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Introducao_as_orteses

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29/09/2014
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ÓRTESES
Fabiana Nonino
Cesumar
Definição:
Palavra derivada do grego;
Orthos: correção;
Titheme: colocação;
“ Dispositivo aplicado externamente ao
segmento corpóreo, com finalidade de
proporcionar melhora funcional aos
pacientes que apresentam algum tipo de
disfunção ou necessidade de suporte.”
Materiais usados nas órteses:
 Metade do século XX: metal, couro e tecido;
 Histórico:
 Últimos 50 anos: componentes mais leves e
resistentes;
Tipos de materiais:
 Couro: è empregado no revestimento de
estruturas metálicas e na confecção de
correias e calçados, tem uma boa resistência
e fácil manipulação.
 Metais: aço inoxidável ou alumínio sendo a
aço bastante durável porém mais pesado e
o alumínio e mais leve e também resistente
porém mais caro.
Tipos de materiais:
 Termoplásticos: são materiais que se tornam
moldáveis quando aquecidos e rígido após resfriado.
Podem ser classificados em materiais de alta e baixa
densidade o que permitem variar a temperatura em
que são manipulados.
Os de baixa temperatura podem ser moldados
diretamente sobre o membro do paciente e podem
ser reaquecidos e moldados inúmeras vezes,
normalmente são para MMSS e temporariamente
por não apresentar muita resistência.
Tipos de materiais:
Termoplásticos de alta temperatura:
polipropileno muito resistente, baixo peso,
custo reduzido e fácil manipulação por
necessitarem de alta temperatura são
trabalhados em moldes de gesso e não
podem ser reaproveitado.
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Tipos de materiais:
 Carbono: é um material extremamente leve
e durável e resistente porém de alto custo,
pode ser utilizados para reforçar órteses
termoplásticos.
 Espumas: são utilizadas como uma
interface de proteção entre a órtese e a pele
do segmento envolvido, especialmente em
áreas vulneráveis a lesões como
proeminências ósseas.
Tipos de materiais:
 Polímeros: são materiais com grande
capacidade de reabsorção de choques
portanto são utilizados em regiões
submetidas a grandes pressões como nas
regiões plantares.
Tempo de utilização:
Òrteses para uso temporário para poucos
dias ou semanas devem ser feitas com
materiais mais simples ou adquiridos na
forma pré fabricada. Òrteses para uso
definitivo como nos casos de seqüelas
neurológicas deverão ser mais resistentes,
leves e feitas sob medida.
Leveza do material:
 Preconiza-se a utilização de materiais mais
leves para diminuir o gasto energético
durante sua utilização.
Durabilidade:
 O tempo de uso e o peso do paciente devem
ser considerado para a escolha de um
material mais resistente
Condições financeiras do paciente:
 Pode se optar por materiais menos nobres
porém é preciso manter os objetivos da
indicação sem comprometer sua
funcionalidade.
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Reações alérgicas:
 Alguns materiais podem desencadear
reações alérgicas nos pacientes, esses
materiais devem ser substituídos sem afetar
as características da órtese, alguns materiais
provocam um aumento da sudorese local
causando algumas irritações na pele.
Objetivos das órteses:
 Posicionar;
 Imobilizar;
 Proteger;
 Fornecer feedback;
 Corrigir segmentos corpóreos lesados;
Posicionamento:
 São utilizadas para manter algum segmento
corporal livre da ação de forças que levam a
movimentos articulares indesejados. Ex:
órtese de punho e mão ou uma tipóia.
Posicionamento
Imobilização:
 As órteses utilizadas para imobilizar devem
evitar qualquer movimento articular são
utilizadas nos casos de traumas importantes
ou em cuidados pós operatório imediatos.
Ex: órtese de Sarmiento utilizadas para
estabilização de fraturas.
Imobilização:
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Proteção:
 São indicadas para se evitar traumas
repetitivos ou limitar movimentos
indesejados. Ex: joelheiras ou órteses
plantares para pés neuropáticos.
Proteção:
Propriocepção:
 Permitem ao paciente a realização de
atividades com menor risco de recidivas ou a
manutenção postural, são flexíveis e
permitem movimentos articulares. Ex:
corretores posturais.
Propriocepção:
Correção:
 Agem através de vetores de forças aplicadas
sobre os segmentos com o objetivo de
reverter desvios estruturados como nas
escolioses ou impedir a progressão de
encurtamentos musculares como no pé
equino-varo.
Correção:
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Terminologia:
A terminologia aplicada para os diferentes
tipos de órteses gera muitas vezes
problemas para os profissionais que as
prescrevem, para os que as revendem ou
confeccionam.
Antigamente eram identificadas e batizadas
com os nomes de seus inventores ou do
nome das cidades de origem.
Terminologia:
Atualmente estão tentando cada vez mais
padronizar as denominações das órteses.
A primeira consideração é a região
anatômica, a segunda consideração é feita a
partir das funções ou efeitos que as órteses
tenham ou que produzam na região que
estejam atuando.
Classificação das órteses:
 Quanto a funcionalidade:
Estáticas ou passivas são utilizadas com o
objetivo de proporcionar repouso, suporte,
imobilização, correção, proteção e estabilizar
algum segmento corpóreo.
Dinâmicas ou funcionais permitem
movimentos articulares
Classificação das órteses:
 Quanto a confecção:
Pré fabricadas: estão disponíveis nas lojas
ortopédicas Ex: colores cervicais, faixas
lombares.
Pré fabricadas ajustáveis: é possível
determinar ajustes necessários para que se
consiga uma melhor adaptação e função.
Confeccionadas sob medida: feita a partir
de um molde do segmento do paciente.

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