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Introdução à Economia: PIB e Inflação

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Introdução à Economia
2º/2011
Revisão 2ª prova
Slides selecionados das aulas das unidades 3, 4 e 5.
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PIB
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Resumo
Como cada transação tem um comprador e um vendedor, a despesa total da economia deve ser igual à renda total da economia.
O produto interno bruto (PIB) mede a despesa total de uma economia em bens e serviços recentemente produzidos e a renda total obtida com a produção desses bens e serviços.
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Resumo
O PIB é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em um país em determinado período de tempo.
O PIB se divide em quatro componentes de despesa: consumo, investimento, compras do governo e exportações líquidas.
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Resumo
O PIB nominal usa os preços correntes para avaliar a produção de bens e serviços da economia. O PIB real usa preços constantes de um ano-base para avaliar a produção de bens e serviços da economia.
O deflator do PIB – calculado como a razão entre o PIB nominal e o PIB real – mede o nível de preços da economia.
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OS COMPONENTES DO PIB
O PIB (Y) é a soma dos seguintes componentes:
Consumo (C)
 Investimento (I)
 Compras* do Governo (G)
 Exportações Líquidas (EL)
Y = C + I + G + EL
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O Deflator do PIB
O deflator do PIB é uma medida do nível de preços calculada como a razão entre o PIB nominal e o PIB real multiplicada por cem.
Nos diz o quanto um aumento do PIB nominal se deve ao crescimento dos preços e não da quantidade produzida.
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O Deflator do PIB
O deflator o PIB é calculado da seguinte maneira:
	Deflator do PIB = 	PIB Nominal x 100
				 PIB Real
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Quadro 2 PIB Real e PIB Nominal
Copyright©2004 South-Western
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Ótica do produto: soma do valor dos bens e serviços finais produzidos.
Ótica da renda: soma das remunerações recebidas pelas famílias.
Ótica do despesa: soma das despesas (gastos) em bens e serviços.
	Óticas do PIB
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 Valor bruto da produção (ou soma dos valores adicionados)
No exemplo, o valor bruto final da produção é 250. É o mesmo valor da soma dos valores adicionados.
	Ótica do produto
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A soma das rendas geradas no processo produtivo.
	Ótica da renda
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	Ótica da renda
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Y = C + I + G + EL. 
Ver os outros slides (Medindo a Renda Nacional).
	Ótica da despesa
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Real x Nominal
Preços de mercado x Custos de fatores
Bruto x líquido
Interno x Nacional
Potencial x Efetivo
Em moeda estrangeira x PPC
	As diversas medidas do PIB
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A preços de mercado (PIBpm): ótica da despesa
A custo de fatores (PIBcf): ótica da renda (que equivale à ótica do produto pela soma dos valores adicionados)
	Preços de mercado x Custos de fatores
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	Bruto x Líquido
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	Interno x Nacional
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INFLAÇÃO E ÍNDICE DE PREÇOS
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Resumo
O índice de preços ao consumidor mostra o custo de uma cesta de bens e serviços em relação ao custo da mesma cesta no ano-base.
O índice é usado para medir o nível geral de preços da economia.
A variação percentual do índice de preços ao consumidor mede a taxa de inflação.
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Como É Cálculado o Índice de Preços ao Consumidor
Fixar a Cesta: Determinar quais preços são mais importantes para o consumidor típico. 
Coletar os Preços: Coletar os preços de cada um dos bens e serviços da cesta em cada ponto no tempo. 
Calcular o Custo da Cesta: Usar os dados sobre preços para calcular o custo da cesta de bens e serviços em diferentes momentos. 
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Como É Cálculado o Índice de Preços ao Consumidor
Escolher um Ano-Base e Calcular o Índice: 
Designar um ano como ano-base, que servirá como padrão em relação ao qual os demais anos serão comparados. 
Calcular o índice dividindo o preço da cesta em cada ano pelo preço da cesta no ano-base e multiplicando por 100. 
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Como É Cálculado o Índice de Preços ao Consumidor
Calcular a Taxa de Inflação: A taxa de inflação é a variação percentual do índice de preços em relação a um período anterior.
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Como É Cálculado o Índice de Preços ao Consumidor
A Taxa de Inflação
A taxa de inflação é calculada da seguinte maneira:
Taxa de Inflação no Ano 2 = IPC do Ano 2 – IPC do Ano 1 x 100
						 IPC do Ano 1
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Quadro 1 Calculando um Índice de Preços ao Consumidor e a Taxa de Inflação: Um Exemplo
Copyright©2004 South-Western
Passo 1: Pesquisa com os Consumidores para Determinar uma Cesta Fixa de Bens
	4 cachorros-quentes, 2 hambúrgueres 
Passo 2: Coletar o Preço para Cada Bem em Cada Ano
Ano		Preço dos Cachorros-quentes	 Preço dos Hambúrgueres
2001			$1					$2
2002			 2					 3
2003			 3					 4
Passo 3: Calcular o Custo da Cesta de Bens em Cada Ano
2001	($1 por cachorro-quente x 4 cachorros quentes) + ($2 por hambúrguer x 2 hambúrgueres) = $8
2002	($2 por cachorro-quente x 4 cachorros quentes) + ($3 por hambúrguer x 2 hambúrgueres) = $14
2003	($3 por cachorro-quente x 4 cachorros quentes) + ($4 por hambúrguer x 2 hambúrgueres) = $20
Passo 4: Escolher um Ano como o Ano-Base (2001) e Calcular um Índice de Preços ao Consumidor para Cada Ano
2001				($8/$8) x 100 = 100
2002				($14/$8) x 100 = 175
2003				($20/$8) x 100 = 250
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Quadro 1 Calculando um Índice de Preços ao Consumidor e a Taxa de Inflação: Um Exemplo
Copyright©2004 South-Western
Passo 5: Usar o Índice de Preços ao Consumidor para Calcular a Taxa de Inflação em relação ao Ano Anterior
2002				(175-100)/100 x 100 = 75%
2003				(250-175)/175 x 100 = 43%
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Resumo
O Deflator do PIB difere de um IPC porque inclui bens e serviços produzidos em vez de bens e serviços consumidos.
Além disso, enquanto o índice de preços ao consumidor usa uma cesta fixa de bens, o deflator do PIB muda automaticamente o grupo de bens e serviços, à medida que, com o passar do tempo, a composição do PIB muda.
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Inflação de demanda: 
	Excesso de demanda agregada. Causa recorrente*. Ligação entre crescimento do PIB e inflação.
Inflação de custos:
	Aumento do custo dos insumos (ex: petróleo). Ligada à oferta. 
Inflação inercial:
	Deriva da indexação e da correção monetária. 
	Causas da inflação
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ECONOMIA MONETÁRIA
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Resumo
O termo moeda refere-se a ativos que as pessoas usam regularmente para comprar bens e serviços.
A moeda tem três funções na economia: a de meio de troca, a de unidade de conta, e a de reserva de valor.
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As Funções da Moeda
Meio de troca
Um meio de troca é algo que os compradores dão aos vendedores quando querem comprar bens e serviços.
Um meio de troca é qualquer coisa aceita prontamente como pagamento. 
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As Funções da Moeda
Unidade de conta
Uma unidade de conta é o padrão de medida que as pessoas usam para anunciar preços e registrar débitos.
Reserva de valor
Uma reserva de valor é algo que as pessoas podem usar para transferir poder de compra do presente para o futuro.
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Resumo
Uma autoridade monetária (Banco Central, por exemplo) controla a oferta de moeda por operações no mercado aberto ou por alterações das reservas exigidas ou da taxa de redesconto.
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Resumo
Quando os bancos emprestam parte de seus depósitos, eles aumentam a quantidade de moeda na economia.
Por causa desse papel dos bancos na determinação da oferta de moeda, o controle que a autoridade monetária exerce sobre a oferta de moeda é imperfeito.
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OS BANCOS E A OFERTA DE MOEDA
Razão de reserva 
A razão de reserva é a fração dos depósitos que os bancos mantêm como reserva. 
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Criação de Moeda por Meio do Sistema de Reservas Bancárias Fracionárias
Quando um banco faz um empréstimo com suas reservas ele aumenta a oferta da moeda.
A oferta de moeda é afetada pelo montante depositado nos bancos e pelo montante que os bancos emprestam.
A fração dos depósitos totais que um banco mantêm é chamada de razão de reserva.
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Criação de Moeda por
Meio do Sistema de Reservas Bancárias Fracionárias
Quando um banco empresta moeda, essa moeda é geralmente depositada em outro banco.
Isso cria mais depósitos e mais reservas para serem emprestadas.
Quando um banco faz um empréstimo com suas reservas, a oferta de moeda aumenta.
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O Multiplicador da Moeda
Qual quantidade de moeda é eventualmente criada nessa economia? 
O multiplicador da moeda é a quantidade de moeda que o sistema bancário gera com cada dólar de suas reservas.
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O Multiplicador da Moeda
O multiplicador da moeda é a recíproca da razão de reserva:
M = 1/R
Com um requerimento de reserva R = 20% ou 1/5,
O multiplicador é 5.
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Os Instrumentos de Controle Monetário do Fed (Banco Central)
Operações no Mercado Aberto
O Fed conduz operações no mercado aberto quando compra ou vende títulos do governo:
Quando o Fed compra títulos do governo, a oferta de moeda aumenta.
A oferta da moeda diminui quando o Fed vende títulos do governo. 
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Os Instrumentos de Controle Monetário do Fed (Banco Central)
Reservas exigidas (depósitos compulsórios)
O Fed também influencia a oferta de moeda com as reservas exigidas.
Reservas exigidas fazem parte de uma regulamentação que diz respeito ao montante mínimo de reservas que os bancos devem manter sobre seus depósitos. 
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Os Instrumentos de Controle Monetário do Fed (Banco Central)
Alterando as Reservas Exigidas
A exigência de reservas é a quantia (%) das reservas totais de um banco que não podem ser emprestadas. 
Aumentar a exigência de reservas diminui a oferta de moeda. 
Diminuir a exigência de reservas aumenta a oferta de moeda.
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Os Instrumentos de Controle Monetário do Fed (Banco Central)
Alterando a Taxa de Redesconto
A taxa de redesconto é a taxa de juros sobre os empréstimos que o Fed concede aos bancos. 
Aumentar a taxa de redesconto diminuiu a oferta de moeda. 
Diminuir a taxa de redesconto aumenta a oferta de moeda.
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CRESCIMENTO
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Produção e Crescimento
Produtividade é a quantidade de bens e serviços produzidos por cada hora de trabalho.
O padrão de vida de uma nação é determinado pela produtividade dos seus trabalhadores.
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Como a Produtividade é Determinada
Os insumos usados na produção de bens e serviços são chamados de fatores de produção. 
Os fatores de produção determinam diretamente a produtividade.
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Como a Produtividade é Determinada
Os Fatores de Produção
Capital físico
Capital humano
Recursos naturais
Conhecimento tecnológico
Os governos podem fazer muitas coisas para aumentar a produtividade e os padrões de vida
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Retornos Decrescentes e o Efeito de Alcance
O efeito de alcance* é a propriedade pela qual países que partem de um patamar pobre crescem mais rapidamente do que países que partem de um patamar rico. 
Também por causa dos retornos decrescentes, o retorno sobre o capital é especialmente elevado nos países pobres.
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POUPANÇA E INVESTIMENTO
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O Significado da Poupança e do Investimento
Supéravit e Déficit
Se T > G, o governo tem um superávit orçamentário porque recebe mais dinheiro do que gasta.
O superávit T - G representa a poupança pública.
Se G > T, o governo tem um déficit orçamentário porque gasta mais dinheiro do que recebe.
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O Significado da Poupança e do Investimento
Para a economia como um todo, a poupança deve ser igual ao investimento. 
S = I
O mercado de fundos de empréstimos é o mercado em que aqueles que querem poupar ofertam fundos e aqueles que querem tomar empréstimos para investir demandam fundos. 
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Oferta e Demanda de Fundos para Empréstimos
A oferta de fundos para empréstimos vem das pessoas que têm alguma renda extra que desejam poupar e emprestar.
A demanda por fundos para empréstimos vem das famílias e das empresas que desejam tomar empréstimos para realizar investimentos.
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Oferta e Demanda de Fundos para Empréstimos
A taxa de juros é o preço do empréstimo.
Ela representa o montante que os tomadores pagam pelo empréstimo e o montante que os que emprestam recebem por sua poupança.
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Oferta e Demanda de Fundos para Empréstimos
Os mercados financeiros funcionam de modo parecido com os outros mercados da economia. 
O equilíbrio da oferta e da demanda por fundos para empréstimos determinam a taxa de juros real.
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Oferta e Demanda de Fundos para Empréstimos
Políticas de Governo que Afetam a Poupança e o Investimento
Impostos e poupança
Impostos e investimento
Déficits orçamentários do governo
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Figura 4: O Efeito de um Déficit Orçamentário Governamental
Fundos de Empréstimos
(em bilhões de dólares)
0
Taxa de
Juros
Copyright©2004 South-Western
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TEORIA KEYNESIANA
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A teoria clássica, que era dominante até o início do século XX, destacava a importância da oferta.
Keynes destacava a importância da demanda agregada (C + I + G). Grande destaque para o papel do governo e de sua política fiscal.
	Keynes e os clássicos
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Na lógica clássica uma recessão era o efeito de um distúrbio passageiro na produção ou no desejo das famílias trabalharem.
Na lógica keynesiana durante uma recessão o governo poderia incentivar a recuperação da economia aumentando seus gastos e, desta forma, contribuindo para o aumento da despesa total, o que levaria a um aumento da produção e o do emprego. Papel do governo como agente estabilizador.
	Keynes e os clássicos
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Quanto maior a propensão marginal a consumir, maior será a renda de equilíbrio. Este resultado fornece os fundamentos para a teoria do multiplicador keynesiano. 
Visto que a proposta central de Keynes é que a demanda determina a renda de equilíbrio, a conclusão de que quanto mais consumistas forem as pessoas, maior será a renda do país não chega a ser surpreendente.
	O multiplicador keynesiano da renda
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 O aumento do gasto público levará a um aumento da renda. A questão relevante é saber de quanto será este aumento.
	O multiplicador keynesiano da renda
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Por progressão geométrica chegamos ao valor do multiplicador:
	O multiplicador keynesiano da renda
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c, a proporção da renda que será consumida, é chamada de propensão marginal a consumir. Varia entre 0 e 1.
Analogamente, s, a propensão marginal a poupar será igual a 1-c. Varia entre 0 e 1.
Quanto menor a propensão marginal a consumir, maior a propensão marginal a poupar, e vice versa.
	c + s = 1.
	A teoria keynesiana
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A CURVA DE PHILLIPS
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Sabemos que:
Um excesso de demanda, em relação à oferta, produzirá inflação.
Em geral, existe uma relação positiva entre crescimento do produto e inflação.
	A curva de Phillips
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Como o emprego se relaciona com o produto, existirá também uma relação positiva entre emprego e inflação.
De outra forma: existe uma relação inversa entre os níveis de desemprego e inflação.
	A curva de Phillips
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A curva de Phillips expõe o trade-off entre inflação e desemprego.
A política econômica deve então perseguir um meio termo entre as duas variáveis.
No âmbito da política monetária sabemos que quanto maior os juros, menor a atividade econômia (PIB): menor a inflação, e maior o desemprego.
	A curva de Phillips
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	A curva de Phillips
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