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Relação Enfermeiro – cliente Prof.ª Ms. Amanda M. Santos Limongi I. CONCEITO _ Associação entre duas pessoas. _ Relação terapêutica: metas para recuperação da saúde _ Relação dependente para independente: Comunicar; Auxiliar e Planejar. A relação Enfermeiro-Paciente Papéis da Enfermagem na Relação Enfermeiro-Paciente Assistência de Enfermagem Relação Enfermeiro-Paciente Relação Enfermeiro- Paciente Atender Necessidades do Paciente Necessidades do Paciente • Segurança, ambiente de Cuidado Efetivo • Promoção e Manutenção da Saúde • Integridade Psicossocial • Integridade Fisiológica Relacionamento: associação entre duas ou mais pessoas PAPÉIS DA ENFERMAGEM NA RELAÇÃO ENFERMEIRO - CLIENTE Enfermeiro Cuidador: Executa atividades relacionadas a saúde, através de serviços físicos e emocionais para restaurar ou manter a independência funcional. A empatia auxilia o atendimento. _ Enfermeiro Educador: Fornece orientações de saúde pertinentes às carências de cada paciente e de acordo com seus conhecimentos básicos. Ex: Procedimentos diagnósticos; Auto-administração de medicamentos; Técnica de tratamento de feridas. _ Enfermeiro Colaborador: Alguém que trabalha com outras pessoas para alcançar um objeto comum. Ex: Enfermeiro compartilha informações com Médico, Farmacêutico, Nutricionista, Fisioterapeuta, Téc. de Enf., Aux. De Enfª, etc... _ Enfermeiro Delegador: Delega uma atividade a outra pessoa. Responsabilidade do delegador, com certificação de que foi finalizada e avaliação dos resultados. III. PRINCÍPIOS EMBASADORES: Cada cliente é uma pessoa singular; Respeitar os sentimentos do cliente; Lutar para promover o bem-estar físico, emocional, social e espiritual do cliente. Aceitar que o cliente possui potencial de crescimento e de mudanças. Comunicar-se utilizando termos e linguagem que o cliente compreenda. Utilizar o processo de enfermagem para individualizar o cuidado. Estimular a participação na solução dos problemas e na tomada de decisão. Incorporar familiares no processo de tratamento do cliente. Implementar técnicas de cuidados à saúde que sejam compatíveis com valores e herança cultural. IV. FASES DA RELAÇÃO ENFERMEIRO - CLIENTE a) Introdutória É o período de conhecer-se e identificar os problemas de saúde. Conduta: cortesia, escuta dinâmica, empatia, competência, habilidade de comunicação. b) Elaboração Planejamento mútuo da assistência e Implementação do plano. Conduta: estimular a independência do cliente. O fazer excessivo é tão prejudicial quanto o pouco fazer. c) Final Quando há concordância mútua quanto a melhora dos problemas identificados. Conduta: atitudes de preocupação e de compaixão ao facilitar a transição dos cuidados ao cliente para outros serviços ou para viver independente. Relação Introdutória Enfermeiro/paciente positiva Fases da Relação Enfermeiro-Paciente Cortesia Escutar dinâmico Empatia Competência e Habilidade de Comunicação Estabelecimento de confiança Fases da Relação Enfermeiro-Paciente Fase de Elaboração ou trabalho Tarefas são realizadas Planejamento mútuo dos cuidados do paciente Implementação do plano Participação do Enfermeiro + Paciente Enfermeiro tenta não retardar a independência do paciente Fazer demais é tão prejudicial quanto fazer pouco Fases da Relação Enfermeiro-Paciente Fase Final Paciente está em processo de alta Orientações para o auto-cuidado Plano de Alta Assistência do enfermeiro visa a independência do paciente V. BARREIRAS NA RELAÇÃO ENFERMEIRO - CLIENTE Aparência desleixada. Falha em identificar-se. Identificação do cliente errada. Modo de tratamento ao cliente. Desinteresse pela história de vida do cliente. Discussão de problemas pessoais ou de trabalho com o cliente. Uso de linguagem rude ou ofensiva. Revelação de informações confidenciais ou fofocas. Desatenção para as solicitações do cliente. Abandono do cliente em situações estressantes. Pausa do atendimento sem informar ao paciente, e sem identificar quem o atenderá, no período em que se ausentar. VI. COMUNICAÇÃO É a troca de informações que envolvem o envio e a recepção da mensagem entre dois ou mais indivíduos. a) TIPOS DE COMUNICAÇÃO 1. Verbal 2. Terapêutica 3. Não Verbal Comunicação terapêutica Refere-se ao uso de palavras e gestos para atingir um determinado objetivo. Ouvir Permanecer em silêncio Oferecer amplas aberturas “clima” Dar informações “data da cirurgia” Refletir: “Não tenho dormido bem” Parafrasear: “Após cada refeição, sinto vontade de vomitar” “Comer provoca náuseas, mas você na verdade não vomita. Verbalizar o que ficou implícito “estão todos ocupados” Dar indícios genéricos “ahã, continue” Resumir “rever as informações discutidas” Esclarecer “não entendi seu pedido” Fazer silêncio “oportuniza tempo EMPATIA Comunicação não verbal Cinestesia: é a linguagem corporal; Paralinguagem: são sons emitidos pela boca que constituem uma mensagem. Proxemia: é a relação do espaço para a comunicação. Toque: é o estímulo tátil. FATORES QUE INTERFEREM NA COMUNICAÇÃO Atenção, Concentração Compatibilidade da linguagem Habilidades verbais Acuidade visual e auditiva Funções motoras (músculos, língua e dentes) Ruídos e atividades que distraiam Atitudes interpessoais Grau de Alfabetização Semelhanças culturais
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