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Parágrafo único. O merecimento será o critério de 
ascensão funcional para as promoções à graduação de 
2° Sargento, 1° Sargento e Subtenente da PMRN e do 
CBMRN. 
Seção III 
Promoção "post mortem" 
Art. 5° A promoção post mortem visa expressar o 
reconhecimento do Estado do Rio Grande do Norte â Praça 
Militar Estadual falecida no cumprimento do dever funcional, 
ou em consequência disto, e que já satisfazia ás condições 
de acesso para concorrer à promoção pelos critérios de 
antiguidade ou de merecimento, consideradas as vagas 
existentes na data do óbito. 
Parágrafo único. A promoção post mortem será 
realizada em processo administrativo a ser conduzido 
pela Comissão de Promoção de Praças (CPP) da PMRN 
ou do CBMRN. 
Art. 6° Apôs o acolhimento do parecer favorável â promoção 
de que trata o art. 5° desta Lei Complementar pelo 
Comandante-Geral da respectiva Corporação, o processo 
será remetido à Chefia do Poder Executivo para fins de 
concessão e publicação em Diário Oficial do Estado (DOE). 
Seção IV 
Promoção por bravura 
Art. 7° A promoção por bravura é aquela que resulta de ato 
ou atos não comuns de coragem e audácia que, 
ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, 
representam feitos indispensáveis ou úteis às operações 
militares, pelos resultados alcançados ou pelo exemplo 
positivo deles emanados. 
Parágrafo único. A concessão da promoção por bravura 
ocorrerá em apuração realizada em processo 
administrativo a ser conduzido pela Comissão de 
Promoção de Praças (CPP) da PMRN ou do CBMRN. 
Art. 8° Após o acolhimento do parecer favorável à promoção 
de que trata o art. 7° desta Lei Complementar pelo 
Comandante-Geral da respectiva Corporação, o processo 
será remetido à Chefia do Poder Executivo para fins de 
concessão e publicação em DOE. 
Seção V 
Promoção em ressarcimento de preterição 
Art. 9° Promoção em ressarcimento de preterição consiste 
no reconhecimento do direito da Praça Militar Estadual 
preterida, por processo administrativo disciplinar ou judicial, 
à promoção que lhe caberia e que não foi efetivada em 
época oportuna no processo de promoção. § 1° A promoção 
em ressarcimento de preterição será efetuada segundo os 
critérios de antiguidade ou merecimento, recebendo a 
Praça Militar Estadual o número que lhe competia na escala 
hierárquica, como se houvesse sido promovida na época 
devida, bem como fará jus a contagem do respectivo tempo 
para as promoções seguintes. § 2° A Praça Militar Estadual 
que for absolvida em última instância, ou declarada sem 
culpa pelo Conselho de Disciplina ou Conselho de Processo 
Administrativo 	Disciplinar, 	será 	promovida 	em 
ressarcimento de preterição, independentemente de vaga e 
data. § 3° A Praça Militar Estadual que for promovida em 
ressarcimento de preterição permanece em situação de 
excedente até que se abra vaga na graduação que lhe 
competia na escala hierárquica, como se houvesse sido 
promovida na época devida. 
CAPITULO III 
QUADRO DE ACESSO (QA) 
Seção I 
Disposições Gerais 
Art. 10. O Quadro de Acesso (QA) e a relação das Praças 
Militares Estaduais da PMRN e do CBMRN que concorrerão 
ás promoções legalmente previstas, exclusivamente dentro 
de seus Quadros e suas respectivas graduações. 
Art. 11. O QA será confeccionado nas seguintes condições: 
I - para as promoções dentro dos respectivos Quadros até a 
graduação de Cabo ou de 3° Sargento da PMRN e do 
CBMRN, observar-se-á a classificação aferida segundo o 
critério exclusivo de antiguidade da Praça Militar Estadual e 
os demais requisitos legalmente previstos; 
II - para as promoções dentro dos respectivos Quadros à 
graduação de 2° Sargento, 1° Sargento ou Subtenente da 
PMRN e do CBMRN, observar-se-á a classificação aferida 
segundo a pontuação do critério de merecimento, obtida 
pela Praça Militar Estadual conforme Anexos I e II desta 
Lei Complementar e os demais requisitos legalmente 
previstos; e 
III - não será incluída no QA a Praça Militar Estadual que 
vier a atingir a idade limite de permanência na ativa antes 
da data prevista para as respectivas promoções. 
Seção II 
Condições de ingresso no QA 
Art. 12. Constitui condição básica para ingresso nos QAs 
para a Praça Militar Estadual concorrer ás promoções: 
I - no caso da promoção à graduação de Cabo da PMRN e 
do CBMRN, possuir o Curso de Formação de Praças (CFP) 
ou o Curso de Nivelamento previsto no art. 31, parágrafo 
único, desta Lei Complementar; 
II - no caso da promoção ã graduação de 3° Sargento e de 
2° Sargento da PMRN ou do CBMRN, possuir o Curso de 
Formação de Sargentos (CFS), ou o Estágio de Habilitação 
de Sargentos (EHS); 
III - no caso de promoção â graduação de 1° Sargento ou 
de Subtenente da PMRN e do CBMRN, possuir o Curso de 
Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS); 
IV - estar classificado no minimo no comportamento 
"BOM", conforme previsto na legislação vigente; 
V - ter a Praça Militar Estadual completado, até a data da 
promoção, em cada graduação, o interstício minimo de: 
a) 7 (sete) anos na graduação de Soldado, para a 
promoção à graduação de Cabo da PMRN e do CBMRN; 
b) 5 (cinco) anos na graduação de Cabo, para a promoção 
à graduação de 3° Sargento da PMRN e do CBMRN; 
c) 4 (quatro) anos na graduação de 3° Sargento, para a 
promoção a graduação de 2° Sargento da PMRN e do 
CBMRN; 
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O So; e, cfrt.revd Legisfrição Especifica - Renê Pereira 	 a „d.C,- 
Art. 17. As vagas serão consideradas abertas: 
I - na data da publicação do ato administrativo referente aos 
incisos 1 ao V, do art. 16, desta Lei Complementar, salvo se 
no próprio ato for estabelecida outra data; 
II - na data oficial do óbito; e 
III - conforme dispuser a lei, no caso de aumento de efetivo. 
d) 4 (quatro) anos na graduação de 2° Sargento, para a 
promoção à graduação de 1° Sargento da PMRN e do 
CBMRN; 
e) 4 (quatro) anos na graduação de 1° Sargento, para a 
promoção à graduação de Subtenente da PMRN e do 
CBMRN. Parágrafo único. O interstício para promoção 
de graduados previsto neste artigo pode ser reduzido à 
metade, por ato do Comandante-Geral da respectiva 
corporação, em caráter excepcional e devidamente 
motivado pela existência de vagas e por necessidade 
imperiosa de renovação dos Quadros da PMRN ou do 
CBMRN. 
Art. 13, A Praça Militar Estadual não poderá constar no QA 
quando: 
I - deixar de satisfazer as condições estabelecidas no artigo 
anterior desta Lei Complementar; 
II - for condenada judicialmente, enquanto durar o 
cumprimento da pena, inclusive no caso de suspensão 
condicional da pena; 
III - estiver em gozo de licença para tratar de interesse 
particular; 
IV - estiver considerada desaparecida, extraviada, ausente 
ou desertora; 
V - estiver sub judice com processo no foro criminal comum 
ou militar, ou submetida ao Conselho de Disciplina da 
respectiva Corporação ou â Processo Administrativo 
Disciplinar; 
VI - estiver classificada no comportamento "INSUFICIENTE" 
ou "MAU", na forma da legislação vigente. 
Art. 14. Será excluida do QA a Praça Militar Estadual que 
incidir em uma das seguintes circunstâncias: 
I - for nele incluído indevidamente; 
II - for promovida; 
II - tiver falecido; 
IV - for transferida para a reserva remunerada; ou 
V - for reformada. 
Art. 15. Não é computado, para efeito de promoção da 
Praça Militar, o tempo de: 
I - licença para tratar de interesse particular, sem 
remuneração; II - desaparecimento, ausência, extravio ou 
deserção; III - cumprimento de sentença penal; 
IV - interdição judicial; ou 
V - gozo de licença para tratamento da própria saúde ou de 
pessoa da família, por período superior a cento e vinte dias. 
CAPÍTULO IV 
PROCESSAMENTODAS PROMOÇÕES 
Seção I Vagas 
Art. 16. Somente serão consideradas para as promoções as 
vagas provenientes de: 
I - promoção á graduação imediatamente superior; 
II - transferência para a reserva remunerada; 
III - passagem à reforma; 
IV - licenciamento ou exclusão; 
V - agregação; VI - falecimento; ou 
VII - aumento de efetivo. 
Seção II 
Condições de promoção 
Art. 18. São condições imprescindíveis para promoção 
graduação superior que a Praça Militar Estadual satisfaça, 
além daqueles estabelecidos para cada graduação, os 
seguintes requisitos essenciais: 
I - existência de vagas no respectivo Quadro, salvo nas 
promoções previstas nos incisos IV e V, do art. 2°, e no 
parágrafo único e incisos do art. 30, desta Lei 
Complementar; 
II - atender às condições previstas no art. 12 desta Lei 
Complementar, salvo nas promoções previstas nos incisos 
IV e V, do art. 2°, e no parágrafo único e incisos do art. 30, 
desta Lei Complementar; 
III - ser considerada "apto" em inspeção de saúde, a qual 
tem a validade de 12 (doze) meses; 
IV - não estiver sub judice, com processo no foro criminal 
comum ou militar, ou submetida a Conselho de Disciplina 
ou Processo Administrativo Disciplinar; 
V - não se encontrar desaparecida ou extraviada, em 
deserção, ausência ou licença para tratar de interesse 
pessoal sem remuneração, 
VI - não estar em cumprimento de sentença penal; e 
VII - ter concluído com aproveitamento: 
a) para a promoção à graduação de 3° sargento, o CFS; 
b) para a promoção à graduação de 1° sargento ou 
Subtenente PMRN e do CBMRN, o CAS. 
§ 1° No caso de incapacidade temporária, decorrente de 
acidente ou doença adquirida no exercício do serviço 
público, verificada em inspeção de saúde, não se impede o 
ingresso no QA ou a consequente promoção à graduação 
superior. 
§ 2° No caso de incapacidade definitiva ou de incapacidade 
temporária por prazo superior a 2 (dois) anos, o graduado 
será reformado de acordo com a legislação vigente, após 
ser submetido a inspeção de saúde. 
§ 3° As inspeções de saúde de que tratam a presente Lei 
Complementar serão realizadas por órgão próprio da 
Corporação ou por órgão integrante da estrutura do órgão 
gastar previdenciaria conforme as respectivas atribuições 
previstas na legislação vigente. 
Seção III 
Datas de Promoção 
Art. 19. As promoções são efetuadas anualmente nos dias 
21 de abril, 25 de agosto e 25 de dezembro para as 
Praças Militares Estaduais, devendo os QAs serem 
publicados em veículo de divulgação oficial dos atos 
administrativos da respectiva Corporação, observando-se 
o calendário previsto a ser regulamentado no prazo de 
trinta dias após a publicação da lei, por ato da Chefia do 
Poder Executiva., 
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§ 1° A promoção das Praças da PMRN e do CBMRN é da 
competência do Comandante Geral da respectiva 
Corporação. 
§ 2° As promoções por antiguidade ou por merecimento 
serão realizadas obedecendo rigorosamente a sequência 
do respectivo QA. 
Seção IV 
Comissões de Promoção de Praças (CPP) 
Art. 20. Ficam instituídas a Comissão de Promoção de 
Praças da Policia Militar do Rio Grande do Norte 
(CPP/PMRN) e a Comissão de Promoção de Praças do 
Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte 
(CPP/CBMRN), órgãos consultivos e deliberativos 
integrantes da estrutura administrativa da PMRN e do 
CBMRN, respectivamente. 
Art. 21. Compete á CPP/PMRN e â CPP/CBMRN: 
I - assessorar, estudar e propor aos seus respectivos 
Comandantes-Gerais as diretrizes que visem a garantir ás 
Praças Militares Estaduais o direito â promoção de forma 
seletiva, gradual e sucessiva; 
II - deliberar, no âmbito da sua competência, acerca da 
existência ou não, do preenchimento dos requisitos 
objetivos ou subjetivos ensejadores da promoção das 
Praças Militares Estaduais. 
Art, 22. A CPP/PMRN terá a seguinte composição: 
I -3 (três) membros-titulares natos, a saber: 
a) Subcomandante-Geral da PMRN, que a presidirá; 
b) Diretor de Pessoal da PMRN, que atuará como Primeiro 
Secretário e substituirá o Presidente nas hipóteses de 
ausência ou impedimento; 
c) Subdiretor de Pessoal da PMRN, que atuará como 
Segundo Secretário e substituirá o Primeiro Secretário nas 
hipóteses de ausência ou impedimento; 
II - 2 (dois) membros-titulares escolhidos por ato do 
Comandante-Geral da PMRN, dentre os Oficiais, para o 
exercício do mandato de 1 (um ano), prorrogável por igual 
período; e 
III - 2 (dois) membros-suplentes escolhidos por ato do 
Comandante-Geral da PMRN, dentre os Oficiais, para fins 
de substituição nas ausências ou impedimentos dos 
membros-titulares referidos no inciso II deste artigo. 
Art. 23. A CPP/CBMRN terá a seguinte composição: 
I - 3 (três) membros-titulares natos, a saber: 
a) Subcomandante-Geral do CBMRN, que a presidirá; 
b) Diretor de Administração-Geral do CBMRN, que atuará 
como Primeiro Secretário e substituirá o Presidente nas 
hipóteses de ausência ou impedimento; 
c) Chefe do Centro de Recursos Humanos do CBMRN, que 
atuará como Segundo Secretário e substituirá o Primeiro 
Secretário nas hipóteses de ausência ou impedimento; 
II - 2 (dois) membros-titulares escolhidos por ato do 
Comandante-Geral do CBMRN, dentre os Oficiais, para o 
exercicio do mandato de 1 (um ano), prorrogável por igual 
período; e III - 2 (dois) membros-suplentes escolhidos por 
ato do Comandante-Geral da CBMRN, dentre os Oficiais, 
para fins de substituição nas ausências ou impedimentos 
dos membros-titulares referidos no inciso II deste artigo. 
Art. 24. A CPP/PMRN e a CPP/CBMRN deverão se reunir 
ordinariamente, pelo menos, uma vez por mês, com a 
finalidade de deliberar acerca dos recursos e elaboração 
dos OAs previstos para o quadrimestre, e, 
extraordinariamente, por convocação de seu presidente, 
com a finalidade de deliberar sobre as eventuais pautas não 
contempladas ordinariamente. 
Art. 25. As atas das reuniões da CPP/PMRN e da 
CPP/CBMRN deverão ser publicadas em veículo de 
divulgação oficial dos atos administrativos da PMRN e do 
CBMRN, em até 5 (cinco) dias úteis, para que possa 
produzir seus regulares efeitos. 
Seção V 
Atribuições das CPPs 
Art. 26. Aos membros da CPP/PMRN e do CPP/CBMRN 
incumbe: 
I - ao Presidente: 
a) convocar e presidir as reuniões da Comissão; 
b) representar a Comissão; 
c) dar execução as decisões da Comissão; e 
d) orientar e supervisionar os trabalhos dos secretários; 
II - caberá ao Primeiro Secretário: 
a) examinar as matérias que lhes forem submetidas, 
emitindo parecer conclusivo e fundamentado; 
b) solicitar informações a respeito de matérias sob exame 
da Comissão; e 
c) representar a Comissão, por delegação de seu 
Presidente; 
III - caberá ao Segundo Secretário: 
a) instaurar o processo de promoção de oficio ou quando 
requerido; 
b) organizar a agenda e a pauta das reuniões e assegurar o 
apoio administrativo e logístico à Comissão; 
c) secretariar as reuniões; 
d) proceder ao registro das reuniões e à elaboração de 
suas atas; 
e) instruir as meterias submetidas â deliberação; 
f) providenciar a instrução de matéria para deliberação da 
Comissão, nos casos em que houver necessidade de 
parecer sobre a legalidade de ato a ser por ela editado; 
g) manter a guarda dos processos depositados na 
secretaria da Comissão; 
h) desenvolver ou supervisionar a elaboração de estudos e 
pareceres como subsídios ao processo de tomada de 
decisão da Comissão; 
i) solicitar ás autoridades competentes, informações e 
subsidios visando â instrução de procedimento sob a 
apreciação da Comissão; e 
j) elaborar anualmente relatório das atividades 
desenvolvidas pela Comissão. 
CAPÍTULO V 
RECURSOS 
Art. 27. A Praça Militar Estadual que se julgar prejudicada 
em seu direito de promoção poderá interpor recurso 
administrativoapontando razões formais ou de mérito. 
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	 Legisútção Espectfica - René Pereira 	 o swidar contanosi 
§ 1° Para a apresentação do recurso, a Praça Militar 
Estadual terá o prazo de 10 (dez) dias, a contar do primeiro 
dia útil seguinte ao do recebimento da notificação do ato a 
ser impugnado ou da publicação em veiculo de divulgação 
oficial dos atos administrativos da respectiva Corporação. 
§ 2° O recurso administrativo será dirigido à CPP/PMRN ou 
à CPP/CBMRN correspondente, a qual, se não reconsiderar 
a decisão recorrida no prazo de 10 (dez) dias, o 
encaminhará ao Comandante-Geral da Corporação, que 
terá 10 (dez) dias para decidir. 
CAPÍTULO VI 
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS 
Art. 28. As graduações de Praças Militares Estaduais 
previstas no Quadro Excedente de Praças (QEP), fixado 
pela Lei Complementar Estadual n.° 179, de 11 de outubro 
de 2000, majorado conforme o quantitativo disposto na 
Tabela VI da Lei Complementar Estadual n.° 409, de 30 de 
dezembro de 2009, passam a integrar o Quadro de Praças 
Policiais Militares Combatente (QPPMC). § 1°O QEP a que 
se refere o caput deste artigo será extinto á medida que não 
ingressarem novos Cabos ou Sargentos Militares. § 2° A 
antiguidade das Praças Militares Estaduais pertencentes ao 
QEP a que se refere o caput deste artigo será a da data da 
sua última promoção. § 3° A promoção das Praças Militares 
Estaduais pertencentes ao QEP a que se refere o caput 
desta Lei Complementar será efetivada mediante o 
cumprimento dos intersticios previstos nesta Lei 
Complementar, atendidas as demais exigências legais para 
a promoção das respectivas graduações. 
Art. 29. A PMRN e o CBMRN deverão realizar, anualmente, 
os cursos de nivelamento, formação e aperfeiçoamento, 
que configuram requisitos para a promoção as graduações 
seguintes, a fim de que possibilitem as promoções 
harmônicas e sucessivas. 
§ /° Os cursos referidos no caput deste artigo serão 
realizados no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de 
Praças da Policia Militar (CFAPPM/RN) e no Centro 
Superior de Formação e Aperfeiçoamento do Corpo de 
Bombeiros Militar (CSFACBM/RN). 
§ 2° Após a publicação da presente Lei Complementar, a 
PMRN e o CBMRN terão o prazo de 3 (três) anos para a 
efetivação das promoções de todas as praças que tenham 
completado os requisitos previstos nesta Lei 
Complementar. 
Art. 30. As Praças Militares Estaduais que se encontrarem 
em efetivo exercício na data de vigência da presente Lei 
Complementar, não se aplicarão os prazos do art. 12 desta 
Lei Complementar, e, para fins de promoção, deverão ter 
completado, até a data da promoção, em cada graduação, 
o intersticio mínimo de: 
I - 5 (cinco) anos na graduação de Soldado, para a 
promoção à graduação de Cabo da PMRN e do CBMRN; 
11-3 (três) anos na graduação de Cabo, para a promoção 
graduação de 3° Sargento da PMRN e do CBMRN; 
III - 2 (dois) anos na graduação de 3° Sargento, para a 
promoção à graduação de 2° Sargento da PMRN e do 
CBMRN; 
IV - 2 (dois) anos na graduação de 2° Sargento, para a 
promoção á graduação de 1° Sargento da PMRN e do 
CBMRN; e 
V - 2 (dois) anos na graduação de 1° Sargento, para a 
promoção à graduação de Subtenente da PMRN e do 
CBMRN. Parágrafo único. Na hipótese de inexistência 
de vagas na respectiva graduação para fins de 
promoção, as Praças Militares Estaduais referidas no 
caput deste artigo e que já tiverem cumprido o dobro 
do interstício mínimo exigido para a promoção, previsto 
nos incisos I a V deste artigo, terão direito à promoção 
ex officio e ficarão na condição de excedente. 
Art. 31. O Curso de Formação de Praças (CFP) terá a 
duração de 240 (duzentos e quarenta) dias letivos, com 
carga horária mínima de 960 horas/aula e máxima de 1.920 
horas/aula e habilitará a Praça Militar Estadual ás 
promoções até a graduação de Cabo da PMRN ou do 
CBMRN. Parágrafo único. Ao Soldado Militar da PMRN ou 
do CBMRN que não possua o CFP, por ocasião da data de 
vigência desta Lei Complementar, deverá ser 
disponibilizado curso de nivelamento com no máximo 45 
(quarenta e cinco) dias letivos e carga horária máxima de 
360 horas/aula, para fins de promoção à graduação de 
Cabo, que substituirá a exigência constante no caput deste 
artigo. 
Art. 32. O Curso de Formação de Sargentos (CFS) terá a 
duração de no máximo 120 (cento e vinte) dias letivos, com 
carga horária minima de 480 horas/aula e máxima de 720 
horas/aula e habilitará a Praça Militar Estadual à promoção 
até a graduação de 2° Sargento da PMRN ou CBMRN. 
Art. 33. O Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS) 
terá a duração de 60 (sessenta) dias letivos, com carga 
horária minima de 240 horas/aula e máxima de 360 
horas/aula, e habilitará a Praça Militar Estadual á promoção 
das graduações de 1° Sargento ou de Subtenente da 
PMRN e do CBMRN. 
Art. 34. Aplica-se, no que couber, a Lei Complementar 
Estadual n.° 303, de 9 de setembro de 2005, aos processos 
administrativos regidos por esta Lei Complementar. 
Art. 35. Fica revogado o Decreto Estadual n.° 7.070, de 07 
de fevereiro de 1977. 
Art. 36. Esta Lei Complementar entrará em vigor no dia 1.° 
de janeiro de 2015. 
§ 1° A partir da data de publicação desta Lei Complementar, 
a PMRN ou o CBMRN, em caráter excepcional e por meio 
de ato administrativo devidamente motivado, poderão 
realizar os cursos de nivelamento, formação ou 
aperfeiçoamento, previstos nesta Lei Complementar, que 
configuram requisitos para a promoção das Praças 
Militares Estaduais. 
§ 2° Os cursos referidos no § 1° deste artigo somente 
poderão ser utilizados pelas Praças Militares Estaduais 
para as promoções que ocorrerão a partir do dia 1.° de 
janeiro de 2015. 
Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 09 de 
junho de 2014, 193° da Independência e 126° da 
República. ROSALBA CIARLINI 
Antônio Alber da Nobrega 
Eliéser Girão Monteiro Filho 
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O ~fter toe canana./ Legislação Especzfica - Renê Pereira 
ANEXO I 
FICHA DE RECONHECIMENTO (MERECIMENTO) DOS SARGENTOS DA PMRN E DO CBMRN 
DADOS DO GRADUADO 
Nome . 
Graduação 
Matricula' 
PONTOS POSITIVOS 
1 	- 	Tempo 	de 	serviço 	na 
graduação atual 
Tempo 
em 
meses 
Pontuação 
por mês 
Total em 
Pontos 
Na atividade operacional 1.0 
Na atividade administrativa 0,9 
Cedido a outros órgãos 0,8 
Afastado das atividades 0.5 
2 - Nota obtida no último curso 
de formarão ou aperfeicoamento 
Nota Multiplicado 
por 10 
Total em 
Pontos 
3 - Comportamento Pontuação Total 
Insuficiente ou mau 00 
Bom 30 
Ótimo 40 
Excepcional 30 
4 - Medalhas Pontuação Total 
30 anos 30 
20 anos 20 
10 anos 10 
Condecoração Meritória 10 
5 - Doação de Sangue Queira. Pontuação Total 
Com publicação 	em veiculo 	de 
dito-ligação 	dos 	atos 	oficiais 	da 
corporacão 
6 - Atividades de Instrutor ou 
Monitor 
Tempo 
em 
meses 
Pontuação 
por mês 
Total era 
Pontos 
Como instrutor 3 
Como monitor s 
7 - Teste de Condicionamento 
Físico 
Pontuação Total 
Apto 20 
Inapto O 
8 - Aprimoramento Académico Çruant. Pontuação Total 
Oraduacão ao 
Especialização 15 
Mestrado 20 
Doutorado 30 
9 - Cursos com aplicabilidade a 
Caserna 
Ouant. Pontuação Total 
Cm lema] ou superior a 30 horas 
CM igualou superior a 60 horas s 
CM igual ou superior a 100 horas 3 
10 - Contribuição cientifica de 
caráter técnico profissional 
Queira. Pontuação Total 
TCC em Graduando 10 
TCC em Especialização 15 
TCC em Mestrado 20 
TCC em Doutorado30 
Livros publicados 05 
Artigo 	publicado 	em 	periódicos 
escritos 
OS 
1.1. - Ptunieões Queira. Pontuação Total 
Repreensão 
Detenção -3 
Prisão 0 
TOTAL DA PONTUAÇAO OBTIDA PELO GRADUADO 
Dados do responsável pela afez-iço da pontuaçao obtida pelo graduado 
Nome: 
Posto: 
Matricula: 
FltriÇãO na CPP: 
VVVVVV.IAPCURSOS.COM 
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o orgior to confim/ Deafe te tutanos! Legiágio Especifica - Renê Pereira 
ANEXO II 
GLOSSÁRIO DA FICHA DE RECONHECIMENTO (MERECIMENTO) DOS SARGENTOS DA PMRN E DO CBMRN 
01 
19 
Pontuação com base no tempo de serviço em meses contado 
na gradilaçãO atual, com a respectiva valoração em relação Ci 
atividade desenvolvida, sendo considerado como mês a fração 
maior que quinze dias e excetuando-se aqueles que estejam 
em gozo de férias ou licença especial. 
02 Pontuação que tem como base a nota do Ultimo curso de 
formação ou aperfeiçoamento multiplicada por cinco. 
03 Pontuação destinada a valorizar a conduta do militar estadual 
no que concerne a questão comportamento]. 
04 
Pontuação destinada a valorizar as medalhas institucionais 
militares do Estado do Rio Grande do Norte recebidas ao 
longo da carreira da Praça Militar Estadual. 
OS 
Pontuação destinada a valorizar o gesto humanitário do 
militar estadual em realizar a doação de sangue voluntária 
com a respectiva publicação em instrumento de divulgação 
oficial dos atos da Corporação, considerando-se apenas uma 
para cada contagem de pontos. 
06 
Pontuação destinada a valorizar a contribuição do militar 
estadual para a 	área docente 	da respectiva 	Instituição, 
considerando-se o tempo máximo de um ano para cada 
contagem de pontos.. 
07 
Pontuação destinada a valorizar o zelo do militar estadual 
pelo seu condicionamento físico, atribuindo-se uma nota 
diferenciada para o resultado. 
08 
Pontuação destinada a valorizar a busca do militar estadual 
pelo aprimoramento intelectual, sendo válidos os cursos 
oficialmente reconhecidos pelo MEC nos níveis propostos. e 
podendo ser pontuado apenas o de maior valor, não sendo 
possível a acumulação de títulos de níveis diferentes. 
09 Pontuação destinada a valorizar a busca do militar estadual 
pelo aprimoramento técnico e 	profissional por meio 	da 
realização de cursos que tenham real aplicabilidade à função 
militar estadual, cabendo ao órgão competente da P/VIR_N- ou 
do CBMEN emitir parecer sobre 	a grade 	curricular do 
respectivo curso. Poderá ser pontuado apenas um curso para 
cada carga horária. 
10 Pontuação destinada a valorizar a produção cientifica do 
militar estadual voltada á vida da caserna, sendo necessário 
que o trabalho científico tenha significativa relevância para a 
Corporação. 	A comissão para avaliação 	das normas de 
contribuição de trabalho técnico-profissional será responsável 
pela emissão de parecer acerca da aceitação do trabalho para 
obtenção da referida pontuação. Será considerada somente a 
obtida no trabalho de maior peso, não sendo pontuação 
permitido a acumulação da pontuação de 	trabalhos de 
diferentes níveis. 
11 Pontuação destinada a estimular o militar estadual a não 
atos 	que 	culminem 	com sanções 	disciplinares, praticar 
pautando-se o militar estadual no decorrer de sua carreira 
pelos princípios da hierarquia e disciplina. 
VVVVIN.IAPCURSOS.COM 
Legiskção Especifica - Rçnê Pereira O tf f lio 	ca"wasi Off cova/ 
LEI DE PROMOÇÃO DE OFICIAIS 
(LEI ORDINÁRIA N°4.533, DEIS DE DEZEMBRO DE 
1975, ALTERADA PELAS LEIS COMPLEMENTARES N° 
455, DE 19 DE AGOSTO DE 2011 E N°618, DE 10 DE 
JANEIRO DE 2018) 
LEI ORDINÁRIA N°4.533, DEIS DE DEZEMBRO DE 
1975. 
Dispõe sobre o regime de promoções dos Oficiais da 
Policia Militar do Estado, e dá outras providências. 
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO 
NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
CAPITULO I 
GENERALIDADES 
Art. 1 ° - Esta Lei estabelece os critérios e as condições que 
asseguram aos oficiais da ativa da Policia Militar do Estado 
do Rio Grande do Norte o acesso na hierarquia policial 
militar, mediante promoção, de forma seletiva, gradual e 
sucessiva. 
Art. 2° - A promoção é um ato administrativo e tem como 
finalidade básica o preenchimento seletivo das vagas 
pertinentes ao grau hierárquico superior, com base nos 
efetivos fixados em lei para os diferentes Quadros. 
Art. 3° - A forma gradual e sucessiva resultará de um 
planejamento para a carreira dos Oficiais PM, organizado 
na Policia Militar do Rio Grande do Norte, de acordo com a 
sua peculiaridade. 
Parágrafo único - O planejamento assim realizado deverá 
assegurar um fluxo de carreira regular e equilibrado. 
CAPITULO II 
DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO 
Art 4°- As promoções são efetuadas pelos critérios de: 
I - Antiguidade; 
II - merecimento; 
III - bravura; 
IV - falecimento no cumprimento do dever, ou em 
consequência deste; 
V - por requerimento. 
(este novo critério — inciso V — é referenciado pelo art. 
2°, da Lei Complementar n° 455, de 19 de agosto de 
2011 e passou a vigorar a partir de 20 de agosto de 
2011) 
§ 1° - A promoção "post-mortem", de que trata o inciso IV, 
também pode ocorrer na hipótese prevista na parte final do 
art. 8°. 
§ 2° - Em casos extraordinários, pode haver promoção em 
ressarcimento de preterição. 
Art. 5° - Promoção por antigüidade é aquela que se baseia 
na precedência hierárquica de um oficial PM sobre os 
demais de igual posto, dentro de um mesmo Quadro 
(Art.21). 
Art. 6° - Promoção por merecimento é aquela que se baseia 
no conjunto de atributos e qualidades que distinguem e 
realçam o valor do oficial PM entre seus pares, avaliados no 
decurso da carreira e no desempenho de cargos e 
comissões exercidos, em particular no posto que ocupa, ao 
ser cogitado para a promoção (Art.22). 
Art. 7° - A promoção por bravura é aquela que resulta de 
ato ou atos não comuns de coragem e audácia que, 
ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, 
representam feitos indispensáveis ou úteis as operações 
policiais-militares, pelos resultados alcançados ou pelo 
exemplo positivo deles emanados (Art.25). 
Art 8° - Promoção "post-mortem" é aquela que visa a 
expressar o reconhecimento do Estado do Rio Grande do 
Norte ao oficial PM falecido no cumprimento do dever ou 
em consequência deste, ou a reconhecer o direito do oficial 
PM a quem cabia a promoção, não efetivada por motivo de 
óbito (Art.26). 
Art. 9° - Promoção em ressarcimento de preterição é aquela 
feita após ser reconhecido ao oficial PM preterido o direito à 
promoção que lhe caberia (Art.17). 
Parágrafo único - A promoção será efetuada segundo os 
critérios de antigüidade ou de Merecimento, recebendo o 
oficial PM o número que lhe competia na escala 
hierárquica, como se houvesse sido promovido na época 
devida. 
Art. 9°-A. A promoção ao Posto de Coronel PM será 
concedida, excepcionalmente, por decreto do Governador 
do Estado, ao Tenente-Coronel PM que a requeira perante 
a Comissão de Promoção de Oficiais PM, cumprindo 
necessariamente as seguintes exigências: 
I - conte com, no minimo, trinta anos de exercício da função 
policial militar, de acordo com a Lei Estadual n° 4.630, de 
16 de dezembro de 1976; 
II - satisfaça os requisitos essenciais de que trata o art. 14 
desta Lei; e 
III - tenha figurado três vezes em Quadro de Acesso por 
Merecimento (QAM), nos termos do art. 27 desta Lei; 
§ 1°. O requerimento de que trata o caput deste artigo deve 
ser protocolado até o vigésimo dia anterior à data fixada 
para as promoções de Oficiais, devendo esta corresponder 
a uma das datas previstas no art. 20 desta Lei. 
§ 2°. Os beneficiários da promoção prevista neste artigo 
constituirão, necessariamente, excedentes ao Quadro de 
Oficiais, de acordocom a Lei Estadual n°4.630, de 1976. 
(este artigo foi acrescentado pelo artigo 1° da Lei 
Complementar n° 455, de 19 de agosto de 2011 e 
passou a vigorar a partir de 20 de agosto de 2011) 
Art 10 - As promoções são efetuadas: 
I - para as vagas de oficias subalternos e intermediários, 
pelo critério de antigüidade; 
II - para as vagas de oficiais superiores, no posto de Major 
PM e Ten. Cel. PM, pelos critérios de antiguidade e 
merecimento, de acordo com a proporcionalidade entre elas 
estabelecidas na regulamentação da presente Lei; 
III - para as vagas de Coronel PM, somente pelo critério de 
Merecimento. 
III - para as vagas de Coronel PM, somente pelo critério de 
merecimento, ressalvada a hipótese do art. 9°-A desta Lei. 
(este inciso foi alterado pelo artigo 2°, da Lei 
Complementar n°455, de 19 de agosto de 
2011 e passou a vigorar a partir de 20 de agosto de 
2011) 
Parágrafo único - Quando o oficial PM concorrer a 
promoção por ambos os critérios, o preenchimento da 
vaga de antigüidade poderá ser feito peio critério de 
merecimento, sem prejuízo do cômputo das futuras quotas 
de merecimento. 
CAPITULO III 
DAS CONDIÇÕES BÁSICAS 
Art. 11 - O ingresso na carreira de oficial PM ê feito nos 
postos iniciais, assim considerados na legislação 
especifica de cada Quadro, satisfeitas as exigências 
legais. 
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O nfic; enwnsl O nate tp convi-rad LegisIação Especifica - Wenê Pereira 
§ 1° - A ordem hierárquica de colocação dos oficiais PM nos 
postos iniciais resulta da ordem de classificação em curso, 
concurso ou estágio. 
§ 2° - No caso de a formação de oficiais ter sido realizada 
no mesmo ano letivo, em mais de uma Corporação, com 
datas diferentes da declaração de Aspirantes-a-Oficial PM, 
será fixada pelo Comandante-Geral da Corporação, uma 
data comum para a nomeação e a inclusão no Quadro de 
todos os Aspirantes-a-Oficial, que constituirão uma turma 
de formação única: a classificação na turma obedecerá aos 
graus absolutos obtidos na conclusão dos cursos. 
Art. 12 - Não há promoção de oficial PM por ocasião de sua 
transferência para a reserva remunerada ou reforma. 
Art. 13 - Para ser promovido pelos critérios de antiguidade 
ou de merecimento é indispensável que o Oficial PM esteja 
incluído no Quadro de Acesso. 
Art. 14 - Para ingresso no Quadro de Acesso é necessário 
que o Oficial PM satisfaça os seguintes requisitos 
essenciais, estabelecidos para cada posto: 
I - Condições de acesso: 
a) interstício; 
b) aptidão fisica; 
c) as peculiares a cada posto dos diferentes Quadros: 
II - Conceito profissional: 
III - Conceito moral. 
Parágrafo único - A regulamentação da presente Lei 
definirá e discriminará as condições de acesso e os 
procedimentos para a avaliação dos conceitos profissional e 
moral. 
Art. 15 - O Oficial PM agregado, quando no desempenho de 
cargo policial-militar ou considerado de natureza policial-
militar, concorrerá á promoção por qualquer dos critérios, 
sem prejuízo do número de concorrentes regularmente 
estipulado. 
Art. 16 - O Oficiai PM que se julgar prejudicado em 
consequência de composição de Quadro de Acesso, em 
seu direito de promoção, poderá impetrar recurso ao 
Comandante-Geral da Corporação, como última instância 
na esfera administrativa_ 
§ 1°- Para a apresentação de recurso, o Oficial PM terá o 
prazo de 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento 
da comunicação oficial do ato que julga prejudicá-lo, ou do 
conhecimento, na Organização policial-militar (OPM) em 
que serve, da publicação oficial a respeito. 
§ 2° - O recurso referente á composição de Quadro de 
Acesso e a promoção devera ser solucionado no prazo 
máximo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data de 
seu recebimento. 
Art. 17 - O Oficial PM será ressarcido de preterição, desde 
que seja reconhecido o seu direito à promoção, quando: 
I - tiver solução favorável a recurso interposto; 
II - cessar sua situação de desaparecido ou extraviado; 
III - for absolvido ou impronunciado no processo criminal a 
que estiver respondendo; 
IV - for justificado em Conselho de Justificação; 
V - tiver sido prejudicado por comprovado erro 
administrativo. 
CAPÍTULO IV 
DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES 
Art. 18 - O ato de promoção concretiza-se por decreto do 
Governador do Estado. 
§ 1°- O ato de nomeação para o posto inicial da carreira e 
os atos de promoção a esse posto e ao primeiro de oficial 
superior acarretam expedição de carta patente, pelo 
Governador do Estado. 
§ 2° - A promoção aos demais postos é apostilado O última 
carta patente expedida. 
Art. 19 - Nos diferentes Quadros as vagas a serem 
consideradas para a promoção serão provenientes de: 
I - promoção ao posto superior; 
II - passagem à situação de inatividade; 
III - demissão; 
IV - falecimento; 
V - aumento de efetivo. 
§ 1° - As vagas são consideradas abertas: 
1. Na data de assinatura do ato que promove, passa para a 
inatividade ou demite, salvo se no próprio ato for 
estabelecido outra data; 
2. Na data oficial do óbito; 
3. Como dispuser a Lei, no caso de aumento de efetivo. 
§ 2°- Cada vaga aberta em determinado posto acarretará 
vaga nos postos inferiores, sendo esta sequência 
interrompida no posto em que houver preenchimento por 
excedente. 
§ 3°- Serão também consideradas as vagas que resultarem 
das transferências "ex-officio" para a reserva remunerada, 
já previstas até a data da promoção, inclusive. 
§ 4° - Não preenche vaga o oficial PM que, estando 
agregado, venha a ser promovido e continue na mesma 
situação. 
Art. 20 - As promoções serão efetuadas, anualmente, por 
antiguidade ou merecimento, nos dias 21 de abril, 21 de 
agosto e 25 de dezembro para as vagas abertas e 
publicadas, oficialmente, até os dias 1° de abril. 1° de 
agosto e 05 de dezembro, respectivamente, bem como para 
as decorrentes de promoções. 
§ 1° - A antiguidade no posto é contada a partir da data do 
ato de promoção, ressalvados os casos de desconto de 
tempo não computável, de acordo com o Estatuto dos 
Policiais Militares, e de promoção "post-mortem", por 
bravura e em ressarcimento de preterição quando poderá 
ser estabelecido outra data. 
(este parágrafo foi transformado em parágrafo 1° pelo 
artigo 3°, da Lei Complementar n°455, de 19 de agosto 
de 2011) 
§ 2°. Independente da existência de vaga, as promoções ao 
Posto de Coronel PM, nos moldes do art. 9°-A desta Lei, 
serão igualmente realizadas nas datas previstas no caput 
deste artigo. 
(este parágrafo foi acrescentado pelo artigo 3°, da Lei 
Complementar n° 455, de 19 de agosto de 2011 e 
passou a vigorar a partir de 20 de agosto de 2011 e 
passou a vigorar a partir de 20 de agosto de 2011) 
Art. 21 - A promoção por antiguidade, em qualquer Quadro, 
é feita na sequência do respectivo Quadro de Acesso por 
antiguidade (art.27, § 1°). 
Art. 22 - A promoção por merecimento é feita com base no 
Quadro de Acesso por merecimento, de acordo com a 
regulamentação desta Lei (art.27, § 2°). 
Art. 23 - A Comissão de Promoção de Oficiais PM 
(CPOPM) é o órgão de processamento das promoções. 
Parágrafo único - Os trabalhos desse órgão, que envolvem 
avaliação de mérito de oficial PM, e a respectiva 
documentação terá classificação sigilosa. 
Art. 24 - A Comissão de Promoção de Oficiais PM tem 
caráter permanente; ê constituida por membros natos e 
membros efetivos e é presidida pelo Comandante-Geral da 
Corporação. 
§ 1°- São membros natos o Chefe do Estado-Maior e o 
Chefe da 1° Seção do Estado-Maior (ou Diretor de 
Pessoal, quando houver). 
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§ 2°- Os membros efetivos serão em número de 04 (quatro), 
todos oficiais superiores designados pelo Comandante-
Geral. 
§ 3°- Osmembros efetivos serão nomeados pelo prazo de 
01 (um) ano, podendo ser reconduzidos por igual período. 
§ 4°- A regulamentação desta Lei definirá as atribuições e o 
funcionamento da Comissão de Promoção de Oficiais. 
Art. 25 - A promoção por bravura é efetivada, somente, nas 
operações policiais militares realizadas na vigência do 
estado de guerra, pelo Governo do Estado. 
§ 1°- O ato de bravura, considerado altamente meritório, é 
apurado em investigação sumária procedida por uma 
Comissão Especial composta por oficiais superiores, para 
este fim designados pelo Comandante-Geral. 
§ 2°- A promoção por bravura, não se aplicam ás exigências 
para a promoção por outro critério, estabelecidas nesta Lei. 
§ 3°- Será proporcionada ao Oficial promovido, quando for o 
caso, a oportunidade de satisfazer às condições de acesso 
ao posto a que foi promovido, de acordo com a 
regulamentação desta Lei. 
Art. 26 - A promoção "post-mortem" é efetivada quando o 
oficial falecer em uma das seguintes situações: 
I - em ação de manutenção da ordem pública; 
II - em consequência de ferimento recebido na manutenção 
da ordem pública ou de doença, moléstia ou enfermidade 
que nele tenha sua atuação, ou que nela tenha sua causa 
eficiente: 
III - em acidente de serviço, definido pelo Governador do 
Estado, ou em consequência de doença, moléstia ou 
enfermidade que nele tenha sua causa eficiente. 
§ 1°- O Oficial será também promovido se, ao falecer, 
satisfazia ás condições de acesso e integrada a faixa dos 
que concorrem à promoção pelos critérios de antiguidade 
ou merecimento. 
§ 2°- A promoção que resulta de qualquer das situações 
estabelecidas nos incisos I, II e III independerá daquela 
prevista no §1°. 
§ 3° - Os casos de morte por ferimento, doença, moléstia ou 
enfermidade referidas neste artigo serão comprovados por 
atestado de origem ou inquérito sanitário de origem, sendo 
os termos do acidente, baixa ao hospital papeletas de 
tratamento nas enfermarias e hospitais e os registros de 
baixa. Utilizados como meios subsidiários para esclarecer a 
situação. 
§ 4°- No caso de falecimento do oficial, a promoção por 
bravura exclui a promoção "post-mortem" que resultaria das 
consequências do ato de bravura. 
CANTULO V 
DOS QUADROS DE ACESSO 
Art. 27 - Quadros de Acesso são relações de oficiais dos 
Quadros organizados por postos para as promoções por 
antiguidade - Quadro de Acesso por Antiguidade - (QAA) e 
por Merecimento (QAM), previstos nos Arts. 5° e 6°. 
§ 1°-O Quadro de Acesso por Antiguidade é a relação dos 
oficiais habilitados a acesso, colocados em ordem 
decrescente de antiguidade. 
§ 2°-O Quadro de Acesso por Merecimento é a relação dos 
Oficiais habilitados ao acesso e resultante da apreciação do 
mérito e qualidade exigidos para a promoção, que devem 
considerar além de outros requisitos: 
1. A eficiência revelada no desempenho de cargos e 
comissões e não a natureza intrínseca destes, nem o 
respectivo tempo de exercício; 
2. A potencialidade para o desempenho de cargos mais 
elevados; 
3. A capacidade de liderança, iniciativa e presteza de 
decisões; 
4. Os resultados dos cursos regulamentares realizados; 
5. O realce do oficial entre seus pares. 
§ 3°- Os Quadros de Acesso por Antigüidade e 
Merecimento são organizados, para cada data de 
promoção, na forma estabelecida na regulamentação da 
presente Lei. 
Art. 28 Apenas os oficiais que satisfaçam as condições do 
acesso e e..,tejam compreendidos nos limites quantitativo, 
de antiguidade fixados na regulamentação desta Lei, serão 
f c Ia c i o nad o pela Comissão de Promoção de oficiais PM 
(CPOPM), para e..tudo destinado à inclusão nos Quadro., 
de Ano por Antigüidade c Merecimento. 
por Antigüidade referidos neste artigo destinam ...e a 
que concorrem à con.,tituição dos quadros de Ace „o por 
Art. 28. Apenas os oficiais que satisfaçam as condições de 
acesso e estejam compreendidos nos limites quantitativos 
de antiguidade fixados nesta Lei, serão relacionados pela 
Comissão de Promoção de Oficiais PM (CPOPM), para 
estudo destinado à inclusão nos Quadros de Acesso por 
Antiguidade e Merecimento. 
§ 1° Os limites quantitativos de Antiguidade a que se refere 
o caput deste artigo, para o fim de se estabelecerem as 
faixas dos Oficiais PM que, por ordem de antiguidade, 
podem concorrer à constituição dos Quadros de Acesso 
dessa Lei, são os seguintes: 
I - Metade do efetivo previsto dos Tenentes-Coronéis PM; 
II - Metade do efetivo previsto dos Majores PM; e 
III - Metade do efetivo previsto dos Capitães PM. 
§ 2° Os limites quantitativos referidos nos incisos I, II e III 
deste artigo serão fixados: 
I - em 26 de dezembro do ano anterior - para as promoções 
de 21 de abril; 
II - em 22 de abril - para as promoções de 21 de agosto; e 
III - em 22 de agosto - para as promoções de 25 de 
dezembro. 
§ 3° Periodicamente, a Comissão de Promoção de Oficiais 
PM (CPOPM) fixa os limites quantitativos para remessa da 
documentação dos Oficiais PM a serem apreciados para 
posterior ingresso nos Quadros de Acesso 
§ 4° Sempre que das divisões previstas nos incisos I, II e III 
deste artigo resultar um quociente fracionário, será ele 
tomado por inteiro e para mais. 
§ 5° Serão considerados incluídos nos limites quantitativos 
de antiguidade, para fim de inclusão em Quadro de Acesso 
por Antiguidade, os 1° e 2° Tenentes PM que satisfizerem 
ás condições de intersticio estabelecidas neste 
Regulamento, até a data da promoção. 
(este artigo foi alterado pelo artigo 4°, da Lei 
Complementar n° 618, de 10 de janeiro de 2018 e 
passou a vigorar a partir de 11 de janeiro de 2018) 
Art. 29 - O oficial não poderá constar de qualquer Quadro 
de Acesso, quando: 
I - deixar de satisfazer às condições exigidas no inciso I do 
art. 14; 
II - for considerado não habilitado para o acesso em 
caráter provisório, a juízo da Comissão de Promoção de 
oficiais, por ser, presumivelmente, incapaz de atender a 
qualquer dos requisitos estabelecidos nos incisos I e II do 
art. 14; 
III - for preso em flagrante delito, enquanto a prisão não for 
revogada ou relaxada; 
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Legistção Especifica - Wgra Pereira 	 ..rcae; n, ce,watred 
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	 35 
Oiffelho; cpurrosí Legis &go Especifica - Wen'è Pereira 
4V 	for denunciado em proccr,,o crime enquanto a 
sentença final não transitar em julgado; 
(este inciso foi revogado pelo artigo 8°, da Lei 
Complementar n° 618, de 10 de janeiro de 2018 e 
passou a vigorar a partir de 11 de janeiro de 2018) 
V 	estiver submetido a Conselho dc Justificação, 
instaurado "cx oficio"; 
(este inciso foi revogado pelo artigo 8°, da Lei 
Complementar n° 618, de 10 de janeiro de 2018 e 
passou a vigorar a partir de 11 de janeiro de 2018) 
VI - for preso preventivamente, em virtude de inquérito 
Policial Militar instaurado; 
VII - for condenado, enquanto durar o cumprimento da 
pena, inclusive no caso de suspensão condicional desta, 
não se computando o tempo acrescido à pena original para 
fins de sua suspensão condicional; 
VIII - for licenciado para tratar de interesse particular, 
IX - for condenado a pena de suspensão do exercício do 
posto, cargo ou função, prevista no Código Penal Militar, 
durante o prazo de sua duração; 
X - for considerado desaparecido; 
XI - for considerado extraviado; 
XII - for considerado desertor; 
XIII - estiver em divida para com a Fazenda do Estado por 
alcance. 
§ 1°- O oficial que incidir no inciso II deste artigo será 
submetido a Conselho de Justificação "ex-officio". 
§ 2°- Recebido o relatório do Conselho de Justificação, 
instaurado na forma do § 1°, o Governador do Estado, em 
sua decisão, se for o caso, considerará o oficial não 
habilitado para o acesso em caráter definitivo, na forma do 
Estatuto dos Policiais Militares. 
§ 3°- Será excluídode qualquer Quadro de Acesso o oficial 
que incidir em uma das circunstâncias previstas neste artigo 
ou ainda. 
1. for nele incluído indevidamente: 
2. for promovido; 
3. tiver falecido; 
4. passará inatividade. 
Art. 30 - Será excluído do Quadro de Acesso por 
Merecimento já organizado, ou dele não poderá constar, o 
oficial que agregar ou estiver agregado: 
I - por motivo de gozo de licença para tratamento de saúde 
de pessoa da família por prazo superior a 6 (seis) meses 
contínuos; 
II - em virtude de encontrar-se no exercício de cargo público 
civil temporário, não eletivo, inclusive da Administração 
Indireta; 
III - por ter passado â disposição do Governo Federal, do 
Governo Estadual ou Municipal, de Território ou do Distrito 
Federal, para exercer função de natureza civil. 
Parágrafo único - Para poder ser incluído ou reincluído no 
Quadro de Acesso por Merecimento, o Oficial abrangido 
pelo disposto neste artigo deve reverter â Corporação, pelo 
menos 30 (trinta) dias antes da data de promoção. 
Art. 31 - O Oficial que, no posto, deixar de figurar por (03) 
três vezes, consecutivas ou não, em Quadro de Acesso por 
Merecimento, se em cada uma delas concorrer oficial mais 
moderno, é considerado inabilitado para a promoção ao 
posto imediato pelo critério de merecimento. 
Art. 32 - Somente se considera inabilitado para o acesso 
em caráter definitivo, o Oficial que incidir no caso do § 2° do 
art. 29. 
Art. 33 - O oficial promovido indevidamente passará à 
situação de excedente. 
Parágrafo único - O Oficial, no caso deste artigo, contará 
antiguidade e receberá o número que lhe competir na 
escala hierárquica, quando a vaga a ser preenchida 
corresponder ao critério pelo qual deveria ser promovido, 
desde que satisfaça aos requisitos para a promoção. 
CAPITULO VI 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
Art. 34 - Os Quadros de Oficiais da Policia Militar são os 
previstos na Lei de Organização Básica da Corporação. 
Art. 35 - Aos Aspirantes-a-Oficial PM aplicam-se as 
disposições desta Lei, no que lhes for pertinente. 
Art. 36 - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei 
dentro do prazo de sessenta dias, a partir da data de sua 
publicação. 
Art. 37- Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, 
ressalvado o disposto no art. 36 e revogadas as 
disposições em contrário. 
Palácio Potengi, em Natal, 18 de dezembro de 1975, 88° da 
República. 
TARCÍSIO MAIA 
GOVERNADOR 
(Publicado no Diário Oficial do Estado, Edições n° 
3.611, de 27 de dezembro de 1975, n° 
12.527, de 20 de agosto de 2011, e n°14.088, de 11 de 
janeiro de 2018) 
DECRETO N°8.336, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1982 — 
RDPM-RN 
APROVA O REGULAMENTO DISCIPLINAR DA 
POLICIA MILITAR DO ESTADO E DÁ OUTRAS 
PROVIDÊNCIAS. 
Art. 1° - O Regulamento Disciplinar da Polícia 
Militar do Estado do Rio Grande do Norte, tem por 
finalidade especificar e classificar as transgressões 
disciplinares, estabelecer normas relativas â amplitude e à 
aplicação das punições disciplinares, ã classificação do 
comportamento policial militar das Praças e â interposição 
de recursos contra a aplicação das punições. 
Parágrafo único - São também disciplinadas, 
em parte, neste regulamento, as recompensas 
especificadas no estatuto dos policiais militares. 
Art. 2° - A camaradagem torna-se indispensável 
à formação e ao convívio da família policial militar, devendo 
existir as melhores relações sociais, entre os policiais 
militares. Parágrafo único - Incumbe aos superiores 
incentivar e manter a harmonia e a amizade entre seus 
subordinados. 
Art. 3° - A civilidade é a parte da educação 
Policial Militar, situando-se como de interesse vital para a 
disciplina consciente. É dever do superior tratar os 
subordinados em geral, e os recrutas, em particular, com 
urbanidade e justiça, interessando-se pelos seus 
problemas. Em contrapartida, o subordinado é obrigado a 
todas as provas de respeito e deferência para com seus 
superiores, de conformidade com os regulamentos 
policiais militares. Parágrafo único - As demonstrações de 
camaradagem, cortesia e consideração, obrigatórias entre 
policiais-militares devem ser dispensadas aos militares das 
Forças Armadas e aos Policiais-Militares de outras 
Corporações. 
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Art. 4°- Para efeito deste Regulamento, todas as 
Organizações Policiais-Militares, tais como: Quartel do 
Comando-Geral, Comandos de Policiamento, Diretorias, 
Estabelecimentos, Repartições, Escolas, Campos de 
Instrução, Centros de Formação e Aperfeiçoamento, 
Unidades Operacionais e outras, serão denominadas 
"OPM". Parágrafo único: Para efeito deste Regulamento, os 
Comandantes, Diretores ou Chefes de OPM, serão 
denominados "Comandantes". 
Art. 5° - A hierarquia militar é a ordenação da 
autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das 
Forças Armadas e das Forças Auxiliares por postos e 
graduações. Parágrafo único: A ordenação dos postos e 
graduações na Policia Militar obedece ao disposto no 
Estatuto dos Policiais Militares. 
Art. 6° - A disciplina policial militar rege-se pela 
rigorosa observância e acatamento integral das leis, 
regulamentos, normas e disposições, traduzindo-se pelo 
perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada 
um dos componentes do organismo policial-militar. 
§ 1° - São manifestações essenciais de 
disciplina: 
1) a correção de atitude; 
2) a obediência pronta ás ordens dos superiores 
hierárquicos; 
3) a dedicação integral ao serviço; 
4) a colaboração espontânea á disciplina coletiva 
e à eficiência da instituição; 
5) a consciência das responsabilidades; 6) a 
rigorosa observância das prescrições regulamentares. 
§ 2° - A disciplina e o respeito â hierarquia devem 
ser mantidos permanentemente pelos policiais-militares na 
ativa e na inatividade. 
Art. 7° - As ordens devem ser prontamente 
obedecidas. 
§ 10 - Cabe ao policial-militar a inteira 
responsabilidade pelas ordens que der e pelas 
consequência que delas advierem. 
§ 2° - Cabe ao subordinado, ao receber uma 
ordem, solicitar os esclarecimentos necessárias ao seu total 
entendimento e compreensão. 
§ 3° - Quando a ordem importar em 
responsabilidade criminal para o executante, poderá o 
mesmo solicitar sua confirmação por escrito, cumprindo â 
autoridade que a emitiu, atenderá solicitação. 
§ 4° - Cabe ao executante, que exorbitar no cumprimento 
de ordem recebida, a responsabilidade pelos excessos e 
abusos que cometer. 
Art. 8° - Estão sujeitos a este Regulamento os policiais-
militares na ativa e os na inatividade. 
§ /° - Os alunos de órgãos específicos de formação de 
policiais-militares também estão sujeitos aos regulamentos, 
normas e prescrições das OPM em que estejam 
matriculados. 
§ 2° - Os Coronéis nomeados Juizes dos Tribunais de 
Justiça Militar Estadual (de acordo com o artigo 192, da 
Constituição Federal), são regidas por legislação especifica. 
Art. 9° - As disposições deste Regulamento aplicam-se aos 
policiais-militares na inatividade quando, ainda no meio civil, 
se conduzam, inclusive por manifestações através da 
imprensa, de modo a prejudicar os princípios da hierarquia, 
da disciplina, do respeito e do decoro policial-militar. 
Art.10 - A competência para aplicar as prescrições contidas 
neste Regulamento é conferida ao cargo e não ao grau 
hierárquico. 
§ 1°- São competentes para aplicá-las: 
1 - O Governador do Estado, a todos os integrantes da 
Policia Militar. 
2 - O Comandante-Geral, aos que estiverem sob seu 
comando. 
3 - O Chefe do EMG, Comandante do Policiamento de 
Área, Comandante do Corpo de Bombeiros e Diretores de 
órgãos de Direção Setorial, aos que servirem sob suas 
ordens. 
4 - O Sub-Chefe do EMG, Ajudante-Geral e Comandantes 
de OPM, aos que estiverem sob suas ordens.5 - Os Sub-Comandantes de OPM, Chefes de Seção, de 
Serviços e de Assessorias, cujos cargos sejam privativos de 
Oficiais superiores, aos que servirem sob suas ordens. 
6 - Os demais Chefes de Seção até o nível de Batalhão, 
inclusive, comandantes de Sub-Unidades incorporadas e de 
Pelotões destacados, aos que estiverem sob suas ordens. 
§ 2° - A competência conferida aos Chefes de Seção, de 
Serviços e de Assessorias, limitar-se-á às ocorrências 
relacionadas ás atividades inerentes ao serviço de suas 
repartições_ 
§ 30 - Organização Policial-Militar, é a denominação 
genérica dada ao corpo de tropa, repartição, 
estabelecimento ou a qualquer outra unidade administrativa 
ou operativa da Policia Militar. 
Art.11 - Todo policial-militar que tiver conhecimento de um 
fato contrário à disciplina deverá participar ao seu Chefe 
imediato por escrito ou verbalmente. Neste último caso, 
deve confirmar a participação por escrito num prazo 
máximo de 48 horas. 
§ /° - A parte deve ser clara, concisa e precisa, devendo 
conter os dados capazes de identificar as pessoas ou 
coisas envolvidas, o local, a data e a hora da ocorrência e 
caracterizar as circunstâncias que a envolverem, sem tecer 
comentários ou opiniões pessoais. 
§ 2° - Quando, para preservação da disciplina, e do decoro 
da Corporação, a ocorrência exigir pronta intervenção 
mesmo sem possuir ascendência funcional sobre o 
transgressor, a autoridade policial-militar de maior 
antiguidade que presenciar ou tiver conhecimento do fato 
deverá tomar imediatas e enérgicas providências, inclusive 
prendê-lo " em nome da autoridade competente ", dando 
ciência a esta, pelo meio mais rápido, da ocorrência e das 
providências em seu nome tomadas. 
§ 30 - Nos casos de participação de ocorrências com 
policiais-militares de OPM diversas daquela a que pertence 
o signatário da parte, deve este, direta ou indiretamente, ser 
notificado da solução dada, no prazo máximo de seis dias 
úteis. Expirando este prazo, deve o signatário da parte 
informar a ocorrência referida á autoridade a que estiver 
subordinado. 
§ 4° - A autoridade, a quem a parte disciplinar é dirigida, 
deve dar a solução no prazo máximo de quatro dias úteis, 
podendo, se necessário, ouvir as pessoas envolvidas, 
obedecidas as demais prescrições regulamentares. Na 
impossibilidade de solucioná-la neste prazo, o seu motivo 
deverá ser necessariamente publicada em Boletim, e, 
neste caso, o prazo poderá ser prorrogado até 20 dias. 
§ 50 - A autoridade que receber a parte, não sendo 
competente para solucioná-la, deve encaminhá-la a seu 
superior imediato. 
o ordl; to contar:0d Legisktio Especifica - Roa Pereira O 1- A AT tLt, /f C O( fle 
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Legiskção Especifica - Rçnê Pereira O ~Th- ce.e,nd O netiOr te coreano" 
Art.12 - No caso de ocorrência disciplinar envolvendo 
policiais-militares de mais de uma OPM, caberá ao 
Comandante imediatamente superior da linha de 
subordinação, apurar ou determinar a apuração dos fatos, 
procedendo a seguir de conformidade com o artigo 11 e 
seus parágrafos deste Regulamento, com os que não 
sirvam sob a sua linha de subordinação funcional. 
Parágrafo único - No caso de ocorrência disciplinar 
envolvendo militares (FA) e policiais-militares, a autoridade 
policial-militar competente, deverá tomar as medidas 
disciplinares referente aos elementos a ela subordinados, 
informando o escalão superior sobre a ocorrência, as 
medidas tomadas e o que foi por ela apurado, dando 
ciência também do fato do Comandante Militar interessado. 
Art.13 - Transgressão disciplinar é qualquer violação dos 
principios da ética, dos deveres e das obrigações policiais-
militares, na sua manifestação elementar e simples, e 
qualquer omissão ou ação contrária aos preceitos 
estatuídos em leis, regulamentos, normas ou disposições, 
desde que não constituam crime. 
Art.14 - São transgressões disciplinares: 
I - Todas as ações ou omissões contrárias à disciplina 
policial-militar especificadas no Anexo I deste 
Regulamento. 
II - Todas as ações, omissões ou atos não 
especificados na relação de transgressões do Anexo a 
que se refere o inciso anterior, que afetem a honra 
pessoal, o pundonor policial-militar, o decoro da classe 
ou o sentimento do dever e outras prescrições contidas 
no Estatuto dos Policiais-Militares, leis e regulamentos, 
bem como aquelas praticadas contra regras e ordens 
de serviço estabelecidas por autoridade competente. 
Art.15 - O julgamento das transgressões deve ser procedido 
de um exame e de uma análise que considerem: 
I - Os antecedentes do transgressor. 
II - As causas que a determinaram. 
III - A natureza dos fatos ou os atos que a envolveram. I 
V - As consequências que dela possam advir. 
Art.16 - No julgamento das transgressões podem ser 
levantadas causas que justifiquem a falta ou circunstâncias 
que a atenuem e/ou agravem. 
Art.17 - São causas de justificação: 
I - Ter sido cometida a transgressão na prática de ação 
meritória, no interesse do serviço ou da ordem pública. 
II - Ter cometida a transgressão em legitima defesa, 
própria ou de outrem. 
III - Ter sido cometida a transgressão em obediência à 
ordem superior. 
IV - Ter sido cometida a transgressão pelo uso 
imperativo de meios violentos a fim de compelir o 
subordinado a cumprir rigorosamente o seu dever, no 
caso de perigo, necessidade urgente, calamidade 
pública, manutenção da ordem e da disciplina. 
V - Ter havido motivo de força maior plenamente 
comprovado e justificado. 
VI - Nos casos de ignorância, devidamente 
comprovada, desde que não atente contra os 
sentimentos normais de patriotismo, humanidade e 
probidade. 
Parágrafo único - Não haverá punição quando for 
reconhecida qualquer causa de justificação. 
Art.18 - São circunstâncias atenuantes: 
I - Bom comportamento. 
II - Relevancia de serviços prestados. 
III - Ter sido cometida a transgressão para evitar mal maior. 
IV - Ter sido cometida a transgressão em defesa própria, de 
seus direitos ou de outrem, desde que não constitua causa 
de justificação. V - Falta de prática do serviço. 
Art.19 - São circunstâncias agravantes: 
I - Mau comportamento. 
II - Pratica simultânea ou conexão de duas ou mais 
transgressões. 
III - Reincidência de transgressão mesmo punida 
verbalmente. 
IV - Conluio de duas ou mais pessoas. 
V - Ser praticada a transgressão durante a execução de 
serviço. 
VI — ser cometida a falta em presença de subordinado. 
VII - Ter abusado o transgressor de sua autoridade 
hierárquica. 
VIII - Ser praticada a transgressão com premeditação. 
IX - Ter sido praticada a transgressão em presença de 
tropa. 
X - Ter sido praticada a transgressão em presença de 
público. 
Art. 20- A transgressão da disciplina deve ser classificada, 
desde que não haja causas de justificação, em: 
I - Leve. 
II - Média. 
III - Grave. 
Parágrafo único - A classificação da transgressão 
compete a quem couber aplicar a punição, respeitadas 
as disposições do art.15. 
Art. 21 - A transgressão da disciplina deve ser classificada 
como "GRAVE" quando, não chegando a constituir crime, 
constitua a mesma ato que afete o sentimento de dever, a 
honra pessoal, o pundonor policial-militar ou o decoro da 
classe. 
Art. 22 - A punição disciplinar objetiva o fortalecimento da 
disciplina. Parágrafo único - A punição deve ter em vista o 
beneficio educativo ao punido e à coletividade a que ele 
pertence. 
I - Advertência. 
II - Repreensão. 
III - Detenção. 
IV - Prisão e prisão em separado. 
V - Licenciamento e exclusão a bem da disciplina. 
Parágrafo único - As punições de detenção e prisão não 
podem ultrapassar de 30 (trinta) dias. 
Art. 24 - Advertência é a forma mais branda de punir e 
consiste numa admoestação feita verbalmente ao 
transgressor, podendo ser em caráter particular ou 
ostensivamente. 
§ /° - Quando ostensivamente poderá serna presença de 
superiores, no circulo de seus pares ou na presença de 
toda ou parte da OPM. 
§ 2° - Advertência, por ser verbal, não deve constar das 
alterações do punido, devendo, entretanto, ser registrada 
em sua ficha disciplinar 
Art. 25 - Repreensão ê a punição que, publicada em 
Boletim, não priva o punido da liberdade. 
Art. 26 - Detenção - consiste no cerceamento da liberdade 
do punido, o qual deve permanecer no local que lhe for 
determinado, normalmente o quartel, sem que fique, no 
entanto confinado. 
§ 1° - O detido comparece a todos os atos de instrução e 
serviços. 
§ 2° - Em casos especiais, a critério da autoridade que 
aplicou a punição, o oficial ou Aspirante-a-Oficial pode 
ficar detido em sua residência. 
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Art. 27 - Prisão consiste no confinamento do punido em 
local próprio e designado para tal. 
§ 1° - Os policiais-militares dos diferentes círculos de 
Oficiais e Praças estabelecidos no Estatuto dos Policiais-
Militares não poderão ficar presos no mesmo 
comportamento. 
§ 2° - São lugares de prisão: 
a - Para Oficial e Aspirante-a-Oficial - o determinado 
pelo comandante do aquartelamento. 
b - Para Sub-Tenente e Sargento - o compartimento 
denominado "Prisão de Sub-Tenente e Sargentos". 
c - Para as demais Praças - o compartimento fechado 
denominado de "Xadrez". 
§ 3° - Em casos especiais, a critério da autoridade que 
aplicou a punição, o Oficial ou Aspirante-a-Oficial pode ter 
sua residência como local de cumprimento da prisão, 
quando esta não for superior a 48 horas. 
§ 4° - Quando a OPM não dispuser de instalações 
apropriadas, cabe à autoridade que aplicou a punição 
solicitar ao escalão superior local para servir de prisão em 
outra OPM. 
§ 5° - Os presos disciplinares devem ficar separados dos 
presos à disposição da justiça. 
§ 6° - Compete â autoridade que aplicar a primeira punição 
de prisão à praça ajuizar da conveniência e necessidade de 
não confinar o punido, tendo em vista os altos interesses da 
ação educativa da coletividade e a elevação do moral da 
tropa. Neste caso, esta circunstância será 
fundamentadamente publicada em Boletim da OPM, e o 
punido terá o quartel por menagem. 
Art. 28 - A prisão deve ser cumprida sem prejuízo da 
instrução e dos serviços internos. Quando for com prejuízo, 
esta condição deve ser declarada em Boletim. 
Parágrafo único - O punido fará suas refeições no 
refeitório da OPM, salvo se o comandante determinar o 
contrário. 
Art. 29 - Em casos especiais, a prisão pode ser agravada 
para "Prisão em separado", devendo o punido permanecer 
confinado e isolado, fazendo suas refeições no local da 
prisão. Este agravamento não pode exceder à metade da 
punição aplicada. 
Parágrafo único - A prisão em separado deve constituir 
em principio a parte inicial do cumprimento da punição 
e não deve exceder à metade da punição aplicada. 
Art. 30 - O recolhimento de qualquer transgressor à prisão, 
sem nota de punição publicada em Boletim Interno da OPM, 
só poderá ocorrer por ordem das autoridades referidas nos 
itens 1, 2, 3 e 4 do artigo 10. 
Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica 
no caso previsto no § 2° do artigo 11, ou quando 
houver: 
1) Presunção ou indício de crime. 
2) Embriaguez. 
3) Ação de psicotrópicos. 
4) Necessidade de averiguação. 
5) Necessidade incomunicabilidade. 
Art. 31 - Licenciamento e Exclusão a bem da disciplina 
consiste no afastamento "ex-officio" do policial-militar das 
fileiras da Corporação, conforme o disposto no Estatuto dos 
Policiais Militares. 
§ 1°- O licenciamento a bem da disciplina deve ser aplicado 
a praça sem estabilidade assegurada, mediante e análise 
de suas alterações, por iniciativa do Comandante, ou por 
ordem das autoridades relacionadas nos itens 1, 2 e 3 do 
artigo 10, quando: 
1) a transgressão afetar o sentimento do dever, a honra 
pessoal, o pundonor militar e o decoro, e como repreensão 
imediata assim se tornar absolutamente necessária â 
disciplina. 
2) no comportamento MAU, verificar-se a impossibilidade 
de melhoria de comportamento, como esta prescrito neste 
Regulamento. 
3) houver condenação por crime militar, excluídos os 
culposos. 
4) houver prática de crime comum, apurado em inquérito, 
excluídos os culposos. 
§ 2° - A exclusão a bem da disciplina deve ser aplicada "ex-
officio" ao Aspirante-a-Oficial e à Praça com estabilidade 
assegurada, de acordo com o prescrito no Estatuto dos 
Policiais Militares. 
§ 3° - O licenciamento a bem da disciplina poderá ser 
aplicado ás Praças sem estabilidade assegurada em virtude 
de condenação por crime militar ou prática de crime 
comum, de natureza culposa, a critério das autoridades 
indicadas nos itens 1, 2 e 3 do artigo 10. 
Art. 32 - A aplicação da punição compreende uma 
descrição sumária clara e precisa dos fatos e circunstâncias 
que determinaram a transgressão, o enquadramento da 
punição e a decorrente publicação em Boletim da OPM. 
§ 1° - Enquadramento é a caracterização da transgressão 
acrescida de outros detalhes relacionados com o 
comportamento do transgressor, cumprimento da punição 
ou justificação. No enquadramento são necessariamente 
mencionados: 
1) a transgressão cometida, em termos precisos e sintéticos 
e a especificação em que a mesma incida pelos números 
constantes do Anexo I ou pelo Inciso II do artigo 14. Não 
devem ser emitidos comentários deprimentes e/ou 
ofensivos, sendo porém permitidos os ensinamentos 
decorrentes, desde que não contenham alusões pessoais. 
2) os artigos, parágrafos, incisos, itens e alíneas das 
circunstâncias atenuantes e/ou agravantes, ou causas de 
justificação. 
3) a classificação da transgressão. 
4) a punição imposta. 
5) o local de cumprimento da punição, se for o caso. 
6) a classificação do comportamento militar em que a praça 
punida permaneça ou ingresse. 
7) a data do início do cumprimento da prisão, se o punido 
tiver sido recolhido de acordo com o § 2° do artigo 11. 
8) a determinação para posterior cumprimento, se o punido 
estiver baixado, afastado do serviço ou â disposição de 
outra autoridade. § 2° - Publicação em Boletim é o ato 
administrativo que formaliza a aplicação da punição ou a 
sua justificação. § 3° - Quando ocorrer causa de 
justificação, no enquadramento e na publicação em Boletim, 
menciona-se a justificação da falta em lugar da punição 
imposta. 
§ 4° - Quando a autoridade que aplica a punição não 
dispuser de Boletim para a sua aplicação, esta deve ser 
feita, mediante solicitação escrita no da autoridade 
imediatamente superior. 
Art. 33 - A aplicação da punição deve ser feita com justiça, 
serenidade e imparcialidade, para que o punido fique 
consciente e convicto de que a mesma se inspira no 
cumprimento exclusivo de um dever. 
Art. 34 - A publicação da punição imposta a Oficial ou 
Aspirante-a-Oficial, em principio, deve ser feita em boletim 
reservado, podendo ser em Boletim Ostensivo, se as 
circunstâncias ou a natureza da transgressão assim o 
recomendarem. 
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Art. 35 - A aplicação da punição deve obedecer às 
seguintes normas: 
I - a punição deve ser proporcional à gravidade da 
transgressão, dentro dos seguintes limites: a) de 
advertência até 10 dias de detenção para a 
transgressão "leve"; 
b) de detenção até 10 dias de prisão para a transgressão 
"média"; 
c) de prisão á punição prevista no artigo 31 deste 
regulamento, para a transgressão "grave". 
II - A punição não pode atingir até o máximo previsto no 
inciso anterior,quando ocorrerem apenas 
circunstâncias atenuantes. 
III - A punição deve ser dosada quando ocorrerem 
circunstâncias atenuantes e agravantes. 
IV - Por uma única transgressão não deve ser aplicada 
mais de uma punição. 
V - A punição disciplinar, no entanto, não exime o 
punido da responsabilidade civil que lhe couber. 
VI - Na ocorrência de mais de uma transgressão, sem 
conexão entre si, a cada uma deve ser imposta a 
punição correspondente. Em caso contrário, as de 
menor gravidade serão consideradas como 
circunstâncias agravantes da transgressão principal. 
Art. 36 - A aplicação da primeira punição classificada como 
"prisão" é da competência do Comandante. 
Art. 37 - Nenhum policial-militar deve ser interrogado ou 
punido em estado de embriaguez ou sob a ação de 
psicotrópicos. 
Art. 38 - O inicio do cumprimento da punição disciplinar 
deve ocorrer com a distribuição do Boletim da OPM que 
publica a aplicação da punição. 
§ /° - O tempo de detenção ou prisão, antes da respectiva 
publicação em BI, não deve ultrapassar de 72 horas. § 2° - 
A contagem do tempo de cumprimento da punição vai do 
momento em que o punido for recolhido até aquele em que 
for posto em Liberdade. 
Art. 39 - A autoridade que necessita punir seu subordinado, 
à disposição ou a serviço de outra autoridade, deve a ela 
requisitar a apresentação do transgressor para esse fim. 
Parágrafo único - Quando o local determinado para o 
cumprimento da punição não for a sua OPM, pode 
solicitar àquela autoridade que determine o 
recolhimento do punido diretamente ao local 
designado. 
Art. 40 - O cumprimento da punição disciplinar, por policial-
militar afastado do serviço, deve ocorrer apôs a sua 
apresentação, pronto na OPM, salvo em caso de 
preservação da disciplina e do decoro da Corporação. 
Parágrafo único - A interrupção de licença-especial, 
licença para tratar de interesse particular ou licença 
para tratar de saúde de pessoa da familia, para 
cumprimento de punição disciplinar, somente ocorrerá 
quando autorizada pela autoridades mencionadas nos 
itens 1 e 2 do artigo 10. 
Art. 41 - As punições disciplinares, de que trata este 
Regulamento, devem ser aplicadas de acordo com as 
prescrições no mesmo estabelecidas. A punição máxima 
que cada autoridade referida no artigo 10 pode aplicar, 
acha-se especificada no Quadro de Punição Máxima que 
constitui o Anexo II deste Regulamento. 
§ 1° - quando as duas autoridades de níveis hierárquicos 
diferentes ambas com ação disciplinar sobre o transgressor, 
conhecerem da transgressão, a de nível mais elevado 
competirá punir, salvo se entender que a punição está 
dentro dos limites da competência do menor nível, caso em 
que esta comunicará ao superior a sanção disciplinar que 
aplicou. 
§ 2° - quando uma autoridade, ao julgar uma transgressão, 
concluir que a punição a aplicar esta além do limite máximo 
que lhe é autorizado, cabe a esta solicitar â autoridade 
superior, com ação disciplinar sobre o transgressor, a 
aplicação da punição devida. 
Art. 42 - A interrupção da contagem de tempo da punição, 
nos casos de baixa ao hospital ou enfermaria e outros, vai 
do momento em que o punido for retirado do local de 
cumprimento da punição até o seu retorno. Parágrafo único 
- O afastamento e o retorno do punido ao local de 
cumprimento da punição devem ser publicadas em Boletim. 
Art. 43 - A modificação da aplicação de punição pode ser 
realizada pela autoridade que a aplicou ou por outra, 
superior e competente, quando tiver conhecimento de fatos 
que recomendem esse procedimento. 
Parágrafo único - As modificações da aplicação de punição 
são: 
1) anulação. 
2) relevação. 
3) atenuação. 
4) agravação. 
Art. 44 - A anulação da punição consiste em tornar sem 
efeito a aplicação da mesma. 
§ 1° - A anulação deve ser concedida quando for 
comprovado ter ocorrido injustiça ou ilegalidade na sua 
aplicação. 
§ 2° - Faz-se a anulação em obediência aos prazos 
seguintes: 
1) em qualquer tempo e em qualquer circunstância, pelas 
autoridades indicadas nos itens 1 e 2 do artigo 10. 
2) no prazo de 60 dias, pelas demais autoridades. 
§ 3° - A anulação sendo concedida ainda durante o 
cumprimento da punição importa na liberação imediata do 
punido. 
Art. 45 - A anulação da punição deve eliminar toda e 
qualquer anotação e/ou registro nas alterações do militar 
relativos à sua aplicação. 
Art.46 - A autoridade que tome conhecimento de 
comprovada ilegalidade ou injustiça na aplicação de 
punição e não tenha competência para anulá-la ou não 
disponha dos prazos referidos no § 2° do artigo 14, deve 
propor, fundamentadamente, a sua anulação á autoridade 
competente. 
Art. 47 - A relevação de punição consiste na suspensão de 
cumprimento da punição imposta. Parágrafo único - A 
relevação da punição pode ser concedida: 
1) quando ficar comprovada que foram atingidos os 
objetivos visados com a sua aplicação, independentemente 
do tempo de punição a cumprir; 
2) por motivo de passagem de comando, data de 
aniversário da PM, ou data nacional, quando já tiver sido 
cumprida pelo menos metade da punição. 
Art. 48 - A atenuação de punição consiste na 
transformação da punição proposta ou aplicada em menos 
rigorosa, se assim exigir o interesse da disciplina e da 
ação educativa do punido. 
Art. 49 - A agravação de punição consiste na 
transformação da punição proposta ou aplicada em uma 
mais rigorosa, se assim o exigir o interesse da disciplina e 
da ação educativa do punido. 
Parágrafo único - A "prisão em separado" é 
considerada como uma das formas de agravação de 
punição de prisão para Soldado. 
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Art. 50 - São competentes para anular, relevar, atenuar e 
agravar as punições impostas por si ou por seus 
subordinados as autoridades discriminadas no artigo 10, 
devendo esta decisão ser justificada em Boletim. 
Art.51 - O comportamento policial-militar das praças 
espelha seu procedimento civil e policial-militar sob o ponto 
de vista disciplinar. 
§ 1° - A classificação, a reclassificação e a melhoria de 
comportamento são de competência do Comandante-Geral 
e dos Comandantes de OPM, obedecido o disposto neste 
Capitulo e necessariamente publicadas em Boletim. 
§ 2° - Ao ser incluída na Polícia Militar, a praça será 
classificada no comportamento "BOM". 
Art. 52 - O comportamento policial-militar das praças será 
classificado em: 
I - Excepcional, quando no período de 08 (oito) anos de 
efetivo serviço não tenha sofrido qualquer punição 
disciplinar. 
II - Ótimo, quando no período de 04 (quatro) anos de 
efetivo serviço tenha sido punida com até uma 
detenção. 
III - Bom, quando no período de 02 (dois) anos de 
efetivo serviço tenha sido punida com até duas prisões. 
IV - Insuficiente, quando no período de 01 (um) ano de 
efetivo serviço tenha sido punida com até duas prisões. 
V - Mau, quando no período de 01 (um) ano de efetivo 
serviço tenha sido punida com mais de duas prisões. 
Art. 53 - A reclassificação de comportamento de Soldado, 
com punição de prisão de mais de 20 dias agravadas para 
"prisão em separado", é feita automaticamente para o 
comportamento MAU, qualquer que seja o seu 
comportamento anterior. 
Art. 54 - A contagem do tempo para melhoria de 
comportamento, que é automática, decorridos os prazos 
estabelecidos no artigo 52, começa a partir da data em que 
se encerra o cumprimento da punição. 
Art. 55 - Para efeito de classificação, reclassificação e 
melhoria de comportamento, tão somente no caso deste 
Capitulo: 
I -duas repreensões equivalem a uma detenção. 
II • Quatro repreensões equivalem a uma prisão. 
III - duas detenções equivalem a uma prisão. 
Art. 56 - Interpor recursos disciplinares é o direito concedido 
ao policial-militar que se julgue, ou julgue subordinado seu, 
prejudicado, ofendido ou injustiçado por superior 
hierárquico, na esfera disciplinar.Parágrafo único - São 
recursos disciplinares: 
1 - o pedido de reconsideração de ato. 
2 - a queixa. 
3 - a representação. 
Art. 57 - A reconsideração de ato é o recurso interposto 
mediante requerimento, por meio do qual o policial-militar, 
que se julgue, ou julgue subordinado seu, prejudicado, 
ofendido ou injustiçado, solicita â autoridade que o praticou 
que reexamine a sua decisão e a reconsidere. 
§ 1° - o pedido de reconsideração deve ser encaminhado 
através da autoridade a quem o requerente estiver 
diretamente subordinado. 
§ 2° - O pedido de reconsideração deve ser apresentado no 
prazo máximo de dois dias úteis, a contar da data em que o 
policial militar tomar conhecimento oficialmente dos fatos 
que o motivaram. 
§ 3° - A autoridade, a quem é dirigido o pedido de 
reconsideração deve dar-lhe despacho no prazo máximo de 
quatro dias úteis. 
Art. 58 - Queixa ê o recurso disciplinar, normalmente 
redigido sob forma de oficio ou parte, interposto pelo 
policial-militar que se julgue injustiçado, dirigido diretamente 
ao superior imediato da autoridade contra quem é 
apresentada a queixa. 
§ 1° - A apresentação da queixa só é cabível após o pedido 
de reconsideração ter sido solucionado e publicado em 
Boletim da OPM, onde serve o queixoso. 
§ 2°- A apresentação da queixa deve ser feita dentro de um 
prazo de cinco dias úteis, a contar da publicação em 
Boletim da solução de que trata o parágrafo anterior. 
§ 3° - O queixoso deve informar, por escrito, á autoridade 
de quem vai se queixar do objeto do recurso disciplinar que 
irá apresentar. 
§ 4° - O queixoso deve ser afastado da subordinação direta 
da autoridade contra quem formulou o recurso, ate que o 
mesmo seja julgado. 
Deve no entanto, permanecer na localidade onde serve, 
salvo a existência de fato que contra-indiquem a sua 
permanência na mesma. 
Art. 59 - Representação é o recurso disciplinar, 
normalmente redigido sob a forma de oficio ou parte, 
interposto por autoridade que julgue subordinado seu estar 
sendo vitima de injustiça ou prejudicado em seus direitos, 
por ato de autoridade superior. Parágrafo único - A 
apresentação deste recurso deve obedecer aos mesmos 
procedimentos prescritos no artigo 58 e seus parâgrafos. 
Art. 60 - A apresentação dos recursos disciplinares 
previstos no parágrafo único do artigo 56, deve ser feita 
individualmente; tratar de caso especifico; cingir-se aos 
fatos que o motivaram; fundamentar-se em novos 
argumentos, provas ou documentos comprobatdrios e 
elucidativos e não apresentar comentários. 
§ /°- O prazo para apresentação de recurso disciplinar pelo 
policial-militar que se encontre cumprindo punição 
disciplinar ou executando serviço ou ordem que motive a 
apresentação do mesmo começa a ser contado quando 
cessadas as situações citadas. 
§ 2° - O recurso disciplinar que contrarie o prescrito neste 
Capítulo é considerado prejudicado pela autoridade a quem 
foi destinado, cabendo a esta mandar arquivá-lo e publicar 
sua decisão em Boletim, fundamentadamente. 
§ 3° - A tramitação de recurso deve ter tratamento de 
urgência em todos os escalões. 
Art. 61- Cancelamento de punição é o direito concedido ao 
policial-militar de ter cancelada a averbação de punições e 
outras notas a elas relacionadas, em suas alterações. 
Art. 62 - O cancelamento da punição pode ser conferido ao 
policial-militar que requerer, dentro das seguintes 
condições: 
I - Não ser a transgressão, objeto da punição, atentatória ao 
sentimento do dever, a honra pessoal, ao pundonor policial-
militar ou ao decoro da classe. 
II - Ter bons serviços prestados, comprovados pela análise 
de suas alterações. 
III - Ter conceito favorável de seu Comandante. 
IV - Ter completado, sem qualquer punição: 
a) 09 (nove) anos de efetivo serviço, quando a punição a 
cancelar for de prisão. 
b) 05 (cinco) anos de efetivo serviço, quando a punição a 
cancelar for de repreensão ou detenção. 
Art. 63 - A entrada de requerimento solicitando 
cancelamento de punição, bem como a solução dada ao 
mesmo, devem constar em Boletim. 
Parágrafo único - A solução do requerimento de 
cancelamento de punição é da competência do 
Comandante-Geral. 
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1A1 o .frifor to concargeil Legisügão Específica - René (Pereira 
Art. 64- O Comandante-Geral pode cancelar uma ou todas 
as punições de policial-militar que tenha prestado 
comprovadamente relevantes serviços independentemente 
das condições enunciadas no artigo 62, deste Regulamento 
e do requerimento do interessado. 
Art. 65 - Todas as anotações relacionadas com as punições 
canceladas devem ser tingidas de maneira que não seja 
possível a sua leitura. Na margem onde for feito o 
cancelamento, deve ser anotado o número e a data do 
Boletim da autoridade que concedeu o cancelamento, 
sendo esta anotação rubricada pela autoridade competente 
para assinar as folhas de alterações. 
Art. 66 - Recompensas constituem reconhecimento dos 
bons serviços prestados por Policiais-Militares. 
Art. 67 - Além de outras previstas em leis e regulamentos 
especiais, são recompensas policiais-militares: 
I - O elogio. 
II - As dispensas do serviço. 
III - A dispensa da revista do recolher e do pernoite, nos 
centros, de formação, para alunos dos cursos de 
formação. 
Art. 68 - O elogio pode ser individual ou coletivo. 
§ 1° - O elogio individual, que coloca em relevo as 
qualidades morais e profissionais, somente poderá ser 
formulado a policial militar que se haja destacado do resto 
da coletividade no desempenho de ato de serviço ou ação 
meritôria. Os aspectos principais que devem ser abordados 
são referentes ao caráter, a coragem e ao desprendimento, 
à inteligência, às condutas civil e policial-militar, as culturas 
profissional e geral, à capacidade como instrutor, à 
capacidade como comandante e como administrador e 
capacidade física. 
§ 2° - Não serão registrados nos assentamentos dos 
policiais-militares os elogios individuais obtidos no 
desempenho de funções próprias à Policia Militar e 
concedidos por autoridades com atribuição para fazê-lo. 
§ 3° - O elogio coletivo visa a reconhecer e a ressaltar um 
grupo de Policiais-Militares ou fração de tropa ao cumprir 
destacadamente uma determinada missão. 
§ 4° - Quando a autoridade que elogiar não dispuser de 
Boletim para a publicação, esta deve ser feita, mediante 
solicitação escrita, no da autoridade imediatamente 
superior. 
Art. 69 - As dispensas do serviço, como recompensas, 
podem ser: 
I - Dispensa total do serviço, que isenta de todos os 
trabalhos da OPM, inclusive os de instrução. 
II - Dispensa parcial do serviço, quando isenta de 
alguns trabalhos, que devem ser especificados na 
concessão. 
§ /° - A dispensa total do serviço é concedida pelo prazo 
máximo de 08 (oito) dias e não deve ultrapassar o total de 
16 (dezesseis) dias, no decorrer de um ano civil. Esta 
dispensa não invalida o direito de férias. 
§ 2° A dispensa total do serviço para ser gozada fora da 
sede fica subordinada às mesmas regras da concessão de 
férias. § 30 - A dispensa total do serviço é regulada por 
periodos de 24 (vinte quatro) horas, contados de boletim a 
boletim. A sua publicação deve ser feita, no mínimo, 24 
(vinte e quatro) horas antes de seu inicio, salvo motivo de 
força maior 
Art. 70- As dispensas da revista do recolher e de pernoitar 
no quartel podem ser incluídas em uma mesma concessão 
e não justifica, a ausência do serviço para o qual o aluno 
está ou for escalado e nem da instrução a que deva 
comparecer. 
Art. 71 - São competentes para conceder as recompensas 
de que trata este Capitulo as autoridades especificadas no 
artigo 10 deste Regulamento.Art. 72 - São competentes para anular, restringir ou ampliar 
as recompensas concedidas por si ou por seus 
subordinados as autoridades especificadas no artigo 10, 
devendo essa decisão ser justificada em Boletim. 
Art. 73 - Os julgamentos a que forem submetidos os 
policiais militares, perante o Conselho de Justificação ou 
Conselho de Disciplina serão conduzidos segundo normas 
próprias ao funcionamento dos referidos Conselhos. 
Art. 74 - O Comandante-Geral baixará instruções 
complementares necessárias á interpretação, orientação e 
aplicação deste Regulamento, as circunstâncias e casos 
não previstos no mesmo. 
RELAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES 
1- Faltar á verdade 
2- Utilizar-se do anonimato. 
3 - Concorrer para a discórdia ou desarmonia ou cultivar 
inimizade entre camaradas. 
4 - Frequentar ou fazer parte de sindicatos, associações 
profissionais com caráter de sindicatos ou similares. 
5 - Deixar de punir transgressor da disciplina. 
6 - Não levar falta ou irregularidade que presenciar, ou de 
que tiver ciência e não lhe couber reprimir, ao 
conhecimento de autoridade competente, no mais curto 
prazo. 
7 - Deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas 
regulamentares na esfera de suas atribuições. 
8- Deixar de comunicar, a tempo, ao superior imediato 
ocorrência no âmbito de suas atribuições quando se julgar 
suspeito ou impedido de providenciar a respeito. 
9 - Deixar de comunicar ao superior imediato ou na 
ausência deste a qualquer autoridade superior toda 
informação que tiver sobre iminente perturbação da ordem 
pública ou grave alteração do serviço, logo que isto tenha 
ocorrido. 
10- Deixar de informar processo que lhe for encaminhado, 
exceto nos casos de suspeição ou impedimento ou absoluta 
falta de elemento, hipótese em que estas circunstâncias 
serão fundamentadas. 
11 - Deixar de encaminhar à autoridade competente, na 
linha de subordinação e no mais curto prazo, recursos ou 
documentos que receber, desde que elaborado de acordo 
com os preceitos regulamentares, se não estiver na sua 
alçada dar a solução. 
12 - Retardar ou prejudicar medidas ou ações de ordem 
judicial ou policial de que esteja investido ou que deva 
promover. 
13 - Apresentar parte ou recurso sem seguir as normas e 
preceitos regulamentares ou em termos desrespeitosos ou 
com argumentos falsos ou de má fé, ou sem justa causa ou 
razão. 
14- Dificultar ao subordinado a apresentação de recursos. 
15 - Deixar de comunicar ao superior a execução de 
ordem recebida tão logo seja possível. 
16 - Retardar a execução de qualquer ordem. 
17 - Aconselhar ou concorrer para não ser cumprida 
qualquer ordem de autoridade competente ou para 
retardar a sua execução. 
18- Não cumprir ordem recebida. 
19 - Simular doença para esquivar-se ao cumprimento de 
qualquer dever policial-militar. 
20 - Trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de 
atenção, em qualquer serviço ou instrução. 
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Legistção Especifica - Wertê Pereira 	 O net', c.,twearres! 
21 - Deixar de participar, a tempo, â autoridade 
imediatamente superior a impossibilidade de comparecer à 
OPM ou a qualquer ato de serviço. 
22- Faltar ou chegar atrasado a qualquer ato de serviço em 
que deva tomar parte ou assistir. 
23 - Permutar serviço sem permissão de autoridade 
competente. 
24 - Comparecer o policial-militar a qualquer solenidade, 
festividade ou reunião social com uniforme diferente do 
marcado. 
25- Abandonar serviço para o qual tenha sido designado. 
26- Afastar-se de qualquer lugar em que deva por força de 
disposição legal ou ordem. 
27- Deixar de apresentar-se, nos prazos regulamentares, â 
OPM para que tenha sido transferido ou classificado e as 
autoridades competentes nos casos de comissão ou serviço 
extraordinário para os iguais tenha sido designado. 
28 - Não se apresentar ao fim de qualquer afastamento do 
serviço, ou ainda, logo que souber que o mesmo foi 
interrompido. 
29 - Representar a OPM e mesmo a Corporação, em 
qualquer ato, sem estar devidamente autorizado. 
30 - Tomar compromisso pela OPM que comanda ou em 
que serve, sem estar autorizado. 
31 - Contrair dividas ou assumir compromisso superior às 
suas possibilidades, comprometendo o bom nome da 
classe. 
32 - Esquivar-se a satisfazer compromissos de ordem moral 
ou pecuniária que houver assumido. 
33 - Não atender á observação de autoridade competente 
para satisfazer débito já reclamado. 
34 - Não atender à obrigação de dar assistência a sua 
família ou dependentes legalmente constituídos. 
35 - Fazer diretamente ou por intermédio de outrem 
transações pecuniárias envolvendo assunto de serviço, 
bens da Administração Pública ou material proibido, quando 
isso não configurar crime. 
36 - Realizar ou propor transações pecuniárias envolvendo 
superior, igual ou subordinado. Não considerados 
transações pecuniárias os empréstimos em dinheiro sem 
auferir lucro. 
37 - Deixar de providenciar, a tempo, na esfera de suas 
atribuições, por negligência ou incúria, medidas contra 
qualquer irregularidade que venha a tomar conhecimento. 
38 - Recorrer ao Judiciário sem antes esgotar todos os 
recursos administrativos. 
39 - Retirar ou tentar retirar de qualquer lugar sob jurisdição 
policial-militar material, viatura ou animal ou mesmo deles 
servir-se sem ordem do responsável ou proprietário. 
40 - Não zelar devidamente, danificar ou extraviar, por 
negligência ou desobediência as regras ou normas de 
serviço, material da Fazenda Nacional, Estadual ou 
Municipal que esteja ou não sob sua responsabilidade 
direta. 
41 - Ter pouco cuidado com o asseio próprio ou coletivo, 
em qualquer circunstância. 
42- Portar-se sem compostura em lugar público 
43 - Freqüentar lugares incompatíveis com seu nível social 
e o decoro da classe. 
44 - Permanecer a praça em dependência da OPM, desde 
que seja estranho ao serviço, ou sem consentimento ou 
ordem de autoridade competente. 
45 - Portar a praça arma regulamentar sem estar de serviço 
ou sem ordem para isso. 
46 - Portar a praça arma não regulamentar sem permissão 
por escrito de autoridade competente. 
47 - Disparar arma por imprudência ou negligência. 
48- Içar ou arriar Bandeira ou insígnia, sem ordem. 
49 - Dar toques ou fazer sinais, sem ordem. 
50 - Conversar ou fazer ruído em ocasiões, lugares ou 
horas impróprias. 
51 - Espalhar boatos ou noticias tendenciosas. 
52 - Provocar ou fazer-se causa, voluntariamente, de 
origem de alarme injustificável. 
53 - Usar violência desnecessária no ato de efetuar prisão. 
54- Maltratar presos sob sua guarda. 
55 - Deixar alguém conversar ou entender-se com preso 
incomunicável, sem autorização de autoridade competente. 
56- conversar com sentinela ou preso incomunicável. 
57 - deixar que presos conservem em seu poder 
instrumentos ou objetos não permitidos. 
58 - Conversar, sentar-se ou fumar a sentinela ou plantão 
da hora, ou ainda, consentir na formação ou permanência 
de grupo ou de pessoa junto a seu posto de serviço. 
59 - Fumar em lugar ou ocasiões onde isso seja vedado, ou 
quando se dirigir a superior. 
60- Tomar parte, em jogos proibidos ou jogar a dinheiro os 
permitidos, em área policial-militar ou sob jurisdição policial-
militar. 
61 - Tomar parte em área policial-militar ou sob jurisdição 
policial-militar em discussões a respeito de política ou 
religião ou mesmo provocá-las. 
62 - Manifestar-se, publicamente, a respeito de assuntos 
políticos ou tomar parte, fardado, em manifestações da 
mesma natureza. 
63 - Deixar o superior de determinar a saída imediata da 
solenidade policial-militar ou civil do subordinado que a ela 
compareça em uniforme diferente do marcado. 
64 - Apresentar-se desuniformizado, mal uniformizado ou 
com o uniforme alterado. 
65 - Sobrepor ao uniformeinsígnia ou medalha não 
regulamentar, bem como indevidamente distintivo ou 
condecoração. 
66 - Andar o policial-militar a pé ou em coletivos públicos 
com uniforme inadequado contrariando o RUMPM/CB ou 
normas a respeito. 
67 - Usar traje civil, o cabo ou soldado, quando isso 
contrariar ordem de autoridade competente. 
68 - Ser indiscreto em relação a assuntos de caráter oficial 
cuja divulgação possa ser prejudicial â disciplina ou à boa 
ordem do serviço. 
69 - Dar conhecimento de fatos, documentos ou assuntos 
policiais-militares a quem deles não deva ter conhecimento, 
e não tenha atribuições para neles intervir. 
70 - Publicar ou contribuir para que sejam publicados fatos, 
documentos ou assuntos policiais-militares que possam 
concorrer para o desprestigio da Corporação ou firam a 
disciplina ou segurança. 
71- entrar ou sair de qualquer OPM, o Cabo ou Soldado, 
com objetos ou embrulho, sem permissão do 
Comandante-da-Guarda ou autorização similar. 
72 - Deixar o oficial ou Aspirante-a-Oficial, ao entrar em 
OPM onde não sirva, de dar ciência de sua presença ao 
Oficial de Dia, e, em seguida, de procurar o comandante 
ou o mais graduado dos Oficiais presentes para 
cumprimentá-lo. 
73 - Deixar o Sub-Tenente, Sargento, Cabo ou Soldado, 
ao entrar em OPM onde não sirva, de apresentar-se ao 
Oficial-de-Dia ou a seu substituto legal. 
74 - Deixar o Comandante da Guarda ou Agente de 
Segurança correspondente de cumprir as prescrições 
regulamentares com respeito à entrada ou à permanência 
na OPM de civis, militares ou policiais-militares estranhos 
mesma. 
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Legislação Específica - Renê Pereira 	 oWG14-0, ti. COL” 
75- Penetrara policial-militar sem permissão ou ordem em 
aposentos destinados a superior ou onde esse se ache, 
bem como em qualquer lugar onde a entrada lhe seja 
vedada. 
76 - Penetrar ou tentar penetrar o policial-militar em 
alojamento de outra Subunidade, depois de revista do 
recolher, salvo os Oficiais ou Sargentos que, pelas suas 
funções, sejam a isto obrigados. 
77 - Entrar ou sair de OPM com força armada sem prévio 
conhecimento ou ordem da autoridade competente. 
78- Abrir ou tentar abrir qualquer dependência da OPM fora 
das horas de expediente, desde que não seja o respectivo 
chefe ou sem sua ordem escrita com a expressa declaração 
de motivo, salvo situação de emergência. 
79 - Desrespeitar regras de trânsito, medidas gerais de 
ordem policial, judicial ou administrativa. 
80- Deixar de portar, o Policial-Militar, o seu documento de 
identidade, estando ou não fardado ou de exibi-lo quando 
solicitado. 
81 - Maltratar ou não ter o devido cuidado no trato com 
animais. 
82 - Despeitar em público as convenções sociais. 
83- Desconsiderar ou desrespeitar a autoridade civil. 
84 - Desrespeitar o Poder Judiciário ou qualquer de seus 
membros, bem como criticar, em publico ou pela imprensa, 
seus atos ou decisões. 
85 - Não se apresentar a superior hierárquico ou de sua 
presença retirar-se sem obediência às normas 
regulamentares. 
86- Deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar a 
superior, ressalvadas as exceções previstas no 
Regulamento de Continência, Honra e sinais de Respeito 
das Forças Armadas. 
87 - sentar-se a praça em público, à mesa em que estiver 
oficial ou vice-versa, salvo em solenidade, festividade ou 
reuniões sociais. 
88 - Deixar deliberadamente de corresponder a 
cumprimento de subordinado. 
89- Deixar o subordinado, quer uniformizado, quer em traje 
civil, de cumprimentar superior uniformizado ou não, neste 
caso desde que o conheça ou prestar-lhe as homenagens e 
sinais regulamentares de consideração e respeito. 
90 - Deixar ou negar-se a receber vencimentos, 
alimentação, fardamento, equipamento ou material que lhe 
seja destinado ou deva ficar em seu poder ou sob sua 
responsabilidade. 
91 - Deixar o policial-militar presente a solenidades internas 
ou externas onde se encontrarem superiores hierárquicos, 
de saudá-los de acordo com as normas regulamentares. 
92 - Deixar o oficial ou Aspirante-a-Oficial, tão logo seus 
afazerem o permitam, de apresentar-se ao de maior posto e 
ao substituto legal imediato da OPM onde serve para 
cumprimentá-lo, salvo ordem ou instrução a respeito. 
93 - Deixar o subtenente ou Sargento, tão logo seus 
afazeres o permitam, de apresentar-se ao seu comandante 
ou chefe imediato. 
94 - Dirigir-se, referir-se ou responder de maneira 
desatenciosa a superior. 
95 - Censurar ato de superior ou procurar desconsiderá-lo. 
96- Procurar desacreditar seu igual ou subordinado. 
97 - Ofender, provocar ou desafiar superior. 
98 - Ofender, provocar ou desafiar seu igual ou 
subordinado. 
99 - Ofender a moral por atos, gestos ou palavras. 
100 - Travar discussão, rixa ou luta corporal com seu igual 
ou subordinado. 
101 - Discutir ou provocar discussões, por qualquer veiculo 
de comunicação, sobre assuntos políticos, militares ou 
policiais-militares, excetuando-se os de natureza 
exclusivamente técnicos, quando devidamente autorizado. 
102 - Autorizar, promover ou tomar parte em qualquer 
manifestação coletiva, seja de caráter reivindicatôrio, seja 
de critica ou de apoio a atos de superior, com exceção das 
demonstrações intimas de boa e sã camaradagem e com 
reconhecimento do homenageado. 
103 - Aceitar o policial-militar qualquer manifestação 
coletiva de seu subordinado, salvo as referidas no número 
anterior. 
104 - Autorizar, promover ou assinar petições coletivas 
dirigidas a qualquer autoridade civil ou policial-militar. 
105 - Dirigir memoriais ou petições, a qualquer autoridade, 
sobre assuntos de alçada do Comando-Geral da PM, salvo 
em grau de recurso na forma prevista neste Regulamento. 
106 - Ter em seu poder, introduzir ou distribuir em área 
policial-militar ou sob a jurisdição policial-militar publicações 
estampas ou jornais que atentam contra a disciplina ou a 
moral. 
107 - Ter em seu poder ou introduzir em área policial-militar 
ou sob a jurisdição policial-militar inflamável ou explosivos 
sem permissão da autoridade competente. 
108 - Ter em seu poder, introduzir ou distribuir em área 
policial-militar tôxicos ou entorpecentes, a não ser mediante 
prescrição de autoridade competente. 
109 - Ter em seu poder, introduzir em área policial-militar 
bebidas alcóolicas, salvo quando devidamente autorizado. 
110- Fazer uso, estar sob ação ou induzir outrem ao uso 
tóxicos, entorpecentes ou produtos alucinogenos. 
11 - Embriagar-se ou induzir outro â embriaguez, embora 
tal estado não tenha sido constatado pelo médico. 
112- Usar o uniforme, quando de folga, se isso contrariar 
ordem de autoridade competente. 
113- Usar, quando uniformizado, barba, cabelos, bigode ou 
costeletas excessivamente compridos ou exagerados, 
contrariando disposições a respeito. 
114 - Utilizar ou autorizar utilização de subordinados para 
serviços não previstos em regulamento. 
115 - Dar, por escrito ou verbalmente, ordem ilegal ou 
claramente inexequível, que possa acarretar ao 
subordinado responsabilidade, ainda que não chegue a ser 
cumprida. 
116 - Prestar informação a superior induzindo-o a erro 
deliberada ou intencionalmente. 
117 - Omitir, em nota de ocorrência, relatório ou qualquer 
documento, dados indispensáveis ao esclarecimento dos 
fatos. 
118 - Violar ou deixar de preservar local de crime. 
119 - Soltar preso ou detido ou dispensar parte de 
ocorrência sem ordem de autoridade competente. 
120- Participar o policial-militar da ativa de firma comercial, 
de emprego industrial de qualquer natureza ou nelas 
exercer função ou emprego remunerado. 
121 - Usar, quando uniformizado, cabelos excessivamente 
compridos, penteados exagerados, maquiagem excessiva, 
unhas excessivamente longas ou comesmalte 
extravagante. 
122- Usar, quando uniformizado, cabelos da cor diferente 
da natural ou peruca, sem permissão da autoridade 
competente. 
123 - Andar descoberto, exceto nos postos de serviço 
entendidos nestes como as salas designadas para o 
trabalho dos policiais. 
124- Frequentar uniformizado cafés e bares. 
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LEI COMPLEMENTAR N°090, DE 04 DE JANEIRO DE 
1991. 
Alterada pela LC 131, de 03.05.95 
Dispõe sobre a organização básica da Polícia Militar do 
Rio Grande do Norte, e dá outras..providências 
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE 
DO NORTE: Faço saber que poder Legislativo decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
TÍTULO I 
DOS FINS E DA SUBORDINAÇÃO 
Art. 1° - A Policia Militar do Estado do Rio Grande do 
Norte, força auxiliar , reserva do Exêrcito, organizada com 
base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do 
Governador, nos termos do Decreto Lei n° 667, de 02 de 
julho de 1969, com as modificações do Decreto-Lei n° 
1406, de 24 de junho de 1975, 
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Át. C 
O nfür oir)warcust Legidação Especifica - René' Pereira O ;frac,. tt. 
125 - Receber visitas nos postos de serviços ou distrair-se 
com assuntos estranhos ao trabalho. 
126 - Não observar as ordens em vigor relativa ao tráfego 
nas saídas e regressos de incêndios, bem como nos 
deslocamentos de viaturas nas imediações e interior dos 
quartéis, hospitais e escolas, quando não estiverem em 
serviço de socorro. 
127 - Executar exercícios profissionais que envolvam 
acentuados perigos sem autorização superior, salvo nos 
casos de competições ou demonstrações, em que haverá 
um responsável. 
128 - Afastar-se do local de incêndio, desabamento, 
inundação ou qualquer serviço de socorro, sem estar 
autorizado. 
129 - Afastar-se o motorista da viatura sob sua 
responsabilidade nos serviços de incêndio e outros misteres 
da profissão. 
130- Faltar â corrida para incêndio ou outros socorros. 
131 - Receber ou permitir que seu subordinado receba, em 
local de socorro, quaisquer objetos ou valores, mesmo 
quando doados pelo proprietário ou responsável pelo local 
do sinistro. 
OBSERVAÇÕES: As transgressões disciplinares, a que se 
refere o inciso 1 do artigo 14 deste Regulamento, são neste 
Anexo enumeradas e especificadas. A numeração deve 
servir de referência para o enquadramento e publicação em 
Boletim da punição ou da justificação da transgressão. As 
transgressões dos números 121 a 125 referem-se aos 
integrantes da Policia Militar Feminina. As transgressões 
dos números 126 a 131 referem-se aos integrantes do 
Corpo de Bombeiros. Nos casos das transgressões de que 
trata o inciso II do artigo 14 deste Regulamento, quando do 
enquadramento e publicação em Boletim da punição ou 
justificação da transgressão, tanto quanto possível, deve 
ser feita alusão aos artigos, parágrafos, incisos, itens e 
alineas e número das leis, Regulamentos, normas ou 
ordens que contrariaram ou contra as quais tenha havido 
omissão. 
A classificação da transgressão LEVE, MÉDIA ou GRAVE 
ê competência de quem a julga, levando em consideração o 
que estabelece os Capítulos II e 1H do TÍTULO II deste 
Regulamento. 
ANEXO II - DECRETO 8.336, 12.02.82 — RDPM 
Quadro de punições máximas aplicáveis pelas autoridades referidas no arti o 10 e a Que estão su eitos 
POSTO E GRADUAÇÃO AUTORIDADES DEFINIDAS NO ARTIGO 10. ITENS 
(I) e (2) (3) (4) (5) (6) 
OFICWS DA ATIVA 30 dias de 
prisão 
20 dias de 
prisão 
15 dias de 
prisão 
6 dias de 
prisão 
repreensão 
OFICIAIS INATIVIDADE 30 dias d 
prisão 
X X X X 
Asp Of PM e SubTen PM da 
ativa (1) 
30 dias de 
prisão 
30 dias de 
prisão 
$0 dias de 
prisão 
10 dias de 
prisão 
08 dias de 
detenção 
OS dias de 
detenção 
Szts. Cbs e Sds da ativa 
ili 	 1.2) 
	 13) 
30 dias de 
prisão 
$0 dias de 
prisão 
30 dias de 
prisão 
13 dias de 
prisão 
Asp Of: ST: Sm. Cb e Sds 
da inatividade 
	 3) 
30 chas de 
prisão 
x x x x 
Cadetes PM (2) e (4) 30 dias de 
prisão 
30 dias de 
prisão 
30 dias de 
prisão 
10 dias de 
prisão 
OS 	 dias 	 de 
detenção 
OS 	 dias 	 de 
detenção 
OS 	 dias 	 de 
detenção 
Alunos Sargentos 
(2) (4) 
30 dias de 
prisão 
30 dias de 
prisão 
30 dias de 
prisão 
10 dias de 
prisão 
Alunos Soldados 
(2) 	 (4) 
30 dias de 
prisão 
$0 dias de 
prisão 
$0 dias de 
prisão 
10 dias de 
prisão 
(liExclusão a bem da disciplina —Aplicável nos casos previstos no 5 20 
 do Art. 31 e no Ar 73. 
4.21 Licenciamento a bem da disciplina - Aplicave nos casos previstos no 5 F do .An. 31 
3) Prisão em separado - Art. 29 e para2rafo mico do An. 49. 
( 4) Parágrafo I' do .Art. S° 
Autoridades definidas no Art. 10. itens: 1) Governador do Estado. 2) C omandante Geral: 3) Chefe do EMG. CPC. 
CPI. CRA. Cair (BOM. Diretores de Órgãos de Direção Setorial: 4) SubChefe do ENIG: Ajudante Geral e 
Comandante de OPM. 5) Subeint de OPM. Chefe de Seção: Chefe de Serviços e Assessores: 6) Chefe de Seção. até 
nivel de Batalhão. inclusive. Comandante de Subunidades incorporadas e de Peloróes Destacados. 
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Decreto-Lei n° 2010, de 12 de janeiro de 1983, e da 
Constituição Estadual § 5°. Art. 90, destina-se a garantir os 
poderes constituídos, assegurar o cumprimento da Lei, e a 
manutenção da ordem publica, na área do território 
estadual. 
Art. 2° - Compete á Policia Militar, com exclusividade, 
ressalvadas as disposições de Leis Federais 
I — O policiamento ostensivo fardado; 
II — A preservação da ordem pública; 
III —A defesa civil; 
IV — Atuar de maneira preventiva, com força de dissuasão, 
em locais de área específica onde se presuma ser possível 
a perturbação da ordem; 
V- Atuar de maneira repressiva, em caso de perturbação da 
ordem, precedendo o eventual emprego das Forças 
Armadas conforme legislação federal; 
VI — Atuar em conjunto com as policias Civil, e Federal , no 
combate ao tráfico de drogas e ao sequestro; 
VII — Realizar serviços de prevenção e de extinção de 
incêndios, simultaneamente, ou com o de proteção e 
salvamento de vidas e materiais no local do sinistro, bem 
como, os de busca e salvamento, prestando socorros em 
caso de afogamento, inundações desabamentos, acidente 
em geral, catástrofes e calamidades públicas; 
VIII — Atender a convocação, inclusive mobilização, do 
Governo Federal, em caso de guerra externa, ou para 
prevenir ou reprimir grave perturbação da ordem ou 
ameaça de sua irrupção, subordinando-se â força Terrestre, 
para emprego em suas atribuições especificas de Policia 
Militar e como participante da defesa interna e defesa 
territorial; 
IX — Participar, através dos seus organismos especificados, 
da defesa do meio ambiente. 
Art. 3° - A Policia Militar do Estado obedece ao Comando 
Superior do Governador ( Constituição Federal, art.144. § 
60). 
Art. 4° - A administração, o comando operacional e o 
emprego de Policia 
Militar, são da competência e responsabilidade do 
Comandante Geral, assessorado e auxiliado pelos 
respectivos órgãos de direção. 
TÍTULO II 
DA ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA POLÍCIA MILITAR 
CAPÍTULO I 
DA ESTRUTURA 
Art. 5° - A Policia Militar é estruturada em órgãos de apoio e 
órgãos de execução. 
Art. 6° - Os órgãos de direção realizam o comando e a 
administração da Policia Militar, sob a autoridade do 
comandante geral, e incumbem-se do seu planejamento e 
organização, visando ás necessidades em pessoal e 
material e o emprego da Corporação para o cumprimento 
de suas missões, acionam, pormeio de diretrizes e ordens, 
os órgãos de apoio e de execução e coordenam , controlam 
e fiscalizam a atuação desses órgãos. 
Art. 7° - Os órgãos de apoio realizam â atividade-meio da 
Polícia Militar, atendendo a todas as suas necessidades de 
pessoal e material, e atuam em cumprimento das diretrizes 
e ordem dos órgãos de direção que planejam, coordenam, 
controlam e fiscalização sua atuação. 
Art. 8° - Os órgãos de execução, constituídos pelas 
Unidades Operacionais, realizam a atividade — fim da 
Polícia Militar , cumprindo as missões, os objetivos e as 
diretrizes e ordens emanadas dos órgãos de direção nos 
termos da Lei. 
Parágrafo único — Os órgãos referidos neste artigo são 
atendidos, em suas necessidades de pessoal e 
material, pelos órgãos de apoio. 
CAPÍTULO II 
DA CONSTITUIÇÃO E DA COMPETÊNCIA DOS 
ÓRGÃOS DE DIREÇÃO 
Art. 9° - Os órgãos de direção compõem o Comando Geral 
da Corporação que compreende: 
I — Comando Geral 
II — Estado- Maior, como órgãos de direção geral; 
III — Diretorias, como órgãos de direção setorial; 
IV — Ajudância- Geral 
V — Gabinete do Comandante Geral, compreendendo 
Ajudãncia de ordens e assessorias; 
VI — Comissão. 
Art. 10 — O Comando da Policia Militar será exercido por 
Oficial da ativa, do último posto da própria Corporação, 
ressalvado o que dispuser a legislação federal. 
§ /° - O provimento do cargo de Comandante será feito por 
ato do Governador do Estado, após ser o nome aprovado 
pelo Ministro da pasta do Exército, observada a formação 
profissional do Oficial para o exercício de Comando. 
§ 2° - O Comandante Geral disporá de um Ajudante-de-
Ordens, 1° Tenente ou Capitão PM. 
Art. 11 — O Estado Maior é o órgão de direção, responsável 
perante o Comandante Geral, pelo estudo, planejamento, 
coordenação, fiscalização inclusive dos órgãos de direção 
setorial, cabendo-lhe ainda centralizar o sistema de 
planejamento administrativo, de programação financeira e 
de orçamento, bem como, elaborar as diretrizes e ordens 
do comando que acionam os órgãos de direção setorial e 
dos de execução no cumprimento de suas missões. 
§1°- O Estado —Maior é assim constituído: 
1 — Chefe do Estado-Maior; 
2 	Sub Chefe do Estado-Maior (Extinto pela LC 131, de 
03/05/1995) 
3- Seções: 
a) — 1" Seção (PM/1): assuntos relativos a 
pessoal e a legislação; 
— r Seção (PM/2) : assuntos relativos a 
informações; 
— 3' Seção (PM/3) : Assuntos relativos a 
instrução, operações e ensino; 
— 4' Seção (PM/4) : assuntos relativos a 
logística, 	estatística, 	planejamento 
administrativo e orçamentação; 
—5' Seção ( PM/5): assuntos civis. 
§ 2° - O Chefe do Estado-Maior acumula as funções de Sub 
Comandante e é o substituto eventual e principal assessor 
do Comandante Geral, com precedência funcional e 
hierárquica sobre os demais Coronéis da Corporação, 
qualquer que seja a sua antiguidade, cabendo-lhe dirigir, 
orientar, coordenar e fiscalizar os trabalhos do Estado-
Maior, bem como exercer as funções administrativas que 
lhe foram delegadas pelo Comandante Geral. 
§ 3° - A Chefia do Estado-Maior será exercida por um 
Coronel PM, indicando pelo Comandante GeraL 
§ 4° - O Sub Chefe do Estado-Maior auxiliará diretamente 
o Chefe do Estado-Maior, de acordo com os encargos que 
por este lhe forem atribuídos e pode acumular outras 
funções, a critério do Comandante Geral de acordo com a 
necessidade do serviço. (extinto pela LC 131, de 
03/05/11295 ); 
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Art. 12 — As Diretorias constituem órgãos setoriais, 
organizadas sob a forrna de sistemas, para as atividades de 
administração financeira, contabilidade e auditoria, de apoio 
logistico e de saúde: 
1- Diretoria de Finanças (DF); 
2- Diretoria de Apoio Logistico( DAL); 
3- Diretoria de Pessoal (DP); 
4- Diretoria de Saúde( DS); 
Art.13 — A Diretoria de Finanças (DF) é o órgão de Direção 
setorial do sistema de Administração Financeira, 
Contabilidade, auditoria, atuando também como órgão de 
apoio na supervisão exercida pelo comandante geral sobre 
as atividades financeiras de todo e qualquer órgão da 
Corporação e na distribuição de cursos orçamentários e 
extraordinários aos responsáveis pelas despesas, de 
acordo com o planejamento estabelecido. 
Parágrafo único - A Diretoria de Finanças tem a 
seguinte estrutura: 
1- Diretor 
2- Tesouraria 
3- Seção de Administração Financeira (DF/1); 
4- Seção de Contabilidade (DF/2); 
5- Seção de Auditoria (DF/3); 
6- Seção de Expediente (DF/4) 
Art. 14 - A Diretoria de Apoio Logístico (DAL) é o órgão de 
direção setorial do Sistema Logístico, incumbido do 
planejamento e manutenção do material. 
Parágrafo único. A Diretoria de Apoio Logístico tem a 
seguinte estrutura: 
1- Diretor; 
2- Seção de suprimento (DAU1); 
3- Seção de Manutenção (DAL/2); 
4- Seção de Patrimônio (DAL/3); 
5- Seção de Expediente ( DAL/4); 
Art. 15 — A Diretoria do Pessoal (DP) é o órgão de direção 
setorial do Sistema de Pessoal, incumbindo-se do 
planejamento, execução, controle e fiscalização das 
atividades relacionadas com classificação e movimentação 
de pessoal; promoções, assessorando as comissões 
respectivas, inativos e pensionistas, cadastro e avaliação; 
recrutamento e seleção; direitos, deveres e incentivos do 
pessoal civil. 
Parágrafo único — A Diretoria de Pessoal tem a seguinte 
estrutura: 
1- Diretor; 
2- Seção de Cadastro e Pagamento (DP/1); 
3- Seção de Movimentação e Medalhas (DP/2); 
4- Seção de Justiça e Disciplina (DP/3); 
5- Seção de Pessoal Civil e Secretaria (DP/4); 
6- Seção de Recrutamento e Seleção (DP/5). 
Art. 16 — A Diretoria de Saúde ( OS) é o órgão de direção 
setorial do sistema Logisfico, incumbindo de planejamento, 
coordenação, fiscalização e controle das necessidades de 
apoio de saúde da corporação. 
Parágrafo Único — A Diretoria de Saúde tem a seguinte 
estrutura: 
1- Diretor; 
2- 	Seção Técnica de saúde ( DS/1); 
3- 	Seção administrativa de Saúde (DS/2); 
4- Seção de Expediente(DS/3). 
Art. 17 — Como decorrência do desenvolvimento da 
corporação, poderá ser criada e organizada , por ato do 
Governador do Estado, mediante proposta do Comandante 
Geral, a Diretoria de Ensino(DE) . 
Parágrafo Único — A Diretoria de Ensino (DE) , 
órgão de direção setorial do Sistema de Ensino, assumirá 
encargos pertinentes a 3' Seção do Estado- Maior Geral, 
incumbindo-se do planejamento, coordenação, fiscalização 
e controle de das atividades de formação, aperfeiçoamento 
e especialização de Oficiais e Graduados. 
Art. 18 — A Ajudancia Geral, considerado como Unidade 
Administrativa, bem como algumas atividades de pessoal 
da Corporação. Suas principais atribuições são: trabalho de 
secretaria, incluindo correspondência, correio, protocolo 
geral, boletim diário e outros; administração financeira, 
contabilidade 	e 	tesouraria, 	almoxarifado 	e 
aprovisionamento; serviço de embarque da Corporação; 
apoio de pessoal auxiliar (praças) a todos os órgãos do 
Comando Geral; Serviços Gerais e Segurança do Quartel 
do Comando Geral. 
Parágrafo Único: A Ajudãncia Geral tem a seguinte 
estrutura: 
1- Ajudância Geral ; 
2- Secretaria (AG/1); 
3- Seção Administrativa (AG/2); 
4- Serviço de Identificação (AG/3); 
5- Serviço de aprovisionamento (AG/4); 
6- Companhia de Comando. 
Art. 19- O Gabinete do Comandante Geral (GCG) 
destina-se assistir direta e indiretamente o Comandante 
Geral no desempenho de suas funções, assessorando-se 
nos assuntos submetidos á sua apreciação antecipando 
estudos e iniciativas que beneficiem suas atividades e 
decisões e assegurando-lhe os contatos e ligações 
necessárias. 
§ /° - O Gabinete do Comando Geral se subordina 
diretamente ao Comandante Geral e tem a seguinte 
estrutura: 
1- Chefe; 
2- Seção Jurídica; 
3- Seção de Assistência Social e Religiosa; 
Seção de relações públicas; 
5- 	Seção de Expediente. 
§ 2° - Asassessorias são organizadas para assuntos 
especializados que escapam ás atribuições normais dos 
órgãos de direção e funcionam por seção, podendo ser 
constituída de elementos civis contratados ou de policiais-
militares. 
§ 3° - Poderão integrai- o gabinete ou Assessorias julgadas 
necessárias, a critério do Comandante Geral. 
§ 4° - Poderão funcionar, junto ao Gabinete, comissões ou 
assessorias especiais, constituída em caráter transitório, 
para o trato de assuntos específicos. 
Art. 20— Existirão normalmente a Comissão de promoção 
de Oficiais presidida pelo comandante Geral e a comissão 
de promoção de praças, presidida pelo chefe do Estado-
Maior, sendo a composições de ambas fixadas em 
Regulamento da Corporação, que poderá manter 
membros natos e outros escolhidos pelo Comandante 
Geral. 
Parágrafo único — Eventualmente, a critério do 
Comando Geral, poderão ser nomeados outras 
comissões de caráter transitório e destinadas a 
determinados estudos. 
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CAPITULO III 
DA CONSTITUIÇÃO E DA COMPETÊNCIA DOS 
ÓRGÃOS DE APOIO 
Art. 21- Os órgãos de apoio compreendem: 
I - órgãos de apoio de ensino: Centro de Formação e 
Aperfeiçoamento de Praças (CFAP) (extinto pela LC 
131, de 03/05/1995); 
II - Órgãos de Apoio Logistico: Centro de Suprimento e 
Manutenção (CCS); 
III - Órgãos de apoio de saúde: 
1 - Hospital Central da Policia Militar (HCPM); 
2- Hospital Regional da Policia Militar (HRPM); 
3 - Juntas Policiais- Militares de Saúde (JS); 
4 - Formações Sanitárias (FS). 
Art. 22 - O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de 
Praças é o órgão de apoio do sistema de ensino e se 
destina à formação, especialização e aperfeiçoamento de 
praças. 
§ /° - O CFAP subordina-se tecnicamente a PM/3, e 
quando for criada a Diretoria de Ensino, ficar-lhe-á 
subordinada. (extinto pela LC 131, de 03/05/1995). 
§ 2° - A Formação, a especialização e o 
aperfeiçoamento de Oficiais, enquanto a Policia não 
dispuser de órgão especifico, poderão ser realizadas em 
estabelecimentos de outras Corporações. 
Art. 23 - O Centro de Suprimento e Manutenção, 
subordinado à Diretoria de Apoio Logístico, é o órgão de 
apoio incumbido do recebimento, estocagem e distribuição 
de suprimentos e da execução de todo material, além da 
execução de obras. 
Art. 24 - O Centro Suprimento e Manutenção (CSM) tem a 
seguinte estrutura básica: 
I - Chefe; 
II - Seção de Comando e Serviços: 
III - Seção Suprimentos e Manutenção de Material Bélico; 
IV - Seção Suprimentos e Manutenção de Intendência; 
V - Seção Suprimentos e Manutenção de Obras. 
§ /° - A Seção de Suprimentos e Manutenção de Material 
Bélico incumbe-se do recebimento, do armazenamento e da 
distribuição dos suprimentos e da execução da manutenção 
do material de intendência. Tem igualmente a seu cargo, o 
recebimento, o armazenamento e a distribuição do apoio de 
subsistência da Corporação. 
§ 2° - A Seção de Suprimentos e Manutenção de obras 
incumbe-se de atender às necessidades de obras e reparos 
nos aquartelamento e edificios da Corporação, e poderá, 
em principio, com as oficinas de manutenção do material de 
intendência, utilizar mão de obra civil. 
Art. 25 - Os órgãos de Apoio de Saúde são subordinados à 
Diretoria de Saúde e se destinam à execução das 
atividades de saúde em proveito da Corporação. 
CAPITULO IV 
DA CONSTITUIÇÃO E DAS ATRIBUIÇÕES DOS 
ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO 
Art. 26 - Os órgãos de execução da Policia Militar 
constituem as Unidades Operacionais da Corporação, 
que denominam: 
I - Unidade de Policia Militar, 
II Unidade de Bombeiros. 
§ /° - As Unidades de Policia Militar são as que 
têm a seu cargo as diferentes missões policiais militares. 
§ 2° As Unidades de Bombeiros são as que têm a 
seu cargo as missões do C rpo de Bomboires-ela-Polieia 
Militar. 
Art. 27 - As Unidades de Polícia Militar da Capital e as do 
Interior são subordinadas respectivamente, ao Comando de 
Policiamento da Capital (CPC) e Comando de Policiamento 
do Interior (CPI), órgãos responsáveis perante o 
Comandante geral, pela manutenção da ordem pública na 
Capital e Interior do Estado, no que compete à Policia 
Militar, de acordo com as diretrizes e ordens emanadas do 
Comando Geral. 
Parágrafo único - O Comando de Policiamento da Capital e 
o Comando de Policiamento do Interior têm a seguinte 
estrutura básica: 
1 - Comandante; 
2- Estado-Maior, compreendendo; 
a) - Chefe do EM; 
b) - Seção de Apoio Administrativo (P/1 e 
P/4); 
c) - Centro de Operações da Policia Militar 
Art. 27 - Os Comandos de Policiamento da Capital e do 
Interior, são escalões intermediárias de Comando, tendo 
sob sua subordinação, para fins operacionais, as 
Unidades e subunidades de Policia Militar com sede na 
Capital e no Interior do Estado. 
§ /° - O CPC pode abranger determinados municípios 
limítrofes com a Capital, se estudo nesse sentido indicar tal 
solução como a mais adequada para o policiamento. 
§ 2° - Os Comandos de Policiamento da Capital e do 
Interior serão comandados por oficial PM do posto de 
Coronel, em principio, com Curso Superior de Policia. 
SEÇÃO I 
DAS UNIDADES DE POLICIA MILITAR (desatualizado) 
Art. 29 - As Unidades de Policia Militar são dos seguintes 
tipos: 
I - Batalhões (Companhias, Pelotões ou Grupo) de Policia 
Militar - BPM ( CPM, Pel ou GP PM): Unidades que têm a 
seu cargo as missões de policiamento ostensivo normal, a 
pé ou motorizado; 
II - Companhias (Pelotões ou Grupos) de Policia de Rádio 
Patrulha - CPRP ( Pel P Rp ou Gp P Rp): Unidades que 
têm a seu cargo as missões de policiamento de 
radiopatrulha; 
III - Companhias (Pelotões ou grupos) de Policia de 
Trânsito - CPTran ( Pel P Tran e GP Tran): Unidades que 
têm a seu cargo as missões de Policiamento de trânsito; 
IV - Companhias (Pelotões ou Grupos) de policia de 
Choque CPChq ( Pel P Chq ou P Chq ): Unidades que têm 
a seu cargo as missões especiais ( distúrbios, tumultos, 
contra-guerrilha urbana e rural. etc..): 
V - Companhias (Pelotões ou Grupos) de Policia Feminina 
- CPFem ( Pel P Fem ou Gp P Fem ): Unidades que têm a 
seu cargo missões especiais em logradouros públicos ( 
shopping center, aeroporto, estação rodoviária, parques 
públicos, etc.): 
VI - Companhias (Pelotões ou Grupos) de Policia de 
Guarda - CP Gd (pel P Gd ou Gp P Gd): Unidades que 
têm a .seu cargo missões de guarda em próprios 
estaduais; 
VII - Companhias (Pelotões ou Grupos) d Policia 
Rodoviária - C P Rv ( Pel P RV ou Gp Rv): Unidades que 
têm a seu cargo as missões de policiamento rodoviário. 
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Art. 30 - Os Batalhões são constituídos de Comandante, 
SubComandante, Estado-Maior e elemento de comando 
(companhias ou pelotões de comando e serviço), 
companhia de policia militar (CPM). Companhia de policia 
de rádio patrulha (CPRP) e companhia de policia de trânsito 
(CPTran), devendo sua organização pormenorizada constar 
nos quadros de organização (QO) da corporação. 
Art. 31 - As companhias e pelotões são constituídos de um 
comandante e elementos de comando (seção ou grupos de 
cornando), bem como de frações subordinadas (pelotões ou 
grupos) em número variável, de acordo com as 
necessidades indicadas pela missão, devendo sua 
organização pormenorizada constar dos quadros de 
organização (QO) da organização. 
Art. 32 - Cada destacamento policial militar (Dst PM), 
responsável pela manutenção de ordens publicas nos 
municípios e distritos do interior, constitui-se de um grupo 
PM, com efeito variável, de acordo com amissão do 
destacamento. 
§ 1° - 	Progressivamente, serão ativados pelotões 
destacados na jurisdição das OPM instalados nas Áreas ou 
Subáreas policiais militares. 
§ 2° - Eventualmente, um destacamento PM pode 
enquadrar um ou mais SubDestacamentos, localizados em 
distritos do municipio sede do destacamento 
SSÇÃO-11 
DO-C4RPO-DE-BOMBE4ROS 
Art. 33 	O corpo de bombeiros da policia militar em a 
seguinte organização: 
1 Comando: 
II 	Unidades Operacionais. 
Art. 	31 O comando do corpo de bombeiros da policia 
- 
prevenção, proteção e combate a incêndio, de socorro, 	
§ 1° O comando comprocndc: 
1 	Comandante. 
2 	Estado Maior 
3 Ajudância 
§ 2° - O Comandante será um oficial superior do 
QOPM designado pelo Comandante Geral.- 
§ 3° O Estada-Maior-tem -a seguinte estrutura: 
1- Chefe do--Estado-Maior: 
2- 10 Seção(B/1.)- pessoal-e assuntos-civis; 
3- 2° Seção (B/2)- informações; 
4- 30 Seção(B/3)--instruções e operações; 
5.- 	49----Seção.--(13/4)- • fiscalização- -administrativa, 
logística -e serviço-técnico: 
§ 4°- Ao-- serviço -técnico -integrante-da-ir-seção, 
compete: 
1- Executar e- supervisionar o disposto -na 
legislação-do Estado- quanto- -à --instalação- de 
equipamentos--e às medidas- preventivas 
contra incêndios; 
2- proceder a exames-de -plantas -e-pericia; 
3- realizar testes deincolumidade; 
4- --- -supervisionar -a ----- instalação -de redes de 
hidrantes--públicos: 
§ 5Q -- A.--Ajudância tem a ----seu -cargo trabalho 
relativo -a -correspondência, protocolo, arquivo, boletim diário 
e outros, bem como -as-- funções, administrativas--e 
segurança -do- quartel-do -Comando-do Corpo--e--será--assim 
organizada: 
1 	Ajudante/ secretário; 
2- Seção de Comando e Serviços; 
3- Seção Administrativa; 
4- O Chefe do Estado-Maior, com as atribuições 
de Subcomandante do-Corpo-de bombeiros,- é 
o substituto eventual do --Comandante do 
Corpo de Bombeiros nos impedimentos deste: 
Art. 35- O Comando do Corpo de Bombeiros da 
Policia Militar é o escalão intermediário -de Comanda-a- ele 
se -subordinando -todas as unidades de Bombeiros-Militares: 
Art. 36- As- -Unidades de --Bombeiros....---são 
organizadas (OPM) que executam as diferentes missões-de 
bombeiros da Corporação. 
Art. 37 - As Unidades Operacionais-constituem-se 
de: 
I 	-• Grupamento de Incêndio (GI):---- --Unidade 
diferentemente- subordinadas ao Comando-do -Corpo de 
bombeiros, são incumbidas de missão de extinção -de 
incêndio e subdividida em subgrupamentos- de Incêndio 
(SG1) c -podendo ..eventualmenterintegrar -missões-de- busca 
e--salvamento; 
II - Seção de Busca • ,e salvamento ----(SBS)---r-
Unidades diretamente subordinadas ao Comando. do -Corpo 
de Bombeiros,. incumbidas-, de missões- de--Busca---e 
salvamento. 
Parágrafo único: -O Comando , do- Corpo-- de 
Bombeiros -terá a si, a subordinação-- direta.-- -dos 
grupamentos e ainda dos subgrupamentos isolados. 
Art. 38 -- -O Quadro --de -Organização---(Q0)--da 
corporação- estabelecerá a organização--pormenorizada das 
Unidades de Bombeiros. 
DO PESSOAL 
DO PESSOAL DA POLICIA MILITAR 
Art. 39 - O pessoal da Policia Militar compõe-se de: 
I - Pessoal da Ativa; 
1 - Oficiais, constituindo os seguintes Quadros: 
a) Quadro de Oficiais Policiais Militares (QOPM); 
b) Quadro de Oficiais de Saúde (Q0S), compreendendo 
Oficiais Médicos, Oficiais Dentistas e Oficiais 
Farmacêuticos; 
c) Quadro de capelães Policiais Militares (QCPM); 
d) Quadro de Oficiais de Administração (QOA); 
e) Quadro de Oficiais Femininos (QOF). 
2 - - Praças Especiais da Policia Militar, compreendendo: 
a) Aspirante-a-Oficial PM; 
b) Alunos Oficiais PM 
3- Praças, compreendendo: 
a) Praças Policiais Militares (praças PM) 
b) Alunos-Sargentos do curso de formação de 
sargento: 
II - Pessoal inativo: 
1 - Pessoal da RR: Oficiais e praças transferido para a 
reserva remunerada; 
2 - Pessoal reformado: Oficiais e praças reformados 
III - Pessoal Civil, constituido: 
1 - quadro de pessoal civil efetivo; 
2- quadro de pessoal contratado(CLT) 
Parágrafo Único: No quadro de oficiais policiais 
militares (QOPM) e de praças PM, previsto no quadro 
de organização geral, inclui-se o corpo de 
policiamento feminino de 01 (uma) companhia, 
subordinada ao comando de policiamento da capital 
(CPC). 
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Art. 40 - As praças policiais militares e especialista serão 
agrupadas em qualificações policiais militares gerais 
(QPMG) e particulares (QPMP). 
Parágrafo Único - A diversificação das qualificações 
previstas neste artigo será a mínima indispensável de 
modo a possibilitar uma ampla utilização das praças 
nelas incluídas. 
CAPÍTULO II 
DO EFETIVO DA POLíCIA MILITAR 
Art. 41 - O efetivo da Policia Militar é fixado em legislação 
peculiar ( Lei de fixação do efetivo da Policia Militar) que 
após prévia aprovação do Estado-Maior do Exército, será 
proposta pelo Governador do Estado â Assembléia 
Legislativa. 
Art. 42 - Respeitado o efetivo da lei prevista no artigo 
anterior, cabe ao Chefe do Poder Executivo do Estado, 
aprovar, mediante Decreto , os quadros de Organizações 
(00), elaborados pelo Comando Geral da Corporação e 
submetido à aprovação do Estado Maior do Exército. 
CAPÍTULO III 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 43 - Ao Comandante Geral da Policia Militar São 
atribuídos direitos, honras e prerrogativas de Secretário de 
Estado. 
Art. 44 - Os Atos de nomeação e exoneração do 
Comandante Geral da Policia Militar deverão ser 
simultâneos, obedecidas as prescrições do art.5° Decreto 
Lei n°667, de 02 de julho de 1969, na redação modificada 
pelo Decreto-Lei n°2.010, de 12 de janeiro de 1983. 
§ 10 - O Coronel PM que for nomeado no cargo de 
Comandante Geral da Polícia Militar do estado, não poderá 
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enquanto permanecer no exercício do cargo , conforme 
consta do § 5°, do art.92 da Lei n°4.630, de 16.121976 
§ 2° - Quando exonerado do cargo de Comandante Geral, o 
Coronel PM será agregado e, posteriormente, transferido 
EX-OffICIO para a Reserva Herlrni.EV,),1', 
§ 3°- Salvo casos especiais, a critério do Governador do 
Estado, o Comandante exonerado deverá aguardar no 
Comando o seu Substituto efetivo. 
Art. 45- Ao Subcomandante da Policia Militar são atribuidos 
direitos e prerrogativas do substituto imediato de Secretário 
de Estado. 
Art. 46- Compete ao Governador do Estado, mediante 
Decreto, criar, transformar, extinguir, denominar, localizar e 
estruturar os órgãos de Direção, de Apoio e de Execução 
da Polícia Militar, de acordo com a Organização básica 
prevista nesta Lei e dentro dos limites do efetivo fixado na 
Lei de Fixação, por proposta do Comandante Geral, após a 
apreciação e aprovação do Estado-Maior-do-Exército. 
Art. 47- Os Oficiais e graduados nomeados ou designados 
para o gabinete Militar do Governador, Gabinete do Vice-
Governador e de Órgãos da Justiça Militar são 
considerados no exercício de função de natureza policial-
militar. 
Parágrafo único - O período passado pelos Oficiais e 
Graduados no exercício das funções a que se refere 
este artigo, será computado como tempo de serviço 
arregimentado. 
TÍTULO V 
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS 
Art. 48- A organização Básica prevista nesta Lei deverá ser 
efetivada progressivamente, na dependência da 
disponibilidade de instalações e de pessoal, a critério do 
Poder Executivo, ouvido o Ministério do Exército. 
uia - 
Art. 49- Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, 
revogadas as disposições em contrário. 
Palácio Potengi em Natal/RN, 04 de janeiro de 1991, 103° 
da República. 
GERALDOJOSÉ DE MELO, Governador. 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. De acordo com a Lei n°4.630176, marque a alternativa 
correta abaixo: 
A) O Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, 
direitos e justificativas dos policiais militares do Estado do 
Rio Grande do Norte. 
B) A Polícia Militar, subordinada ao Secretário de Estado 
responsável pela segurança pública e da Justiça e 
Cidadania, é uma instituição destinada à manutenção da 
ordem pública do Estado, sendo considerada força auxiliar, 
reserva do Exercito. 
C) Os policiais-militares encontram-se em duas situações: 
na ativa e na inatividade. 
D) Os policiais-militares de carreira são os que, no 
desempenho voluntário e permanente do serviço policial-
militar, têm vitaliciedade assegurada ou presumida. 
E) A carreira policial-militar é privativa do pessoal da ativa e 
da inatividade. 
02. (PMMG - CHS/2007 - adaptada) De acordo com o 
Estatuto do Pessoal da Polícia Militar (EPPM), assinale a 
alternativa correta em relação à situação do militar no 
decorrer da carreira: 
A. ( ) militar da ativa ê o que, ingressando na carreira 
policial militar, faz dela profissão até ser transferido 
somente para a reserva. 
B. ( ) militar da reserva é o que, tendo prestado serviço na 
ativa, passa à situação de inatividade. 
C. ( ) reformado é o militar desobrigado temporariamente do 
serviço. 
D. ( ) no decorrer da carreira pode o militar encontrar-se 
somente na ativa e na reserva. 
03. (PMMG - CHS/2007 - adaptada) Em relação â 
precedência hierárquica qual parámetro, dentre os que se 
seguem, deve ser desconsiderado para verificar o militar 
precedente hierárquico em relação a outro militar 
A. ( ) posto. 
B. ( ) graduação. 
C. ( ) formação profissional. 
D. ( ) antigüidade. 
04. São manifestações essenciais do valor policial-militar, 
exceto: 
a) O sentimento de servir a comunidade estadual. b) O 
civismo e o culto das tradições militares. 
c) A fé na elevada missão da Policia Militar. 
d) O espirito de corpo do policial-militar pela organização 
em que serve. 
e) O amor à profissão policial-militar e o entusiasmo com 
que é exercida. 
05. (IDECAN - QPC-CFS -PMPB/2015 - ADAPTADA) 
Nos termos da Lei Estadual n° 4.630/76, o sentimento do 
dever, o pundonor policial e o decoro da classe impõem, a 
cada um dos integrantes da Policia Militar, conduta moral 
e profissional irrepreensíveis, com a observância dos 
seguintes preceitos da ética Policial Militar, EXCETO: 
A) Respeitar a dignidade da pessoa humana. 
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13) Empregar todas as suas energias em beneficio do 
serviço. 
C) Amar a verdade e a responsabilidade como fundamento 
da dignidade pessoal. 
D) Ser imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do 
mérito dos subordinados. 
E) Conduzir-se, somente na ativa, a aplicação dos os 
princípios da disciplina, do respeito e do decoro policial-
militar. 
06. (CB PMPI 2007— UEPI) São deveres policiais-militares. 
EXCETO: 
A) dedicação integral ao serviço policial militar; 
B) fidelidade à instituição à que pertence, mesmo com 
sacrifício da própria vida; 
C) renunciar ás férias anuais, em beneficio da instituição; 
D) disciplina e respeito á hierarquia; 
E) rigoroso cumprimento das obrigações. 
07. (IBADE — CFO-PMERJ/2016 — ADAPRADA PELO 
PROF.RENÊ) Quanto ao Comando e à Subordinação é 
correto que: 
A) O Comando é vinculado ao grau hierárquico. 
B) o Comando constitui uma prerrogativa pessoal. 
C) os cabos e sargentos são, essencialmente, elementos 
de execução. 
D) a subordinação pode afetar a dignidade pessoal do 
policial militar, decorrendo da estrutura hierarquizada da 
policia militar. 
08. (FUNCAB — PMRO/2014 —ADAPTADA PELO PROF. 
RENÊ) Quanto às promoções é correto afirmar 
A) Para as praças serão efetuadas pelos critérios de 
antiguidade e merecimento, requerimento, ou ainda, por 
bravura e "post- mortem"; 
13) Haverá promoção de policial militar por ocasião de sua 
reforma; 
C) em casos extraordinários poderá haver promoção em 
ressarcimento de preterição, observando o número de 
vagas; 
D) Não haverá promoção de policial militar por ocasião de 
sua transferência para a reserva remunerada; 
E) O acesso na hierarquia é reiterado e gradual. 
09. (FUNCAB — PMRO/2014 —ADAPTADA PELO PROF. 
RENÉ) Assinale a alternativa que aponta uma situação 
especial do policial militar: 
A) A agregação: situação na qual o policial-militar da ativa 
deixa de ocupar vaga na escala hierárquica do seu 
quadro, nela permanecendo sem número. 
B) Reversão: situação transitória a que, automaticamente 
passa o policial-militar quando ê promovido indevidamente; 
C) Ausência onde o policial-militar deixa de comparecer por 
mais de08 horas consecutivas, sem comunicar qualquer 
motivo de impedimento; 
D) A reversão: o policial militar é promovido por bravura e 
não havendo vaga, retorna para sua graduação ou posto 
anterior; 
E) A agregação: o policial ê considerado como em efetivo e 
concorre sem nenhuma restrição, a qualquer cargo. 
10. (FUNCAB — PMCE/2014 — ADAPTADA PELO PROF. 
RENÉ) Julgue os tens seguintes, no que se refere ao 
RDPM e marque a alternativa correta. 
A) Transgressão disciplinar ê qualquer violação dos 
princípios da ética, dos deveres e das obrigações policiais-
militares, na sua manifestação elementar e simples, e 
qualquer omissão ou ação contrária aos preceitos 
estatuídos em leis, regulamentos, normas ou disposições, 
desde que constituam crime. 
6)0 Policial Militar tem o dever de pleitear para si, por meio 
de terceiros, função ou cargo que esteja sendo exercido por 
outro Policial Militar, desde que este não esteja agindo 
dentro dos parâmetros da hierarquia e disciplina. 
C) O Policial Militar que agride moralmente um preso sob 
sua guarda, pratica crime e não transgressão disciplinar. 
D) O Policial Militar que falta com a verdade pratica 
transgressão disciplinar. 
E) Detenção consiste no confinamento do punido em local 
próprio e designado para tal. 
11. Sobre o PADS, marque alternativa incorreta: 
A) O Processo Administrativo Disciplinar Sumário (PADS) 
será promovido sempre que por sua natureza e 
complexidade, a apuração da transgressão disciplinar não 
exigir a instauração de Sindicância, Processo Administrativo 
Disciplinar, 
Conselho de Disciplina ou Conselho de Justificação. 
Et) 0 PADS será promovido sempre que por sua natureza e 
complexidade não exigir quando a conduta irregular e a 
autoria já estiverem definidas. 
C) O PADS será desenvolvido nas seguintes fases: 
instauração, instrução sumária e julgamento 
D) Após ser designado para Presidir o PADS, o 
encarregado, no prazo impreterivel de 05 (cinco) dias 
corridos, a contar da publicação da Portaria de designação, 
expedira o TERMO ACUSATÓRIO DE TRANSGRESSÃO 
DISCIPLINAR. 
E) A defesa do acusado será exercida por escrito, no prazo 
máximo e improrrogável de 05 (cinco) dias corridos, a 
contar da citação. 
12. A Policia Militar ê estruturada em órgãos de apoio e 
órgãos de execução. De acordo com a organização básica 
da policia militar do RN, marque a alternativa incorreta: 
A) Os órgãos de direção realizam o comando e a 
administração da Policia Militar, sob a autoridade do 
comandante geral, e incumbem-se do seu planejamento e 
organização. 
13) Os órgãos de apoio realizam à atividade-meio da Policia 
Militar, atendendo a todas as suas necessidades de pessoal 
e material. 
C) Os órgãos de execução atuam em cumprimento das 
diretrizes e ordem dos órgãos de direção que planejam, 
coordenam, controlam e fiscalização sua atuação. 
D) Os órgãos de execução, constituidos pelas Unidades 
Operacionais, realizam a atividade — fim da Policia Militar , 
cumprindo as missões, os objetivos e as diretrizes e ordens 
emanadas dos órgãos de direção nos termos da Lei. 
13. Os uniformes da PoliciaMilitar do Rio Grande do Norte 
estão classificados em: 
A) Uniformes de gala, uniformes de passeio, uniformes de 
policiamento ostensivo, uniformes de educação física e 
desporto, uniformes especiais de unidade de ensino e 
uniformes de atividades diversas. 
B) Uniformes formais e sociais, uniformes de passeio, 
uniformes de policiamento ostensivo, uniformes de 
educação física e desporto, uniformes especiais de 
unidade de ensino e uniformes de atividades diversas. 
C) Uniformes formais e sociais, uniformes de formatura, 
uniformes de policiamento ostensivo, uniformes de 
educação física e desporto_ uniformes especiais de 
unidade de ensino e uniformes de atividades diversas 
D) Uniformes formais e sociais, uniformes de passeio, 
uniformes de policiamento ostensivo, uniformes de 
educação física, uniformes especiais federais. 
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	 Legisütção Específica - Renê Pereira O ~At, or 
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RIO GRANDE DO NORTE 
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL 
POLÍCIA MILITAR 
GABINETE DO COMANDANTE GERAL 
PORTARIA N° 042/2016-GCG, DE 11 DE JULHO DE 2016. 
Aprova o Provimento Administrativo n° 001/2016- 
AAD, que dispõe sobre a formalização do Processo 
Administrativo Disciplinar Sumário (PADS) no âmbito 
da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte 
(PMRN) e dá outras providências. 
O COMANDANTE GERAL DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO 
GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 4°, da Lei 
Complementar n° 090, de 04 de janeiro de 1991 e artigo 4°, do Decreto Estadual n° 
11.519, de 24 de novembro de 1992, bem como daquelas inscritas no Decreto n° 
8.336, de 12 de fevereiro de 1982, que instituiu o Regulamento Disciplinar da Polícia 
Militar — RDPM, e ainda, 
CONSIDERANDO que o Direito Administrativo Disciplinar é um ramo do Direito 
Administrativo que tem por objetivo regular a relação da Polícia Militar do Rio 
Grande do Norte com seu corpo funcional, estabelecendo regras de comportamento a 
título de deveres e proibições, bem como a previsão das penalidades a serem 
aplicadas; 
CONSIDERANDO que para bem executar as atividades que lhe são incumbidas, a 
Polícia Militar do Rio Grande do Norte precisa de meios para organizar, controlar e 
corrigir suas ações, surgindo, portanto, a necessidade de meios hábeis a garantir a 
regularidade e o bom funcionamento do serviço público, a disciplina entre os seus 
integrantes e a perfeita observância das leis e regras deles decorrentes; 
CONSIDERANDO que o princípio do devido processo legal está previsto no art. 50 , 
inciso LIV, da Constituição Federal e é considerado o princípio fundamental do 
processo administrativo, eis que se configura a base sobre a qual os demais se 
sustentam; 
CONSIDERANDO que a responsabilização disciplinar do policial militar decorre do 
Decreto n° 8.336, de 12 de fevereiro de 1982 (RDPM) e que o cometimento de 
transgressões disciplinares, por ação ou omissão praticada no desempenho do cargo ou 
função, gera a responsabilidade administrativa, sujeitando-o à imposição de sanções 
disciplinares; 
CONSIDERANDO que o Princípio Jurídico do Informalismo Moderado significa a 
dispensa de formas rígidas, mantendo-se apenas as compatíveis com a certeza e a 
segurança dos atos praticados, salvo as expressas em lei e relativas aos direitos dos 
acusados, traduzindo-se na exigência de interpretação flexível e razoável quanto a 
formas, para evitar que estas sejam vistas como um fim em si mesmas, desligadas das 
verdadeiras finalidades do processo; 
CONSIDERANDO que ao tomar conhecimento de falta praticada por qualquer um 
dos seus integrantes deve a Polícia Militar do Rio Grande do Norte apurar o fato, 
aplicando a penalidade cabível; 
CONSIDERANDO que a obrigação de apurar notícia de irregularidade decorre 
justamente do sistema hierarquizado no qual é estruturada a Polícia Militar do Rio 
Grande do Norte, com destaque para o dever de fiscalizar as atividades exercidas por 
seus integrantes, exigindo-lhes uma conduta adequada aos preceitos legais e morais 
vigentes, 
RESOLVE: 
Art. 1° Aprovar o Provimento Administrativo n° 001/2016-AAD, que dispõe sobre a 
formalização do Processo Administrativo Disciplinar Sumário (PADS) no âmbito da 
Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte (PMRN) e dá outras providências. 
Art. 2° O Processo de que trata esta portaria, se destinará a agilizar a averiguação das 
responsabilidades nos cometimentos de quaisquer das transgressões disciplinares 
expressas na relação constante no anexo I do RDPM ou de quaisquer ações, omissões 
ou atos não especificados na citada relação mas que afetem a honra pessoal, o 
pundonor policial militar, o decoro da classe ou o sentimento do dever e outras 
prescrições contidas no Estatuto dos Policiais Militares, leis e regulamentos. 
Art. 3° Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas a 
disposições em contrário. 
Art. 40 DETERMINAR à Ajudância Geral a publicação no Diário Oficial do Estado. 
Em seguida, transcrever para o Boletim Geral, e, após, encaminhar a Assessoria 
Administrativa do Comando Geral para arquivar. 
DANCLEITON PEREIRA LEITE, Cel PM 
COMANDANTE GERAL 
1 
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL 
POLÍCIA MILITAR 
ASSESSORIA ADMINISTRATIVA 
PROVIMENTO ADMINISTRATIVO N° 001/2016-AAD, DE 11 DE JULHO DE 
2016 
Dispõe sobre a formalização do Processo 
Administrativo Disciplinar Sumário (PADS) no ámbito 
da Policia Militar do Estado do Rio Grande do Norte 
(PMRN) e dá outras providências. 
CAPÍTULO I 
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR SUMÁRIO 
SEÇÃO 1 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Finalidade 
Art. 1° O Processo Administrativo Disciplinar Sumário (PADS) será promovido 
sempre que por sua natureza e complexidade, a apuração da transgressão disciplinar 
não exigir a instauração de Sindicância, Processo Administrativo Disciplinar, 
Conselho de Disciplina ou Conselho de Justificação, bem como quando a conduta 
irregular e a autoria já estiverem definidas. 
Parágrafo único. Para fins deste Provimento Administrativo serão considerados os 
conceitos a seguir: 
1 — organização policial militar (OPM): unidade da Policia Militar, seja operacional 
ou administrativa; 
II — citação: ato pelo qual o acusado é cientificado da existência de um PADS 
instaurado em seu desfavor; e 
III — encarregado: Oficial PM, Aspirante a Oficial PM, Subtenente PM ou 1° Sargento 
PM designado pela autoridade competente para analisar a defesa e demais peças 
apresentadas pelo acusado no âmbito do PADS. 
Da instauração do Processo Administrativo Disciplinar Sumário 
Art. 2° São autoridades competentes para instaurar Processo Administrativo 
Disciplinar Sumário, as quais designarão, através de Portaria, à autoridade delegada: 
I — O Comandante Geral em desfavor de qualquer integrante da Policia Militar; 
- 
II — O Subcomandante Geral em desfavor de qualquer integrante da Policia Militar, 
hierárquica e funcionalmente subordinado; e 
III — Os Comandantes de Grandes Comandos, os Diretores, Chefes ou Comandantes 
de OPM até o nível de Pelotão PM, em desfavor dos que estão sob sua subordinação, 
seja direta ou indiretamente. 
§ 1° O Encarregado do processo poderá ser Oficial da Polícia Militar do Rio Grande 
do Norte ou Aspirante a Oficial PM, Subtenente PM ou 1° Sargento PM, mais antigo 
que o processado, observadas as regras de hierarquia e disciplina, assegurando-se, 
contudo, ao acusado, o contraditório e a ampla defesa. 
§ 2° Quando a apuração for determinada por ato do Comandante Geral, Chefe do 
Estado Maior Geral (EMG), Chefes de Seções do EMG ou Diretores, o PADS será 
instaurado mediante portaria publicada em Boletim Geral (BG), ou em BoletimInterno (BI) da respectiva OPM, quando a apuração for determinada por ato de 
Comandante de Grande Comando ou Comandante de unidade operacional, 
administrativa ou de ensino, até o nível de Pelotão. 
Instrução 
Art. 3° O Processo Administrativo Disciplinar Sumário será desenvolvido nas 
seguintes fases: 
I — Instauração; 
II —Instrução Sumária; 
III —Julgamento. 
Parágrafo único. A instrução sumária compreende as etapas da acusação, defesa e 
relatório. 
Art. 40 
 Após ser designado para Presidir o PADS, o encarregado, no prazo 
impreterível de 01 (um) dia corrido, a contar da publicação da Portaria de designação 
(anexo I), expedirá o TERMO ACUSATÓRIO DE TRANSGRESSÃO 
DISCIPLINAR (anexo II), constando os dados pessoais do acusado, descrição da 
transgressão (situação fática), tipificação no Regulamento Disciplinar da Polícia 
Militar do Rio Grande do Norte (RDPMRN), citação pessoal ou por intermédio de 
sua chefia imediata, firma da autoridade competente para análise e julgamento e 
ciência do acusado. 
§ 1° A descrição da transgressão (situação fática) deve ser precisa, clara e concisa, 
devendo conter os dados capazes de identificar as pessoas ou coisas envolvidas, o 
local, a data, a hora da ocorrência e caracterizar as circunstâncias que a envolverem, 
sem tecer comentários ou opiniões pessoais. 
§ 2° No momento da citação, o acusado deverá receber uma cópia do respectivo 
Termo Acusatório de Transgressão Disciplinar, para elaboração da sua defesa. 
Defesa do acusado 
Art. 5° A defesa do acusado será exercida por escrito, no prazo máximo e 
improrrogável de 05 (cinco) dias corridos, a contar da citação, onde poderão ser 
arguidas questões preliminares, apresentados fatos, argumentos e documentos que 
interessem a sua defesa, devendo ser feita: 
I — se o acusado for Oficial, por ele próprio, por outro Oficial por ele indicado ou por 
advogado; 
II - se o acusado for Praça, por ele próprio, caso seja bacharel em Direito, por Oficial 
PM por ele indicado ou por advogado; 
Parágrafo único. Caso o acusado se recuse a apresentar defesa, não o faça no prazo 
estipulado no caput deste artigo, ou ainda seja revel, a autoridade competente, 
observadas as regras de hierarquia, designará um Oficial PM, preferencialmente 
bacharel em Direito, para fazê-lo em até 03 (três) dias corridos. 
Art. 6° São impedidos de serem encarregados de Processo Administrativo Disciplinar 
Sumário: 
I - O policial militar que formulou a acusação originária do processo; 
II - Os policiais militares que tenham entre si, com o encarregado ou com o 
processado, parentesco consanguíneo ou afim, na linha reta ou até 3° grau de 
consanguinidade colateral ou de natureza civil; 
III - Os policiais militares que tenham particular interesse na decisão do processo 
administrativo disciplinar sumário; 
IV —As disciplinadas nos artigos 37 e 38 da Lei Complementar n° 303/05; 
Parágrafo único. Se no decorrer do processo, for verificado algum impedimento, o 
encarregado levará o fato ao conhecimento da autoridade instauradora para, caso 
acolha motivadamente os argumentos, designar, por meio de portaria, novo 
encarregado para concluí-la. 
Art. 7° a nulidade do PADS somente será declarada se houver efetiva demonstração 
de prejuízo à defesa ou à Administração. 
Relatório. 
t 
Art. 8° Juntada a defesa escrita, o encarregado elaborará relatório circunstanciado no 
prazo de 03 (três) dias úteis, contados do recebimento da peça defensiva, aduzindo se 
há infração disciplinar a punir ou outras providências a serem adotadas, 
encaminhando à autoridade delegante, para solução. 
Julgamento 
Art. 9° Concordando com o teor do relatório final do encarregado, a autoridade 
designante, no prazo de até 03 (três) dias úteis, a contar do recebimento deste, o 
aprovará e elaborará a solução do PADS, publicando-a em boletim próprio e 
adotando as providências decorrentes. Discordando, o avocará e determinará as 
providências que julgar necessárias. 
Recursos 
Art. 10 Após ser notificado da decisão que lhe foi prejudicial, o investigado tem o 
prazo de até 02 (dois) dias corridos para, querendo, ingressar com recurso nos termos 
dos artigos 56 e seguintes do RDPM. 
Parágrafo Único. O recurso será juntado aos autos do PADS, para a devida apreciação 
da autoridade encarregada. 
Prazos 
Art. 11 O PADS deverá ser concluído no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis, 
podendo ser prorrogado uma única vez por mais 5 (cinco) dias úteis, quando as 
circunstâncias o exigirem. 
Art. 12 Ocorrendo casos fortuitos ou de força maior, bem como em situações de 
extravio ou de gozo de afastamento regulamentar do investigado, o PADS poderá ser 
sobrestado, até que tais motivos sejam sanados, retomando-se, em seguida, o 
andamento normal do feito. 
§ 1° Registrando-se situações previstas no caput deste artigo, o encarregado oficiará a 
autoridade designante, informando o fato e solicitando o sobrestamento. 
§ 2°. Sanada a situação que ensejou o sobrestamento deverá ser publicada nota em BI 
ou BG, com o fito de serem retomadas as diligências, a qual será juntada aos autos. 
Do trânsito em julgado 
Art. 13 Haverá o trânsito em julgado da decisão quando o recurso previsto tenha sido 
indeferido, for intempestivo ou não for interposto. 
Art. 14 Transitado em julgado a decisão do PADS, em caso de aplicação de 
penalidade disciplinar ao Policial Militar, a autoridade competente providenciará a 
elaboração da respectiva nota de punição, que deverá ser publicada em boletim 
interno ou em boletim geral, caso não disponha daquele. 
SEÇÃO II 
DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art.15 Estão sujeitos a este procedimento os policiais militares na ativa e os na 
inatividade quando, ainda que no meio civil, se conduzam, inclusive por 
manifestações através da imprensa, de modo a prejudicar os princípios da hierarquia, 
da disciplina, do respeito e do decoro policial militar 
Art.16 Havendo complexidade na apuração, o PADS poderá ser convertido em 
sindicância, que passará a ser regida pela portaria 182/2012-GCG, de 02 de Agosto de 
2012, publicada no BG no. 149 de 08 de Agosto de 2012. 
Art.17 Aplicam-se subsidiariamente a este procedimento as normas dispostas no 
ordenamento disciplinar castrense, em especial aquelas previstas no RDPM e na Lei 
Ordinária Estadual n°4.630, de 16 de dezembro de 1976 (Estatuto da PMRN). 
QCG em Natal, RN, 11 de Julho de 2016. 
DANCLEITON PEREIRA LEITE, Cel PM 
COMANDANTE GERAL 
ANEXO I 
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL 
POLÍCIA MILITAR 
PORTARIA N° 	 /20 	 — GAB CMD, XX, DE XX DE 2016 
O (autoridade designante), no uso de suas atribuições previstas no art. 10, § 1° item 
***** do RDPM, e 
CONSIDERANDO o disposto no art. 5°, incisos LIV, LV e LXXVIII da Carta 
Constitucional Federal c/c o art. 90 da Lei Complementar Estadual n° 303, de 
09/09/2005; 
RESOLVE: 
I — Instaurar Processo Administrativo Disciplinar Sumário (PADS) com vistas a 
apurar possíveis infrações disciplinares contidas na Parte n° *******, a qual relata 
que o *************************, mat. ************** teria (breve relato), no 
dia ******* por volta das *************, nesta Capital; 
II — Designar o POSTO/GRADUAÇÃO (ST ou SGT), Matrícula n° 
	 
como Encarregado do referido PADS, delegando-lhe as atribuições de instrução 
processual e de elaboração de parecer/relatório; 
III - Publique-se, registre-se, cumpra-se. 
Quartel em CIDADE/RN, 
	 de 	 de 20 . 
MILITAR — POSTO 
FUNÇÃO 
ANEXO II 
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL 
POLICIA MILITAR 
TERMO ACUSATÓRIO DE TRANSGRESSÃO DISCIPLINAR 
DADOS PESSOAIS 
MATRICULA NOME 
POSTO / GRADUAÇÃO OPM 
DESCRIÇÃO DA TRANSGRESSÃO (SITUAÇÃO FÁTICA) 
TIPIFICAÇÃO NO RDPM 
CITAÇÃO 
Tendo em vista o teor da acusaçãosupra, que aponta para o cometimento de transgressão 
disciplinar, esse militar do Estado deverá manifestar-se, apresentando sua defesa, por escrito, 
dentro de 05 (cinco) dias corridos, prazo estabelecido com base no Artigo 5° do Provimento 
Administrativo n° 001/2016-AAD. de 11 de julho de 2016, aprovado pela Portaria n° 042/2016-
GCG, de II de julho de 2016. 
AUTORIDADE COMPETENTE 
DATA ASSINATURA E CARIMBO 
CIÊNCIA DO ACUSADO 
Conheço do presente Termo Acusatório, cuja cópia me foi entregue, estando ciente que a 
contar desta data terei o prazo de 05 (cinco) dias corridos para vistas dos autos e apresentação 
de defesa escrita. 
DATA MATRICULA 
_ 
ASSINATURA DO ACUSADO 
ANEXO III 
( CAPA) 
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR SIMPLIFICADO N° / 2016 
ENCARREGADO: 
ACUSADO: 
OFENDIDO: 
ATUAÇÃO 
Aos 	 dias do mês de 
	 . do ano de 
	 , nesta cidade de 
	 , do 
Estado do Rio Grande do Norte, no Setor 
	 , autuo o Termo Acusatório de 
Transgressão Disciplinar e seus anexos. Para Constar lavro este termo. 
ENCARREGADO 
o 
	00000001
	00000002
	00000003
	00000004
	00000005
	00000006
	00000007
	00000008
	00000009
	00000010
	00000011
	00000012
	00000013
	00000014
	00000015
	00000016
	00000017
	00000018
	00000019
	00000020
	00000021
	00000022
	00000023
	00000024
	00000025
	00000026
	00000027
	00000028
	00000029
	00000030
	00000031
	00000032
	00000033
	00000034
	00000035
	00000036

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