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Resumo português FCC

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Prévia do material em texto

PORTUGUÊS FCC
O QUE CAI:
Interpretação de texto
Colocação e emprego pronominal 
Crase
Flexão verbal
Regência verbal
Vírgula
Conjunção
Vozes do verbo (SEMPRE CAI!)
Referência anafórica
Correlação verbal
Função sintática
Em qual(is) gramático(s) a banca mais costuma se basear? Em Celso Cunha, Evanildo Bechara (nos trechos da obra dele ligados à Nomenclatura Gramatical Brasileira) e Celso Pedro Luft (dicionários de regência verbal e nominal).
A FCC costuma cobrar regras gramaticais, em questões que podem ser resolvidas sem o retorno ao texto apresentado na prova. 
Começar por questões de gramática e deixar para depois as questões de interpretação de texto (que demandam mais tempo).
Muito cuidado para os termos sublinhados: não fazer no automático. Algumas questões a FCC sublinha as primeiras alternativas só o pronome e no final sublinha junto com outro termo (ex: artigo) ou muda para outro termo (ex: artigo). CUIDADO! Verifique bem os termos sublinhados.
Ex:
FCC: que se presume não ser só uma (1º parágrafo)
que devolvem e endossam essa responsabilidade (1º parágrafo)
que o define (3º parágrafo)
Os pronomes sublinhados acima referem-se respectivamente a:
Parte superior do formulário
a) humanidade − responsáveis − vocábulo
b) definição − daqueles − vocábulo
c) definição − responsáveis − problema  
d) humanidade − daqueles − problema
e) humanidade − daqueles − vocábulo
Top 10 (Flávia Rita)
1 – Voz verbal
- Qual é a voz?
- transposição
- aceita a voz passiva
Assinale a alternativa que se encontra na voz passiva:
Dica: precisa conter:
- ser/estar + particípio
 Nessa: locução verbal com 3 verbos seguida da preposição "por"
- VTD/VTDI + se
Assinale a alternativa em que a frase admite a voz passiva (o mesmo tipo de estrutura da frase x)/ admite a transposição para a voz passiva:
Dica: precisa ser VTD/VTDI
Transposição:
O governo havia discutido tais termos ...
- manter o mesmo tempo e modo, ajustar a concordância em função do novo sujeito e fazer acréscimo de ser/estar ou “se”.
Atenção: ela pode cobrar outros aspectos como a concordância:
Um segmento do texto está corretamente transposto para a voz passiva em:
Parte superior do formulário
a) Por que são ignorados em prêmios literários prestigiados mundo afora a opinião da maioria?
b) Algumas das estratégias de mercado de corporações de internet têm sido sustentadas pelo mesmo argumento.
c) Foi anunciado pela Câmara Brasileira do Livro e pela Amazon uma nova categoria do prêmio Jabuti.
d) Tem sido contemplados os títulos com mais chances de corresponder às expectativas do mercado.
e) A favor da nova categoria, tem-se que será eleito pelo leitor apenas os títulos que ficarem entre os finalistas.
todas as demais assertivas apresentam erro de concordância.
Correções em vermelho:
 
a) Por que é ignorada em prêmios literários prestigiados mundo afora a opinião da maioria?
b) Algumas das estratégias de mercado de corporações de internet têm sido sustentadas pelo mesmo argumento. Perfeito.
c) Foi anunciada pela Câmara Brasileira do Livro e pela Amazon uma nova categoria do prêmio Jabuti.
d) Têm sido contemplados os títulos com mais chances de corresponder às expectativas do mercado.
e) A favor da nova categoria, tem-se que serão eleitos pelo leitor apenas os títulos que ficarem entre os finalistas.
Parte inferior do formulário
2 - Verbos
Conjugação de verbos:
A FCC gosta do MARIIO/SACIP/POR/TER/VIR/VER/FAZER/TRAZER (TRAZIDO)/REQUERER/PROVER/PRECAVER/APRAZER/REAVER
Dicas:
Caminho das pedras: conjugar na seguinte ordem
	
	CABER
	PODER
	DIZER
	TRAZER
	FAZER
	TER
	PÔR
	VER
	VIR
	1 (PI)
	caibo
	posso
	digo
	trago
	faço
	tenho
	ponho
	vejo
	Venho
	2 (PPI)
	coube
	pude
	disse
	trouxe
	fiz
	tive
	pus
	vi
	vim
	3 (PII)
	cabia
	podia
	dizia
	trazia
	fazia
	*tinha
	*punha
	via
	*vinha
	4 (PMPI)
	coubera
	pudera
	dissera
	trouxera
	fizera
	tivera
	pusera
	Vira
	viera
	5 (FPI)
	caberei
	poderei
	direi
	trarei
	farei
	Terei
	porei
	verei
	virei
	6 (FPI)
	caberia
	poderia
	diria
	traria
	faria
	teria
	poria
	veria
	viria
	7 (PS)
	caiba
	possa
	diga
	traga
	faça
	tenha
	ponha
	veja
	Venha
	8 (PIS)
	coubesse
	pudesse
	dissesse
	trouxesse
	fizesse
	tivesse
	pusesse
	visse
	viesse
	9 (FS)
	couber
	puder
	disser
	trouxer
	fizer
	tiver
	puser
	vir
	vier
Segredo – 2 ... 4-8-9
	2
	Tu
	4
	8
	9
	Pus
	Puseste
	Pusera
	Pusesse
	Puser
	Vi
	Viste
	Vira
	Visse
	Vir
	Vim
	Vieste
	Viera
	Viesse
	Vier
*OBS: somente esses 3 verbos
	VERBO
	5
	6
	DIZER
	Disserei - direi
	Disseria - diria
	TRAZER
	Trazerei - trarei
	Trazeria - traria
	FAZER
	Fazerei - farei
	Fazeria - faria
5
	Eu – rei
	Tu – rás
	Ele – rá 
	Nós – remos
	Vós – reis
	Eles - rão
	PROVIR
	ENTREVER
	CONTER
	provenho
	entrevejo
	contenho
	provim
	entrevi
	contive
	provinha
	entrevia
	continha
	proviera
	entrevira
	contivera
	provirei
	entreverei
	conterei
	proviria
	entreveria
	conteria
	provenha
	entreveja
	contenha
	proviesse
	entrevisse
	contivesse
	provier
	entrevir
	contiver
MARIIO:
M EDIAR = INTERMEDIAR
A NSIAR
R EMEDIAR
I NCENDIAR
O DIAR (MODELO)
Verbos não derivados:
	
	QUERER
	REQUERER
	VER
	PROVER
	1
	quero
	requeiro
	vejo
	provejo
	2
	quis
	requeri
	vi
	provi
	3
	queria
	requeria
	via
	provia
	4
	quisera
	requerera
	vira
	provera
	5
	quererei
	requererei
	verei
	proverei
	6
	quereria
	requereria
	veria
	proveria
	7
	queira
	requeira
	veja
	proveja
	8
	quisesse
	requeresse
	visse
	provesse
	9
	quiser
	requerer
	vir
	prover
Tu requereste.
Tu proveste
Tempos/verbos:
Assinale a alternativa que apresenta verbo conjugado no mesmo tempo e modo ...
Decorar as desinências:
	INDICATIVO
	SUBJUNTIVO
	Pretérito imperfeito: -IA/AVA/NHA e ERA
	Pretérito imperfeito: que/quando ... -SSE
	Pretérito mais que perfeito: -RA
	Presente: que ...
	Futuro do pretérito: -RIA
	Futuro: se/quando ... -R
Correlação entre tempos e modos
3 – Pronomes
Verbos no infinitivo: pode ser próclise ou ênclise, mesmo com atrativa (verbo impessoal: colocação facultativa).
Mesóclise: verbos no futuro, mas se há caso de atratividade: próclise
4) Concordância:
Dupla concordância que mais cai:
Sujeito:
5 – Pontuação
; separa somente orações coordenadas entre si
6 – Análise sintática
- verbo com o mesmo tipo de complemento
- termo com a mesma função sintática
- análise do período (a mais complexa)
Complemento Nominal X Adjunto Adnominal
Substantivo abstrato: saque
Sentimento
Ação
Qualidade
Estado
Dica: primeiro olha se tem preposição, se não tiver, já sei que é ADJ ADN.
- nessa questão a palavra sublinhada deve ser o sujeito (responsável pela flexão do verbo).
Dicas para resolver essa questão:
- não pode ser precedida de preposição (pois não existe sujeito preposicionado) – isso ajuda demais a não perder tempo!
- sujeito oracional flexiona o verbo para a terceira pessoa do singular
- colocar a oração na ordem direta
6 – Regência 
- Verbo preferir: VTDI (a) – não admite: do que/que/e não/ mais
Ex: O papel duvidoso do Brasil em produção de álcool combustível faz com que o país prefira investir, no futuro, em energia solar fotovoltaica do que em bio-combustíveis.
- Verbo aspirar: no sentido de desejar: VTI (a)
Ex: O Brasil é líder inconteste em álcool combustível, mas, como o futuro é solar, o país tem de aspirar ao papel de grande gerador de energia solar fotovoltaica.
- Verbo chegar: VI ou VTI (a)
Se tiver adjunto adverbial de lugar, o verbo "chegar" é verbo intransitivo acompanhado da preposição a:
Chegamos a (e não em) Belo Horizonte pela manhã.
A noiva chegou à (e não na) igreja às 19 horas.
Se não tiver adjunto adverbial: verbo transitivo indireto. Ex: A equipechegou a uma conclusão. 
- Verbo avisar: VTDI
OD (algo) + (OI – à alguém)
OD (alguém) + (OI – de algo)
- Verbo provir: VI ou VTI (“de”)
Com AADV: VI acompanhado da preposição “de”
Ex: A equipe proveio de Brasília.
Sem AADV: VTI (de)
Ex: Sua aprovação provirá de muito estudo.
- Acometer: em regra é VTD
Ex: Doenças graves acometem o coração daqueles que comem muitos ovos por dia.
Só poderá ser VTI (podendo, nesse sentido ser VTD ou Vpronominal também):
* Fazer iniciar ou iniciar ação agressiva, geralmente com uso de força física ou arma; atacar, investir: O assaltante acometeu a dona de casa com um facão. O lutador acometeu contra o adversário de maneira furiosa. Os cães acometeram-se na briga violentamente.
- Assistir:
Ver: VTI
Ajudar: VTD
Morar: VI acompanhado da preposição “em”
Caber: VTI (a)
- Verbo convir: VTI
- Verbo bastar: VTI
- Verbo haver no sentido de existir: VTD
- Verbo existir: VI
- Verbo dispor: VTI
- Falecer: VI
 - PAGAR
 PERDOAR			= VTDI (a)
 AGRADECER
- Inculcar: VTD ou VTDI
- Voltar: VTI
Voltou à Bahia.
a + a
Voltou a Belo Horizonte (topônimo neutro (de) – eu gosto de Belo Horizonte)
a + Ø
2 Fazer gravar algo no espírito ou na mente; incutir: Inculcava as suas ideias com veemência. “[…] possuía também bons modos, asseio, modéstia e vergonha, pois sempre insistira em inculcar essas virtudes em suas alunas”.
Ex: O escritor, no fim das contas, acaba moldando-se aos ideais que leitores arbitrariamente lhe inculcam.
- Ilustrar: VTD
Ex: Termina-se por constituir um anedotário sobre os escritores, com o qual se ilustram suas principais características. (Correto. Ilustram as principais características COM UM ANEDOTÁRIO)
- Interagir: VTI ou VI
1 Dialogar com alguém; comunicar-se : O coordenador precisa interagir com seus subordinados.Mesmo sem falar muito, eles interagem perfeitamente.
2 Participar de atividade juntamente com outra(s) pessoa(s): Na empresa, o departamento de vendas interage diretamente com o de promoção. Promoveu várias reuniões para que seus funcionários interagissem mais.
7 – Crase
8 – Conector
Conquanto = conjunção concessiva; porquanto = conjunção causal
9 – Ortografia
A cerca de, escrito assim, separado, significa “perto de”, “aproximadamente”, “próximo de.
Acerca de tem significado de “a respeito de” ou “sobre”.
Há cerca de por apresentar o verbo “haver” tem sentido de tempo decorrido, logo, significa “desde aproximadamente”, “faz aproximadamente”.
10- Vocabulário
À medida em que: não existe
À medida que
Na medida em que
Interpretação de texto:
Classes de palavras: (método Jacira Fernandes)
Base
Substantivo
Adjetivo
Advérbio
Verbo: palavra conjugável que tem o objetivo de informar noções de tempo.
Subclasse:
Determinantes de substantivo e adjetivo:
Pronome
Numeral
Artigo
Conectores:
Preposição: de palavras
Conjunção: de orações
OBS: as classes podem se intercalar e as subclasses podem se transformar em classes de base (ex: preposição em substantivo).
Substantivo: é a classe que aceita determinantes. É o dono do gênero e do número. 
Sujeito: será sempre um substantivo, mesmo que na sua origem não seja um substantivo. 
Objeto: será sempre um substantivo, mesmo que na sua origem não seja um substantivo.
- Se o verbo recebeu um substantivo que o flexione = sujeito
- Se o verbo recebeu um substantivo que o complemente = objeto
Pronome significa junto do nome (adjetivo) ou no lugar do nome (substantivo). 
O pronome é a única classe gramatical que pode rejeitar determinantes e mesmo assim funcionar como substantivo, devido à sua finalidade de criação (no lugar do substantivo). Por ex: o verbo não nasceu para entrar no lugar de substantivo, o determinante serve para sinalizar que se transformou em substantivo, o pronome não precisa disso. 
OBS: pronome somente é pronome na análise morfológica, pois na análise sintática o pronome será transformado sempre em substantivo ou em adjetivo (pronome sempre faz derivação imprópria, sem exceção).
Derivação imprópria: mudança de classe.
Ex: Ele retratou aquilo que era relevante.
Ele: pronome (rejeitou determinante) transformado em substantivo = sujeito.
Ex: Ele o feriu.
Ele (substantivado – sujeito) o (substantivado- objeto direto) feriu.
Pronome indefinido: classe gramatical variável, acompanha o substantivo. Ex: Enfrentam-se bastantes desafios.
Advérbio: classe gramatical invariável. Ex: Enfrentam-se bastante desafios.
Pronome relativo: função coesiva, sempre anafórico (sempre se refere a termo antecedente), refere-se a substantivo ou pronome substantivado. 
TODO pronome relativo introduz oração adjetiva, cujo sentido é definido pelos
sinais de pontuação. Todo pronome relativo substitui um termo antecedente com o qual mantém relação de sentido.
- Usa-se preposição ANTES do pronome relativo sempre que o termo posposto a ele exigir.
Ex: A reunião a que compareci foi produtiva.
ATENÇÃO!!! Nas questões da FCC precisa verificar a regência do verbo posposto ao pronome relativo para saber se a presença da preposição está correta ou se houve ausência de preposição necessária.
 CUJO e suas variações:
Vem entre 2 substantivos. Não possui sinônimo perfeito. Não pode ser substituído por outro pronome relativo, desde que não seja alterada a ordem. Indica posse. Relaciona-se ao termo anterior, mas concorda com o consequente. 
Não se usa artigo APÓS CUJO(s)/CUJA(s), mas pode ter uma preposição antes devido à regência verbal ou nominal– cuidado.
Ex: É uma pessoa em cujos talentos acredito.
A autora de cujas obras falavámos esteve no local. 
FCC: O termo entre parênteses preenche corretamente a lacuna da frase: 
a) As primeiras viagens exploratórias da Coroa portuguesa ......(com que) se tem notícia foram registradas somente em 1796. ERRADA – preposição “de”
b) Uma das maiores manifestações culturais ...... (por que) é conhecida a cidade de Parintins é o Festival Folclórico. CERTA
c) Parintins localiza-se na margem direita do rio Amazonas ...... (cuja as) águas oferecem excelentes condições de navegação. ERRADA – depois de cujo nunca há preposição
d) A toada é um velho estilo musical ...... (em que) se executa principalmente na época do Festival Folclórico. ERRADA - VTD
e) Materiais de exportação, como a juta ...... (de que) foi trazida pelos japoneses, são usados na fabricação de acessórios dos dançarinos do Festival Folclórico. ERRADA – verbo trazer - VTD
- Onde e aonde: só podem ser usados para fazer referência a lugar.
o Onde - quando o termo regente exigir “em” – pode ser substituído por: no(s) qual (is)/na(s) qual(is)/em que
o Aonde - quando o termo regente exigir “a”: verbos que indicam movimento.
Adjetivo: é a classe que qualifica, caracteriza, restringe ou especifica o substantivo. Comando de lógica: toda palavra que se flexiona para concordar com o substantivo terá natureza adjetiva. 
OBS: os determinantes, ao acompanharem o substantivo, irão se converter automaticamente em adjetivo, exceto o artigo.
Advérbio: classe invariável que tem por objetivo trazer informações circunstanciais que sejam destinadas ao adjetivo, ao verbo e ao próprio advérbio (e não ao substantivo).
Adjunto adverbial: pode ser representado por um advérbio, uma locução adverbial ou um pronome relativo.
Deixei o embrulho aqui. (advérbio)
À noite conversaremos. (locução adverbial)
A empresa onde trabalhei faliu. (pronome relativo)
As pessoas (subst.) vieram (verbo) de Belo Horizonte (advérbio). (vieram de Belo Horizonte = locução adverbial)
As pessoas (subst.) de Belo Horizonte (adjetivo) vieram (verbo). (pessoas de Belo Horizonte = locução adjetiva)
Qualquer alteração na análise sintática irá alterar a análise semântica.
Classificação dos verbos:
Verbo relacional = verbo de ligação – possui como classe de base um adjetivo.
Verbo transitivo – possui como classe de base um substantivo com objetivo complementar e não com o objetivo de flexionar (que será um sujeito).
Verbo intransitivo – sozinho ou com a classe de base advérbio.Ex: Pedro está em casa.
Ter sentido completo = recusar, no contexto, o substantivo que complementa o verbo. 
Deus é o saber (adjetivo - caracterizador) – VL
Deus é aqui (circunstância de lugar = advérbio) – V intransitivo
Pedro trabalhou o artigo (substantivo) do amigo (adjetivo). – VTD – OD= o artigo (do amigo = adjetivo de “artigo” – restringiu “artigo”; não é objeto indireto porque restringiu um substantivo)
Seguir a ordem das classes de base para definir a transitividade em caso de confronto (não importa qual aparece 1º): substantivo- adjetivo-advérbio
Perdoai as brigas aos amigos. VTDI 
Perdoai as brigas (substantivo) dos amigos (locução adjetiva restritiva- de “brigas”) – VTD
Acentos diferenciais: são só esses 
Por x pôr
Pôde x pode
Tem x têm
Vem X vêm
Fôrma (facultativo)
CRASE: cai muito!
CASOS ESPECIAIS
Antes de topônimo (nome de lugar) – Gosto de/da (lugar)
Dica para saber se é feminino ou neutro: Gosto (de/da) nome do lugar
Em caso de paralelismo (uso associado de artigo)
Verbo preferir: VTDI
FCC: Em o mundo da arte aceita com prazer a cerâmica (3° parágrafo), caso o verbo em destaque seja substituído por “prefere”, o termo sublinhado deverá ser também substituído por “à”.  ERRADA – VTDI
Casos Facultativos
Antes de pronomes possessivos femininos (sua, minha, vossa, nossa...), no singular, que não subentendam palavras
Referiu-se a suas ideias. (preposição “a” no singular + palavra no plural – caso de proibição)
Referiu-se às suas ideias. (“a” com “s” + palavra no plural – caso obrigatório)
Sua ideia foi semelhante à minha. (palavra subentendida: ideia- feminina)
Referiu-se à/a sua ideia. (caso facultativo)
Após a preposição até.
Foi até a escola. (Foi até o local)
 Art.
Foi até à escola. (Foi até ao local)
 Art. + prep.
Antes de nome próprio feminino sem especificador
Refiro-me a/à Ana. (sem especificação)
Refiro-me à Ana, minha melhor amiga. (ideia de intimidade)
Refiro-me a Ana, uma mulher do bairro. (ideia de distanciamento)
CASOS PROIBIDOS
• Não se usa crase...
1) Antes de masculino em geral **.
Falavam a respeito do caso.
 masculino
Pagamentos a prazo serão avaliados.
 masculino
2) Antes de artigo indefinido UM, UMA, UNS e UMAS.
Referiu-se a uma de suas ideias.
 a + uma (art. Indef.)
Cuidado: Saiu à uma da tarde.
 (não é artigo indefinido, mas indicação de horas)
Era favorável a uma mudança.
 a + uma (art. Indef.)
3) Entre palavras repetidas que constituem expressões idiomáticas.
Cuidado:
 
4) Antes de verbo (palavra neutra- que não admite artigo)
Salário a combinar.
Começou a pesquisar coisas novas.
5) Antes de palavra plural quando o “a” está no singular
Obs: se o mesmo “a” vier seguido de “s” de plural, haverá crase com sutil alteração de sentido.
6) Antes de numeral cardinal (exceto horas – caso obrigatório).
7) Antes de nome próprio feminino completo
Dirigiu-se a Flávia Rita Coutinho Sarmento.
8) Depois de preposição (exceto até (caso facultativo))
- Com, em, entre, desde, sem, sobre, para, perante...
Dica: mesmo se referir-se a horas, se tiver preposição antes (ex: para): sem crase
9) Em sujeito (que já não aceita preposição)
10) Em objeto direto (sem preposição)
- Caso a preposição “sobre” fosse suprimida seria necessário aplicar acento grave no “a” que antecede população a fim de garantir a correção gramatical do período.
11) Antes de pronomes pessoais
- Ele, ela, mim, ti, si, nós, vós...
12) Antes de pronomes de tratamento em geral 
OBS: Os pronomes mesma, outra, própria, senhora e senhorita ADMITEM CRASE
Reconheceu a senhora.
VTD OD
Referiu-se à senhora.
 a + a
Era favorável a Vossa Excelência.
13) Antes de pronomes indefinidos
Era favorável a qualquer coisa.
Era favorável a toda mudança.
14) Antes de pronomes demonstrativos (esse, este, essa, esta, isso, isto) não iniciados por “a”
Era favorável a essa mudança.
Dica: Pronomes que não admitem crase (não admitem artigo): todo, algo, alguém, cada, qualquer, alguma, esse, este, essa, esta, isso, isto, V.S., V.A., V.Exa., V.Sra., tudo, nada, ninguém.
CUIDADO!!! VERIFICAR OS TERMOS SUBLINHADOS PARA NÃO CAIR EM PEGADINHA!
FCC: Em E você encontrou uma resposta a essa pergunta? (3° parágrafo), pode-se substituir o segmento sublinhado por “à”, do mesmo modo que em para responder a sua pergunta (2° parágrafo). CERTA
A ESSA – termo sublinhado
Substituindo: uma resposta à pergunta (A+A)
Não poderia: uma resposta à essa pergunta
A SUA: pronome possessivo feminino = crase facultativa
Casos Obrigatórios
Colocação pronominal:
o Casos de próclise obrigatória:
Em se tratando 
D emonstrativos
E xclamativas
N egativas (OBS: não substantivado não é palavra atrativa)
A dvérbios curtos
R elativos (que, quem, o qual, como, cujo, onde, quanto,...)
I ndefinidos (tudo, nada, alguém, qualquer, todos,...)
S ubordinativas (conjunções)
OPTA tivas (frases)
Interroga tivas (frases)
o Casos de mesóclise:
- Só se usa mesóclise com verbos nos futuros do indicativo (não aceita ênclise) – futuro do presente e futuro do indicativo.
- Será obrigatória se o verbo (no futuro do indicativo) iniciar o período.
o Casos de ênclise:
- Só será obrigatória nos casos de próclise proibida.
- Não se use ênclise: 
- verbos no futuros do indicativo 
- verbos no particípio
Dica: desde que o verbo não esteja no futuro ou no particípio, a ênclise sempre estará correta após pontuação.
X Casos proibidos:
- Próclise:
No início de frase e após ;
- Ênclise:
Verbos nos futuros do indicativo e verbos no particípio.
* Casos especiais:
- Com verbos no infinitivo pessoal: colocação facultativa. Ex: A melhor maneira de me ajudar me é essa.
- Pode-se colocar antes de palavra atrativa ou entre palavras atrativas. Ex: O governo se não manifestou sobre o fato. A pessoa a que me não referi veio até mim.
- Não há palavra atrativa: colocação facultativa.
Basta que a palavra atrativa esteja ANTES do verbo para que haja obrigatoriedade no emprego da próclise!!!!
Ex: Apesar de o Brasil ser líder em álcool combustível, não se tem certeza que (SE) poderá destacar-se no futuro, que é solar, na geração de energia solar fotovoltaica.
Emprego dos porquês:
1) Por quê: sempre no final de pergunta.
Quando vem separado o “por” é uma preposição e o “que” é um pronome interrogativo.
2) Por que: ínicio de pergunta (direta ou indireta - Ex: Gostaria de saber o por que ele não veio.); no lugar de “o qual”, “pelo qual” (processo anafórico). 
Dica: quando houver a possibilidade de acrescentar a palavra motivo, trocamos por pelo qual ou por qual. 
Todos sabem (o motivo ) por que não poderei estar presente.
Não se sabe (o motivo) por que realizou tal procedimento.
3) Porquê: substantivo (pode ser acompanhado de determinantes).
4) Porque: resposta (conjunção). A causa está depois do porque.
Faltei porque você estava doente.
ORTOGRAFIA
Sessão: espaço de tempo
Cessão: Ceder
Seção: divisão 
Eminente: notável, ilustre, alto, elevado.
Iminente: algo que vai ocorrer em breve.
Dica: a ideia da reforma era diminuir a incidência do uso do hífen. Assim, ficou:
- vogal diferente (que tem maior incidência): junto SEM hífen. 
- vogal igual: separado com hífen. 
A palavra asterístico está errada.
Tempos verbais:
	INDICATIVO
	SUBJUNTIVO
	Pretérito imperfeito: -IA/AVA/NHA e ERA
	Pretérito imperfeito: que/quando ... -SSE
	Pretérito mais que perfeito: -RA
	Presente: que ...
	Futuro do pretérito: -RIA
	Futuro: se/quando ... -R
O PRESENTE DO INDICATIVO é empregado
1. quando se deseja retratar um fato ocorrido no momento da fala ou da escrita, também chamado de PRESENTE MOMENTÂNEO;
2. para expressar PROCESSOS HABITUAIS, regulares, ou que possuem validade permanente. Comum em textos de leis. Ex: Estudo todos os dias. 
3. para narrarfatos passados, de modo a conferir-lhe atualidade; chamado de PRESENTE HISTÓRICO: Morre, em 13 de agosto de 2014, o economista, político brasileiro, ex-governador de Pernambuco, presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e candidato à Presidência da República nas eleições de 2014;
4. para relacionar-se ao ato de indicar um fato no FUTURO PRÓXIMO, tido como uma realização certa: Daqui a 2 meses você é aprovado;
5. para indicar ação delicada e familiar de pedir ou ordenar algo, possui VALOR IMPERATIVO: Vê se vocês estudam certo, sim?
Presente do subjuntivo: usado para indicar desejos, hipóteses e suposições.
Pretérito imperfeito do indicativo: (desinência comum: -va e -ia) ação anterior à atualidade, que não estava concluída quando se verificou outro fato passado. Geralmente marca uma regularidade no passado. Ex: Lia coisas boas. Falava corretamente a língua. Ele era comparável a São Francisco De Assis. 
Pretérito perfeito do indicativo: fato já concluído em fato passado. Ex: Fui estudioso. Li uma revista.
Futuro do pretérito do indicativo: se refere a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada. Expressa também incerteza, hipótese (desinência comum: -ria). Ex: Chegaríamos (fato futuro) primeiro, se tivéssemos (fato passado) condição. Eu até estudaria. 
Flexão verbal:
Verbo requerer: considera-se, erradamente, que a conjugação do verbo requerer é feita como a do verbo querer. Apesar da semelhança que apresentam, a conjugação desses dois verbos não é igual em todos os tempos verbais.
1.ª pessoa do singular do presente do indicativo: eu quero, eu requeiro.
1.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo: eu quis, eu requeri.
1.ª pessoa do singular do pretérito imperfeito do subjuntivo: se eu quisesse, se eu requeresse.
Ex: Se o funcionário requisesse REQUERESSE.
Conjugação do verbos irregulares: macete- MARIO é fEIO.
Mediar - MEDEIO 
Ansiar - ANSEIO 
Remediar - REMEDEIO 
Incendiar - INCENDEIO
Intervir - INTERVEIO 
Odiar - ODEIO 
Voz passiva analítica: verbo ser+ particípio (-do) + agente da passiva
Voz passiva sintética: verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto+ se (pronome apassivador) – NÃO PODE SER VTI
Ex: Identificaram-se 4,5 milhões de casos.
Transpondo-se para a passiva analítica: 4,5 milhões de casos foram identificados (SER+ particípio)
3ª. do singular + SE (IIS) => VI, VTI, VL
Ex: Vive-se estudando.
Ex: Precisa-se de profissional qualificado. 
Ex: É se feliz.
Voz passiva sintética: VTD ou VTDI + se (pronome apassivador). NÃO ESQUECER DO VTDI!!!! Ex: Dedicam-se ao manejo de eletrônicos, desde a mais tenra idade, as crianças de hoje. 
OBS: se há P.A, não há OD.
Ex: Alugam-se casas.
Ex: Evidencia-se que o país está em crise.
OBS: o sujeito oracional equivale ao masculino singular, por isso não importa quantas orações componham o sujeito oracional, o verbo desse sujeito vai ficar no singular. 
OBS: quando o sujeito composto está depois do verbo, o verbo pode concordar com ambos os núcleos ou com o mais próximo.
Para passar para a voz passiva: o macete é passar o verbo principal para a mesma forma do verbo ser!!
Já para passar para a voz ativa: colocar o verbo ser na mesma forma do verbo principal (que continuará com a mesma forma).
Importante: Somente podem ser passados para a voz passiva VTD ou VTDI (pois a voz precisa ter OD). 
Quando a banca pedir o sujeito minorado ela se refere à voz passiva, pois o sujeito passa a sofrer a ação e não mais praticá-la.
Discurso direto e indireto:
O discurso direto é caracterizado por ser uma transcrição exata da fala das personagens, sem participação do narrador.
O discurso indireto é caracterizado por ser uma intervenção do narrador no discurso ao utilizar as suas próprias palavras para reproduzir as falas das personagens.
Exemplo de discurso direto:
A aluna afirmou: - Preciso estudar muito para o teste.
Exemplo de discurso indireto:
A aluna afirmara que precisava estudar muito para o teste.
Discurso direto ---------Discurso indireto
1ª P				3ª P
Presente          ------------ Pret. Imperfeito
Pret. Perfeito ---------------- Pret. + que Perfeito
Fut. presente ------------- Fut Pretérito
Fut/ Pres (subj) -------------  Pret Imperfeito (subjuntivo)
E vive-versa
	INDICATIVO
	SUBJUNTIVO
	Pretérito imperfeito: -IA/AVA/NHA
	Pretérito imperfeito: que/quando ... -SSE
	Pretérito mais que perfeito: -RA
	Presente: que ...
	Futuro do pretérito: -RIA
	Futuro: se/quando ... -R
Regras de transposição do discurso direto para o indireto- Fernando Pestana
 
DIRETO – Enunciado em 1ª pessoa: Disse o aluno: Eu não confio mais no professor.
INDIRETO – Enunciado em 3ª pessoa: O aluno disse [que ele não confiava mais no professor.]
DIRETO – verbo no presente do indicativo: – Eu não confio mais no professor, disse ele.
INDIRETO – Verbo no pretérito imperfeito do indicativo: Ele disse [que não confiava mais no professor.]
DIRETO – Verbo no pretérito perfeito: “Eu não falei nada!”, exclamou.
INDIRETO – Verbo no pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo ou no pretérito mais-que-perfeito: Exclamou [que não tinha/havia falado (ou falara) nada.]
DIRETO – Verbo no futuro do presente: “Protestaremos contra ele de qualquer maneira.”
INDIRETO – Verbo no futuro do pretérito: Declararam [que protestariam contra ele de qualquer maneira.]
DIRETO – Verbo no imperativo, presente ou futuro do subjuntivo: “Saia da minha sala”, ordenou o professor ao aluno.
INDIRETO – Verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo: O professor ordenou ao aluno [que saísse da sua sala.]
DIRETO – Pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos de 1ª pessoa (eu, nós, meu(s), minha(s), nosso(a/s), este(a/s), isto): “A esta hora não responderei nada”, disse ele.
INDIRETO – Os mesmos pronomes, de 3ª pessoa: Ele disse [que àquela hora não responderia nada. 
DIRETO – Advérbio aqui e cá: “Daqui eu não saio tão cedo, até que eu fale com o diretor.”
INDIRETO – Advérbio ali e lá: Disse [que dali não saía tão cedo, até que ele falasse com o diretor.]
FCC: − Você pode (presente do indicativo) entrar no ramo, disse-lhe. (2° parágrafo)
A frase de Vicente Preto, está corretamente transposta para o discurso indireto em: 
Disse-lhe que ele (3ª p) podia (pretérito imperfeito) entrar no ramo. 
ATENÇÃO PARA AS QUESTÕES QUE COBRAM CLAREZA (O ERRO PODE ESTAR AÍ E NÃO NO TEMPO VERBAL OU NA PESSOA)
FCC: eu disse: sou um nômada
        tu disseste: tens a febre do deserto
       eu disse: tenho uma vontade de ir
        tu disseste: do deserto conheces as miragens
        eu disse: e a lonjura que dentro de mim vai
        tu disseste: em ti quero viajar
             (SOUSA, Emanuel de. Eurídice. Lisboa, Quetzal Editores, 1989) 
Os dois primeiros versos do poema encontram-se transpostos para o discurso indireto, com clareza e correção, em:  
a) Dizendo que sou um nômada, respondeu-lhe que tinha a febre do deserto.  – falta clareza: quem tinha a febre: eu ou ele?
b) Eu lhe disse que era um nômada, ao que respondeu-me que tenho a febre do deserto. – está correta: esse “que” é conjunção integrante, não é caso de atratividade pronominal.
c) Ao dizer-te que sou um nômada, respondes-me que tens a febre do deserto. 
d) Quando te digo que sou um nômada, me respondeste (me) que tenho a febre do deserto.  
e) Disse-lhe que era um nômada, e sua resposta foi que tinhas a febre do deserto. 
Conjunções:
Coordenadas (ECA3)
Aditivas - e, nem, não só...mas também, não apenas...como, além disso, ainda, ademais...
Adversativas (duas ideias distintas e contrárias) – mas, contudo, porém, entretanto, no entanto, em contrapartida, todavia, já, não obstante.
Alternativa – ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja, já...já.
Conclusivas – pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, então, logo, dessa forma, desse modo.
Explicativas – pois (antes do verbo), que, porque, já que, porquanto...
Os conectores de causa e de explicaçãosão os mesmos. O sentido é que define o tipo
de conector.
explicação é evidência / causa é motivo
Subordinadas (6CTPMF) 
1) Causais: porquanto, porque, como, já que, haja vista, uma vez que, pois, dado que, por causa de, na medida que...
2) Consecutivas (indica a consequência do que foi declarado na anterior): tão, tal, tanto, tamanho (...) + que, de modo que, de forma que, de sorte que, de maneira que...
3) Concessivas (admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la): embora, apesar de, ainda que, por mais que, se bem que, mesmo que, conquanto, em que pese, posto que...
4) Comparativas: como, igual a, mais que, menos que, tanto quanto, melhor, pior, superior,
inferior...
5) Condicionais: se, caso, desde que, a menos que, somente se, apenas se...
6) Conformativas: como, conforme, segundo, de acordo com, consoante...
7) Temporais: quando, enquanto, mal, já, desde que, depois que, assim que, logo que, a partir de...
8) Proporcionais: à proporção que, à medida que, quanto mais...mais, quanto mais...menos...
9) Finais: para que, a fim de que...
Na medida em que = causal ou explicativa
À medida que: proporcional (podendo revelar evolução temporal)
Destarte = conclusiva
A despeito de = concessiva
Enquanto: temporal (se concomitante) ou adversativa
No entanto, entretanto, porém = adversativas
Posto que = concessiva
Conquanto = concessiva (FCC ADORA)
Por isso: conclusiva ou causal
Porque = causal (motivo) ou explicativa (evidência)
Pois = causal, explicativa ou conclusiva (depois do verbo).
E = adição, adversativa, conclusiva ou alternativa e pode estabelecer um ordenamento temporal entre os fatos.
Então = temporal ou conclusiva.
PARA TANTO = PARA QUE ISSO OCORRA.
PORQUANTO = explicativa ou causal (=UMA VEZ QUE) (cespe ama) 
Consecutivas: de sorte que, tanto que, tal que, de modo que.
Se na 1ª oração vier tal, tanto (e variações), tão e tamanho + que na 2ª oração = conjunção consecutiva. Ex: Lidamos com tantas combinações desse tipo, que já se fala em uma segunda categoria de estresse. Depois do Tezão (Tal, Tanto, Tamanho), vem a CONSEQUÊNCIA!  (Bizu do professor Pestana)
Afinal não é conjunção.
Das conjunções adversativas, "mas" deve ser empregada sempre no início da oração: as outras (porém, todavia, contudo, etc.) podem vir no início ou no meio. Mas não aceita vírgula posterior, exceto de houver termo intercalado. PEGADINHA QUE CAI DEMAIS NA FCC!!
FCC: I. Em Mas para responder a sua pergunta com uma pequena provocação: arte indígena..., pode-se acrescentar uma vírgula logo após “Mas” e substituir os dois-pontos por vírgula, sem prejuízo da correção. CERTA
FCC: O acréscimo de uma vírgula imediatamente após "Mas" em Mas se a obra for de autoria de um artista urbano(3° parágrafo) separaria a conjunção da oração por ela introduzida, tornando a frase incorreta. ERRADO
Expressões intercambiáveis: a questão pede para trocar uma expressão pela outra e dizer em qual situação o sentido foi mantido. Dica: não pode ampliar o sentido.
QUE como conjunção integrante pode ser substituído por ISSO.
QUE como pronome também pode ser trocado por "a qual/as quais/os quais"
Questão sobre sentido próximo ou equivalente, no contexto da argumentação desenvolvida: tente estabelecer entre as orações a tese, ou seja, do que eles estão falando, o ponto central e perceba se os verbos são equivalentes ou que há palavras sinônimas.
ADJUNTO ADNOMINAL: determinante do núcleo do sujeito. 
Ex: O (AADN) diretor (NÚCLEO) daquela grande empresa (AADN) contratou mais funcionários.
COMPLEMENTO NOMINAL: complementa o nome, assim como o objeto complementa o verbo. 
Como identificar o sujeito da oração:
A partir do verbo, reconhecemos os outros termos da oração.
1º: verificar se o sujeito é pessoal ou impessoal.
Dica: o sujeito será sempre um substantivo, mesmo que sua origem não seja um substantivo. Substantivo é a classe que aceita determinantes.
2º: Verificar se o sujeito está invertido.
OBS: verificar se há QUE (pronome relativo) fazendo papel de sujeito.
3º: Ver se dá para colocar (implicitamente) o sujeito desinencial/oculto/elíptico (ex: ele)
Sujeito desinencial é aquele que não vem expresso na oração, mas pode ser facilmente identificado pela desinência do verbo. Ex: Fechei a porta.
OBS: pode estar depois do verbo no imperativo. Ex: Alunos, estudem (vocês).
4º: verificar com qual termo o verbo concorda em número e pessoa (pois a regra geral é que ele concorda com o sujeito)
5º: Ver se é sujeito oracional: macete - oração equivalente a “isso”.
- se tiver 2 verbos, sendo o verbo da oração principal na 3ª pessoa do singular e a oração equivaler a “isso”;
- costuma ter verbo NO INFINITIVO na oração subordinada.
- as conjunções que/se costumam introduzir o sujeito oracional. Ex: É bom que você compareça à empresa.
6º: Ver se o sujeito foi anteriormente mencionado no texto (aí não é indeterminado).
7º: Ver se está na lista de oração sem sujeito.
8º: Ver se é sujeito indeterminado:
3ª. do PLURAL SEM referência ao agente.
o (Eles) roubaram meu relógio. – alguém roubou - (Eles) – vago / impreciso
Ex: alguém bateu no seu carro. Como se fala: Bateram no meu carro.
OBS: quando o núcleo do sujeito é um pronome indefinido ou interrogativo, não há indeterminação do sujeito.
Infinitivo Impessoal
Sujeito de “é bom” = amar.
Sujeito de “amar” = indeterminado.
9º: Se tiver “se” no verbo:
OBS: 3ª. do singular + SE (IIS) => VI, VTI, VL
Adote o seguinte procedimento: Flávia Rita
Se há PARTÍCULA APASSIVADORA, não há OD!!!
QUE pronome relativo pode assumir a função de sujeito do referente. 
NÃO existe VL sem predicativo do sujeito, mas EXISTE predicativo do sujeito sem VL.
Na passiva não existe VB – o ser/estar são auxiliares. Ex: A casa foi demolida.
Oração sem sujeito (sujeito inexistente)
* Casos:
1) HAVER com valor existencial
2) HAVER e FAZER indicando tempo
3) Verbo SER indicando hora, data e distância
4) Fenômenos naturais
5) Chega de (encerramento) / Passa de (tempo) / Basta de (encerramento)
Os verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito. Ou seja, eles surgem em orações sem sujeito. 
Lista dos verbos de ligação: SER, ESTAR, PERMANECER, CONTINUAR, FICAR, PARECER, TORNAR-SE, VIVER (com valor de estar), ANDAR (com valor de estar), VIRAR (com valor de tornar-se)
Finalidade semântica da OSsubstantiva: irá complementar a oração principal. Ex: conjunção integrante (só tem na OSS – não existe conjunção integrante em oração que não seja OSS), NÃO PODE TER VÍRGULA OU OUTRO SINAL DE SEPARAÇÃO, a oração principal não possui sentido completo, por isso precisa de complemento.
OBS: só o substantivo complementa na língua portuguesa, ainda que não seja substantivo na origem. 
FCC: Em Roland Barthes escreveu que, na França, os homens de letras tinham todos se educado na “arte de morrer em público”. (3° parágrafo), a oração sublinhada complementa o sentido de um verbo e pode ser substituída por um substantivo (OD).
As orações substantivas podem ser introduzidas por
Dica: nas orações subordinadas substantivas, pode-se substituir a conjunção integrante e empregar os dois pontos(:) por opção estilística.
Ex: Não quero dizer: os não brancos não são capazes de atitudes racistas – discurso direto.
Finalidade da oração subordinada adjetiva: restringir, especificar ou caracterizar a oração principal. São introduzidas por pron. relativos.
Finalidade da oração subordinada adverbial: traz informação de circunstância à oração principal. 
Como deve ser a classificação do verbo:
Objeto: será sempre um substantivo, mesmo que sua origem não seja um substantivo.
Verbo relacional = verbo de ligação – possui como classe de base um adjetivo.
Verbo transitivo – possui como classe de base um substantivo com objetivo complementar e não com o objetivo de flexionar (que será um sujeito).
- Se o verbo recebeu um substantivo que o flexione = sujeito
- Se o verbo recebeu um substantivo que o complemente = objetoVerbo intransitivo – sozinho ou com a classe de base advérbio. Ex: Pedro está em casa.
Deus é o saber (adjetivo - caracterizador) – VL
Deus é aqui (circunstância de lugar = advérbio) – V intransitivo
Ter sentido completo = recusar, no contexto, o substantivo que complementa o verbo. 
Pedro trabalhou o artigo (S) do amigo (A). – VTD (do amigo = adjetivo de “artigo” – restringiu “artigo”; não é objeto indireto porque não é substantivo)
Seguir a ordem das classes de base para definir a transitividade em caso de confronto (não importa qual aparece 1º): substantivo- adjetivo-advérbio
Perdoai as brigas aos amigos. VTDI 
Perdoai as brigas (substantivo) dos amigos (locução adjetiva restritiva- de “brigas”) – VTD
Concordância Verbal
Regra Geral: o verbo concorda em número e pessoa com o seu sujeito.
Dica: questão que pede para flexionar o verbo no singular, sem alterar a frase: procurar alternativa com sujeito posposto ao verbo. 
Haver com valor existencial fica sempre na 3ª. do singular e contamina seus auxiliares.
Auxiliares de verbos impessoais: ficam sempre na 3ª. do singular pois a impessoalidade do verbo principal é transmitida ao auxiliar.
Novidades precisariam haver para que ela resolvesse o caso. (E)
Trocando: Precisaria haver novidades para que ela resolvesse o caso.
2) Pronome quem: o verbo pode concordar com “quem” ou com o antecedente.
3) Se o sujeito é oracional o verbo da oração principal fica no singular.
Procuraram-se resolver conflitos. (E)
 VTD PA Suj. Oracional (sujeito paciente)
Procura-se
4) Se o “se” é índice de indeterminação do sujeito, o verbo sempre ficará na 3ª P.S.
Não se tratam de exemplos abstratos. (E)
 IIS VTI OI
Não se trata....
3ª. do singular + SE (IIS) => VI, VTI, VL
o Obedeceu-se ao regulamento.
 VTI IIS OI
5) Sempre que houver “nenhum” no sujeito: o verbo concordará com “nenhum” e ficará na 3ª P.S.
Nenhum de nós sabemos o que houve ali. (E)
 sabe
6) Se o sujeito é paciente, verificar se o SP está no plural ou singular para fazer a concordância do verbo.
Sujeito paciente no plural (oportunidades dignas) = verbo no plural.
7) Expressão partitiva + determinante
Expressão partitiva: grande parte, a maioria, a minoria, pequeno número
Determinante é a expressão que vem após a expressão partitiva. É introduzida por preposição (dos / de / das...)
Pode-se realizar concordância lógica (com a expressão) ou atrativa (com o determinante)
Ex: Grande parte das estratégias de mercado usadas por grandes corporações da internet apoiam-se no discurso que enaltece a inovação democrática.
8) Numeral + determinante (do, de, das...)
Pode-se realizar concordância lógica (com o numeral) ou atrativa (com o determinante)
Se houver artigo ou outro determinante antes do numeral, o verbo concordará com o numeral.
Só é singular: zero e um.
9) Cada um de/dos/das
Sempre 3ª. do singular
Ex: Cada um de nós tem / têm um objetivo.
Cada um dos governantes faz/fazem o que bem entende.
10) Ser (hora, data, distância)
Concorda com numeral que o acompanha.
Ex: São duas horas.
É uma hora.
11) Haver/fazer (tempo)
São verbos impessoais - formam oração sem sujeito
Ficam sempre na 3ª. do singular.
Ex: Havia semanas que não se falavam.
Já faz dois anos que estou aqui.
12) Sujeito composto posposto ao verbo
O verbo admitirá concordância lógica ou atrativa.
OBS: se o núcleo estiver no plural, vai concordar no plural de qualquer forma. 
13) Um (a) dos / das que
Usa-se tanto o plural quanto o singular.
14) Locuções verbais
Somente o auxiliar varia (THSE, PD, CIV-CCC: Ter, haver, ser, estar, poder, dever, chegar, ir, voltar, começar, continuar, costumar.)
O infinitivo não varia.
15) Em períodos compostos, a flexão do infinitivo será facultativa sempre que este/esse (infinitivo) estiver precedido de preposição.
Isso livrou os homens de morrer / de morrerem.
Aquilo tudo levou os filhos a refletir / a refletirem sobre a vida.
A vontade dos homens de vencer / de vencerem muda tudo.
16) Dar, faltar, restar ... + sujeito numérico.
O verbo concordará com o numeral.
Ex:
Faltam 15 dias para a prova.
Restam duas opções para você: estudar ou desistir.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO PARA A FCC:
Começar pela leitura das questões.
É necessário voltar ao texto, se a pergunta for: é correto afirmar, pela leitura do texto; subentende-se do texto; o texto transmite a ideia de ...
Teoria macroestrutural:
A FCC não cobra gêneros, mas é preciso entender.
Dissertativo: serve para explicar. 
Dissertativo-argumentativo: a explicação vem seguida de uma opinão. 90% dos textos da FCC são desse gênero. Divide-se em:
Introdução: tese (objetivo principal do texto = 1ª afirmação do autor do texto; nem sempre é o 1º parágrafo – ex: pode começar o texto trazendo a opinião de terceiros).
Desenvolvimento: argumentação (serve para ampliar a ideia inicial do texto, através da defesa da tese). Defende, problematiza, argumenta, corrobora, ratifica a opinião do autor; critica, contesta a opinião de terceiros. Estratégia argumentativa: mecanismos de comprovação. Ex: argumento de autoridade, exemplificação, prova concreta (números, resultados de pesquisa), comparações. 
Conclusão: traz a síntese das ideias do texto ou solução.
É comum encontrar a resposta na conclusão, quando não na introdução. 
Questões:
Segundo o texto: pode ter opinião de terceiros. 
Segundo o autor: só aquilo que é do autor.
Inferência/depreensão: podem extrapolar o conteúdo do texto, mas precisam estar alinhadas à proposta. Mas, em 90% dos casos, a banca se atém ao conteúdo do texto. 
- Quando a questão pede um parágrafo específico: tente compreender o que está logo nas linhas iniciais, porque o mais importante estará na parte esquerda.
A partir do enunciado, decidimos o que vamos buscar no texto: a ideia global, uma referência numérica ou uma informação específica.
Caso o enunciado faça menção a tema ou ideia principal, procurem a resposta nos parágrafos de introdução e/ou conclusão. 
No entanto, caso o enunciado faça alusão à argumentação, procurem a resposta nos parágrafos de desenvolvimento. Para evitar a “pegadinha” da banca, sublinhe/envolva/destaque o comando-chave do enunciado, atentando cuidadosamente para o que o examinador está propondo.
Muito cuidado: a FCC costuma pedir aquilo que está no texto e algumas opções te levam a extrapolar na interpretação.
Desinência dos tempos verbais:
	INDICATIVO
	SUBJUNTIVO
	Pretérito mais que perfeito: -ra
Pretérito imperfeito: -ia/ava/nha (ser=era)
Futuro do pretérito: -ria
	Pretérito imperfeito: Se/Quando ... -sse
Presente: Que ... (conjugar)
Futuro: Se/Quando ... -r
Hífen:
Regra:
Dica: a ideia da reforma era diminuir a incidência do uso do hífen. Assim, ficou:
Letras (vogais e consoantes) IGUAIS, SEPARA. Letras DIFERENTES, JUNTA.
Anti-inflamatório                             neoliberalismo
Supra-auricular                                extraoficial
Arqui-inimigo                                  semicírculo
sub-bibliotecário                            superintendente
EXCEÇÕES:
Emprega-se o hífen nas palavras compostas por justaposição (na composição por justaposição ocorre a junção de duas ou mais palavras ou radicais, sem que haja alteração desses elementos formadores, ou seja, mantêm a mesma ortografia e acentuação que tinham antes da composição, havendo apenas alteração do significado) que não contêm formas de ligação e cujos elementos constituem uma unidade sintagmática e semântica única e mantêm acento próprio. Exemplo: ano-luz.
Justaposição = não ocorre alteração fonetica. O som das palavras unidas não muda. ex. passatempo - passa + tempo
Aglutinação= ocorre a supressão de um ou mais fonemas . Ex. planalto - plano+alto
Se o prefixo terminar em consoante, não se unem de jeito nenhum.
Sub-reino
ab-rogar
sob-roda
Segundo Evanildo Bechara: "As formasempregadas adjetivamente do tipo afro-, anglo-, franco-, indo-, luso-, sino-, e assemelhadas continuarão a ser grafadas sem hífen em empregos que só há uma etnia. Porém escreve-se com hífen quando houver mais de uma etnia". Ex: afro-americano; afro-caribenho.
FCC 2018:
Na cerimônia de entrega do Prêmio Melhores do Agronegócio 2017, o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, disse que a chegada e a difusão de novas tecnologias vão revolucionar o futuro do campo brasileiro.
Ele anunciou que a Embrapa Gado de Corte está lançando um cabresto com sensores para ser colocado no boi. A ferramenta é capaz de transmitir para o computador alguns sinais, como a temperatura do corpo, por exemplo, possibilitando ao pecuarista atuar com antecedência sobre problemas da boiada. “É uma das últimas palavras em tecnologia.”
O presidente da Embrapa disse, ainda, que a agricultura de precisão será determinante para o futuro do agronegócio.
Em resposta a uma provocação do jornalista Bruno Blecher, Maurício Lopes disse acreditar que a carne do futuro poderá mesmo ser produzida em laboratório. Há dez anos, um simples bifinho custava US$ 120 mil. Hoje, ele sai por US$ 5 mil, afirma. “Resta saber se alguém vai querer comer.”
(Adaptado de: NASCIMENTO, Sebastião. Novas tecnologias vão definir o futuro do agro, diz presidente da Embrapa. Disponível em: http://revistagloborural.globo.com) 
O texto tem o claro propósito (objetivo) de: lembrar que o objetivo está na tese (introdução)
a) registrar comentários feitos pelo presidente da Embrapa por ocasião de sua presença em um evento, o que se constata pelo emprego recorrente de disse. CORRETA – está logo na introdução 
b) defender que a Embrapa Gado de Corte deve ser premiada por desenvolver um cabresto com sensores, descrito pelo autor como uma das últimas palavras em tecnologia. – ERRADA, o autor não defende nada, nem mesmo descreve “uma das últimas palavras...”; não está na tese também.
c) mostrar como a Embrapa estimulará a agricultura de precisão, o que se explicita na afirmação a chegada e a difusão de novas tecnologias vão revolucionar o futuro do campo brasileiro. – EXTRAPOLAÇÃO (o presidente da Embrapa não faz qualquer explicação sobre como a empresa estimulará a agricultura de precisão. Em termos de explicação de tecnologia, o máximo que ele faz é explicar como funcionará o cabresto com sensor e mesmo essa tecnologia refere-se à pecuária, e não à agricultura); não está na tese.
d) mensurar os benefícios do consumo da carne produzida em laboratório para a saúde das pessoas no futuro, como se faz patente ao longo do último parágrafo.  EXTRAPOLAÇÃO ( o presidente da Embrapa não explica os benefícios); não está na tese.
e) criticar a pouca utilidade prática da tecnologia desenvolvida no Brasil, como se nota na descrição do produto da Embrapa, no segundo parágrafo. CONTRADIÇÃO (“É uma das últimas palavras em tecnologia”); não está na tese.
A partir da leitura do 4° parágrafo, conclui-se que Maurício Lopes: parágrafo específico (atenção para o que está logo nas linhas iniciais):
a) considera que o principal problema a ser enfrentado pela carne produzida em laboratório no futuro será seu alto custo. 
b) hesita em opinar sobre a carne do futuro por duvidar que a carne produzida em laboratório se torne acessível. 
c) tem convicção de que a carne produzida em laboratório será bem aceita por parte do mercado consumidor. 
d) foi incitado a emitir sua opinião sobre a possibilidade de a carne do futuro ser produzida em laboratório.  CERTA: Em resposta a uma provocação do jornalista Bruno Blecher, Maurício Lopes disse acreditar que a carne do futuro poderá mesmo ser produzida em laboratório
e) suscitou a discussão acerca da carne do futuro porque é um entusiasta da carne produzida em laboratório. 
Coesão
Uso de elementos na superfície textual (explícitos, em regra) responsáveis por estabelecer ligação entre as partes de um texto.
- Por referência (cai demais): uso de pronomes e advérbios
Esofórico (deixis): fora do texto
Endofórico: dentro do texto
1) Pronome: 
Sentido
Função/classe
emprego/substituição
2) Conjunções: substituições
3) Pontuação/elipse
Elipse: omissão de um termo, facilmente recuperado pela leitura.
- Por uso de sinônimos: uso de palavras do mesmo campo semântico; comum o uso de pronomes anafóricos e artigos.
- Frásica: relação semântica entre orações-períodos (conjunções ou conectores).
Pronomes oblíquos:
Se o verbo termina com as nasalizações M ou ÕE, os pronomes o,a,os, as transformam-se em NO, NA, NOS, NAS.
Ex: Quando encontrarem o material, tragam-no até mim.
Ex: Os sapatos, põe-nos fora, para aliviar a dor.
Se o verbo termina em R, S ou Z, excluem-se essas terminações e os pronomes o,a,os, as recebem L.
Ex: Quando encontrarem as apostilas, deverão trazê-las para mim. (trazer +las)
Ex: As apostilas, perde-las todas semana. – sujeito oculto tu. (perdes +las)
Ex: As garotas ingênuas, o conquistador sedu-las com facilidades. (seduzir + las)
Se o verbo termina em S, seguido de LHE, LHES, não se retira a terminação S.
Ex: Obedecemos-lhe cegamente. 
Lhes com valor de adjunto adnominal : quando tiver valor de posse.
Ex: Doem-lhes as pernas. (as suas pernas doem, as pernas deles doem)
Lhes com valor de complemento nominal: atrelado ao nome. 
Ex: Tenho-lhes respeito ( tenho respeito a eles)
Dica: verificar se é caso de próclise, mesóclise ou ênclise.
Dica: Lhes com valor de adjunto adnominal - quando tiver valor de posse.
Figuras de linguagem:
Ironia (cai muito na FCC): consiste em utilizar um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico e/ou humorístico. Muitos autores têm feito uso da ironia como recurso estilístico. Às vezes, ela é bastante sutil e exige uma análise atenta do texto como um todo, para que se possa percebê-la. A FCC adota até mesmo uma ironia “delicada”.
Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habital, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. Implica, pois, uma comparação.
REDAÇÃO OFICIAL
De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a redação oficial deve caracterizar-se pelo uso do padrão culto da linguagem e por 
impessoalidade, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. 
Erros comuns:
- Ambiguidade:
Ex: O Ministro comunicou ao seu assessor que ele deve participar da reunião. 
- CLAREZA: facilidade de entendimento! NÃO deixar período longo. Evitar excesso de inversões e interpolações.
- "Digníssimo" está abolido do MRP
- Crase em pronome de tratamento. Exceções: os pronomes mesma, outra, própria, senhora e senhorita ( QUE ADMITEM CRASE)
Reconheceu a senhora.
VTD OD
Referiu-se à senhora.
 a + a
Era favorável a Vossa Excelência.
- Quando se fala COM = Vossa Senhoria, Excelência . . . . seu (sempre na 3ª pessoa do singular).
Quando se fala DE = Sua Senhoria, Excelência . . . . seu (sempre na 3ª pessoa do singular).
O aviso é utilizado na comunicação entre Ministros de Estado e autoridades de mesma hierarquia. 
O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna. Sua característica principal é a agilidade. 
	Vossa Excelência
	Vossa senhoria
	PE:
PR e vice
Ministros de E e secretários
Gov, vices e secretários
Prefeitos
Embaixadores
Oficiais da FA
Ocupantes de cargos especiais
PL:
Dep Federais
Senadores
Dep Estaduais
Min TCU
Conselheiros de TC
Presidentes da Câmara Municipal
PJ:
Ministros de T superior
Membros de Tribunais
Juízes
Auditores da J Militar
	Demais autoridades e particulares
	Pronome tratamento
	Vocativo
	Endereçamento
	Vossa Excelência
	- Excelentíssimo Sr. (chefes de Poder)
- Senhor + CARGO(demais)
	A sua excelência
	Vossa senhoria
	Sr. + nome
OBS: se memorandoo destinatário
deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.
No memorando não se usa vocativo.
	Ao senhor
Excelentíssimo: somente para PR, P do CN e P do STF.
Os documentos do Padrão Ofício (Ofício, Memorando e Aviso), bem como a Exposição de Motivos e a Mensagem, seguem a seguinte forma de apresentação:
 i) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé; 
ii) é obrigatório constar, a partir da segunda página, o número da página;
iii) os ofícios, memorandos e seus anexos poderão ser impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (“margem espelho”);
iv) o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de distância da margem esquerda do texto;
v) o campo destinado à margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm de largura;
vi) o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm;
vii) deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e de 6 pontos após cada parágrafo, ou, se o editor de texto utilizado não comportar recurso, de uma linha em branco;
xii) não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a elegância e a sobriedade do documento;
ix) a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em papel branco. A impressão colorida deve ser usada apenas para gráficos e ilustrações;
x) o papel deve ser de tamanho A-4, ou seja, 29,7 cm x 21,0 cm;  
xi) para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira; tipo do documento + número do documento + palavras-chave do conteúdo. Exemplo: Of. 123 – relatório produtividade ano 2002
FCC: Dos segmentos abaixo, o que NÃO possui linguagem adequada a documentos oficiais encontra-se em:
Parte superior do formulário
a) Trata-se de um mistério relativo a uma civilização perdida...
b) ... cobertos por uma fina camada de barro branco, que os arqueólogos denominam de “engobe”...
c) Arqueólogos americanos também vasculharam áreas arqueológicas da Amazônia
d) A atenção do pesquisador foi atraída primeiramente por uma vasilha de cerâmica...
e) ... mas a ilha já tinha sido tragada pelas águas do rio Amazonas – linguagem figurada
Parte inferior do formulário

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