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Seminário de diplomática Alunos: Gabriela Celestino Fontenele; Kellen Augusta Bicalho Favoretto; Matheus de Luna Barbosa; Raquel Torrão Valentim; Suzanne Mendonça dos Santos. FONTES HISTÓRICO-DOCUMENTAIS Fontes Históricas Bernheim Langlois Seignobos Diretas / Indiretas Escritas / Não Escritas Topolsky História da Diplomática: A CIÊNCIA DOS DOCUMENTOS Papel da Diplomática: Determinar a autenticidade dos documentos de acordo com a análise dos caracteres internos e externos, sendo o objeto formal além da autenticidade, por meio do exame dos caracteres, se o documento usado é adequado para tramitação e transmissão do negócio escrito. Problema terminológico: Falta de unidade terminológica para análise das fontes. Exemplos: Ata; Diploma; Escritura O valor do documento poderá ser mais restrito e concreto. Exemplo: Scriptura e Scriptum. Ambos eram equivalentes a qualquer tipo de documento, porém mais tarde tornaram-se escritos jurídico-administrativos e notariais. FONTE DIPLOMÁTICA Todo material a partir do qual a Diplomática pode elaborar sua doutrina e estabelecer princípios, diz respeito a campos fundamentais: significa abranger os documentos que serão estudados e todos os que possam servir para estabelecer formulários doutrinários. Com isso, divide-se as fontes em: Ordinárias: As que carregam em si mesmas essa característica. Ocasionais: Toda classe de textos dos quais a diplomática pode utilizar como auxílio para melhor compreensão e conhecimento do seu objeto como textos narrativos, administrativos, legais, literários e etc Etimologia Grego: “διπλωµα” (Diplomacia) “διπλου” ou “διπλους” (duplo/s); Romanos: dípticos. Díptico consular de Flavius Strategius Apion ... Arte bizantino../.Siglo VI ./..Marfil ...Catedral de San Salvador de Oviedo Fonte: http://traianeum.blogspot.com/2010/06/la-antiguedad-los-godos-diptico.html História Período Romano Bizantino Alta Idade Média: Fonte: https://medium.com/papa-da-semana/papa-da-semana-9-inoc%C3%AAncio-iii-a5bbfa8d3db0 Renascimento (Meados do Séc. XIV ao fim do Séc. XVI) Jean Mabillon Busto de Jean Mabillon (Igreja Saint-Germain-des-Prés em Paris) Fonte: http://www.nella-buscot.com/jardins_paris_6_saint_germain.php Fonte: https://www.britannica.com/biography/Jean-Mabillon Reforma Protestante Matías Flach Francowitz: Ecclesiastica Historia secundum singulas centurias... (1559-1574) César Baronio: Annales ecclesiastici (1588) Fonte: https://infanttheology.wordpress.com/2013/10/30/on-with-the-reformation-circa-1567-the-under-appreciated-matthias-flacius-illyricus-part-ii-of-iii/ Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Caesar_Baronius#/media/File:Cesare_Baronio.jpg Século XVII Guerra dos 30 anos (1618- 1648) Tratado ou Paz de Vestfália (1648) Guerras Diplomáticas ou “Bella Diplomatica” Du Cange: “Glossarium mediae et infimae latinitatis” (1678) Século XVIII Olivier Legipont Johann Heumann, Johann Christoph Gatterer e Carl Philipp Christian Schönemann Charles François Toustain e René Prosper Tassin: Nouveau Traité de Diplomatique (1750 e 1765) Charles du Fresne, sieur du Cange Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Du_Cange Folha de Rosto do Nouveau Traité de Diplomatique Fonte: http://ladiplomatica.blogspot.com/2014_05_18_archive.html Século XIX Romantismo Teodoro von Sickel – Diplomática Moderna Julius Ficker – Diplomática Histórica – “actio” e “conscriptio” Nascimento de especialistas e escolas na França (École des Chartes) e na Itália (Institutos Superiores de Investigação) Theodor Von Sickel e Julius Ficker Fonte:http://ladiplomatica.blogspot.com/2014_05_18_archive.html L’ École des Chartes Fonte: http://www.chartes.psl.eu/fr/actualite/ecole-chartes-vous-presente-ses-voeux-meilleurs-annee-2017 Robert-Henri Bautier Georges Tessier Século XX Crise Diplomática Auguste Dumas (anos 30): ampliação do campo diplomático Franco Bartoloni: entorno histórico e ambiental da produção dos documentos Anos 60 Heinrich Fichtenau: examinar todos os aspectos dos documentos Robert-Henri Bautier: ligação da diplomática à arquivologia Georges Tessier: além da forma do documento, conhecer o contexto de produção e as circunstâncias de modificação do documento (Diplomática Contemporânea) Divergências com a escola Italiana (Petrucci) e do pensamento da Europa Oriental (Sebanek – posição marxista) Comissão Internacional de Diplomática: Diplomática: “[...] la ciencia que estudia la tradición, la forma y la elaboración de las actas escritas. Su objeto es hacer la crítica, juzgar sobre su autenticidad diplomática, realizar una valoración de la cualidad del texto, extraer de las fórmulas todos los elementos interesantes susceptibles de ser utilizados por los historiadores, datarlas y, en último término, editarlas.” (p.16) Fonte: https://www.babelio.com/auteur/Georges-Tessier/258999 Fonte: http://www.aibl.fr/membres/academiciens-depuis-1663 /article/bautier-robert-henri-emile?lang=fr Importância de outras ciências para a diplomática. . “Por tanto, el fin de la Diplomática es, como dice G. Battelli en su Lezioni de Diplomatica, el documento en toda su totalidad y posibilidades.” (GALENDE DIAZ, GARCIA RUIPÉREZ, 2003, p.17) CONCEITO DE DOCUMENTO “Assim como não existem homens em abstrato, e sim homens e mulheres, também não há documento em abstrato e sim tipos documentais” (VÁSQUEZ MURILLO, 2006) “São aqueles que depois do trâmite dentro da ação que justificou sua criação foram recolhidos a arquivos passando pelas diversas fases do ciclo vital dos documentos” (BELLOTTO, 2006) “Documentos arquivísticos são os produzidos ou recebidos por uma pessoa ou instituição durante o curso de sua atividade para o cumprimento de seus fins e conservado como prova e informação” (HEREDIA, 1987) “Toda expressão em linguagem natural ou convencional e qualquer outra expressão gráfica, sonora ou em imagem colecionada em qualquer tipo de suporte material, inclusive os suportes informáticos. Se excluem os exemplares não-originais de edições.” (Ley 16/1985 art 49.1 do Patrimônio Histórico Espanhol, aprimorada da definição do Dicionário de Terminologia Arquivística do Conselho Internacional de Arquivos) Fonte: http://www.ica.org/ Estudo de Fernandéz Sagredo e José Maria Izquierdo 120 definições para o termo “Documentação” Termo "Documento" - proveniente do latim “documentum” procedente do verbo “docere”, que significa ensinar O documento como testemunho histórico surge no século XIX, com a Escola Histórica Positivista Não existe história sem documento (Lefebvre) Porém um documento nunca nasce com finalidade histórica, mas sim com a finalidade de comprovar a ação que lhe deu origem Ações analisadas por J. L. López Yepes em sua Teoria da Documentação (Pamplona, 1978) Dicionário de Autoridades (Madrid, 1732) Documento: “Doutrina ou ensinamento que visa instruir qualquer pessoa em qualquer assunto, e levado principalmente pelo aviso ou conselho que se dá, para que não incorre qualquer erro ou defeito” Dicionário da Real Academia Espanhola (Madrid, 1970) Documento: “Diploma, letra, relação ou outro escrito que ilustra algum fato, principalmente os históricos” Dicionário de uso do Espanhol de M. Moliner (Madrid, 1973) Documento: “Testemunho escrito de épocas passadas que servem para reconstruir sua história” “Escrita que serve para justificar ou comprovar algo” O documento como testemunho histórico surge no século XIX, com a Escola Histórica Positivista Não existe história sem documento (Lefebvre) Porém um documento nunca nasce com finalidade histórica, mas sim com a finalidade de comprovar a ação que lhe deu origem. Le Goff -Texto escrito ampliado e preenchido de conteúdo, de forma que os estudiosos começaram a utilizar também os documentos gráficos e audiovisuais -Anos 60: Autêntica Revolução Documental-Critica positivista - “Todo documento é uma mentira” -Documento na visão de Le Goff: Esforço feito pelas sociedades para impor uma imagem de si mesmas no futuro -Documento como instrumento de poder Desdobramentos Valor histórico, administrativo e legal do documento Documento jurídico Documento histórico Documento administrativo DOCUMENTO COMO TESTEMUNHO HISTÓRICO Fonte: https://www.lifeder.com/valija-diplomatica/ Conceito Documental na Diplomática Luciana Duranti - Documento como objeto da diplomática Autenticidade documental: Actio - conscriptio -Documento com significado distinto a partir de seu contexto de produção. O mesmo possuirá significado diferenciado de acordo com as necessidades de cada área respectiva Diplomática - Documento a partir de sua unidade elementar, observando sua forma e conteúdo de modo a preservar a autenticidade documental. Arquivística - Preocupação com o contexto - desde a gênese documental – não pensa o documento individualmente e sim como parte de um conjunto orgânico (fundo) Fonte: https://es.wikipedia.org/wiki/Diplom%C3%A1tica_(ciencia) Vicenta Cortés: unicidad, integridad, autenticidad, e ingenuidad. T. Schellenberg: 1) su carácter seriado, por constituir series documentales; 2) su génesis, al ser producidos dentro de un proceso natural, en el ejercicio de una determinada actividad; 3) su exclusividad en relación con la información que contienen; y 4) su interrelación, por su pertenencia a un conjunto documental. Antonia Heredia: origen, carácter seriado, calidad de únicos y objetividade. Olga Gallego: génesis, carácter seriado, organicidade y unicidad. Los documentos son: únicos e imparciales, auténticos, íntegros e interdependientes. H. Liberalli Bellotto: únicos e imparciales, auténticos, íntegros e interdependientes. M. Paz Martín-Pozuelo: 1) el contexto en el que es creado; 2) su unicidad; 3) su autenticidad; 4) la heterogeneidad de su contenido y por tanto la multiplicidad de su información; y 5) la necesidad de que cada uno de estos rasgos estén siempre presentes, dado que la ausencia de uno de ellos invalidaría el resto. PRINCÍPIOS QUE CARACTERIZAM O DOCUMENTO DE ARQUIVO Teniendo en cuenta las aportaciones anteriores destacan como principios clarificadores del concepto de documento de archivo: su origen, su producción natural y su carácter seriado, sin olvidarnos de su condición de únicos e irrepetibles, siempre y cuando se parta de las definiciones dadas por T. Schellenberg, A. García Rodríguez o la plasmada en la ley de Archivos de la Comunidad de Madrid, recogidas anteriormente. En todas ellas se hacía referencia a la existencia de un «soporte material». Las características y singularidades de esos soportes permiten acotar aún más el concepto de documento de archivo. Pero para ello hay que detenerse en el análisis de los elementos presentes en los documentos, también desde una perspectiva interdisciplinar (p. 28). L. Núñez Contrera: existe una estructura constituida por el soporte material (piedra, papel, ...); el medio elegido para fijar la información en la materia soporte (escritura, pintura, ...); y la información o contenido. Para F. González Navarro (y otros administrativistas): elementos subjetivos (autores, autenticadores y otros sujetos), elementos objetivos (soporte, medio empleado para fijar la información), elementos formales autenticadores (firmas, sellos, compulsas) y elementos formales no autenticadores (márgenes, espacios e interlíneas, fotografías de identidad y distintivos). J. Morán del Casero: elementos materiales: base o soporte y los signos (lápiz, pluma, bolígrafo, mecanografía, imprenta, fotografía y xerocopia, y estampación), elementos subjetivos (autores, refrendadores y otros intervinientes), y elementos formales (el sello o cuño, el papel especial, la legalización, la traducción y la ejecución de la escritura). C. Gutiérrez: elementos fundamentales: actio jurídica y conscriptio. H. Liberalli Bellotto: físicos (Schellenberg) o externos (V. Cortés), sustantivos (Schellenberg) o internos (V. Cortés) y elementos de utilidad, según el uso que se les dé. [Schellenberg]: externos (clase y tipo, formato, cantidad y forma); atributos internos: entidad productora, orígenes funcionales, fecha y lugar de producción y el contenido sustantivo. ELEMENTOS DO DOCUMENTO DE ARQUIVO La distinción entre atributos internos y externos (intrínsecos y extrínsecos) de los documentos se debe a Tassin y Toustain, que ya la realizaban en el siglo XVIII en su Nouveau Traité de Diplomatique (Tomo I, p. 442). Los atributos externos, según O. Gallego, están unidos a la génesis y a la factura material, cuerpo o envoltura del documento. Y como tales menciona la clase, el tipo, el formato, la forma y cantidad o volumen. Los atributos internos o intrínsecos se refieren al alma del documento, a su esencia o contenido, a las ideas recogidas y expresadas a través de un texto, reflejadas en la entidad productora o autor, su origen funcional, su destinatario, su data y su contenido o asunto (p. 30). A. Heredia Herrera: los caracteres externos responden a la materialidad del documento. Como tales distingue el soporte o materia escriptoria (pergamino, papel, cinta, disquete, etc.), el medio elegido para fijar el contenido del documento (tipo de escritura, dibujos, colores), el formato (tamaño) y los signos especiales y visibles (sellos, crismón, ruedas, letras iniciales). Los caracteres internos serían la lengua empleada, el autor, el destinatario, el formulario y cláusulas, y el contenido o mensaje. L. Núñez Contreras: [Herrera +] caracteres internos: la lengua empleada y el tenor del escrito o modo de articulación del discurso documental según fórmulas determinadas. Si tenemos en cuenta las aportaciones presentadas sobre la definición de documento, y conocemos sus principios y sus caracteres, no cabe duda que podremos delimitar más claramente el concepto de documento de archivo (p. 31). Con todo lo expuesto hasta ahora, de nuevo subrayamos la proximidad de dos ciencias, Diplomática y Archivística, con notables conexiones tanto en su campo de estudio como en sus métodos (p. 31). Referências Bibliográficas DURANTI, L. Diplomática: usos nuevos para uma antigua ciência. Trad. Manuel Vázquez, 1ª ed. Córdoba: Associación de Archiveros de Andalucia, 1995. p.23-38. GALENDE DIAZ, J. C; GARCIA RUIPÉREZ, M. El concepto de documento desde una perspectiva interdisciplinar: de la diplomática a la archivística. Revista General de Información y Documentación. v.13, n.2, p.7-35, 2003. PISSURNO, F. P. Guerra dos 30 anos. 2016. Disponível em: <https://www.infoescola.com/historia/guerra-dos-trinta-anos/>. Acesso em: 15 jun. 2018. _____. Paz de Vestfália. 2016. Disponível em: <https://www.infoescola.com/historia/paz-de-vestfalia/> . Acesso em: 15 jun. 2018.
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