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Direito Ambiental
Exame de Ordem
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Para o respeitado mestre Édis Milaré, os ETEPs são divididos em:
ETEPs em sentido estrito (stricto sensu), que são as Unidades de
Conservação; e ETEPs em sentido amplo (lato sensu), que são as Áreas de
Preservação Permanente, Reservas Legais, Áreas de Uso Restrito e todas
as demais.
Segundo a Lei 9.985/00, unidade de conservação é o espaço
territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente
instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e
limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se
aplicam garantias adequadas de proteção.
Esquematizando tudo:
Unidade de conservação é o:
9 Espaço territorial e seus recursos ambientais,
9 Com características naturais relevantes,
9 Legalmente instituído pelo Poder Público,
9 Objetivos de conservação,
9 Limites definidos,
9 Sob regime especial de administração, e
9 Garantias adequadas de proteção.
Assim, para a configuração jurídico-ecológica de uma UC, deve haver
a relevância natural, o caráter oficial, a delimitação territorial, o objetivo
conservacionista, e o regime especial de proteção e administração.
Cabe ressaltar que o subsolo e o espaço aéreo, sempre que influírem
na estabilidade do ecossistema, integram os limites das unidades de
conservação.
Poderão ser criadas por ato do Poder Público (Poder Legislativo
- lei ou Poder Executivo - decreto), mas só poderão ser extintas,
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suprimidas ou reduzidas por LEI. A desafetação também depende
de LEI, mesmo que a UC tenha sido criada por decreto.
Pessoal, na criação da UC, a lei ou decreto poderá ser federal,
estadual ou municipal. Poderá, portanto, ser um decreto do chefe do
Poder Executivo Federal (Presidente), Estadual (Governador) ou Municipal
(Prefeito) OU ainda uma lei federal, estadual ou municipal.
Importante lembrar que é um dos instrumentos da Política Nacional
de Meio Ambiente a criação de espaços territoriais especialmente
protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal tais como
áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas
extrativistas (Art. 9º, VI da Lei 6.938/81).
A CF/88 em seu art. 225, § 1º, III, determina que incumbe ao Poder
Público definir, em TODAS as unidades da Federação, espaços
territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo
a alteração e a supressão permitidas somente através de LEI,
vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos
que justifiquem sua proteção.
A ampliação dos limites de uma unidade de conservação, sem
modificação dos seus limites originais, exceto pelo acréscimo proposto,
pode ser feita por instrumento normativo do mesmo nível
hierárquico do que criou a unidade, desde que obedecidos os
procedimentos de consulta.
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Criação ou ampliação de UC Alteração (redução dos limites)
ou supressão ou extinção e
desafetação de UC
Ato do Poder Público (Decreto
ou Lei) da União, dos Estados,
do DF e dos Municípios.
Somente por Lei da União, dos
Estados, do DF e dos Municípios.
Segundo o art. 2o do decreto 4.340/02, que regulamenta a Lei
9.985/00, a o ato de criação de uma unidade de conservação deve indicar:
I - a denominação, a categoria de manejo, os objetivos, os limites, a
área da unidade e o órgão responsável por sua administração;
II - a população tradicional beneficiária, no caso das Reservas
Extrativistas e das Reservas de Desenvolvimento Sustentável;
III - a população tradicional residente, quando couber, no caso das
Florestas Nacionais, Florestas Estaduais ou Florestas Municipais; e
IV - as atividades econômicas, de segurança e de defesa nacional
envolvidas.
A CRIAÇÃO é precedida de ESTUDOS TÉCNICOS e de
CONSULTA PÚBLICA que permitam identificar a localização, a
dimensão e os limites mais adequados para a unidade. É
dispensável [NÃO é obrigatória] a consulta para a criação de
Estações Ecológicas e Reservas Biológicas.
As unidades de conservação poderão ser compostas de áreas
públicas ou privadas, dependendo da categoria. Na tabela resumo estão
especificadas as características de cada UC.
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Recurso ambiental:
x atmosfera,
x águas interiores, superficiais e subterrâneas,
x estuários,
x mar territorial,
x solo, e subsolo,
x elementos da biosfera,
x fauna e flora.
Proteção integral: manutenção dos ecossistemas livres de alterações
causadas por interferência humana, admitido apenas o uso indireto
dos seus atributos naturais.
Uso indireto: aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou
destruição dos recursos naturais.
Uso direto: aquele que envolve coleta e uso, comercial ou não, dos
recursos naturais.
Uso sustentável: exploração do ambiente de maneira a garantir a
perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos
ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos
ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável
(SUSTENTÁVEL = Conservação ambiental + exploração econômica +
justiça ou equidade social).
Extrativismo: sistema de exploração baseado na coleta e extração, de
modo sustentável, de recursos naturais renováveis;
Recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população
silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser
diferente de sua condição original.
Restauração: restituição de um ecossistema ou de uma população
silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição
original.
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Conservação da natureza: o manejo do uso humano da natureza,
compreendendo a preservação, a manutenção, a utilização
sustentável, a restauração e a recuperação do ambiente natural,
para que possa produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, às
atuais gerações, mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades
e aspirações das gerações futuras, e garantindo a sobrevivência dos
seres vivos em geral.
Preservação: conjunto de métodos, procedimentos e políticas que
visem a proteção a longo prazo das espécies, habitats e ecossistemas,
além da manutenção dos processos ecológicos, prevenindo a
simplificação dos sistemas naturais.
Zona de amortecimento: o entorno de uma UC, onde as atividades
humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o
propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade.
Corredores ecológicos: porções de ecossistemas naturais ou
seminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam
entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a
dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como
a manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência
áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais.
Diversidade biológica: a variabilidade de organismos vivos de todas
as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres,
marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de
que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de
espécies,entre espécies e de ecossistemas.
Conservação in situ: conservação de ecossistemas e habitats naturais
e a manutenção e recuperação de populações viáveis de espécies em
seus meios naturais e, no caso de espécies domesticadas ou
cultivadas, nos meios onde tenham desenvolvido suas propriedades
características.
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Manejo: todo e qualquer procedimento que vise assegurar a
conservação da diversidade biológica e dos ecossistemas.
Zoneamento: definição de setores ou zonas em uma unidade de
conservação com objetivos de manejo e normas específicos, com o
propósito de proporcionar os meios e as condições para que todos os
objetivos da unidade possam ser alcançados de forma harmônica e
eficaz.
Plano de manejo: documento técnico mediante o qual, com
fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se
estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso
da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das
estruturas físicas necessárias à gestão da unidade.
Os mais cobrados em provas são os conceitos de Unidade de
Conservação, zona de amortecimento e corredor ecológico. Perceba
a diferença entre recuperação e restauração. E observe que a conservação
compreende a preservação, ou seja, de acordo com a Lei do SNUC,
conservação é um conceito mais amplo.
.
Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC)
O Sistema NACIONAL de Unidades de Conservação (SNUC) é
constituído pelo conjunto das unidades de conservação FEDERAIS,
ESTADUAIS e MUNICIPAIS. Assim todos os entes federativos (União,
Estados, DF e Municípios) são competentes para criar unidades de
conservação.
As unidades de conservação (UC) integrantes do SNUC dividem-se
em 2 grupos: UC de PROTEÇÃO INTEGRAL e UC de USO
SUSTENTÁVEL. Cada grupo é dividido em categorias, com características
específicas.
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ResEx PÚBLICO Extrativismo, complementarmente
agricultura de subsistência e criação de
pequenos animais.
ReFau PÚBLICO Área natural com animais de espécies
nativas. Estudos técnicos científicos
sobre manejo econômico sustentável.
RDS PÚBLICO Área natural com populações
tradicionais. Preservação da natureza e
manutenção das condições de vida.
RPPN PRIVADO Área privada gravada com perpetuidade.
Conservar a biodiversidade. Permitida
pesquisa e visitação com objetivos
turísticos, recreativos e educacionais.
Observações:
Obs. 1: APA e Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) são
constituídas por áreas públicas ou privadas, que podem ter normas e
restrições de utilização.
RPPN é área privada.
As demais Unidades de uso sustentável (FloNa, ResEx, ReFau,
RDS) são de domínio público.
Reserva Extrativista e Reserva de Desenvolvimento
Sustentável terão o uso concedido por meio de contrato às populações
extrativistas e tradicionais, respectivamente.
Obs. 2: Em Reserva de Fauna e em Reserva Extrativista é proibida a
caça amadorística ou profissional.
*A caça profissional ou comercial é aquela que tem por finalidade
extrair da fauna silvestre produtos animais, com o retorno econômico.
*A caça amadorística ou desportiva ou esportiva é o exercício
da caça com o fim recreativo, sem fins lucrativos.
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Órgão
central
Ministério do Meio
Ambiente (MMA)
Coordenar o Sistema.
Órgãos
executores
Instituto Chico Mendes
(ICMBio) e o Ibama, em
caráter supletivo, os
órgãos estaduais e
municipais.
Implementar o SNUC,
subsidiar propostas de
criação e administrar as
UCs, nas respectivas
esferas de atuação.
A lei 11.516/07 além de ter alterado a lei 9.985/00 também criou o
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio), autarquia federal dotada de personalidade jurídica de direito
público, autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do
Meio Ambiente, com a finalidade de:
I - executar ações da política nacional de unidades de conservação
da natureza, referentes às atribuições federais relativas à proposição,
implantação, gestão, proteção, fiscalização e monitoramento das
unidades de conservação instituídas pela União;
II - executar as políticas relativas ao uso sustentável dos recursos
naturais renováveis e ao apoio ao extrativismo e às populações
tradicionais nas unidades de conservação de uso sustentável
instituídas pela União;
III - fomentar e executar programas de pesquisa, proteção,
preservação e conservação da biodiversidade e de educação
ambiental;
IV - exercer o poder de polícia ambiental para a proteção das
unidades de conservação instituídas pela União; e
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V - promover e executar, em articulação com os demais órgãos e
entidades envolvidos, programas recreacionais, de uso público e de
ecoturismo nas unidades de conservação, onde estas atividades
sejam permitidas.
Atenção, pois o exercício do poder de polícia ambiental exercido
pelo ICMBio para a proteção das unidades de conservação instituídas pela
União, NÃO exclui o exercício supletivo do poder de polícia ambiental pelo
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
- IBAMA.
Zona de Amortecimento
As unidades de conservação, exceto Área de Proteção
Ambiental (APA) e Reserva Particular do Patrimônio Natural
(RPPN), devem possuir uma zona de amortecimento e, quando
conveniente, corredores ecológicos.
A zona de amortecimento é o ENTORNO de uma unidade de
conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e
restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos
sobre a unidade.
A área de uma unidade de conservação do Grupo de Proteção
Integral é considerada zona rural, para os efeitos legais e sua zona de
amortecimento, uma vez definida formalmente, não pode ser
transformada em zona urbana. Isso torna inaplicável nessas áreas a Lei
6.766/79, que trata de loteamento e desmembramento urbanos.
O órgão responsável pela administração da unidade estabelecerá
normas específicas regulamentando a ocupação e o uso dos recursos da
zona de amortecimento e dos corredores ecológicos de uma unidade de
conservação.
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Os limites da zona de amortecimento e dos corredores ecológicos e
as normas específicas para disciplinar a ocupação e o uso dessas áreas
poderão ser definidas no ato de criação da unidade ou posteriormente.
Zona de amortecimento em amarelo.
Mosaicos de Unidades de Conservação
Quando existir um conjunto de unidades de conservação de
categorias diferentes ou não, próximas, justapostas ou sobrepostas, e
outras áreas protegidas públicas ou privadas, constituindo um
MOSAICO, a GESTÃO DO CONJUNTO deverá ser feita de forma
INTEGRADA e PARTICIPATIVA, considerando-se os seus distintos
objetivos de conservação, de forma a compatibilizar a presença da
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biodiversidade, a valorização da sociodiversidade e o desenvolvimento
sustentável no contexto regional.
O mosaico de Unidades de Conservação deverá dispor de um
conselho de mosaico, com caráter consultivo e a função de atuar como
instância de gestão integrada das unidades de conservação que o
compõem. O conselho de mosaico terá como presidente um dos chefes das
unidades de conservação que o compõem, o qual será escolhido pela
maioria simples de seus membros.
O mosaico de unidades de conservação será reconhecido em
ato do Ministério do Meio Ambiente, a pedido dos órgãos gestores
das unidades de conservação.
Os corredores ecológicos, reconhecidos em ato do Ministério do Meio
Ambiente, integram os mosaicos para fins de sua gestão.
Na ausência de mosaico, o corredor ecológico que interliga unidades
de conservação terá o mesmo tratamento da sua zona de amortecimento.
Pessoal, já apresentamos os conceitos, mas sempre é bom revisar.
Lembrem-se de que corredores ecológicos são porções de
ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de
conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento
da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas
degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam para
sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades
individuais.
Já a zona de amortecimento é o entorno de uma unidade de
conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e
restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos
sobre a unidade.
Limitação Administrativa
O Poder Público poderá, na forma da lei, decretar limitações
administrativas provisórias ao exercício de atividades e
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empreendimentos efetiva ou potencialmente causadores de
degradação ambiental, para a realização de estudos com vistas na
criação de Unidade de Conservação.
Isso poderá ocorrer quando, a critério do órgão ambiental
competente, houver risco de dano grave aos recursos naturais ali
existentes.
Excluem-se dessa limitação as atividades agropecuárias e outras
atividades econômicas em andamento e obras públicas licenciadas.
Na área submetida a limitações administrativas, não serão
permitidas atividades que importem em exploração a corte raso da
floresta e demais formas de vegetação nativa.
*Corte raso é a remoção total da cobertura florestal.
A destinação final da área submetida à limitação administrativa será
definida no prazo de 7 meses, improrrogáveis, após esse prazo fica
extinta a limitação administrativa.
Plano de Manejo
O Plano de Manejo é o documento técnico mediante o qual, com
fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se
estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso
da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação
das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade.
O Plano de Manejo constitui a lei interna da UC, devendo cada
unidade de conservação dispor de um Plano de Manejo, que deverá
ser elaborado (pelo órgão gestor ou pelo proprietário quando for o caso)
no prazo de 5 anos a partir da data de criação da UC.
O Plano de Manejo deve abranger a área da unidade de
conservação, sua zona de amortecimento e os corredores
ecológicos, incluindo medidas com o fim de promover sua integração à
vida econômica e social das comunidades vizinhas.
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Na elaboração, atualização e implementação do Plano de Manejo das
Reservas Extrativistas, das Reservas de Desenvolvimento Sustentável, das
Áreas de Proteção Ambiental e, quando couber, das Florestas Nacionais e
das Áreas de Relevante Interesse Ecológico, será assegurada a ampla
participação da população residente.
Segundo o art. 12 do decreto 4.340/02, o Plano de Manejo da
unidade de conservação, elaborado pelo órgão gestor ou pelo proprietário
quando for o caso, será aprovado:
I - em portaria do órgão executor, no caso de Estação Ecológica,
Reserva Biológica, Parque Nacional, Monumento Natural, Refúgio de
Vida Silvestre, Área de Proteção Ambiental, Área de Relevante
Interesse Ecológico, Floresta Nacional, Reserva de Fauna e Reserva
Particular do Patrimônio Natural;
II - em resolução do conselho deliberativo, no caso de Reserva
Extrativista e Reserva de Desenvolvimento Sustentável, após prévia
aprovação do órgão executor.
O Plano de Manejo aprovado deve estar disponível para consulta do
público na sede da unidade de conservação e no centro de documentação
do órgão executor.
Plano de Manejo e OGM
O Plano de Manejo poderá dispor sobre as atividades de
liberação planejada e cultivo de organismos geneticamente
modificados (OGM) nas Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e nas
zonas de amortecimento das demais categorias de unidade de
conservação, observadas as informações contidas na decisão
técnica da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio.
ATENÇÃO! A liberação planejada e o cultivo de OGM precisam
estar expressamente previstos no Plano de Manejo e só poderão
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ocorrer nas APAs e nas zonas de amortecimento das demais
categorias. Além disso, deve-se observar a decisão técnica da
CTNBio.
O Poder Executivo estabelecerá os limites para o plantio de
organismos geneticamente modificados nas áreas que circundam as
unidades de conservação até que seja fixada sua zona de amortecimento e
aprovado o seu respectivo Plano de Manejo.
* Organismo geneticamente modificado ± OGM é o organismo cujo
material genético ± ADN/ARN tenha sido modificado por qualquer técnica
de engenharia genética.
Gestão compartilhada de UC por OSCIP
As unidades de conservação podem ser geridas por
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) com
objetivos afins aos da unidade, mediante instrumento a ser firmado com o
órgão responsável por sua gestão.
A gestão compartilhada de unidade de conservação por OSCIP é
regulada por termo de parceria firmado com o órgão executor, nos
termos da Lei no 9.790, de 23 de março de 1999.
Poderá gerir unidade de conservação a OSCIP que preencha os
seguintes requisitos:
x Tenha dentre seus objetivos institucionais a proteção do meio
ambiente ou a promoção do desenvolvimento sustentável; e
x Comprove a realização de atividades de proteção do meio
ambiente ou desenvolvimento sustentável, preferencialmente na
unidade de conservação ou no mesmo bioma.
A OSCIP deve encaminhar anualmente relatórios de suas atividades
para apreciação do órgão executor e do conselho da unidade.
Espécies não autóctones
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São as espécies exóticas, não nativas da área em que vivem.
É proibida a introdução nas unidades de conservação de espécies
não autóctones. Excetuando-se as Áreas de Proteção Ambiental, as
Florestas Nacionais, as Reservas Extrativistas e as Reservas de
Desenvolvimento Sustentável, bem como os animais e plantas necessários
à administração e às atividades das demais categorias de unidades de
conservação, de acordo com o que se dispuser em regulamento e no Plano
de Manejo da unidade.
Nas áreas particulares localizadas em Refúgios de Vida Silvestre e
Monumentos Naturaispodem ser criados animais domésticos e cultivadas
plantas considerados compatíveis com as finalidades da unidade, de acordo
com o que dispuser o seu Plano de Manejo.
Pesquisa Científica
A realização de pesquisas científicas nas unidades de conservação,
exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio
Natural, depende de aprovação prévia e está sujeita à fiscalização
do órgão responsável por sua administração.
Os órgãos executores articular-se-ão com a comunidade científica
com o propósito de incentivar o desenvolvimento de pesquisas sobre a
fauna, a flora e a ecologia das unidades de conservação e sobre formas de
uso sustentável dos recursos naturais, valorizando-se o conhecimento das
populações tradicionais.
Evidentemente as pesquisas científicas nas unidades de conservação
não podem colocar em risco a sobrevivência das espécies integrantes dos
ecossistemas protegidos.
Recursos e Doações
Os órgãos responsáveis pela administração das unidades de
conservação podem receber recursos ou doações de qualquer
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natureza, nacionais ou internacionais, com ou sem encargos, provenientes
de organizações privadas ou públicas ou de pessoas físicas que desejarem
colaborar com a sua conservação.
A administração dos recursos obtidos cabe ao órgão gestor da
unidade, e estes serão utilizados exclusivamente na sua
implantação, gestão e manutenção.
Os recursos obtidos pelas unidades de conservação do Grupo de
Proteção Integral (exemplo: Parques Nacionais) mediante a cobrança
de taxa de visitação e outras rendas decorrentes de arrecadação,
serviços e atividades da própria unidade serão aplicados de acordo
com os seguintes critérios:
¾ até 50%, e não menos que 25%, na implementação,
manutenção e gestão da própria unidade;
¾ até 50%, e não menos que 25%, na regularização fundiária
das unidades de conservação do Grupo;
¾ até 50%, e não menos que 15%, na implementação,
manutenção e gestão de outras unidades de conservação do Grupo
de Proteção Integral.
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Jurisprudência STF sobre a Compensação Ambiental
Compensação ambiental é um instrumento previsto no art. 36 da
Lei 9.985/00, que obriga o empreendedor a apoiar a implantação e
manutenção de unidade de conservação, nos casos de licenciamento
ambiental de empreendimentos que causem significativo impacto
ambiental, com fundamento no EIA/RIMA.
Segundo o Caput do art. 36, as unidades de conservação beneficiadas
são as pertencentes ao grupo de proteção integral; entretanto no parágrafo
3º do mesmo artigo, temos que no caso de o empreendimento afetar uma
unidade específica (mesmo que não seja de Proteção Integral) ou sua zona
de amortecimento, a unidade afetada deverá ser uma das beneficiárias, ou
seja, se uma unidade de conservação sustentável for afetada pela
atividade, também deverá ser beneficiada com a compensação. Além disso,
o licenciamento só será concedido mediante autorização do órgão
responsável pela administração da UC atingida.
A lei estabeleceu, em seu texto original, que o montante de recursos
a ser destinado para as unidades de conservação pelo empreendedor não
poderia ser inferior a 0,5% dos custos totais de implementação do
empreendimento, sendo o percentual fixado pelo órgão ambiental
licenciador de acordo com o grau de impacto causado pelo
empreendimento.
O artigo 36, § 1o da lei 9.985/2000, ainda traz essa redação. E é aqui
que mora o perigo! Pois o Supremo declarou a inconstitucionalidade
da expressão "não pode ser inferior a meio por cento dos custos
totais previstos para a implantação do empreendimento." (STF. ADI
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3.378-DF, Relator Min. Carlos Britto. Julgamento: 09-04-2008. DJ 20-06-
2008).
Por esse motivo, eu risquei a exigência do percentual mínimo de
0,5%. Hoje não temos mais um piso! O órgão ambiental fixará o
montante de acordo com o grau de impacto causado, com
fundamento no EIA/RIMA.
Observe que a decisão do STF declarou inconstitucional
apenas o piso de 0,5%. A compensação ambiental é constitucional
e continua em vigor.
Assim, para os fins de fixação da compensação ambiental, o IBAMA
estabelecerá o grau de impacto a partir de estudo prévio de impacto
ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA, ocasião em que considerará,
exclusivamente, os impactos ambientais negativos sobre o meio ambiente.
ATENÇÃO! É o IBAMA que faz o cálculo da compensação ambiental!
Apenas para complementar o assunto, vale dizer que, de acordo com
o art. 36, § 2º da Lei 9.985/00, as unidades de conservação a serem
beneficiadas são definidas pelo órgão ambiental licenciador,
considerando as propostas apresentadas no EIA/RIMA e ouvido o
empreendedor, podendo inclusive ser contemplada a criação de novas
unidades de conservação. Além disso, o Decreto 4.340/02 acrescenta que
fixado em caráter final o valor da compensação, o IBAMA definirá sua
destinação, ouvindo tabém o Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade - Instituto Chico Mendes.
A aplicação dos recursos da compensação ambiental nas
unidades de conservação, existentes ou a serem criadas, deve obedecer à
seguinte ordem de prioridade:
I - regularização fundiária e demarcação das terras;
II - elaboração, revisão ou implantação de plano de manejo;
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III - aquisição de bens e serviços necessários à implantação,
gestão, monitoramento e proteção da unidade, compreendendo sua
área de amortecimento;
IV - desenvolvimento de estudos necessários à criação de nova
unidade de conservação; e
V - desenvolvimento de pesquisas necessárias para o manejo da
unidade de conservação e área de amortecimento.
Pessoal, sobre compensação ambiental há apenas mais um detalhe.
Há uma fórmula para calcular o seu valor.
O Valor da Compensação Ambiental - CA será calculado pelo produto
do Grau de Impacto - GI com o Valor de Referência - VR, de acordo com a
fórmula a seguir:
CA = VR x GI, onde:
CA = Valor da Compensação Ambiental;
VR = somatório dos investimentos necessários para implantação do
empreendimento, não incluídos os investimentos referentes aos planos,
projetos e programas exigidos no procedimento de licenciamento ambiental
para mitigação de impactos causados pelo empreendimento, bem como os
encargos e custos incidentes sobre o financiamento do empreendimento,
inclusive os relativos às garantias, e os custos com apólices e prêmios de
seguros pessoais e reais; (As informações necessárias ao calculo do VR
deverão ser apresentadas pelo empreendedor ao órgão licenciador antes
da emissão da licença de instalação)
GI = Grau de Impacto nos ecossistemas, podendo atingir valores de 0 a
0,5%. O EIA/RIMA deverá conter as informações necessárias ao cálculo do
GI. O grau de impacto considera o Impacto sobre a Biodiversidade; o
Comprometimento de Área Prioritária; e a Influência em Unidades de
Conservação.
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Jurisprudência
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 36 E SEUS §§ 1º, 2º E
3º DALEI Nº 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000. CONSTITUCIONALIDADE
DA COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA IMPLANTAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS
DE SIGNIFICATIVO IMPACTO AMBIENTAL. INCONSTITUCIONALIDADE
PARCIAL DO § 1º DO ART. 36.
1. O compartilhamento-compensação ambiental de que trata o art. 36 da
Lei nº 9.985/2000 não ofende o princípio da legalidade, dado haver
sido a própria lei que previu o modo de financiamento dos gastos com as
unidades de conservação da natureza. De igual forma, não há violação
ao princípio da separação dos Poderes, por não se tratar de delegação
do Poder Legislativo para o Executivo impor deveres aos administrados.
2. Compete ao órgão licenciador fixar o quantum da compensação,
de acordo com a compostura do impacto ambiental a ser
dimensionado no relatório - EIA/RIMA.
3. O art. 36 da Lei nº 9.985/2000 densifica o PRINCÍPIO USUÁRIO-
PAGADOR, este a significar um mecanismo de assunção partilhada da
responsabilidade social pelos custos ambientais derivados da atividade
econômica.
4. Inexistente desrespeito ao postulado da razoabilidade.
Compensação ambiental que se revela como instrumento adequado à
defesa e preservação do meio ambiente para as presentes e futuras
gerações, não havendo outro meio eficaz para atingir essa finalidade
constitucional. Medida amplamente compensada pelos benefícios que
sempre resultam de um meio ambiente ecologicamente garantido em sua
higidez.
5. Inconstitucionalidade da expressão "não pode ser inferior a meio
por cento dos custos totais previstos para a implantação do
empreendimento", no § 1º do art. 36 da Lei nº 9.985/2000. O valor da
compensação-compartilhamento é de ser fixado proporcionalmente ao
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impacto ambiental, após estudo em que se assegurem o contraditório e a
ampla defesa. Prescindibilidade da fixação de percentual sobre os
custos do empreendimento.
6. Ação parcialmente procedente.
(STF: ADI 3378 DF, Relator: CARLOS BRITTO, Data de Julgamento:
08/04/2008, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-112 Divulg. 19-06-
2008 Public. 20-06-2008)
Pessoal, por fim cabe dizer que o novo Código Florestal (Lei
12.651/2012) dispôs em seu artigo 41, § 6o, que os proprietários
localizados nas zonas de amortecimento de Unidades de Conservação de
Proteção Integral são elegíveis para receber apoio técnico-financeiro da
compensação prevista no art. 36 da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000,
com a finalidade de recuperação e manutenção de áreas prioritárias para a
gestão da unidade.
Assistam ao vídeo sobre a compensação ambiental com questões
comentadas para complementar o estudo:
https://www.youtube.com/watch?v=7fh3iyNnvBw
Obs.: Consulte na busca do Youtube ³5RVHQYDO�-~QLRU´�H�DVVLVWD�DR�YtGHR�
#3 sobre Compensação Ambiental
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Reserva da Biosfera
A Reserva da Biosfera é reconhecida pelo Programa
Intergovernamental "O Homem e a Biosfera ± MAB", estabelecido pela
Unesco, organização da qual o Brasil é membro.
Trata-se de um modelo, adotado internacionalmente, de gestão
integrada, participativa e sustentável dos recursos naturais. É
gerida por um Conselho Deliberativo, formado por representantes de
instituições públicas, de organizações da sociedade civil e da população
residente.
É constituída por áreas de domínio público ou privado; podendo
ser integrada por unidades de conservação já criadas pelo Poder Público.
Possui como objetivos básicos a preservação da diversidade
biológica, pesquisa científica, monitoramento ambiental, educação
ambiental, o desenvolvimento sustentável e a melhoria da
qualidade de vida das populações.
Quando a Reserva da Biosfera abranger o território de apenas um
Estado, o sistema de gestão será composto por um conselho
deliberativo e por comitês regionais.
Quando a Reserva da Biosfera abranger o território de mais de um
Estado, o sistema de gestão será composto por um conselho
deliberativo e por comitês estaduais.
A única diferença é que se a RB abranger apenas um estado
terá comitês regionais. No caso de abranger mais de um Estado, o
sistema de gestão terá comitês estaduais. Nas duas situações
haverá conselho deliberativo.
À Comissão Brasileira para o Programa "O Homem e a Biosfera" ±
COBRAMAB - compete criar e coordenar a Rede Nacional de Reservas da
Biosfera.
O Brasil possui atualmente as seguintes Reservas da Biosfera
distribuídas pelos grandes biomas brasileiros:
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¾ RB Mata Atlântica,
¾ RB Pantanal,
¾ RB Caatinga,
¾ RB Cerrado,
¾ RB Amazônia Central,
¾ RB da Serra do Espinhaço e
¾ RB Cinturão Verde da Cidade de São Paulo (que integra a RB
Mata Atlântica).
A primeira dessas Reservas da Biosfera foi a da Mata Atlântica
(RBMA), que tem atualmente 350.000 km2 e forma um grande corredor
envolvendo 15 estados brasileiros, incorporando centenas de áreas núcleo
(Unidades de Conservação). A RBMA foi reconhecida em cinco fases entre
1991 e 2002, e é a segunda maior reserva da biosfera do mundo.
As Reservas da Biosfera são constituídas de:
9 Áreas-núcleo: destinadas à proteção integral da natureza;
9 Zonas de amortecimento: só são admitidas atividades que
não resultem em dano para as áreas-núcleo; e
9 Zonas de transição: Não possui limites rígidos, onde o
processo de ocupação e o manejo dos recursos naturais são
planejados e conduzidos de modo participativo e em bases
sustentáveis.
Veja abaixo as ilustrações sobre a constituição das Reservas da
Biosfera.
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Nesse caso, o órgão executor deve viabilizar a participação de
pessoas físicas ou jurídicas, observando-se os limites estabelecidos pela
legislação vigente sobre licitações públicas e demais normas em vigor.
Além disso, a autorização deve estar fundamentada em estudos de
viabilidade econômica e investimentos elaborados pelo órgão executor,
ouvido o conselho da unidade. Ficando proibida a construção e ampliação
de benfeitoria sem autorização do órgão gestor da unidade de
conservação.
Os produtos, sub-produtos ou serviços inerentes à unidade de
conservação seriam:
I - aqueles destinados a dar suporte físico e logístico à sua administração
e à implementação das atividades de uso comum do público, tais como
visitação, recreação e turismo;
II - a exploração de recursos florestais e outros recursos naturais em
Unidades de Conservação de Uso Sustentável, nos limites estabelecidos em
lei.
O uso de imagens de unidade de conservação com finalidade
comercial será cobrado conforme estabelecido em ato administrativo pelo
órgão executor. Quando a finalidade do uso de imagem da unidade de
conservação for preponderantemente científica, educativa ou cultural, o
uso será gratuito.
Resumindo: o uso de imagem com fim comercial será cobrado!
Quando o uso for predominantemente para fins científicos será gratuito!
Conselho Consultivo e Deliberativo
As categorias de unidade de conservação poderão ter conselho
consultivo ou deliberativo, que serão presididos pelo chefe da unidade
de conservação, o qual designará os demais conselheiros indicados pelos
setores a serem representados.
Conforme artigo 29 da Lei 9.985/00, cada unidade de
conservação do grupo de ProteçãoIntegral disporá de um Conselho
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Consultivo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e
constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da
sociedade civil, por proprietários de terras localizadas em Refúgio de Vida
Silvestre ou Monumento Natural, quando for o caso, e, das populações
tradicionais residentes, conforme se dispuser em regulamento e no ato de
criação da unidade.
Para as unidades de uso sustentável há previsão específica de
conselho para algumas unidades e omissão em relação a outras.
A lei 9.985/00 especifica que Reserva Extrativista (Art. 18, § 2º) e
Reserva de Desenvolvimento Sustentável (Art. 20, § 4º) serão geridas por
conselho deliberativo. Assim como para Reserva da Biosfera (Art. 41, § 4º
da Lei 9985/00). Floresta Nacional disporá de um conselho consultivo (Art.
17, § 5º) e a Área de Proteção Ambiental disporá de um Conselho presidido
pelo órgão responsável por sua administração e constituído por
representantes dos órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e
da população residente (Art. 15, § 5º).
Nos demais casos a legislação é omissa, o que nos leva a entender
que seria facultativo, uma vez que o decreto 4.340/02, em seu artigo 17,
dispõe que as categorias de unidade de conservação poderão ter
conselho consultivo ou deliberativo.
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Questões comentadas
Unidades de Conservação
1 - (CESPE - Juiz - TRF - 1ª REGIÃO - 2011)
Os espaços territoriais previstos na CF dizem respeito apenas às
porções do território nacional, isto é, pertencentes à União, não
podendo atingir áreas estaduais ou municipais.
Errado. Art. 225, § 1º, III da CF/88.
"Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder
Público: III - definir, em TODAS as UNIDADES DA FEDERAÇÃO,
espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente
protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através
de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos
atributos que justifiquem sua proteção."
Sendo assim, teremos espaços territoriais e seus componentes
a serem especialmente protegidos em TODAS as UNIDADES DA
FEDERAÇÃO [U, E, DF e M].
2 - (Cesgranrio - Petrobrás - Profissional Júnior - 2010)
A Estação Ecológica é uma das categorias de unidade de
conservação da natureza dentre as quais se incluem as áreas de
preservação permanente.
Errado. Pessoal, não confundam Unidade de Conservação com área de
preservação permanente (APP) e com reserva legal (RL). São espaços
territoriais especialmente protegidos (ETEP) distintos.
ETEP é o gênero. UC, APP e RL são espécies.
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4 - (PGE-RO - Procurador - 2011)
As Unidades de Conservação integrantes do Sistema Nacional de
Unidades de Conservação dividem-se em três grupos: Unidades de
Proteção Integral, Unidades de Uso Sustentável e Unidades de
Preservação Permanente.
Errado. São 2 grupos: UC de Proteção Integral e UC de Uso
Sustentável.
5 - (PGE-RO - Procurador - 2011)
As Unidades de Conservação podem ser criadas por ato do Poder
Executivo ou do Poder Legislativo.
Correto. São criadas por ato do Poder Público. Pode ser por lei ou por
decreto.
6 - (CESPE - Juiz - TJ-PB - 2011)
Sendo o objetivo básico das unidades de proteção integral manter
os ecossistemas livres de alterações causadas por interferência
humana, não se admite o uso, mesmo indireto, dos recursos
naturais nelas situados.
Errado. O objetivo das unidades de conservação de proteção integral é
preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus
recursos naturais, com exceção dos casos previstos na lei do SNUC.
7 - (TRF - Juiz - TRF - 4ª REGIÃO - 2010)
O Grupo das Unidades de Uso Sustentável tem como objetivo básico
preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos
seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos na Lei
9.985/2000.
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Errado. Aqui houve uma inversão de conceitos. A definição apresentada
pela questão diz respeito às Unidades de Proteção Integral. As unidades de
Uso Sustentável visam compatibilizar a conservação da natureza com
o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.
8 - (PGE-RO - Procurador - 2011)
Todas as Unidades de Conservação, sem exceções, devem dispor de
um plano de manejo.
Correto. Não há exceção! As unidades de conservação devem dispor
de um Plano de Manejo, que deverá ser elaborado (pelo órgão gestor
ou pelo proprietário quando for o caso) no prazo de 5 anos a partir da
data de sua criação.
O Plano de Manejo deve abranger a área da unidade de
conservação, sua zona de amortecimento e os corredores
ecológicos, incluindo medidas com o fim de promover sua integração à
vida econômica e social das comunidades vizinhas.
9 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-RN - 2009)
Considerando a Lei n.º 9.985/2000, assinale a opção correta acerca
do SNUC.
(A) O Ministério do Meio Ambiente é o órgão consultivo e
deliberativo do SNUC.
(B) O Conselho Nacional do Meio Ambiente é o órgão central do
SNUC.
(C) O refúgio de vida silvestre é unidade de conservação de uso
sustentável.
(D) A floresta nacional é unidade de conservação de proteção
integral.
(E) O objetivo básico das unidades de proteção integral é preservar
a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto de seus recursos
naturais, com exceção dos casos previstos em lei.
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Gabarito: Letra E.
A- Errado. O Conama é o órgão consultivo e deliberativo do SNUC.
B - Errado. O MMA é o órgão central.
C- Errado. Refúgio da Vida Silvestre é UC de proteção integral.
D- Errado. Floresta Nacional é UC de uso sustentável.
E- Correto. Perfeito. Literalidade do art. 7º, § 1º da Lei 9.985/00.
10 - (TRF - 4ª REGIÃO - Juiz - 2010)
Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta.
Podem ser constituídas de terras particulares:
I. Área de proteção ambiental.
II. Refúgio de vida silvestre.
III. Reserva biológica.
IV. Área de relevante interesse ecológico.
V. Reserva extrativista.
(A) Estão corretas apenas as assertivas I e V.
(B) Estão corretas apenas as assertivas II e IV.
(C) Estão corretas apenas as assertivas I, II e IV.
(D) Estão corretas apenas as assertivas II, III e V.
(E) Nenhuma assertiva está correta.
Gabarito: Letra C.
Pessoal, as unidades que podem ser constituídas de áreas
particulares ou públicas são:
x Monumento Natural;
x Refúgio da Vida Silvestre;
x APA;
x Área de Relevante Interesse Ecológico.
A RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) é uma área
privada gravada com perpetuidade.
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As demais unidades são de domínio Público.
11 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-AM - 2007)
De acordo com a Lei n.º 9.985/2000, que instituiu o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, o refúgio de
vida silvestre é unidade de conservação de proteção integral
restrita às áreas públicas.
Errado. De fato, é uma UC de proteção integral, no entanto o Refúgio da
Vida Silvestre pode ser de domínio público ou privado. Vide questão
anterior.
12 - (CESPE - Advogado - IBRAM-DF - 2009)
A reserva biológica, unidade de proteção integral da qual trata a Lei
nº 9.985/2000, em áreas particulares ou públicas, tem como
objetivo a preservação integral da biota e dos demais atributos
naturais existentes em seus limites.
Errado. Meus alunos, estão notando como são as questões? Estou
buscando passar o pulo do gato para na prova vocês responderem essas
questões muito rapidamente e sem esforço.
Basta memorizar quais são as Unidades de domínio público ou
privado. E quais são elas?
x Monumento Natural;
x Refúgio da Vida Silvestre;
x APA;
x Área de Relevante Interesse Ecológico.
A RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) é uma área
privada gravada com perpetuidade.
As demais unidades são de domínio Público.
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Pronto! Saibam que 2 unidades do grupo de proteção integral
(Monumento Natural e Refúgio da Vida Silvestre) e 2 unidades do grupo de
uso sustentável (APA e Área de Relevante Interesse Ecológico) podem ser
de domínio público ou privado.
RPPN só pode ser área privada. Acabou! Todas as outras 7 categorias
são de domínio público!
Galera, para quem está estudando pela primeira vez esse assunto,
sugiro que primeiro entenda essa divisão dos 2 grupos, memorizem as
categorias e a qual grupo elas pertencem. A maioria das questões exige
esse conhecimento.
13 - (CESPE - Procurador de Estado - PGE-AL - 2009)
O ser humano há muito tempo delimita áreas para preservação de
sua fauna e flora. Indica-se como precursor da ideia de parques e
outros espaços territorialmente protegidos a criação do parque
nacional de Yellowstone, em 1872, nos Estados Unidos da América.
No Brasil, o primeiro parque nacional instituído foi o de Itatiaia, em
1937. A Lei n.º 9.985/2000 buscou sistematizar critérios para a
criação, implantação e gestão de unidades de conservação (UCs).
Assinale a opção correta com relação aos enunciados normativos
dessa legislação.
(A) O Sistema Nacional de Unidades de Conservação estabelece
dois grupos de UCs: as de proteção integral e as de uso sustentável.
(B) Estação ecológica e reserva biológica são unidades de proteção
de uso sustentável.
(C) Parque nacional e área de proteção ambiental são unidades de
uso sustentável.
(D) Refúgio da vida silvestre é unidade de uso sustentável.
(E) Entende-se por UC o espaço territorial e seus recursos
ambientais, exceto os recursos hídricos nele existentes.
Gabarito: Letra A.
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A - Correto. Art. 7º, da Lei 9.985/00.
B - Errado. Estação Ecológica e Reserva Biológica são Unidades de
Proteção Integral.
C- Errado. Parque Nacional é UC de proteção integral, mas APA é UC de
uso sustentável.
D - Errado. Refúgio da Vida Silvestre é UC de proteção integral.
E- Errado. Inclusive os recursos hídricos. E até o subsolo e o espaço aéreo,
sempre que influírem na estabilidade do ecossistema. Art. 24, da Lei
9.985/00.
14 - (Cesgranrio - Engenheiro Ambiental - SEAD Amazonas - 2005)
A Lei Federal no 9.985, de 18 de julho de 2000, institui o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) e
estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão
das unidades de conservação. Segundo esta lei, a restituição de um
ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma
condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição
original, é denominada:
(A) recuperação.
(B) conservação.
(C) melhoria.
(D) restauração.
(E) proteção
Gabarito: Letra A.
Quando for restituição a uma condição não degradada, que
pode ser diferente de sua condição original, estaremos falando de
RECUPERAÇÃO.
Em se tratando de restituição o mais próximo possível da sua
condição original será RESTAURAÇÃO.
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15 - (Cesgranrio - Analista Ambiental Júnior Biologia - Petrobras
março/2010)
De acordo com a Lei no 9.985 de 2.000, uma unidade de
conservação da natureza criada na esfera administrativa municipal
ou estadual pode, excepcionalmente, integrar o Sistema Nacional
de Unidades de Conservação desde que
(A) a integração seja aprovada pelo Conselho Nacional de Meio
Ambiente.
(B) a unidade inclua trechos do território de mais de um município.
(C) a unidade possua pelo menos 100 ha de área.
(D) a zona de amortecimento desta unidade não inclua terrenos
de marinha.
(E) os objetivos de manejo desta unidade possam ser claramente
atendidos por alguma categoria prevista nesta Lei.
Gabarito: Letra A.
Podem integrar o SNUC, excepcionalmente e a critério do Conama,
unidades de conservação estaduais e municipais que, concebidas para
atender a peculiaridades regionais ou locais, possuam objetivos de manejo
que não possam ser satisfatoriamente atendidos por nenhuma categoria
prevista na lei do SNUC e cujas características permitam, em relação a estas,
uma clara distinção.
16 - (Cesgranrio - Engenheiro de Meio Ambiente - Petrobras -
março/2010)
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), instituído
pela Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, estabelece que as
unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois
grupos, com características específicas: as Unidades de Proteção
Integral e as Unidades de Uso Sustentável. Constituem um exemplo
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Não consta entre os seus objetivos básicos o controle da poluição
ambiental.
19 - (Cesgranrio - Engenheiro Ambiental - SEAD Amazonas ± 2005)
A proteção da biodiversidade no Brasil ocorre, principalmente, por
meio da criação de unidades de conservação. A Lei n° 9.985/00
institui o Sistema Nacional das Unidades de Conservação (SNUC). As
Áreas de Proteção Ambiental são uma categoria de um dos grupos das
unidades de conservação integrantes do SNUC. Em relação a Áreas de
Proteção Ambiental (APA), está correto afirmar que:
(A) são áreas em geral extensas, com um certo grau de ocupação
humana, tendo como objetivos básicos proteger a diversidade
biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a
sustentabilidade do uso dos recursos naturais.
(B) disporão de um Conselho presidido pelo órgão responsável por
sua administração e constituído somente por representantes de
órgãos públicos.
(C) são de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares
incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que
dispõe a lei.
(D) nas áreas da APA que estão sob domínio público, as condições
para a realização de pesquisa científica e visitação pública serão
estabelecidas pelo órgão de controle ambiental enquadrante.
(E) a utilização de uma propriedade privada localizada em uma APAé
de competência de seu proprietário, não cabendo o estabelecimento
de normas ou restrições de uso pelo gestor da APA.
Gabarito: Letra A.
A Área de Proteção Ambiental (APA) é uma área em geral
extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos
abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a
qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como
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objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o
processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos
recursos naturais.
APA é constituída por terras públicas ou privadas. A utilização
da propriedade privada localizada em uma APA pode ficar sujeita a
normas e restrições.
É o órgão gestor da unidade que estabelece as condições para
a realização de pesquisa científica e visitação pública nas áreas sob
domínio público
Nas áreas sob propriedade privada, cabe ao proprietário
estabelecer as condições para pesquisa e visitação pelo público,
observadas as exigências e restrições legais.
A APA disporá de um Conselho presidido pelo órgão responsável
por sua administração e constituído por representantes:
x dos órgãos públicos,
x de organizações da sociedade civil e
x da população residente.
20 - (Cesgranrio - Especialista em Regulação de Petróleo e
Derivados, Álcool Combustível e Gás Natural - Especialidade: Meio
Ambiente - ANP 2008)
A proteção da biodiversidade no Brasil ocorre, principalmente, por
meio da criação de unidades de conservação. A Lei no 9.985/00
institui o Sistema Nacional das Unidades de Conservação (SNUC). A
Unidade de Conservação definida como uma área, em geral de
pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com
características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares
raros da biota regional, e que tem como objetivo manter os
ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o
uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os
objetivos de conservação da natureza, é a (o)
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(A) Área de Relevante Interesse Ecológico.
(B) Área de Proteção Ambiental.
(C) Reserva de Desenvolvimento Sustentável.
(D) Reserva Particular do Patrimônio Natural.
(E) Parque Nacional.
Gabarito Letra A.
Coloquei uma questão de APA e outra de ARIE de propósito.
Nas provas os examinadores costumam trocar as definições das duas.
x APA é área em geral EXTENSA, com CERTO GRAU de
ocupação.
x ARIE é área em geral pequena, com POUCA ou NENHUMA
ocupação.
21 - (UEPA - Delegado de Polícia - PCPA - 2013)
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação, criado pela Lei
9985/2000, estabelece as Unidades de Conservação de Uso
Sustentável e de Proteção Integral. A Floresta Nacional é uma
unidade de conservação de proteção integral.
ERRADO. De fato o SNUC é formado por Unidades de Conservação de Uso
Sustentável e de Proteção Integral. No entanto, a FloNa é uma UC de Uso
Sustentável.
Os 2 grupos e as 12 categorias de Unidades de Conservação:
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22 - (CESPE - Analista de Atividade do Meio Ambiente - Engenheiro
Florestal - IBRAM - 2009)
Na estação ecológica, a pesquisa científica depende de autorização
do órgão responsável por sua administração, permitido-se
alterações dela decorrentes em área de até 3% da extensão total
da unidade e não superior a 1.500 ha.
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Certo. Art. 9º, § 4º da Lei 9.985/00
Na Estação Ecológica só podem ser permitidas alterações dos
ecossistemas no caso de:
I - medidas que visem à restauração de ecossistemas modificados;
II - manejo de espécies com o fim de preservar a diversidade biológica;
III - coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades
científicas;
IV - pesquisas científicas cujo impacto sobre o ambiente seja maior do
que aquele causado pela simples observação ou pela coleta controlada de
componentes dos ecossistemas, em uma área correspondente a no
máximo 3% da extensão total da unidade e até o limite de 1.500
hectares.
Pesquisa científica em Estação Ecológica
9 MÁX.: 3% da extensão total da unidade
9 ATÉ o limite de 1.500 hectares.
23 - (FCC - Procurador - PGE-SP - 2009)
Com o julgamento da ADI 3.378-6 DF, ajuizada pela Confederação
Nacional da Indústria, pelo Supremo Tribunal Federal, a
compensação ambiental, de que trata o artigo 36 da Lei Federal no
9.985/2000, foi considerada inconstitucional, não mais podendo
ser exigida pelo órgão ambiental competente nos processos de
licenciamento ambiental.
Errado. Esse tema já está bastante manjado e vocês não podem errar!
Cuidado! O STF declarou a inconstitucionalidade apenas do piso de
0,5%. A compensação ambiental é constitucional e continua sendo
exigida.
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24 - (Cesgranrio - Petrobras - Advogado - 2011)
Sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, analise as
afirmações a seguir:
I - Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de
significativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão
ambiental competente, com fundamento em Estudo de Impacto
Ambiental e respectivo Relatório (EIA/Rima), o empreendedor é
obrigado a apoiar a implantação e a manutenção de unidade de
conservação do Grupo de Proteção Integral.
Correto. Questão aborda o instrumento da compensação ambiental.
Pessoal, o item é cópia literal do artigo 36 da Lei 9.985/2000.
II - Quando o empreendimento sujeito à compensação ambiental
afetar a zona de amortecimento de uma Área de Proteção
Ambiental (APA), essa Unidade de Conservação deverá ser uma das
beneficiárias dos recursos da compensação ambiental.
Errado.
ATENÇÃO!
Confira comigo o artigo Art. 25. da lei 9.985/2000. "As unidades de
conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva
Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona de
amortecimento e, quando conveniente, corredores ecológicos."
Ora, se APA e RPPN não possuem zona de amortecimento como
poderiam ter essas áreas afetadas???
III - O montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor a
título de compensação ambiental não pode ser inferior a meio por
cento dos custos totais previstos para a implantação do
empreendimento, sendo o percentual fixado pelo órgão ambiental
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licenciador de acordo com o grau de impacto ambiental causado
pelo empreendimento.
Errado.
O Supremo declarou a inconstitucionalidade da expressão
"não pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos
para a implantação do empreendimento." (STF. ADI 3.378-DF, Relator
Min. Carlos Britto. Julgamento: 09-04-2008. DJ 20-06-2008).
Embora o item tenha reproduzido a literalidade do art. 36, deve ser
analisado como errado, pois desconsiderou a decisão do STF.
IV - Dentre as unidades de conservação de uso sustentável, cujo
objetivo básico é compatibilizar a conservaçãoda natureza com o
uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais, encontram-
se as Áreas de Proteção Ambiental, as Áreas de Relevante Interesse
Ecológico, as Florestas Nacionais e as Reservas de Fauna.
Certo.
7 categorias de UC no grupo de UC de USO SUSTENTÁVEL
I - Área de Proteção Ambiental (APA);
II - Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE);
III - Floresta Nacional (FloNa);
IV - Reserva Extrativista (ResEx);
V - Reserva de Fauna (RF);
VI ± Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS); e
VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).
A) I e II, apenas.
B) I e IV, apenas.
C) II e III, apenas.
D) III e IV, apenas.
E) I, II, III e IV.
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Gabarito: Letra B.
25 - (Elaborada pelo Professor)
Um Parque Nacional obteve R$ 10.000 mediante a cobrança de taxa
de visitação. Desse valor poderão ser aplicados até R$ 5.000,00 na
implementação, manutenção e gestão de outras unidades de
conservação do Grupo de Proteção Integral.
Certo. Os recursos obtidos pelas unidades de conservação do Grupo de
Proteção Integral (exemplo: Parques Nacionais) mediante a cobrança de
taxa de visitação e outras rendas decorrentes de arrecadação, serviços e
atividades da própria unidade serão aplicados de acordo com os seguintes
critérios:
¾ até 50%, e não menos que 25%, na implementação,
manutenção e gestão da própria unidade;
¾ até 50%, e não menos que 25%, na regularização fundiária
das unidades de conservação do Grupo;
¾ até 50%, e não menos que15%, na implementação,
manutenção e gestão de outras unidades de conservação do
Grupo de Proteção Integral.
Dessa forma, como o valor arrecadado foi de R$ 10.000,00 o Parque
Nacional, unidade de proteção integral, poderia aplicar até R$ 5.000,00, ou
seja, 50% do total arrecadado na implementação, manutenção e gestão de
outras unidades de conservação do Grupo de Proteção Integral.
26 - (CESPE - Analista em Geociências ± Direito - CPRM ± 2013)
A unidade de conservação compreende o espaço territorial e seus
recursos ambientais, com características naturais relevantes, aí
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incluídas as águas jurisdicionais. Legalmente instituído pelo poder
público, com objetivos de conservação e limites definidos, esse
espaço territorial possui regime especial de administração ao qual
se aplicam garantias adequadas de proteção.
CERTO.
Questão simples que cobra o conceito de Unidade de Conservação.
Conforme o art. 2°, I da Lei 9.985/00, unidade de conservação é o
espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente
instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites
definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam
garantias adequadas de proteção.
27 - (CESPE - Analista em Geociências ± Direito - CPRM ± 2013)
Caso pretenda criar uma unidade de conservação, o poder público
deve, previamente, promover estudos técnicos e de consulta
pública que permitam identificar a localização, a dimensão e os
limites mais adequados para a unidade. Esse processo de consulta
é dispensável apenas na criação de estação ecológica ou reserva
biológica.
CERTO. Art. 22, da Lei do SNUC.
As unidades de conservação são criadas por ato do Poder Público.
A criação de uma unidade de conservação deve ser precedida de
estudos técnicos e de consulta pública que permitam identificar a
localização, a dimensão e os limites mais adequados para a unidade,
conforme se dispuser em regulamento.
Na criação de Estação Ecológica ou Reserva Biológica não é
obrigatória a consulta, ou seja, é dispensável.
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28 - (MPE-SC - Promotor de Justiça ± 2013)
Conforme a Lei 9.985/2000, a desafetação ou redução dos limites
de uma unidade de conservação só pode ser feita mediante lei
específica.
CERTO. Art. 22, § 7º da Lei 9.985/00.
A desafetação ou redução dos limites de uma unidade de conservação só
pode ser feita mediante lei específica.
29 - (CESPE/UnB - Analista Ambiental - ICMBIO - 2008)
Uma vez elaborado o zoneamento de uma UC, é possível constituir
o seu plano de manejo. Este é um documento técnico mediante o
qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma UC,
estabelecem-se as normas que devem presidir o uso da área e o
manejo dos recursos naturais, incluindo a implantação das
estruturas físicas necessárias à gestão da unidade.
Errado. Questão muito sutil. Vejam o conceito de plano de manejo,
disposto no art. 2o, XVII da Lei 9.985/00.
Plano de manejo: documento técnico mediante o qual, com
fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se
estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso
da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação
das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade.
Notem que é o plano de manejo que estabelece o zoneamento, ou
seja, o zoneamento é estabelecido mediante o plano de manejo. A redação
do item leva a entender que primeiro faz-se o zoneamento, para só depois
poder elaborar o plano de manejo.
30 - (CESPE/UnB - Analista Ambiental - ICMBIO - 2008)
O Parque Nacional, de posse e domínio públicos, tem como objetivo
básico a preservação de ecossistemas naturais de grande
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relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de
pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de
educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com
a natureza e de turismo ecológico. A visitação pública está sujeita
às normas e às restrições estabelecidas no plano de manejo da
unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua
administração e àquelas previstas em regulamento.
Certo. Neste e no próximo item o Examinador fez um resumo de três
unidades de conservação de proteção integral. Aqui ele abordou os
principais aspectos dos Parques Nacionais. No próximo item a Banca exigiu
conhecimentos sobre Reserva Biológica e Refúgio da Vida Silvestre.
Vamos aos principais dispositivos:
De acordo com o art. 11 da Lei 9.985/00, o Parque Nacional tem
como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande
relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de
pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e
interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de
turismo ecológico.
O Parque Nacional é de posse e domínio públicos, sendo que as áreas
particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com
o que dispõe a lei.
A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas
no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão
responsável por sua administração, e àquelas previstas em regulamento.
A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão
responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e
restrições por este estabelecidas, bem como àquelas previstas em
regulamento.
As unidades dessa categoria, quando criadas pelo Estado ou
Município, serão denominadas, respectivamente, Parque Estadual e Parque
Natural Municipal.www.concurseirosunidos.org www.concurswww.concurs
 
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31 - (CESPE/UnB - Analista Ambiental - ICMBIO - 2008)
O objetivo da reserva biológica é a preservação integral da biota e
demais atributos naturais existentes em seus limites, sem
interferência humana direta ou modificações ambientais,
excetuando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas
alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e
preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os
processos ecológicos naturais. O refúgio de vida silvestre tem como
objetivo a proteção dos ambientes naturais onde se asseguram
condições para a existência ou a reprodução de espécies ou
comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória.
Certo. Agora temos outras duas unidades de proteção integral: Reserva
Biológica e Refúgio da Vida Silvestre.
Consoante art. 10 da Lei 9.985/00, a Reserva Biológica tem como
objetivo a preservação integral da biota e demais atributos naturais
existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou
modificações ambientais, excetuando-se as medidas de recuperação de
seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para
recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os
processos ecológicos naturais.
A Reserva Biológica é de posse e domínio públicos, sendo que as
áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de
acordo com o que dispõe a lei.
É proibida a visitação pública, exceto aquela com objetivo
educacional, de acordo com regulamento específico.
A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão
responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e
restrições por este estabelecidas, bem como àquelas previstas em
regulamento.
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No art. 13 da Lei 9.985/00 temos as características do Refúgio de
Vida Silvestre, o qual tem como objetivo proteger ambientes naturais onde
se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou
comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória.
O Refúgio de Vida Silvestre pode ser constituído por áreas
particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade
com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos
proprietários.
Havendo incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades
privadas ou não havendo aquiescência do proprietário às condições
propostas pelo órgão responsável pela administração da unidade para a
coexistência do Refúgio de Vida Silvestre com o uso da propriedade, a área
deve ser desapropriada, de acordo com o que dispõe a lei.
A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas
no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão
responsável por sua administração, e àquelas previstas em regulamento.
A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão
responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e
restrições por este estabelecidas, bem como àquelas previstas em
regulamento.
Galera, com esses dois últimos itens nós vimos 3 importantes
unidades de proteção integral, para completar a lista ficaram faltando
apenas 2: Estação Ecológica e Monumento Natural.
É imprescindível que vocês memorizem as cinco e gravem suas
principais características.
Recordando as 5 unidades de proteção integral:
I - Estação Ecológica;
II - Reserva Biológica;
III - Parque Nacional;
IV - Monumento Natural;
V - Refúgio de Vida Silvestre.
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Criação ou ampliação de UC Alteração (redução dos limites)
ou supressão ou extinção e
desafetação de UC
Ato do Poder Público (Decreto
ou Lei) da União, dos Estados,
do DF e dos Municípios.
Somente por Lei da União, dos
Estados, do DF e dos Municípios.
32- (CESPE - Analista em Geociências ± Direito - CPRM ± 2013)
A unidade de conservação compreende o espaço territorial e seus
recursos ambientais, com características naturais relevantes, aí
incluídas as águas jurisdicionais. Legalmente instituído pelo poder
público, com objetivos de conservação e limites definidos, esse
espaço territorial possui regime especial de administração ao qual
se aplicam garantias adequadas de proteção.
CERTO.
Questão simples que cobra o conceito de Unidade de Conservação.
Conforme o art. 2°, I da Lei 9.985/00, unidade de conservação é o
espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente
instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites
definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam
garantias adequadas de proteção.
33 - (CESPE - Analista em Geociências ± Direito - CPRM ± 2013)
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Caso pretenda criar uma unidade de conservação, o poder público
deve, previamente, promover estudos técnicos e de consulta
pública que permitam identificar a localização, a dimensão e os
limites mais adequados para a unidade. Esse processo de consulta
é dispensável apenas na criação de estação ecológica ou reserva
biológica.
CERTO. Art. 22 da Lei do SNUC.
As unidades de conservação são criadas por ato do Poder Público.
A criação de uma unidade de conservação deve ser precedida de
estudos técnicos e de consulta pública que permitam identificar a
localização, a dimensão e os limites mais adequados para a unidade,
conforme se dispuser em regulamento.
Na criação de Estação Ecológica ou Reserva Biológica não é
obrigatória a consulta, ou seja, é dispensável.
34 - (MPE-SC - Promotor de Justiça ± 2013)
Conforme a Lei 9.985/2000, a desafetação ou redução dos limites
de uma unidade de conservação só pode ser feita mediante lei
específica.
CERTO. Art. 22, § 7º da Lei 9.985/00.
A desafetação ou redução dos limites de uma unidade de conservação só
pode ser feita mediante lei específica.
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Criação ou ampliação de UC Alteração (redução dos limites)
ou supressão ou extinção e
desafetação de UC
Ato do Poder Público (Decreto
ou Lei) da União, dos Estados,
do DF e dos Municípios.
Somente por Lei da União, dos
Estados, do DF e dos Municípios.
35 - (MPE-SC - Promotor de Justiça ± 2013)
Segundo a Lei 9.985/2000, o Plano de Manejo de uma unidade de
conservação deve ser elaborado no prazo de um ano a partir da data
de sua criação.
ERRADO.
Art. 27, § 3º da Lei 9.985/00.
As unidades de conservação devem dispor de um Plano de Manejo e esse
deve ser elaborado no prazo de cinco anos a partir da data de sua criação.
36 - (FGV-2011-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-III)
A Lei 9.985/2001, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação ± SNUC, previu que as unidades de conservação
devem dispor de uma zona de amortecimento definida no plano de
manejo.
A esse respeito, assinale a alternativa correta.
(A) Os parques, como unidades de conservação de uso sustentado,
não têm zona de amortecimento.
(B) As Áreas de Proteção Ambiental ± APAs não precisam demarcar
sua zona deamortecimento.
(C) Tanto as unidades de conservação de proteção integral como as
de uso sustentado devem elaborar plano de manejo, delimitando
suas zonas de amortecimento.
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(D) As Reservas Particulares do Patrimônio Natural ± RPPN são
obrigadas a elaborar plano de manejo delimitando suas zonas de
amortecimento, por conta própria e orientação técnica particular.
Gabarito: Letra B.
Art. 25, da lei 9.985/2000. "As unidades de conservação, exceto
Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio
Natural, devem possuir uma zona de amortecimento e, quando
conveniente, corredores ecológicos."
ATENÇÃO!
APA e RPPN NÃO precisam ter zona de amortecimento!
37 - (FGV-2012-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-VI)
Com relação ao sistema nacional de unidades de conservação,
assinale a alternativa correta.
(A) As unidades de conservação do grupo de proteção integral são
incompatíveis com as atividades humanas; logo, não se admite seu
uso econômico direto ou indireto, não podendo o Poder Público
cobrar ingressos para a sua visitação.
(B) A ampliação dos limites de uma unidade de conservação, sem
modificação dos seus limites originais, exceto pelo acréscimo
proposto, pode ser feita por instrumento normativo do mesmo nível
hierárquico do que criou a unidade. O Poder Público está
dispensado de promover consulta pública e estudos técnicos novos,
bastando a reanálise dos documentos que fundamentaram a
criação da unidade de conservação.
(C) O parque nacional é uma unidade de conservação do grupo de
proteção integral, de posse e domínios públicos. É destinado à
preservação ambiental e ao lazer e à educação ambiental da
população; logo, não se admite seu uso econômico direto ou
indireto, não podendo o Poder Público cobrar ingressos para a sua
visitação.
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(D) As unidades de conservação do grupo de Uso Sustentável
podem ser transformadas total ou parcialmente em unidades do
grupo de Proteção Integral, por instrumento normativo do mesmo
nível hierárquico do que criou a unidade, desde que respeitados os
procedimentos de consulta pública e estudos técnicos.
Gabarito: Letra D.
A - Errado. Aqui temos 2 erros: 1º. Ao contrário do que afirma o item, o
Poder Público pode cobrar ingressos. 2º. Está errado dizer que não se
admite o uso das Unidades de Proteção Integral. O objetivo dessas
unidades é preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto
dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos na Lei
9.985/2000.
B - Errado. Novamente a Banca inicia o item corretamente, mas torna a
afirmativa falsa ao afirmar que na ampliação ocorre a dispensa da consulta
pública. Segundo o art. 21, § 6º, no caso descrito devem ser obedecidos
os procedimentos de consulta.
C - Errado. O item começa tudo certinho. De fato o Parque Nacional é de
posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em
seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei.
Tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de
grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de
pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e
interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de
turismo ecológico.
A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no
Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão
responsável por sua administração, e àquelas previstas em regulamento.
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O erro do item é afirmar que não pode ser cobrado ingresso para
visitação do parque. O art. 35 da Lei 9.985/2000 dispõe sobre os recursos
obtidos pelas unidades de conservação do Grupo de Proteção Integral
mediante a cobrança de taxa de visitação e outras rendas decorrentes de
arrecadação, serviços e atividades da própria unidade. Além disso, o
referido artigo determina que esses recursos sejam aplicados de acordo
com os seguintes critérios:
I - até cinquenta por cento, e não menos que vinte e cinco por cento,
na implementação, manutenção e gestão da própria unidade;
II - até cinquenta por cento, e não menos que vinte e cinco por cento,
na regularização fundiária das unidades de conservação do Grupo;
III - até cinquenta por cento, e não menos que quinze por cento, na
implementação, manutenção e gestão de outras unidades de conservação
do Grupo de Proteção Integral.
D - Certo. Pessoal, aqui a FGV simplesmente copiou art. 22, § 5o da Lei
9.985/2000.
38 - (FGV-2012-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-VI)
A Lei 9.985/2000 instituiu a compensação ambiental,
posteriormente julgada pelo Supremo Tribunal Federal.
A respeito do tema, é correto afirmar que
(A) a compensação ambiental será concretizada, pelo
empreendedor, pelo plantio de mudas de espécies nativas no
entorno de unidades de conservação, visando reduzir os impactos
ambientais dos empreendimentos potencialmente poluidores,
especialmente aqueles que emitem gases causadores do efeito
estufa.
(B) a compensação ambiental é exigida nos processos de
licenciamento ambiental de empreendimentos potencialmente
causadores de impactos significativos no meio ambiente, e será
exigida em espécie, apurando-se o seu valor de acordo o grau de
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impacto causado, sendo os recursos destinados a uma unidade de
conservação do grupo de proteção integral.
(C) a compensação ambiental é exigida nos processos de
licenciamento ambiental de empreendimentos potencialmente
causadores de impactos significativos no meio ambiente, e será
exigida em espécie, apurando-se o seu valor de acordo com o grau
de impacto causado, sendo os recursos destinados a uma unidade
de conservação à escolha do empreendedor, em razão do princípio
da livre iniciativa.
(D) a compensação ambiental foi considerada inconstitucional, por
violar frontalmente o princípio do poluidor-pagador, uma vez que
permitia ao empreendedor compensar os possíveis danos
ambientais de seu empreendimento por meio de um pagamento, em
espécie, destinado a uma unidade de conservação do grupo de
proteção integral. Logo, não pode mais ser exigida ou mesmo
oferecida pelo órgão ambiental competente.
Gabarito: Letra B.
Questão batida, o STF declarou a inconstitucionalidade da
expressão "não pode ser inferior a meio por cento dos custos totais
previstos para a implantação do empreendimento." (STF. ADI 3.378-
DF, Relator Min. Carlos Britto. Julgamento: 09-04-2008. DJ 20-06-2008).
Dessa forma, não temos mais o percentual mínimo de 0,5%. Hoje
não há um piso! O órgão ambiental fixará o montante de acordo com
o grau de impacto causado, com fundamento no EIA/RIMA.
Observem que a decisão do STF declarou inconstitucional
apenas o piso de 0,5%. A compensação ambiental é constitucional
e continua em vigor. Logo, a opção D está errada.
Vejam que a letra C está errada, pois as unidades de conservação
a serem beneficiadas são definidas pelo órgão ambiental
licenciador, considerando as propostas apresentadas no EIA/RIMA e
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ouvido o empreendedor, podendo inclusive ser contemplada a criação de
novas unidades de conservação. Art. 36, § 2º, da Lei 9.985/00.
A alternativa A é totalmente descabida e foi uma viagem do
examinador...
39 - (FGV-2012-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-VII)
O Prefeito do Município de Belas Veredas, após estudos técnicos e
realização de audiência pública, decide pela criação de um parque,
em uma área onde podem ser encontrados exemplares exuberantes
de Mata Atlântica. Assim, edita decreto que fixa os limites do novo
parque municipal. Passados dois anos, recebe pedidos para que o
parque seja reavaliado e transformado em uma Área de Relevante
Interesse Ecológico, com uma pequena redução de seus limites.
Tendo em vista a situação descrita, assinale a alternativa correta.
A) Em razão do princípio da simetria das formas no direito
ambiental, a Unidade de Conservação criada por ato do Poder
Executivo poderá ser reavaliada e ter seus limites reduzidos
também por decreto.
B) Como a Mata Atlântica é considerada patrimônio nacional, por
força do art. 225, §4º, da CRFB, apenas a União possui competência
para a criação de unidades de conservação que incluam tal bioma
em seus limites.
C) A criação do parque é constitucional e legal, mas, como a área
está definida como Unidade de Conservação de Proteção Integral,
a alteração para Área de Relevante Interesse Ecológico, que é de
Unidade de Conservação de Uso Sustentável, com redução de
limites, só pode ser feita por lei.
D) A reavaliação poderá ser feita por decreto, uma vez que a Área
de Relevante Interesse Ecológico também é uma Unidade de
Conservação do grupo de proteção integral.
Gabarito: Letra C.
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A - Errado. Pessoal, memorizem as informações da tabela abaixo:
Criação ou ampliação de UC Alteração (redução dos limites)
ou supressão ou extinção e
desafetação de UC
Ato do Poder Público (Decreto
ou Lei) da União, dos Estados,
do DF e dos Municípios.
Somente por Lei da União, dos
Estados, do DF e dos Municípios.
B - Errado. De fato, a Mata Atlântica é um patrimônio nacional. Mas, isso
NÃO quer dizer que esse bioma seja bem público, que esteja entre o
patrimônio disponível da União. Todos os entes (União, Estados, Municípios
e DF) podem criar unidades de conservação independentemente de a área
da unidade estar localizada em um patrimônio nacional.
Cabe dizer que a CF/88 dispõe que incumbe ao Poder Público
definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e
seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a
alteração e a supressão permitidas somente através de lei.
Lembrando que as unidades de conservação são espécies de espaços
territoriais especialmente protegidos.
C - Certo. Novamente a tabelinha, que ajuda responder muitas questões.
Criação ou ampliação de UC Alteração (redução dos limites)
ou supressão ou extinção e
desafetação de UC
Ato do Poder Público (Decreto
ou Lei) da União, dos Estados,
do DF e dos Municípios.
Somente por Lei da União, dos
Estados, do DF e dos Municípios.
D - Errado. Área de Relevante Interesse Ecológico é unidade de uso
sustentável!
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40 ± (FGV-2012-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-VIII)
Sobre a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), assinale
a afirmativa correta.
D�� DV� 5331¶V� VmR� XQLGDGHV� GH� FRQVHUYDomR� FULDGDV� HP� iUHDV� GH�
posse e domínios privados, gravadas com perpetuidade, e deverão
ser averbadas, por intermédio de termo de compromisso, no
registro público de imóveis
E�� DV� 5331¶V� VmR� XQLGDGHV� GH� FRQVHUYDomR� FULDGDV� HP� iUHDV� GH�
posse pública e domínio privado, e deverão ser averbadas, por
intermédio de termo de compromisso, no registro público de
imóveis
F�� DV� 5331¶V� VmR� XQLGDGHV� GH� FRQVHUYDomR� FULDGDV� HP� iUHDV� GH�
posse e domínios privados, deverão ser averbadas, por intermédio
de termo de compromisso, no registro público de imóveis. Porém
não serão perpétuas, em razão do direito fundamental à
propriedade privada.
G�� DV� 5331¶V� VmR� XQLGDGHV� GH� FRQVHUYDomR� FULDGDV� HP� iUHDV� GH�
posse pública e domínio privado. Em razão do princípio da defesa
do meio ambiente são instituídas automaticamente, sem
necessidade de avaliação do órgão ambiental, bastando o interesse
do proprietário privado e a averbação, por intermédio de termo de
compromisso, no registro público de imóveis.
Gabarito: Letra A.
De acordo com o art. 21, da Lei 9.985/00, a Reserva Particular do
Patrimônio Natural (RPPN) é uma área privada, gravada com
perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica. O
termo de compromisso será assinado perante o órgão ambiental,
que verificará a existência de interesse público, e será averbado à
margem da inscrição no Registro Público de Imóveis.
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Apenas com essa informação é possível responder a questão e
verificar os erros nas alternativas B, C, D.
41 - (FGV-2014-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-XIII)
Bruno é proprietário de pousada que está em regular
funcionamento há seis anos e explora o ecoturismo. Na área em
que a pousada está localizada, o estado da federação pretende
instituir Estação Ecológica com o objetivo de promover a proteção
da flora e da fauna locais.
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
a) não é possível o estado instituir a estação ecológica, pois fere o
princípio da segurança jurídica, tendo em vista que a pousada
funcionava regularmente há mais de cinco anos.
b) é possível a instituição da estação ecológica pelo estado da
federação, não impedindo o funcionamento da pousada, visto que
bruno tem direito adquirido ao exercício da atividade econômica.
c) é possível a instituição da estação ecológica com a cessação da
atividade econômica da pousada, desde que o poder público
estadual indenize bruno pelos prejuízos que a instituição da
unidade de conservação causar à sua atividade.
d) é possível a instituição da estação ecológica com a cessação da
atividade econômica da pousada, não cabendo ao poder público
qualquer forma de indenização, tendo em vista a supremacia do
interesse coletivo sobre os interesses individualmente
considerados.
Gabarito: Letra C.
O art. 9º, da Lei 9.985/00, dispõe sobre a Estação Ecológica. Essa é
uma categoria de unidade de conservação do grupo de proteção integral
e tem como objetivo a preservação da natureza e a realização de pesquisas
científicas.
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A Estação Ecológica é de posse e domínio públicos, sendo que as
áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas,
de acordo com o que dispõe a lei.
42 - (FGV-2015-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-XVII)
Determinado município, por intermédio de lei que contemplou
questões como potencial construtivo, zoneamento de bairros e
complexos esportivos, reduziu os limites de uma determinada
unidade de conservação.
Considerando o caso hipotético em tela, assinale a opção que se
harmoniza com a legislação ambiental.
a) a lei municipal em questão será considerada válida e eficaz, pois
a redução dos limites deuma unidade de conservação pode ser feita
até mesmo por decreto.
b) a redução de limites, assim como a desafetação de uma unidade
de conservação, não demanda lei específica, exigindo apenas a
necessária e prévia aprovação de estudo de impacto ambiental e
respectivo relatório (EIA-RIMA).
c) a redução operada pela lei, para produzir efeitos, dependerá da
aprovação do conselho gestor da unidade de conservação
impactada, garantindo-se a participação pública direta no referido
procedimento de deliberação e aprovação.
d) a redução dos limites da unidade de conservação, conquanto
possa evidenciar os efeitos concretos da lei, somente pode ser feita
mediante lei específica, regra esta que também se aplica à
desafetação.
Gabarito: Letra D.
Conforme dispõe o artigo 22, da Lei 9.985/00, as unidades de conservação
são criadas por ato do Poder Público.
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A criação de uma unidade de conservação deve ser precedida de estudos
técnicos e de consulta pública que permitam identificar a localização, a
dimensão e os limites mais adequados para a unidade.Na criação de
Estação Ecológica ou Reserva Biológica não é obrigatória a consulta.
Já a desafetação ou redução dos limites de uma unidade de conservação
só pode ser feita mediante lei específica, ou seja que trate apenas do
tema.
Resumindo:
Criação ou ampliação de UC Alteração (redução dos limites)
ou supressão ou extinção e
desafetação de UC
Ato do Poder Público (Decreto
ou Lei) da União, dos Estados,
do DF e dos Municípios.
Somente por Lei da União, dos
Estados, do DF e dos Municípios.
43 - (FGV ± 2016 ± XIX EXAME DE ORDEM ± Prova Branca)
Paulo é proprietário de um grande terreno no qual pretende instalar
um loteamento, já devidamente aprovado pelo Poder Público.
Contudo, antes que Paulo iniciasse a instalação do projeto, sua
propriedade foi integralmente incluída nos limites de um Parque
Nacional. Considerando as normas que regem o Sistema Nacional
de Unidades de Conservação ± SNUC, é correto afirmar que
A) Paulo deverá aguardar a elaboração do plano de manejo do
parque para verificar a viabilidade de seu empreendimento.
B) Paulo poderá ajuizar ação com o objetivo de ser indenizado pelo
lucro cessante decorrente da inviabilidade do empreendimento.
C) Caso seu terreno não seja desapropriado, Paulo poderá ajuizar
ação de desapropriação indireta em face da União.
D) Paulo não poderá implementar seu loteamento, mas poderá
explorar o ecoturismo na área com cobrança de visitação.
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GABARITO: LETRA C
Conforme dispõe a Lei 9.985/00 (Sistema Nacional de Unidades de
Conservação ±SNUC), o Parque Nacional é uma categoria de unidade de
conservação do grupo de proteção integral. Essa unidade tem por
objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande
relevância ecológica e beleza cênica, a realização de pesquisas científicas e
o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental,
de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.
Diante disso, não seria possível a autorização de um loteamento em
um Parque Nacional.
Ademais, conforme dispõe o artigo 11, § 1º, da Lei 9.985/00, o
Parque Nacional é de posse e domínio públicos, sendo que as áreas
particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de
acordo com o que dispõe a lei. Caso não sejam, poderá ser manejada ação
de desapropriação indireta.
Por fim, cabe dizer que o art. 45, da Lei do SNUC, dispõe que serão
excluídas das indenizações referentes à regularização fundiária das
unidades de conservação, derivadas ou não de desapropriação: as espécies
arbóreas declaradas imunes de corte pelo Poder Público; expectativas de
ganhos e lucro cessante; o resultado de cálculo efetuado mediante a
operação de juros compostos; as áreas que não tenham prova de domínio
inequívoco e anterior à criação da unidade.
Para simplificar, bastava lembrar da nossa tabela com o resumo das
Unidades de Conservação, em que temos o Parque Nacional como
unidade de conservação de Proteção Integral, de posse e domínio
públicos, sendo as áreas particulares incluídas em seus limites
desapropriadas.
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Lista de Questões
Unidades de Conservação
1 - (CESPE - Juiz - TRF - 1ª REGIÃO - 2011)
Os espaços territoriais previstos na CF dizem respeito apenas às
porções do território nacional, isto é, pertencentes à União, não
podendo atingir áreas estaduais ou municipais.
2 - (Cesgranrio - Petrobrás - Profissional Júnior - 2010)
A Estação Ecológica é uma das categorias de unidade de
conservação da natureza dentre as quais se incluem as áreas de
preservação permanente.
3 - (Promotor de Justiça MPE-MT - 2008)
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza é
constituído somente pelo conjunto das unidades de conservação
federais e estaduais.
4 - (PGE-RO - Procurador - 2011)
As Unidades de Conservação integrantes do Sistema Nacional de
Unidades de Conservação dividem-se em três grupos: Unidades de
Proteção Integral, Unidades de Uso Sustentável e Unidades de
Preservação Permanente.
5 - (PGE-RO - Procurador - 2011)
As Unidades de Conservação podem ser criadas por ato do Poder
Executivo ou do Poder Legislativo.
6 - (CESPE - Juiz - TJ-PB - 2011)
Sendo o objetivo básico das unidades de proteção integral manter
os ecossistemas livres de alterações causadas por interferência
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humana, não se admite o uso, mesmo indireto, dos recursos
naturais nelas situados.
7 - (TRF - Juiz - TRF - 4ª REGIÃO - 2010)
O Grupo das Unidades de Uso Sustentável tem como objetivo básico
preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos
seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos na Lei
9.985/2000.
8 - (PGE-RO - Procurador - 2011)
Todas as Unidades de Conservação, sem exceções, devem dispor de
um plano de manejo.
9 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-RN - 2009)
Considerando a Lei n.º 9.985/2000, assinale a opção correta acerca
do SNUC.
(A) O Ministério do Meio Ambiente é o órgão consultivo e
deliberativo do SNUC.
(B) O Conselho Nacional do Meio Ambiente é o órgão central do
SNUC.
(C) O refúgio de vida silvestre é unidade de conservação de uso
sustentável.
(D) A floresta nacional é unidade de conservação de proteção
integral.
(E) O objetivo básico das unidades de proteção integral é preservar
a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto de seus recursos
naturais, com exceção dos casos previstos em lei.
10 - (TRF - 4ª REGIÃO - Juiz - 2010)
Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta.
Podem ser constituídas de terras particulares:
I. Área de proteção ambiental.
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II. Refúgio de vida silvestre.
III. Reserva biológica.
IV. Área de relevante interesse ecológico.
V. Reserva extrativista.
(A) Estão corretas apenas as assertivas I e V.
(B) Estão corretas apenas as assertivas II e IV.
(C) Estão corretas apenas as assertivas I, II e IV.
(D)Estão corretas apenas as assertivas II, III e V.
(E) Nenhuma assertiva está correta.
11 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-AM - 2007)
De acordo com a Lei n.º 9.985/2000, que instituiu o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, o refúgio de
vida silvestre é unidade de conservação de proteção integral
restrita às áreas públicas.
12 - (CESPE - Advogado - IBRAM-DF - 2009)
A reserva biológica, unidade de proteção integral da qual trata a Lei
nº 9.985/2000, em áreas particulares ou públicas, tem como
objetivo a preservação integral da biota e dos demais atributos
naturais existentes em seus limites.
13 - (CESPE - Procurador de Estado - PGE-AL - 2009)
O ser humano há muito tempo delimita áreas para preservação de
sua fauna e flora. Indica-se como precursor da ideia de parques e
outros espaços territorialmente protegidos a criação do parque
nacional de Yellowstone, em 1872, nos Estados Unidos da América.
No Brasil, o primeiro parque nacional instituído foi o de Itatiaia, em
1937. A Lei n.º 9.985/2000 buscou sistematizar critérios para a
criação, implantação e gestão de unidades de conservação (UCs).
Assinale a opção correta com relação aos enunciados normativos
dessa legislação.
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(A) O Sistema Nacional de Unidades de Conservação estabelece
dois grupos de UCs: as de proteção integral e as de uso sustentável.
(B) Estação ecológica e reserva biológica são unidades de proteção
de uso sustentável.
(C) Parque nacional e área de proteção ambiental são unidades de
uso sustentável.
(D) Refúgio da vida silvestre é unidade de uso sustentável.
(E) Entende-se por UC o espaço territorial e seus recursos
ambientais, exceto os recursos hídricos nele existentes.
14 - (Cesgranrio - Engenheiro Ambiental - SEAD Amazonas - 2005)
A Lei Federal no 9.985, de 18 de julho de 2000, institui o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) e
estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão
das unidades de conservação. Segundo esta lei, a restituição de um
ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma
condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição
original, é denominada:
(A) recuperação.
(B) conservação.
(C) melhoria.
(D) restauração.
(E) proteção
15 - (Cesgranrio - Analista Ambiental Júnior Biologia - Petrobras
março/2010)
De acordo com a Lei no 9.985 de 2.000, uma unidade de
conservação da natureza criada na esfera administrativa municipal
ou estadual pode, excepcionalmente, integrar o Sistema Nacional
de Unidades de Conservação desde que
(A) a integração seja aprovada pelo Conselho Nacional de Meio
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Ambiente.
(B) a unidade inclua trechos do território de mais de um município.
(C) a unidade possua pelo menos 100 ha de área.
(D) a zona de amortecimento desta unidade não inclua terrenos
de marinha.
(E) os objetivos de manejo desta unidade possam ser claramente
atendidos por alguma categoria prevista nesta Lei.
16 - (Cesgranrio - Engenheiro de Meio Ambiente - Petrobras -
março/2010)
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), instituído
pela Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, estabelece que as
unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois
grupos, com características específicas: as Unidades de Proteção
Integral e as Unidades de Uso Sustentável. Constituem um exemplo
de unidade de proteção integral e um exemplo de unidade de uso
sustentável, respectivamente,
(A) área de proteção ambiental e estação ecológica.
(B) reserva biológica e reserva extrativista.
(C) reserva de fauna e monumento natural.
(D) floresta nacional e refúgio da vida silvestre.
(E) reserva particular do patrimônio natural e parque nacional.
17 - (Cesgranrio - Engenheiro de Meio Ambiente - Petrobras ± 2008)
Conforme o artigo 6o da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000,
alterado pela Lei no 11.156, de 28 de agosto de 2007, um dos
órgãos executores do Sistema Nacional de Unidades de Conservação
é o(a)
(A) Serviço Florestal Brasileiro.
(B) Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
(C) Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
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(D) Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.
(E) Fundação Cultural Palmares
18 - (Cesgranrio - Engenheiro Ambiental - Tocantins ± 2004)
Entre os objetivos básicos inerentes ao modelo reserva de biosfera,
NÃO se inclui:
(A) educação ambiental.
(B) monitoramento ambiental.
(C) melhoria da qualidade de vida.
(D) controle da poluição ambiental.
(E) atividade de pesquisa.
19 - (Cesgranrio - Engenheiro Ambiental - SEAD Amazonas ± 2005)
A proteção da biodiversidade no Brasil ocorre, principalmente, por
meio da criação de unidades de conservação. A Lei n° 9.985/00
institui o Sistema Nacional das Unidades de Conservação (SNUC). As
Áreas de Proteção Ambiental são uma categoria de um dos grupos das
unidades de conservação integrantes do SNUC. Em relação a Áreas de
Proteção Ambiental (APA), está correto afirmar que:
(A) são áreas em geral extensas, com um certo grau de ocupação
humana, tendo como objetivos básicos proteger a diversidade
biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a
sustentabilidade do uso dos recursos naturais.
(B) disporão de um Conselho presidido pelo órgão responsável por
sua administração e constituído somente por representantes de
órgãos públicos.
(C) são de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares
incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que
dispõe a lei.
(D) nas áreas da APA que estão sob domínio público, as condições
para a realização de pesquisa científica e visitação pública serão
estabelecidas pelo órgão de controle ambiental enquadrante.
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(E) a utilização de uma propriedade privada localizada em uma APA é
de competência de seu proprietário, não cabendo o estabelecimento
de normas ou restrições de uso pelo gestor da APA.
20 - (Cesgranrio - Especialista em Regulação de Petróleo e
Derivados, Álcool Combustível e Gás Natural - Especialidade: Meio
Ambiente - ANP 2008)
A proteção da biodiversidade no Brasil ocorre, principalmente, por
meio da criação de unidades de conservação. A Lei no 9.985/00
institui o Sistema Nacional das Unidades de Conservação (SNUC). A
Unidade de Conservação definida como uma área, em geral de
pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com
características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares
raros da biota regional, e que tem como objetivo manter os
ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o
uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os
objetivos de conservação da natureza, é a (o)
(A) Área de Relevante Interesse Ecológico.
(B) Área de Proteção Ambiental.
(C) Reserva de Desenvolvimento Sustentável.
(D) Reserva Particular do Patrimônio Natural.
(E) Parque Nacional.
21 - (UEPA - Delegado de Polícia - PCPA - 2013)
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação, criado pela Lei
9985/2000, estabelece as Unidades de Conservação de Uso
Sustentável e de ProteçãoIntegral. A Floresta Nacional é uma
unidade de conservação de proteção integral.
22 - (CESPE - Analista de Atividade do Meio Ambiente - Engenheiro
Florestal - IBRAM - 2009)
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Na estação ecológica, a pesquisa científica depende de autorização
do órgão responsável por sua administração, permitido-se
alterações dela decorrentes em área de até 3% da extensão total
da unidade e não superior a 1.500 ha.
23 - (FCC - Procurador - PGE-SP - 2009)
Com o julgamento da ADI 3.378-6 DF, ajuizada pela Confederação
Nacional da Indústria, pelo Supremo Tribunal Federal, a
compensação ambiental, de que trata o artigo 36 da Lei Federal no
9.985/2000, foi considerada inconstitucional, não mais podendo
ser exigida pelo órgão ambiental competente nos processos de
licenciamento ambiental.
24 - (Cesgranrio - Petrobras - Advogado - 2011)
Sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, analise as
afirmações a seguir:
I - Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de
significativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão
ambiental competente, com fundamento em Estudo de Impacto
Ambiental e respectivo Relatório (EIA/Rima), o empreendedor é
obrigado a apoiar a implantação e a manutenção de unidade de
conservação do Grupo de Proteção Integral.
II - Quando o empreendimento sujeito à compensação ambiental
afetar a zona de amortecimento de uma Área de Proteção
Ambiental (APA), essa Unidade de Conservação deverá ser uma das
beneficiárias dos recursos da compensação ambiental.
III - O montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor a
título de compensação ambiental não pode ser inferior a meio por
cento dos custos totais previstos para a implantação do
empreendimento, sendo o percentual fixado pelo órgão ambiental
licenciador de acordo com o grau de impacto ambiental causado
pelo empreendimento.
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IV - Dentre as unidades de conservação de uso sustentável, cujo
objetivo básico é compatibilizar a conservação da natureza com o
uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais, encontram-
se as Áreas de Proteção Ambiental, as Áreas de Relevante Interesse
Ecológico, as Florestas Nacionais e as Reservas de Fauna.
A) I e II, apenas.
B) I e IV, apenas.
C) II e III, apenas.
D) III e IV, apenas.
E) I, II, III e IV.
25 - (Elaborada pelo Professor)
Um Parque Nacional obteve R$ 10.000 mediante a cobrança de taxa
de visitação. Desse valor poderão ser aplicados até R$ 5.000,00 na
implementação, manutenção e gestão de outras unidades de
conservação do Grupo de Proteção Integral.
26 - (CESPE - Analista em Geociências ± Direito - CPRM ± 2013)
A unidade de conservação compreende o espaço territorial e seus
recursos ambientais, com características naturais relevantes, aí
incluídas as águas jurisdicionais. Legalmente instituído pelo poder
público, com objetivos de conservação e limites definidos, esse
espaço territorial possui regime especial de administração ao qual
se aplicam garantias adequadas de proteção.
27 - (CESPE - Analista em Geociências ± Direito - CPRM ± 2013)
Caso pretenda criar uma unidade de conservação, o poder público
deve, previamente, promover estudos técnicos e de consulta
pública que permitam identificar a localização, a dimensão e os
limites mais adequados para a unidade. Esse processo de consulta
é dispensável apenas na criação de estação ecológica ou reserva
biológica.
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28 - (MPE-SC - Promotor de Justiça ± 2013)
Conforme a Lei 9.985/2000, a desafetação ou redução dos limites
de uma unidade de conservação só pode ser feita mediante lei
específica.
29 - (CESPE/UnB - Analista Ambiental - ICMBIO - 2008)
Uma vez elaborado o zoneamento de uma UC, é possível constituir
o seu plano de manejo. Este é um documento técnico mediante o
qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma UC,
estabelecem-se as normas que devem presidir o uso da área e o
manejo dos recursos naturais, incluindo a implantação das
estruturas físicas necessárias à gestão da unidade.
30 - (CESPE/UnB - Analista Ambiental - ICMBIO - 2008)
O Parque Nacional, de posse e domínio públicos, tem como objetivo
básico a preservação de ecossistemas naturais de grande
relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de
pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de
educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com
a natureza e de turismo ecológico. A visitação pública está sujeita
às normas e às restrições estabelecidas no plano de manejo da
unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua
administração e àquelas previstas em regulamento.
31 - (CESPE/UnB - Analista Ambiental - ICMBIO - 2008)
O objetivo da reserva biológica é a preservação integral da biota e
demais atributos naturais existentes em seus limites, sem
interferência humana direta ou modificações ambientais,
excetuando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas
alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e
preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os
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processos ecológicos naturais. O refúgio de vida silvestre tem como
objetivo a proteção dos ambientes naturais onde se asseguram
condições para a existência ou a reprodução de espécies ou
comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória.
32- (CESPE - Analista em Geociências ± Direito - CPRM ± 2013)
A unidade de conservação compreende o espaço territorial e seus
recursos ambientais, com características naturais relevantes, aí
incluídas as águas jurisdicionais. Legalmente instituído pelo poder
público, com objetivos de conservação e limites definidos, esse
espaço territorial possui regime especial de administração ao qual
se aplicam garantias adequadas de proteção.
33 - (CESPE - Analista em Geociências ± Direito - CPRM ± 2013)
Caso pretenda criar uma unidade de conservação, o poder público
deve, previamente, promover estudos técnicos e de consulta
pública que permitam identificar a localização, a dimensão e os
limites mais adequados para a unidade. Esse processo de consulta
é dispensável apenas na criação de estação ecológica ou reserva
biológica.
34 - (MPE-SC - Promotor de Justiça ± 2013)
Conforme a Lei 9.985/2000, a desafetação ou redução dos limites
de uma unidade de conservação só pode ser feita mediante lei
específica.
35 - (MPE-SC - Promotor de Justiça ± 2013)
Segundo a Lei 9.985/2000, o Plano de Manejo de uma unidade de
conservação deve ser elaborado no prazo de um ano a partir da data
de sua criação.
36 - (FGV-2011-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-III)
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A Lei 9.985/2001, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação ± SNUC, previu que as unidades de conservação
devem dispor de uma zona de amortecimento definida no plano de
manejo.
A esse respeito, assinale a alternativa correta.
(A) Os parques, como unidades de conservação de uso sustentado,
não têm zona de amortecimento.(B) As Áreas de Proteção Ambiental ± APAs não precisam demarcar
sua zona de amortecimento.
(C) Tanto as unidades de conservação de proteção integral como as
de uso sustentado devem elaborar plano de manejo, delimitando
suas zonas de amortecimento.
(D) As Reservas Particulares do Patrimônio Natural ± RPPN são
obrigadas a elaborar plano de manejo delimitando suas zonas de
amortecimento, por conta própria e orientação técnica particular.
37 - (FGV-2012-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-VI)
Com relação ao sistema nacional de unidades de conservação,
assinale a alternativa correta.
(A) As unidades de conservação do grupo de proteção integral são
incompatíveis com as atividades humanas; logo, não se admite seu
uso econômico direto ou indireto, não podendo o Poder Público
cobrar ingressos para a sua visitação.
(B) A ampliação dos limites de uma unidade de conservação, sem
modificação dos seus limites originais, exceto pelo acréscimo
proposto, pode ser feita por instrumento normativo do mesmo nível
hierárquico do que criou a unidade. O Poder Público está
dispensado de promover consulta pública e estudos técnicos novos,
bastando a reanálise dos documentos que fundamentaram a
criação da unidade de conservação.
(C) O parque nacional é uma unidade de conservação do grupo de
proteção integral, de posse e domínios públicos. É destinado à
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preservação ambiental e ao lazer e à educação ambiental da
população; logo, não se admite seu uso econômico direto ou
indireto, não podendo o Poder Público cobrar ingressos para a sua
visitação.
(D) As unidades de conservação do grupo de Uso Sustentável
podem ser transformadas total ou parcialmente em unidades do
grupo de Proteção Integral, por instrumento normativo do mesmo
nível hierárquico do que criou a unidade, desde que respeitados os
procedimentos de consulta pública e estudos técnicos.
38 - (FGV-2012-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-VI)
A Lei 9.985/2000 instituiu a compensação ambiental,
posteriormente julgada pelo Supremo Tribunal Federal.
A respeito do tema, é correto afirmar que
(A) a compensação ambiental será concretizada, pelo
empreendedor, pelo plantio de mudas de espécies nativas no
entorno de unidades de conservação, visando reduzir os impactos
ambientais dos empreendimentos potencialmente poluidores,
especialmente aqueles que emitem gases causadores do efeito
estufa.
(B) a compensação ambiental é exigida nos processos de
licenciamento ambiental de empreendimentos potencialmente
causadores de impactos significativos no meio ambiente, e será
exigida em espécie, apurando-se o seu valor de acordo o grau de
impacto causado, sendo os recursos destinados a uma unidade de
conservação do grupo de proteção integral.
(C) a compensação ambiental é exigida nos processos de
licenciamento ambiental de empreendimentos potencialmente
causadores de impactos significativos no meio ambiente, e será
exigida em espécie, apurando-se o seu valor de acordo com o grau
de impacto causado, sendo os recursos destinados a uma unidade
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de conservação à escolha do empreendedor, em razão do princípio
da livre iniciativa.
(D) a compensação ambiental foi considerada inconstitucional, por
violar frontalmente o princípio do poluidor-pagador, uma vez que
permitia ao empreendedor compensar os possíveis danos
ambientais de seu empreendimento por meio de um pagamento, em
espécie, destinado a uma unidade de conservação do grupo de
proteção integral. Logo, não pode mais ser exigida ou mesmo
oferecida pelo órgão ambiental competente.
39 - (FGV-2012-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-VII)
O Prefeito do Município de Belas Veredas, após estudos técnicos e
realização de audiência pública, decide pela criação de um parque,
em uma área onde podem ser encontrados exemplares exuberantes
de Mata Atlântica. Assim, edita decreto que fixa os limites do novo
parque municipal. Passados dois anos, recebe pedidos para que o
parque seja reavaliado e transformado em uma Área de Relevante
Interesse Ecológico, com uma pequena redução de seus limites.
Tendo em vista a situação descrita, assinale a alternativa correta.
A) Em razão do princípio da simetria das formas no direito
ambiental, a Unidade de Conservação criada por ato do Poder
Executivo poderá ser reavaliada e ter seus limites reduzidos
também por decreto.
B) Como a Mata Atlântica é considerada patrimônio nacional, por
força do art. 225, §4º, da CRFB, apenas a União possui competência
para a criação de unidades de conservação que incluam tal bioma
em seus limites.
C) A criação do parque é constitucional e legal, mas, como a área
está definida como Unidade de Conservação de Proteção Integral,
a alteração para Área de Relevante Interesse Ecológico, que é de
Unidade de Conservação de Uso Sustentável, com redução de
limites, só pode ser feita por lei.
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D) A reavaliação poderá ser feita por decreto, uma vez que a Área
de Relevante Interesse Ecológico também é uma Unidade de
Conservação do grupo de proteção integral.
40 ± (FGV-2012-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-VIII)
Sobre a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), assinale
a afirmativa correta.
D�� DV� 5331¶V� VmR� XQLGDGHV� GH� FRQVHUYDomR� FULDGDV� HP� iUHDV� GH�
posse e domínios privados, gravadas com perpetuidade, e deverão
ser averbadas, por intermédio de termo de compromisso, no
registro público de imóveis
E�� DV� 5331¶V� VmR� XQLGDGHV� GH� FRQVHUYDomR� FULDGDV� HP� iUHDV� GH�
posse pública e domínio privado, e deverão ser averbadas, por
intermédio de termo de compromisso, no registro público de
imóveis
F�� DV� 5331¶V� VmR� XQLGDdes de conservação criadas em áreas de
posse e domínios privados, deverão ser averbadas, por intermédio
de termo de compromisso, no registro público de imóveis. Porém
não serão perpétuas, em razão do direito fundamental à
propriedade privada.
G�� DV� 5331¶V� são unidades de conservação criadas em áreas de
posse pública e domínio privado. Em razão do princípio da defesa
do meio ambiente são instituídas automaticamente, sem
necessidade de avaliação do órgão ambiental, bastando o interesse
do proprietário privado e a averbação, por intermédio de termo de
compromisso, no registro público de imóveis.
41 - (FGV-2014-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-XIII)
Bruno é proprietário de pousada que está em regular
funcionamento há seis anos e explora o ecoturismo. Na área em
que a pousada está localizada, o estado da federação pretende
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instituir Estação Ecológica com o objetivo de promover a proteção
da flora e da fauna locais.
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
a) não é possível o estado instituir a estação ecológica, pois fere o
princípio da segurança jurídica, tendo em vista que a pousada
funcionava regularmente há mais de cinco anos.
b) é possível a instituição da estação ecológica pelo estado da
federação, não impedindo o funcionamento da pousada, visto que
bruno tem direito adquirido ao exercício da atividade econômica.
c) é possível a instituição da estação ecológica com a cessação da
atividade econômica da pousada,desde que o poder público
estadual indenize bruno pelos prejuízos que a instituição da
unidade de conservação causar à sua atividade.
d) é possível a instituição da estação ecológica com a cessação da
atividade econômica da pousada, não cabendo ao poder público
qualquer forma de indenização, tendo em vista a supremacia do
interesse coletivo sobre os interesses individualmente
considerados.
42 - (FGV-2015-OAB-EXAME-DE-ORDEM-UNIFICADO-XVII)
Determinado município, por intermédio de lei que contemplou
questões como potencial construtivo, zoneamento de bairros e
complexos esportivos, reduziu os limites de uma determinada
unidade de conservação.
Considerando o caso hipotético em tela, assinale a opção que se
harmoniza com a legislação ambiental.
a) a lei municipal em questão será considerada válida e eficaz, pois
a redução dos limites de uma unidade de conservação pode ser feita
até mesmo por decreto.
b) a redução de limites, assim como a desafetação de uma unidade
de conservação, não demanda lei específica, exigindo apenas a
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necessária e prévia aprovação de estudo de impacto ambiental e
respectivo relatório (EIA-RIMA).
c) a redução operada pela lei, para produzir efeitos, dependerá da
aprovação do conselho gestor da unidade de conservação
impactada, garantindo-se a participação pública direta no referido
procedimento de deliberação e aprovação.
d) a redução dos limites da unidade de conservação, conquanto
possa evidenciar os efeitos concretos da lei, somente pode ser feita
mediante lei específica, regra esta que também se aplica à
desafetação.
43 - (FGV ± 2016 ± XIX EXAME DE ORDEM ± Prova Branca)
Paulo é proprietário de um grande terreno no qual pretende instalar
um loteamento, já devidamente aprovado pelo Poder Público.
Contudo, antes que Paulo iniciasse a instalação do projeto, sua
propriedade foi integralmente incluída nos limites de um Parque
Nacional. Considerando as normas que regem o Sistema Nacional
de Unidades de Conservação ± SNUC, é correto afirmar que
A) Paulo deverá aguardar a elaboração do plano de manejo do
parque para verificar a viabilidade de seu empreendimento.
B) Paulo poderá ajuizar ação com o objetivo de ser indenizado pelo
lucro cessante decorrente da inviabilidade do empreendimento.
C) Caso seu terreno não seja desapropriado, Paulo poderá ajuizar
ação de desapropriação indireta em face da União.
D) Paulo não poderá implementar seu loteamento, mas poderá
explorar o ecoturismo na área com cobrança de visitação.
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Gabarito da lista de questões comentadas:
1E 2E 3E 4E 5C 6E 7E 8C 9E 10C
11E 12E 13A 14A 15A 16B 17B 18D 19A 20A
21E 22C 23E 24B 25C 26C 27C 28C 29E 30C
31C 32C 33C 34C 35E 36B 37D 38B 39C 40A
41C 42D 43C
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Memorex
SNUC
Os 2 grupos e as 12 categorias de Unidades de Conservação:
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Criação ou ampliação de UC Alteração (redução dos limites)
ou supressão ou extinção e
desafetação de UC
Ato do Poder Público (Decreto
ou Lei) da União, dos Estados,
do DF e dos Municípios.
Somente por Lei da União, dos
Estados, do DF e dos Municípios.
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