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Apresentação de Projeto de Vaso de Pressão - N 0266

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N-266 REV. G 07 / 2015 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 11 páginas, Índice de Revisões e GT 
 
Apresentação de Projeto de 
Vaso de Pressão 
 Procedimento 
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do 
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a 
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e 
enumerações. 
CONTEC 
Comissão de Normalização 
Técnica 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela 
Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de 
caráter impositivo. 
SC - 02 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da 
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter 
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
 
Caldeiraria As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a 
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a 
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os 
trabalhos para alteração desta Norma. 
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO 
S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias, 
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, 
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em 
Licitação, Contrato, Convênio ou similar. 
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos 
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos 
próprios usuários.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são 
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas 
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as 
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos 
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS 
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a 
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são 
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas 
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
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1 Escopo 
 
 
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a apresentação de projeto de vaso de pressão, 
elaborado segundo a PETROBRAS N-253. 
 
 
1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição. 
 
 
1.3 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos. 
 
 
2 Referências Normativas 
 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para 
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, 
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. 
 
NR-13 - Caldeiras e Vasos de Pressão; 
 
Resolução CONMETRO No 12 de 12/10/88 - Adoção do Quadro Geral de Unidades de 
Medida e Emprego de Unidades do Sistema Internacional de Unidades; 
 
PETROBRAS N-75 - Abreviaturas para os Projetos Industriais; 
 
PETROBRAS N-253 - Projeto de Vaso de Pressão; 
 
PETROBRAS N-268 - Fabricação de Vaso de Pressão; 
 
PETROBRAS N-269 - Montagem de Vaso de Pressão; 
 
PETROBRAS N-381 - Execução de Desenhos e Outros Documentos Técnicos em Geral; 
 
PETROBRAS N-466 - Projeto de Trocador de Calor Casco e Tubo; 
 
PETROBRAS N-1281 - Projeto, Fabricação e Montagem de Esfera; 
 
PETROBRAS N-1438 - Terminologia Soldagem; 
 
PETROBRAS N-1492 - Trocador de Calor Casco e Tubo - Folha de Dados; 
 
PETROBRAS N-1500 - Vasos de Pressão - Folhas de Desenhos e Dados; 
 
PETROBRAS N-1520 - Esfera de Armazenamento - Folha de Dados; 
 
PETROBRAS N-1556 - Vaso de Pressão - Requisição de Material; 
 
PETROBRAS N-1557 - Trocador de Calor - Requisição de Material; 
 
PETROBRAS N-1586 - Resfriador a Ar - Folha de Dados; 
 
PETROBRAS N-1704 - Requisitos Adicionais para Vaso de Pressão em Serviço com 
Hidrogênio; 
 
PETROBRAS N-1706 - Requisitos Adicionais para Vaso de Pressão em Serviço com H2S 
Úmido; 
 
PETROBRAS N-1707 - Projeto de Vaso de Pressão com Revestimento; 
 
PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia; 
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PETROBRAS N-1817 - Resfriador a Ar - Requisição de Material; 
 
PETROBRAS N-1858 - Projeto e Fabricação de Resfriador a Ar; 
 
PETROBRAS N-1862 - Projeto e Fabricação de Acessórios Internos de Vasos, Torres e 
Reatores; 
 
PETROBRAS N-2054 - Acessórios Externos e Internos de Vaso de Pressão; 
 
PETROBRAS N-2090 - Internos para Vaso de Pressão - Requisição de Material; 
 
PETROBRAS N-2092 - Esfera de Armazenamento - Requisição de Material; 
 
PETROBRAS N-2301 - Elaboração da Documentação Técnica de Soldagem; 
 
ASME - BPVC Section VIII - Rules for Construction of Pressure Vessels - Division 2 - 
Alternative Rules; 
 
TEMA - Standards of the Tubular Exchanger Manufacturers Association. 
 
 
3 Termos e Definições 
 
Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições. 
 
 
3.1 
projeto analítico 
consiste nos projetos de processo e/ou térmico, onde devem estar indicados: natureza, composição e 
propriedades de todas as correntes fluidas que entram ou que saem do vaso 
 
 
3.2 
projeto mecânico 
consiste basicamente no dimensionamento mecânico estrutural do vaso de pressão. O projeto 
mecânico deve ser baseado no projeto analítico (de processo e/ou térmico) e na seleção de materiais 
 
 
3.3 
projeto de fabricação 
consiste no detalhamento completo dos vasos para a sua fabricação, incluindo detalhes de 
montagem e todas as definições e dados prescritos nesta Norma 
 
 
3.4 
projetista 
empresa ou organização encarregada da elaboração do projeto mecânico e/ou do projeto para fabricação 
do vaso de pressão. Nos casos em que o projeto mecânico e o projeto para fabricação são feitos cada um 
por uma organização diferente, o termo “projetista” se aplica a cada uma dessas entidades 
 
 
3.5 
Requisição de Material (RM) 
a RM de vaso de pressão é o documento de definição do escopo de fornecimento do equipamento 
 
 
4 Condições Gerais 
 
 
4.1 Esta Norma deve obrigatoriamente ser citada e anexada em todas as RM ou Contratos para 
projeto ou compra de qualquer vaso de pressão. 
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4.2 Os desenhos e outros documentos que constituem o projeto mecânico e o projeto de fabricação 
devem ser elaborados conforme a PETROBRAS N-381. Todos os desenhos de conjunto ou de 
montagem devem ter o “norte de projeto” coincidindo com a direção 0° de orientação do vaso. 
 
 
4.3 Devem ser adotadas as abreviaturas da PETROBRAS N-75 e a terminologia de soldagem da 
PETROBRAS N-1438. 
 
 
4.4 Em todo o projeto devemser utilizadas as unidades de medida legais no Brasil, segundo a 
Resolução No 12 do CONMETRO, permitindo-se o emprego de unidades inglesas apenas para a 
designação de diâmetros nominais de tubos e acessórios de tubulação, perfis laminados, parafusos e 
porcas. Permiti-se a utilização de outras unidades entre parênteses em conjuntos com as já citadas. 
 
 
4.5 Os desenhos e outros documentos técnicos de engenharia devem ser identificados conforme a 
PETROBRAS N-1710, exceto se definido em contrário pela PETROBRAS. 
 
 
4.6 A RM deve ser feita seguindo o formulário padronizado pelas PETROBRAS N-1556, N-1557, 
N-1817, N-2090, N-2092. A RM deve indicar a revisão ou data da edição das normas citadas. Em 
caso de omissão, aplicam-se as edições em vigor na data de emissão ou revisão aplicável da RM. 
 
 
4.7 A liberação dos documentos do projeto mecânico e do projeto de fabricação, pela PETROBRAS 
ou por qualquer empresa contratada pela PETROBRAS, não isenta e nem diminui a responsabilidade 
do projetista do equipamento, que continua sempre com total responsabilidade pelo projeto, na 
extensão do escopo do seu fornecimento. 
 
 
5 Apresentação do Projeto Mecânico 
 
 
5.1 O projeto mecânico deve obedecer às PETROBRAS N-253, N-466, N-1281, N-1704, 
N-1706, N-1707, N-1858 e N-1862, conforme o caso. 
 
 
5.2 Desenhos do Projeto Mecânico 
 
O desenho deve ser elaborado de acordo com os formulários padronizados pelas PETROBRAS 
N-1492, N-1500, N-1520 e N-1586, incluindo os detalhes padronizados pela PETROBRAS N-2054 
contendo no mínimo as informações descritas em 5.2.1 a 5.2.37. 
 
NOTA No caso de trocadores de calor devem ser fornecidas as informações referentes aos dois 
circuitos do equipamento. 
 
 
5.2.1 Serviço do vaso. 
 
 
5.2.2 Indicação de serviço especial (exemplos: H2S, H2 etc.). 
 
 
5.2.3 Fluidos. 
 
 
5.2.4 Peso específico do(s) fluido(s). 
 
 
5.2.5 Elevação do nível de operação normal do fluído (para vasos que trabalhem parcialmente 
cheios). 
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5.2.6 Pressão e temperatura de operação. 
 
 
5.2.7 Pressão e temperatura de projeto. 
 
 
5.2.8 Pressão parcial de hidrogênio (no caso de vasos em serviço com hidrogênio ou com fluídos 
contendo hidrogênio). 
 
 
5.2.9 Temperatura mínima de Metal [“Minimum Design Metal Temperature” (MDMT)] de projeto e 
calculada. 
 
 
5.2.10 Pressão de abertura da válvula de segurança. 
 
 
5.2.11 Pressão Máxima de Trabalho Admissível - PMTA (“MAWP - Maximum Allowable Working 
Pressure”). 
 
 
5.2.12 Componente que limita a PMTA (casco, tampos, bocais e outros). 
 
 
5.2.13 Pressão de teste hidrostático, ponto de medição e local do teste (fábrica ou campo). 
 
 
5.2.14 Normas ou códigos para projeto, fabricação, inspeção e teste do equipamento, com indicação 
de edição e adenda. 
 
 
5.2.15 Sobreespessura para corrosão (para cada serviço e cada material). 
 
 
5.2.16 Quantidade, diâmetro, espessura, espaçamento e arranjo dos tubos do feixe tubular. 
 
 
5.2.17 Número de passes no casco e no carretel. 
 
 
5.2.18 Número, corte e arranjo das chicanas e quebra-jatos. 
 
 
5.2.19 Tipo de ligação tubos-espelhos. 
 
 
5.2.20 Tratamentos térmicos que devam ser feitos e em quais componentes. 
 
 
5.2.21 Testes de impacto: exigência ou não de testes de impacto, indicação dos componentes a que 
se aplicam e da norma e temperatura do teste. 
 
 
5.2.22 Eficiência(s) de junta adotada(s) para todas as soldas das partes pressurizadas. 
 
 
5.2.23 Inspeção de soldas: tipo, extensão (parcial ou total), com indicação dos componentes a que 
se aplicam. 
 
 
5.2.24 Indicação de isolamentos térmicos ou de revestimentos refratários, com especificação do 
material, espessuras e finalidade. 
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5.2.25 Indicação de revestimentos anticorrosivos com especificação do material e espessuras. 
 
 
5.2.26 Pesos do equipamento quando vazio sem os internos removíveis, quando em operação e 
quando cheio de água: pesos de peças internas e externas e pesos de isolamento térmico e de 
revestimentos refratários e momentos e cortantes máximos sobre a base. 
 
 
5.2.27 Diagrama de carga sobre as fundações, contendo: 
 
a) grandeza, direção e sentido de todas as forças e momentos que o equipamento exerce 
sobre as suas fundações em qualquer situação de operação normal ou eventual, em 
teste hidrostático, em montagem e em manutenção: essas forças e momentos devem 
ser referidos a três eixos coordenados ortogonais, um dos eixos coincidente com a linha 
de centro do vaso; 
b) amplitude e freqüência de vibrações transmitidas às fundações, quando for o caso. 
 
NOTA Os carregamentos devido ao teste hidrostático de campo, na posição de operação, devem 
ser informados mesmo quando o equipamento for dispensado da realização do mesmo pela 
NR-13. 
 
 
5.2.28 Condição de fornecimento do equipamento: inteiro ou em seções. 
 
 
5.2.29 Especificação completa de todos os materiais do vaso (cascos e tampos) e de todos os seus 
componentes e acessórios, tais como: flanges, bocais, suportes, espelhos e tubos internos, peças 
internas e externas, parafusos, juntas e revestimentos; a especificação deve ser feita com a 
identificação completa, segundo a organização normalizadora (ABNT, ASME, ASTM, API e outras), 
incluindo classe, tipo e grau do material. 
 
 
5.2.30 Seleção do tipo de tampos, se não for definido por exigência de processo. 
 
 
5.2.31 Dimensões do vaso (diâmetros, espessuras, comprimentos, raios de curvatura, distâncias, 
elevações e outros), acessórios e peças internas e externas. 
 
 
5.2.32 Dimensões e espessuras dos suportes e chapa de base: saia, colunas, berços, sapatas e 
outros suportes. 
 
 
5.2.33 Posição cotada, tipo e diâmetro dos chumbadores. 
 
 
5.2.34 Localizações (elevação, projeção e orientação) de bocais, bocas de visita, instrumento, peças 
internas e externas, e outros. 
 
 
5.2.35 Tabela de bocais contendo: item, diâmetro, quantidade, descrição de serviço; classe de 
pressão dos flanges, espessura, tipo de flange, tipo da face do flange. 
 
 
5.2.36 Categoria do vaso, de acordo com a NR-13. 
 
 
5.2.37 Localização da saia, colunas, berços ou outros suportes do equipamento com posição e 
dimensões dos furos chumbadores. 
 
 
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5.3 Memórias de Cálculo 
 
As memórias de cálculo devem conter, no mínimo, os itens descritos em 5.3.1 a 5.3.19. 
 
NOTA 1 Todas as folhas de cálculo devem indicar claramente as normas, critérios de cálculo e 
fórmulas adotadas, bem como mostrar os cálculos com clareza suficiente para que possam 
ser conferidos. 
NOTA 2 No caso de cálculos realizados por programas de computador próprios ou comerciais, 
devem ser apresentadas as seguintes informações: 
 
a) nome do programa de computador; 
b) autor do programa; 
c) linguagem em que está escrito o programa, no caso de programas próprios; 
d) descrição do programa, indicando todos os métodos e critérios de cálculo utilizados, 
incluindo referências bibliográficas básicas utilizadas e histórico anterior de sua 
utilização, se houver; 
e) descrição das folhas de impressão de resultados, incluindo todos os formatos utilizados 
e definição de todas as variáveis de entrada e de saída; 
f) folhas de impressão de dados de entrada; 
g) folhas de impressão de resultados; 
h) relatório de validação de cada programa utilizado. 
 
 
5.3.1 Cálculo mecânico (estrutural) completo do vaso, para pressão interna e/ou externa, incluindo as 
espessuras e demais dimensões: 
 
a) espessuras para pressão interna ou externa de: cascos, tampos, tubos, pescoços de 
bocais, espelhos, peças de transição; 
b) espessuras e demais dimensões de saias, berços, colunas,tirantes, chapa de base, 
anel de ancoragem e chumbadores; 
c) espessuras e demais dimensões de reforços de bocais, reforços locais para cargas 
concentradas e anéis de reforços para pressão externa; 
d) dimensões de flanges (inclusive flanges cegos) para o corpo do equipamento ou para 
bocais e bocas de visita. No caso de serem adotados flanges com dimensões e 
materiais normalizados, os cálculos devem ser dispensados; 
e) espessuras e demais dimensões de suportes de internos (bandejas, panelas, leitos e 
outros); 
f) verificação das solda nos bocais; 
g) torque para aperto das ligações flangeadas, em flanges não padronizados ou quando 
requerido. 
 
NOTA Componentes submetidos a processo de conformação mecânica, por exemplo tampos, 
deve ser informada a espessura mínima após conformação. 
 
 
5.3.2 Determinação da eficiência de junta soldada. 
 
 
5.3.3 Seleção do tipo de flange dos bocais e bocas de visitas, classe de pressão, tipo de ressalto, 
faceamento e a junta de vedação. 
 
 
5.3.4 Cálculo dos esforços induzidos pelo vento. 
 
 
5.3.5 Cálculo do período natural e flecha máxima para o caso de torres. 
 
 
5.3.6 Cálculo da Pressão Máxima de Trabalho (PMA) para a condição de vaso novo e frio. 
 
 
5.3.7 Cálculo da PMTA para a condição de vaso corroído e quente. 
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5.3.8 Cálculo da pressão de teste hidrostático, inclusive para a posição de operação, mesmo quando 
dispensado pela NR-13. 
 
 
5.3.9 Cálculo dos pesos do vaso quando vazio, em operação, em parada e em teste hidrostático. 
 
 
5.3.10 Análise de tensões nos bocais do vaso, devido a reações de tubulação e outros esforços 
externos. 
 
 
5.3.11 Análise de tensões devido a cargas localizadas, tais como: suportes de tubulação, 
plataformas, ou outros esforços. 
 
 
5.3.12 Análise de tensões com subseqüente análises de flambagem e/ou de fadiga, quando 
requerida. 
 
 
5.3.13 Cálculo dos deslocamentos dos bocais do vaso, devido à dilatação térmica, quando 
requeridas. 
 
 
5.3.14 Análises especiais (exemplo: dinâmica e de fluência), quando requeridas. 
 
 
5.3.15 Determinação da necessidade de Tratamento Térmico de Alívio de Tensões após soldagem 
(TTAT) com a indicação da temperatura de tratamento. 
 
 
5.3.16 Determinação da necessidade de teste de impacto com a indicação da temperatura. 
 
 
5.3.17 Cálculo da temperatura mínima de metal (MDMT). 
 
 
5.3.18 Cálculo dos deslocamentos dos internos do vaso, devido à dilatação térmica, quando 
aplicável. 
 
 
5.3.19 Para os equipamentos projetados de acordo com a ASME Seção VIII Divisão 2, 
exige-se sempre a apresentação da avaliação da necessidade ou dispensa da análise de fadiga 
conforme a Parte 5 do ASME Seção VIII Divisão 2, qualquer que seja a quantidade de ciclos de 
operação, de parada e de partida. 
 
 
5.4 Quando for necessária uma análise de tensões pelo método de elementos finitos, o relatório de 
análise deve ser enviado para aprovação e conter no mínimo as seguintes informações: 
 
a) descrição da análise: 
— tipo de análise realizada; 
— programa de elementos finitos utilizado e sua versão; 
b) dados de entrada para a análise: 
— condições de projeto e de operação do equipamento; 
— especificação dos materiais (incluindo refratários e isolamentos térmicos); 
c) dados do modelo: 
— descrição do modelo de elementos finitos; 
— justificativa das simplificações adotadas (ex: simetria, estado plano, etc); 
— tipos de elementos usados; 
— tamanho médio dos elementos nas regiões de interesse e descrição completa dos 
critérios e controles adotados na definição da malha; 
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— propriedades dos materiais (variando com a temperatura quando for o caso); 
— plotagens do modelo geométrico; 
— carregamentos e combinações de carregamentos em cada caso simulado (cargas de 
força, cargas de superfície, cargas de inércia, etc); 
— condições de contorno adotadas em cada caso simulado (simetria, anti-simetria, 
contatos, acoplamento de graus de liberdade, etc); 
— plotagens comprovando os carregamentos e condições de contorno. 
d) resultados: 
— plotagens e listas resumidas dos resultados (deslocamentos, componentes de 
tensões, tensões principais, tensões equivalentes, etc), para cada caso de 
combinação de carregamento definido para o modelo, identificando os valores 
máximos obtidos, considerados importantes para a análise dos resultados, e 
compará-los com os limites admissíveis; 
— devem ser informadas as tensões admissíveis para cada caso de carregamento; 
— demonstrar que alguns resultados obtidos são compatíveis com cálculos analíticos, 
dados experimentais ou resultados da literatura; 
— conclusões da análise para os carregamentos avaliados. 
 
NOTA 1 A análise pelo método de elementos finitos deverá estar de acordo com os procedimentos 
da Parte 5 do ASME Seção VIII Divisão 2. No caso de componente de equipamento 
projetado pelo ASME Seção VIII Divisão 1, os valores das tensões admissíveis deverão ser 
correspondentes aos da Tabela 1A e 1B do ASME Seção II Parte D. 
NOTA 2 Quando houver documento contratual estabelecendo os requisitos mínimos para a 
elaboração do relatório de análise de tensões, o mesmo deve ser utilizado como 
complemento aos requisitos listados acima. 
 
 
5.5 Quando aplicável, o projeto mecânico deve ainda incluir especificações e procedimentos 
contendo exigências ou recomendações relativas a: 
 
a) processos especiais de soldagem e de inspeção; 
b) tratamentos térmicos especiais; 
c) revestimentos especiais; 
d) tolerâncias dimensionais não usuais; 
e) seqüência de montagem ou de soldagem; 
f) desmontagens especiais; 
g) outras exigências não cobertas por normas. 
 
 
6 Apresentação do Projeto de Fabricação 
 
 
6.1 Documentos do Projeto de Fabricação 
 
Os projetos para fabricação de vasos de pressão devem incluir os seguintes documentos: 
 
a) desenhos do projeto mecânico, conforme 5.2; 
b) diagrama de cargas sobre fundações, conforme 5.2; 
c) memórias de cálculo, conforme 5.3; 
d) desenhos de fabricação, conforme 6.2; 
e) desenhos de detalhes de soldagem e inspeção de soldas, conforme 6.3; 
f) especificações e procedimentos, conforme descritos no 5.4. 
 
NOTA Os documentos de fabricação e de montagem devem ser conforme as PETROBRAS N-268 
e N-269, respectivamente. 
 
 
6.2 Desenhos de Fabricação 
 
Os desenhos devem ser feitos em tantas vistas, cortes e detalhes que forem necessários, para 
mostrarem, pelo menos, o descrito nos 6.2.1 a 6.2.20. 
 
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6.2.1 Diâmetro interno e comprimento de cada corpo cilíndrico ou seção de concordância. 
 
 
6.2.2 Espessuras de todos os cascos, tampos, pescoços de bocais e todas outras peças. 
 
 
6.2.3 Tipo de tampos e raios de curvatura dos tampos (quando forem hemisféricos ou torisféricos) e 
das seções de transição ou de concordância. 
 
 
6.2.4 Dimensões e espessuras de reforços externos ou internos. 
 
 
6.2.5 Posição, elevação, orientação e projeção cotadas de todos os bocais e bocas de visita do vaso. 
 
 
6.2.6 Diâmetro nominal, tipo, classe de pressão (“rating”), faceamento e norma dimensional de todos 
os flanges, tanto no corpo do vaso como dos bocais e bocas de visita, quando se tratar de flanges 
normalizados; tratando-se de flanges não normalizados é necessário incluir todas as dimensões do 
flange. 
 
 
6.2.7 Diâmetro nominal, tipo, classe de pressão (“rating”), das luvas e outros bocais para solda de 
encaixe. 
 
 
6.2.8 Dimensões e detalhes completos de todos os bocais para solda de topo ou outros não 
convencionais, bem como de quaisquer outros acessórios. 
 
 
6.2.9 Dimensões e espessuras de saias e colunas para vasos verticais e para esferas, e das chapas 
de alma e desela dos berços para vasos horizontais, bem como dimensões e espessuras das chapas 
de base em qualquer caso. Para os berços é necessário ainda indicar distância entre berços, número, 
dimensões e espessuras dos reforços e ângulos abrangidos pela alma do berço e pela sela. 
 
 
6.2.10 Quantidade, diâmetro, projeção e posição cotada dos parafusos chumbadores. 
 
 
6.2.11 Posição, elevação, orientação e desenho de detalhes de todos os anéis, orelhas, parafusos e 
demais ferragens de fixação de escadas, plataformas, tubulações, instrumentos, isolamento térmico, 
revestimentos refratários, e outros. 
 
 
6.2.12 Posição, elevação, orientação e desenho de detalhe dos turcos ou outros aparelhos de 
manobra de cargas. 
 
 
6.2.13 Localização e tipo de todas as soldas, incluindo soldas longitudinais e circunferenciais, soldas 
nos tampos, flanges, pescoços, reforços, saias, berços, colunas, peças internas e externas e outros. 
Os detalhes de todas essas soldas devem ser mostradas nos desenhos referidos no 6.3. 
 
 
6.2.14 Dimensões completas, espessuras e todos os detalhes de peças internas tais como bandejas, 
anéis de suporte e vigas de sustentação de bandejas, borbulhadores, distribuidores, vertedores, 
defletores, quebra-jatos, espelhos, feixes tubulares, suportes internos, bocas de visita, alçapões e 
passagens internas, revestimentos internos e outros. 
 
 
6.2.15 Listagem de todos os componentes, devidamente identificados nos desenhos, com indicação 
de especificação de material, espessura, dimensão e peso. 
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6.2.16 Desenhos de escadas e plataformas, quando aplicável. 
 
 
6.2.17 Desenho das ferramentas para abertura de carretel e retirada de feixe dos trocadores de calor 
especiais, quando aplicável. 
 
 
6.2.18 Desenho do dispositivo de suportação do isolamento térmico do tipo “gaiola”, para os casos 
de vasos de pressão (reatores) que possuem restrição de soldagem de anéis de suporte diretamente 
sobre o material do seu costado. 
 
 
6.2.19 Desenho do sistema de resfriamento de esfera. 
 
 
6.2.20 Desenho de placa de identificação conforme padrão PETROBRAS. 
 
 
6.3 Desenhos e Detalhes de Soldagem e de Inspeção de Soldas 
 
 
6.3.1 Deve ser apresentada documentação mostrando desenho e os detalhes de soldagem e 
exigências de inspeção de soldas para todas as soldas do vaso. Essa documentação deve ser feita 
de acordo com a orientação da PETROBRAS N-2301. 
 
 
6.3.2 Para esfera deve ser apresentado desenho detalhado da seqüência de soldagem a ser usada 
na construção da esfera, abrangendo as soldas do copo, dos bocais e das estruturas. 
 
 
 
-PÚBLICO- 
N-266 REV. G 07 / 2015 
 
 
IR 1/1 
 
 
ÍNDICE DE REVISÕES 
REV. A, B, C e D 
Não existe índice de revisões. 
REV. E 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
 Revalidação 
REV. F 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
Todas Revisadas 
REV. G 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
Todas Revisadas

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