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Espirometria e volumes pulmonares

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Espirometria e volumes pulmonares 
estáticos
Apresentação
A espirometria é uma ferramenta muito útil usada para detectar e acompanhar pacientes com 
doenças pulmonares, além de verificar a eficácia do programa de tratamento escolhido. No entanto, 
a interpretação dos resultados da espirometria pode ser um desafio, porque a qualidade do teste 
depende do esforço e da cooperação do paciente e do conhecimento de quem avalia o exame 
sobre os valores de referência apropriados.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai saber mais sobre a espirometria, seus objetivos e 
valores, e os volumes pulmonares estáticos.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar os objetivos da espirometria.•
Diferenciar os volumes pulmonares estáticos.•
Interpretar os valores espirométricos.•
Desafio
As doenças pulmonares obstrutivas são caracterizadas por obstrução das vias respiratórias em 
razão do aumento da resistência das vias aéreas, com menor área para passagem de ar. Nas 
doenças pulmonares restritivas, ocorre uma diminuição na quantidade de ar inspirado, em razão de 
uma redução na elasticidade ou quantidade de tecido pulmonar, ou seja, uma baixa complacência 
pulmonar com aumento da tensão superficial na parede dos alvéolos. Um padrão misto associa 
tanto alterações obstrutivas quanto restritivas.
 
A espirometria é um teste de função pulmonar utilizado para diagnóstico, classificação de gravidade 
e avaliação de resposta ao tratamento de doenças do sistema respiratório, sendo capaz de 
identificar o tipo de alteração, sendo ela de padrão restritivo, obstrutivo, misto ou, ainda, 
inespecífico.
 
Acompanhe a situação descrita a seguir:
 
Com base nas informações e no exame, responda:
a) Qual tipo de doença o paciente apresenta (obstrutiva, restritiva ou mista)?
b) Como foi possível confirmar o diagnóstico por meio do gráfico apresentado?
Infográfico
A respiração é fundamental para a vida humana, sendo responsável pela troca dos gases oxigênio 
(O2) e dióxido de carbono (CO2) do organismo com o ambiente. Conhecer os padrões pulmonares é 
importante para saber o que esperar da avaliação e como será o tratamento de cada paciente. 
Saber diferenciar uma doença restritiva de uma obstrutiva é essencial. 
 
No Infográfico, veja sobre a espirometria e os parâmetros pulmonares observados.
Conteúdo do livro
A espirometria é um exame que avalia as capacidades pulmonares, identificando alterações que 
podem estar relacionadas a doenças restritivas ou obstrutivas, na maioria dos casos. Esse exame 
pode ser utilizado para diagnóstico de doenças, monitorização (resposta terapêutica, 
acompanhamento de evolução da doença e avaliação de indivíduos expostos a agentes tóxicos 
inaláveis) e saúde pública (pesquisas clinicas e epidemiológicas). Portanto, é extremamente 
importante o conhecimento sobre essa técnica e quais variáveis ela pode avaliar.
No Capítulo Espirometria e volumes pulmonares estáticos, da obra Exames complementares II, base 
teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai saber mais sobre esse assunto.
Boa leitura. 
EXAMES 
COMPLEMENTARES II 
Ketlyn Germann Hendler
Espirometria e volumes 
pulmonares estáticos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar os objetivos da espirometria.
  Diferenciar os volumes pulmonares estáticos.
  Interpretar os valores espirométricos.
Introdução
A espirometria é um exame a partir do qual se avalia de forma funcional 
os fluxos e volumes pulmonares estáticos. Esse exame geralmente repre-
senta dados por meio de gráficos que podem ter dois tipos de curva, a de 
fluxo-volume e a de volume-tempo. A partir da espirometria, é possível 
identificar alterações da função pulmonar, observando uma disfunção 
restritiva, obstrutiva, mista ou até mesmo inespecífica (SILVA et al., 2012). 
Neste capítulo, você vai conhecer mais a fundo a espirometria, as vari-
áveis que podem ser observadas na sua aplicação, os valores produzidos 
e os tipos de disfunção que podem estar presentes. 
Espirometria: objetivos
O termo espirometria vem do latim spirare (respirar) + metrum (medida) 
e representa uma medida do ar que entra e sai dos pulmões, ou seja, que é 
inspirado e expirado (COSTA; JARNARNI, 2001; PEREIRA; NEDER, 2002). 
A espirometria avalia a função pulmonar de indivíduos que podem apre-
sentar sintomas de alguma disfunção (obstrutiva ou restritiva) ou pode ser 
utilizada apenas para saber como está a saúde, verificando se há algum indício 
de que o indivíduo terá alguma disfunção que ainda não apresenta sintomas.
Com esse exame, pode-se detectar precocemente ou confirmar a presença 
das disfunções pulmonares, que podem ser obstrutivas ou restritivas. Uma 
doença obstrutiva é caracterizada pelo aumento da resistência das vias aéreas, 
com menor raio para passagem de ar. Quanto mais rápido o fluxo, maior o atrito 
das moléculas com as vias aéreas, aumentando ainda mais a resistência. Já as 
doenças restritivas têm como característica mecânica a baixa complacência 
pulmonar, com aumento da tensão superficial na parede dos alvéolos, fazendo 
com eles apresentem uma tendência muito mais forte ao colabamento, com 
menor penetração de ar nos alvéolos e consequente diminuição na ventilação 
(ALMEIDA, 2010). Além disso, o exame pode demonstrar um padrão misto, 
com características de doença obstrutiva e restritiva. 
Após o exame para avaliação da função pulmonar e indicativo do que está 
ocorrendo, destacando qual tipo de disfunção, é possível verificar a evolução 
da doença, se a medicação (em alguns casos) e/ou o tratamento estão fazendo 
efeito, se o paciente responde ao tratamento proposto e quanto tempo a doença 
demora para regredir.
Também é possível, com a espirometria, detectar o sucesso da resposta 
terapêutica imediata e a longo prazo. Assim, pode-se realizar a avaliação 
previamente para a confirmação de alguma disfunção pulmonar e, da mesma 
forma, realizar avaliações de modo a acompanhar o sucesso do tratamento ou 
identificar se é necessário realizar alterações para obter melhores resultados.
A partir da capacidade e da função pulmonar de pacientes, é possível 
indicar programas de reabilitação para pacientes cardiopatas, considerando 
a sua capacidade para saber o tratamento a ser indicado, sem sobrecarregar 
os sistemas pulmonar e cardíaco. 
Por fim, é também objetivo da aplicação da espirometria avaliar a saúde 
do trabalhador, especialmente indivíduos expostos a agentes inaláveis e para 
o controle de riscos industriais. A avaliação da espirometria em pacientes 
que trabalham, por exemplo, em minas de carvão ou outro tipo de agentes 
inaláveis que são prejudiciais à saúde é importante para saber como está a 
saúde desses trabalhadores, se seguem os cuidados preconizados, com o uso 
de equipamentos de proteção adequados, e se as próprias indústrias tomam o 
cuidado necessário com os funcionários (COSTA; JARNARNI, 2001; SILVA 
et al., 2012). 
Espirometria e volumes pulmonares estáticos2
Volumes pulmonares estáticos
Existem dois tipos de espirometria, a estática e a dinâmica. Na primeira, não 
é possível avaliar todas as condições da função pulmonar, mas são fornecidos 
volumes importantes, enquanto a segunda, a espirometria dinâmica, abrange 
volumes, capacidades e a velocidade com que o ar deixa os pulmões, ou seja, 
o fl uxo expiratório.
Os volumes pulmonares são classificados em quatro tipos. Os volumes 
são considerados fundamentais, enquanto as capacidades são denominadas 
virtuais, pois não se mede uma capacidade pulmonar, mas estima-se por meio 
de valores dos volumes (COSTA; JARNARNI, 200) (Figura 1). 
  Volume corrente (VC): é o volume inspirado ou expirado a cada ciclo 
respiratório.
  Volume de reserva inspiratória (VRI): é a quantidade máxima de ar 
inspirado além de uma inspiração normal, partindo do volume corrente.
  Volume de reserva expiratória (VRE): é o volume máximo de arque pode ser expirado, partindo da capacidade residual funcional. É 
a medida que melhor representa volumetricamente o espaço morto.
  Volume residual (VR): é a quantidade de ar presente nos pulmões 
após uma expiração máxima. Não é possível determinar esse volume 
pela espirometria simples (COSTA; JARNARNI, 2001; AIRES, 2012; 
SILVA et al., 2012; WEST, 2013). 
A partir dos volumes pulmonares, medem-se as quatro capacidades 
respiratórias. 
  Capacidade pulmonar total (CPT): volume de ar contido nos pulmões 
(volume total) após uma inspiração máxima. É a soma de todos os 
volumes (VC + VRE + VRI + VR).
  Capacidade vital (CV): quantidade máxima de ar exalada (expirada) 
após uma inspiração máxima. É a combinação da soma do volume de 
reserva inspiratória, volume de reserva expiratória e volume corrente. 
3Espirometria e volumes pulmonares estáticos
  Capacidade inspiratória (CI): volume máximo inspirado após uma 
expiração normal. É a soma do volume corrente com o volume de 
reserva inspiratório.
  Capacidade residual funcional (CRF): é o volume de ar que permanece 
nos pulmões após a expiração normal. É resultado da soma de volume 
de reserva expiratória com o volume residual. Não pode ser obtido por 
espirometria simples (COSTA; JARNARNI, 2001; PEREIRA; NEDER, 
2002; RANU; WILDE; MADDEN, 2011; AIRES, 2012; WEST, 2013). 
Existem medidas que são determinantes dos volumes pulmonares estáticos. 
A medida dos volumes pulmonares estáticos é importante por diversas razões, 
oferecendo informações referentes a resistência elástica à distensão pulmonar 
do sistema respiratório e força muscular motora, e permitindo verificar a relação 
volume-pressão, determinando, mesmo que indiretamente, a elasticidade e 
como os volumes pulmonares influenciam o fluxo aéreo. 
Dentre os volumes e capacidades pulmonares citadas, três são essenciais 
na avaliação funcional: a capacidade pulmonar total (CPT), a capacidade 
residual funcional (CRF) e o volume residual (VR).
A CPT é o único volume pulmonar que apresenta volume pulmonar com 
significado para a definição de padrão fisiopatológico. A CRF pode ser con-
siderada um dos mais importantes parâmetros volumétricos pulmonares; além 
do limite superior previsto, serve como base para conceitos fisiopatológicos, 
como, por exemplo, a hiperinsuflação, sendo uma clara anormalidade. 
A determinação do VR está em concordância com os componentes tempo-
-dependente e esforço-dependente. Elevações dessa variável de forma isolada 
podem ser indicativas de limitação leve do fluxo aéreo (BARRETO, 2002). 
“O aumento de VR pode ocorrer por fraqueza dos músculos respiratórios 
expiratórios, aumento da complacência da parede torácica, aumento da com-
placência da parede torácica, aumento da complacência do pulmão, aumento 
da resistência das vias aéreas” (BARRETO, 2002, documento on-line).
A espirometria completa, conhecida também como espirometria por análise 
de gases, é a avaliação de todas as variáveis pulmonares, inclusive o VR, não 
passível de ser avaliado na espirometria simples. A partir das demais variáveis 
pulmonares, pode-se avaliar a CPT. Na realização da espirometria completa, 
são utilizados gases insolúveis no sangue e impermeáveis à membrana alvéolo-
-capilar. A espirometria simples é mais utilizada por ter um menor custo e 
ser possível avaliar praticamente todas variáveis denominadas estáticas, com 
exceção do VR e da CRF, mas, mesmo assim, fornece importantes informações 
sobre a função pulmonar (COSTA; JARNARNI, 2001).
Espirometria e volumes pulmonares estáticos4
Figura 1. Capacidades e volumes pulmonares.
Fonte: Silva et al. (2012, p. 32).
Interpretação de valores espirométricos
Por meio do exame de espirometria, é possível identifi car anormalidades que 
podem ser obstrutivas, restritivas, a combinação de ambas, denominada mista, 
ou, ainda, inespecífi cas.
Os parâmetros avaliados na espirometria são a capacidade vital forçada 
(CVF), que é o volume de ar que pode ser expirado após uma inspiração má-
xima profunda, e o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), 
volume máximo que um indivíduo consegue expirar no primeiro segundo de 
uma expiração forçada (GOLD, 2010). 
No padrão obstrutivo, são observadas alterações decorrentes do fluxo ex-
piatório, pois o ar inspirado apresenta resistência (obstrução) para ser expirado. 
As variáveis que melhor identificam uma obstrução são VEF1 e relação VEF1/
CVF diminuídas. O volume corrente pode permanecer normal. 
No padrão restritivo, as alterações ocorrem observando-se a redução de 
todos os volumes estáticos, mas a razão VEF1/CVF pode apresentar-se normal. 
O volume que melhor indica uma restrição é a capacidade vital diminuída. 
No caso de padrão misto, tanto as variáveis estáticas quanto as dinâmicas 
podem estar reduzidas (COSTA; JARNARNI, 2001). 
5Espirometria e volumes pulmonares estáticos
Ao pesquisar na literatura, pode-se encontrar alguma variação de valores referentes ao 
que é considerado normal e alterado ou o nível de gravidade das doenças, conforme 
consenso ou órgão, como a Global Iniciative for Chronic Obstructive Lung Disease 
(Gold), a Sociedade Americana em Conjunto com a Sociedade Europeia de Pneumologia 
(ATS/ERS) e as Diretrizes Brasileiras de Função Pulmonar (SBPT) (TRINDADE; SOUSA; 
ALBUQUERQUE, 2015).
Os padrões de critérios diagnósticos para doenças identificados por meio 
da espirometria são mostrados no Quadro 1, a seguir. 
Fonte: Adaptado de GOLD (2010).
Normal VEF1 e CVF acima de 80% do previsto
Relação VEF1 / CVF acima de 0,7
Obstrutivo VEF1 abaixo de 80% do previsto
A CVF pode ser normal ou reduzida — geralmente em menor 
grau que o VEF1
Relação VEF1 / CVF abaixo de 0,7
Restritivo VEF1 normal ou levemente reduzido
CVF abaixo de 80% do previsto
Relação VEF1/ CVF normal — acima de 0,7
Quadro 1. Critérios diagnósticos em espirometria conforme as doenças
Na Figura 2, a seguir, você pode observar uma representação das situações 
normal, obstrutiva e restritiva em gráfico de volume-tempo.
Espirometria e volumes pulmonares estáticos6
Figura 2. Espirometria em gráfico de volume-tempo em situação normal, obstrutiva e 
restritiva.
Fonte: GOLD (2010, documento on-line).
Existem ainda diagnósticos para a identificação da gravidade de doenças 
obstrutivas, detalhadas no Quadro 2. 
Fonte: Adaptado de Costa e Jarnarni (2001).
Gravidade CVF (%) VEF1 (%) VEF1/CVF (%)
Levemente 60 limite inferior 60 limite inferior 60 limite inferior
Moderadamente 51–59 41–59 41–59
Gravemente ≤ 50 ≤ 40 ≤ 40
Quadro 2. Classificação do grau da doença obstrutiva
7Espirometria e volumes pulmonares estáticos
Finalmente, é possível classificar a gravidade de doenças restritivas, o que 
você confere no Quadro 3.
Fonte: Adaptado de Costa e Jarnarni (2001).
Gravidade Capacidade vital (CV) 
Capacidade 
pulmonar total (CPT)
Leve 80–66 80–66
Moderada 65–51 65–51
Acentuada < 51 < 51
Quadro 3. Classificação da gravidade da doença restritiva
AIRES, M. M. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
ALMEIDA, A. J. S. Análise de sinais pulmonares utilizando técnicas no domínio tempo-
-freqüência e classificação neural. 2010. Dissertação (Mestrado em Modelagem Com-
putacional de Conhecimento) - Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Universidade 
Federal de Alagoas, Maceió, 2010. Disponível em: http://www.repositorio.ufal.br/bits-
tream/riufal/834/1/An%C3%A1lise%20de%20sinais%20pulmonares%20utilizando%20
t%C3%A9cnicas%20no%20dom%C3%ADnio%20Tempo-Frequ%C3%AAncia%20e%20
Classifica%C3%A7%C3%A3o%20Neural.pdf. Acesso em: 25 nov. 2019.
BARRETO, S. S. M. Volumes pulmonares. Jornal de Pneumologia, v. 28, n. 3, p. S83-S94, 
2002. Disponível em: http://jornaldepneumologia.com.br/PDF/Suple_135_45_22%20
volumes%20pulmonares.pdf. Acesso em: 25 nov. 2019.
COSTA, D.; JARNARNI, M. Bases fundamentais da espirometria. Revista Brasileira de Fisio-
terapia, v. 5, n. 2, p. 95-102, 2001. Disponível em: http://www.ufjf.br/nfbio/files/2016/06/
Espirometria-2.pdf.Acesso em: 25 nov. 2019.
Espirometria e volumes pulmonares estáticos8
GOLD. Global strategy for the diagnosis, management, and prevention of chronic obstruc-
tive pulmonar disease. Fontana: Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease, 
2017. Report. Disponível em: https://goldcopd.org/wp-content/uploads/2017/02/
wms-GOLD-2017-FINAL.pdf. Acesso em: 26 nov. 2019.
GOLD. Spirometry for health care providers. [S. l.: s. n.], [2016]. Disponível em: https://
goldcopd.org/wp-content/uploads/2016/04/GOLD_Spirometry_2010.pdf. Acesso 
em: 25 nov. 2019. 
GOLD. Spirometry in primary care. Fontana: Global Initiative for Chronic Obstructive 
Lung Disease, 2010. Apresentação. Disponível em: https://goldcopd.org/spirometry-
-slide-set/. Acesso em: 25 nov. 2019.
PEREIRA, C. A. C.; NEDER, J. A. Diretrizes para testes de função pulmonar: espirometria. 
Jornal de Pneumologia, v. 28, n. 3, p. S2-S16, 2002.
RANU, H.; WILDE, M.; MADDEN, B. Pulmonary function tests. The Ulster Medical Journal, 
v. 80, b. 2, p. 84-90, 2011.
SILVA, L. C. C. et al. Pneumologia: princípios e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012.
TRINDADE, A. M.; SOUSA, T. L. F.; ALBUQUERQUE, A. L. P. A interpretação da espirometria 
na prática pneumológica: até onde podemos avançar com o uso dos seus parâmetros? 
Pulmão RJ, v. 24, n. 1, p. 3-7, 2015. 
WEST, J. B. Fisiologia respiratória: princípios básicos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
Leituras recomendadas
AZEVEDO, K. R. S. Teste de broncodilatação: a incorporação de novos parâmetros na sua 
avaliação. Pulmão RJ, v. 24, n. 1, p. 8-13, 2015. Disponível em: http://www.sopterj.com.
br/wp-content/themes/_sopterj_redesign_2017/_revista/2015/n_01/05.pdf. Acesso 
em: 25 nov. 2019.
AZEVEDO, K. R. S.; SANTOS, M. I. V. Medidas dos volumes pulmonares e estratégias de 
interpretação. Pulmão RJ, v. 27, n. 1, p. 33-38, 2018.
BARRETO, S. S. M. A Incorporação das medidas de volumes pulmonares na interpre-
tação dos testes de função pulmonar. Pulmão RJ, v. 24, n. 1, p. 19-27, 2005. Disponí-
vel em: http://www.sopterj.com.br/wp-content/themes/_sopterj_redesign_2017/_
revista/2015/n_01/07.pdf. Acesso em: 25 nov. 2019.
LOSCALZO, J. Pneumologia e medicina intensiva de Harrison. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
9Espirometria e volumes pulmonares estáticos
Os links para sites da Web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
Espirometria e volumes pulmonares estáticos10
Dica do professor
A espirometria ainda é a ferramenta diagnóstica mais utilizada na avaliação funcional respiratória. 
Além dos valores obtidos de fluxos e volumes e da análise da morfologia de sua curva expiratória e 
inspiratória, traz informações diagnósticas importantes.
Na Dica do Professor, veja que a espirometria tem diversas aplicabilidades, dentre elas diagnóstico 
de doenças respiratórias, estabelecendo se são restritivas ou obstrutivas, principalmente. 
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/1211c78edce35865bba4c5bc36d45ecf
Exercícios
1) A espirometria é um teste de função pulmonar realizado para diagnóstico, avaliação de 
história natural, classificação de gravidade e avaliação de resposta ao tratamento de doenças 
do sistema respiratório. 
Acerca dos volumes e fluxos respiratórios analisados na espirometria, assinale a opção 
correta.
A) A capacidade vital representa o volume de ar que permanece nos pulmões após uma 
expiração máxima.
B) O volume expiratório forçado no primeiro segundo é o volume de ar exalado no primeiro 
segundo da manobra de capacidade vital forçada.
C) A capacidade residual funcional é o volume de gás nos pulmões após uma inspiração máxima.
D) O volume residual constitui a quantidade (volume) de gás inspirado ou expirado em cada ciclo 
respiratório.
E) A capacidade pulmonar total compõe o maior volume de ar mobilizado, podendo ser medida 
tanto na inspiração quanto na expiração.
2) Uma alteração na capacidade respiratória pode ser classificada como restritiva ou obstrutiva.
Um distúrbio restritivo é caracterizado fisiologicamente por diminuição de:
A) capacidade pulmonar total (CPT).
B) volume residual (VR).
C) capacidade vital forçada (CVF).
D) volume expiratório forçado (VEF1).
E) capacidade residual funcional (CRF).
Uma alteração na capacidade respiratória pode ser classificada como restritiva ou 
obstrutiva. 
3) 
Para caracterizar um distúrbio obstrutivo, os melhores índices são:
A) volume expiratório forçado (VEF1) e capacidade vital forçada (CVF).
B) capacidade vital forçada (CVF) e volume residual (VR).
C) volume expiratório forçado (VEF1) e VEF1/CVF.
D) VEF1/CVF e capacidade vital forçada (CVF).
E) volume expiratório forçado (VEF1) e fluxo expiratório forçado (FEF) 25-75.
4) Na interpretação de espirometria, de acordo com a classificação dos distúrbios ventilatórios, 
eles devem ser classificados pelo grau mais acentuado se houver discordância entre os 
graus. 
Qual a alternativa correta em relação à classificação dos distúrbios e às variáveis?
A) Distúrbio leve: CVF> 80, VEF1> 80 e VEF1/CVF> 70.
B) Distúrbio moderado: CVF 51-59, VEF1 41-59 e VEF1/CVF 41-59.
C) Distúrbio grave : CVF <45, VEF1 <45 e VEF1/CVF <40.
D) Distúrbio leve: CVF> 80, VEF1> 70 e VEF1/CVF> 70.
E) Distúrbio moderado: CVF <50, VEF1 <50 e VEF1/CVF <40.
5) Testes espirométricos com broncodilatador (BD) devem ser administrados em pacientes que 
realizam espirometria pela primeira vez. 
Nos casos de doença obstrutiva nos pacientes com espirometria normal, mas com quadro 
clínico sugestivo de obstrução, o que é esperado?
A) Porcentagem de aumento em relação ao valor inicial: considerada significativa quando maior 
ou igual a 10% para CVF e/ou VEF1.
B) Porcentagem de aumento em relação ao valor inicial: considerada significativa quando maior 
ou igual a 8% para CVF e/ou VEF1.
C) Porcentagem de aumento em relação ao valor inicial: considerada significativa quando maior 
ou igual a 5% CVF e/ou VEF1.
D) Porcentagem de aumento em relação ao valor inicial: considerada significativa quando maior 
ou igual a 15% para CVF e/ou VEF1.
E) Porcentagem de aumento em relação ao valor inicial: considerada significativa quando maior 
ou igual a 12% para CVF e/ou VEF1.
Na prática
Uma doença restritiva é determinada por uma redução da complacência pulmonar ou da parede 
torácica. Ou seja, ocorre uma diminuição da capacidade de expansão dos pulmões com perda de 
área de trocas gasosas. Todos os volumes pulmonares encontram-se reduzidos, enquanto os fluxos 
podem apresentar-se normais. A espirometria avalia a função mecânica integrada do pulmão, da 
parede torácica e dos músculos respiratórios, determinando o tipo de disfunção encontrada 
(restritiva, obstrutiva ou mista) e classificando-as conforme o nível de gravidade.
Confira o caso de uma paciente com doença pulmonar intersticial que apresenta um distúrbio de 
padrão restritivo.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Volumes e capacidades pulmonares - fisiologia respiratória
Neste vídeo, você encontra uma aula resumida com relação aos volumes e às capacidades 
pulmonares e ainda aprende a diferenciar a doença pulmonar restritiva da doença pulmonar 
obstrutiva a partir da espirometria.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
Como interpretar uma espirometria
Neste vídeo explicativo você vai entender como funciona o exame de espirometria em detalhes, em 
que casos ele é indicado e como é possível interpretar seus resultados.
Aponte a câmera parao código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
Volumes pulmonares e resistência das vias aéreas em pacientes 
com possível padrão restritivo à espirometria
Este estudo investiga o papel da medida dos volumes pulmonares e da resistência das vias aéreas 
para a classificação correta de pacientes com possível restrição à espirometria. Os indivíduos foram 
classificados conforme os achados em doença obstrutiva, restritiva, mista/combinada ou 
inespecífica, conforme padrões predefinidos no estudo.
https://www.youtube.com/embed/CLMlV3m0BwA
https://www.youtube.com/embed/TZZajZHz5j0
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
O uso da espirometria na indicação de exercícios respiratórios 
para idosos com doença de Parkinson (inglês)
Este estudo relata a importância da espirometria para avaliação da função respiratória e indicação 
de exercícios respiratórios em pacientes com DP, citando o tipo de exercício indicado para 
indivíduos com doença obstrutiva e restritiva. Além disso, relata em que fase da DP que se observa 
a redução dos parâmetros respiratórios.
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http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v42n5/pt_1806-3713-jbpneu-42-05-00341.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-51502018000100218&lng=en&nrm=iso&tlng=en

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