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LEGISLAÇÃO 2

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Parágrafo único. O merecimento será o critério de 
ascensão funcional para as promoções à graduação de 
2° Sargento, 1° Sargento e Subtenente da PMRN e do 
CBMRN. 
Seção III 
Promoção "post mortem" 
Art. 5° A promoção post mortem visa expressar o 
reconhecimento do Estado do Rio Grande do Norte â Praça 
Militar Estadual falecida no cumprimento do dever funcional, 
ou em consequência disto, e que já satisfazia ás condições 
de acesso para concorrer à promoção pelos critérios de 
antiguidade ou de merecimento, consideradas as vagas 
existentes na data do óbito. 
Parágrafo único. A promoção post mortem será 
realizada em processo administrativo a ser conduzido 
pela Comissão de Promoção de Praças (CPP) da PMRN 
ou do CBMRN. 
Art. 6° Apôs o acolhimento do parecer favorável â promoção 
de que trata o art. 5° desta Lei Complementar pelo 
Comandante-Geral da respectiva Corporação, o processo 
será remetido à Chefia do Poder Executivo para fins de 
concessão e publicação em Diário Oficial do Estado (DOE). 
Seção IV 
Promoção por bravura 
Art. 7° A promoção por bravura é aquela que resulta de ato 
ou atos não comuns de coragem e audácia que, 
ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, 
representam feitos indispensáveis ou úteis às operações 
militares, pelos resultados alcançados ou pelo exemplo 
positivo deles emanados. 
Parágrafo único. A concessão da promoção por bravura 
ocorrerá em apuração realizada em processo 
administrativo a ser conduzido pela Comissão de 
Promoção de Praças (CPP) da PMRN ou do CBMRN. 
Art. 8° Após o acolhimento do parecer favorável à promoção 
de que trata o art. 7° desta Lei Complementar pelo 
Comandante-Geral da respectiva Corporação, o processo 
será remetido à Chefia do Poder Executivo para fins de 
concessão e publicação em DOE. 
Seção V 
Promoção em ressarcimento de preterição 
Art. 9° Promoção em ressarcimento de preterição consiste 
no reconhecimento do direito da Praça Militar Estadual 
preterida, por processo administrativo disciplinar ou judicial, 
à promoção que lhe caberia e que não foi efetivada em 
época oportuna no processo de promoção. § 1° A promoção 
em ressarcimento de preterição será efetuada segundo os 
critérios de antiguidade ou merecimento, recebendo a 
Praça Militar Estadual o número que lhe competia na escala 
hierárquica, como se houvesse sido promovida na época 
devida, bem como fará jus a contagem do respectivo tempo 
para as promoções seguintes. § 2° A Praça Militar Estadual 
que for absolvida em última instância, ou declarada sem 
culpa pelo Conselho de Disciplina ou Conselho de Processo 
Administrativo 	Disciplinar, 	será 	promovida 	em 
ressarcimento de preterição, independentemente de vaga e 
data. § 3° A Praça Militar Estadual que for promovida em 
ressarcimento de preterição permanece em situação de 
excedente até que se abra vaga na graduação que lhe 
competia na escala hierárquica, como se houvesse sido 
promovida na época devida. 
CAPITULO III 
QUADRO DE ACESSO (QA) 
Seção I 
Disposições Gerais 
Art. 10. O Quadro de Acesso (QA) e a relação das Praças 
Militares Estaduais da PMRN e do CBMRN que concorrerão 
ás promoções legalmente previstas, exclusivamente dentro 
de seus Quadros e suas respectivas graduações. 
Art. 11. O QA será confeccionado nas seguintes condições: 
I - para as promoções dentro dos respectivos Quadros até a 
graduação de Cabo ou de 3° Sargento da PMRN e do 
CBMRN, observar-se-á a classificação aferida segundo o 
critério exclusivo de antiguidade da Praça Militar Estadual e 
os demais requisitos legalmente previstos; 
II - para as promoções dentro dos respectivos Quadros à 
graduação de 2° Sargento, 1° Sargento ou Subtenente da 
PMRN e do CBMRN, observar-se-á a classificação aferida 
segundo a pontuação do critério de merecimento, obtida 
pela Praça Militar Estadual conforme Anexos I e II desta 
Lei Complementar e os demais requisitos legalmente 
previstos; e 
III - não será incluída no QA a Praça Militar Estadual que 
vier a atingir a idade limite de permanência na ativa antes 
da data prevista para as respectivas promoções. 
Seção II 
Condições de ingresso no QA 
Art. 12. Constitui condição básica para ingresso nos QAs 
para a Praça Militar Estadual concorrer ás promoções: 
I - no caso da promoção à graduação de Cabo da PMRN e 
do CBMRN, possuir o Curso de Formação de Praças (CFP) 
ou o Curso de Nivelamento previsto no art. 31, parágrafo 
único, desta Lei Complementar; 
II - no caso da promoção ã graduação de 3° Sargento e de 
2° Sargento da PMRN ou do CBMRN, possuir o Curso de 
Formação de Sargentos (CFS), ou o Estágio de Habilitação 
de Sargentos (EHS); 
III - no caso de promoção â graduação de 1° Sargento ou 
de Subtenente da PMRN e do CBMRN, possuir o Curso de 
Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS); 
IV - estar classificado no minimo no comportamento 
"BOM", conforme previsto na legislação vigente; 
V - ter a Praça Militar Estadual completado, até a data da 
promoção, em cada graduação, o interstício minimo de: 
a) 7 (sete) anos na graduação de Soldado, para a 
promoção à graduação de Cabo da PMRN e do CBMRN; 
b) 5 (cinco) anos na graduação de Cabo, para a promoção 
à graduação de 3° Sargento da PMRN e do CBMRN; 
c) 4 (quatro) anos na graduação de 3° Sargento, para a 
promoção a graduação de 2° Sargento da PMRN e do 
CBMRN; 
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Art. 17. As vagas serão consideradas abertas: 
I - na data da publicação do ato administrativo referente aos 
incisos 1 ao V, do art. 16, desta Lei Complementar, salvo se 
no próprio ato for estabelecida outra data; 
II - na data oficial do óbito; e 
III - conforme dispuser a lei, no caso de aumento de efetivo. 
d) 4 (quatro) anos na graduação de 2° Sargento, para a 
promoção à graduação de 1° Sargento da PMRN e do 
CBMRN; 
e) 4 (quatro) anos na graduação de 1° Sargento, para a 
promoção à graduação de Subtenente da PMRN e do 
CBMRN. Parágrafo único. O interstício para promoção 
de graduados previsto neste artigo pode ser reduzido à 
metade, por ato do Comandante-Geral da respectiva 
corporação, em caráter excepcional e devidamente 
motivado pela existência de vagas e por necessidade 
imperiosa de renovação dos Quadros da PMRN ou do 
CBMRN. 
Art. 13, A Praça Militar Estadual não poderá constar no QA 
quando: 
I - deixar de satisfazer as condições estabelecidas no artigo 
anterior desta Lei Complementar; 
II - for condenada judicialmente, enquanto durar o 
cumprimento da pena, inclusive no caso de suspensão 
condicional da pena; 
III - estiver em gozo de licença para tratar de interesse 
particular; 
IV - estiver considerada desaparecida, extraviada, ausente 
ou desertora; 
V - estiver sub judice com processo no foro criminal comum 
ou militar, ou submetida ao Conselho de Disciplina da 
respectiva Corporação ou â Processo Administrativo 
Disciplinar; 
VI - estiver classificada no comportamento "INSUFICIENTE" 
ou "MAU", na forma da legislação vigente. 
Art. 14. Será excluida do QA a Praça Militar Estadual que 
incidir em uma das seguintes circunstâncias: 
I - for nele incluído indevidamente; 
II - for promovida; 
II - tiver falecido; 
IV - for transferida para a reserva remunerada; ou 
V - for reformada. 
Art. 15. Não é computado, para efeito de promoção da 
Praça Militar, o tempo de: 
I - licença para tratar de interesse particular, sem 
remuneração; II - desaparecimento, ausência, extravio ou 
deserção; III - cumprimento de sentença penal; 
IV - interdição judicial; ou 
V - gozo de licença para tratamento da própria saúde ou de 
pessoa da família, por período superior a cento e vinte dias. 
CAPÍTULO IV 
PROCESSAMENTODAS PROMOÇÕES 
Seção I Vagas 
Art. 16. Somente serão consideradas para as promoções as 
vagas provenientes de: 
I - promoção á graduação imediatamente superior; 
II - transferência para a reserva remunerada; 
III - passagem à reforma; 
IV - licenciamento ou exclusão; 
V - agregação; VI - falecimento; ou 
VII - aumento de efetivo. 
Seção II 
Condições de promoção 
Art. 18. São condições imprescindíveis para promoção 
graduação superior que a Praça Militar Estadual satisfaça, 
além daqueles estabelecidos para cada graduação, os 
seguintes requisitos essenciais: 
I - existência de vagas no respectivo Quadro, salvo nas 
promoções previstas nos incisos IV e V, do art. 2°, e no 
parágrafo único e incisos do art. 30, desta Lei 
Complementar; 
II - atender às condições previstas no art. 12 desta Lei 
Complementar, salvo nas promoções previstas nos incisos 
IV e V, do art. 2°, e no parágrafo único e incisos do art. 30, 
desta Lei Complementar; 
III - ser considerada "apto" em inspeção de saúde, a qual 
tem a validade de 12 (doze) meses; 
IV - não estiver sub judice, com processo no foro criminal 
comum ou militar, ou submetida a Conselho de Disciplina 
ou Processo Administrativo Disciplinar; 
V - não se encontrar desaparecida ou extraviada, em 
deserção, ausência ou licença para tratar de interesse 
pessoal sem remuneração, 
VI - não estar em cumprimento de sentença penal; e 
VII - ter concluído com aproveitamento: 
a) para a promoção à graduação de 3° sargento, o CFS; 
b) para a promoção à graduação de 1° sargento ou 
Subtenente PMRN e do CBMRN, o CAS. 
§ 1° No caso de incapacidade temporária, decorrente de 
acidente ou doença adquirida no exercício do serviço 
público, verificada em inspeção de saúde, não se impede o 
ingresso no QA ou a consequente promoção à graduação 
superior. 
§ 2° No caso de incapacidade definitiva ou de incapacidade 
temporária por prazo superior a 2 (dois) anos, o graduado 
será reformado de acordo com a legislação vigente, após 
ser submetido a inspeção de saúde. 
§ 3° As inspeções de saúde de que tratam a presente Lei 
Complementar serão realizadas por órgão próprio da 
Corporação ou por órgão integrante da estrutura do órgão 
gastar previdenciaria conforme as respectivas atribuições 
previstas na legislação vigente. 
Seção III 
Datas de Promoção 
Art. 19. As promoções são efetuadas anualmente nos dias 
21 de abril, 25 de agosto e 25 de dezembro para as 
Praças Militares Estaduais, devendo os QAs serem 
publicados em veículo de divulgação oficial dos atos 
administrativos da respectiva Corporação, observando-se 
o calendário previsto a ser regulamentado no prazo de 
trinta dias após a publicação da lei, por ato da Chefia do 
Poder Executiva., 
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§ 1° A promoção das Praças da PMRN e do CBMRN é da 
competência do Comandante Geral da respectiva 
Corporação. 
§ 2° As promoções por antiguidade ou por merecimento 
serão realizadas obedecendo rigorosamente a sequência 
do respectivo QA. 
Seção IV 
Comissões de Promoção de Praças (CPP) 
Art. 20. Ficam instituídas a Comissão de Promoção de 
Praças da Policia Militar do Rio Grande do Norte 
(CPP/PMRN) e a Comissão de Promoção de Praças do 
Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte 
(CPP/CBMRN), órgãos consultivos e deliberativos 
integrantes da estrutura administrativa da PMRN e do 
CBMRN, respectivamente. 
Art. 21. Compete á CPP/PMRN e â CPP/CBMRN: 
I - assessorar, estudar e propor aos seus respectivos 
Comandantes-Gerais as diretrizes que visem a garantir ás 
Praças Militares Estaduais o direito â promoção de forma 
seletiva, gradual e sucessiva; 
II - deliberar, no âmbito da sua competência, acerca da 
existência ou não, do preenchimento dos requisitos 
objetivos ou subjetivos ensejadores da promoção das 
Praças Militares Estaduais. 
Art, 22. A CPP/PMRN terá a seguinte composição: 
I -3 (três) membros-titulares natos, a saber: 
a) Subcomandante-Geral da PMRN, que a presidirá; 
b) Diretor de Pessoal da PMRN, que atuará como Primeiro 
Secretário e substituirá o Presidente nas hipóteses de 
ausência ou impedimento; 
c) Subdiretor de Pessoal da PMRN, que atuará como 
Segundo Secretário e substituirá o Primeiro Secretário nas 
hipóteses de ausência ou impedimento; 
II - 2 (dois) membros-titulares escolhidos por ato do 
Comandante-Geral da PMRN, dentre os Oficiais, para o 
exercício do mandato de 1 (um ano), prorrogável por igual 
período; e 
III - 2 (dois) membros-suplentes escolhidos por ato do 
Comandante-Geral da PMRN, dentre os Oficiais, para fins 
de substituição nas ausências ou impedimentos dos 
membros-titulares referidos no inciso II deste artigo. 
Art. 23. A CPP/CBMRN terá a seguinte composição: 
I - 3 (três) membros-titulares natos, a saber: 
a) Subcomandante-Geral do CBMRN, que a presidirá; 
b) Diretor de Administração-Geral do CBMRN, que atuará 
como Primeiro Secretário e substituirá o Presidente nas 
hipóteses de ausência ou impedimento; 
c) Chefe do Centro de Recursos Humanos do CBMRN, que 
atuará como Segundo Secretário e substituirá o Primeiro 
Secretário nas hipóteses de ausência ou impedimento; 
II - 2 (dois) membros-titulares escolhidos por ato do 
Comandante-Geral do CBMRN, dentre os Oficiais, para o 
exercicio do mandato de 1 (um ano), prorrogável por igual 
período; e III - 2 (dois) membros-suplentes escolhidos por 
ato do Comandante-Geral da CBMRN, dentre os Oficiais, 
para fins de substituição nas ausências ou impedimentos 
dos membros-titulares referidos no inciso II deste artigo. 
Art. 24. A CPP/PMRN e a CPP/CBMRN deverão se reunir 
ordinariamente, pelo menos, uma vez por mês, com a 
finalidade de deliberar acerca dos recursos e elaboração 
dos OAs previstos para o quadrimestre, e, 
extraordinariamente, por convocação de seu presidente, 
com a finalidade de deliberar sobre as eventuais pautas não 
contempladas ordinariamente. 
Art. 25. As atas das reuniões da CPP/PMRN e da 
CPP/CBMRN deverão ser publicadas em veículo de 
divulgação oficial dos atos administrativos da PMRN e do 
CBMRN, em até 5 (cinco) dias úteis, para que possa 
produzir seus regulares efeitos. 
Seção V 
Atribuições das CPPs 
Art. 26. Aos membros da CPP/PMRN e do CPP/CBMRN 
incumbe: 
I - ao Presidente: 
a) convocar e presidir as reuniões da Comissão; 
b) representar a Comissão; 
c) dar execução as decisões da Comissão; e 
d) orientar e supervisionar os trabalhos dos secretários; 
II - caberá ao Primeiro Secretário: 
a) examinar as matérias que lhes forem submetidas, 
emitindo parecer conclusivo e fundamentado; 
b) solicitar informações a respeito de matérias sob exame 
da Comissão; e 
c) representar a Comissão, por delegação de seu 
Presidente; 
III - caberá ao Segundo Secretário: 
a) instaurar o processo de promoção de oficio ou quando 
requerido; 
b) organizar a agenda e a pauta das reuniões e assegurar o 
apoio administrativo e logístico à Comissão; 
c) secretariar as reuniões; 
d) proceder ao registro das reuniões e à elaboração de 
suas atas; 
e) instruir as meterias submetidas â deliberação; 
f) providenciar a instrução de matéria para deliberação da 
Comissão, nos casos em que houver necessidade de 
parecer sobre a legalidade de ato a ser por ela editado; 
g) manter a guarda dos processos depositados na 
secretaria da Comissão; 
h) desenvolver ou supervisionar a elaboração de estudos e 
pareceres como subsídios ao processo de tomada de 
decisão da Comissão; 
i) solicitar ás autoridades competentes, informações e 
subsidios visando â instrução de procedimento sob a 
apreciação da Comissão; e 
j) elaborar anualmente relatório das atividades 
desenvolvidas pela Comissão. 
CAPÍTULO V 
RECURSOS 
Art. 27. A Praça Militar Estadual que se julgar prejudicada 
em seu direito de promoção poderá interpor recurso 
administrativoapontando razões formais ou de mérito. 
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§ 1° Para a apresentação do recurso, a Praça Militar 
Estadual terá o prazo de 10 (dez) dias, a contar do primeiro 
dia útil seguinte ao do recebimento da notificação do ato a 
ser impugnado ou da publicação em veiculo de divulgação 
oficial dos atos administrativos da respectiva Corporação. 
§ 2° O recurso administrativo será dirigido à CPP/PMRN ou 
à CPP/CBMRN correspondente, a qual, se não reconsiderar 
a decisão recorrida no prazo de 10 (dez) dias, o 
encaminhará ao Comandante-Geral da Corporação, que 
terá 10 (dez) dias para decidir. 
CAPÍTULO VI 
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS 
Art. 28. As graduações de Praças Militares Estaduais 
previstas no Quadro Excedente de Praças (QEP), fixado 
pela Lei Complementar Estadual n.° 179, de 11 de outubro 
de 2000, majorado conforme o quantitativo disposto na 
Tabela VI da Lei Complementar Estadual n.° 409, de 30 de 
dezembro de 2009, passam a integrar o Quadro de Praças 
Policiais Militares Combatente (QPPMC). § 1°O QEP a que 
se refere o caput deste artigo será extinto á medida que não 
ingressarem novos Cabos ou Sargentos Militares. § 2° A 
antiguidade das Praças Militares Estaduais pertencentes ao 
QEP a que se refere o caput deste artigo será a da data da 
sua última promoção. § 3° A promoção das Praças Militares 
Estaduais pertencentes ao QEP a que se refere o caput 
desta Lei Complementar será efetivada mediante o 
cumprimento dos intersticios previstos nesta Lei 
Complementar, atendidas as demais exigências legais para 
a promoção das respectivas graduações. 
Art. 29. A PMRN e o CBMRN deverão realizar, anualmente, 
os cursos de nivelamento, formação e aperfeiçoamento, 
que configuram requisitos para a promoção as graduações 
seguintes, a fim de que possibilitem as promoções 
harmônicas e sucessivas. 
§ /° Os cursos referidos no caput deste artigo serão 
realizados no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de 
Praças da Policia Militar (CFAPPM/RN) e no Centro 
Superior de Formação e Aperfeiçoamento do Corpo de 
Bombeiros Militar (CSFACBM/RN). 
§ 2° Após a publicação da presente Lei Complementar, a 
PMRN e o CBMRN terão o prazo de 3 (três) anos para a 
efetivação das promoções de todas as praças que tenham 
completado os requisitos previstos nesta Lei 
Complementar. 
Art. 30. As Praças Militares Estaduais que se encontrarem 
em efetivo exercício na data de vigência da presente Lei 
Complementar, não se aplicarão os prazos do art. 12 desta 
Lei Complementar, e, para fins de promoção, deverão ter 
completado, até a data da promoção, em cada graduação, 
o intersticio mínimo de: 
I - 5 (cinco) anos na graduação de Soldado, para a 
promoção à graduação de Cabo da PMRN e do CBMRN; 
11-3 (três) anos na graduação de Cabo, para a promoção 
graduação de 3° Sargento da PMRN e do CBMRN; 
III - 2 (dois) anos na graduação de 3° Sargento, para a 
promoção à graduação de 2° Sargento da PMRN e do 
CBMRN; 
IV - 2 (dois) anos na graduação de 2° Sargento, para a 
promoção á graduação de 1° Sargento da PMRN e do 
CBMRN; e 
V - 2 (dois) anos na graduação de 1° Sargento, para a 
promoção à graduação de Subtenente da PMRN e do 
CBMRN. Parágrafo único. Na hipótese de inexistência 
de vagas na respectiva graduação para fins de 
promoção, as Praças Militares Estaduais referidas no 
caput deste artigo e que já tiverem cumprido o dobro 
do interstício mínimo exigido para a promoção, previsto 
nos incisos I a V deste artigo, terão direito à promoção 
ex officio e ficarão na condição de excedente. 
Art. 31. O Curso de Formação de Praças (CFP) terá a 
duração de 240 (duzentos e quarenta) dias letivos, com 
carga horária mínima de 960 horas/aula e máxima de 1.920 
horas/aula e habilitará a Praça Militar Estadual ás 
promoções até a graduação de Cabo da PMRN ou do 
CBMRN. Parágrafo único. Ao Soldado Militar da PMRN ou 
do CBMRN que não possua o CFP, por ocasião da data de 
vigência desta Lei Complementar, deverá ser 
disponibilizado curso de nivelamento com no máximo 45 
(quarenta e cinco) dias letivos e carga horária máxima de 
360 horas/aula, para fins de promoção à graduação de 
Cabo, que substituirá a exigência constante no caput deste 
artigo. 
Art. 32. O Curso de Formação de Sargentos (CFS) terá a 
duração de no máximo 120 (cento e vinte) dias letivos, com 
carga horária minima de 480 horas/aula e máxima de 720 
horas/aula e habilitará a Praça Militar Estadual à promoção 
até a graduação de 2° Sargento da PMRN ou CBMRN. 
Art. 33. O Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS) 
terá a duração de 60 (sessenta) dias letivos, com carga 
horária minima de 240 horas/aula e máxima de 360 
horas/aula, e habilitará a Praça Militar Estadual á promoção 
das graduações de 1° Sargento ou de Subtenente da 
PMRN e do CBMRN. 
Art. 34. Aplica-se, no que couber, a Lei Complementar 
Estadual n.° 303, de 9 de setembro de 2005, aos processos 
administrativos regidos por esta Lei Complementar. 
Art. 35. Fica revogado o Decreto Estadual n.° 7.070, de 07 
de fevereiro de 1977. 
Art. 36. Esta Lei Complementar entrará em vigor no dia 1.° 
de janeiro de 2015. 
§ 1° A partir da data de publicação desta Lei Complementar, 
a PMRN ou o CBMRN, em caráter excepcional e por meio 
de ato administrativo devidamente motivado, poderão 
realizar os cursos de nivelamento, formação ou 
aperfeiçoamento, previstos nesta Lei Complementar, que 
configuram requisitos para a promoção das Praças 
Militares Estaduais. 
§ 2° Os cursos referidos no § 1° deste artigo somente 
poderão ser utilizados pelas Praças Militares Estaduais 
para as promoções que ocorrerão a partir do dia 1.° de 
janeiro de 2015. 
Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 09 de 
junho de 2014, 193° da Independência e 126° da 
República. ROSALBA CIARLINI 
Antônio Alber da Nobrega 
Eliéser Girão Monteiro Filho 
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O ~fter toe canana./ Legislação Especzfica - Renê Pereira 
ANEXO I 
FICHA DE RECONHECIMENTO (MERECIMENTO) DOS SARGENTOS DA PMRN E DO CBMRN 
DADOS DO GRADUADO 
Nome . 
Graduação 
Matricula' 
PONTOS POSITIVOS 
1 	- 	Tempo 	de 	serviço 	na 
graduação atual 
Tempo 
em 
meses 
Pontuação 
por mês 
Total em 
Pontos 
Na atividade operacional 1.0 
Na atividade administrativa 0,9 
Cedido a outros órgãos 0,8 
Afastado das atividades 0.5 
2 - Nota obtida no último curso 
de formarão ou aperfeicoamento 
Nota Multiplicado 
por 10 
Total em 
Pontos 
3 - Comportamento Pontuação Total 
Insuficiente ou mau 00 
Bom 30 
Ótimo 40 
Excepcional 30 
4 - Medalhas Pontuação Total 
30 anos 30 
20 anos 20 
10 anos 10 
Condecoração Meritória 10 
5 - Doação de Sangue Queira. Pontuação Total 
Com publicação 	em veiculo 	de 
dito-ligação 	dos 	atos 	oficiais 	da 
corporacão 
6 - Atividades de Instrutor ou 
Monitor 
Tempo 
em 
meses 
Pontuação 
por mês 
Total era 
Pontos 
Como instrutor 3 
Como monitor s 
7 - Teste de Condicionamento 
Físico 
Pontuação Total 
Apto 20 
Inapto O 
8 - Aprimoramento Académico Çruant. Pontuação Total 
Oraduacão ao 
Especialização 15 
Mestrado 20 
Doutorado 30 
9 - Cursos com aplicabilidade a 
Caserna 
Ouant. Pontuação Total 
Cm lema] ou superior a 30 horas 
CM igualou superior a 60 horas s 
CM igual ou superior a 100 horas 3 
10 - Contribuição cientifica de 
caráter técnico profissional 
Queira. Pontuação Total 
TCC em Graduando 10 
TCC em Especialização 15 
TCC em Mestrado 20 
TCC em Doutorado30 
Livros publicados 05 
Artigo 	publicado 	em 	periódicos 
escritos 
OS 
1.1. - Ptunieões Queira. Pontuação Total 
Repreensão 
Detenção -3 
Prisão 0 
TOTAL DA PONTUAÇAO OBTIDA PELO GRADUADO 
Dados do responsável pela afez-iço da pontuaçao obtida pelo graduado 
Nome: 
Posto: 
Matricula: 
FltriÇãO na CPP: 
VVVVVV.IAPCURSOS.COM 
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o orgior to confim/ Deafe te tutanos! Legiágio Especifica - Renê Pereira 
ANEXO II 
GLOSSÁRIO DA FICHA DE RECONHECIMENTO (MERECIMENTO) DOS SARGENTOS DA PMRN E DO CBMRN 
01 
19 
Pontuação com base no tempo de serviço em meses contado 
na gradilaçãO atual, com a respectiva valoração em relação Ci 
atividade desenvolvida, sendo considerado como mês a fração 
maior que quinze dias e excetuando-se aqueles que estejam 
em gozo de férias ou licença especial. 
02 Pontuação que tem como base a nota do Ultimo curso de 
formação ou aperfeiçoamento multiplicada por cinco. 
03 Pontuação destinada a valorizar a conduta do militar estadual 
no que concerne a questão comportamento]. 
04 
Pontuação destinada a valorizar as medalhas institucionais 
militares do Estado do Rio Grande do Norte recebidas ao 
longo da carreira da Praça Militar Estadual. 
OS 
Pontuação destinada a valorizar o gesto humanitário do 
militar estadual em realizar a doação de sangue voluntária 
com a respectiva publicação em instrumento de divulgação 
oficial dos atos da Corporação, considerando-se apenas uma 
para cada contagem de pontos. 
06 
Pontuação destinada a valorizar a contribuição do militar 
estadual para a 	área docente 	da respectiva 	Instituição, 
considerando-se o tempo máximo de um ano para cada 
contagem de pontos.. 
07 
Pontuação destinada a valorizar o zelo do militar estadual 
pelo seu condicionamento físico, atribuindo-se uma nota 
diferenciada para o resultado. 
08 
Pontuação destinada a valorizar a busca do militar estadual 
pelo aprimoramento intelectual, sendo válidos os cursos 
oficialmente reconhecidos pelo MEC nos níveis propostos. e 
podendo ser pontuado apenas o de maior valor, não sendo 
possível a acumulação de títulos de níveis diferentes. 
09 Pontuação destinada a valorizar a busca do militar estadual 
pelo aprimoramento técnico e 	profissional por meio 	da 
realização de cursos que tenham real aplicabilidade à função 
militar estadual, cabendo ao órgão competente da P/VIR_N- ou 
do CBMEN emitir parecer sobre 	a grade 	curricular do 
respectivo curso. Poderá ser pontuado apenas um curso para 
cada carga horária. 
10 Pontuação destinada a valorizar a produção cientifica do 
militar estadual voltada á vida da caserna, sendo necessário 
que o trabalho científico tenha significativa relevância para a 
Corporação. 	A comissão para avaliação 	das normas de 
contribuição de trabalho técnico-profissional será responsável 
pela emissão de parecer acerca da aceitação do trabalho para 
obtenção da referida pontuação. Será considerada somente a 
obtida no trabalho de maior peso, não sendo pontuação 
permitido a acumulação da pontuação de 	trabalhos de 
diferentes níveis. 
11 Pontuação destinada a estimular o militar estadual a não 
atos 	que 	culminem 	com sanções 	disciplinares, praticar 
pautando-se o militar estadual no decorrer de sua carreira 
pelos princípios da hierarquia e disciplina. 
VVVVIN.IAPCURSOS.COM 
Legiskção Especifica - Rçnê Pereira O tf f lio 	ca"wasi Off cova/ 
LEI DE PROMOÇÃO DE OFICIAIS 
(LEI ORDINÁRIA N°4.533, DEIS DE DEZEMBRO DE 
1975, ALTERADA PELAS LEIS COMPLEMENTARES N° 
455, DE 19 DE AGOSTO DE 2011 E N°618, DE 10 DE 
JANEIRO DE 2018) 
LEI ORDINÁRIA N°4.533, DEIS DE DEZEMBRO DE 
1975. 
Dispõe sobre o regime de promoções dos Oficiais da 
Policia Militar do Estado, e dá outras providências. 
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO 
NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
CAPITULO I 
GENERALIDADES 
Art. 1 ° - Esta Lei estabelece os critérios e as condições que 
asseguram aos oficiais da ativa da Policia Militar do Estado 
do Rio Grande do Norte o acesso na hierarquia policial 
militar, mediante promoção, de forma seletiva, gradual e 
sucessiva. 
Art. 2° - A promoção é um ato administrativo e tem como 
finalidade básica o preenchimento seletivo das vagas 
pertinentes ao grau hierárquico superior, com base nos 
efetivos fixados em lei para os diferentes Quadros. 
Art. 3° - A forma gradual e sucessiva resultará de um 
planejamento para a carreira dos Oficiais PM, organizado 
na Policia Militar do Rio Grande do Norte, de acordo com a 
sua peculiaridade. 
Parágrafo único - O planejamento assim realizado deverá 
assegurar um fluxo de carreira regular e equilibrado. 
CAPITULO II 
DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO 
Art 4°- As promoções são efetuadas pelos critérios de: 
I - Antiguidade; 
II - merecimento; 
III - bravura; 
IV - falecimento no cumprimento do dever, ou em 
consequência deste; 
V - por requerimento. 
(este novo critério — inciso V — é referenciado pelo art. 
2°, da Lei Complementar n° 455, de 19 de agosto de 
2011 e passou a vigorar a partir de 20 de agosto de 
2011) 
§ 1° - A promoção "post-mortem", de que trata o inciso IV, 
também pode ocorrer na hipótese prevista na parte final do 
art. 8°. 
§ 2° - Em casos extraordinários, pode haver promoção em 
ressarcimento de preterição. 
Art. 5° - Promoção por antigüidade é aquela que se baseia 
na precedência hierárquica de um oficial PM sobre os 
demais de igual posto, dentro de um mesmo Quadro 
(Art.21). 
Art. 6° - Promoção por merecimento é aquela que se baseia 
no conjunto de atributos e qualidades que distinguem e 
realçam o valor do oficial PM entre seus pares, avaliados no 
decurso da carreira e no desempenho de cargos e 
comissões exercidos, em particular no posto que ocupa, ao 
ser cogitado para a promoção (Art.22). 
Art. 7° - A promoção por bravura é aquela que resulta de 
ato ou atos não comuns de coragem e audácia que, 
ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, 
representam feitos indispensáveis ou úteis as operações 
policiais-militares, pelos resultados alcançados ou pelo 
exemplo positivo deles emanados (Art.25). 
Art 8° - Promoção "post-mortem" é aquela que visa a 
expressar o reconhecimento do Estado do Rio Grande do 
Norte ao oficial PM falecido no cumprimento do dever ou 
em consequência deste, ou a reconhecer o direito do oficial 
PM a quem cabia a promoção, não efetivada por motivo de 
óbito (Art.26). 
Art. 9° - Promoção em ressarcimento de preterição é aquela 
feita após ser reconhecido ao oficial PM preterido o direito à 
promoção que lhe caberia (Art.17). 
Parágrafo único - A promoção será efetuada segundo os 
critérios de antigüidade ou de Merecimento, recebendo o 
oficial PM o número que lhe competia na escala 
hierárquica, como se houvesse sido promovido na época 
devida. 
Art. 9°-A. A promoção ao Posto de Coronel PM será 
concedida, excepcionalmente, por decreto do Governador 
do Estado, ao Tenente-Coronel PM que a requeira perante 
a Comissão de Promoção de Oficiais PM, cumprindo 
necessariamente as seguintes exigências: 
I - conte com, no minimo, trinta anos de exercício da função 
policial militar, de acordo com a Lei Estadual n° 4.630, de 
16 de dezembro de 1976; 
II - satisfaça os requisitos essenciais de que trata o art. 14 
desta Lei; e 
III - tenha figurado três vezes em Quadro de Acesso por 
Merecimento (QAM), nos termos do art. 27 desta Lei; 
§ 1°. O requerimento de que trata o caput deste artigo deve 
ser protocolado até o vigésimo dia anterior à data fixada 
para as promoções de Oficiais, devendo esta corresponder 
a uma das datas previstas no art. 20 desta Lei. 
§ 2°. Os beneficiários da promoção prevista neste artigo 
constituirão, necessariamente, excedentes ao Quadro de 
Oficiais, de acordocom a Lei Estadual n°4.630, de 1976. 
(este artigo foi acrescentado pelo artigo 1° da Lei 
Complementar n° 455, de 19 de agosto de 2011 e 
passou a vigorar a partir de 20 de agosto de 2011) 
Art 10 - As promoções são efetuadas: 
I - para as vagas de oficias subalternos e intermediários, 
pelo critério de antigüidade; 
II - para as vagas de oficiais superiores, no posto de Major 
PM e Ten. Cel. PM, pelos critérios de antiguidade e 
merecimento, de acordo com a proporcionalidade entre elas 
estabelecidas na regulamentação da presente Lei; 
III - para as vagas de Coronel PM, somente pelo critério de 
Merecimento. 
III - para as vagas de Coronel PM, somente pelo critério de 
merecimento, ressalvada a hipótese do art. 9°-A desta Lei. 
(este inciso foi alterado pelo artigo 2°, da Lei 
Complementar n°455, de 19 de agosto de 
2011 e passou a vigorar a partir de 20 de agosto de 
2011) 
Parágrafo único - Quando o oficial PM concorrer a 
promoção por ambos os critérios, o preenchimento da 
vaga de antigüidade poderá ser feito peio critério de 
merecimento, sem prejuízo do cômputo das futuras quotas 
de merecimento. 
CAPITULO III 
DAS CONDIÇÕES BÁSICAS 
Art. 11 - O ingresso na carreira de oficial PM ê feito nos 
postos iniciais, assim considerados na legislação 
especifica de cada Quadro, satisfeitas as exigências 
legais. 
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O nfic; enwnsl O nate tp convi-rad LegisIação Especifica - Wenê Pereira 
§ 1° - A ordem hierárquica de colocação dos oficiais PM nos 
postos iniciais resulta da ordem de classificação em curso, 
concurso ou estágio. 
§ 2° - No caso de a formação de oficiais ter sido realizada 
no mesmo ano letivo, em mais de uma Corporação, com 
datas diferentes da declaração de Aspirantes-a-Oficial PM, 
será fixada pelo Comandante-Geral da Corporação, uma 
data comum para a nomeação e a inclusão no Quadro de 
todos os Aspirantes-a-Oficial, que constituirão uma turma 
de formação única: a classificação na turma obedecerá aos 
graus absolutos obtidos na conclusão dos cursos. 
Art. 12 - Não há promoção de oficial PM por ocasião de sua 
transferência para a reserva remunerada ou reforma. 
Art. 13 - Para ser promovido pelos critérios de antiguidade 
ou de merecimento é indispensável que o Oficial PM esteja 
incluído no Quadro de Acesso. 
Art. 14 - Para ingresso no Quadro de Acesso é necessário 
que o Oficial PM satisfaça os seguintes requisitos 
essenciais, estabelecidos para cada posto: 
I - Condições de acesso: 
a) interstício; 
b) aptidão fisica; 
c) as peculiares a cada posto dos diferentes Quadros: 
II - Conceito profissional: 
III - Conceito moral. 
Parágrafo único - A regulamentação da presente Lei 
definirá e discriminará as condições de acesso e os 
procedimentos para a avaliação dos conceitos profissional e 
moral. 
Art. 15 - O Oficial PM agregado, quando no desempenho de 
cargo policial-militar ou considerado de natureza policial-
militar, concorrerá á promoção por qualquer dos critérios, 
sem prejuízo do número de concorrentes regularmente 
estipulado. 
Art. 16 - O Oficiai PM que se julgar prejudicado em 
consequência de composição de Quadro de Acesso, em 
seu direito de promoção, poderá impetrar recurso ao 
Comandante-Geral da Corporação, como última instância 
na esfera administrativa_ 
§ 1°- Para a apresentação de recurso, o Oficial PM terá o 
prazo de 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento 
da comunicação oficial do ato que julga prejudicá-lo, ou do 
conhecimento, na Organização policial-militar (OPM) em 
que serve, da publicação oficial a respeito. 
§ 2° - O recurso referente á composição de Quadro de 
Acesso e a promoção devera ser solucionado no prazo 
máximo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data de 
seu recebimento. 
Art. 17 - O Oficial PM será ressarcido de preterição, desde 
que seja reconhecido o seu direito à promoção, quando: 
I - tiver solução favorável a recurso interposto; 
II - cessar sua situação de desaparecido ou extraviado; 
III - for absolvido ou impronunciado no processo criminal a 
que estiver respondendo; 
IV - for justificado em Conselho de Justificação; 
V - tiver sido prejudicado por comprovado erro 
administrativo. 
CAPÍTULO IV 
DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES 
Art. 18 - O ato de promoção concretiza-se por decreto do 
Governador do Estado. 
§ 1°- O ato de nomeação para o posto inicial da carreira e 
os atos de promoção a esse posto e ao primeiro de oficial 
superior acarretam expedição de carta patente, pelo 
Governador do Estado. 
§ 2° - A promoção aos demais postos é apostilado O última 
carta patente expedida. 
Art. 19 - Nos diferentes Quadros as vagas a serem 
consideradas para a promoção serão provenientes de: 
I - promoção ao posto superior; 
II - passagem à situação de inatividade; 
III - demissão; 
IV - falecimento; 
V - aumento de efetivo. 
§ 1° - As vagas são consideradas abertas: 
1. Na data de assinatura do ato que promove, passa para a 
inatividade ou demite, salvo se no próprio ato for 
estabelecido outra data; 
2. Na data oficial do óbito; 
3. Como dispuser a Lei, no caso de aumento de efetivo. 
§ 2°- Cada vaga aberta em determinado posto acarretará 
vaga nos postos inferiores, sendo esta sequência 
interrompida no posto em que houver preenchimento por 
excedente. 
§ 3°- Serão também consideradas as vagas que resultarem 
das transferências "ex-officio" para a reserva remunerada, 
já previstas até a data da promoção, inclusive. 
§ 4° - Não preenche vaga o oficial PM que, estando 
agregado, venha a ser promovido e continue na mesma 
situação. 
Art. 20 - As promoções serão efetuadas, anualmente, por 
antiguidade ou merecimento, nos dias 21 de abril, 21 de 
agosto e 25 de dezembro para as vagas abertas e 
publicadas, oficialmente, até os dias 1° de abril. 1° de 
agosto e 05 de dezembro, respectivamente, bem como para 
as decorrentes de promoções. 
§ 1° - A antiguidade no posto é contada a partir da data do 
ato de promoção, ressalvados os casos de desconto de 
tempo não computável, de acordo com o Estatuto dos 
Policiais Militares, e de promoção "post-mortem", por 
bravura e em ressarcimento de preterição quando poderá 
ser estabelecido outra data. 
(este parágrafo foi transformado em parágrafo 1° pelo 
artigo 3°, da Lei Complementar n°455, de 19 de agosto 
de 2011) 
§ 2°. Independente da existência de vaga, as promoções ao 
Posto de Coronel PM, nos moldes do art. 9°-A desta Lei, 
serão igualmente realizadas nas datas previstas no caput 
deste artigo. 
(este parágrafo foi acrescentado pelo artigo 3°, da Lei 
Complementar n° 455, de 19 de agosto de 2011 e 
passou a vigorar a partir de 20 de agosto de 2011 e 
passou a vigorar a partir de 20 de agosto de 2011) 
Art. 21 - A promoção por antiguidade, em qualquer Quadro, 
é feita na sequência do respectivo Quadro de Acesso por 
antiguidade (art.27, § 1°). 
Art. 22 - A promoção por merecimento é feita com base no 
Quadro de Acesso por merecimento, de acordo com a 
regulamentação desta Lei (art.27, § 2°). 
Art. 23 - A Comissão de Promoção de Oficiais PM 
(CPOPM) é o órgão de processamento das promoções. 
Parágrafo único - Os trabalhos desse órgão, que envolvem 
avaliação de mérito de oficial PM, e a respectiva 
documentação terá classificação sigilosa. 
Art. 24 - A Comissão de Promoção de Oficiais PM tem 
caráter permanente; ê constituida por membros natos e 
membros efetivos e é presidida pelo Comandante-Geral da 
Corporação. 
§ 1°- São membros natos o Chefe do Estado-Maior e o 
Chefe da 1° Seção do Estado-Maior (ou Diretor de 
Pessoal, quando houver). 
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§ 2°- Os membros efetivos serão em número de 04 (quatro), 
todos oficiais superiores designados pelo Comandante-
Geral. 
§ 3°- Osmembros efetivos serão nomeados pelo prazo de 
01 (um) ano, podendo ser reconduzidos por igual período. 
§ 4°- A regulamentação desta Lei definirá as atribuições e o 
funcionamento da Comissão de Promoção de Oficiais. 
Art. 25 - A promoção por bravura é efetivada, somente, nas 
operações policiais militares realizadas na vigência do 
estado de guerra, pelo Governo do Estado. 
§ 1°- O ato de bravura, considerado altamente meritório, é 
apurado em investigação sumária procedida por uma 
Comissão Especial composta por oficiais superiores, para 
este fim designados pelo Comandante-Geral. 
§ 2°- A promoção por bravura, não se aplicam ás exigências 
para a promoção por outro critério, estabelecidas nesta Lei. 
§ 3°- Será proporcionada ao Oficial promovido, quando for o 
caso, a oportunidade de satisfazer às condições de acesso 
ao posto a que foi promovido, de acordo com a 
regulamentação desta Lei. 
Art. 26 - A promoção "post-mortem" é efetivada quando o 
oficial falecer em uma das seguintes situações: 
I - em ação de manutenção da ordem pública; 
II - em consequência de ferimento recebido na manutenção 
da ordem pública ou de doença, moléstia ou enfermidade 
que nele tenha sua atuação, ou que nela tenha sua causa 
eficiente: 
III - em acidente de serviço, definido pelo Governador do 
Estado, ou em consequência de doença, moléstia ou 
enfermidade que nele tenha sua causa eficiente. 
§ 1°- O Oficial será também promovido se, ao falecer, 
satisfazia ás condições de acesso e integrada a faixa dos 
que concorrem à promoção pelos critérios de antiguidade 
ou merecimento. 
§ 2°- A promoção que resulta de qualquer das situações 
estabelecidas nos incisos I, II e III independerá daquela 
prevista no §1°. 
§ 3° - Os casos de morte por ferimento, doença, moléstia ou 
enfermidade referidas neste artigo serão comprovados por 
atestado de origem ou inquérito sanitário de origem, sendo 
os termos do acidente, baixa ao hospital papeletas de 
tratamento nas enfermarias e hospitais e os registros de 
baixa. Utilizados como meios subsidiários para esclarecer a 
situação. 
§ 4°- No caso de falecimento do oficial, a promoção por 
bravura exclui a promoção "post-mortem" que resultaria das 
consequências do ato de bravura. 
CANTULO V 
DOS QUADROS DE ACESSO 
Art. 27 - Quadros de Acesso são relações de oficiais dos 
Quadros organizados por postos para as promoções por 
antiguidade - Quadro de Acesso por Antiguidade - (QAA) e 
por Merecimento (QAM), previstos nos Arts. 5° e 6°. 
§ 1°-O Quadro de Acesso por Antiguidade é a relação dos 
oficiais habilitados a acesso, colocados em ordem 
decrescente de antiguidade. 
§ 2°-O Quadro de Acesso por Merecimento é a relação dos 
Oficiais habilitados ao acesso e resultante da apreciação do 
mérito e qualidade exigidos para a promoção, que devem 
considerar além de outros requisitos: 
1. A eficiência revelada no desempenho de cargos e 
comissões e não a natureza intrínseca destes, nem o 
respectivo tempo de exercício; 
2. A potencialidade para o desempenho de cargos mais 
elevados; 
3. A capacidade de liderança, iniciativa e presteza de 
decisões; 
4. Os resultados dos cursos regulamentares realizados; 
5. O realce do oficial entre seus pares. 
§ 3°- Os Quadros de Acesso por Antigüidade e 
Merecimento são organizados, para cada data de 
promoção, na forma estabelecida na regulamentação da 
presente Lei. 
Art. 28 Apenas os oficiais que satisfaçam as condições do 
acesso e e..,tejam compreendidos nos limites quantitativo, 
de antiguidade fixados na regulamentação desta Lei, serão 
f c Ia c i o nad o pela Comissão de Promoção de oficiais PM 
(CPOPM), para e..tudo destinado à inclusão nos Quadro., 
de Ano por Antigüidade c Merecimento. 
por Antigüidade referidos neste artigo destinam ...e a 
que concorrem à con.,tituição dos quadros de Ace „o por 
Art. 28. Apenas os oficiais que satisfaçam as condições de 
acesso e estejam compreendidos nos limites quantitativos 
de antiguidade fixados nesta Lei, serão relacionados pela 
Comissão de Promoção de Oficiais PM (CPOPM), para 
estudo destinado à inclusão nos Quadros de Acesso por 
Antiguidade e Merecimento. 
§ 1° Os limites quantitativos de Antiguidade a que se refere 
o caput deste artigo, para o fim de se estabelecerem as 
faixas dos Oficiais PM que, por ordem de antiguidade, 
podem concorrer à constituição dos Quadros de Acesso 
dessa Lei, são os seguintes: 
I - Metade do efetivo previsto dos Tenentes-Coronéis PM; 
II - Metade do efetivo previsto dos Majores PM; e 
III - Metade do efetivo previsto dos Capitães PM. 
§ 2° Os limites quantitativos referidos nos incisos I, II e III 
deste artigo serão fixados: 
I - em 26 de dezembro do ano anterior - para as promoções 
de 21 de abril; 
II - em 22 de abril - para as promoções de 21 de agosto; e 
III - em 22 de agosto - para as promoções de 25 de 
dezembro. 
§ 3° Periodicamente, a Comissão de Promoção de Oficiais 
PM (CPOPM) fixa os limites quantitativos para remessa da 
documentação dos Oficiais PM a serem apreciados para 
posterior ingresso nos Quadros de Acesso 
§ 4° Sempre que das divisões previstas nos incisos I, II e III 
deste artigo resultar um quociente fracionário, será ele 
tomado por inteiro e para mais. 
§ 5° Serão considerados incluídos nos limites quantitativos 
de antiguidade, para fim de inclusão em Quadro de Acesso 
por Antiguidade, os 1° e 2° Tenentes PM que satisfizerem 
ás condições de intersticio estabelecidas neste 
Regulamento, até a data da promoção. 
(este artigo foi alterado pelo artigo 4°, da Lei 
Complementar n° 618, de 10 de janeiro de 2018 e 
passou a vigorar a partir de 11 de janeiro de 2018) 
Art. 29 - O oficial não poderá constar de qualquer Quadro 
de Acesso, quando: 
I - deixar de satisfazer às condições exigidas no inciso I do 
art. 14; 
II - for considerado não habilitado para o acesso em 
caráter provisório, a juízo da Comissão de Promoção de 
oficiais, por ser, presumivelmente, incapaz de atender a 
qualquer dos requisitos estabelecidos nos incisos I e II do 
art. 14; 
III - for preso em flagrante delito, enquanto a prisão não for 
revogada ou relaxada; 
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Legistção Especifica - Wgra Pereira 	 ..rcae; n, ce,watred 
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Oiffelho; cpurrosí Legis &go Especifica - Wen'è Pereira 
4V 	for denunciado em proccr,,o crime enquanto a 
sentença final não transitar em julgado; 
(este inciso foi revogado pelo artigo 8°, da Lei 
Complementar n° 618, de 10 de janeiro de 2018 e 
passou a vigorar a partir de 11 de janeiro de 2018) 
V 	estiver submetido a Conselho dc Justificação, 
instaurado "cx oficio"; 
(este inciso foi revogado pelo artigo 8°, da Lei 
Complementar n° 618, de 10 de janeiro de 2018 e 
passou a vigorar a partir de 11 de janeiro de 2018) 
VI - for preso preventivamente, em virtude de inquérito 
Policial Militar instaurado; 
VII - for condenado, enquanto durar o cumprimento da 
pena, inclusive no caso de suspensão condicional desta, 
não se computando o tempo acrescido à pena original para 
fins de sua suspensão condicional; 
VIII - for licenciado para tratar de interesse particular, 
IX - for condenado a pena de suspensão do exercício do 
posto, cargo ou função, prevista no Código Penal Militar, 
durante o prazo de sua duração; 
X - for considerado desaparecido; 
XI - for considerado extraviado; 
XII - for considerado desertor; 
XIII - estiver em divida para com a Fazenda do Estado por 
alcance. 
§ 1°- O oficial que incidir no inciso II deste artigo será 
submetido a Conselho de Justificação "ex-officio". 
§ 2°- Recebido o relatório do Conselho de Justificação, 
instaurado na forma do § 1°, o Governador do Estado, em 
sua decisão, se for o caso, considerará o oficial não 
habilitado para o acesso em caráter definitivo, na forma do 
Estatuto dos Policiais Militares. 
§ 3°- Será excluídode qualquer Quadro de Acesso o oficial 
que incidir em uma das circunstâncias previstas neste artigo 
ou ainda. 
1. for nele incluído indevidamente: 
2. for promovido; 
3. tiver falecido; 
4. passará inatividade. 
Art. 30 - Será excluído do Quadro de Acesso por 
Merecimento já organizado, ou dele não poderá constar, o 
oficial que agregar ou estiver agregado: 
I - por motivo de gozo de licença para tratamento de saúde 
de pessoa da família por prazo superior a 6 (seis) meses 
contínuos; 
II - em virtude de encontrar-se no exercício de cargo público 
civil temporário, não eletivo, inclusive da Administração 
Indireta; 
III - por ter passado â disposição do Governo Federal, do 
Governo Estadual ou Municipal, de Território ou do Distrito 
Federal, para exercer função de natureza civil. 
Parágrafo único - Para poder ser incluído ou reincluído no 
Quadro de Acesso por Merecimento, o Oficial abrangido 
pelo disposto neste artigo deve reverter â Corporação, pelo 
menos 30 (trinta) dias antes da data de promoção. 
Art. 31 - O Oficial que, no posto, deixar de figurar por (03) 
três vezes, consecutivas ou não, em Quadro de Acesso por 
Merecimento, se em cada uma delas concorrer oficial mais 
moderno, é considerado inabilitado para a promoção ao 
posto imediato pelo critério de merecimento. 
Art. 32 - Somente se considera inabilitado para o acesso 
em caráter definitivo, o Oficial que incidir no caso do § 2° do 
art. 29. 
Art. 33 - O oficial promovido indevidamente passará à 
situação de excedente. 
Parágrafo único - O Oficial, no caso deste artigo, contará 
antiguidade e receberá o número que lhe competir na 
escala hierárquica, quando a vaga a ser preenchida 
corresponder ao critério pelo qual deveria ser promovido, 
desde que satisfaça aos requisitos para a promoção. 
CAPITULO VI 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
Art. 34 - Os Quadros de Oficiais da Policia Militar são os 
previstos na Lei de Organização Básica da Corporação. 
Art. 35 - Aos Aspirantes-a-Oficial PM aplicam-se as 
disposições desta Lei, no que lhes for pertinente. 
Art. 36 - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei 
dentro do prazo de sessenta dias, a partir da data de sua 
publicação. 
Art. 37- Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, 
ressalvado o disposto no art. 36 e revogadas as 
disposições em contrário. 
Palácio Potengi, em Natal, 18 de dezembro de 1975, 88° da 
República. 
TARCÍSIO MAIA 
GOVERNADOR 
(Publicado no Diário Oficial do Estado, Edições n° 
3.611, de 27 de dezembro de 1975, n° 
12.527, de 20 de agosto de 2011, e n°14.088, de 11 de 
janeiro de 2018) 
DECRETO N°8.336, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1982 — 
RDPM-RN 
APROVA O REGULAMENTO DISCIPLINAR DA 
POLICIA MILITAR DO ESTADO E DÁ OUTRAS 
PROVIDÊNCIAS. 
Art. 1° - O Regulamento Disciplinar da Polícia 
Militar do Estado do Rio Grande do Norte, tem por 
finalidade especificar e classificar as transgressões 
disciplinares, estabelecer normas relativas â amplitude e à 
aplicação das punições disciplinares, ã classificação do 
comportamento policial militar das Praças e â interposição 
de recursos contra a aplicação das punições. 
Parágrafo único - São também disciplinadas, 
em parte, neste regulamento, as recompensas 
especificadas no estatuto dos policiais militares. 
Art. 2° - A camaradagem torna-se indispensável 
à formação e ao convívio da família policial militar, devendo 
existir as melhores relações sociais, entre os policiais 
militares. Parágrafo único - Incumbe aos superiores 
incentivar e manter a harmonia e a amizade entre seus 
subordinados. 
Art. 3° - A civilidade é a parte da educação 
Policial Militar, situando-se como de interesse vital para a 
disciplina consciente. É dever do superior tratar os 
subordinados em geral, e os recrutas, em particular, com 
urbanidade e justiça, interessando-se pelos seus 
problemas. Em contrapartida, o subordinado é obrigado a 
todas as provas de respeito e deferência para com seus 
superiores, de conformidade com os regulamentos 
policiais militares. Parágrafo único - As demonstrações de 
camaradagem, cortesia e consideração, obrigatórias entre 
policiais-militares devem ser dispensadas aos militares das 
Forças Armadas e aos Policiais-Militares de outras 
Corporações. 
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Art. 4°- Para efeito deste Regulamento, todas as 
Organizações Policiais-Militares, tais como: Quartel do 
Comando-Geral, Comandos de Policiamento, Diretorias, 
Estabelecimentos, Repartições, Escolas, Campos de 
Instrução, Centros de Formação e Aperfeiçoamento, 
Unidades Operacionais e outras, serão denominadas 
"OPM". Parágrafo único: Para efeito deste Regulamento, os 
Comandantes, Diretores ou Chefes de OPM, serão 
denominados "Comandantes". 
Art. 5° - A hierarquia militar é a ordenação da 
autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das 
Forças Armadas e das Forças Auxiliares por postos e 
graduações. Parágrafo único: A ordenação dos postos e 
graduações na Policia Militar obedece ao disposto no 
Estatuto dos Policiais Militares. 
Art. 6° - A disciplina policial militar rege-se pela 
rigorosa observância e acatamento integral das leis, 
regulamentos, normas e disposições, traduzindo-se pelo 
perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada 
um dos componentes do organismo policial-militar. 
§ 1° - São manifestações essenciais de 
disciplina: 
1) a correção de atitude; 
2) a obediência pronta ás ordens dos superiores 
hierárquicos; 
3) a dedicação integral ao serviço; 
4) a colaboração espontânea á disciplina coletiva 
e à eficiência da instituição; 
5) a consciência das responsabilidades; 6) a 
rigorosa observância das prescrições regulamentares. 
§ 2° - A disciplina e o respeito â hierarquia devem 
ser mantidos permanentemente pelos policiais-militares na 
ativa e na inatividade. 
Art. 7° - As ordens devem ser prontamente 
obedecidas. 
§ 10 - Cabe ao policial-militar a inteira 
responsabilidade pelas ordens que der e pelas 
consequência que delas advierem. 
§ 2° - Cabe ao subordinado, ao receber uma 
ordem, solicitar os esclarecimentos necessárias ao seu total 
entendimento e compreensão. 
§ 3° - Quando a ordem importar em 
responsabilidade criminal para o executante, poderá o 
mesmo solicitar sua confirmação por escrito, cumprindo â 
autoridade que a emitiu, atenderá solicitação. 
§ 4° - Cabe ao executante, que exorbitar no cumprimento 
de ordem recebida, a responsabilidade pelos excessos e 
abusos que cometer. 
Art. 8° - Estão sujeitos a este Regulamento os policiais-
militares na ativa e os na inatividade. 
§ /° - Os alunos de órgãos específicos de formação de 
policiais-militares também estão sujeitos aos regulamentos, 
normas e prescrições das OPM em que estejam 
matriculados. 
§ 2° - Os Coronéis nomeados Juizes dos Tribunais de 
Justiça Militar Estadual (de acordo com o artigo 192, da 
Constituição Federal), são regidas por legislação especifica. 
Art. 9° - As disposições deste Regulamento aplicam-se aos 
policiais-militares na inatividade quando, ainda no meio civil, 
se conduzam, inclusive por manifestações através da 
imprensa, de modo a prejudicar os princípios da hierarquia, 
da disciplina, do respeito e do decoro policial-militar. 
Art.10 - A competência para aplicar as prescrições contidas 
neste Regulamento é conferida ao cargo e não ao grau 
hierárquico. 
§ 1°- São competentes para aplicá-las: 
1 - O Governador do Estado, a todos os integrantes da 
Policia Militar. 
2 - O Comandante-Geral, aos que estiverem sob seu 
comando. 
3 - O Chefe do EMG, Comandante do Policiamento de 
Área, Comandante do Corpo de Bombeiros e Diretores de 
órgãos de Direção Setorial, aos que servirem sob suas 
ordens. 
4 - O Sub-Chefe do EMG, Ajudante-Geral e Comandantes 
de OPM, aos que estiverem sob suas ordens.5 - Os Sub-Comandantes de OPM, Chefes de Seção, de 
Serviços e de Assessorias, cujos cargos sejam privativos de 
Oficiais superiores, aos que servirem sob suas ordens. 
6 - Os demais Chefes de Seção até o nível de Batalhão, 
inclusive, comandantes de Sub-Unidades incorporadas e de 
Pelotões destacados, aos que estiverem sob suas ordens. 
§ 2° - A competência conferida aos Chefes de Seção, de 
Serviços e de Assessorias, limitar-se-á às ocorrências 
relacionadas ás atividades inerentes ao serviço de suas 
repartições_ 
§ 30 - Organização Policial-Militar, é a denominação 
genérica dada ao corpo de tropa, repartição, 
estabelecimento ou a qualquer outra unidade administrativa 
ou operativa da Policia Militar. 
Art.11 - Todo policial-militar que tiver conhecimento de um 
fato contrário à disciplina deverá participar ao seu Chefe 
imediato por escrito ou verbalmente. Neste último caso, 
deve confirmar a participação por escrito num prazo 
máximo de 48 horas. 
§ /° - A parte deve ser clara, concisa e precisa, devendo 
conter os dados capazes de identificar as pessoas ou 
coisas envolvidas, o local, a data e a hora da ocorrência e 
caracterizar as circunstâncias que a envolverem, sem tecer 
comentários ou opiniões pessoais. 
§ 2° - Quando, para preservação da disciplina, e do decoro 
da Corporação, a ocorrência exigir pronta intervenção 
mesmo sem possuir ascendência funcional sobre o 
transgressor, a autoridade policial-militar de maior 
antiguidade que presenciar ou tiver conhecimento do fato 
deverá tomar imediatas e enérgicas providências, inclusive 
prendê-lo " em nome da autoridade competente ", dando 
ciência a esta, pelo meio mais rápido, da ocorrência e das 
providências em seu nome tomadas. 
§ 30 - Nos casos de participação de ocorrências com 
policiais-militares de OPM diversas daquela a que pertence 
o signatário da parte, deve este, direta ou indiretamente, ser 
notificado da solução dada, no prazo máximo de seis dias 
úteis. Expirando este prazo, deve o signatário da parte 
informar a ocorrência referida á autoridade a que estiver 
subordinado. 
§ 4° - A autoridade, a quem a parte disciplinar é dirigida, 
deve dar a solução no prazo máximo de quatro dias úteis, 
podendo, se necessário, ouvir as pessoas envolvidas, 
obedecidas as demais prescrições regulamentares. Na 
impossibilidade de solucioná-la neste prazo, o seu motivo 
deverá ser necessariamente publicada em Boletim, e, 
neste caso, o prazo poderá ser prorrogado até 20 dias. 
§ 50 - A autoridade que receber a parte, não sendo 
competente para solucioná-la, deve encaminhá-la a seu 
superior imediato. 
o ordl; to contar:0d Legisktio Especifica - Roa Pereira O 1- A AT tLt, /f C O( fle 
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Legiskção Especifica - Rçnê Pereira O ~Th- ce.e,nd O netiOr te coreano" 
Art.12 - No caso de ocorrência disciplinar envolvendo 
policiais-militares de mais de uma OPM, caberá ao 
Comandante imediatamente superior da linha de 
subordinação, apurar ou determinar a apuração dos fatos, 
procedendo a seguir de conformidade com o artigo 11 e 
seus parágrafos deste Regulamento, com os que não 
sirvam sob a sua linha de subordinação funcional. 
Parágrafo único - No caso de ocorrência disciplinar 
envolvendo militares (FA) e policiais-militares, a autoridade 
policial-militar competente, deverá tomar as medidas 
disciplinares referente aos elementos a ela subordinados, 
informando o escalão superior sobre a ocorrência, as 
medidas tomadas e o que foi por ela apurado, dando 
ciência também do fato do Comandante Militar interessado. 
Art.13 - Transgressão disciplinar é qualquer violação dos 
principios da ética, dos deveres e das obrigações policiais-
militares, na sua manifestação elementar e simples, e 
qualquer omissão ou ação contrária aos preceitos 
estatuídos em leis, regulamentos, normas ou disposições, 
desde que não constituam crime. 
Art.14 - São transgressões disciplinares: 
I - Todas as ações ou omissões contrárias à disciplina 
policial-militar especificadas no Anexo I deste 
Regulamento. 
II - Todas as ações, omissões ou atos não 
especificados na relação de transgressões do Anexo a 
que se refere o inciso anterior, que afetem a honra 
pessoal, o pundonor policial-militar, o decoro da classe 
ou o sentimento do dever e outras prescrições contidas 
no Estatuto dos Policiais-Militares, leis e regulamentos, 
bem como aquelas praticadas contra regras e ordens 
de serviço estabelecidas por autoridade competente. 
Art.15 - O julgamento das transgressões deve ser procedido 
de um exame e de uma análise que considerem: 
I - Os antecedentes do transgressor. 
II - As causas que a determinaram. 
III - A natureza dos fatos ou os atos que a envolveram. I 
V - As consequências que dela possam advir. 
Art.16 - No julgamento das transgressões podem ser 
levantadas causas que justifiquem a falta ou circunstâncias 
que a atenuem e/ou agravem. 
Art.17 - São causas de justificação: 
I - Ter sido cometida a transgressão na prática de ação 
meritória, no interesse do serviço ou da ordem pública. 
II - Ter cometida a transgressão em legitima defesa, 
própria ou de outrem. 
III - Ter sido cometida a transgressão em obediência à 
ordem superior. 
IV - Ter sido cometida a transgressão pelo uso 
imperativo de meios violentos a fim de compelir o 
subordinado a cumprir rigorosamente o seu dever, no 
caso de perigo, necessidade urgente, calamidade 
pública, manutenção da ordem e da disciplina. 
V - Ter havido motivo de força maior plenamente 
comprovado e justificado. 
VI - Nos casos de ignorância, devidamente 
comprovada, desde que não atente contra os 
sentimentos normais de patriotismo, humanidade e 
probidade. 
Parágrafo único - Não haverá punição quando for 
reconhecida qualquer causa de justificação. 
Art.18 - São circunstâncias atenuantes: 
I - Bom comportamento. 
II - Relevancia de serviços prestados. 
III - Ter sido cometida a transgressão para evitar mal maior. 
IV - Ter sido cometida a transgressão em defesa própria, de 
seus direitos ou de outrem, desde que não constitua causa 
de justificação. V - Falta de prática do serviço. 
Art.19 - São circunstâncias agravantes: 
I - Mau comportamento. 
II - Pratica simultânea ou conexão de duas ou mais 
transgressões. 
III - Reincidência de transgressão mesmo punida 
verbalmente. 
IV - Conluio de duas ou mais pessoas. 
V - Ser praticada a transgressão durante a execução de 
serviço. 
VI — ser cometida a falta em presença de subordinado. 
VII - Ter abusado o transgressor de sua autoridade 
hierárquica. 
VIII - Ser praticada a transgressão com premeditação. 
IX - Ter sido praticada a transgressão em presença de 
tropa. 
X - Ter sido praticada a transgressão em presença de 
público. 
Art. 20- A transgressão da disciplina deve ser classificada, 
desde que não haja causas de justificação, em: 
I - Leve. 
II - Média. 
III - Grave. 
Parágrafo único - A classificação da transgressão 
compete a quem couber aplicar a punição, respeitadas 
as disposições do art.15. 
Art. 21 - A transgressão da disciplina deve ser classificada 
como "GRAVE" quando, não chegando a constituir crime, 
constitua a mesma ato que afete o sentimento de dever, a 
honra pessoal, o pundonor policial-militar ou o decoro da 
classe. 
Art. 22 - A punição disciplinar objetiva o fortalecimento da 
disciplina. Parágrafo único - A punição deve ter em vista o 
beneficio educativo ao punido e à coletividade a que ele 
pertence. 
I - Advertência. 
II - Repreensão. 
III - Detenção. 
IV - Prisão e prisão em separado. 
V - Licenciamento e exclusão a bem da disciplina. 
Parágrafo único - As punições de detenção e prisão não 
podem ultrapassar de 30 (trinta) dias. 
Art. 24 - Advertência é a forma mais branda de punir e 
consiste numa admoestação feita verbalmente ao 
transgressor, podendo ser em caráter particular ou 
ostensivamente. 
§ /° - Quando ostensivamente poderá serna presença de 
superiores, no circulo de seus pares ou na presença de 
toda ou parte da OPM. 
§ 2° - Advertência, por ser verbal, não deve constar das 
alterações do punido, devendo, entretanto, ser registrada 
em sua ficha disciplinar 
Art. 25 - Repreensão ê a punição que, publicada em 
Boletim, não priva o punido da liberdade. 
Art. 26 - Detenção - consiste no cerceamento da liberdade 
do punido, o qual deve permanecer no local que lhe for 
determinado, normalmente o quartel, sem que fique, no 
entanto confinado. 
§ 1° - O detido comparece a todos os atos de instrução e 
serviços. 
§ 2° - Em casos especiais, a critério da autoridade que 
aplicou a punição, o oficial ou Aspirante-a-Oficial pode 
ficar detido em sua residência. 
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Art. 27 - Prisão consiste no confinamento do punido em 
local próprio e designado para tal. 
§ 1° - Os policiais-militares dos diferentes círculos de 
Oficiais e Praças estabelecidos no Estatuto dos Policiais-
Militares não poderão ficar presos no mesmo 
comportamento. 
§ 2° - São lugares de prisão: 
a - Para Oficial e Aspirante-a-Oficial - o determinado 
pelo comandante do aquartelamento. 
b - Para Sub-Tenente e Sargento - o compartimento 
denominado "Prisão de Sub-Tenente e Sargentos". 
c - Para as demais Praças - o compartimento fechado 
denominado de "Xadrez". 
§ 3° - Em casos especiais, a critério da autoridade que 
aplicou a punição, o Oficial ou Aspirante-a-Oficial pode ter 
sua residência como local de cumprimento da prisão, 
quando esta não for superior a 48 horas. 
§ 4° - Quando a OPM não dispuser de instalações 
apropriadas, cabe à autoridade que aplicou a punição 
solicitar ao escalão superior local para servir de prisão em 
outra OPM. 
§ 5° - Os presos disciplinares devem ficar separados dos 
presos à disposição da justiça. 
§ 6° - Compete â autoridade que aplicar a primeira punição 
de prisão à praça ajuizar da conveniência e necessidade de 
não confinar o punido, tendo em vista os altos interesses da 
ação educativa da coletividade e a elevação do moral da 
tropa. Neste caso, esta circunstância será 
fundamentadamente publicada em Boletim da OPM, e o 
punido terá o quartel por menagem. 
Art. 28 - A prisão deve ser cumprida sem prejuízo da 
instrução e dos serviços internos. Quando for com prejuízo, 
esta condição deve ser declarada em Boletim. 
Parágrafo único - O punido fará suas refeições no 
refeitório da OPM, salvo se o comandante determinar o 
contrário. 
Art. 29 - Em casos especiais, a prisão pode ser agravada 
para "Prisão em separado", devendo o punido permanecer 
confinado e isolado, fazendo suas refeições no local da 
prisão. Este agravamento não pode exceder à metade da 
punição aplicada. 
Parágrafo único - A prisão em separado deve constituir 
em principio a parte inicial do cumprimento da punição 
e não deve exceder à metade da punição aplicada. 
Art. 30 - O recolhimento de qualquer transgressor à prisão, 
sem nota de punição publicada em Boletim Interno da OPM, 
só poderá ocorrer por ordem das autoridades referidas nos 
itens 1, 2, 3 e 4 do artigo 10. 
Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica 
no caso previsto no § 2° do artigo 11, ou quando 
houver: 
1) Presunção ou indício de crime. 
2) Embriaguez. 
3) Ação de psicotrópicos. 
4) Necessidade de averiguação. 
5) Necessidade incomunicabilidade. 
Art. 31 - Licenciamento e Exclusão a bem da disciplina 
consiste no afastamento "ex-officio" do policial-militar das 
fileiras da Corporação, conforme o disposto no Estatuto dos 
Policiais Militares. 
§ 1°- O licenciamento a bem da disciplina deve ser aplicado 
a praça sem estabilidade assegurada, mediante e análise 
de suas alterações, por iniciativa do Comandante, ou por 
ordem das autoridades relacionadas nos itens 1, 2 e 3 do 
artigo 10, quando: 
1) a transgressão afetar o sentimento do dever, a honra 
pessoal, o pundonor militar e o decoro, e como repreensão 
imediata assim se tornar absolutamente necessária â 
disciplina. 
2) no comportamento MAU, verificar-se a impossibilidade 
de melhoria de comportamento, como esta prescrito neste 
Regulamento. 
3) houver condenação por crime militar, excluídos os 
culposos. 
4) houver prática de crime comum, apurado em inquérito, 
excluídos os culposos. 
§ 2° - A exclusão a bem da disciplina deve ser aplicada "ex-
officio" ao Aspirante-a-Oficial e à Praça com estabilidade 
assegurada, de acordo com o prescrito no Estatuto dos 
Policiais Militares. 
§ 3° - O licenciamento a bem da disciplina poderá ser 
aplicado ás Praças sem estabilidade assegurada em virtude 
de condenação por crime militar ou prática de crime 
comum, de natureza culposa, a critério das autoridades 
indicadas nos itens 1, 2 e 3 do artigo 10. 
Art. 32 - A aplicação da punição compreende uma 
descrição sumária clara e precisa dos fatos e circunstâncias 
que determinaram a transgressão, o enquadramento da 
punição e a decorrente publicação em Boletim da OPM. 
§ 1° - Enquadramento é a caracterização da transgressão 
acrescida de outros detalhes relacionados com o 
comportamento do transgressor, cumprimento da punição 
ou justificação. No enquadramento são necessariamente 
mencionados: 
1) a transgressão cometida, em termos precisos e sintéticos 
e a especificação em que a mesma incida pelos números 
constantes do Anexo I ou pelo Inciso II do artigo 14. Não 
devem ser emitidos comentários deprimentes e/ou 
ofensivos, sendo porém permitidos os ensinamentos 
decorrentes, desde que não contenham alusões pessoais. 
2) os artigos, parágrafos, incisos, itens e alíneas das 
circunstâncias atenuantes e/ou agravantes, ou causas de 
justificação. 
3) a classificação da transgressão. 
4) a punição imposta. 
5) o local de cumprimento da punição, se for o caso. 
6) a classificação do comportamento militar em que a praça 
punida permaneça ou ingresse. 
7) a data do início do cumprimento da prisão, se o punido 
tiver sido recolhido de acordo com o § 2° do artigo 11. 
8) a determinação para posterior cumprimento, se o punido 
estiver baixado, afastado do serviço ou â disposição de 
outra autoridade. § 2° - Publicação em Boletim é o ato 
administrativo que formaliza a aplicação da punição ou a 
sua justificação. § 3° - Quando ocorrer causa de 
justificação, no enquadramento e na publicação em Boletim, 
menciona-se a justificação da falta em lugar da punição 
imposta. 
§ 4° - Quando a autoridade que aplica a punição não 
dispuser de Boletim para a sua aplicação, esta deve ser 
feita, mediante solicitação escrita no da autoridade 
imediatamente superior. 
Art. 33 - A aplicação da punição deve ser feita com justiça, 
serenidade e imparcialidade, para que o punido fique 
consciente e convicto de que a mesma se inspira no 
cumprimento exclusivo de um dever. 
Art. 34 - A publicação da punição imposta a Oficial ou 
Aspirante-a-Oficial, em principio, deve ser feita em boletim 
reservado, podendo ser em Boletim Ostensivo, se as 
circunstâncias ou a natureza da transgressão assim o 
recomendarem. 
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Art. 35 - A aplicação da punição deve obedecer às 
seguintes normas: 
I - a punição deve ser proporcional à gravidade da 
transgressão, dentro dos seguintes limites: a) de 
advertência até 10 dias de detenção para a 
transgressão "leve"; 
b) de detenção até 10 dias de prisão para a transgressão 
"média"; 
c) de prisão á punição prevista no artigo 31 deste 
regulamento, para a transgressão "grave". 
II - A punição não pode atingir até o máximo previsto no 
inciso anterior,quando ocorrerem apenas 
circunstâncias atenuantes. 
III - A punição deve ser dosada quando ocorrerem 
circunstâncias atenuantes e agravantes. 
IV - Por uma única transgressão não deve ser aplicada 
mais de uma punição. 
V - A punição disciplinar, no entanto, não exime o 
punido da responsabilidade civil que lhe couber. 
VI - Na ocorrência de mais de uma transgressão, sem 
conexão entre si, a cada uma deve ser imposta a 
punição correspondente. Em caso contrário, as de 
menor gravidade serão consideradas como 
circunstâncias agravantes da transgressão principal. 
Art. 36 - A aplicação da primeira punição classificada como 
"prisão" é da competência do Comandante. 
Art. 37 - Nenhum policial-militar deve ser interrogado ou 
punido em estado de embriaguez ou sob a ação de 
psicotrópicos. 
Art. 38 - O inicio do cumprimento da punição disciplinar 
deve ocorrer com a distribuição do Boletim da OPM que 
publica a aplicação da punição. 
§ /° - O tempo de detenção ou prisão, antes da respectiva 
publicação em BI, não deve ultrapassar de 72 horas. § 2° - 
A contagem do tempo de cumprimento da punição vai do 
momento em que o punido for recolhido até aquele em que 
for posto em Liberdade. 
Art. 39 - A autoridade que necessita punir seu subordinado, 
à disposição ou a serviço de outra autoridade, deve a ela 
requisitar a apresentação do transgressor para esse fim. 
Parágrafo único - Quando o local determinado para o 
cumprimento da punição não for a sua OPM, pode 
solicitar àquela autoridade que determine o 
recolhimento do punido diretamente ao local 
designado. 
Art. 40 - O cumprimento da punição disciplinar, por policial-
militar afastado do serviço, deve ocorrer apôs a sua 
apresentação, pronto na OPM, salvo em caso de 
preservação da disciplina e do decoro da Corporação. 
Parágrafo único - A interrupção de licença-especial, 
licença para tratar de interesse particular ou licença 
para tratar de saúde de pessoa da familia, para 
cumprimento de punição disciplinar, somente ocorrerá 
quando autorizada pela autoridades mencionadas nos 
itens 1 e 2 do artigo 10. 
Art. 41 - As punições disciplinares, de que trata este 
Regulamento, devem ser aplicadas de acordo com as 
prescrições no mesmo estabelecidas. A punição máxima 
que cada autoridade referida no artigo 10 pode aplicar, 
acha-se especificada no Quadro de Punição Máxima que 
constitui o Anexo II deste Regulamento. 
§ 1° - quando as duas autoridades de níveis hierárquicos 
diferentes ambas com ação disciplinar sobre o transgressor, 
conhecerem da transgressão, a de nível mais elevado 
competirá punir, salvo se entender que a punição está 
dentro dos limites da competência do menor nível, caso em 
que esta comunicará ao superior a sanção disciplinar que 
aplicou. 
§ 2° - quando uma autoridade, ao julgar uma transgressão, 
concluir que a punição a aplicar esta além do limite máximo 
que lhe é autorizado, cabe a esta solicitar â autoridade 
superior, com ação disciplinar sobre o transgressor, a 
aplicação da punição devida. 
Art. 42 - A interrupção da contagem de tempo da punição, 
nos casos de baixa ao hospital ou enfermaria e outros, vai 
do momento em que o punido for retirado do local de 
cumprimento da punição até o seu retorno. Parágrafo único 
- O afastamento e o retorno do punido ao local de 
cumprimento da punição devem ser publicadas em Boletim. 
Art. 43 - A modificação da aplicação de punição pode ser 
realizada pela autoridade que a aplicou ou por outra, 
superior e competente, quando tiver conhecimento de fatos 
que recomendem esse procedimento. 
Parágrafo único - As modificações da aplicação de punição 
são: 
1) anulação. 
2) relevação. 
3) atenuação. 
4) agravação. 
Art. 44 - A anulação da punição consiste em tornar sem 
efeito a aplicação da mesma. 
§ 1° - A anulação deve ser concedida quando for 
comprovado ter ocorrido injustiça ou ilegalidade na sua 
aplicação. 
§ 2° - Faz-se a anulação em obediência aos prazos 
seguintes: 
1) em qualquer tempo e em qualquer circunstância, pelas 
autoridades indicadas nos itens 1 e 2 do artigo 10. 
2) no prazo de 60 dias, pelas demais autoridades. 
§ 3° - A anulação sendo concedida ainda durante o 
cumprimento da punição importa na liberação imediata do 
punido. 
Art. 45 - A anulação da punição deve eliminar toda e 
qualquer anotação e/ou registro nas alterações do militar 
relativos à sua aplicação. 
Art.46 - A autoridade que tome conhecimento de 
comprovada ilegalidade ou injustiça na aplicação de 
punição e não tenha competência para anulá-la ou não 
disponha dos prazos referidos no § 2° do artigo 14, deve 
propor, fundamentadamente, a sua anulação á autoridade 
competente. 
Art. 47 - A relevação de punição consiste na suspensão de 
cumprimento da punição imposta. Parágrafo único - A 
relevação da punição pode ser concedida: 
1) quando ficar comprovada que foram atingidos os 
objetivos visados com a sua aplicação, independentemente 
do tempo de punição a cumprir; 
2) por motivo de passagem de comando, data de 
aniversário da PM, ou data nacional, quando já tiver sido 
cumprida pelo menos metade da punição. 
Art. 48 - A atenuação de punição consiste na 
transformação da punição proposta ou aplicada em menos 
rigorosa, se assim exigir o interesse da disciplina e da 
ação educativa do punido. 
Art. 49 - A agravação de punição consiste na 
transformação da punição proposta ou aplicada em uma 
mais rigorosa, se assim o exigir o interesse da disciplina e 
da ação educativa do punido. 
Parágrafo único - A "prisão em separado" é 
considerada como uma das formas de agravação de 
punição de prisão para Soldado. 
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Art. 50 - São competentes para anular, relevar, atenuar e 
agravar as punições impostas por si ou por seus 
subordinados as autoridades discriminadas no artigo 10, 
devendo esta decisão ser justificada em Boletim. 
Art.51 - O comportamento policial-militar das praças 
espelha seu procedimento civil e policial-militar sob o ponto 
de vista disciplinar. 
§ 1° - A classificação, a reclassificação e a melhoria de 
comportamento são de competência do Comandante-Geral 
e dos Comandantes de OPM, obedecido o disposto neste 
Capitulo e necessariamente publicadas em Boletim. 
§ 2° - Ao ser incluída na Polícia Militar, a praça será 
classificada no comportamento "BOM". 
Art. 52 - O comportamento policial-militar das praças será 
classificado em: 
I - Excepcional, quando no período de 08 (oito) anos de 
efetivo serviço não tenha sofrido qualquer punição 
disciplinar. 
II - Ótimo, quando no período de 04 (quatro) anos de 
efetivo serviço tenha sido punida com até uma 
detenção. 
III - Bom, quando no período de 02 (dois) anos de 
efetivo serviço tenha sido punida com até duas prisões. 
IV - Insuficiente, quando no período de 01 (um) ano de 
efetivo serviço tenha sido punida com até duas prisões. 
V - Mau, quando no período de 01 (um) ano de efetivo 
serviço tenha sido punida com mais de duas prisões. 
Art. 53 - A reclassificação de comportamento de Soldado, 
com punição de prisão de mais de 20 dias agravadas para 
"prisão em separado", é feita automaticamente para o 
comportamento MAU, qualquer que seja o seu 
comportamento anterior. 
Art. 54 - A contagem do tempo para melhoria de 
comportamento, que é automática, decorridos os prazos 
estabelecidos no artigo 52, começa a partir da data em que 
se encerra o cumprimento da punição. 
Art. 55 - Para efeito de classificação, reclassificação e 
melhoria de comportamento, tão somente no caso deste 
Capitulo: 
I -duas repreensões equivalem a uma detenção. 
II • Quatro repreensões equivalem a uma prisão. 
III - duas detenções equivalem a uma prisão. 
Art. 56 - Interpor recursos disciplinares é o direito concedido 
ao policial-militar que se julgue, ou julgue subordinado seu, 
prejudicado, ofendido ou injustiçado por superior 
hierárquico, na esfera disciplinar.

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