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II SCPB CristianaAndrighetto

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CADEIA PRODUTIVA DO LEITE DE BÚFALA - VISÃO DA UNIVERSIDADE 
 
Cristiana Andrighetto¹ 
 
¹Professora Doutora do Curso de Zootecnia da Unesp/Campus Experimental de Dracena 
Rod. Cmte João Ribeiro de Barros, SP 294, Km 651 17900-000 Dracena – SP 
E-mail: Cristiana@dracena.unesp.br 
 
1. INTRODUÇÃO 
A bubalinocultura é distribuída por todos os estados brasileiros e é uma 
alternativa viável de produção de leite e carne. Além disso, não é raro encontrar 
entre nós o búfalo utilizado como animal de tração, como se faz em muitos dos 
países asiáticos, se constituindo num animal de múltiplas funções (RAMOS et al., 
2004). 
No Brasil no ano de 2009, o rebanho bubalino apresentou 1.131.986 
cabeças, encontrando-se a maior parte na Região Norte do país (62,2%), seguido 
da região Sul (11,3%), Nordeste (10,5%), Sudeste (9,8%), e por último a Centro - 
Oeste com 5,2% do rebanho. No entanto, a Associação Brasileira dos Criadores 
de Búfalos estima o rebanho em 3 milhões de cabeças (BERNARDES, 2006).  
Bastianetto (2005) atribuiu essas diferenças entre as estatísticas, aos 
búfalos que tradicionalmente são cadastrados como bovinos no momento das 
declarações de vacinação, imposto territorial rural, entrada e abate em frigoríficos. 
Logo, o registro de bubalinos se confunde com o de bovinos, resultando na 
subestimação da dimensão real do rebanho bubalino (BERNARDES, 2006). 
Independente da fonte consultada o Brasil tem um rebanho de búfalos 
pequeno em comparação ao rebanho bovino (ANUALPEC, 2009), mas a 
bubalinocultura pode ser considerada uma atividade relevante pela facilidade de 
adaptação dos animais as nossas condições, docilidade, rusticidade e pela alta 
qualidade do leite e derivados. 
A produção de búfalos no Brasil, a partir dos anos 80/90 apresentou 
crescente interesse na exploração leiteira, com formação de expressivas “bacias” 
de produção de leite de búfalas, particularmente no sudeste do país e junto aos 
maiores centros consumidores (BERNARDES, 2006). Assim, a partir da década 
   
 
 
 
de 1980 a produção de leite búfala e derivados concentrou-se, principalmente em 
São Paulo, também são encontradas pequenas bacias leiteiras em Minas Gerais 
e no Paraná. Antes deste período a produção do segmento se concentrava 
somente no Norte (POLO, 2008). 
 
Tabela 1 – Produção nacional de leite de búfala 
REGIÕES Nº DE ESTABELECIMENTOS PRODUÇÃO (MIL LITROS) PARTICIPAÇÃO (%) 
Norte 1.285 10.843 32 
Nordeste 412 2.197 7 
Centro - 
oeste 
281 3.869 12 
Sul 161 1.105 3 
Sudeste 619 15.000 46 
Brasil 2.758 33.515 100 
Fonte: ANUALPEC (2009) 
 
A região Norte do país concentra o maior número de cabeças, mas o seu 
rebanho é destinado à produção de carne, já a região Sudeste com 9,8% do 
rebanho brasileiro, segundo o Anualpec (2009) é o estado com maior produção de 
leite de búfalas (Tabela 1). 
O leite de búfala tem alto teor de gordura, proteína, sólidos totais e 
minerais, o que proporciona um elevado rendimento industrial. Além do alto valor 
nutritivo, contém baixas quantidades de células somáticas. Não há dúvidas que o 
leite de búfalas e consequentemente seus derivados, exibem elevada qualidade, 
entretanto, a cadeia produtiva do leite de búfala ainda tem muitos desafios que 
devem ser superados para a sua consolidação. A seguir será discutido sobre 
características relacionadas à qualidade, produção de leite, características 
positivas e entraves da cadeia produtiva do leite de búfalas. 
 
2. QUALIDADE DO LEITE DE BÚFALAS 
O leite de búfala exibe excelente qualidade nutricional destacando-se, 
como principais características, elevado teor de proteínas com 25,55% mais 
   
 
 
 
aminoácidos essências que o leite de vaca (VERRUMA e SALGADO, 1994), alto 
teor gordura apresentando maior valor calórico que o leite bovino, alta 
porcentagem de minerais sendo, o mais importante o cálcio. O elevado teor de 
extrato seco total do leite possibilita um alto rendimento de derivados. Outra 
particularidade é o sabor adocicado e a coloração branca, em virtude da ausência 
de pigmentos carotenóides. 
Muitos estudos foram conduzidos por pesquisadores brasileiros sobre a 
composição do leite de búfalas e alguns resultados estão na Tabela 2. Os 
resultados listados na tabela são valores médios, sendo que, esses podem variar 
de acordo com a raça, idade, período de lactação, nutrição, estação do ano Com 
os dados observados na Tabela 2, pode-se constatar o elevado valor nutritivo do 
leite de búfalas. 
 
Tabela 2 – Valores médios da composição do leite de búfalas no Brasil. 
AUTORES PROTEÍNA (%) 
GORDURA 
(%) 
LACTOSE 
(%) 
CÁLCIO 
(%) 
SÓLIDOS 
TOTAIS 
(%) 
VALOR 
CALÓRICO 
(KCAL/100ML) 
Verruma e 
Salgado (1994) 4,5 8,1 5,2 1,88 17,0 104,2 
Tonhati et al. 
(2001) 4,2 6,9 5,2 -- 17,4 -- 
Macedo et al. 
(2001) 4,1 6,5 -- -- 17,0 -- 
Jorge et al. 
(2002) 4,7 6,9 -- -- -- -- 
Mesquita el al. 
(2002) 4,0 6,8 5,5 -- 17,3 -- 
Andrighetto et al. 
(2003) 3,7 6,0 -- -- 15,0 -- 
Coelho et al. 
(2004) 4,2 6,8 5,0 -- 17,2 -- 
Oliveira et al. 
(2009) 5,9 8,6 -- -- 20,1 -- 
Lopes (2009) 4,0 6,9 4,7 -- 16,8 -- 
 
É importante salientar que falta uma legislação específica para determinar 
o padrão de identidade e qualidade do leite bubalino. Somente o estado de São 
   
 
 
 
Paulo possui uma legislação para alguns parâmetros de qualidade (São Paulo, 
1994 apud AMARAL et al., 2005), estabelecendo valores mínimos de 4,5% para 
teor de gordura, não fazendo referência para lactose proteína e sólidos totais 
(AMARAL et al., 2005). 
Além do alto valor nutritivo, o leite de búfalas contém baixas quantidades 
de células somáticas. A contagem de células somáticas está relacionada com a 
mastite. A mastite é a inflamação da glândula mamária causada por muitos 
microrganismos (LANGONI, 1999), podendo se manifestar nas formas clínica ou 
subclínica (BRANDLEY et al., 1996). 
O termo células somáticas no leite é utilizado para designar todas as 
células presentes no mesmo, que incluem células de origem do sangue 
(leucócitos) e células de descamação do epitélio glandular secretor. No entanto, 
em uma glândula mamária infectada, as células de defesa correspondem entre 98 
e 99% das células encontradas no leite (PHILPOT e NICKERSON, 1991). Dessa 
forma, a contagem de células somáticas (CCS) do leite indica de maneira 
quantitativa o grau de infecção da glândula mamária (MACHADO et al., 2000). 
A mastite clínica são os casos da doença em que existem sinais evidentes 
de manifestação como edema, endurecimento, aumento da temperatura dor e/ou 
pela alteração no leite como formação de grumos, pus presença de sangue, a 
mastite clínica é diagnosticada pelo teste da caneca de fundo escuro. 
Por outro lado, na mastite subclínica não há sintomas evidentes da doença, 
entretanto, existem alterações no leite como o aumento da contagem de células 
somáticas, aumento de proteínas séricas, diminuição da gordura, caseína e 
lactose. Vários métodos têm sido recomendados para diagnosticar a incidência de 
mastite subclínica nos rebanhos leiteiros. Dentre eles, pode-se citar o Califórnia 
Mastitis Test (CMT), Wisconsin Mastitis Test (WMT) e a Contagem de Células 
Somáticas (CARDOZO, 1996). 
Pesquisas realizadas no Brasil mostram baixa incidência de mastite 
subclínica em rebanhos bubalinos, seja por meio da Contagem de células 
somáticas (Tabela 3) ou Califórnia Mastitis Test (Tabela 4). 
 
   
 
 
 
Tabela 3 - Valores médios de contagem de células somáticas de búfalas no Brasil 
AUTORES CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS (CÉLULAS/ML) 
Cerón-Muñoz et al (2002a) 79.000 
Ceron-Muñoz et al. (2002b) 63.000Amaral et al. (2004) 24.000 
Coelho et al. (2004) 137.000 
Jorge et al. (2005) 63.380 
Mendoza-Sánchez (2007) 98.116 
 
O leite bubalino tem como característica uma baixa contagem de células 
somáticas (CCS) comparando-se com rebanhos bovinos de alto padrão de 
qualidade (JORGE et al., 2005). No estado de Wisconsin (EUA) o leite bovino CCS 
variando de 130.000 a 200.000 cel/ml (RUEGG, 2001), no Canadá a média mensal 
tem variado entre 225.000 a 260.000 cel/ml (GODKIN, 2000). Em búfalas, Galiero e 
Morena (2000) consideram a CCS no leite normal entre até 100.000 cels/ml. 
 
Tabela 4 - Incidência de mastite subclínica de búfalas primíparas e multíparas 
Múltíparas Primíparas 
CMT Nº de tetos % Nº de tetos % 
Negativo 2114 90,7 1118 89,7 
Traços 0 0 2 0,2 
1 cruz 166 7,1 94 7,5 
2 cruzes 42 1,8 25 2 
3 cruzes 8 0,3 8 0,6 
Total 2330 100 1247 100 
 
 Andrighetto et al. (2010), avaliando o CMT na região da alta paulista 
constatou que búfalas primíparas e multíparas, quando submetidas a boas 
condições de manejo, exibem baixa incidência de mastite subclínica quando a 
avaliação foi realizada pelo CMT, não havendo diferença significativa entre as 
categorias animal (Tabela 4). 
   
 
 
 
A baixa contagem de células somáticas e alta porcentagem de tetos 
negativos no teste de CMT observados nas Tabelas 3 e 4 ocorrem em virtude, do 
ductus papilaris apresentar-se mais musculoso, com maior quantidade de fibras e 
vasos sanguíneos funcionando como uma barreira mais eficiente contra as 
infecções (LAÚ, 1994), além disso, o leite de búfala tem maior atividade 
antibacteriana pela maior concentração de lactoferrina (De FRANCIS e Di PAOLO 
apud KAPROENZAI). 
Portanto, o leite de búfalas é uma excelente matéria-prima para a 
fabricação de queijos e derivados, uma vez que altos valores de células 
somáticas alteram a composição do leite, comprometendo a qualidade de seus 
derivados. 
A qualidade microbiológica do leite de búfala está intimamente relacionada 
aos hábitos do animal e ao manejo de ordenha. Um fator de grande relevância é o 
comportamento do animal de imergir em água (TEIXEIRA et al., 2005) ou o hábito 
de chafurdar-se à procura de conforto térmico, que dificulta a higienização dos 
tetos da búfala. 
A contagem de microrganismos mesófilos é maior no verão, Cunha Neto e 
Oliveira (2003) citam valores entre 5,0 x 104 a 1,3 x 10³ UFC/ml no inverno, e 1,5 
x 105 a 3,2 x 107 UFC/ml no verão. No verão pode ocorrer aumento do número de 
microrganismos no leite, em virtude do aumento das chuvas onde ocorre a 
formação de lama e somado ao hábito de chafurdar do bubalino há maior 
dificuldade da limpeza dos tetos, desta forma o cuidado com a higiene e limpeza 
durante o procedimento de ordenha deve ser rigoroso para que o leite mantenha 
a qualidade. 
Outro parâmetro importante de qualidade é a acidez, medida pelo teste 
Dornic que tem por objetivo detectar a concentração de ácido lático, uma vez que 
esse ácido é formado pela fermentação de bactérias mesófilas, sendo que em 
altas quantidades indicam qualidade microbiológica inadequada da matéria prima 
(FONSECA e SANTOS, 2000). 
Antunes et al. (1988), ao avaliarem amostras de leite bubalino e misturas 
deste com leite bovino, constataram que o leite de búfala tem o pH próximo ao do 
leite de vaca. Entretanto, a acidez titulável, ou acidez Dornic, mostrou resultados 
ligeiramente superiores àqueles obtidos pela titulação de leite bovino. 
   
 
 
 
Os valores de acidez no leite bubalino são mais elevados que os 
encontrados no leite de bovinos, devido ao teor elevado caseína, que por conter 
dezenas de aminoácidos com características anfotéricas, agem como ácido na 
titulação (TONHATI et al., 2004), é de esperar que a acidez titulável do leite de 
búfala seja maior que a do leite bovino, desde que as amostras sejam oriundas de 
animais saudáveis e em boas condições de conservação. 
O MAPA (2002) caracteriza o leite bovino normal com acidez de 14 a 18ºD, 
Teixeira et al. (2005) relatou que a acidez encontrada por diversos autores ficou 
entre 14 e 20ºD, portanto acima dos padrões regulamentados para o leite de 
vaca. Somente em 1994, foi publicado no Diário Oficial da União o valor para 
acidez titulável no leite de búfalas, compreendendo entre 14 e 23°D. 
 
3. PRODUÇÃO DE LEITE DE BÚFALAS 
Segundo trabalhos realizados em diferentes regiões do Brasil (Tabela 5), 
as produções de leite de búfalas, variam de 3,53 a 6,44 kg/dia. As médias de 
produção de leite de búfalas estão próximas à produção média brasileira de leite 
bovino que no ano de 2008 foi de 5,3kg/dia (ANUALPEC, 2009), mas ainda está 
longe do potencial de produção das búfalas. 
Vilela e Santini (2010) avaliaram em 30 propriedades da região de 
Marilía/SP e observaram produções variando de 5 a 7 litros/dia. Gonçalves (2008) 
analisou dados de 50 propriedades em 12 estados brasileiros e verificou produção 
de leite média de 5,1 kg/dia, caracterizando o perfil das propriedades analisadas 
por baixa produção de leite (abaixo de 10 kg/dia). No entanto, búfalas podem 
apresentar alto potencial de produção, nesse mesmo estudo 6,7% das 
propriedades mostraram produções acima de 10 kg/dia. 
 
   
 
 
 
Tabela 5 - Valores médios de produção de leite média no Brasil 
AUTORES 
PRODUÇÃO 
DE LEITE 
(KG/DIA) 
PRODUÇÃO DE LEITE 
(KG/LACTAÇÃO) 
PERÍODO DE 
LACTAÇÃO 
(DIAS) 
Tonhati et al., 2000 4,66 1259,47 270* 
Macedo et al., 2001 4,52 -- -- 
Andrighetto et al., 2005 4,46 1.328,65 270* 
Ramos et al., 2006 6,44 1.650 256 
Malhado et al., 2007 -- 1.863,5 305* 
Gonçalves, 2008 5,10 -- -- 
Rassi et al., 2009 3,53 971,52 270* 
Tonhati et al., 2009 6,1 1.634,17 270* 
Fruchi et al., 2009 4,6 1.159,7 250 
* Valor de produção de leite ajustado. 
Para o aumento da produção é necessário uma boa alimentação, 
melhoramento genético e o manejo geral e sanitário devem respeitar as 
particularidades da espécie. 
A produção de leite está diretamente ligada à melhoria da alimentação e 
para manter boas produções de leite é imprescindível suprir as exigências 
nutricionais de mantença, produção e gestação. Existem pesquisadores 
trabalhando arduamente na área de nutrição e alimentação de bubalinos, mesmo 
assim devem-se ampliar os estudos, pois ainda esta área como outras áreas 
carecem de mais informações, em relação a exigências nutricionais, utilização de 
co-produtos, utilização de aditivos, suplementação no período seco, entre outros. 
Em relação ao melhoramento genético, ao contrário do que ocorre com os 
bovinos, não existe um programa intenso de melhoramento genético da espécie 
bubalina, e as iniciativas existentes nesse sentido estão associadas à tenacidade 
de poucos pesquisadores e criadores (MALHADO et al., 2008). 
Duas iniciativas têm como objetivo o melhoramento genético da espécie 
bubalina, a primeira é o PROMEBUL - Programa de Melhoramento Genético dos 
Bubalinos com o objetivo de orientar empresários nos projetos de 
desenvolvimento regional com transferência de tecnologia, ministrar cursos e 
   
 
 
 
avaliar reprodutores e reprodutoras no sentido de dirigir racionalmente o destino 
dos bubalinos para os sistemas de produção de leite e carne, elegendo assim, os 
reprodutores (as) capazes de proporcionar maior ganho de produtividade na sua 
progênie sob as condições dos trópicos (RAMOS et al., 2004). 
A segunda iniciativa é o Programa Nacional de Melhoramento Genético das 
Raças Bubalinas, nele incluído o sub-programa denominado Teste de Progênie 
de Búfalos Leiteiros, que recebeu apoio MAPA, este programa com base nas 
recomendações técnicas do Ministério visa implementara realização de controles 
zootécnicos nos rebanhos bubalinos bem como, realizar a avaliação genética dos 
mesmos, identificar animais de mérito genético superior, seja para a produção de 
carne, seja para a produção de leite, procurando destacar jovens reprodutores e 
prová-los através da realização de testes de progênie em rebanhos 
colaboradores, multiplicando-os através de inseminação artificial e submetendo 
suas crias a controles zootécnicos supervisionados, na expectativa de ampliar o 
número de matrizes e reprodutores com avaliação genética no país e favorecer 
uma maior variabilidade genética no rebanho bubalino nacional (ABCB, 2007). 
Outro fator importante para produtores e laticínios é a estacionalidade de 
produção. Quando búfalas são criadas em locais distantes da região equatorial, 
mesmo em boas condições de alimentação, apresentam comportamento 
reprodutivo influenciado positivamente pela diminuição de horas de luz do dia, os 
partos concentram-se no primeiro semestre, sendo a entressafra da produção de 
leite na primavera/verão. 
A estacionalidade de produção necessita ser minimizada, através de 
técnicas de manejo que visem a maior homogeneidade na distribuição de partos. 
Não adianta ter elevadas produções de leite somente em um período do ano se a 
demanda por produtos ocorre o ano todo, o produtor perde, pois não tem 
produção de leite constante o ano todo e os laticínios também já que, dependem 
da produção de leite para a confecção dos derivados e abastecimento do 
mercado. 
Todas as tecnologias empregadas em uma propriedade para o aumento da 
produção seja, na área de nutrição, melhoramento ou técnicas de manejo 
precisam visar o lucro, por isso o produtor deve ter controle de todos os custos 
   
 
 
 
para avaliar se a tecnologia utilizada é viável para a sua realidade, buscando a 
eficiência econômica no processo produtivo. 
 
4. DIAGNÓSTICO DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE DE BÚFALAS NO 
BRASIL 
A criação de búfalos tem inúmeros pontos positivos como a docilidade, 
rusticidade, precocidade, adaptação às nossas condições climáticas, leite com 
excelente qualidade e alto rendimento industrial. Pesquisas constataram baixas 
produções de leite (3 a 6 litros/dia), mas existem búfalas com excelentes 
potenciais de produção e por meio do melhoramento genético, alimentação e 
manejo, a bubalinocultura brasileira tem plena condição de aumentar a 
produtividade. 
Apesar das características positivas citadas acima a cadeia produtiva do 
leite de búfalas ainda apresenta alguns pontos que precisam ser melhorados, 
para discuti-los serão utilizados os dados obtidos em levantamentos sobre a 
atividade, realizados por Vilela e Santini (2010) em 30 propriedades na região de 
Marília, por Gonçalves (2008) com 50 produtores de 12 estados brasileiros e 
Rodrigues et al. (2008) com 111 produtores do sudoeste paulista. Dessa forma, 
o objetivo é traçar quais são os principais problemas, desafios enfrentados pelos 
produtores e as e propostas para melhorar a cadeia produtiva do leite de búfalas. 
Em todos os diagnósticos realizados pelos autores acima, constatou-se 
que a bubalinocultura é caracterizada por pequenos e médios produtores e em 
mais de 70% das propriedades é a principal atividade, sendo que o rebanho é 
voltado para produção leiteira. 
 A maioria das propriedades faz a criação dos animais em pastagem, 
Gonçalves (2008) afirma que o sistema de confinamento total é pouco empregado 
para machos (6%), como para fêmeas (2%). 
O principal volumoso usado pelos produtores, principalmente durante o 
período seco, de acordo com os três autores é a cana-de-açúcar. Vilela e Santini 
(2010) e Gonçalves (2008) afirmam que alguns produtores também fornecem 
resíduos agroindustriais para a alimentação dos animais. 
A cana-de-açúcar destaca-se pela alta produção de matéria seca, é 
perene, mantém valor nutritivo por períodos longos após a maturação, é bem 
   
 
 
 
aceita e consumida pelos animais, tem baixo custo de produção, mas é pobre em 
proteína bruta (2% a 3% na matéria seca). Por isso, deve-se incorporar uma fonte 
proteica à massa picada, sendo mais comum a adição de uréia associada a uma 
fonte de enxofre. (THIAGO E VIEIRA, 1997). 
O uso da cana – de – açúcar com uréia apresenta as vantagens acima 
mencionadas, porém é importante salientar que seu fornecimento como única 
fonte de alimento mantém baixas produções. Para maiores produções é 
necessário fornecer uma dieta balanceada acrescentando-se ao volumoso, 
concentrados proteicos e energéticos, visando suprir as exigências nutricionais 
das búfalas. 
Rodrigues et al. (2008) constataram que menos de 5% dos produtores 
efetuam a escrituração zootécnica, Vilela e Santini (2010), identificam que 
somente 27% dos produtores entrevistados realizam o controle zootécnico do 
rebanho. Como relatado pelos autores ainda poucos produtores fazem a 
escrituração zootécnica, essa ferramenta deve ser difundida e utilizada, já que, 
tem baixo custo, auxilia o gerenciamento do rebanho e é o princípio básico para 
iniciar um programa de melhoramento genético na propriedade e assim melhorar 
a sua produtividade. 
Vilela e Santini (2010) diagnosticaram que um entrave para os produtores 
da região de Marília é a comercialização, existem poucos laticínios 
especializados, o que força os produtores a vender o produto para empresas que 
não fabricam produtos exclusivamente com leite de búfalas. Os autores concluem 
que o mercado para venda de leite de búfala na região é bastante limitado. No 
estudo de Rodrigues et al, (2008) observou-se maior facilidade de 
comercialização na região sudoeste paulista, os laticínios locais absorvem 
praticamente toda a produção de leite das propriedade analisadas. 
Gonçalves (2008) ressaltou que, o destino principal do leite é o 
fornecimento direto para o laticínio, tendo em vista que vários estabelecimentos 
não são especializados no processamento de leite de búfalas e que devido a 
baixa valorização do leite de búfalas quando comercializado a laticínios que 
processam o leite de vaca, quase metade dos bubalinocultores (41%) produzem 
queijo na propriedade a fim de agregar valor. 
   
 
 
 
Alguns pontos positivos da cadeia de produção de leite de búfalas são o 
valor agregado dos queijos e derivados e a excelente demanda por esses 
produtos no mercado brasileiro, mas ainda nos deparamos à estacionalidade de 
produção de leite que diminui a oferta dos produtos em determinadas épocas do 
ano. Gonçalves (2008) comenta que é importante preocupar-se com a produção 
em escala e a oferta constante, pois a ausência de produtos nas prateleiras dos 
supermercados e casas comerciais, mesmo que temporária, implica na 
possibilidade de desinteresse do produto pelo consumidor e principalmente, pelo 
distribuidor, já que pode haver comprometimento em manter a cadeia de produtos 
em funcionamento adequado. 
Portanto, a desestacionalização, o aumento da produtividade, o aumento 
do número de propriedades voltadas para a criação de bubalinos, e de 
estabelecimentos que beneficiam o leite e pagam o valor justo para o produtor 
são pontos que devem receber atenção especial na bubalinocultura leiteira. 
Algumas ações são importantes para estruturar e assegurar maior 
competividade da bubalinocultura no setor agropecuário, dentre elas: 
- Uso de técnicas de planejamento e de tecnologias a fim de promover 
melhorias na produtividade (GONÇALVES, 2008); 
- Utilização de consultorias de gestão organizacional e de produção 
(GONÇALVES, 2008); 
- Maior integração entre os produtores, na forma de associações ou 
cooperativas (VILELLA e SANTINI, 2010), tornando o produtormais competitivo 
por meio da aquisição de insumos com preços menores, melhor comercialização 
de produtos e o fomento da atividade rural, através do crédito ao produtor. Ações 
como estas levarão ao fortalecimento da cadeia produtiva. 
- Elaboração de campanhas mercadológicas ligadas aos produtores, a fim 
de torná-los mais conhecidos no mercado interno aumentando o consumo 
(GONÇALVES, 2008); 
- Promover o selo de pureza aumentando o número de adesões, bem como 
a divulgação dos benefícios do selo para o mercado consumidor. Aliado ao selo 
de pureza desenvolver programas com o objetivo de melhorar a qualidade do 
leite. 
   
 
 
 
- Elaborar uma legislação própria para o leite e derivados de búfalas, para 
assim caracterizar oficialmente os parâmetros de qualidade dos produtos. 
- Ampliar o número de pesquisas e pesquisadores nas diversas áreas da 
bubalinocultura. 
- Maior interação entre produtores e instituições de ensino e pesquisa, no 
sentido de estabelecer parcerias técnicas para direcionar as pesquisas a serem 
realizadas e permitir a difusão e aplicação dos resultados obtidos. 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Búfalas quando criadas recebendo alimentação balanceada, com manejo 
sanitário adequado e quando submetidas a boas condições de manejo durante a 
ordenha apresentam leite de excelente qualidade nutricional. A produtividade do 
rebanho ainda é baixa, mas o rebanho brasileiro contém animais com altas 
produções. 
A cadeia produtiva do leite de búfalas tem vantagens em relação à cadeia 
da carne bubalina, os derivados do leite tem elevado valor agregado, são 
conhecidos e procurados pelos consumidores. Já a carne, se depara com a 
dificuldade em se vender animais para o abate, quando vendidos o preço da 
arroba é depreciado e ainda são repassados para o consumidor como carne 
bovina. 
Algumas ações devem ser tomadas para o crescimento e consolidação da 
cadeia produtiva do leite de búfalas no Brasil como: aumento da produtividade e 
redução da estacionalidade de produção para atender a demanda dos produtos, 
utilização de consultorias e aplicação de tecnologias nas propriedades e laticínios, 
elaboração de uma legislação para o leite bubalino, divulgação e investimento no 
selo de pureza, maior integração entre os produtores, laticínios e universidades 
e/ou institutos de pesquisas. 
Existem vários grupos de pesquisas trabalhando arduamente em prol da 
bubalinocultura, mesmo assim deve-se ampliar o volume de informações. Ainda 
hoje muitas tecnologias produzidas para bovinos, são aproveitadas para 
bubalinos e muitas vezes, não apresentam bons resultados por não levarem em 
consideração as particularidades da espécie bubalina. 
   
 
 
 
Além do esforço da universidade e dos grupos de pesquisas, o avanço da 
cadeia produtiva do leite de búfalas ocorrerá com a transferência de tecnologia da 
universidade para os produtores e laticínios, bem como, com o investimento e 
aplicação das tecnologias por parte destes. 
 
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