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Artrópodes Vetores de Doenças

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ARTRÓPODES 
Artrópodes de Importância Médica 
 Diptera 
– vetores de vírus, bactérias, protozoários e 
helmintos 
– HOLOMETÁBOLOS 
– larvas aquáticas ou terrestres 
– imago: inseto adulto, alado 
• Psychodidae: flebotomíneos 
• Simuliidae: borrachudos. Aproximadamente 1.000 
espécies no mundo 
• Culicidae: pernilongos. Aproximadamente 3.000 
espécies no mundo 
• Muscidae: moscas. Compreende as motucas, as moscas 
domésticas e a mosca tse-tse 
• Ceratopogonidae: mosquito pólvora 
• Tabanidae: moscas do gado e dos cavalos 
Diptera 
Psychodidae: flebotomíneos 
• Lutzomya: Novo Mundo 
• vetores de leishmanioses nas 
Américas 
 
• Bartonella baciliformes: bactéria 
• desde erupções cutâneas 
benignas até anemia progressiva. 
 
Simuliidae: borrachudos 
• Transmissão de oncocercose nas 
Américas e na África 
• Larvas aquáticas: água bem 
oxigenada 
Culicidae: pernilongos 
• Duas subfamílias de 
grande importância 
médica 
• Anophelinae 
• Culicinae 
Família Culicidae 
 
desenvolvimento 
Anofelinos 
 Desenvolvimento em diferentes tipos 
de coleções de água - salobra, doce 
 
 Adulto: hábitos noturnos ou 
crepusculares 
 
 Ciclo esporogônico completo de 
Plasmodium 
 
Scient. Amer., 218:112-120, 1978 
Comportamento de alimentação da fêmea 
Culicíneos 
• Maior subfamília de mosquitos 
• Culex e Aedes 
• Transmissão de importantes 
endemias: 
• Filariose linfática, febre amarela 
urbana e silvestre, dengue e outras 
arboviroses 
 
Culicíneos 
• Culex quinquefasciatus: 
mosquito doméstico 
• Altamente antropófilo 
• Hábitos noturnos 
• Transmissor da filariose 
linfática 
• Desenvolvimento: água 
limpa ou poluída 
Culex sp 
Culicíneos 
• Aedes aegypti: urbano e 
doméstico 
• Altamente antropófilo 
• Hábitos diurnos 
• Principal transmissor da febre 
amarela urbana e do dengue 
• Desenvolvimento: água limpa 
parada 
 
Ciclo de vida do A. ægypti 
Scient. Amer., 218:112-120, 1978 
Aedes albopictus 
Aedes aegypti 
Muscidae: moscas 
• Motucas ou mutucas: algumas 
espécies são hospedeiras 
intermediárias da filária Loa Loa 
• Mosca doméstica: vetor 
mecânico de bactérias e vírus 
• Moscas do berne e varejeiras 
Miíases 
– Afecções produzidas pela presença de 
larvas de moscas em tecidos de 
animais vertebrados 
– Larvas biontófagas, capazes de 
invadir tecidos sadios 
– Larvas necrobiontófagas, invasoras de 
lesões preexistentes 
 
 
 
 
 
– Hemiptera 
– espécies hematófagas: 
– Reduviidae - Triatominae (barbeiros) 
– Cimicidae - percevejos de cama 
– hemimetábolos 
 
 
– todos os estágios e ambos os sexos são 
hematófagos 
 
• Triatoma infestans 
• Rhodnius prolixus 
• Panstrongylus megistus 
• principais espécies transmissoras da 
tripanossomose americana 
 
Triatoma infestans Panstrongylus megistus Rhodnius prolixus 
Triatoma dimidiata 
Triatoma pallidipennis Triatoma sordida Triatoma 
brasiliensis 
 
 hemíptero fitófago 
 hemíptero hematófago 
(Barbeiro) 
 
hemíptero predador  
Triatomas 
Percevejos 
• Cimex lectularius (clima temperado) 
• Cimex hemipterus (tropical) 
• Vivem no domicílio humano 
• Hábitos noturnos 
• Não são vetores de doenças humanas 
• Provocam grande desconforto, perda de 
sono 
• Reações alérgicas generalizadas 
• Erradicação e controle: limpeza e 
aplicação de inseticidas 
• Siphonaptera, as pulgas 
• Holometábolos 
• Hematófagos na fase adulta 
• Peste bubônica (Yersinia pestis) 
• Tifo murino (Rickettsia mooseri) 
• Reações alérgicas, urticária 
 
Tunga penetrans 
– Clostridium tetani  tétano 
– Clostridium perfringens  gangrena gasosa 
– Paracoccidioides braziliensis  blastomicose 
– pulga da areia 
– “bicho do pé” ou “bicho do 
porco” 
– as lesões podem ser porta de 
entrada de 
• Anoplura 
• Pediculus capitis e humanus 
• Pthirus pubis 
• Parasitos cosmopolitas 
• Exclusivamente humanos 
• Todos os estágios desenvolvem no 
corpo do hospedeiro e se alimentam 
de sangue 
Piolhos 
• Pediculus capitis 
• Mais comuns em crianças 
“Chatos” 
 Pthirus pubis, o piolho do 
púbis ou chato 
 Pelos pubianos ou do 
períneo 
 Também nos pelos axilares 
e do resto do corpo 
Ácaros e Carrapatos: araquinídeos 
• Carrapatos 
• Ixodidae e Argasidae 
• Dermatites e paralisia pelos 
componentes da secreção 
salivar 
• Transmissores de babésias, 
vírus, rickétsias e 
espiroquetídeos 
 
Sarna/Escabiose 
• Sarcoptes scabiei 
• ácaros pequenos, de corpo mole 
• galerias na pele onde depositam os 
ovos 
• ciclo ovo-ovo: cerca de duas 
semanas 
 
Ofidismo: Principais Serpentes Do Brasil 
 
 
JARARACA (Bothrops): Possui fosseta loreal, tendo a extremidade da cauda 
com escamas lisas e cor geralmente parda. É responsável por 90% dos acidentes. 
Algumas espécies são mais agressivas, encontram-se geralmente em locais 
úmidos. 
 
CASCAVEL (Crotalus): Possui fosseta loreal, a extremidade da cauda apresenta 
guizo ou chocalho e cor amarelada. É responsável por 9% dos acidentes. Essas 
serpentes são menos agressivas que as jararacas e encontram-se geralmente em 
locais secos. 
 
SURUCUCU (Lachesis): Possui fosseta loreal, a extremidade da cauda possui 
escamas e cor alaranjada com desenhos pretos no dorso. Encontrada em regiões de 
florestas tropicais (Amazônia e Zona da Mata). 
 
CORAL VERDADEIRA (Micrurus): Não possui fosseta loreal (Atenção - 
Ausência de fosseta loreal é característica de não venenosas. As corais são 
exceção). É responsável por 1% dos acidentes, principalmente devido às pequenas 
dimensões da boca e por ser encontrada em tocas, hábitos subterrâneos. Essas 
serpentes não são agressivas. 
 Bothrops Crotalus 
Lachesis Micrurus 
 
 
Araneísmo: Principais Aranhas do Brasil 
 
 
 
 
 
 
ARANHA ARMADEIRA (Phonutria): Acidentes muito frequentes, 75%, aranha muito 
agressiva, com hábitos vespertinos e noturnos. São encontradas em bananeiras, outras 
folhagens e no interior de residências. Não faz teia. Apresenta como sintoma a dor intensa no 
local da picada. 
 
ARANHA MARRON (Loxoceles): Acidentes pouco frequentes, 6,25%; aranha pouco 
agressiva, com hábitos noturnos. Encontram-se em pilhas de tijolos, telhas, beiras de 
barrancos e também nas residências. 
Teia irregular. Apresenta como sintoma pequena dor na hora da picada, após 12 a 24 horas, 
dor local com inchaço, mal estar geral, náuseas e febre. Pode causar necrose local. 
 
TARÂNTULA (Lycosa): Acidentes frequentes, 18%; aranha pouco agressiva, com hábitos 
diurnos. São encontradas em beira de barrancos, gramados e nas residências. Não faz teia. 
Apresenta como sintoma pequena dor local, havendo a possibilidade de evoluir para necrose 
local. 
 
CARANGUEJEIRAS (Theraphosidae): Acidentes pouco frequentes. As aranhas atingem 
grandes dimensões e algumas são muito agressivas, possuem ferrões grandes, responsável 
por ferroadas dolorosas. 
 
 
 
Phonutria Loxoceles 
Lycosa Latrodectus 
 
 
Escorpionismo: Principais Escorpiões do 
Brasil 
ESCORPIÃO PRETO (Tityus bahiensis) ESCORPIÃO AMARELO (Tityus serrulatus) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os acidentes com escorpiões são pouco frequentes. Os escorpiões são pouco agressivos e têm hábitos 
noturnos.Encontram-se em pilhas de madeiras, cercas, sob pedras, cupinzeiros e adaptam-se bem ao 
ambiente doméstico. Apresentam como sintoma dor local imediata, muito intensa e irradiada. 
 
 
Bibliografia 
• Parasitologia - Rey, L. terceira edição 2001 
• Parasitologia - Rey, L. quarta edição 2008 
• Bases da Parasitologia Médica - Rey, L. Segunda edição 
2002 
• Foundations of parasitology - Roberts, L.; Schmidt, S. 6. 
ed.

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