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Relatório de ensaio de finura MCO

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INSTUTUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
CAMPUS FEIRA DE SANTANA
Relatório de ensaio: “Análise da finura da cal e do cimento Portland”
Alunas: Maria Alice Pimentel, Michelly Guimarães, Rebeca Souza, Sabrina Sales, Sarah Moura, Sophia Pessoa.
1º ANO DO ENSINO MÉDIO
TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
RELATÓRIO DE ENSAIO 
“Análise da finura da cal hidratada para argamassas e do cimento Portland comum”
Alunas: Maria Alice Pimentel, Michelly Guimarães, Rebeca Souza, Sabrina Sales, Sarah Moura, Sophia Pessoa.
Orientadora: Profa. Bethsaide Souza
Junho-2018
Feira de Santana-Bahia
1. APRESENTAÇÃO
Este relatório descreve as atividades desenvolvidas por Maria Alice Pimentel, Michelly Guimarães, Rebeca Souza, Sabrina Sales, Sarah Moura, Sophia Pessoa, alunas do curso integrado em Edificações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, campus Feira de Santana, no âmbito da parte experimental da disciplina de Materiais de Construção, durante a 2ª unidade do ano letivo de 2018. 
A disciplina é ministrada pela Profa. Bethsaide Souza.
Serão descritos os objetivos, aparelhagem, a parte experimental, os resultados e as conclusões referentes ao ensaio intitulado “Determinação da finura da cal e do cimento Portland”. 
Feira de Santana, 06 de Junho de 2018
 (Assinatura do aluno) ____ 
 Maria Alice Pimentel
 (Assinatura do aluno) _____
 Michelly Guimarães
 (Assinatura do aluno) _____
 Rebeca Souza 
 (Assinatura do aluno) _____
 Sabrina Sales
 (Assinatura do aluno) _____
 Sarah Moura
 (Assinatura do aluno) _____
 Sophia Pessoa
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA 
Partindo do pressuposto de que o cimento Portland é um dos aglomerantes mais utilizados na construção civil, torna-se necessário determinar a finura deste, visto que, o aumento da finura diminui a exsudação e os tipos de segregação, melhora a resistência, sobretudo a resistência da primeira idade, aumenta a trabalhabilidade, a impermeabilidade e a coesão. Todavia, o que significa a determinação da finura do cimento Portland?
	Pesquisando na internet foi encontrado o trabalho acadêmico de Lígia Vieira Maia Siqueira onde se conceitua a finura do cimento Portland como “relacionada com o tamanho dos grãos do produto. É usualmente definida de duas maneiras distintas: pelo tamanho máximo do grão, quando as especificações estabelecem uma proporção em peso do material retido na operação de peneiramento em malha de abertura definida, e, alternativamente, pelo valor da superfície específica (soma das superfícies dos grãos contidos em um grama de cimento)”.
	Como citado anteriormente o aumento da finura reduz o fenômeno conhecido por exsudação, equivale à segregação espontânea da água da mistura, que naturalmente aflora pelo efeito conjunto da diferença de densidades entre o cimento e a água e o grau de permeabilidade que precede na pasta.
	A finura do cimento é estabelecida durante o processo de fabricação para monitoramento deste, pode também ser coletada nos ensaios de recepção do produto, quando deve estar dentro dos limites determinados nas especificações correspondentes. As especificações brasileiras NBR 5732 (EB-1) e NBR 5733 (EB-2) prescrevem limite de retenção na peneira nº 200 de malha de 75 micra de abertura. Para o cimento Portland comum, o resíduo deixado nessa peneira não deve exceder 15% em peso. Para os cimentos Portland de alta resistência inicial, tal índice não deve baixar a 6%. 
Ademais constataremos a finura da cal, sem dúvida, o fator de maior importância entre suas propriedades como material de construção, pois quanto maior a finura do material (0,002 m ou20 μ) maior sua contribuição para as propriedades de plasticidade e retenção de água das argamassas que a utilizam. A finura da cal hidratada deve ser calculada como a porcentagem média do resíduo seco retido acumulado em cada peneira, em relação à massa original seca de 3 amostras do mesmo lote. 
3. OBJETIVOS
Determinar a finura do cimento Portland com o emprego da peneira 75 micra (nº200), pelo procedimento manual;
Determinar a finura da cal hidratada para argamassas através do resíduo em peneiras.
4. APARELHAGEM
Determinação da finura do cimento Portland
A balança deve apresentar resolução de 0,01 g;
Peneira n° 200;
Pincéis: Um de tamanho médio, provido de cerdas de náilon ou naturais com
largura de 30 mm ou 35 mm. O outro, de tamanho pequeno provido de cerdas
naturais com diâmetro de 5 mm a 6 mm;
Um bastão, confeccionado a partir de tubo PVC, com medidas aproximadamente
de 250 mm de comprimento e 20 mm de diâmetro para auxiliar na remoção do
material fino aderido à tela da peneira;
Uma flanela pequena, limpa e seca;
Cronômetro com resolução de 1 s;
Um vidro relógio com diâmetro aproximado de 100 mm.
Determinação da finura da cal hidratada
Balança de capacidade nominal de 150 g com resolução de 0,01 g;
Peneiras de 0,600 mm (nº 20) e 0,075 mm (nº 200);
Estufa para (110±10) ºC.
5. PARTE EXPERIMENTAL
Análise da finura do cimento Portland comum (CP - I)
 Na experiência, com o intuito de constatar-se a finura do cimento Portland, utilizou-se uma balança, inicialmente, zerada e depois foram pesados 50 g de cimento, que foi peneirado na peneira nº 200 de malha de 75 micra de abertura.
 No peneiramento, houve três fases: a eliminação de finos, etapa intermediária e peneiramento final. Na eliminação de finos, a peneira deveria estar limpa, seca e encaixada no fundo. Ela foi chacoalhada durante 4 minutos, tempo suficiente para que todos os grãos mais finos passassem pela tela da peneira, evitando perda de material.
 Na fase intermediária foram dadas pancadas nas bordas da peneira com o fundo retirado a fim de que todo o resíduo se desprendesse da tela, que teve toda a sua parte inferior limpa com um pincel de 5 mm constituído por cerdas de náilon.
 No peneiramento final, o fundo e a tampa da peneira foram colocados e novamente chacoalhados, gravitados frontal e longitudinalmente durante um minuto, até que a massa do cimento que transpassou durante esse intervalo de tempo fosse inferior a 0,05 g.
 Ao término do processo, o cimento foi passado para um recipiente com a ajuda de um pincel 6 mm de cerdas de náilon, para que todo o material fosse passado a fim de ser medido.
Análise da finura da cal hidratada para argamassa
 Na experiência para determinar a finura da cal hidratada para argamassas, foi utilizada uma amostra seca de 100 gramas de cal, que foi colocada em uma peneira de 0,600 mm (número 30) sobre uma peneira 0,075 (número 200). Logo depois, o material foi lavado através da primeira peneira até que a água que passasse estivesse completamente transparente. Em seguida, para que termine o processo, o resíduo das peneiras foi seco em estufa em temperatura entre 100 °C e 120 °C até atingirem um peso constante.
6. RESULTADOS
Após a análise da finura do cimento obtiveram-se as seguintes verificações:
F=R∙C∙100
 M
F=1,05∙1∙100
 50
F=0,021∙100
F=2,1%
Enquanto posteriormente na determinação da finura da cal constatou-se:
F30=R30 ∙100
 M
F30= 5,12∙100
 100
F30=5,12%
F200=R200+R30∙100
 M
F200=9,78+5,12∙100
 100
F200=9,78+5,12
F200=14,9%
7. CONCLUSÃO 
 Após o término da prática, foi visto que as peneiras manuseadas no ensaio já haviam sido utilizadas anteriormente e por desta forma estavam úmidas, afetando no experimento, além disso, a localização do Laboratório, que previamente era uma lagoa, aterrou-se e o construiu, tornando-o úmido. Por conta dessas condições, os resultados não são completamente satisfatórios, porém é precisa a qualidade dos materiais, porque mesmo desprezando certascircunstâncias, o resultado do cálculo da porcentagem de finura é preciso, qualificando tanto o cimento quanto a cal.
 Portanto, em relação ao cimento ensaiado, apesar de estar em um local úmido e ocorrer eventuais perdas de material nos movimentos da peneiração, o cimento  está em boas condições de uso, pois seu índice de finura foi de 5,12%, ou seja, não ultrapassa o índice de 12% estabelecido pela norma técnica NBR 11579:2012. Esse resultado influencia na reação do cimento com a água, pois quanto mais fino ele for, mais rápido ele reagirá. Para uma dada composição, a taxa de reatividade e, portanto, de desenvolvimento da resistência, pode ser aumentada através de uma moagem mais fina do cimento; porém, o custo da moagem e o calor de liberado na hidratação estabelecem alguns limites para a finura. 
 Ademais, no fim do ensaio, verificou-se que a cal hidratada estava relativamente boa para o uso, pois seu índice de finura foi de 14,9%, quase ultrapassando o limite de 15% determinado pela norma técnica NBR 7175 (ABNT, 2003b). Este resultado, praticamente fora do limite, provavelmente, deve-se ao fato da cal não estar armazenada corretamente em um local seco e arejado, o armazenamento adequado é importante, pois a cal tem facilidade de reagir com o gás carbônico (CO²) presente no ar úmido, o que, em última instância, acarreta na redução da capacidade ligante do material. Quanto maior for o tempo inadequado de armazenamento, maior o prejuízo em termos de benefícios potenciais que o material confere às argamassas. 
8. REFERÊNCIAS
	
https://cimento.org/cp-i-32-cimento-portland/
https://cimento.org/cp-i-s-32-cimento-portland-comum-com-adicoes/
www.mapadaobra.com.br/.../cal-hidratada-confere-plasticidade-as-argamassas/
PAIVA, Sérgio Carvalho; GOMES, Eduardo Alves de Oliveira ; OLIVEIRA, Romilde Almeida. Controle de qualidade da cal para argamassas - metodologias alternativas. Revista Ciências & Tecnologia. Recife, Pernambuco. Julho-dezembro 2007
NETO, Félix Benício. Determinação da finura do cimento através da peneira nº 200. 2013. 11 págs. Tecnologia do concreto- CEULP/ULBRA. São Paulo, 2013
SIQUEIRA, Lígia V. Maia. Laboratório de materiais de construção I – 1ª parte – cimento. 38 págs. Materiais de construção I – UDESC/CCT/DEC. Santa Catarina, Joinville, 2008
Norma de referência: NBR-11579, CB-1991, MB-03432, Cimento Portland – Determinação da finura por meio da peneira número 200.
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA CAMPUS FEIRA DE SANTANA
Disciplina: Materiais de Construção

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