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A IMUNIDADE DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM LIVROS ELETRÔNICOS

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
Bacharelado em Direito
LORRAYNE CAROLINE ARAUJO DE FAZZIO
RA 915125927
A IMUNIDADE DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM LIVROS ELETRÔNICOS.
São Paulo
2017
LORRAYNE CAROLINE ARAUJO DE FAZZIO
A IMUNIDADE DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM LIVROS ELETRÔNICOS.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Nove de Julho - UNINOVE, como requisito parcial para a obtenção do Título de Bacharel em Direito.
Orientador: Professor Maurício Carlos Pichiliani.
São Paulo
2017
LORRAYNE CAROLINE ARAUJO DE FAZZIO
A IMUNIDADE DO ICMS NAS OPERAÇÕES COM LIVROS ELETRÔNICOS
Trabalho de Conclusão do Curso apresentado a Universidade Nove de Julho, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Direito.
São Paulo ___ de junho de 2017.
BANCA EXAMINADORA
ORIENTADOR: PROFESSOR MAURÍCIO CARLOS PICHILIANI
PROFESSOR AVALIADOR
PROFESSOR AVALIADOR
São Paulo
2017
Dedico este trabalho ao meu anjo da guarda, minha mãe, que apesar de estar em outro plano, sempre me incentivou para conclusão deste sonho - graduação, aliás, o nosso sonho, obrigada mãe!
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, pela dádiva da vida, por possibilitar tantos momentos em minha vida, por toda força que sempre me dá, em troca de um simples ato de fé;
Agradeço ao meu orientador, professor Maurício Pichiliani, por toda paciência e dedicação de sempre, sou grata por todo aprendizado neste um ano de trabalho juntos, espero que possamos trabalhar juntos mais vezes no futuro, obrigada;
Agradeço aos meus sogros por todo carinho e atenção nestes últimos três anos, que foram de suma importância para o estágio que vivo hoje, sem o apoio de vocês eu não teria base alguma para caminhar;
Agradeço ao meu irmão Luccas pela paciência nestes últimos tempos, pela minha ausência, por entender o momento que passei, final de faculdade, trabalhos, OAB, muitas coisa junta e pouco tempo para dar atenção e carinho quando necessário;
Agradeço ao meu namorado André por me acompanhar nestas loucuras da vida jurídica, por ouvir meus discursos tributários, por tolerar minha chatice emocional em momentos como o final do curso, obrigada por tudo meu amor;
Agradeço a minha família, meus amigos e todos que contribuíram nestes últimos tempos para o que sou hoje, obrigada!
Agradeço, por fim, todos os que passaram pela minha vida profissional, que corroboraram muito ao aprendizado que tenho hoje, que muito me auxilio para elaboração deste trabalho, obrigada Dras. Simone Costa e Virginia Pillekamp e Dr. Francisco de Assis, vocês são incríveis!
RESUMO
Este trabalho terá como base o estudo sobre o Direito Tributário, em específico o aprofundamento quanto ao fato gerador, princípios e leis que regem o sistema tributário brasileiro, para possibilitar analise da tributação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte e Comunicação (ICMS), previsto no artigo 155, inciso II da Constituição Federal/1988, nas operações com produtos eletrônicos, devido os avanços tecnológicos, em específico sobre o livro eletrônico. Deste modo, a presente pesquisa será eficaz na identificação da tributação nas operações com livros eletrônicos, e, ainda, dará margem para análise de outros produtos reapresentados de forma eletrônica em nossa sociedade.
Palavras-chaves: Tributário, ICMS, imunidade, livro eletrônico, tributação.
LISTA DE SIGLAS
CF: Constituição Federal
CTN: Código Tributário Nacional
STF: Supremo Tribunal Federal
RE: Recurso Extraordinário.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
O Direito Tributário é o ramo do direito que regula a atividade financeira do Estado quanto ao seu poder de tributar, trazendo na Constituição Federal, cláusulas pétreas que delimitam e estabelecem os procedimentos necessários para fins da tributação de forma geral, seja nacional, estadual, municipal ou pelo Distrito Federal.
A Nossa Carta Magna prevê algumas limitações da competência tributária, como forma de resguardar os valores do contribuinte. Para analisarmos a teoria de base neste caso, é necessário vislumbramos a discussão no sentido de interpretação do preceituado em nossa Constituição (art. 150, VI, alínea d), sendo no sentido teológico (finalidade da norma), sistemático (com base em todo ordenamento jurídico) ou gramatical (literal).
Partindo da premissa histórica de nossa Carta Magna e de suas cláusulas pétreas, podemos identificar a finalidade da imunidade aos livros, jornais, periódicos e ao papel destinado a sua impressão como um marco a liberdade de imprensa em nossa Constituição cidadã, portando, relacionando sua teoria de base com a difusão da cultura.
Ainda, destacamos que o comando legal aduzido ou qualquer outro dispositivo constitucional em nenhum momento prevê que somente serão imunes os livros de papel, ou os jornais de papel, ou os periódicos de papel, logo, se o contribuinte não conferiu qualquer adjetivo a tais bens, a única interpretação possível de tal dispositivo é no sentido de que todos os livros, todos os jornais e todos os periódicos, de papel ou não, são imunes, sem qualquer tipo limitação.
De outro modo, em relação ao papel apropriadamente dito, somente aquele que se destina à impressão de livros, jornais e periódicos, ou seja, apenas o papel para imprensa é imune. Desta maneira, eventual interpretação restritiva de tal direito, além de incorreta - na medida em que se trata de imunidade e não de isenção, fere o próprio espírito da norma, reduzindo a intenção do constituinte à expressão nenhuma.
DO IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO – ICMS
O ICMS é imposto de competência estadual, incidente sobre a circulação de mercadorias, conforme prescreve o artigo 155, inciso II, da Constituição Federal, veja-se:
	
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
(...)
II- operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior
A Lei Complementar nº 87/1996, conhecida popularmente como “Lei Kandir”, por sua vez, regulamenta o ICMS e nos traz em seu artigo 2º, as hipóteses de incidência do referido imposto, veja-se:
Art. 2° O imposto incide sobre:
I- operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
II- prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
 III- prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
IV- fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
V- fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.
Como visto, nos termos acima descritos, o sujeito que realizar operação de circulação de mercadorias, deverá recolher o ICMS. Porém, referida norma possui algumas excludentes, conforme será demonstrado a seguir.
O legislador originário trouxe ao nosso ordenamento jurídico algumas formas de limitação ao poder de tributar dos entes políticos, visando à proteção de garantias do contribuinte, como é o caso das imunidades tributárias.
A imunidade tributária, nos ensinamentos do jurista Paulo de Barros é:[1: CARVALHO, Paulo de Barros –Curso de Direito Tributário – 22ª edição – Saraiva: São Paulo, 2010, Pag.234.]
A classe finita e imediatamente determinável de normas jurídicas, contidas no texto da Constituição Federal, e que estabelecem, de modo expresso, a incompetência das pessoas políticas de direito constitucional interno para expedir regras instituidoras de tributo que alcancem situações específicas e suficientemente caracterizadas.
Diante do trecho citado, temos que as imunidades tributárias, em suma, estabelecem a incompetência das pessoas políticas para instituírem regras de incidência de determinado tributo. É justamente essa a norma prevista na Constituição Federal, conforme será melhor trabalhado no tópico a seguir.
DA IMUNIDADE PREVISTA NO ARTIGO 150, INCISO VI, ALÍNEA “D” DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – IMUNIDADE DO LIVRO.
 
A imunidade tributária é a vedação constitucional à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ao poder de tributar, prevista no art. 150, inciso VI, alínea “d” da Constituição Federal/1988:
Art. 150 – Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
VI – instituir impostos sobre:
(...)
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
No que tange à imunidade prevista na alínea “d” do referido dispositivo da Magna Carta, temos como objetivo a proteção da liberdade de informação, da difusão cultural e ao acesso a educação, todos consagrados em nossa chamada Constituição Cidadã, que consolidou a transição de um regime autoritário (ditadura) para uma era democrática.
Neste contexto, a proteção concedida à liberdade de informação não deve se restringir apenas ao formato em papel. Será necessária a avaliação das necessidades de cada época, baseando-se da interpretação teológica, pois nossa legislação se torna “ultrapassada” diante das inovações inevitavelmente trazidas pelo avanço tecnológico.
Assim, é imprescindível a função do interprete da norma que se pautando na vontade do legislador, contextualiza as normas as alterações estruturais da sociedade e assim as mantém eficazes aos novos anseios sociais, sem que haja necessidade de constantes alterações legislativas.
Ainda, neste sentido, cabe destacar o elucidado pelo Ilustre doutrinador Roque Antônio Carrazza:[2: CARRAZZA, Roque Antônio - Curso de Direito Constitucional Tributário - 16a edição - Malheiros Editores -São Paulo, 2001 - pág. 648.]
Segundo estamos convencidos, a palavra livro está empregada no Texto Constitucional não no sentido restrito de conjunto de folhas de papel impressas, encadernadas e com a capa, mas, sim, no de veículos do pensamento, isto é, de meios de difusão da cultura. Já não estamos na Idade Média, quando a cultura só podia ser difundida por intermédio de livros. Nem nos albores do Renascimento, na chamada era de Gutemberg, quando os livros eram impressos, tendo por base material o papel. Hoje temos os sucedâneos dos livros, que, mais dia menos dia, acabarão por substituí-los totalmente. Tal é o caso dos CD-Roms e dos demais artigos da espécie, que contêm, em seu interior, os textos dos livros, em sua forma tradicional.
Cabe frisar que, em análise ao disposto no art. 150, VI, alínea “d” da CF, não há, em momento algum, determinação que, para a concessão da imunidade aos livros, jornais e periódicos, estes tenham formato exclusivo em papel. Logo, é nítida a ausência de limitação quanto ao meio de apresentação do livro, sendo, o livro propriamente dito, imune ao poder de tributação.
Por consequência, existem diversas discussões sobre a interpretação da normal constitucional, sobre a impossibilidade de interpretação de forma extensiva (condicionar a imunidade aos livros eletrônicos), acabando o Judiciário muitas vezes imputando apenas a possibilidade de interpretação literal. Entretanto, não restam dúvidas quanto à interpretação de forma literal, pois a literalidade do dispositivo não condiciona a imunidade do livro ao formato físico, mas sim garante, além da imunidade ao livro propriamente dito, também confere imunidade ao papel destinado à sua impressão.
Ainda, reforce-se que condicionar a imunidade ao meio físico (papel), é retroagir na evolução social do país, pois junto com a evolução intelectual, temos a substituição dos meios de apresentação, especialmente em razão das alterações trazidas pelos avanços tecnológicos recentes.
Corroborando o entendimento, cabe destacar trecho de artigo do renomado Doutrinador Ives Gandra da Silva Martins, que expressa a questão da difusão da cultura, tendo em vista a necessária proteção à comunicação eletrônica devido ao avanço tecnológico, vejamos:[3: MARTINS, Ives Gandra da Silva et al - Imunidade dos meios eletrônicos de comunicação social - Revista do Advogado, v. 32, n. 115, p. 77/86, abril de 2012.]
Em outras palavras, significaria considerar que a comunicação eletrônica pelos meios modernos não merece ser protegida, porque o constituinte teria desejado que o país não evoluísse na difusão cultural e na obtenção de informações. Significaria considerar que qualquer forma de desenvolvimento tecnológico na área de comunicação deve ser punida mediante a imposição tributária! Seria uma espécie de contribuição ao “emburrecimento nacional”, algo que, em respeito a inteligência do constituinte , não se pode admitir.
Portanto, não há outra conclusão a não ser que os livros, mesmo que não comercializados em plataforma físicas, devem ser abarcados pela imunidade tributária, para que seja alcançado o real interesse do legislador originário, qual seja, de difundir a cultura pelo país, é inegável que a real intenção do legislador era a proteção da divulgação da cultura, não importando o meio de difusão, mas tão somente a finalidade.
De outro aspecto, é necessário destacar que, a imunidade tributária prevista em nossa Constituição é uma cláusula pétrea, o que não pode ser alterado nem por Proposta de Emenda à Constituição (PEC), pois dispõe sobre garantias do contribuinte/sociedade quanto ao acesso à educação, à cultura e a informação (artigos 205, 215 e 220 da Constituição Federal), que também são garantias fundamentais sociais asseguradas por nossa Constituição, logo, delimitar ou restringir a imunidade aos livros eletrônicos, fere abertamente as garantias constitucionais previstas nos artigos 6º caput e art. 23, inciso “V” da CF/88, vejamos:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.
(...)
Diante da simples leitura dos artigos acima arrolados, é possível conectar com a vontade do legislador constituinte na época da promulgação da CF/88, que concedeu a imunidade tributária aos livros, jornais, periódicos e papéis utilizados para sua fabricação, pois conceder a imunidade aos livros é a forma do Estado cumprir seus deveres de conceder a população o acesso à cultura, educação e informação, permitir a liberdade de expressão e colaborar pelo crescimento social de toda população.
Por fim, cumpre destacar que além dos fatores ligados as garantias sociais e deveres do Estado, a extensão da imunidade aos livros tem uma margem ainda mais além. Nos últimos anos o impacto ambientaltem criado grandes preocupações para sociedade, logo, é necessário utilizarmos dos avanços que a tecnologia nos permite para que haja diminuição no desmatamento de árvores para produção de papel, segundo uma pesquisa elaborada pela Universidade de São Paulo:[4: http://www.usp.br/qambiental/tefeitoestufa.htm]
Para cada tonelada de papel reciclado, de 10 a 20 árvores são poupadas. Isto representa uma economia de recursos naturais, as árvores não cortadas continuam absorvendo CO2 pela fotossíntese, e gasta-se a metade da energia para reciclar o papel que para produzi-lo pelo processo convencional. 
Logo, utilizar os meios eletrônicos para produção de livros, acarreta melhoria a qualidade de vida da população, e, ainda, se entrelaça com o artigo 225 da CF/88, que dispõe sobre o direito de todos quanto ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem como o dever de todos, inclusive o Poder Público, de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
DO AUMENTO SIGNIFICATIVO DO ACESSO À INTERNET E A COMPUTADORES E CELULARES – MÍDIA DIGITAL.
Conforme já aduzido, a imunidade aos livros está condicionada a facilidade do acesso da população à cultura. Entretanto, diversas vezes o Judiciário dispõe que tal imunidade não poderia se estender ao livro eletrônico, pois em que pese estes mesmo reflitam os mesmos valores de liberdade de expressão, seu acesso é restrito a pequena parcela da população que dispõe de artefatos necessários para leitura (computadores, tablets e e-book).
Porém, cabe chamar atenção aos dados da pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que, em recente divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 25/11/2016 , a quantidade de residências que tinham computadores conectados à internet recuou pela primeira vez no Brasil, reduzindo de 32,5 milhões (2014) para 31,4 milhões (2015), devido ao crescimento do acesso por meio de outros equipamentos e em outros locais que não o domicílio, conforme analisou o IBGE. Quanto ao acesso à celulares móveis, houve um aumento em relação à 2014 de 1,7 %, sendo de 37,8 milhões (2014) para 39,5 milhões (2015). [5: Pesquisa nacional por amostra de domicílios : síntese de indicadores 2015 / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. - Rio de Janeiro : IBGE, 2016.]
Além do fato de que a imunidade do livro é incondicionada, e, portanto, deve alcançar a todos, independentemente do formato utilizado ou mesmo da classe social e poder aquisitivo, com base nos dados acima, também é inadmissível o argumento de restrição ao acesso, uma vez que dados do IBGE comprovam o crescimento anual do acesso a equipamentos conectados à internet, e por decorrência da utilização de livros em formatos digitais.
E deste modo, também em meio eletrônico, deve prevalecer à imunidade, haja vista o inegável interesse do legislador Constituinte em resguardar a divulgação de informação, cultura e educação, valores basilares para qualquer sociedade.
DOS CONCEITOS DE IMUNIDADE, ISENÇÃO E NÃO INCIDÊNCIA.
Ao analisar a sistemática da imunidade, existem muitos conflitos entre os conceitos de imunidade, isenção e não incidência.
Muitas vezes ocorrem confusões quanto os institutos, o que pode modificar uma operação por um simples erro de conceituação. Deste modo, cumpre destacar a essência de cada instituto.
Primeiramente, forçoso trazer à baila os ensinamentos do Ilustre Doutrinador Hugo de Brito Machado, no intuito de distinguir os conceitos de isenção e imunidade, veja-se:[6: MACHADO, Hugo de Brito – Curso de Direito Tributário – 37ª edição – Malheiros Editores: São Paulo, 2016, pág. 230.]
a) Isenção é a exceção feita por lei à regra jurídica de tributação.
b) Não incidência é a situação em que a regra jurídica de tributação não incide porque não se realiza a sua hipótese de incidência, ou em outras palavras, não se configura o seu suporte fático. (...)
c) Imunidade é o obstáculo criado por uma norma da Constituição que impede a incidência de lei ordinária de tributação sobre determinado fato, ou em detrimento de determinada pessoa, ou categoria de pessoas. 
Note-se, pela simples leitura das disposições acima, a existência de diferença cabal entre os três institutos: o primeiro decorre de exclusão do crédito tributário, em razão de expressa previsão legal, dando-se em um momento posterior à incidência da norma sobre o fato jurídico tributário, já o segundo é a ausência do fato que desencadeie a incidência, e, por fim o terceiro é o obstáculo constitucional que impede a própria incidência, por vedação ao exercício da própria competência tributária pelos entes.
Assim, não há que cogitar de aplicar as mesmas regras válidas à isenção e à não incidência para a imunidade, pois em que pese ambos institutos alcancem efeitos similares quando da inexistência de tributo a pagar, seus conceitos são extremamente distintos como acima aduzido.
Como acima destacado, isenção não se confunde com imunidade e a interpretação restritiva prevista em tal dispositivo tem destinatário certo, qual seja, a hipótese de suspensão ou exclusão do crédito tributário ou a outorga de isenção, a não incidência também não se confunde com a imunidade, pois esta simplesmente não configura hipótese de incidência, não dispõe de suporte fático da regra de tributação, já a imunidade constitucional, apesar de ser uma forma “qualificada” de não incidência, se torna distinta por ser consagrada em clausula pétrea e volta a proteção de bem jurídico constitucionalmente tutelados, resultando por fim a não incidência do tributo.
Nesse sentido, a Constituição não deixa margem a dúvidas, e a própria interpretação literal do art. 150, inciso VI, alínea “d” nos leva à conclusão de que aos entes é expressamente vedada a criação de tributos sobre livros, jornais, periódicos e, inclusive, o papel destinado à sua impressão. 
Trata-se de hipótese ampla e irrestrita de não tributação de livros, jornais, periódicos que se estende, inclusive, ao papel destinado à sua impressão, caso existente. Do contrário, os outros itens permanecem resguardados pela imunidade.
A lógica inversa de presumir que tanto livros, quanto periódicos e jornais teriam que ter como meio de reprodução o papel seria reduzir a significação da norma e, ainda, limitar a tutela do bem jurídico resguardado pelo Constituinte.
Portanto, confundir estes institutos fere diretamente o espírito da norma, e reprimindo a real intenção do constituinte, o que não se pode admitir.
DO POSICIONAMENTO RECENTEMENTE FORMADO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – STF.
Diante de inúmeras discussões na esfera judicial e enormes discrepâncias quanto a analise do mérito pelos tribunais de justiça, onde muitas vezes não fora reconhecido o direito da aplicação da imunidade nas operações com livros eletrônicos, a matéria chegou ao Supremo Tribunal Federal, o qual incluiu a discussão em sede de Repercussão Geral, sendo recentemente julgado o mérito do tema em março deste ano (2017).
Foram aprovadas por unanimidade duas teses de repercussão geral para o julgamento dos recursos. O texto aprovado no julgamento do Recurso Extraordinário nº 330817/RJ, de relatoria do Ministro Dias Toffoli, foi sobre a imunidade tributária constante do artigo 150, VI, “d”, da Constituição Federal, aplica-se ao livro eletrônico (e-book), inclusive aos suportes exclusivamente utilizados para fixá-lo.
Para o Recurso Extraordinário nº 595676 /RJ, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, os ministros assinalaram que “a imunidade tributária da alínea “d” do inciso VI do artigo 150 da Constituição Federal alcança componentes eletrônicos destinados exclusivamente a integrar unidades didáticas com fascículos”.
Deste modo, cabe dispor o teor do voto do relator na apreciação do tema 593 da repercussão geral em 08.03.2017, vejamos:[7: http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/RE330817.pdf]
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 330.817 RIO DE JANEIRO
VOTO
O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI (RELATOR):O cerne da controvérsia diz respeito ao alcance da imunidade prevista no art. 150, VI, d da Constituição Federal. Como relatado, pretende-se, no presente recurso, estabelecer que a imunidade prevista no referido dispositivo constitucional não se aplica aos chamados livros eletrônicos ou digitais.
RETROSPECTO DA ORIGEM DA IMUNIDADE DE LIVROS, JORNAIS, PERIÓDICOS E DO PAPEL DESTINADO A SUA IMPRESSÃO:
A imunidade de que se trata está intimamente ligada à temática das ações censórias. Recordo que, em passado não tão distante, vivia o Brasil no denominado Estado Novo, período compreendido entre os anos de 1937 e 1945, marcado politicamente pelo autoritarismo. A Constituição outorgada, a forte centralização do poder e a alegada necessidade de se afastar o suposto “perigo vermelho” criaram um cenário favorável para a instituição de censuras aos órgãos de comunicação e imprensa. É dessa época o famigerado Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), responsável por promover o regime político no seio da sociedade brasileira e por estabelecer as restrições as empresas de comunicação e imprensa.
(...)
Dito de outra forma, o Estado Novo queria impedir a disseminação das ideias e das obras (corpus misticum) tidas por subversivas, e o controle das isenções aduaneiras sobre o papel linha d’água mostrara-se muito eficaz para esse objetivo. Assim, a história leva a crer que, se o principal insumo importado para a produção dos jornais daquela época fosse a tinta, a manipulação do instituto tributário se daria em relação à tinta, e, muito provavelmente, o dispositivo da imunidade faria referência a esse insumo. Mas não seria a mera proteção da tinta (ou, no presente caso, do papel – corpus mechanicum) a finalidade buscada pelo legislador constituinte. 
(...)
O voto do Ilustre Ministro Relator Dias Toffoli, elucida todo o conteúdo histórico da imunidade aos livros, destacando a importância da liberdade de impressa no combate do controle estatal quando o Brasil passava por uma era marcada pelo autoritarismo militar. Cabe frisar a importância do entendimento formado por este Ilustre Ministro, que destaca sobre a história nos fazer crer que a imunidade refere-se ao insumo utilizado na fabricação do jornal naquela época, o que ainda hoje acarretava diversos posicionamentos no judiciário, uma vez que seguiam a tese que apenas era imune o livro impresso em papel.
(...)
Como se vê do citado dispositivo, o constituinte retirou do âmbito da competência tributária da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios determinados bens, em relação aos quais não se permite a instituição de impostos. Ou seja, o constituinte não objetivou conferir um benefício a editoras ou a empresas jornalísticas, mas sim imunizar o bem utilizado como veículo do pensamento, da informação, da cultura e do conhecimento. Ou seja, a aplicação da imunidade independe da pessoa que os produza ou que os comercialize; ou seja, não importa se se está diante de uma editora, uma livraria, uma banca de jornal, um fabricante de papel, um vendedor de livros, do autor ou de uma gráfica, pois o que importa à imunidade é o objeto e não a pessoa.
Enquanto a jurisprudência da Corte formada sob a égide da Constituição de 1969 oscilava entre dois extremos, na Constituição atual a orientação do Tribunal, afinada com o espírito da norma imunitória sob comento, é firme no sentido de que o alcance da imunidade tributária não pode transpor os limites do objeto protegido: a delimitação negativa da competência tributária apenas abrange os impostos incidentes sobre materialidades próprias das operações com livros, jornais, periódicos e com o papel destinado à impressão desses produtos finais. 
Ao continuar seu voto, o Ministro relator adentrou sobre o advento da Constituição de 1988, dispondo sobre o objetivo do constituinte quanto a aplicação do beneficio da imunidade independente de pessoa, pois o que se visa é resguardar o acesso à cultura, à educação, conhecimento e informação, logo o que importa para o instituto da imunidade tributária é de fato o objeto, a materialidade da operação.
Dessa perspectiva, não me parece que o art. 150, VI, d, da Constituição, refira-se apenas ao método gutenberguiano de produção de livros. Nem penso que o vocábulo “papel” seja essencial ao conceito desse bem final. Com efeito, o suporte das publicações é apenas o continente (corpus mechanicum) que abrange o conteúdo (corpus misticum) das obras, não sendo ele o essencial ou o condicionante para o gozo da imunidade. No Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (2009), o verbete {livro} tem diversas acepções. Não se deve, para a interpretação do dispositivo em tela, adotar a acepção de número 1: “1. coleção de folhas de papel, impressas ou não, reunidas em cadernos cujos dorsos são unidos por meio de cola, costura etc., formando um volume que se recobre com capa resistente”. Isso porque ela se atém ao corpo mecânico da obra. É o caso, sim, de se interpretar a palavra segundo seu entendimento comum, em conformidade com a evolução tecnológica. Esse é encontrado na acepção de número 2: “2. obra de cunho literário, artístico, científico etc. que constitui um volume [Para fins de documentação, é uma publicação não periódica com mais de 48 páginas, além da capa.]; 2.1 livro (acp. 2) em qualquer suporte (p.ex., papiro, disquete etc.)”. Convém, no entanto, excluir da exegese a definição técnico-científica da palavra, contida entre colchetes. Corroborando meu entendimento, reproduzo, ainda, as acepções de números 3 e 4: “3. Cada um dos volumes que compõem um livro (acp. 2); tomo”; “4. cada uma das partes em que se divide uma obra extensa (p.ex., a Bíblia)”. 
(...)
Ainda quanto aos livros eletrônicos, entendo, inclusive, que sua maior capacidade de interação com o leitor/usuário (a partir de uma máquina), em comparação com os livros contidos nos códices, não cria qualquer empecilho para o reconhecimento da imunidade tributária ao bem final. O aumento da interação parece estar associado ao processo evolutivo da cultura escrita. Explico melhor. Inicialmente, a utilização das placas de argila representou um grande avanço na interação entre o leitor e a obra – era possível carregá-la consigo e guardá-la, embora fossem as placas pesadas e desajeitadas. Posteriormente, os rolos de papiro e pergaminho trouxeram uma maior comodidade aos leitores e, como é de se inferir, facilidade de armazenamento. O surgimento do códice, por seu turno, aponta para uma dinâmica ainda maior. Se, antes, era necessário desenrolar o volume de papiro ou de pergaminho (e percorrer todo seu conteúdo) para se chegar à passagem do texto desejada, no códice bastava abrir o livro na página pretendida. Atualmente, os livros eletrônicos permitem uma busca quase que imediata de qualquer palavra no texto escrito e, até mesmo, o aumento ou redução do tamanho de sua fonte. Mostra-se possível, ainda, o compartilhamento de seu conteúdo com uma infinidade de leitores, com um simples toque de botão (e acesso à internet). E é claro, é inegável a maior facilidade de transporte e armazenamento. Reparo que a leitura dos livros eletrônicos atuais chega, em certa medida, a se assemelhar aos antigos rolos de papiro: curiosamente, “rolamos a tela” do computador para apreciar a obra eletrônica. 
CONCLUSÃO:
Sintetizando e já concluindo, considero que a imunidade de que trata o art. 150, VI, d da Constituição alcança o livro digital (e-book).
De igual modo, as mudanças históricas e os fatores políticos e sociais presentes na atualidade, seja em razão do avanço tecnológico, seja em decorrência da preocupação ambiental, justificam a equiparação do “papel”, numa visão panorâmica da realidade e da norma, aos suportes utilizados para a publicação dos livros.
(...)
Em relação ao tema nº 593 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do portal do STF na internet, proponho a seguinte tese:
A imunidade tributária constante do art. 150, VI, d, da CF/88 aplica-se ao livro eletrônico (e-book), inclusive aossuportes exclusivamente utilizados para fixá-lo. 
É como voto.”
Diante da análise do voto do relator, bem como todo abordado, é nítida a correta aplicação da vontade do legislador histórico quanto à imunidade aos livros, , pois assim como a humanidade , os livros também passaram por evolução, sendo dos modos primitivos (argila) até a forma atual (eletrônica), independente da sua forma de apresentação. Ainda, foram alcançados pela imunidade os aparelhos leitores de livros eletrônicos ou e-rearders, que são confeccionados exclusivamente para esse fim. 
CONCLUSÃO
Diante todo o exposto, podemos concluir que, a imunidade tributária, após tantos entraves do judiciário, por fim acoplou os livros em formato eletrônico, pois a mudança de seu formato não altera sua essência, que é a difusão da cultura e o acesso à educação.
Ainda, não podemos viver em retrocesso, sendo que os avanços tecnológicos acompanham juntamente a necessidade de preocupação com o meio ambiente, mudar o aspecto físico para digital reduz significativamente a fabricação de papel, o que diminui em decorrência o desmatamento e poluição do ar.
O reconhecimento da imunidade tributária aos livros eletrônicos e aos aparelhos leitores destes é um marco histórico quanto as recentes decisões no judiciário, é o reconhecimento da vontade do legislador histórico, que instituiu tal previsão para proteger a propagação da cultura, à liberdade de imprensa, bem como o acesso à educação.
REFERÊNCIAS
CARRAZZA, Roque Antônio - Curso de Direito Constitucional Tributário – 16ª edição - Malheiros Editores -São Paulo, 2001. 
MACHADO, HUGO DE BRITO – Curso de Direito Tributário – 37ª edição – Malheiros Editores – São Paulo, 2016.
CARVALHO, Paulo de Barros – Curso de Direito Tributário – 22ª edição – Saraiva: São Paulo, 2010.
REVISTAS:
MACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito - Ainda a imunidade tributária dos livros eletrônicos - Revista dos Tribunais, v. 21, n. 112, p. 67/83, set./out. 2013.
MARTINS, Ives Gandra da Silva et al. - Imunidade dos meios eletrônicos de comunicação social - Revista do Advogado, v. 32, n. 115, p. 77/86, abril de 2012.
ENTIDADES:
Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 2015 / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. - Rio de Janeiro: IBGE, 2016.
LEIS E DECRETOS:
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 05 de outubro de 1988. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm.
Acesso em: 12/06/2017.
Código de Tributário Nacional. Lei nº 5. 172, de 25 de Outubro de 1966. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172Compilado.htm 
Acesso em: 12/06/2017.
Lei Kandir. Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp87.htm 
Acesso em: 12/06/2017.
ONLINE:
VOTO RELATOR – MINISTRO DIAS TOFFOLI – RE 330.817/RJ – STF – disponível em: http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/RE330817.pdf
Acessado em: 12/06/2017.
EFEITO ESTUFA - O QUE EU POSSO FAZER PARA DIMINUIR MINHA EMISSÃO DE CO2 PARA A ATMOSFERA? Disponível em: http://www.usp.br/qambiental/tefeitoestufa.htm
Acessado em: 17/06/2017.

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