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F´ısica Quaˆntica Prova 1 - turma B2 1) [2,5] Suponha o seguinte arranjo experimental: uma caixa e´ constru´ıda com paredes meta´licas que sa˜o mantidas na temperatura T = 6000 K. Faz-se um orif´ıcio circular de diaˆmetro d = 10 mm em uma das paredes, de modo que uma pequena quantidade de radiac¸a˜o escape do interior da caixa (veja a figura abaixo). Calcule a poteˆncia com a qual a luz e´ irradiada atrave´s do orif´ıcio no intervalo de frequeˆncias de ν1 = 5, 445 × 10 14 s−1 a ν2 = 5, 455 × 10 14 s−1. Use que ∫ ν2 ν1 RT (ν) dν ≈ RT (ν¯) δν, sendo ν¯ = ν1+ν2 2 e δν = ν2 − ν1. 2) [2,5] Um fo´ton de raios X de λ0 = 3 A˚ e´ espalhado por um ele´tron livre em repouso, sendo desviado de 90o. Qual e´ a energia cine´tica de recuo do ele´tron (em eV)? 3) [2,5] No caso do a´tomo de hidrogeˆnio, usando o modelo de Bohr, determine: (a) [1,0] O raio da o´rbita do estado fundamental. (b) [0,5] A energia do estado fundamental. (c) [1,0] O maior comprimento de onda da se´rie de Lyman para este a´tomo. 4) [2,5] Um proje´til de massa 40 g se move a 1000 m/s. (a) [1,0] Qual e´ o comprimento de onda que podemos associar a este objeto? (b) [1,5] Por que, para este objeto, a natureza ondulato´ria na˜o se revela por meio de efeitos de difrac¸a˜o? 1 Algumas constantes: c = 3, 0× 108m/s, h = 6, 626× 10−34J s = 4, 135× 10−15eV s, h¯ = h 2pi k = (4πǫ0) −1, ǫ0 = 8, 854× 10 −12C2/(Nm2), kB = 1, 38× 10 −23 JK−1, carga do ele´tron: e = 1, 602× 10−19C, massa do ele´tron: me = 9, 109× 10 −31kg = 0, 5110MeV/c2. Fatores de conversa˜o: eV = 1, 602× 10−19J, 1 A˚ = 10−10m; 1mm = 10−3m, 1MeV = 106 eV, 1 g = 10−3Kg. Fo´rmulas: λ− λ0 = h mc (1− cosα) , (1) E = hν, (2) p = h λ , (3) λν = c, (4) RT (ν) = 2πν2 c2 hν exp ( hν kBT ) − 1 , (5) L = nh¯ = n h 2π , com n = 1, 2, 3, ..., (6) L = mr ( kZe2 rm ) 1 2 , (7) E = − 1 2 kZe2 r , (8) p = mv. (9) 2 Resoluc¸a˜o: 1) P = poteˆncia irradiada no intervalo de frequeˆncias entre ν1 e ν2. ν¯ = ν1+ν2 2 = 5, 45 × 1014 s−1 δν = ν2 − ν1 = 10 12 s−1 P = RT (ν¯) δν π ( d 2 )2 ≈ 7, 6W 2) α = 90◦ λ0 = 3 A˚ λ = λ0 + h mec (1− cosα) ≈ 3, 024 × 10−10m Ee = E0 − Eγ = hc ( 1 λ0 − 1 λ ) ≈ 33 eV 3-a) m = me Z = 1 mr ( kZe2 rm ) 1 2 = nh¯⇒ rn = n2h¯2 mkZe2 r1 = h¯2 mkZe2 ≈ 0, 53 A˚ 3-b) En = − 1 2 kZe2 rn = −k 2Z2e4m 2n2h¯2 E1 = −13, 6 eV 3-c) Maior comprimento de onda da se´rie de Lyman: n = 2 para n = 1. E2︸︷︷︸ E1 4 −E1 = hν = h c λ ⇒ 1 λ = E1 4 −E1 hc ⇒ λ ≈ 1216 A˚ 4-a) λ = h p = h mv ≈ 1, 66 × 10−25 A˚ 4-b) O comprimento de onda e´ extremamente pequeno. Por exemplo, numa experieˆncia de difrac¸a˜o desta onda por uma fenda, a abertura da fenda deveria ser da ordem de 10−25 A˚ ou menor, o que e´ impratica´vel mesmo considerando-se a distaˆncia entre os planos atoˆmicos num cristal, que e´ da ordem de 1 A˚, como a abertura de uma fenda. 3
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