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Parágrafo único. O merecimento será o critério de ascensão funcional para as promoções à graduação de 2° Sargento, 1° Sargento e Subtenente da PMRN e do CBMRN. Seção III Promoção "post mortem" Art. 5° A promoção post mortem visa expressar o reconhecimento do Estado do Rio Grande do Norte â Praça Militar Estadual falecida no cumprimento do dever funcional, ou em consequência disto, e que já satisfazia ás condições de acesso para concorrer à promoção pelos critérios de antiguidade ou de merecimento, consideradas as vagas existentes na data do óbito. Parágrafo único. A promoção post mortem será realizada em processo administrativo a ser conduzido pela Comissão de Promoção de Praças (CPP) da PMRN ou do CBMRN. Art. 6° Apôs o acolhimento do parecer favorável â promoção de que trata o art. 5° desta Lei Complementar pelo Comandante-Geral da respectiva Corporação, o processo será remetido à Chefia do Poder Executivo para fins de concessão e publicação em Diário Oficial do Estado (DOE). Seção IV Promoção por bravura Art. 7° A promoção por bravura é aquela que resulta de ato ou atos não comuns de coragem e audácia que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representam feitos indispensáveis ou úteis às operações militares, pelos resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanados. Parágrafo único. A concessão da promoção por bravura ocorrerá em apuração realizada em processo administrativo a ser conduzido pela Comissão de Promoção de Praças (CPP) da PMRN ou do CBMRN. Art. 8° Após o acolhimento do parecer favorável à promoção de que trata o art. 7° desta Lei Complementar pelo Comandante-Geral da respectiva Corporação, o processo será remetido à Chefia do Poder Executivo para fins de concessão e publicação em DOE. Seção V Promoção em ressarcimento de preterição Art. 9° Promoção em ressarcimento de preterição consiste no reconhecimento do direito da Praça Militar Estadual preterida, por processo administrativo disciplinar ou judicial, à promoção que lhe caberia e que não foi efetivada em época oportuna no processo de promoção. § 1° A promoção em ressarcimento de preterição será efetuada segundo os critérios de antiguidade ou merecimento, recebendo a Praça Militar Estadual o número que lhe competia na escala hierárquica, como se houvesse sido promovida na época devida, bem como fará jus a contagem do respectivo tempo para as promoções seguintes. § 2° A Praça Militar Estadual que for absolvida em última instância, ou declarada sem culpa pelo Conselho de Disciplina ou Conselho de Processo Administrativo Disciplinar, será promovida em ressarcimento de preterição, independentemente de vaga e data. § 3° A Praça Militar Estadual que for promovida em ressarcimento de preterição permanece em situação de excedente até que se abra vaga na graduação que lhe competia na escala hierárquica, como se houvesse sido promovida na época devida. CAPITULO III QUADRO DE ACESSO (QA) Seção I Disposições Gerais Art. 10. O Quadro de Acesso (QA) e a relação das Praças Militares Estaduais da PMRN e do CBMRN que concorrerão ás promoções legalmente previstas, exclusivamente dentro de seus Quadros e suas respectivas graduações. Art. 11. O QA será confeccionado nas seguintes condições: I - para as promoções dentro dos respectivos Quadros até a graduação de Cabo ou de 3° Sargento da PMRN e do CBMRN, observar-se-á a classificação aferida segundo o critério exclusivo de antiguidade da Praça Militar Estadual e os demais requisitos legalmente previstos; II - para as promoções dentro dos respectivos Quadros à graduação de 2° Sargento, 1° Sargento ou Subtenente da PMRN e do CBMRN, observar-se-á a classificação aferida segundo a pontuação do critério de merecimento, obtida pela Praça Militar Estadual conforme Anexos I e II desta Lei Complementar e os demais requisitos legalmente previstos; e III - não será incluída no QA a Praça Militar Estadual que vier a atingir a idade limite de permanência na ativa antes da data prevista para as respectivas promoções. Seção II Condições de ingresso no QA Art. 12. Constitui condição básica para ingresso nos QAs para a Praça Militar Estadual concorrer ás promoções: I - no caso da promoção à graduação de Cabo da PMRN e do CBMRN, possuir o Curso de Formação de Praças (CFP) ou o Curso de Nivelamento previsto no art. 31, parágrafo único, desta Lei Complementar; II - no caso da promoção ã graduação de 3° Sargento e de 2° Sargento da PMRN ou do CBMRN, possuir o Curso de Formação de Sargentos (CFS), ou o Estágio de Habilitação de Sargentos (EHS); III - no caso de promoção â graduação de 1° Sargento ou de Subtenente da PMRN e do CBMRN, possuir o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS); IV - estar classificado no minimo no comportamento "BOM", conforme previsto na legislação vigente; V - ter a Praça Militar Estadual completado, até a data da promoção, em cada graduação, o interstício minimo de: a) 7 (sete) anos na graduação de Soldado, para a promoção à graduação de Cabo da PMRN e do CBMRN; b) 5 (cinco) anos na graduação de Cabo, para a promoção à graduação de 3° Sargento da PMRN e do CBMRN; c) 4 (quatro) anos na graduação de 3° Sargento, para a promoção a graduação de 2° Sargento da PMRN e do CBMRN; N coecurter 7 Legistaçã o Especifica - Renê Pereira O ,117 /1..., 0144 Ir WS ./ Le g. E sp ec ifi c a - IA P C U R SO S I VVVYVV.IAPCURSOS.COM 27 O So; e, cfrt.revd Legisfrição Especifica - Renê Pereira a „d.C,- Art. 17. As vagas serão consideradas abertas: I - na data da publicação do ato administrativo referente aos incisos 1 ao V, do art. 16, desta Lei Complementar, salvo se no próprio ato for estabelecida outra data; II - na data oficial do óbito; e III - conforme dispuser a lei, no caso de aumento de efetivo. d) 4 (quatro) anos na graduação de 2° Sargento, para a promoção à graduação de 1° Sargento da PMRN e do CBMRN; e) 4 (quatro) anos na graduação de 1° Sargento, para a promoção à graduação de Subtenente da PMRN e do CBMRN. Parágrafo único. O interstício para promoção de graduados previsto neste artigo pode ser reduzido à metade, por ato do Comandante-Geral da respectiva corporação, em caráter excepcional e devidamente motivado pela existência de vagas e por necessidade imperiosa de renovação dos Quadros da PMRN ou do CBMRN. Art. 13, A Praça Militar Estadual não poderá constar no QA quando: I - deixar de satisfazer as condições estabelecidas no artigo anterior desta Lei Complementar; II - for condenada judicialmente, enquanto durar o cumprimento da pena, inclusive no caso de suspensão condicional da pena; III - estiver em gozo de licença para tratar de interesse particular; IV - estiver considerada desaparecida, extraviada, ausente ou desertora; V - estiver sub judice com processo no foro criminal comum ou militar, ou submetida ao Conselho de Disciplina da respectiva Corporação ou â Processo Administrativo Disciplinar; VI - estiver classificada no comportamento "INSUFICIENTE" ou "MAU", na forma da legislação vigente. Art. 14. Será excluida do QA a Praça Militar Estadual que incidir em uma das seguintes circunstâncias: I - for nele incluído indevidamente; II - for promovida; II - tiver falecido; IV - for transferida para a reserva remunerada; ou V - for reformada. Art. 15. Não é computado, para efeito de promoção da Praça Militar, o tempo de: I - licença para tratar de interesse particular, sem remuneração; II - desaparecimento, ausência, extravio ou deserção; III - cumprimento de sentença penal; IV - interdição judicial; ou V - gozo de licença para tratamento da própria saúde ou de pessoa da família, por período superior a cento e vinte dias. CAPÍTULO IV PROCESSAMENTODAS PROMOÇÕES Seção I Vagas Art. 16. Somente serão consideradas para as promoções as vagas provenientes de: I - promoção á graduação imediatamente superior; II - transferência para a reserva remunerada; III - passagem à reforma; IV - licenciamento ou exclusão; V - agregação; VI - falecimento; ou VII - aumento de efetivo. Seção II Condições de promoção Art. 18. São condições imprescindíveis para promoção graduação superior que a Praça Militar Estadual satisfaça, além daqueles estabelecidos para cada graduação, os seguintes requisitos essenciais: I - existência de vagas no respectivo Quadro, salvo nas promoções previstas nos incisos IV e V, do art. 2°, e no parágrafo único e incisos do art. 30, desta Lei Complementar; II - atender às condições previstas no art. 12 desta Lei Complementar, salvo nas promoções previstas nos incisos IV e V, do art. 2°, e no parágrafo único e incisos do art. 30, desta Lei Complementar; III - ser considerada "apto" em inspeção de saúde, a qual tem a validade de 12 (doze) meses; IV - não estiver sub judice, com processo no foro criminal comum ou militar, ou submetida a Conselho de Disciplina ou Processo Administrativo Disciplinar; V - não se encontrar desaparecida ou extraviada, em deserção, ausência ou licença para tratar de interesse pessoal sem remuneração, VI - não estar em cumprimento de sentença penal; e VII - ter concluído com aproveitamento: a) para a promoção à graduação de 3° sargento, o CFS; b) para a promoção à graduação de 1° sargento ou Subtenente PMRN e do CBMRN, o CAS. § 1° No caso de incapacidade temporária, decorrente de acidente ou doença adquirida no exercício do serviço público, verificada em inspeção de saúde, não se impede o ingresso no QA ou a consequente promoção à graduação superior. § 2° No caso de incapacidade definitiva ou de incapacidade temporária por prazo superior a 2 (dois) anos, o graduado será reformado de acordo com a legislação vigente, após ser submetido a inspeção de saúde. § 3° As inspeções de saúde de que tratam a presente Lei Complementar serão realizadas por órgão próprio da Corporação ou por órgão integrante da estrutura do órgão gastar previdenciaria conforme as respectivas atribuições previstas na legislação vigente. Seção III Datas de Promoção Art. 19. As promoções são efetuadas anualmente nos dias 21 de abril, 25 de agosto e 25 de dezembro para as Praças Militares Estaduais, devendo os QAs serem publicados em veículo de divulgação oficial dos atos administrativos da respectiva Corporação, observando-se o calendário previsto a ser regulamentado no prazo de trinta dias após a publicação da lei, por ato da Chefia do Poder Executiva., 28 VVWW.IAPCURSOS.COM O «e fio; e e C cg nos:! Legisilição Especifica - Renê Pereira 1 A co.w.tnul § 1° A promoção das Praças da PMRN e do CBMRN é da competência do Comandante Geral da respectiva Corporação. § 2° As promoções por antiguidade ou por merecimento serão realizadas obedecendo rigorosamente a sequência do respectivo QA. Seção IV Comissões de Promoção de Praças (CPP) Art. 20. Ficam instituídas a Comissão de Promoção de Praças da Policia Militar do Rio Grande do Norte (CPP/PMRN) e a Comissão de Promoção de Praças do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CPP/CBMRN), órgãos consultivos e deliberativos integrantes da estrutura administrativa da PMRN e do CBMRN, respectivamente. Art. 21. Compete á CPP/PMRN e â CPP/CBMRN: I - assessorar, estudar e propor aos seus respectivos Comandantes-Gerais as diretrizes que visem a garantir ás Praças Militares Estaduais o direito â promoção de forma seletiva, gradual e sucessiva; II - deliberar, no âmbito da sua competência, acerca da existência ou não, do preenchimento dos requisitos objetivos ou subjetivos ensejadores da promoção das Praças Militares Estaduais. Art, 22. A CPP/PMRN terá a seguinte composição: I -3 (três) membros-titulares natos, a saber: a) Subcomandante-Geral da PMRN, que a presidirá; b) Diretor de Pessoal da PMRN, que atuará como Primeiro Secretário e substituirá o Presidente nas hipóteses de ausência ou impedimento; c) Subdiretor de Pessoal da PMRN, que atuará como Segundo Secretário e substituirá o Primeiro Secretário nas hipóteses de ausência ou impedimento; II - 2 (dois) membros-titulares escolhidos por ato do Comandante-Geral da PMRN, dentre os Oficiais, para o exercício do mandato de 1 (um ano), prorrogável por igual período; e III - 2 (dois) membros-suplentes escolhidos por ato do Comandante-Geral da PMRN, dentre os Oficiais, para fins de substituição nas ausências ou impedimentos dos membros-titulares referidos no inciso II deste artigo. Art. 23. A CPP/CBMRN terá a seguinte composição: I - 3 (três) membros-titulares natos, a saber: a) Subcomandante-Geral do CBMRN, que a presidirá; b) Diretor de Administração-Geral do CBMRN, que atuará como Primeiro Secretário e substituirá o Presidente nas hipóteses de ausência ou impedimento; c) Chefe do Centro de Recursos Humanos do CBMRN, que atuará como Segundo Secretário e substituirá o Primeiro Secretário nas hipóteses de ausência ou impedimento; II - 2 (dois) membros-titulares escolhidos por ato do Comandante-Geral do CBMRN, dentre os Oficiais, para o exercicio do mandato de 1 (um ano), prorrogável por igual período; e III - 2 (dois) membros-suplentes escolhidos por ato do Comandante-Geral da CBMRN, dentre os Oficiais, para fins de substituição nas ausências ou impedimentos dos membros-titulares referidos no inciso II deste artigo. Art. 24. A CPP/PMRN e a CPP/CBMRN deverão se reunir ordinariamente, pelo menos, uma vez por mês, com a finalidade de deliberar acerca dos recursos e elaboração dos OAs previstos para o quadrimestre, e, extraordinariamente, por convocação de seu presidente, com a finalidade de deliberar sobre as eventuais pautas não contempladas ordinariamente. Art. 25. As atas das reuniões da CPP/PMRN e da CPP/CBMRN deverão ser publicadas em veículo de divulgação oficial dos atos administrativos da PMRN e do CBMRN, em até 5 (cinco) dias úteis, para que possa produzir seus regulares efeitos. Seção V Atribuições das CPPs Art. 26. Aos membros da CPP/PMRN e do CPP/CBMRN incumbe: I - ao Presidente: a) convocar e presidir as reuniões da Comissão; b) representar a Comissão; c) dar execução as decisões da Comissão; e d) orientar e supervisionar os trabalhos dos secretários; II - caberá ao Primeiro Secretário: a) examinar as matérias que lhes forem submetidas, emitindo parecer conclusivo e fundamentado; b) solicitar informações a respeito de matérias sob exame da Comissão; e c) representar a Comissão, por delegação de seu Presidente; III - caberá ao Segundo Secretário: a) instaurar o processo de promoção de oficio ou quando requerido; b) organizar a agenda e a pauta das reuniões e assegurar o apoio administrativo e logístico à Comissão; c) secretariar as reuniões; d) proceder ao registro das reuniões e à elaboração de suas atas; e) instruir as meterias submetidas â deliberação; f) providenciar a instrução de matéria para deliberação da Comissão, nos casos em que houver necessidade de parecer sobre a legalidade de ato a ser por ela editado; g) manter a guarda dos processos depositados na secretaria da Comissão; h) desenvolver ou supervisionar a elaboração de estudos e pareceres como subsídios ao processo de tomada de decisão da Comissão; i) solicitar ás autoridades competentes, informações e subsidios visando â instrução de procedimento sob a apreciação da Comissão; e j) elaborar anualmente relatório das atividades desenvolvidas pela Comissão. CAPÍTULO V RECURSOS Art. 27. A Praça Militar Estadual que se julgar prejudicada em seu direito de promoção poderá interpor recurso administrativoapontando razões formais ou de mérito. VVVVVEIAPCURSOS.COM 29 Le q. E sp ec if i ca - IA P C U R S O S I I A 14' O «e trkp eo~sor., Legisútção Espectfica - René Pereira o swidar contanosi § 1° Para a apresentação do recurso, a Praça Militar Estadual terá o prazo de 10 (dez) dias, a contar do primeiro dia útil seguinte ao do recebimento da notificação do ato a ser impugnado ou da publicação em veiculo de divulgação oficial dos atos administrativos da respectiva Corporação. § 2° O recurso administrativo será dirigido à CPP/PMRN ou à CPP/CBMRN correspondente, a qual, se não reconsiderar a decisão recorrida no prazo de 10 (dez) dias, o encaminhará ao Comandante-Geral da Corporação, que terá 10 (dez) dias para decidir. CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 28. As graduações de Praças Militares Estaduais previstas no Quadro Excedente de Praças (QEP), fixado pela Lei Complementar Estadual n.° 179, de 11 de outubro de 2000, majorado conforme o quantitativo disposto na Tabela VI da Lei Complementar Estadual n.° 409, de 30 de dezembro de 2009, passam a integrar o Quadro de Praças Policiais Militares Combatente (QPPMC). § 1°O QEP a que se refere o caput deste artigo será extinto á medida que não ingressarem novos Cabos ou Sargentos Militares. § 2° A antiguidade das Praças Militares Estaduais pertencentes ao QEP a que se refere o caput deste artigo será a da data da sua última promoção. § 3° A promoção das Praças Militares Estaduais pertencentes ao QEP a que se refere o caput desta Lei Complementar será efetivada mediante o cumprimento dos intersticios previstos nesta Lei Complementar, atendidas as demais exigências legais para a promoção das respectivas graduações. Art. 29. A PMRN e o CBMRN deverão realizar, anualmente, os cursos de nivelamento, formação e aperfeiçoamento, que configuram requisitos para a promoção as graduações seguintes, a fim de que possibilitem as promoções harmônicas e sucessivas. § /° Os cursos referidos no caput deste artigo serão realizados no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Policia Militar (CFAPPM/RN) e no Centro Superior de Formação e Aperfeiçoamento do Corpo de Bombeiros Militar (CSFACBM/RN). § 2° Após a publicação da presente Lei Complementar, a PMRN e o CBMRN terão o prazo de 3 (três) anos para a efetivação das promoções de todas as praças que tenham completado os requisitos previstos nesta Lei Complementar. Art. 30. As Praças Militares Estaduais que se encontrarem em efetivo exercício na data de vigência da presente Lei Complementar, não se aplicarão os prazos do art. 12 desta Lei Complementar, e, para fins de promoção, deverão ter completado, até a data da promoção, em cada graduação, o intersticio mínimo de: I - 5 (cinco) anos na graduação de Soldado, para a promoção à graduação de Cabo da PMRN e do CBMRN; 11-3 (três) anos na graduação de Cabo, para a promoção graduação de 3° Sargento da PMRN e do CBMRN; III - 2 (dois) anos na graduação de 3° Sargento, para a promoção à graduação de 2° Sargento da PMRN e do CBMRN; IV - 2 (dois) anos na graduação de 2° Sargento, para a promoção á graduação de 1° Sargento da PMRN e do CBMRN; e V - 2 (dois) anos na graduação de 1° Sargento, para a promoção à graduação de Subtenente da PMRN e do CBMRN. Parágrafo único. Na hipótese de inexistência de vagas na respectiva graduação para fins de promoção, as Praças Militares Estaduais referidas no caput deste artigo e que já tiverem cumprido o dobro do interstício mínimo exigido para a promoção, previsto nos incisos I a V deste artigo, terão direito à promoção ex officio e ficarão na condição de excedente. Art. 31. O Curso de Formação de Praças (CFP) terá a duração de 240 (duzentos e quarenta) dias letivos, com carga horária mínima de 960 horas/aula e máxima de 1.920 horas/aula e habilitará a Praça Militar Estadual ás promoções até a graduação de Cabo da PMRN ou do CBMRN. Parágrafo único. Ao Soldado Militar da PMRN ou do CBMRN que não possua o CFP, por ocasião da data de vigência desta Lei Complementar, deverá ser disponibilizado curso de nivelamento com no máximo 45 (quarenta e cinco) dias letivos e carga horária máxima de 360 horas/aula, para fins de promoção à graduação de Cabo, que substituirá a exigência constante no caput deste artigo. Art. 32. O Curso de Formação de Sargentos (CFS) terá a duração de no máximo 120 (cento e vinte) dias letivos, com carga horária minima de 480 horas/aula e máxima de 720 horas/aula e habilitará a Praça Militar Estadual à promoção até a graduação de 2° Sargento da PMRN ou CBMRN. Art. 33. O Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS) terá a duração de 60 (sessenta) dias letivos, com carga horária minima de 240 horas/aula e máxima de 360 horas/aula, e habilitará a Praça Militar Estadual á promoção das graduações de 1° Sargento ou de Subtenente da PMRN e do CBMRN. Art. 34. Aplica-se, no que couber, a Lei Complementar Estadual n.° 303, de 9 de setembro de 2005, aos processos administrativos regidos por esta Lei Complementar. Art. 35. Fica revogado o Decreto Estadual n.° 7.070, de 07 de fevereiro de 1977. Art. 36. Esta Lei Complementar entrará em vigor no dia 1.° de janeiro de 2015. § 1° A partir da data de publicação desta Lei Complementar, a PMRN ou o CBMRN, em caráter excepcional e por meio de ato administrativo devidamente motivado, poderão realizar os cursos de nivelamento, formação ou aperfeiçoamento, previstos nesta Lei Complementar, que configuram requisitos para a promoção das Praças Militares Estaduais. § 2° Os cursos referidos no § 1° deste artigo somente poderão ser utilizados pelas Praças Militares Estaduais para as promoções que ocorrerão a partir do dia 1.° de janeiro de 2015. Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 09 de junho de 2014, 193° da Independência e 126° da República. ROSALBA CIARLINI Antônio Alber da Nobrega Eliéser Girão Monteiro Filho Le g. E sp ec ifi ca - IA P C U R S O S VV1A1V11.1APCURSOS.COM 30 Le u. E sp ec ifi ca - IA P C U R SO S I 31 IA 11; coftranati JA - O ~fter toe canana./ Legislação Especzfica - Renê Pereira ANEXO I FICHA DE RECONHECIMENTO (MERECIMENTO) DOS SARGENTOS DA PMRN E DO CBMRN DADOS DO GRADUADO Nome . Graduação Matricula' PONTOS POSITIVOS 1 - Tempo de serviço na graduação atual Tempo em meses Pontuação por mês Total em Pontos Na atividade operacional 1.0 Na atividade administrativa 0,9 Cedido a outros órgãos 0,8 Afastado das atividades 0.5 2 - Nota obtida no último curso de formarão ou aperfeicoamento Nota Multiplicado por 10 Total em Pontos 3 - Comportamento Pontuação Total Insuficiente ou mau 00 Bom 30 Ótimo 40 Excepcional 30 4 - Medalhas Pontuação Total 30 anos 30 20 anos 20 10 anos 10 Condecoração Meritória 10 5 - Doação de Sangue Queira. Pontuação Total Com publicação em veiculo de dito-ligação dos atos oficiais da corporacão 6 - Atividades de Instrutor ou Monitor Tempo em meses Pontuação por mês Total era Pontos Como instrutor 3 Como monitor s 7 - Teste de Condicionamento Físico Pontuação Total Apto 20 Inapto O 8 - Aprimoramento Académico Çruant. Pontuação Total Oraduacão ao Especialização 15 Mestrado 20 Doutorado 30 9 - Cursos com aplicabilidade a Caserna Ouant. Pontuação Total Cm lema] ou superior a 30 horas CM igualou superior a 60 horas s CM igual ou superior a 100 horas 3 10 - Contribuição cientifica de caráter técnico profissional Queira. Pontuação Total TCC em Graduando 10 TCC em Especialização 15 TCC em Mestrado 20 TCC em Doutorado30 Livros publicados 05 Artigo publicado em periódicos escritos OS 1.1. - Ptunieões Queira. Pontuação Total Repreensão Detenção -3 Prisão 0 TOTAL DA PONTUAÇAO OBTIDA PELO GRADUADO Dados do responsável pela afez-iço da pontuaçao obtida pelo graduado Nome: Posto: Matricula: FltriÇãO na CPP: VVVVVV.IAPCURSOS.COM Le u. E sp ec if i ca - IA P C U R SO S I 32 ra o orgior to confim/ Deafe te tutanos! Legiágio Especifica - Renê Pereira ANEXO II GLOSSÁRIO DA FICHA DE RECONHECIMENTO (MERECIMENTO) DOS SARGENTOS DA PMRN E DO CBMRN 01 19 Pontuação com base no tempo de serviço em meses contado na gradilaçãO atual, com a respectiva valoração em relação Ci atividade desenvolvida, sendo considerado como mês a fração maior que quinze dias e excetuando-se aqueles que estejam em gozo de férias ou licença especial. 02 Pontuação que tem como base a nota do Ultimo curso de formação ou aperfeiçoamento multiplicada por cinco. 03 Pontuação destinada a valorizar a conduta do militar estadual no que concerne a questão comportamento]. 04 Pontuação destinada a valorizar as medalhas institucionais militares do Estado do Rio Grande do Norte recebidas ao longo da carreira da Praça Militar Estadual. OS Pontuação destinada a valorizar o gesto humanitário do militar estadual em realizar a doação de sangue voluntária com a respectiva publicação em instrumento de divulgação oficial dos atos da Corporação, considerando-se apenas uma para cada contagem de pontos. 06 Pontuação destinada a valorizar a contribuição do militar estadual para a área docente da respectiva Instituição, considerando-se o tempo máximo de um ano para cada contagem de pontos.. 07 Pontuação destinada a valorizar o zelo do militar estadual pelo seu condicionamento físico, atribuindo-se uma nota diferenciada para o resultado. 08 Pontuação destinada a valorizar a busca do militar estadual pelo aprimoramento intelectual, sendo válidos os cursos oficialmente reconhecidos pelo MEC nos níveis propostos. e podendo ser pontuado apenas o de maior valor, não sendo possível a acumulação de títulos de níveis diferentes. 09 Pontuação destinada a valorizar a busca do militar estadual pelo aprimoramento técnico e profissional por meio da realização de cursos que tenham real aplicabilidade à função militar estadual, cabendo ao órgão competente da P/VIR_N- ou do CBMEN emitir parecer sobre a grade curricular do respectivo curso. Poderá ser pontuado apenas um curso para cada carga horária. 10 Pontuação destinada a valorizar a produção cientifica do militar estadual voltada á vida da caserna, sendo necessário que o trabalho científico tenha significativa relevância para a Corporação. A comissão para avaliação das normas de contribuição de trabalho técnico-profissional será responsável pela emissão de parecer acerca da aceitação do trabalho para obtenção da referida pontuação. Será considerada somente a obtida no trabalho de maior peso, não sendo pontuação permitido a acumulação da pontuação de trabalhos de diferentes níveis. 11 Pontuação destinada a estimular o militar estadual a não atos que culminem com sanções disciplinares, praticar pautando-se o militar estadual no decorrer de sua carreira pelos princípios da hierarquia e disciplina. VVVVIN.IAPCURSOS.COM Legiskção Especifica - Rçnê Pereira O tf f lio ca"wasi Off cova/ LEI DE PROMOÇÃO DE OFICIAIS (LEI ORDINÁRIA N°4.533, DEIS DE DEZEMBRO DE 1975, ALTERADA PELAS LEIS COMPLEMENTARES N° 455, DE 19 DE AGOSTO DE 2011 E N°618, DE 10 DE JANEIRO DE 2018) LEI ORDINÁRIA N°4.533, DEIS DE DEZEMBRO DE 1975. Dispõe sobre o regime de promoções dos Oficiais da Policia Militar do Estado, e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPITULO I GENERALIDADES Art. 1 ° - Esta Lei estabelece os critérios e as condições que asseguram aos oficiais da ativa da Policia Militar do Estado do Rio Grande do Norte o acesso na hierarquia policial militar, mediante promoção, de forma seletiva, gradual e sucessiva. Art. 2° - A promoção é um ato administrativo e tem como finalidade básica o preenchimento seletivo das vagas pertinentes ao grau hierárquico superior, com base nos efetivos fixados em lei para os diferentes Quadros. Art. 3° - A forma gradual e sucessiva resultará de um planejamento para a carreira dos Oficiais PM, organizado na Policia Militar do Rio Grande do Norte, de acordo com a sua peculiaridade. Parágrafo único - O planejamento assim realizado deverá assegurar um fluxo de carreira regular e equilibrado. CAPITULO II DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO Art 4°- As promoções são efetuadas pelos critérios de: I - Antiguidade; II - merecimento; III - bravura; IV - falecimento no cumprimento do dever, ou em consequência deste; V - por requerimento. (este novo critério — inciso V — é referenciado pelo art. 2°, da Lei Complementar n° 455, de 19 de agosto de 2011 e passou a vigorar a partir de 20 de agosto de 2011) § 1° - A promoção "post-mortem", de que trata o inciso IV, também pode ocorrer na hipótese prevista na parte final do art. 8°. § 2° - Em casos extraordinários, pode haver promoção em ressarcimento de preterição. Art. 5° - Promoção por antigüidade é aquela que se baseia na precedência hierárquica de um oficial PM sobre os demais de igual posto, dentro de um mesmo Quadro (Art.21). Art. 6° - Promoção por merecimento é aquela que se baseia no conjunto de atributos e qualidades que distinguem e realçam o valor do oficial PM entre seus pares, avaliados no decurso da carreira e no desempenho de cargos e comissões exercidos, em particular no posto que ocupa, ao ser cogitado para a promoção (Art.22). Art. 7° - A promoção por bravura é aquela que resulta de ato ou atos não comuns de coragem e audácia que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representam feitos indispensáveis ou úteis as operações policiais-militares, pelos resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanados (Art.25). Art 8° - Promoção "post-mortem" é aquela que visa a expressar o reconhecimento do Estado do Rio Grande do Norte ao oficial PM falecido no cumprimento do dever ou em consequência deste, ou a reconhecer o direito do oficial PM a quem cabia a promoção, não efetivada por motivo de óbito (Art.26). Art. 9° - Promoção em ressarcimento de preterição é aquela feita após ser reconhecido ao oficial PM preterido o direito à promoção que lhe caberia (Art.17). Parágrafo único - A promoção será efetuada segundo os critérios de antigüidade ou de Merecimento, recebendo o oficial PM o número que lhe competia na escala hierárquica, como se houvesse sido promovido na época devida. Art. 9°-A. A promoção ao Posto de Coronel PM será concedida, excepcionalmente, por decreto do Governador do Estado, ao Tenente-Coronel PM que a requeira perante a Comissão de Promoção de Oficiais PM, cumprindo necessariamente as seguintes exigências: I - conte com, no minimo, trinta anos de exercício da função policial militar, de acordo com a Lei Estadual n° 4.630, de 16 de dezembro de 1976; II - satisfaça os requisitos essenciais de que trata o art. 14 desta Lei; e III - tenha figurado três vezes em Quadro de Acesso por Merecimento (QAM), nos termos do art. 27 desta Lei; § 1°. O requerimento de que trata o caput deste artigo deve ser protocolado até o vigésimo dia anterior à data fixada para as promoções de Oficiais, devendo esta corresponder a uma das datas previstas no art. 20 desta Lei. § 2°. Os beneficiários da promoção prevista neste artigo constituirão, necessariamente, excedentes ao Quadro de Oficiais, de acordocom a Lei Estadual n°4.630, de 1976. (este artigo foi acrescentado pelo artigo 1° da Lei Complementar n° 455, de 19 de agosto de 2011 e passou a vigorar a partir de 20 de agosto de 2011) Art 10 - As promoções são efetuadas: I - para as vagas de oficias subalternos e intermediários, pelo critério de antigüidade; II - para as vagas de oficiais superiores, no posto de Major PM e Ten. Cel. PM, pelos critérios de antiguidade e merecimento, de acordo com a proporcionalidade entre elas estabelecidas na regulamentação da presente Lei; III - para as vagas de Coronel PM, somente pelo critério de Merecimento. III - para as vagas de Coronel PM, somente pelo critério de merecimento, ressalvada a hipótese do art. 9°-A desta Lei. (este inciso foi alterado pelo artigo 2°, da Lei Complementar n°455, de 19 de agosto de 2011 e passou a vigorar a partir de 20 de agosto de 2011) Parágrafo único - Quando o oficial PM concorrer a promoção por ambos os critérios, o preenchimento da vaga de antigüidade poderá ser feito peio critério de merecimento, sem prejuízo do cômputo das futuras quotas de merecimento. CAPITULO III DAS CONDIÇÕES BÁSICAS Art. 11 - O ingresso na carreira de oficial PM ê feito nos postos iniciais, assim considerados na legislação especifica de cada Quadro, satisfeitas as exigências legais. Le q. E sp ec ifi ca - IA P C U R S O S I WWW.IAPCURSOS.COM 33 hei O nfic; enwnsl O nate tp convi-rad LegisIação Especifica - Wenê Pereira § 1° - A ordem hierárquica de colocação dos oficiais PM nos postos iniciais resulta da ordem de classificação em curso, concurso ou estágio. § 2° - No caso de a formação de oficiais ter sido realizada no mesmo ano letivo, em mais de uma Corporação, com datas diferentes da declaração de Aspirantes-a-Oficial PM, será fixada pelo Comandante-Geral da Corporação, uma data comum para a nomeação e a inclusão no Quadro de todos os Aspirantes-a-Oficial, que constituirão uma turma de formação única: a classificação na turma obedecerá aos graus absolutos obtidos na conclusão dos cursos. Art. 12 - Não há promoção de oficial PM por ocasião de sua transferência para a reserva remunerada ou reforma. Art. 13 - Para ser promovido pelos critérios de antiguidade ou de merecimento é indispensável que o Oficial PM esteja incluído no Quadro de Acesso. Art. 14 - Para ingresso no Quadro de Acesso é necessário que o Oficial PM satisfaça os seguintes requisitos essenciais, estabelecidos para cada posto: I - Condições de acesso: a) interstício; b) aptidão fisica; c) as peculiares a cada posto dos diferentes Quadros: II - Conceito profissional: III - Conceito moral. Parágrafo único - A regulamentação da presente Lei definirá e discriminará as condições de acesso e os procedimentos para a avaliação dos conceitos profissional e moral. Art. 15 - O Oficial PM agregado, quando no desempenho de cargo policial-militar ou considerado de natureza policial- militar, concorrerá á promoção por qualquer dos critérios, sem prejuízo do número de concorrentes regularmente estipulado. Art. 16 - O Oficiai PM que se julgar prejudicado em consequência de composição de Quadro de Acesso, em seu direito de promoção, poderá impetrar recurso ao Comandante-Geral da Corporação, como última instância na esfera administrativa_ § 1°- Para a apresentação de recurso, o Oficial PM terá o prazo de 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento da comunicação oficial do ato que julga prejudicá-lo, ou do conhecimento, na Organização policial-militar (OPM) em que serve, da publicação oficial a respeito. § 2° - O recurso referente á composição de Quadro de Acesso e a promoção devera ser solucionado no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data de seu recebimento. Art. 17 - O Oficial PM será ressarcido de preterição, desde que seja reconhecido o seu direito à promoção, quando: I - tiver solução favorável a recurso interposto; II - cessar sua situação de desaparecido ou extraviado; III - for absolvido ou impronunciado no processo criminal a que estiver respondendo; IV - for justificado em Conselho de Justificação; V - tiver sido prejudicado por comprovado erro administrativo. CAPÍTULO IV DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES Art. 18 - O ato de promoção concretiza-se por decreto do Governador do Estado. § 1°- O ato de nomeação para o posto inicial da carreira e os atos de promoção a esse posto e ao primeiro de oficial superior acarretam expedição de carta patente, pelo Governador do Estado. § 2° - A promoção aos demais postos é apostilado O última carta patente expedida. Art. 19 - Nos diferentes Quadros as vagas a serem consideradas para a promoção serão provenientes de: I - promoção ao posto superior; II - passagem à situação de inatividade; III - demissão; IV - falecimento; V - aumento de efetivo. § 1° - As vagas são consideradas abertas: 1. Na data de assinatura do ato que promove, passa para a inatividade ou demite, salvo se no próprio ato for estabelecido outra data; 2. Na data oficial do óbito; 3. Como dispuser a Lei, no caso de aumento de efetivo. § 2°- Cada vaga aberta em determinado posto acarretará vaga nos postos inferiores, sendo esta sequência interrompida no posto em que houver preenchimento por excedente. § 3°- Serão também consideradas as vagas que resultarem das transferências "ex-officio" para a reserva remunerada, já previstas até a data da promoção, inclusive. § 4° - Não preenche vaga o oficial PM que, estando agregado, venha a ser promovido e continue na mesma situação. Art. 20 - As promoções serão efetuadas, anualmente, por antiguidade ou merecimento, nos dias 21 de abril, 21 de agosto e 25 de dezembro para as vagas abertas e publicadas, oficialmente, até os dias 1° de abril. 1° de agosto e 05 de dezembro, respectivamente, bem como para as decorrentes de promoções. § 1° - A antiguidade no posto é contada a partir da data do ato de promoção, ressalvados os casos de desconto de tempo não computável, de acordo com o Estatuto dos Policiais Militares, e de promoção "post-mortem", por bravura e em ressarcimento de preterição quando poderá ser estabelecido outra data. (este parágrafo foi transformado em parágrafo 1° pelo artigo 3°, da Lei Complementar n°455, de 19 de agosto de 2011) § 2°. Independente da existência de vaga, as promoções ao Posto de Coronel PM, nos moldes do art. 9°-A desta Lei, serão igualmente realizadas nas datas previstas no caput deste artigo. (este parágrafo foi acrescentado pelo artigo 3°, da Lei Complementar n° 455, de 19 de agosto de 2011 e passou a vigorar a partir de 20 de agosto de 2011 e passou a vigorar a partir de 20 de agosto de 2011) Art. 21 - A promoção por antiguidade, em qualquer Quadro, é feita na sequência do respectivo Quadro de Acesso por antiguidade (art.27, § 1°). Art. 22 - A promoção por merecimento é feita com base no Quadro de Acesso por merecimento, de acordo com a regulamentação desta Lei (art.27, § 2°). Art. 23 - A Comissão de Promoção de Oficiais PM (CPOPM) é o órgão de processamento das promoções. Parágrafo único - Os trabalhos desse órgão, que envolvem avaliação de mérito de oficial PM, e a respectiva documentação terá classificação sigilosa. Art. 24 - A Comissão de Promoção de Oficiais PM tem caráter permanente; ê constituida por membros natos e membros efetivos e é presidida pelo Comandante-Geral da Corporação. § 1°- São membros natos o Chefe do Estado-Maior e o Chefe da 1° Seção do Estado-Maior (ou Diretor de Pessoal, quando houver). Le p. E sp ec ifi ca - IA P CU RS O S I INWIN.IAPCURSOS.COM 34 § 2°- Os membros efetivos serão em número de 04 (quatro), todos oficiais superiores designados pelo Comandante- Geral. § 3°- Osmembros efetivos serão nomeados pelo prazo de 01 (um) ano, podendo ser reconduzidos por igual período. § 4°- A regulamentação desta Lei definirá as atribuições e o funcionamento da Comissão de Promoção de Oficiais. Art. 25 - A promoção por bravura é efetivada, somente, nas operações policiais militares realizadas na vigência do estado de guerra, pelo Governo do Estado. § 1°- O ato de bravura, considerado altamente meritório, é apurado em investigação sumária procedida por uma Comissão Especial composta por oficiais superiores, para este fim designados pelo Comandante-Geral. § 2°- A promoção por bravura, não se aplicam ás exigências para a promoção por outro critério, estabelecidas nesta Lei. § 3°- Será proporcionada ao Oficial promovido, quando for o caso, a oportunidade de satisfazer às condições de acesso ao posto a que foi promovido, de acordo com a regulamentação desta Lei. Art. 26 - A promoção "post-mortem" é efetivada quando o oficial falecer em uma das seguintes situações: I - em ação de manutenção da ordem pública; II - em consequência de ferimento recebido na manutenção da ordem pública ou de doença, moléstia ou enfermidade que nele tenha sua atuação, ou que nela tenha sua causa eficiente: III - em acidente de serviço, definido pelo Governador do Estado, ou em consequência de doença, moléstia ou enfermidade que nele tenha sua causa eficiente. § 1°- O Oficial será também promovido se, ao falecer, satisfazia ás condições de acesso e integrada a faixa dos que concorrem à promoção pelos critérios de antiguidade ou merecimento. § 2°- A promoção que resulta de qualquer das situações estabelecidas nos incisos I, II e III independerá daquela prevista no §1°. § 3° - Os casos de morte por ferimento, doença, moléstia ou enfermidade referidas neste artigo serão comprovados por atestado de origem ou inquérito sanitário de origem, sendo os termos do acidente, baixa ao hospital papeletas de tratamento nas enfermarias e hospitais e os registros de baixa. Utilizados como meios subsidiários para esclarecer a situação. § 4°- No caso de falecimento do oficial, a promoção por bravura exclui a promoção "post-mortem" que resultaria das consequências do ato de bravura. CANTULO V DOS QUADROS DE ACESSO Art. 27 - Quadros de Acesso são relações de oficiais dos Quadros organizados por postos para as promoções por antiguidade - Quadro de Acesso por Antiguidade - (QAA) e por Merecimento (QAM), previstos nos Arts. 5° e 6°. § 1°-O Quadro de Acesso por Antiguidade é a relação dos oficiais habilitados a acesso, colocados em ordem decrescente de antiguidade. § 2°-O Quadro de Acesso por Merecimento é a relação dos Oficiais habilitados ao acesso e resultante da apreciação do mérito e qualidade exigidos para a promoção, que devem considerar além de outros requisitos: 1. A eficiência revelada no desempenho de cargos e comissões e não a natureza intrínseca destes, nem o respectivo tempo de exercício; 2. A potencialidade para o desempenho de cargos mais elevados; 3. A capacidade de liderança, iniciativa e presteza de decisões; 4. Os resultados dos cursos regulamentares realizados; 5. O realce do oficial entre seus pares. § 3°- Os Quadros de Acesso por Antigüidade e Merecimento são organizados, para cada data de promoção, na forma estabelecida na regulamentação da presente Lei. Art. 28 Apenas os oficiais que satisfaçam as condições do acesso e e..,tejam compreendidos nos limites quantitativo, de antiguidade fixados na regulamentação desta Lei, serão f c Ia c i o nad o pela Comissão de Promoção de oficiais PM (CPOPM), para e..tudo destinado à inclusão nos Quadro., de Ano por Antigüidade c Merecimento. por Antigüidade referidos neste artigo destinam ...e a que concorrem à con.,tituição dos quadros de Ace „o por Art. 28. Apenas os oficiais que satisfaçam as condições de acesso e estejam compreendidos nos limites quantitativos de antiguidade fixados nesta Lei, serão relacionados pela Comissão de Promoção de Oficiais PM (CPOPM), para estudo destinado à inclusão nos Quadros de Acesso por Antiguidade e Merecimento. § 1° Os limites quantitativos de Antiguidade a que se refere o caput deste artigo, para o fim de se estabelecerem as faixas dos Oficiais PM que, por ordem de antiguidade, podem concorrer à constituição dos Quadros de Acesso dessa Lei, são os seguintes: I - Metade do efetivo previsto dos Tenentes-Coronéis PM; II - Metade do efetivo previsto dos Majores PM; e III - Metade do efetivo previsto dos Capitães PM. § 2° Os limites quantitativos referidos nos incisos I, II e III deste artigo serão fixados: I - em 26 de dezembro do ano anterior - para as promoções de 21 de abril; II - em 22 de abril - para as promoções de 21 de agosto; e III - em 22 de agosto - para as promoções de 25 de dezembro. § 3° Periodicamente, a Comissão de Promoção de Oficiais PM (CPOPM) fixa os limites quantitativos para remessa da documentação dos Oficiais PM a serem apreciados para posterior ingresso nos Quadros de Acesso § 4° Sempre que das divisões previstas nos incisos I, II e III deste artigo resultar um quociente fracionário, será ele tomado por inteiro e para mais. § 5° Serão considerados incluídos nos limites quantitativos de antiguidade, para fim de inclusão em Quadro de Acesso por Antiguidade, os 1° e 2° Tenentes PM que satisfizerem ás condições de intersticio estabelecidas neste Regulamento, até a data da promoção. (este artigo foi alterado pelo artigo 4°, da Lei Complementar n° 618, de 10 de janeiro de 2018 e passou a vigorar a partir de 11 de janeiro de 2018) Art. 29 - O oficial não poderá constar de qualquer Quadro de Acesso, quando: I - deixar de satisfazer às condições exigidas no inciso I do art. 14; II - for considerado não habilitado para o acesso em caráter provisório, a juízo da Comissão de Promoção de oficiais, por ser, presumivelmente, incapaz de atender a qualquer dos requisitos estabelecidos nos incisos I e II do art. 14; III - for preso em flagrante delito, enquanto a prisão não for revogada ou relaxada; Le q. E sp ec ifi ca - IA P C U R SO S Legistção Especifica - Wgra Pereira ..rcae; n, ce,watred WWW.IAPCURSOS.COM 35 Oiffelho; cpurrosí Legis &go Especifica - Wen'è Pereira 4V for denunciado em proccr,,o crime enquanto a sentença final não transitar em julgado; (este inciso foi revogado pelo artigo 8°, da Lei Complementar n° 618, de 10 de janeiro de 2018 e passou a vigorar a partir de 11 de janeiro de 2018) V estiver submetido a Conselho dc Justificação, instaurado "cx oficio"; (este inciso foi revogado pelo artigo 8°, da Lei Complementar n° 618, de 10 de janeiro de 2018 e passou a vigorar a partir de 11 de janeiro de 2018) VI - for preso preventivamente, em virtude de inquérito Policial Militar instaurado; VII - for condenado, enquanto durar o cumprimento da pena, inclusive no caso de suspensão condicional desta, não se computando o tempo acrescido à pena original para fins de sua suspensão condicional; VIII - for licenciado para tratar de interesse particular, IX - for condenado a pena de suspensão do exercício do posto, cargo ou função, prevista no Código Penal Militar, durante o prazo de sua duração; X - for considerado desaparecido; XI - for considerado extraviado; XII - for considerado desertor; XIII - estiver em divida para com a Fazenda do Estado por alcance. § 1°- O oficial que incidir no inciso II deste artigo será submetido a Conselho de Justificação "ex-officio". § 2°- Recebido o relatório do Conselho de Justificação, instaurado na forma do § 1°, o Governador do Estado, em sua decisão, se for o caso, considerará o oficial não habilitado para o acesso em caráter definitivo, na forma do Estatuto dos Policiais Militares. § 3°- Será excluídode qualquer Quadro de Acesso o oficial que incidir em uma das circunstâncias previstas neste artigo ou ainda. 1. for nele incluído indevidamente: 2. for promovido; 3. tiver falecido; 4. passará inatividade. Art. 30 - Será excluído do Quadro de Acesso por Merecimento já organizado, ou dele não poderá constar, o oficial que agregar ou estiver agregado: I - por motivo de gozo de licença para tratamento de saúde de pessoa da família por prazo superior a 6 (seis) meses contínuos; II - em virtude de encontrar-se no exercício de cargo público civil temporário, não eletivo, inclusive da Administração Indireta; III - por ter passado â disposição do Governo Federal, do Governo Estadual ou Municipal, de Território ou do Distrito Federal, para exercer função de natureza civil. Parágrafo único - Para poder ser incluído ou reincluído no Quadro de Acesso por Merecimento, o Oficial abrangido pelo disposto neste artigo deve reverter â Corporação, pelo menos 30 (trinta) dias antes da data de promoção. Art. 31 - O Oficial que, no posto, deixar de figurar por (03) três vezes, consecutivas ou não, em Quadro de Acesso por Merecimento, se em cada uma delas concorrer oficial mais moderno, é considerado inabilitado para a promoção ao posto imediato pelo critério de merecimento. Art. 32 - Somente se considera inabilitado para o acesso em caráter definitivo, o Oficial que incidir no caso do § 2° do art. 29. Art. 33 - O oficial promovido indevidamente passará à situação de excedente. Parágrafo único - O Oficial, no caso deste artigo, contará antiguidade e receberá o número que lhe competir na escala hierárquica, quando a vaga a ser preenchida corresponder ao critério pelo qual deveria ser promovido, desde que satisfaça aos requisitos para a promoção. CAPITULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 34 - Os Quadros de Oficiais da Policia Militar são os previstos na Lei de Organização Básica da Corporação. Art. 35 - Aos Aspirantes-a-Oficial PM aplicam-se as disposições desta Lei, no que lhes for pertinente. Art. 36 - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei dentro do prazo de sessenta dias, a partir da data de sua publicação. Art. 37- Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ressalvado o disposto no art. 36 e revogadas as disposições em contrário. Palácio Potengi, em Natal, 18 de dezembro de 1975, 88° da República. TARCÍSIO MAIA GOVERNADOR (Publicado no Diário Oficial do Estado, Edições n° 3.611, de 27 de dezembro de 1975, n° 12.527, de 20 de agosto de 2011, e n°14.088, de 11 de janeiro de 2018) DECRETO N°8.336, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1982 — RDPM-RN APROVA O REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLICIA MILITAR DO ESTADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. Art. 1° - O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, tem por finalidade especificar e classificar as transgressões disciplinares, estabelecer normas relativas â amplitude e à aplicação das punições disciplinares, ã classificação do comportamento policial militar das Praças e â interposição de recursos contra a aplicação das punições. Parágrafo único - São também disciplinadas, em parte, neste regulamento, as recompensas especificadas no estatuto dos policiais militares. Art. 2° - A camaradagem torna-se indispensável à formação e ao convívio da família policial militar, devendo existir as melhores relações sociais, entre os policiais militares. Parágrafo único - Incumbe aos superiores incentivar e manter a harmonia e a amizade entre seus subordinados. Art. 3° - A civilidade é a parte da educação Policial Militar, situando-se como de interesse vital para a disciplina consciente. É dever do superior tratar os subordinados em geral, e os recrutas, em particular, com urbanidade e justiça, interessando-se pelos seus problemas. Em contrapartida, o subordinado é obrigado a todas as provas de respeito e deferência para com seus superiores, de conformidade com os regulamentos policiais militares. Parágrafo único - As demonstrações de camaradagem, cortesia e consideração, obrigatórias entre policiais-militares devem ser dispensadas aos militares das Forças Armadas e aos Policiais-Militares de outras Corporações. Le q. E sp ec ifi ca - IA P CU R SI5 C VY1NVVIAPCURSOS.COM 36 Art. 4°- Para efeito deste Regulamento, todas as Organizações Policiais-Militares, tais como: Quartel do Comando-Geral, Comandos de Policiamento, Diretorias, Estabelecimentos, Repartições, Escolas, Campos de Instrução, Centros de Formação e Aperfeiçoamento, Unidades Operacionais e outras, serão denominadas "OPM". Parágrafo único: Para efeito deste Regulamento, os Comandantes, Diretores ou Chefes de OPM, serão denominados "Comandantes". Art. 5° - A hierarquia militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças Armadas e das Forças Auxiliares por postos e graduações. Parágrafo único: A ordenação dos postos e graduações na Policia Militar obedece ao disposto no Estatuto dos Policiais Militares. Art. 6° - A disciplina policial militar rege-se pela rigorosa observância e acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes do organismo policial-militar. § 1° - São manifestações essenciais de disciplina: 1) a correção de atitude; 2) a obediência pronta ás ordens dos superiores hierárquicos; 3) a dedicação integral ao serviço; 4) a colaboração espontânea á disciplina coletiva e à eficiência da instituição; 5) a consciência das responsabilidades; 6) a rigorosa observância das prescrições regulamentares. § 2° - A disciplina e o respeito â hierarquia devem ser mantidos permanentemente pelos policiais-militares na ativa e na inatividade. Art. 7° - As ordens devem ser prontamente obedecidas. § 10 - Cabe ao policial-militar a inteira responsabilidade pelas ordens que der e pelas consequência que delas advierem. § 2° - Cabe ao subordinado, ao receber uma ordem, solicitar os esclarecimentos necessárias ao seu total entendimento e compreensão. § 3° - Quando a ordem importar em responsabilidade criminal para o executante, poderá o mesmo solicitar sua confirmação por escrito, cumprindo â autoridade que a emitiu, atenderá solicitação. § 4° - Cabe ao executante, que exorbitar no cumprimento de ordem recebida, a responsabilidade pelos excessos e abusos que cometer. Art. 8° - Estão sujeitos a este Regulamento os policiais- militares na ativa e os na inatividade. § /° - Os alunos de órgãos específicos de formação de policiais-militares também estão sujeitos aos regulamentos, normas e prescrições das OPM em que estejam matriculados. § 2° - Os Coronéis nomeados Juizes dos Tribunais de Justiça Militar Estadual (de acordo com o artigo 192, da Constituição Federal), são regidas por legislação especifica. Art. 9° - As disposições deste Regulamento aplicam-se aos policiais-militares na inatividade quando, ainda no meio civil, se conduzam, inclusive por manifestações através da imprensa, de modo a prejudicar os princípios da hierarquia, da disciplina, do respeito e do decoro policial-militar. Art.10 - A competência para aplicar as prescrições contidas neste Regulamento é conferida ao cargo e não ao grau hierárquico. § 1°- São competentes para aplicá-las: 1 - O Governador do Estado, a todos os integrantes da Policia Militar. 2 - O Comandante-Geral, aos que estiverem sob seu comando. 3 - O Chefe do EMG, Comandante do Policiamento de Área, Comandante do Corpo de Bombeiros e Diretores de órgãos de Direção Setorial, aos que servirem sob suas ordens. 4 - O Sub-Chefe do EMG, Ajudante-Geral e Comandantes de OPM, aos que estiverem sob suas ordens.5 - Os Sub-Comandantes de OPM, Chefes de Seção, de Serviços e de Assessorias, cujos cargos sejam privativos de Oficiais superiores, aos que servirem sob suas ordens. 6 - Os demais Chefes de Seção até o nível de Batalhão, inclusive, comandantes de Sub-Unidades incorporadas e de Pelotões destacados, aos que estiverem sob suas ordens. § 2° - A competência conferida aos Chefes de Seção, de Serviços e de Assessorias, limitar-se-á às ocorrências relacionadas ás atividades inerentes ao serviço de suas repartições_ § 30 - Organização Policial-Militar, é a denominação genérica dada ao corpo de tropa, repartição, estabelecimento ou a qualquer outra unidade administrativa ou operativa da Policia Militar. Art.11 - Todo policial-militar que tiver conhecimento de um fato contrário à disciplina deverá participar ao seu Chefe imediato por escrito ou verbalmente. Neste último caso, deve confirmar a participação por escrito num prazo máximo de 48 horas. § /° - A parte deve ser clara, concisa e precisa, devendo conter os dados capazes de identificar as pessoas ou coisas envolvidas, o local, a data e a hora da ocorrência e caracterizar as circunstâncias que a envolverem, sem tecer comentários ou opiniões pessoais. § 2° - Quando, para preservação da disciplina, e do decoro da Corporação, a ocorrência exigir pronta intervenção mesmo sem possuir ascendência funcional sobre o transgressor, a autoridade policial-militar de maior antiguidade que presenciar ou tiver conhecimento do fato deverá tomar imediatas e enérgicas providências, inclusive prendê-lo " em nome da autoridade competente ", dando ciência a esta, pelo meio mais rápido, da ocorrência e das providências em seu nome tomadas. § 30 - Nos casos de participação de ocorrências com policiais-militares de OPM diversas daquela a que pertence o signatário da parte, deve este, direta ou indiretamente, ser notificado da solução dada, no prazo máximo de seis dias úteis. Expirando este prazo, deve o signatário da parte informar a ocorrência referida á autoridade a que estiver subordinado. § 4° - A autoridade, a quem a parte disciplinar é dirigida, deve dar a solução no prazo máximo de quatro dias úteis, podendo, se necessário, ouvir as pessoas envolvidas, obedecidas as demais prescrições regulamentares. Na impossibilidade de solucioná-la neste prazo, o seu motivo deverá ser necessariamente publicada em Boletim, e, neste caso, o prazo poderá ser prorrogado até 20 dias. § 50 - A autoridade que receber a parte, não sendo competente para solucioná-la, deve encaminhá-la a seu superior imediato. o ordl; to contar:0d Legisktio Especifica - Roa Pereira O 1- A AT tLt, /f C O( fle VVVVW.IAPCURSOS.COM 37 Legiskção Especifica - Rçnê Pereira O ~Th- ce.e,nd O netiOr te coreano" Art.12 - No caso de ocorrência disciplinar envolvendo policiais-militares de mais de uma OPM, caberá ao Comandante imediatamente superior da linha de subordinação, apurar ou determinar a apuração dos fatos, procedendo a seguir de conformidade com o artigo 11 e seus parágrafos deste Regulamento, com os que não sirvam sob a sua linha de subordinação funcional. Parágrafo único - No caso de ocorrência disciplinar envolvendo militares (FA) e policiais-militares, a autoridade policial-militar competente, deverá tomar as medidas disciplinares referente aos elementos a ela subordinados, informando o escalão superior sobre a ocorrência, as medidas tomadas e o que foi por ela apurado, dando ciência também do fato do Comandante Militar interessado. Art.13 - Transgressão disciplinar é qualquer violação dos principios da ética, dos deveres e das obrigações policiais- militares, na sua manifestação elementar e simples, e qualquer omissão ou ação contrária aos preceitos estatuídos em leis, regulamentos, normas ou disposições, desde que não constituam crime. Art.14 - São transgressões disciplinares: I - Todas as ações ou omissões contrárias à disciplina policial-militar especificadas no Anexo I deste Regulamento. II - Todas as ações, omissões ou atos não especificados na relação de transgressões do Anexo a que se refere o inciso anterior, que afetem a honra pessoal, o pundonor policial-militar, o decoro da classe ou o sentimento do dever e outras prescrições contidas no Estatuto dos Policiais-Militares, leis e regulamentos, bem como aquelas praticadas contra regras e ordens de serviço estabelecidas por autoridade competente. Art.15 - O julgamento das transgressões deve ser procedido de um exame e de uma análise que considerem: I - Os antecedentes do transgressor. II - As causas que a determinaram. III - A natureza dos fatos ou os atos que a envolveram. I V - As consequências que dela possam advir. Art.16 - No julgamento das transgressões podem ser levantadas causas que justifiquem a falta ou circunstâncias que a atenuem e/ou agravem. Art.17 - São causas de justificação: I - Ter sido cometida a transgressão na prática de ação meritória, no interesse do serviço ou da ordem pública. II - Ter cometida a transgressão em legitima defesa, própria ou de outrem. III - Ter sido cometida a transgressão em obediência à ordem superior. IV - Ter sido cometida a transgressão pelo uso imperativo de meios violentos a fim de compelir o subordinado a cumprir rigorosamente o seu dever, no caso de perigo, necessidade urgente, calamidade pública, manutenção da ordem e da disciplina. V - Ter havido motivo de força maior plenamente comprovado e justificado. VI - Nos casos de ignorância, devidamente comprovada, desde que não atente contra os sentimentos normais de patriotismo, humanidade e probidade. Parágrafo único - Não haverá punição quando for reconhecida qualquer causa de justificação. Art.18 - São circunstâncias atenuantes: I - Bom comportamento. II - Relevancia de serviços prestados. III - Ter sido cometida a transgressão para evitar mal maior. IV - Ter sido cometida a transgressão em defesa própria, de seus direitos ou de outrem, desde que não constitua causa de justificação. V - Falta de prática do serviço. Art.19 - São circunstâncias agravantes: I - Mau comportamento. II - Pratica simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões. III - Reincidência de transgressão mesmo punida verbalmente. IV - Conluio de duas ou mais pessoas. V - Ser praticada a transgressão durante a execução de serviço. VI — ser cometida a falta em presença de subordinado. VII - Ter abusado o transgressor de sua autoridade hierárquica. VIII - Ser praticada a transgressão com premeditação. IX - Ter sido praticada a transgressão em presença de tropa. X - Ter sido praticada a transgressão em presença de público. Art. 20- A transgressão da disciplina deve ser classificada, desde que não haja causas de justificação, em: I - Leve. II - Média. III - Grave. Parágrafo único - A classificação da transgressão compete a quem couber aplicar a punição, respeitadas as disposições do art.15. Art. 21 - A transgressão da disciplina deve ser classificada como "GRAVE" quando, não chegando a constituir crime, constitua a mesma ato que afete o sentimento de dever, a honra pessoal, o pundonor policial-militar ou o decoro da classe. Art. 22 - A punição disciplinar objetiva o fortalecimento da disciplina. Parágrafo único - A punição deve ter em vista o beneficio educativo ao punido e à coletividade a que ele pertence. I - Advertência. II - Repreensão. III - Detenção. IV - Prisão e prisão em separado. V - Licenciamento e exclusão a bem da disciplina. Parágrafo único - As punições de detenção e prisão não podem ultrapassar de 30 (trinta) dias. Art. 24 - Advertência é a forma mais branda de punir e consiste numa admoestação feita verbalmente ao transgressor, podendo ser em caráter particular ou ostensivamente. § /° - Quando ostensivamente poderá serna presença de superiores, no circulo de seus pares ou na presença de toda ou parte da OPM. § 2° - Advertência, por ser verbal, não deve constar das alterações do punido, devendo, entretanto, ser registrada em sua ficha disciplinar Art. 25 - Repreensão ê a punição que, publicada em Boletim, não priva o punido da liberdade. Art. 26 - Detenção - consiste no cerceamento da liberdade do punido, o qual deve permanecer no local que lhe for determinado, normalmente o quartel, sem que fique, no entanto confinado. § 1° - O detido comparece a todos os atos de instrução e serviços. § 2° - Em casos especiais, a critério da autoridade que aplicou a punição, o oficial ou Aspirante-a-Oficial pode ficar detido em sua residência. Le n. E sp ec ifi ca - IA P C U R S O S ININW.IAPCURSOS.COM 38 A O ~tifo, to.nineil Legiskição Especifica - Renê Pereira O nat.. ta e-acarto,/ Art. 27 - Prisão consiste no confinamento do punido em local próprio e designado para tal. § 1° - Os policiais-militares dos diferentes círculos de Oficiais e Praças estabelecidos no Estatuto dos Policiais- Militares não poderão ficar presos no mesmo comportamento. § 2° - São lugares de prisão: a - Para Oficial e Aspirante-a-Oficial - o determinado pelo comandante do aquartelamento. b - Para Sub-Tenente e Sargento - o compartimento denominado "Prisão de Sub-Tenente e Sargentos". c - Para as demais Praças - o compartimento fechado denominado de "Xadrez". § 3° - Em casos especiais, a critério da autoridade que aplicou a punição, o Oficial ou Aspirante-a-Oficial pode ter sua residência como local de cumprimento da prisão, quando esta não for superior a 48 horas. § 4° - Quando a OPM não dispuser de instalações apropriadas, cabe à autoridade que aplicou a punição solicitar ao escalão superior local para servir de prisão em outra OPM. § 5° - Os presos disciplinares devem ficar separados dos presos à disposição da justiça. § 6° - Compete â autoridade que aplicar a primeira punição de prisão à praça ajuizar da conveniência e necessidade de não confinar o punido, tendo em vista os altos interesses da ação educativa da coletividade e a elevação do moral da tropa. Neste caso, esta circunstância será fundamentadamente publicada em Boletim da OPM, e o punido terá o quartel por menagem. Art. 28 - A prisão deve ser cumprida sem prejuízo da instrução e dos serviços internos. Quando for com prejuízo, esta condição deve ser declarada em Boletim. Parágrafo único - O punido fará suas refeições no refeitório da OPM, salvo se o comandante determinar o contrário. Art. 29 - Em casos especiais, a prisão pode ser agravada para "Prisão em separado", devendo o punido permanecer confinado e isolado, fazendo suas refeições no local da prisão. Este agravamento não pode exceder à metade da punição aplicada. Parágrafo único - A prisão em separado deve constituir em principio a parte inicial do cumprimento da punição e não deve exceder à metade da punição aplicada. Art. 30 - O recolhimento de qualquer transgressor à prisão, sem nota de punição publicada em Boletim Interno da OPM, só poderá ocorrer por ordem das autoridades referidas nos itens 1, 2, 3 e 4 do artigo 10. Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica no caso previsto no § 2° do artigo 11, ou quando houver: 1) Presunção ou indício de crime. 2) Embriaguez. 3) Ação de psicotrópicos. 4) Necessidade de averiguação. 5) Necessidade incomunicabilidade. Art. 31 - Licenciamento e Exclusão a bem da disciplina consiste no afastamento "ex-officio" do policial-militar das fileiras da Corporação, conforme o disposto no Estatuto dos Policiais Militares. § 1°- O licenciamento a bem da disciplina deve ser aplicado a praça sem estabilidade assegurada, mediante e análise de suas alterações, por iniciativa do Comandante, ou por ordem das autoridades relacionadas nos itens 1, 2 e 3 do artigo 10, quando: 1) a transgressão afetar o sentimento do dever, a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro, e como repreensão imediata assim se tornar absolutamente necessária â disciplina. 2) no comportamento MAU, verificar-se a impossibilidade de melhoria de comportamento, como esta prescrito neste Regulamento. 3) houver condenação por crime militar, excluídos os culposos. 4) houver prática de crime comum, apurado em inquérito, excluídos os culposos. § 2° - A exclusão a bem da disciplina deve ser aplicada "ex- officio" ao Aspirante-a-Oficial e à Praça com estabilidade assegurada, de acordo com o prescrito no Estatuto dos Policiais Militares. § 3° - O licenciamento a bem da disciplina poderá ser aplicado ás Praças sem estabilidade assegurada em virtude de condenação por crime militar ou prática de crime comum, de natureza culposa, a critério das autoridades indicadas nos itens 1, 2 e 3 do artigo 10. Art. 32 - A aplicação da punição compreende uma descrição sumária clara e precisa dos fatos e circunstâncias que determinaram a transgressão, o enquadramento da punição e a decorrente publicação em Boletim da OPM. § 1° - Enquadramento é a caracterização da transgressão acrescida de outros detalhes relacionados com o comportamento do transgressor, cumprimento da punição ou justificação. No enquadramento são necessariamente mencionados: 1) a transgressão cometida, em termos precisos e sintéticos e a especificação em que a mesma incida pelos números constantes do Anexo I ou pelo Inciso II do artigo 14. Não devem ser emitidos comentários deprimentes e/ou ofensivos, sendo porém permitidos os ensinamentos decorrentes, desde que não contenham alusões pessoais. 2) os artigos, parágrafos, incisos, itens e alíneas das circunstâncias atenuantes e/ou agravantes, ou causas de justificação. 3) a classificação da transgressão. 4) a punição imposta. 5) o local de cumprimento da punição, se for o caso. 6) a classificação do comportamento militar em que a praça punida permaneça ou ingresse. 7) a data do início do cumprimento da prisão, se o punido tiver sido recolhido de acordo com o § 2° do artigo 11. 8) a determinação para posterior cumprimento, se o punido estiver baixado, afastado do serviço ou â disposição de outra autoridade. § 2° - Publicação em Boletim é o ato administrativo que formaliza a aplicação da punição ou a sua justificação. § 3° - Quando ocorrer causa de justificação, no enquadramento e na publicação em Boletim, menciona-se a justificação da falta em lugar da punição imposta. § 4° - Quando a autoridade que aplica a punição não dispuser de Boletim para a sua aplicação, esta deve ser feita, mediante solicitação escrita no da autoridade imediatamente superior. Art. 33 - A aplicação da punição deve ser feita com justiça, serenidade e imparcialidade, para que o punido fique consciente e convicto de que a mesma se inspira no cumprimento exclusivo de um dever. Art. 34 - A publicação da punição imposta a Oficial ou Aspirante-a-Oficial, em principio, deve ser feita em boletim reservado, podendo ser em Boletim Ostensivo, se as circunstâncias ou a natureza da transgressão assim o recomendarem. Le q. E sp ec ifi ca - : A P C U R S O S VVVVIN.IAPCURSOS.COM 39 I ' A O -dr, t„,. roc.nor,/ Icársu nefo; et, can wail LegisCago Especifica - Wçnê Pereira Art. 35 - A aplicação da punição deve obedecer às seguintes normas: I - a punição deve ser proporcional à gravidade da transgressão, dentro dos seguintes limites: a) de advertência até 10 dias de detenção para a transgressão "leve"; b) de detenção até 10 dias de prisão para a transgressão "média"; c) de prisão á punição prevista no artigo 31 deste regulamento, para a transgressão "grave". II - A punição não pode atingir até o máximo previsto no inciso anterior,quando ocorrerem apenas circunstâncias atenuantes. III - A punição deve ser dosada quando ocorrerem circunstâncias atenuantes e agravantes. IV - Por uma única transgressão não deve ser aplicada mais de uma punição. V - A punição disciplinar, no entanto, não exime o punido da responsabilidade civil que lhe couber. VI - Na ocorrência de mais de uma transgressão, sem conexão entre si, a cada uma deve ser imposta a punição correspondente. Em caso contrário, as de menor gravidade serão consideradas como circunstâncias agravantes da transgressão principal. Art. 36 - A aplicação da primeira punição classificada como "prisão" é da competência do Comandante. Art. 37 - Nenhum policial-militar deve ser interrogado ou punido em estado de embriaguez ou sob a ação de psicotrópicos. Art. 38 - O inicio do cumprimento da punição disciplinar deve ocorrer com a distribuição do Boletim da OPM que publica a aplicação da punição. § /° - O tempo de detenção ou prisão, antes da respectiva publicação em BI, não deve ultrapassar de 72 horas. § 2° - A contagem do tempo de cumprimento da punição vai do momento em que o punido for recolhido até aquele em que for posto em Liberdade. Art. 39 - A autoridade que necessita punir seu subordinado, à disposição ou a serviço de outra autoridade, deve a ela requisitar a apresentação do transgressor para esse fim. Parágrafo único - Quando o local determinado para o cumprimento da punição não for a sua OPM, pode solicitar àquela autoridade que determine o recolhimento do punido diretamente ao local designado. Art. 40 - O cumprimento da punição disciplinar, por policial- militar afastado do serviço, deve ocorrer apôs a sua apresentação, pronto na OPM, salvo em caso de preservação da disciplina e do decoro da Corporação. Parágrafo único - A interrupção de licença-especial, licença para tratar de interesse particular ou licença para tratar de saúde de pessoa da familia, para cumprimento de punição disciplinar, somente ocorrerá quando autorizada pela autoridades mencionadas nos itens 1 e 2 do artigo 10. Art. 41 - As punições disciplinares, de que trata este Regulamento, devem ser aplicadas de acordo com as prescrições no mesmo estabelecidas. A punição máxima que cada autoridade referida no artigo 10 pode aplicar, acha-se especificada no Quadro de Punição Máxima que constitui o Anexo II deste Regulamento. § 1° - quando as duas autoridades de níveis hierárquicos diferentes ambas com ação disciplinar sobre o transgressor, conhecerem da transgressão, a de nível mais elevado competirá punir, salvo se entender que a punição está dentro dos limites da competência do menor nível, caso em que esta comunicará ao superior a sanção disciplinar que aplicou. § 2° - quando uma autoridade, ao julgar uma transgressão, concluir que a punição a aplicar esta além do limite máximo que lhe é autorizado, cabe a esta solicitar â autoridade superior, com ação disciplinar sobre o transgressor, a aplicação da punição devida. Art. 42 - A interrupção da contagem de tempo da punição, nos casos de baixa ao hospital ou enfermaria e outros, vai do momento em que o punido for retirado do local de cumprimento da punição até o seu retorno. Parágrafo único - O afastamento e o retorno do punido ao local de cumprimento da punição devem ser publicadas em Boletim. Art. 43 - A modificação da aplicação de punição pode ser realizada pela autoridade que a aplicou ou por outra, superior e competente, quando tiver conhecimento de fatos que recomendem esse procedimento. Parágrafo único - As modificações da aplicação de punição são: 1) anulação. 2) relevação. 3) atenuação. 4) agravação. Art. 44 - A anulação da punição consiste em tornar sem efeito a aplicação da mesma. § 1° - A anulação deve ser concedida quando for comprovado ter ocorrido injustiça ou ilegalidade na sua aplicação. § 2° - Faz-se a anulação em obediência aos prazos seguintes: 1) em qualquer tempo e em qualquer circunstância, pelas autoridades indicadas nos itens 1 e 2 do artigo 10. 2) no prazo de 60 dias, pelas demais autoridades. § 3° - A anulação sendo concedida ainda durante o cumprimento da punição importa na liberação imediata do punido. Art. 45 - A anulação da punição deve eliminar toda e qualquer anotação e/ou registro nas alterações do militar relativos à sua aplicação. Art.46 - A autoridade que tome conhecimento de comprovada ilegalidade ou injustiça na aplicação de punição e não tenha competência para anulá-la ou não disponha dos prazos referidos no § 2° do artigo 14, deve propor, fundamentadamente, a sua anulação á autoridade competente. Art. 47 - A relevação de punição consiste na suspensão de cumprimento da punição imposta. Parágrafo único - A relevação da punição pode ser concedida: 1) quando ficar comprovada que foram atingidos os objetivos visados com a sua aplicação, independentemente do tempo de punição a cumprir; 2) por motivo de passagem de comando, data de aniversário da PM, ou data nacional, quando já tiver sido cumprida pelo menos metade da punição. Art. 48 - A atenuação de punição consiste na transformação da punição proposta ou aplicada em menos rigorosa, se assim exigir o interesse da disciplina e da ação educativa do punido. Art. 49 - A agravação de punição consiste na transformação da punição proposta ou aplicada em uma mais rigorosa, se assim o exigir o interesse da disciplina e da ação educativa do punido. Parágrafo único - A "prisão em separado" é considerada como uma das formas de agravação de punição de prisão para Soldado. VVVVW.IAPCURSOS.COM 40 Art. 50 - São competentes para anular, relevar, atenuar e agravar as punições impostas por si ou por seus subordinados as autoridades discriminadas no artigo 10, devendo esta decisão ser justificada em Boletim. Art.51 - O comportamento policial-militar das praças espelha seu procedimento civil e policial-militar sob o ponto de vista disciplinar. § 1° - A classificação, a reclassificação e a melhoria de comportamento são de competência do Comandante-Geral e dos Comandantes de OPM, obedecido o disposto neste Capitulo e necessariamente publicadas em Boletim. § 2° - Ao ser incluída na Polícia Militar, a praça será classificada no comportamento "BOM". Art. 52 - O comportamento policial-militar das praças será classificado em: I - Excepcional, quando no período de 08 (oito) anos de efetivo serviço não tenha sofrido qualquer punição disciplinar. II - Ótimo, quando no período de 04 (quatro) anos de efetivo serviço tenha sido punida com até uma detenção. III - Bom, quando no período de 02 (dois) anos de efetivo serviço tenha sido punida com até duas prisões. IV - Insuficiente, quando no período de 01 (um) ano de efetivo serviço tenha sido punida com até duas prisões. V - Mau, quando no período de 01 (um) ano de efetivo serviço tenha sido punida com mais de duas prisões. Art. 53 - A reclassificação de comportamento de Soldado, com punição de prisão de mais de 20 dias agravadas para "prisão em separado", é feita automaticamente para o comportamento MAU, qualquer que seja o seu comportamento anterior. Art. 54 - A contagem do tempo para melhoria de comportamento, que é automática, decorridos os prazos estabelecidos no artigo 52, começa a partir da data em que se encerra o cumprimento da punição. Art. 55 - Para efeito de classificação, reclassificação e melhoria de comportamento, tão somente no caso deste Capitulo: I -duas repreensões equivalem a uma detenção. II • Quatro repreensões equivalem a uma prisão. III - duas detenções equivalem a uma prisão. Art. 56 - Interpor recursos disciplinares é o direito concedido ao policial-militar que se julgue, ou julgue subordinado seu, prejudicado, ofendido ou injustiçado por superior hierárquico, na esfera disciplinar.
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