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23/08/2018 1 Introdução ao metabolismo, bioenergética e termodinâmica UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR EM SAÚDE BIOQUÍMICA Metabólica Profa. Danila Souza Oliveira Coqueiro Metabolismo Atividade celular coordenada Reações acopladas que se interconectam Sistema multienzimáticos Obtenção de energia Conversão de nutrientes Polimerizar monômeros em macromoléculas Síntese e degradação de macromoléculas Metabolismo Obtenção de carbonos Autótrofos Heterótrofos Metabolismo Metabolismo Ciclo do dióxido de carbono e oxigênio Fontes de N2 23/08/2018 2 Ciclos de matérias acompanhados de fluxo de energia Energia solar autótrofos CHO heterótrofos Fluxo de energia sentido único (energia dissipada não é revertida em energia útil) Fluxo de matéria há reciclagem (carbono, nitrogênio e oxigênio) Calor Calor Metabolismo Somatório das transformações químicas Vias metabólicas série de reações enzimáticas Cada etapa uma alteração pequena e específica Metabolismo Precursor Produto Série de intermediários Metabólitos Metabolismo Somatório das transformações químicas Vias metabólicas série de reações enzimáticas Cada etapa uma alteração pequena e específica Catabolismo liberam energia Anabolismo requerem energia Metabolismo Vias metabólicas Lineares Ramificadas Metabolismo 23/08/2018 3 Vias catabólicas Vias anabólicas Vias metabólicas Regulação precisa entre síntese e degradação Compartilhamento de enzimas. Quais as implicações? Inibição mútua das duas vias; Pelo menos uma das etapas catalizada por enzimas específicas pontos de regulação independentes Para que as vias sejam irreversíveis pelo menos uma das reações de cada sentido deve ser muito favorável; Diferentes compartimentos celulares Metabolismo Vias metabólicas Regulação Disponibilidade do substrato Regulação alostérica intermediários ou coenzimas Sinalização extracelular altera [enzima] Metabolismo Bioenergética estudo quantitativo das transformações de energia que ocorrem nas células vivas – mudança de uma forma de energia em outra da natureza e função dos processos químicas nelas envolvidas Bioenergética e termodinâmica Habilidade das células de utilizarem energia para o trabalho biológico energia livre de Gibbs (G) Bioenergética e termodinâmica As transformações de energia seguem as leis da termodinâmica: Conservação de energia a energia pode ser transformada, mas não pode ser criada nem destruída; Entropia tendência que o universo apresenta para uma desordem crescente Os organismos vivos apresentam alto nível de organização aparentemente ignorando a segunda lei! Os organismos consitituem sistemas abertos, trocando matéria ou energia com o ambiente; Bioenergética e termodinâmica 23/08/2018 4 Parâmetros termodinâmicos descrevem as trocas de energia em reações químicas Uma reação com liberação de energia, tem a variação de energia (G) com valor negativo exergônica Quando há uma ganho de energia no sistema, o valor do G é positivo endergônica Bioenergética e termodinâmica Entalpia (H) conteúdo de calor do sistema reagente Reflete o número de tipos de ligações químicas nos reagentes e produtos Quando uma reação libera calor ela é exotérmica; O conteúdo de calor dos produtos é menor que dos reagentes, H é negativo Quando uma reação capta calor ela é endotérmica O conteúdo de calor dos produtos é maior que dos reagentes, H é positivo Bioenergética e termodinâmica As células são sistemas isotérmicos Funcionam em temperatura e pressão constantes Células não utilizam calor* para realizar trabalho e sim a energia livre (G) *Calor realiza trabalho apenas quando passa para uma região ou objeto com temperatura mais baixa Transformam energia livre em ATP para realização de trabalho Bioenergética e termodinâmica Constante de equilíbrio Composição de um Sistema reagente tende a variar até atingir o equilíbrio químico: Velocidade no sentido do produtos = velocidade no sentido dos reagentes As concentrações de reagente e produtos no estado de equilíbrio definem a constante de equilíbrio (Keq) a, b, c e d correspondem ao número de A, B, C e D, respectivamente Bioenergética e termodinâmica Constante de equilíbrio A força motriz pode ser expressa como variação de energia livre (G) G,º = Diferença entre o conteúdo de energia dos produtos e conteúdo de energia livre dos reagentes (condições padrão) Produtos têm menos energia livre que os reagentes Produtos têm mais energia livre que os reagentes Bioenergética e termodinâmica Dois critérios que uma via metabólica deve satisfazer Reações individuais devem ser específicas O conjunto inteiro de reações que constitui a via deve ser termodinamicamente favorável (G alto e negativo) Uma reaçõo somente pode ser espontânea se for G negativa Bioenergética e termodinâmica 23/08/2018 5 Transferência de grupo fosforil e ATP Introdução ao metabolismo, bioenergética e termodinâmica Transferência de grupo fosforil e ATP Variação de energia livre grande e negativa Transferência de grupo fosforil e ATP Compostos com altos valores de energia livre de hidrólise Bioenergética e termodinâmica Transferência de grupo fosforil e ATP Compostos com altos valores de energia livre de hidrólise Bioenergética e termodinâmica ATP fornece energia por transferência de grupos e não por simples hidrólise Libera calor o qual não é capaz de promover um processo químico Bioenergética e termodinâmica Ligação covalente do ATP 23/08/2018 6 Alguns processos envolvem a hidrólise direta do ATP Ligação não-covalente, seguida por hidrólise a ADP e Pi Contração muscular Movimento de enzimas ao longo da cadeia de DNA Movimento dos ribossomos ao longo do mRNA Atividade de helicases e topoisomerases Bioenergética e termodinâmica “Dois grupos” de compostos de fosfato Alta energia G + negativo que -25kj/mol Baixa energia G - negativo que -25kj/mol Bioenergética e termodinâmica ATP produção de energia luminosa Contração muscular hidrólise do ATP é a fonte de energia ADP Transferência de elétrons evento importante no metabolismo Agentes redutores e oxidantes Fluxo de elétrons trabalho biológico Elétrons intermediários metabólicos carreadores de elétrons específicos receptores e liberação de energia Reações de oxidação-redução Bioenergética e termodinâmica 23/08/2018 7 Glicose fonte de elétrons Oxidação enzimática libera elétrons Fluxo de elétrons O2 Força eletromotiva fornece energia para realização de trabalho biológico Enzimas transmembrana mitocondriais gradiente de H+ ATP sintase gradiente de H+ para realizar trabalho Força próton motriz Reações de oxidação-redução Bioenergética e termodinâmica Oxidações biológicas Desidrogenações Muitas enzimas são desidrogenases (reações de oxidação) Transportadores de elétrons Coenzimas especializadas Redução dos transportadores conserva energia liberada na oxidação dos substratos NAD+, NADP, FMN e FAD sofrem oxidações e reduções reversíveis Movem-se facilmente de uma enzima para outra constantemente recicladas Encontram-se fortemente ligadas às enzimas (flavoproteínas) grupo prostético Reações de oxidação-redução NAD+ e NADP derivadas do niacina Quando o substrato sofre oxidação (desidrogenação) Reações de oxidação-redução A proporção das coenzimas reflete o estado metabólico da célula Poucas enzimas utilizam ambas coenzimas A célula mantem os dois conjuntos de transportadores com funções distintas no mesmo compartimento celular Catabolismo Anabolismo Derivadas da riboflavina Flavoproteínas enzimas que utilizam FAD e FMN Formas reduzidas Outros transportadores de elétrons Quinonas Proteínas ferro-enxofre Citocromos Reações de oxidação-redução Carreadores de elétrons e doadores de prótons nas membranas 23/08/2018 8 Bioenergética e termodinâmica
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