalidades pulmonares, indica qual a natureza fisiopatológica dos distúrbios, sua gravidade, o risco e a tolerância a procedimentos diagnósticos e terapêuticos, e é indispensável no acompanhamento do tratamento e prognóstico. A espirometria também tem papel relevante na avaliação dos riscos operacionais e ocupacionais, principalmente dos trabalhadores de industrias (CARLOS et al, 2005).
Exemplos da sua utilização seria na assistência dos pacientes asmáticos, quantificando o grau de obstrução brônquica e a resposta aos broncodilatadores. Na avaliação de pacientes com enfisema e com infiltrações pulmonares difusas, fazendo a medição dos volumes pulmonares e a medição da capacidade de difusão (DCO) e na investigação da tosse crônica. (CARLOS et al, 2005).
Hoje em dia os testes de função pulmonar são realizados com sistemas computadorizados que analisam os dados e fornecem resultados imediatos, não só na forma numérica das variáveis mensuradas, mas também por meio de gráficos das curvas volume-tempo e fluxo-volume. Esse primeiro gráfico é importante para avaliar se o tempo de expiração foi adequado. E o segundo é útil na identificação do tipo de distúrbio: obstrutivo, restritivo, ou misto, e na identificação da presença ou não de obstrução fixa ou variável das vias aéreas. (SOCIEDADE BRASLEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA, 2001), (CARLOS et al, 2005).
As principais medidas dos volumes e fluxos aéreos, são: a capacidade vital lenta (CV), capacidade vital forçada (CVF), o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), e suas relações (VEF1/CV e VEF1/CVF). (SOCIEDADE BRASLEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA, 2001). A seguir está a descrição das medidas dos testes de função pulmonar:
Capacidade Residual Funcional (CRF): Volume de ar nos pulmões após uma expiração normal: CRF = VR + VRE.
Volume Residual (VR): Representa o volume de ar que permanece no pulmão após uma expiração máxima
Volume de Reserva Expiratória (VRE): Volume máximo que pode ser expirado após o final de uma expiração normal. 
Volume Corrente (VC): Volume expirado ou inspirado durante cada movimento respiratório, em repouso.
Volume de Reserva Inspiratória (VRI): Volume máximo que pode ser inspirado a partir do final de uma inspiração em repouso. 
Capacidade Inspiratória (CI): Volume máximo que pode ser inspirado a partir do final de uma expiração normal: CI = VRI + VC. 
Capacidade Vital (CV): Volume máximo que pode ser expirado após a inspiração máxima: CV = VRE + VC + VRI. 
Capacidade Pulmonar Total (CPT): Volume de ar nos pulmões após uma inspiração máxima: CPT = CV + VR. 
Capacidade Vital Forçada (CVF): Volume expirado com esforço máximo e o mais rapidamente possível, a partir de uma inspiração máxima.
Capacidade Vital Lenta (CVL): Volume máximo que pode ser eliminado após inspiração máxima, no entanto, sem exigência de esforço rápido e intenso
Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1)
A espirometria é um exame de fácil aplicabilidade e alta reprodutibilidade. Tem papel ímpar principalmente nos diagnósticos respiratórios, na avaliação funcional pré-operatória e no acompanhamento prognóstico. Além dos valores obtidos de fluxos e volumes, a análise da morfologia de sua curva expiratória e inspiratória também traz informações diagnósticas importantes. (MORETO et al, 2015).
Referências bibliográficas
COSTA, D. e JARNARNI, M. BASES FUNDAMENTAIS DA ESPIROMETRIA. Rev. bras. fisioter. Vol. 5, No. 2, pág 95-102, 2001
ALBERTO, C. Espirometria. J Pneumol 28 (Supl 3) – outubro de 2002
CARLOS, L. Espirometria na prática médica. Revista AMRIGS, Porto Alegre, vol 49 (3), pág 183-194, jul.-set. 2005
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Testes de Função Pulmonar. Projeto Diretrizes, Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, Abril de 2001
MORETO, A. et al. A interpretação da espirometria na prática pneumológica: até onde podemos avançar com o uso dos seus parâmetros?. Pulmão RJ 2015;24(1):3-7

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