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Prévia do material em texto

Apostila de Anatomia Médica I 
Gustavo Koiti Kondo 
João Reinoldo Goi Jr. 
1ª. Edição
 
 
Prefácio 
 
Caro estudante, 
 Esta apostila foi criada para auxiliar o acompanhamento das aulas práticas da 
disciplina de Anatomia Médica I. Ela constitui uma forma resumida e simplificada do 
conteúdo, tendo como único objetivo facilitar o entendimento e memorização das 
estruturas vistas em aula. 
 Sendo assim, não substitui a consulta à literatura indicada nem abrange de forma 
completa o conteúdo teórico. Além disso, lembramos que foi escrita por acadêmicos, e não 
está livre de possíveis erros − pelos quais pedimos sinceras desculpas. 
 Esperamos que ela ajude não só na passagem pela disciplina, mas também na 
construção de uma infinitesimal parte do conhecimento que será necessário em sua futura 
prática médica. 
 
Cordialmente, 
Gustavo Koiti Kondo e João Reinoldo Goi Jr. 
Setembro de 2013. 
 
 
 
 
Agradecimentos 
 
 Nossos sinceros agradecimentos ao Professor Dr. Silvio Bettega pela supervisão e 
orientação no projeto desta apostila. 
 Ao mesmo e ao Professor Dr. Sérgio Luiz Rocha pelo incentivo e por tornarem 
possível a realização e conclusão deste trabalho. 
 Aos dois pelo apoio e aos colegas pelo ambiente amigável criado nas monitorias, 
dando origem não só às boas recordações entre todos os participantes, mas também a um 
ambiente de aprendizagem e troca de informações entre alunos, monitores e professores. 
 Por fim, nosso agradecimento especial a Camila Roginski Guetter pelas ilustrações e 
esquemas que contribuíram em muito para o enriquecimento da didática desta apostila. 
 
 Gustavo Koiti Kondo e João Reinoldo Goi Jr. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
Parte I ............................................................................................. 5 
 
Generalidades ............................................................................ 6 
Membro Inferior .......................................................................... 9 
Membro Superior ....................................................................... 24 
 
Parte II ........................................................................................... 41 
 
Tórax ..................................................................................... 42 
Diafragma ................................................................................ 48 
Abdome .................................................................................. 50 
Região Inguinal .......................................................................... 54 
Dorso ..................................................................................... 56 
 
Parte III .......................................................................................... 58 
 
Cabeça ................................................................................... 59 
Hemicabeça ............................................................................. 70 
Pescoço .................................................................................. 79 
 
Referências Bibliográficas ................................................................... 83 
 
 
 
 
 
Parte I
6 
 
Generalidades 
Fundamentos de 
Terminologia Anatômica 
 
1. Posição anatômica 
 É utilizada para uma descrição 
mais precisa das estruturas corporais e 
relações entre estas, de modo a evitar 
ambiguidades. 
 Corpo Humano em Posição 
Anatômica: 
 Em pé. 
 Cabeça e olhar voltados para 
frente. 
 Braços ao lado do corpo, com as 
palmas voltadas anteriormente. 
 Membros Inferiores próximos, com 
os pés paralelos. 
2. Planos Anatômicos 
 Mediano: plano vertical, que divide o 
corpo ao meio em lado direito e 
esquerdo. 
 Sagitais: planos verticais, paralelos ao 
plano mediano. 
 Frontais (Coronais): planos verticais 
que formam ângulos retos com o 
plano mediano; dividem o corpo em 
partes anteriores e posteriores. 
 Transversos: planos horizontais, que 
formam ângulos retos com o Plano 
Mediano e com planos frontais; 
dividem o corpo em partes superiores 
e inferiores. 
 
3. Termos de Relação e Comparação 
 Utilizados para comparar a posição 
das diferentes estruturas. 
 Superior: mais próximo do Vértice 
(ponto mais alto do crânio). 
 Inferior: mais próximo da planta do 
pé. 
 Cranial: em direção ao crânio. 
 Caudal: em direção aos pés, ou à 
cauda (representada pelo Cóccix). 
 Anterior (Ventral): relativo à região 
ou superfície frontal do corpo (em 
alguns casos, como para estruturas do 
encéfalo, também é usado o termo 
Rostral – relativo à proximidade da 
face). 
 Posterior (Dorsal): relativo à região ou 
superfície traseira do corpo. 
 Medial: mais próximo do Plano 
Mediano. 
 Lateral: mais distante do Plano 
Mediano. 
 Plantar: relativo à face inferior/base 
do pé (em oposição ao termo Palmar, 
relativo à região equivalente na mão). 
 Superficial: mais próximo da 
superfície corporal externa. 
 Profundo: mais distante da superfície 
corporal externa. 
 Externo: distante do centro de uma 
dada estrutura. 
7 
 
 Interno: próximo ao centro de uma 
dada estrutura. 
 Proximal: mais próximo da inserção 
de um membro ou estrutura linear. 
 Distal: mais distante da inserção de 
um membro ou estrutura linear. 
 
 Observação: 
 Existem também Termos 
Associados como Superomedial ou 
Inferolateral, que descrevem duas 
relações ao mesmo tempo. 
4. Termos de Movimento 
 Flexão: diminuição do ângulo de uma 
articulação. 
 Extensão: aumento do 
ângulo/retificação de uma 
articulação. 
 Adução: aproximação do Plano 
Mediano. 
 Abdução: afastamento do Plano 
Mediano. 
 Circundação: movimentos de flexão, 
extensão, adução e abdução 
realizados de forma sequencial. 
 Rotação: movimento giratório em 
torno de um eixo longitudinal. 
 Pronação: rotação medial do Rádio, 
que fica cruzado em relação à Ulna 
(com o braço estendido, a palma 
ficará voltada inferiormente). 
 Supinação: rotação lateral do Rádio, 
que se descruza em relação à Ulna 
(com o braço estendido a palma da 
mão ficará voltada superiormente). 
 Eversão: afastamento da planta do pé 
do Plano Mediano (“girar” o pé 
lateralmente). 
 Inversão: aproximação da planta do 
pé do Plano Mediano (“girar” o pé 
medialmente). 
 Oposição: movimento de encontro da 
polpa do polegar com a polpa dos 
outros dedos. 
 Reposicionamento: retorno do polegar 
para a posição anatômica a partir da 
Oposição. 
 Protusão: movimento anterior (por 
exemplo, na mandíbula). 
 Retrusão: movimento posterior. 
 Protração: movimento anterolateral 
(usado principalmente para descrever 
os movimentos da escápula). 
 Retração: movimento posteromedial 
(usado principalmente para descrever 
os movimentos da Escápula). 
 Elevação: deslocamento para cima 
(como no movimento do “dar de 
ombros” para alguém). 
 Depressão: deslocamento para baixo. 
 
 Observação: 
 Para alguns movimentos especiais 
a lógica da extensão/flexão pode 
mudar. No caso do pé, pode-se usar 
dois termos de flexão: Flexão Plantar 
e Flexão Dorsal (Dorsiflexão). 
 Na Flexão Plantar, (ficar na ponta 
dos pés), não há diminuição do ângulo 
da articulação – pelo contrário, ele 
aumenta. 
8 
 
 Na Dorsiflexão, por sua vez, há 
diminuição de tal ângulo. 
 
Tipos de articulações 
1. Sinoviais 
 Presença de Cápsula Articular 
(camada fibrosa e membrana 
sinovial). 
 LíquidoSinovial lubrificante. 
 Típicas de movimentos. 
 
Tipos de articulações sinoviais e seus 
respectivos movimentos: 
 Plana 
 Movimentos de deslizamento em 
um único plano (uniaxiais). 
 Gínglimo 
 Flexão e extensão (uniaxiais). 
 Selar 
 Flexão e extensão; abdução e 
adução. Movimentos em dois 
planos (biaxiais). Também 
realizam os movimentos em 
sequência, ou seja, Circundação. 
 Elipsoideas 
 Flexão e extensão, abdução e 
adução. Biaxiais, mas com 
movimentos mais limitados em um 
dos planos. Sua Circundação é 
mais limitada que a das 
articulações selares. 
 Esferoideas 
 Flexão e extensão, abdução e 
adução, rotação medial e rotação 
lateral além de Circundação. 
Logo, vários planos de movimento 
(multiaxiais). 
 Trocoideas (Pivô) 
 Rotação em torno de um eixo 
(uniaxiais). 
 
2. Fibrosas 
 União forte por tecido fibroso. De 
forma geral, sua movimentação é mais 
limitada. 
 As Sindesmoses (Ex.: membrana 
interóssea), as Gonfoses (articulação 
entre o dente e seu alvéolo) e as Suturas 
Cranianas são Articulações Fibrosas. 
3. Cartilagíneas 
 Sincondroses (Cartilagíneas Primárias) 
 Presença de cartilagem hialina. 
 Temporárias (em geral, 
desaparecem durante o 
desenvolvimento). 
 Presentes na Lâmina Epifisial 
(relacionada ao crescimento). 
 
 Sínfises (Cartilagíneas Secundárias) 
 União forte de fibrocartilagem. 
Ex.: Discos Intervertebrais. 
 
Atuação Muscular 
1. Agonista 
 Principal músculo que responsável 
por realizar determinado movimento. 
 
2. Antagonista 
 Músculo que se opõe à ação do 
9 
 
Agonista. 
 
3. Fixador 
 Estabiliza a partes proximais para 
realização de movimentos nas partes 
distais. 
 
4. Sinergista 
 Auxilia a ação do músculo 
agonista, sendo mais fraco ou 
mecanicamente desfavorecido quando 
comparado àquele. 
 
Diferenciação: 
Artérias x Veias 
 Uma dúvida que costuma aparecer 
durante o começo do contato com as 
aulas práticas é sobre como diferenciar 
uma artéria de uma veia, afinal, nas 
peças anatômicas de rotina tais 
estruturas não apresentam a coloração 
didática presente em atlas de anatomia. 
No entanto, sua diferenciação geralmente 
é simples se considerarmos alguns 
aspectos. 
 Como são submetidas a menor 
pressão, veias possuem uma parede 
(especificamente, a túnica média) mais 
fina em relação ao seu lúmen (cavidade 
do vaso) quando comparadas com as 
artérias. Ou seja: 
 Veia: lúmen amplo e parede fina. 
 Artéria: lúmen menor e parede 
espessa. 
 Além disso, as veias médias 
costumam acompanhar aos pares cada 
artéria média. Assim, para uma dada 
artéria de tamanho médio, temos 
geralmente duas veias acompanhantes, 
todas dentro de um mesmo 
compartimento - uma bainha fibrosa. Tal 
fato faz com que, ao pulsar, a artéria 
ajude a fazer o sangue das veias fluir. 
Membro Inferior 
Ossos 
 
1. Osso do Quadril (Ilíaco) 
 Ílio 
 Corpo do Íleo 
 Asa do Íleo 
 Fossa Ilíaca 
 Face Glútea 
 Linha Glútea Anterior 
 Linha Glútea Posterior 
 Linha Glútea Inferior 
 Espinha Ilíaca Anterossuperior 
 Espinha Ilíaca Anteroinferior 
 Espinha Ilíaca Posterossuperior 
 Espinha Ilíaca Posteroinferior 
 Incisura Isquiática Maior 
 Crista Ilíaca 
 Lábio Externo 
 Lábio Interno 
 Linha Intermédia 
 Tubérculo Ilíaco 
 Tuberosidade Ilíaca 
 Face Auricular do Íleo 
10 
 
 Linha Arqueada 
 
 Ísquio 
 Corpo do Ísquio 
 Ramo do Ísquio 
 Espinha Isquiática 
 Espinha Isquiática Menor 
 Túber Isquiático 
 
 Púbis 
 Eminência Iliopúbica 
 Ramo Superior do Púbis 
 Ramo Inferior do Púbis 
 Tubérculo Púbico 
 Crista Obturatória 
 Sulco Obturatório 
 Linha Pectínea do Púbis 
 Face Sinfisial 
 
 Observações: 
 Forame Obturado 
 Grande abertura arredondada 
localizada entre o Ísquio e o Púbis. 
 Acetábulo 
 Grande cavidade articular 
constituída pela união de Ílio, 
Ísquio e Púbis. 
 Face Semilunar do Acetábulo 
 Margem/Limbo do Acetábulo 
 Incisura do Acetábulo 
 Fossa do Acetábulo 
2. Fêmur 
 Cabeça do Fêmur 
 Fóvea da Cabeça do Fêmur 
 Colo Anatômico do Fêmur 
 Colo Cirúrgico do Fêmur 
 Trocanter Maior 
 Trocanter Menor 
 Linha Intertrocantérica 
 Crista Intertrocantérica 
 Fossa Trocantérica 
 Linha Pectínea do Fêmur 
 Tuberosidade Glútea do Fêmur 
 Corpo/Diáfise do Fêmur 
 Linha Áspera do Fêmur 
 Lábio Medial da Linha Áspera 
do Fêmur 
 Lábio Lateral da Linha Áspera 
do Fêmur 
 Linha Espiral 
 Forame Nutrício 
 Linha Supracondilar Medial 
 Linha Supracondilar Lateral 
 Face Poplítea 
 Côndilo Medial do Fêmur 
 Côndilo Lateral do Fêmur 
 Fossa Intercondilar do Fêmur 
 Face Patelar 
 Epicôndilo Medial do Fêmur 
 Epicôndilo Lateral do Fêmur 
 Tubérculo do Adutor 
 
3. Patela 
 Base da Patela 
 Ápice da Patela 
 Face Articular da Patela 
 Face Anterior da Patela 
 
 
 
11 
 
 Observações: 
 Em sua posição anatômica, a 
Patela possui ápice voltado 
inferiormente e base voltada 
superiormente. 
 Com a Base da Patela voltada para 
você e Face Anterior voltada 
superiormente, é possível determinar 
se a Patela é direita ou esquerda, 
soltando-a em uma superfície plana. 
O lado para o qual a Patela tombar, 
corresponde ao seu lado no corpo. 
 Lado Direito = Patela Direita 
 Lado Esquerdo = Patela 
Esquerda 
4. Tíbia 
 Côndilo Lateral da Tíbia 
 Côndilo Medial da Tíbia 
 Área Intercondilar Anterior 
 Área Intercondilar Posterior 
 Eminência Intercondiar 
 Tubérculo Intercondilar Medial 
(da Eminência Intercondilar) 
 Tubérculo Intercondilar Lateral 
(da Eminência Intercondilar) 
 Face Articular Superior 
 Tubérculo de Gerdy 
 Linha Oblíqua da Tíbia 
 Tuberosidade da Tíbia 
 Forame Nutrício da Tíbia 
 Margem Medial da Tíbia 
 Margem Interóssea da Tíbia 
 Margem Anterior da Tíbia 
 Face Medial da Tíbia 
 Face Lateral da Tíbia 
 Face Posterior da Tíbia 
 Sulco para a Inserção do Tendão do 
Músculo Semimembranáceo 
 Linha para o Músculo Sóleo 
 Sulco Maleolar 
 Maléolo Medial 
 Face Articular do Maléolo Medial 
 Face Articular Inferior 
 
 Observações: 
 Tubérculo de Gerdy 
 Inserção do Trato Iliotibial 
5. Fíbula 
 Cabeça da Fíbula 
 Ápice da Cabeça da Fíbula 
 Colo da Fíbula 
 Margem Anterior da Fíbula 
 Margem Interóssea da Fíbula 
 Margem Posterior da Fíbula 
 Crista Medial da Fíbula 
 Face Medial da Fíbula 
 Face Lateral da Fíbula 
 Face Posterior da Fíbula 
 Maléolo Lateral 
 Fossa do Maléolo Lateral 
 Sulco do Maléolo Lateral 
 Face Articular do Maléolo Lateral 
 
 Observação: 
 A Fossa do Maléolo Lateral é 
Posterior, o que ajuda na 
determinação da posição 
anatômica da Fíbula. 
 
12 
 
6. Tálus 
 Cabeça do Tálus 
 Colo do Tálus 
 Tróclea do Tálus 
 Processo Posterior do Tálus 
 Tubérculo Medial do Processo 
Posterior do Tálus 
 Tubérculo Lateral do Processo 
Posterior do Tálus 
 Sulco do Tendão do Músculo Flexor 
Longo do Hálux 
7. Calcâneo 
 Corpo do Calcâneo 
 Tróclea Fibular 
 Seio do Tarso 
 Sustentáculo do Tálus 
 Tuberosidade do Calcâneo 
 Processo Medial da Tuberosidade 
do Calcâneo 
 Processo Lateral da Tuberosidade 
do Calcâneo 
 Sulco do Tendão do Músculo Flexor 
Longo do Hálux 
8. Cuboide 
 Tuberosidade do Cuboide Sulco do Tendão do Músculo Fibular 
Longo 
9. Navicular 
 Tuberosidade do Navicular 
10. Cuneiforme Medial 
11. Cuneiforme Intermédio 
12. Cuneiforme Lateral 
13. Ossos Metatarsais 
 I,II,III,IV,V (numeração feita de Medial 
para Lateral) 
 Tuberosidade do V Metatarsal 
 Base do (I,II,III,IV,V) Metatarsal 
 Corpo do (I,II,III,IV,V) Metatarsal 
 Cabeça do (I,II,III,IV,V) Metatarsal 
 
 Exemplos: 
 Cabeça do II Metatarsal 
 Corpo do IV Metatarsal 
14. Osso Sesamoide Medial 
15. Osso Sesamoide Lateral 
16. Falanges 
 São 5 Proximais, 4 Médias e 5 Distais. 
 O Hálux não possui Falange Média 
 Falange Proximal 
 Base da Falange Proximal 
 Corpo da Falange Proximal 
 Cabeça da Falange Proximal 
 Falange Média 
 Base da Falange Média 
 Corpo da Falange Média 
 Cabeça da Falange Média 
 Falange Distal 
 Base da Falange Distal 
 Corpo da Falange Distal 
 Cabeça da Falange Distal 
 Tuberosidade da Falange Distal 
 
13 
 
Fáscias 
1. Fáscia Muscular da Coxa ou Fáscia 
Lata 
 Trato Iliotibial 
 Hiato Safeno 
2. Fáscia Cribriforme 
 Cobre o Hiato Safeno 
3. Fáscia Poplítea 
 Recobre a Fossa Poplítea 
4. Fáscia Muscular da Perna ou Fáscia 
Crural 
 Retináculo Superior dos Músculos 
Extensores 
 Retináculo Inferior dos Músculos 
Extensores 
 Retináculo Superior dos Músculos 
Fibulares 
 Retináculo Inferior dos Músculos 
Fibulares 
 Membrana Interóssea 
5. Fáscia Muscular do Pé 
 Aponeurose Plantar 
 Retináculo dos Músculos Flexores 
Músculos da Região Glútea 
 Músculo Glúteo Máximo 
 Músculo Glúteo Médio 
 Músculo Glúteo Mínimo 
 Músculo Piriforme 
 Músculo Gêmeo Superior 
 Músculo Obturador Interno 
 Músculo Gêmeo Inferior 
 Músculo Quadrado Femoral 
 
 Observações: 
 Tríceps Femoral: 
 Músculo Gêmeo Superior 
 Músculo Obturador Interno 
 Músculo Gêmeo Inferior 
 Esses três músculos inserem-se por 
meio de um tendão comum na 
Fossa Trocantérica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Músculos da Região Glútea 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
Glúteo Máximo 
Linha Glútea 
Posterior 
Face Dorsal do 
Sacro e Cóccix 
Ligamento 
Sacrotuberal 
Trato Iliotibial 
Tuberosidade 
Glútea do Fêmur 
Nervo Glúteo 
Inferior 
Extensão e 
Rotação 
Lateral da 
Coxa 
Glúteo Médio 
Entre as Linhas 
Glúteas 
Posterior e 
Anterior 
Trocanter Maior 
do Fêmur 
Nervo Glúteo 
Superior 
Abduz e Roda 
Medialmente 
a Coxa 
Glúteo Mínimo 
Entre as Linhas 
Glúteas 
Anterior e 
Inferior 
Tensor da 
Fáscia Lata 
Espinha Ilíaca 
Anterossuperior 
Trato Iliotibial 
Tensiona a 
Fáscia Lata 
Abduz e Roda 
Medialmente 
a Coxa 
Piriforme 
Face Ventral do 
Sacro 
Ligamento 
Sacrotuberal 
Trocanter Maior 
do Fêmur 
Nervo para o 
Músculo 
Piriforme Rotação 
Lateral com a 
Coxa 
Estendida 
Abduz a Coxa 
Fletida 
Estabiliza a 
Cabeça do 
Fêmur no 
Acetábulo 
T
rí
c
e
p
s 
F
e
m
o
ra
l 
Gêmeo 
Superior 
Espinha 
Isquiática 
Fossa 
Trocantérica 
Nervo para o 
Músculo 
Obturador 
Interno Obturador 
Interno 
Membrana 
Obturatória 
Gêmeo Inferior 
Túber Isquiático 
Nervo para o 
Músculo 
Quadrado 
Femoral Quadrado 
Femoral 
Tubérculo 
quadrado na 
crista 
Intertrocantérica 
Rotação 
Lateral da 
Coxa 
 
 
 
 
15 
 
Músculos da Coxa 
1. Região Anterior da Coxa 
 Músculo Tensor da Fáscia Lata 
 Músculo Sartório 
 Músculo Pectíneo 
 Músculo Reto Femoral 
 Músculo Vasto Medial 
 Músculo Vasto Intermédio 
 Músculo Vasto Lateral 
 Músculo Iliopsoas 
 Músculo Ilíaco 
 Músculo Psoas Maior 
 Músculo Psoas Menor 
 
 Observação: 
 Quadríceps Femoral 
 Músculo Reto Femoral 
 Músculo Vasto Medial 
 Músculo Vasto Intermédio 
 Músculo Vasto Lateral 
 O Músculo Iliopsoas é o principal 
Flexor da Coxa. 
 O Músculo Sartório é o músculo 
mais longo do corpo. 
 O Músculo Psoas Menor nem 
sempre está presente. 
2. Região Medial da Coxa 
 Músculo Adutor Longo 
 Músculo Adutor Curto 
 Músculo Adutor Magno 
 Porção Adutora do Músculo 
Adutor Magno 
 Porção do Jarrete do Músculo 
Adutor Magno 
 Músculo Grácil 
 Músculo Obturador Externo 
 
 Observação: 
 Sanduíche de Curto: o Músculo 
Adutor curto se encontra entre 
os Músculos Adutor Longo e 
Adutor Magno. 
3. Região Posterior da Coxa 
 Músculo Semitendíneo 
 Músculo Semimembranáceo 
 Músculo Bíceps Femoral 
 Cabeça Longa do Músculo 
Bíceps Femoral 
 Cabeça Curta do Músculo 
Bíceps Femoral 
 
 Observações: 
 “Pata-de-Ganso” 
 Formada pelos tendões dos 
Músculos Sartório, Grácil e 
Semitendíneo. 
 Músculos do Jarrete 
 Músculo Semitendíneo 
 Músculo Semimembranáceo 
 Cabeça Longa do Bíceps 
Femoral 
 Os Músculos do Jarrete possuem três 
características em comum: 
 Fixação Proximal no Túber 
Isquiático 
 Inervação pela Divisão Tibial 
do Nervo Isquiático 
 Ação de Flexão da Perna e 
Extensão da Coxa 
16 
 
 A Cabeça Longa do Músculo Bíceps 
Femoral não faz parte do grupo dos 
Músculos do Jarrete, pois é invervada 
pela Divisão Fibular Comum do Nervo 
Isquiático. 
 A Porção do Jarrete do Músculo 
Adutor Magno tabém não faz parte do 
grupo dos Músculos do Jarrete, pois 
não flexiona a perna, apenas faz 
extensão da coxa. 
Músculos da Região Anterior da Coxa 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
Sartório 
Espinha Ilíaca 
Anterossuperior 
Pata-de-Ganso Nervo Femoral 
Flete, Abduz e 
Roda 
Lateralmente a 
Coxa 
Flete a Perna 
Pectíneo 
 
Ramo Superior 
do Púbis 
Linha Pectínea 
do Fêmur 
Nervo Femoral 
(pode ser 
inervado pelo 
Nervo 
Obturatório, 
também) 
Aduz , Flete e 
Roda 
Medialmente a 
Coxa 
Il
io
p
so
a
s 
Psoas Maior 
T12 –L5 e Discos 
Intervertebrais 
Associados 
Trocanter 
Menor do 
Fêmur 
Nervos 
Lombares L1, 
L2 e L3 
Flexão da Coxa 
Estabilização 
do Quadril 
Psoas Menor 
T12 – L1 e Discos 
Intervertebrais 
Associados 
Linha Pectínea 
do Púbis 
Arco 
Iliopectíneo 
Nervos 
Lombares L1 e 
L2 
Ilíaco 
Crista Ilíaca 
Fossa Ilíaca 
Asa do Sacro 
Ligamentos 
Sacroilíacos 
Anteriores 
Tendão do 
Psoas Maior 
Trocanter 
Menor do 
Fêmur 
Nervo Femoral 
 
Q
u
a
d
rí
c
e
p
s 
F
e
m
o
ra
l 
Reto Femoral 
Espinha Ilíaca 
Anterossuperior 
Base da Patela 
via Tendão do 
Quadríceps; 
Tuberosidade 
da Tíbia via 
Ligamento 
Patelar 
Extensão da 
Perna 
Flexão da Coxa 
Vasto Medial 
Linha 
Intertrocantérica 
Lábio Medial da 
Linha Áspera do 
Fêmur 
Extensão da 
Perna 
 
Vasto Lateral 
Trocanter Maior 
do Fêmur 
Lábio Lateral da 
Linha Áspera do 
Fêmur 
Vasto 
Intermédio 
Corpo do Fêmur 
 
 
17 
 
Músculos da Região Medial da Coxa 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
Obturador 
Externo 
Membrana 
Obturatória 
Fossa 
Trocantérica 
Nervo 
Obturatório 
Rotação 
Lateral da 
Coxa 
Grácil 
Corpo e Ramo 
Inferior do 
Púbis 
Pata-de-Ganso 
Aduz a Coxa 
Flete e Roda 
Medialmente a 
Perna 
Adutor Longo 
Corpo do Púbis 
Linha Áspera 
do Fêmur 
Aduz a Coxa 
Adutor Curto 
Linha Pectínea 
do Fêmur 
Linha Áspera 
do Fêmur 
A
d
u
to
r 
M
a
g
n
o
 
Porção 
Adutora 
Ramo Inferiordo Púbis 
Ramo do Ísquio 
Tuberosidade 
Glútea do 
Fêmur 
Linha Áspera 
do Fêmur 
Linha 
Supracondilar 
Medial 
Porção do 
Jarrete 
Túber 
Isquiático 
Tubérculo do 
Adutor 
Divisão Tibial 
do Nervo 
Isquiático 
Extensão da 
Coxa 
 
Músculos da Região Posterior da Coxa 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
Semitendíneo 
Túber 
Isquiático 
Pata-de-
Ganso 
Divisão Tibial 
do Nervo 
Isquiático 
 
Extensão da 
Coxa 
Flexão da 
Perna 
 
Semimembranáceo 
Parte 
posterior do 
Côndilo 
Medial da 
Tíbia 
B
íc
e
p
s 
F
e
m
o
ra
l Cabeça Longa 
Cabeça da 
Fíbula 
Cabeça Curta 
Linha Áspera 
do Fêmur 
Linha 
Supracondilar 
Lateral do 
Fêmur 
Divisão 
Fibular do 
Nervo 
Isquiático 
Flexão da 
Perna 
 
18 
 
Músculos da Perna 
1. Compartimento Anterior da Perna 
 Músculo Tibial Anterior 
 Músculo Extensor Longo dos Dedos 
 Músculo Extensor Longo do Hálux 
 Músculo Fibular Terceiro 
 
 Observação: 
 O Músculo Fibular Terceiro nem 
sempre está presente. 
2. Compartimento Lateral da Perna 
 Músculo Fibular Longo 
 Músculo Fibular Curto 
3. Compartimento Posterior da Perna 
 Músculo Gastrocnêmio 
 Cabeça Medial do Músculo 
Gastrocnêmio 
 Cabeça Lateral do Músculo 
Gastrocnêmio 
 Músculo Sóleo 
 Músculo Flexor Longo dos Dedos 
 Músculo Flexor Longo do Hálux 
 Músculo Tibial Posterior 
 Músculo Plantar 
 Músculo Poplíteo 
 
 Observações: 
 Tríceps Sural: 
 Cabeça Medial do Músculo 
Gastrocnêmio 
 Cabeça Lateral do Músculo 
Gatrocnêmio 
 Músculo Sóleo 
 Quiasma Crural: cruzamento dos 
Tendões dos Músculos Tibial 
Posterior e Flexor Longo dos 
Dedos. 
 Quiasma Plantar: cruzamento dos 
Tendões dos Músculos Flexor 
Longo dos Dedos e Flexor Longo do 
Hálux. 
Músculos do Compartimento Anterior da Perna 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
Tibial Anterior 
Côndilo Lateral 
da Tíbila 
Corpo da Tíbia 
Membrana 
Interóssea 
Cuneiforme 
Medial 
Base do I 
Metatarsal 
Nervo Fibular 
Profundo 
Dorsiflexão do 
Tornozelo 
Inversão do Pé 
Extensor Longo 
dos Dedos 
Falanges 
Médias e 
Distais dos 
Quatro Dedos 
Laterais 
Extensão dos 
Quatro Dedos 
Laterais 
Dorsiflexão do 
Tornozelo 
Extensor Longo 
do Hálux Corpo da Tíbia 
Membrana 
Interóssea 
Falange Distal 
do Hálux 
Extensão do 
Hálux 
Dorsiflexão do 
Tornozelo 
Fibular 
Terceiro 
Tuberosidade 
do V 
Metatarsal 
Eversão do Pé 
Dorsiflexão do 
Tornozelo 
19 
 
Músculos do Compartimento Lateral da Perna 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
Fibular Longo 
Cabeça da 
Fíbula 
Corpo da 
Fíbula 
Base do I 
Metatarsal 
Cuneiforme 
Medial 
Nervo Fibular 
Superficial 
Eversão do Pé 
Flexão Plantar 
Fibular Curto 
Corpo da 
Fíbula 
Tuberosidade 
do V 
Metatarsal 
Músculos do Compartimento Posterior da Perna 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
T
rí
c
e
p
s 
S
u
ra
l 
G
a
st
ro
c
n
ê
m
io
 
Cabeça 
Lateral 
Côndilo 
Lateral do 
Fêmur 
Tuberosidade 
do Calcâneo 
por meio do 
Tendão do 
Calcâneo 
Nervo Tibial 
Flexão 
Plantar 
Flexão da 
Perna 
Cabeça 
Medial 
Face Poplítea 
do Fêmur 
Sóleo 
Linha para o 
Músculo Sóleo 
Corpo da 
Tíbia 
Cabeça da 
Fíbula 
Corpo da 
Fibular 
Flexão 
Plantar 
Plantar 
Linha 
Supracondilar 
Lateral do 
Fêmur 
Tendão do 
Calcâneo 
Poplíteo 
Côndilo 
Lateral do 
Fêmur 
Menisco 
Lateral 
Corpo da 
Tíbia, 
superiormente 
à Linha para o 
Músculo Sóleo 
Destrava a 
articulação 
do joelho na 
Flexão da 
Perna 
Flexor Longo do 
Hálux 
Corpo da 
Fíbula 
Membrana 
Interóssea 
Falange Distal 
do Hálux 
Flexão do 
Hálux 
Flexão 
Plantar 
Flexor Longo dos 
Dedos 
Corpo da 
Tíbia, 
inferiormente 
à Linha para o 
Músculo Sóleo 
Falanges 
Distais dos 
Quatro Dedos 
Laterais 
Flexão dos 
Quatro Dedos 
Laterais 
Flexão 
Plantar 
Tibial Posterior 
Corpo da 
Tíbia, 
inferiormente 
à Linha para o 
Músculo Sóleo 
Membrana 
Interóssea 
Navicular 
Cuboide 
Cuneiformes 
II, III e IV 
Metatarsais 
Flexão 
Plantar 
Inversão do 
Pé 
20 
 
Inervação da Região Glútea 
 Nervo Isquiático 
 Nervo Glúteo Superior 
 Nervo Glúteo Inferior 
 Nervo para o Músculo Pirifome 
 Nervo para o Músculo Obturador 
Interno 
 Nervo para o Músculo Quadrado 
Femoral 
 
 Observações: 
 O Nervo Isquiático, embora passe 
pela região, não inerva nenhum 
músculo. 
 O Nervo Isquiático passa 
inferiormente ao Músculo 
Piriforme. 
 O Músculo Piriforme é considerado 
“músculo satélite”. Estruturas que 
passam superiormente a ele 
ganham o adjetivo superior. Ex.: 
Nervo Glúteo Superior (está 
superior ao Músculo Piriforme). 
Analogamente, estruturas que 
passam inferiormente a esse 
músculo ganham o adjetivo 
“inferior”. Ex.: Artéria Glútea 
Inferior (está inferior ao Músculo 
Piriforme). 
Inervação da Coxa 
1. Região Anterior da Coxa 
 Nervo Femoral 
2. Região Medial da Coxa 
 Nervo Obturatório 
3. Região Posterior da Coxa 
 Divisão Tibial do Nervo Isquiático 
 Divisão Fibular Comum do Nervo 
Isquiático 
Inervação do Joelho 
 Nervo Femoral 
 Divisão Tibial do Nervo Isquiático 
 Divisão Fibular Comum do Nervo 
Isquiático 
 Nervo Safeno 
 Nervo Obturatório 
Inervação da Perna 
1. Compartimento Anterior da Perna 
 Nervo Fibular Profundo 
2. Compartimento Lateral da Perna 
 Nervo Fibular Superficial 
3. Compartimento Posterior da Perna 
 Nervo Tibial 
Vascularização da Região 
Glútea 
 Artéria Glútea Superior 
 Artéria Glútea Inferior 
 Veia Glútea Superior 
 Veia Glútea Inferior 
 
21 
 
Vascularização da Coxa 
1. Região Anterior da Coxa 
 Artéria Femoral 
 Veia Femoral 
2. Região Medial da Coxa 
 Artéria Obturatória 
 Veia Obturatória 
3. Região Posterior da Coxa 
 Artéria Femoral Profunda 
 Veia Femoral Profunda 
Vascularização do Joelho 
 Artéria Femoral 
 Veia Femoral 
 Artéria Poplítea 
 Veia Poplítea 
 
 Observações: 
 A vascularização, a rigor, é feita 
pelos Ramos Geniculares das 
artérias listadas acima. 
 Artéria e Veia Poplítea são 
continuações, respectivamente, 
da Artéria Femoral e Veia 
Femoral. A mudança de nome 
ocorre após a passagem pelo Hiato 
dos Adutores. 
Vascularização da Perna 
1. Compartimento Anterior da Perna 
 Artéria Tibial Anterior 
 Veia Tibial Anterior 
2. Compartimento Lateral da Perna 
 Artéria Fibular 
 Veia Fibular 
3. Compartimento Posterior da Perna 
 Artéria Tibial Posterior 
 Veia Tibial Posterior 
 
 Observação: 
 Para cada artéria da perna, 
geralmente há duas veias que a 
acompanha numa mesma bainha 
de tecido conjuntivo. As veias 
recebem a mesma nomenclatura 
que as artérias. Ex.: Há uma 
artéria tibial posterior e duas 
veias tibiais posteriores numa 
mesma bainha de tecido 
conjuntivo. 
Drenagem Venosa 
Superficial do Membro 
Inferior 
 Veia Safena Magna 
 Desemboca na Veia Femoral 
 Veia Safena Parva 
 Desemboca na Veia Poplítea 
Relações Anatômicas 
1. Trígono Femoral 
Limites: 
22 
 
 Superior: Ligamento Inguinal 
 Medial: Músculo Adutor Longo 
 Lateral: Músculo Sartório 
Assoalho: 
 Músculo Iliopsoas 
 Músculo Pectíneo 
 MúsculoAdutor Longo 
Conteúdo: 
 Nervo Femoral 
 Artéria Femoral 
 Veia Femoral 
 Anel Femoral/Espaço Vazio 
 
 Observações: 
 As Hérnias Femorais 
frequentemente entram pelo Anel 
Femoral/Espaço Vazio. 
 Mnemônico para lembrar o 
conteúdo do Trígono Femoral: 
“NAVE no bolso”. 
 De LATERAL para MEDIAL 
temos: 
 N = Nervo Femoral 
 A = Artéria Femoral 
 V = Veia Femoral 
 E = Espaço Vazio 
2. Canal dos Adutores 
Limites: 
 Superior: Interseção do 
Músculo Sartório com o 
Músculo Adutor Longo 
 Inferior: Hiato dos Adutores 
 Posteromedial (Assoalho): 
Músculo Adutor Longo e 
Músculo Adutor Magno 
 Lateral: Músculo Vasto Medial 
 Anterior (Teto): Músculo 
Sartório 
Conteúdo: 
 Artéria Femoral 
 Veia Femoral 
 Nervo Safeno 
 Nervo para o Músculo Vasto 
Medial 
3. Hiato dos Adutores 
 Abertura formada pelas fixações 
distais das Porções Adutora e do Jarrete 
do Músculo Adutor Magno. 
Conteúdo: 
 Artéria Femoral 
 Veia Femoral 
 
 Observação: 
 O Nervo Safeno e o Nervo para o 
Músculo Vasto Medial não passam 
pelo Hiato dos Adutores, e sim por 
fora do mesmo. 
4. Fossa Poplítea 
Limites: 
 Teto: Fáscia Poplítea e pele 
 Súperomedial: Tendão do 
Músculo Bíceps Femoral 
 Súperolateral: Tendões dos 
Músculos Semitendíneo e 
Semimembranáceo 
23 
 
 Ínferomedial: cabeça medial 
do Músculo Gastrocnêmio 
 Ínferolateral: cabeça lateral 
do Músculo Gastrocnêmio 
Conteúdo: 
 Artéria Poplítea 
 Veia Poplítea 
 Nervo Tibial 
 Nevo Fibular Comum 
 Linfonodos e Vasos Poplíteos 
 
 Observações: 
 Mnemônico para lembrar o 
conteúdo da Fossa Poplítea: 
“NeVA na fossa” 
 De SUPERCIAL para PROFUNDO, 
temos: 
 Ne: nervos Fibular 
Comum e Tibial 
 V: veia Poplítea 
 A: artéria Poplítea 
5. TTVANT 
 TTVANT: mnemônico para facilitar a 
memorização da disposição dos 
tendões e estruturas vasculonervosas 
na altura do calcanhar. 
 De ANTERIOR para POSTERIOR, temos: 
 T: tendão do Músculo Tibial 
Posterior 
 T: tendão do Músculo Flexor 
Longo dos Dedos 
 V: veias Tibiais 
 A: artéria Tibial 
 N: nervo Tibial 
 T: tendão do Músculo Flexor 
Longo do Hálux 
 PERNA DIREITA 
Clínica 
1. Pé em Gota 
 Alteração resultante de problemas 
no Nervo Fibular Comum (por uma lesão 
próxima à cabeça da Fíbula, por 
exemplo). Nela o pé fica “caído”, em 
constante flexão plantar, pois os 
músculos dos compartimentos anterior e 
lateral da perna não conseguem atuar. 
2. Fissura da Cabeça/Colo da Fíbula 
 O forte Músculo Bíceps Femoral se 
insere na região da cabeça da Fíbula, um 
osso comparativamente frágil. Sendo 
assim, caso o primeiro esteja muito 
hipertrofiado, em desequilíbrio com o 
grupamento anterior, ou ocorra uma 
situação de encurtamento muscular 
abrupto, pode ocorrer de o colo da fíbula 
trincar e apresentar uma fissura (ou em 
casos extremos sofrer avulsão). 
24 
 
Membro Superior 
Ossos 
1. Clavícula 
 Extremidade External 
 Extremidade Acromial 
 Corpo da Clavícula 
 Sulco do Músculo Subclávio 
 Impressão do Ligamento 
Costoclavicular 
 Impressão do Ligamento 
Coracoclavicular 
 Tubérculo Conoide 
 Linha Trapezóidea 
 
 Observações: 
 A Face Superior é Lisa ao passo 
que a Face Inferior apresenta o 
Sulco do Músculo Subclávio e as 
Impressões Ligamentares. 
 2/3 são mediais e convexos 
anteriormente e 1/3 é lateral e 
côncavo anteriormente. 
2. Escápula 
 Margem Superior da Escápula 
 Margem Lateral da Escápula 
 Margem Medial da Escápula 
 Ângulo Inferior da Escápula 
 Ângulo Superior da Escápula 
 Ângulo Lateral da Escápula 
 Incisura da Escápula 
 Processo Coracoide 
 Acrômio 
 Ângulo do Acrômio 
 Espinha da Escápula 
 Fossa Supraespinal 
 Fossa Infraespinal 
 Fossa Subescapular 
 Sulco dos Vasos Circunflexos da 
Escápula 
 Incisura Espinoglenoidal 
 Colo da Escápula 
 Cabeça da Escápula 
 Tubérculo Infraglenoidal 
 Tubérculo Supraglenoidal 
 Cavidade Glenoidal 
3. Úmero 
 Cabeça do Úmero 
 Colo Anatômico do Úmero 
 Colo Cirúrgico do Úmero 
 Tubérculo Maior do Úmero 
 Crista do Tubérculo Maior do Úmero 
 Tubérculo Menor do Úmero 
 Crista do Tubérculo Menor do Úmero 
 Sulco Intertubercular 
 Corpo/Diáfise do Úmero 
 Sulco do Nervo Radial 
 Tuberosidade para o Músculo Deltoide 
 Epicôndilo Lateral do Úmero 
 Epicôndilo Medial do Úmero 
 Crista Supraepicondilar Lateral do 
Úmero 
 Crista Supraepicondilar Medial do 
Úmero 
 Fossa Radial 
 Fossa Coronoidea 
 Fossa do Olécrano 
 Sulco do Nervo Ulnar 
25 
 
 Capítulo do Úmero 
 Tróclea do Úmero 
 
 Observações: 
 O Epicôndilo Lateral do Úmero é o 
local de origem da maioria dos 
Músculos Extensores. 
 O Epicôndilo Medial do Úmero é 
local de origem da maioria dos 
Músculos Flexores. 
4. Ulna 
 Olécrano 
 Incisura Troclear 
 Processo Coronoide da Ulna 
 Incisura Radial 
 Crista do Músculo Supinador 
 Tuberosidade da Ulna 
 Corpo/Diáfise da Ulna 
 Forame Nutrício 
 Cabeça da Ulna 
 Circunferência Articular da Cabeça da 
Ulna 
 Processo Estiloide da Ulna 
 Face Anterior da Ulna 
 Face Posterior da Ulna 
 Face Medial da Ulna 
 Margem Interóssea da Ulna 
 Margem Posterior da Ulna 
 
 Observações: 
 A Ulna não se articula diretamente 
com os ossos do carpo. 
5. Rádio 
 Cabeça do Rádio 
 Circunferência Articular da Cabeça do 
Rádio 
 Colo do Rádio 
 Tuberosidade do Rádio 
 Corpo/Diáfise do Rádio 
 Forame Nutrício 
 Incisura Ulnar 
 Processo Estiloide do Rádio 
 Tubérculo Dorsal do Rádio 
 Sulco dos Músculos Extensores Radial 
Curto e Radial Longo do Carpo 
 Face Anterior do Rádio 
 Face Lateral do Rádio 
 Face Posterior do Rádio 
 Margem Anterior do Rádio 
 Margem Posterior do Rádio 
 Margem Interóssea do Rádio 
 
 Observações: 
 “O Polegar é a antena do Rádio”. 
Dessa forma, sabemos que o Rádio 
é lateral à Ulna quando em 
supinação. 
 É o Rádio que gira sobre a ulna, 
promovendo a supinação ou 
pronação, na Articulação 
Radioulnar. 
6. Escafoide 
 Tubérculo do Escafoide 
7. Semilunar 
8. Piramidal 
9. Pisiforme 
26 
 
10. Trapézio 
 Tubérculo do Trapézio 
11. Trapezoide 
12. Capitado 
13. Hamato 
 Hâmulo do Hamato 
 
 Observações: 
 Primeira Fileira do Carpo: 
Escafoide, Semilunar, Piramidal e 
Pisiforme. 
 Segunda Fileira do Carpo: 
Trapézio, Trapezoide, Capitato e 
Hamato. 
 Sulco do Carpo: Concavidade 
formada pelos ossos do carpo e 
seus acidentes (Tubérculo do 
Escafoide, Tubérculo do Trapézio, 
Hâmulo do Hamato). 
 O Osso Pisiforme é considerado 
como um osso Sesamoide. 
14. Metacarpos 
 I,II,III,IV,V (Numeração feita de 
Lateral para Medial) 
 Processo Estiloide do III Metacarpal 
 Base do (I,II,III,IV,V) Metacarpal 
 Corpo do (I,II,III,IV,V) Metacarpal 
 Cabeça do (I,II,III,IV,V) Metacarpal 
 Exemplos: 
 Corpo do IV Metacarpal 
 Cabeça do III Metacarpal 
15. Falanges 
 São 5 proximais, 4 médias e 5 
distais. 
 O Polegar, assim como o Hálux, 
não possui Falange Média. 
 Falange Proximal 
 Base da Falange Proximal 
 Corpo da Falange Proximal 
 Cabeça da Falange Proximal 
 Falange Média 
 Base da Falange Média 
 Corpo da Falange Média 
 Cabeça da Falange Média 
 Falange Distal 
 Base da Falange Proximal 
 Corpo da FalangeProximal 
 Cabeça da Falange Proximal 
 
 Observação: 
 A Articulação 
Carpometacárpica do Polegar é 
Sinovial do tipo Selar. 
 Fáscias 
1. Fáscia Peitoral 
 Fáscia Axilar 
2. Fáscia Clavipeitoral 
3. Fáscia Deltoidea 
4. Fáscia Supra-Espinal 
5. Fáscia Infra-Espinal 
6. Fáscia do Braço 
 Septo Intermuscular Medial 
27 
 
 Septo Intermuscular Lateral 
 Aponeurose do Músculo Bíceps 
Braquial 
7. Fáscia do Antebraço 
 Retináculo dos Músculos Extensores 
 Retináculo dos Músculos 
Flexores/Lingamento Carpal 
Transverso 
 
 Observação: 
 Na realidade, é o Ligamento 
Carpal Palmar que faz o papel de 
Retináculo dos Músculos Flexores, 
mas ainda não houve mudança na 
nômina anatômica em relação a 
esse tema. 
8. Fáscia da Palma 
 Fáscia Tenar 
 Fáscia Hipotenar 
 Aponeurose Palmar 
Músculos 
Toracoapendiculares 
 Anteriores 
 Peitoral Maior 
 Peitoral Menor 
 Subclávio 
 Serrátil Anterior 
 
 Posteriores 
 Trapézio 
 Latíssimo do Dorso 
 Romboide Menor 
 Romboide Maior 
 Levantador da Escápula 
Músculos do Ombro 
 Músculo Deltoide 
 Músculo Redondo Maior 
 Músculo Redondo Menor 
 Músculo Supraespinal 
 Músculo Infraespinal 
 Músculo Subscapular 
 
 Observações: 
 Alguns músculos do ombro 
possuem função comum de fixar a 
Cabeça do Úmero na Cavidade 
Glenoidal, estabilizando a 
Articulação Glenoumeral. Esses 
músculos, então, são classificados 
como músculos do Manguito 
Rotador. 
 
 Músculos do Manguito Rotador: 
 Músculo Supraespinal 
 Músculo Infraespinal 
 Músculo Subescapular 
 Músculo Redondo Maior 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos Toracoapendiculares 
A
n
te
ri
o
re
s 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
Peitoral Maior 
Cabeça 
Clavicular: 
face Anterior 
da Metade 
Medial da 
Clavícula 
Sulco 
Intertubercular 
do Úmero 
Nervos 
Peitorais 
Medial e 
Lateral 
Adução e 
Rotação Medial 
do Úmero 
Move a 
Escápula 
Anterior e 
Inferiormente 
Cabeça 
Clavicular: 
flexão do 
Úmero 
Cabeça 
Esternocostal: 
extensão do 
Úmero 
Cabeça 
Esternocostal: 
face Anterior 
do Esterno, 
Aponeurose do 
Músculo 
Oblíquo 
Externo, Seis 
Primeiras 
Cartilagens 
Costais. 
Peitoral Menor 3ª-5ª Costelas 
Processo 
Coracoide da 
Escápula 
Nervo Peitoral 
Medial 
Move a 
Escápula 
Anterior e 
Inferiormente 
Serrátil 
Anterior 
1ª-8ª Costelas 
Margem Medial 
da Escápula 
Nervo Torácico 
Longo 
Protração e 
Rotação da 
Escápula 
Subclávio 
Junção da 1ª 
Costela com 
sua Cartilagem 
Costal 
Sulco do 
Músculo 
Subclávio 
Nervo para o 
Músculo 
Subclávio 
Fixação e 
Depressão da 
Clavícula 
29 
 
Músculos Toracoapendiculares 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
P
o
st
e
ri
o
re
s 
Trapézio 
Linha Nucal 
Superior 
Protuberância 
Occipital 
Externa 
Ligamento 
Nucal 
Processos 
Espinhosos de 
C7-T12 
Espinha da 
Escápula 
Acrômio 
Terço Lateral 
da Clavícula 
Nervo Acessório 
(NC XI) 
Parte 
Ascendente: 
elevação da 
Escápula. 
Parte 
Transversa: 
Retração da 
Escápula 
Parte 
Descendente: 
depressão da 
Escápula 
Juntas: 
Retração da 
Escápula 
Latíssimo do 
Dorso 
Crista Ilíaca 
Fáscia 
Toracolombar 
Processos 
Espinhosos de 
T7-T12 
3 ou 4 Costelas 
Inferiores 
Sulco 
Intertubercular 
do Úmero 
Nervo 
Toracodorsal 
Extensão, 
Adução e 
Rotação Medial 
do Úmero 
Romboide 
Menor 
Ligamento 
Nucal 
Processos 
Espinhosos das 
Vértebras C7-T1 
Margem Medial 
da Escápula 
Nervo Dorsal da 
Escápula 
Retração da 
Escápula 
Fixação da 
Escápula da 
Parede Torácica 
Inclinação 
Inferior da 
Cavidade 
Glenoidal 
Romboide Maior 
Processos 
Espinhosos de 
T2-T5 
Levantador da 
Escápula 
Tubérculos 
Posteriores dos 
Processos 
Transversos de 
C1-C4 
Margem Medial 
da Escápula 
Nervos Dorsal 
da Escápula e 
Cervical 
Elevação da 
Escápula 
Gira a Cavidade 
Glenoidal 
Inferiormente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
Músculos do Ombro 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
Deltoide 
Terço Lateral da 
Clavícula 
Acrômio 
Espinha da 
Escápula 
Tuberosidade 
para o Músculo 
Deltoide do 
Úmero Nervo Axilar 
Parte Anterior: 
flexão e Rotação 
Medial do Braço 
Parte Média: 
abduz o Braço 
Parte Posterior: 
extensão e 
Rotação Lateral 
do Braço 
Juntas: abdução 
do Braço a partir 
dos 15° 
M
a
n
g
u
it
o
 R
o
ta
d
o
r 
Redondo Menor 
Margem Lateral 
da Escápula 
Tubérculo Maior 
do Úmero 
 
Rotação Lateral 
do Braço 
Fixa a Cabeça do 
Úmero na 
Cavidade 
Glenoidal 
Infraespinal 
Fossa 
Infraespinal da 
Escápula 
Nervo 
Supraescapular 
Supraespinal 
Fossa 
Supraespinal da 
Escápula 
Abdução do 
Braço até os 15° 
Fixa a Cabeça do 
Úmero na 
Cavidade 
Glenoidal 
Subscapular 
Fossa 
Subescapular 
Tubérculo Menor 
do Úmero 
Nervo 
Subscapular 
Rotação Medial e 
Adução do Braço 
Fixa a Cabeça do 
Úmero na 
Cavidade 
Glenoidal 
Redondo Maior 
Ângulo Inferior 
da Escápula 
Sulco 
Intertubercular 
do Úmero 
Adução e 
Rotação Medial 
do Braço 
 
 
 
 
31 
Músculos do Braço 
1. Compartimento Anterior do Braço
 Músculo Coracobraquial
 Músculo Braquial
 Músculo Bíceps Braquial
 Cabeça Longa do Músculo 
Bíceps Braquial 
 Cabeça Curta do Músculo 
Bíceps Braquial 
 Observações:
 O Músculo Coracobraquial é
perfurado pelo Nervo
Musculocutâno.
 O Músculo Braquial é o
principal flexor do Antebraço.
 Músculos que se inserem no
Processo Coracoide da
Escápula: 
 Músculo Peitoral Menor 
 Músculo Coracobraquial 
 Cabeça Curta do 
Músculo Bíceps Braquial 
2. Compartimento Posterior do Braço
 Músculo Tríceps Braquial
 Cabeça Longa do Músculo 
Tríceps Braquial 
 Cabeça Medial do Músculo 
Tríceps Braquial 
 Cabeça Lateral do Músculo 
Tríceps Braquial 
 Ancôneo
 Observação:
 Cuidado, não existe Cabeça Curta
do Músculo Tríceps Braquial.
32 
 
Músculos do Compartimento Anterior do Braço 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
Coracobraquial 
Processo 
Coracoide da 
Escápula 
Corpo do 
Úmero 
Nervo 
Musculocutâneo 
Adução e 
Flexão do 
Braço 
Braquial 
Corpo do 
Úmero 
Processo 
Coronoide da 
Ulna 
Tuberosidade 
da Ulna 
Flexão do 
Antebraço 
B
íc
e
p
s 
B
ra
q
u
ia
l 
Cabeça Curta 
Processo 
Coracoide da 
Escápula 
Tuberosidade 
do Rádio 
Fáscia do 
Antebraço por 
meio da 
Aponeurose 
Bicipital 
 
Supinação e 
Flexão do 
Antebraço 
Cabeça Longa 
Tubérculo 
Supraglenoidal 
da Escápula 
 
Compartimento Posterior do Braço 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
T
rí
c
e
p
s 
B
ra
q
u
ia
l 
Cabeça Longa 
Tubérculo 
Infraglenoidal 
da Escápula 
Olécrano Nervo Radial 
Extensão do 
Antebraço 
Cabeça Lateral 
Corpo do 
Úmero, 
superiormente 
ao Sulco do 
Nervo Radial 
Cabeça Medial 
Corpo do 
Úmero, 
inferiormente 
ao Sulco do 
Nervo Radial 
Ancôneo 
Epicôndilo 
Lateral do 
Úmero 
 
 
 
 
33 
 
Músculos Antebraço 
1. Compartimento Anterior do 
Antebraço Camada Superficial 
 Músculo Pronador Redondo 
 Músculo Flexor Radial do Carpo 
 Músculo Palmar Longo 
 Músculo Flexor Ulnar do Carpo 
 
 Camada Média 
 Músculo Flexor Superficial dos Dedos 
 
 Camada Profunda 
 Músculo Flexor Profundo dos Dedos 
 Músculo Flexor Longo do Polegar 
 Músculo Pronador Quadrado 
 
 Observação: 
 O Músculo Pronador Quadrado é o 
principal pronador do antebraço. 
2. Compartimento Posterior do 
Antebraço 
 Camada Superficial 
 Músculo Braquiorradial 
 Músculo Extensor Radial Longo do 
Carpo 
 Músculo Extensor Radial Curto do 
Carpo 
 Músculo Extensor dos Dedos 
 Músculo Extensor do Dedo Mínimo 
 Músculo Extensor Ulnar do Carpo 
 
 Camada Profunda 
 Músculo Supinador 
 Músculo Extensor do Indicador 
 Músculo Abdutor Longo do Polegar 
 Músculo Extensor Curto do Polegar 
 Músculo Extensor Longo do Polegar 
 
 Observação: 
 “Sanduíche de Curto”: o Músculo 
Extensor Curto do Polegar se 
encontra entre os Músculos 
Abdutor Longo do Polegar e 
Extensor Longo do Polegar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
Músculos do Compartimento Anterior do Antebraço 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
C
a
m
a
d
a
 S
u
p
e
rf
ic
ia
l 
Pronador 
Redondo 
Epicôndilo 
Medial do 
Úmero 
Processo 
Coronóide da 
Ulna 
Face Lateral do 
Rádio 
Nervo Mediano 
Pronação e 
Flexão do 
Antebraço 
Flexor Radial 
do Carpo 
Epicôndilo 
Medial do 
Úmero 
II Metacarpal 
Flexão e 
Abdução da 
Mão 
Palmar Longo 
Retináculo dos 
Músculos 
Flexores 
Aponeurose 
Palmar 
Flexão da Mão 
Tensiona a 
Aponeurose 
Palmar 
Flexor Ulnar do 
Carpo 
Pisiforme 
Hâmulo do 
Hamato 
V Metacarpal 
Nervo Ulnar 
Flexão e 
Adução da Mão 
C
a
m
a
d
a
 I
n
te
rm
e
d
iá
ri
a
 
Flexor 
Superficial dos 
Dedos 
Epicôndilo 
Medial do 
Úmero 
Margem 
Anterior do 
Rádio 
Falanges Médias 
dos Quatro 
Dedos Mediais 
Nervo Mediano 
Flexão das 
Falanges Médias 
C
a
m
a
d
a
 P
ro
fu
n
d
a
 Flexor Profundo 
dos Dedos 
Faces Medial e 
Anterior da 
Ulna 
Membrana 
Interóssea 
Falanges Distais 
dos Quatro 
Dedos Mediais 
Nervo Ulnar 
(parte medial) 
Nervo 
Interósseo 
Anterior (parte 
lateral) 
Flexão das 
Falanges Distais 
Flexor Longo do 
Polegar 
Face Anterior 
do Rádio 
Membrana 
Interóssea 
Falange Distal 
do Polegar 
Nervo 
Interósseo 
Anterior 
Flexão do 
Polegar 
Pronador 
Quadrado 
Face Anterior 
da Ulna 
Face Anterior 
do Rádio 
Pronação do 
Antebraço 
 
 
 
 
35 
Músculos do Compartimento Posterior do Antebraço 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
C
a
m
a
d
a
 S
u
p
e
rf
ic
ia
l 
Braquiorradial Crista 
Supraepicondilar 
Lateral do 
Úmero 
Face Lateral 
do Rádio, 
próximo ao 
Processo 
Estiloide 
Nervo Radial 
Flexão do 
Antebraço 
Extensor 
Radial Longo 
do Carpo 
II Metacarpal 
Extensão e 
Abdução da 
Mão 
Extensor 
Radial Curto 
do Carpo 
Epicôndilo 
Lateral do 
Úmero 
III Metacarpal 
Nervo Radial 
Profundo 
Extensor dos 
Dedos 
Falanges 
Médias e 
Distais dos 
Quatro Dedos 
Mediais 
Nervo 
Interósseo 
Posterior 
Extensão dos 
Quatro Dedos 
Mediais 
Extensor do 
Dedo Mínimo 
Falanges 
Média e Distal 
do Dedo 
Mínimo (V 
Quirodáctilo) 
Extensão do 
Dedo Mínimo 
C
a
m
a
d
a
 P
ro
fu
n
d
a
 
Supinador 
Epicôndilo 
Lateral do 
Úmero 
Fossa do 
Músculo 
Supinador 
Faces Lateral, 
Posterior e 
Anterior do 
Rádio 
Nervo Radial 
Profundo 
Supinação do 
Antebraço 
Extensor do 
Indicador 
Membrana 
Interóssea 
Face Posterior 
da Ulna 
Falanges 
Média e Distal 
do II 
Quirodáctilo 
Nervo 
Interósseo 
Posterior 
Extensão do 
Indicador 
Abdutor Longo 
do Polegar 
Face Posterior 
da Ulna 
Face Posterior 
do Rádio 
Membrana 
Interóssea 
I Metacarpal 
Abdução e 
Extensão do 
Polegar 
Extensor 
Longo do 
Polegar 
Face Posterior 
da Ulna 
Membrana 
Interóssea 
Falange Distal 
do Polegar 
Extensão da 
Falange Distal 
Extensor Curto 
do Polegar 
Face Posterior 
do Rádio 
Membrana 
Interóssea 
Falange 
Proximal do 
Polegar 
Extensão da 
Falange 
Proximal 
36 
 
Plexo Braquial 
1. Raízes 
 C5 
 C6 
 C7 
 C8 
 T1 
 
 Observação: 
 As raízes do Plexo Braquial passam 
entre os Músculos Escalenos 
Anterior e Médio. 
 
2. Troncos 
 Tronco Superior = C5 + C6 
 Tronco Médio = C7 
 Tronco Inferior = C8 + T1 
 
 Observação: 
 Cada tronco emite uma divisão 
anterior e uma divisão posterior. 
 
3. Fascículos 
 Fascículo Lateral: formado pelas 
divisões anteriores dos Troncos 
Superior e Médio. 
 Fascículo Medial: formado pela divisão 
anterior do Tronco Inferior. 
 Fascículo Posterior: formado pelas 
divisões posteriores dos Troncos 
Superior, Médio e Inferior. 
 
 Observação: 
 Cada fascículo emite ramos 
terminais. 
4. Ramos Terminais 
 Fascículo Lateral 
 Nervo Músculocutâneo 
 Raiz Lateral do Nervo Mediano 
 Fascículo Medial 
 Nervo Ulnar 
 Raiz Medial do Nervo Mediano 
 Fascículo Posterior 
 Nervo Radial 
 Nervo Axilar 
Inervação do Ombro 
 Nervo Axilar 
 Nervo Subespular 
 Anterior 
 Posterior 
 Nervo Supraescapular 
Inervação do Braço 
1. Compartimento Anterior do Braço 
 Nervo Musculocutâneo 
 Nervo Mediano 
 Nervo Ulnar 
 
 Observação: 
 Embora passem pelo braço, os 
Nervos Mediano e Ulnar não 
inervam nenhum músculo dessa 
região. 
 
2. Compartimento Posterior do Braço 
 Nervo Radial 
 
Inervação do Antebraço 
1. Compartimento Anterior do 
Antebraço 
37 
 
 Nervo Mediano 
 Nervo Ulnar 
 Nervo Interósseo Anterior 
 
2. Compartimento Posterior do 
Antebraço 
 Nervo Radial 
 Nervo Radial Profundo 
 Nervo Interósseo Posterior 
 
Vascularização do Ombro 
 Artéria Axilar 
 Veia Axilar 
 Observações: 
 A Artéria Axilar é apenas a 
continuação da Artéria Subclávia. 
A transição de uma para outra se 
dá na Borda Lateral da 1ª Costela. 
 A Artéria Axilar é divida em três 
partes tendo como referência o 
Músculo Peitoral Menor. 
 Partes da Artéria Axilar: 
 1ª Parte 
 Artéria Torácica Superior 
 2ª Parte 
 Artéria Torácica Lateral 
 Artéria Toracoacromial 
 3ª Parte 
 Artéria Circunflexa 
Posterior do Úmero 
 Artéria Circunflexa 
Anterior do Úmero 
 Artéria Subescapular 
 Observe que o número da parte da 
Artéria Axilar corresponde ao 
número de ramos dessa parte. Isso 
facilita a memorização. 
 1ª Parte = 1 ramo 
 2ª Parte = 2 ramos 
 3ª Parte = 3 ramos 
 A Artéria Subescapular é o maior 
ramo da Artéria Axilar e se 
subdivide em outros dois ramos: 
 Artéria Circunflexa da 
Escápula 
 Artéria Toracodorsal 
 
Vascularização do Braço 
1. Compartimento Anterior do Braço 
 Artéria Braquial 
 Veia Braquial 
 
 Observação: 
 A Artéria Braquial se situa entre o 
tendão do Músculo Bíceps Braquial 
e o Nervo Mediano. 
 
2. Compartimento Posterior do Braço 
 Artéria Braquial Profunda 
 Veia Braquial Profunda 
 
Vascularização do 
Antebraço 
1. Compartimento Anterior 
 Artéria Ulnar 
 Artéria Interóssea Comum 
 Artéria InterósseaAnterior 
 Veia Ulnar 
 Veia Interóssea Comum 
38 
 Veia Interóssea Anterior
2. Compartimento Posterior
 Artéria Radial
 Artéria Interóssea Posterior
 Veia Radial
 Veia Interóssea Posterior
 Observações:
 As Artérias Interósseas Anterior e
Posterior são ramos da Artéria
Interóssea Comum (ramo da
Artéria Ulnar). Portanto, cuidado.
A Artéria Interóssea Posterior não
é ramo da Artéria Radial.
 Da mesma forma que na perna, há
duas veias para uma artéria, na
região do antebraço. Ou seja, há
duas Veias Ulnares para uma
Artéria Ulnar.
Drenagem Venosa 
Superficial do Membro 
Superior 
 Veia Cefálica
 Veia Basílica
 Veia Intermédia do Antebraço
 Veia Intermédia do Cotovelo
 Observação:
 Em 30% dos casos, a Veia
Intermédia do Cotovelo é 
substituída pelas Veias 
Intermédias Cefálica e Basílica.
Relações Anatômicas 
1. Espaços
Espaço Triangular 
 Limites:
 Superior: Músculo Redondo 
Menor. 
 Inferior: Músculo Redondo 
Maior. 
 Lateral: Cabeça Longa do 
Músculo Tríceps Braquial. 
 Conteúdo:
 Artéria Circunflexa da 
Escápula 
Espaço Quadrangular 
 Limites:
 Superior: Músculo Redondo 
Menor. 
 Inferior: Músculo Redondo 
Maior. 
 Lateral: Úmero. 
 Medial: Cabeça Longa do 
Músculo Tríceps Braquial. 
 Conteúdo:
 Artéria Circunflexa 
Posterior do Úmero 
 Nervo Axilar 
Espaço Radial 
 Limites:
 Superior: Músculo Redondo 
Maior. 
 Lateral: Úmero. 
39 
 Medial: Cabeça Longa do 
Músculo Tríceps Braquial. 
 Conteúdo:
 Artéria Braquial Profunda 
 Nervo Radial 
 Observação:
 Todas as estruturas citadas como
conteúdo dos espaços,
necessariamente, passam do
conteúdo anterior do braço para o
compartimento posterior.
2. Tabaqueira Anatômica
 Limites:
 Anterior: Tendões dos 
Músculos Abdutor Longo 
do Polegar e Extensor 
Curto do Polegar. 
 Posterior: Tendão do 
Músculo Extensor Longo 
do Polegar. 
 Assoalho: Ossos 
Escafoide e Trapézio 
 Teto: fáscia, tecido 
subcutâneo e pele. 
 Conteúdo:
 Artéria radial 
 Processo Estiloide do 
Rádio 
 Base do 1º Metacarpal 
3. Fossa Cubital
 Limites:
 Superior: linha 
imaginária que une os 
epicôndilos medial e 
lateral do úmero. 
 Medial: músculos 
flexores do antebraço 
cuja fixação proximal é 
o Epicôndilo Medial do
Úmero. 
 Lateral: músculos 
extensores do 
antebraço cuja fixação 
é o Epicôndilo Lateral 
do Úmero. 
 Assoalho: Músculos 
Braquial e Supinador. 
 Teto: Fáscias do Braço 
e Antebraço, tecido 
subcutâneo e pele. 
 Conteúdo:
 Artéria Braquial 
 Artéria Ulnar 
 Artéria Radial 
 Veias Acompanhantes 
 Nervo Mediano 
 Nervo Radial 
40 
 Tendão do Músculo 
Bíceps Braquial 
Clínica 
1. Lesão do Nervo Mediano
Lesões no Nervo Mediano 
comprometem a função de parte do 
compartimento anterior do antebraço. 
Devido a isto, quando é solicitado para a 
pessoa afetada flexionar os dedos, 
somente será possível com o anular e o 
mínimo, ficando os demais estendidos. A 
este sinal, dá-se o nome de Mão em 
Benção. 
2. Lesão do Nervo Radial (“Queda do
Punho”) 
Lesões no Nervo radial irão afetar 
a função do compartimento posterior do 
antebraço, e com isto a extensão do 
punho é comprometida. Logo, o mesmo 
fica em constante flexão (caído). 
3. Lesão do Nervo Ulnar
Lesões no Nervo Mediano 
comprometem a função de parte do 
compartimento anterior do antebraço. 
Entretanto, de forma diferente do que 
ocorre em lesões do Nervo Mediano, a 
pessoa afetada não consegue flexionar 
além dos dedos mais laterais, o mínimo e 
o anular (inclusive de forma mais
pronunciada). Tal sinal é chamado de 
Mão em Garra. 
4. Síndrome do Túnel do Carpo
Qualquer situação que possa 
reduzir o tamanho do túnel do carpo 
acaba por comprimir o Nervo Mediano, 
sua estrutura mais sensível. Neste caso, o 
indivíduo terá dificuldade em realizar 
movimentos como o de abotoar uma 
camisa, com perda de força e 
coordenação no polegar. Para solucionar 
tal problema pode ser necessária uma 
incisão dividindo o Retináculo dos 
Músculos Flexores. 
Parte II
42 
Tórax
Ossos 
1. Costelas
 Típicas
 Cabeça da Costela
 Crista da Cabeça da Costela 
 Face Articular Superior 
 Face Articular Inferior 
 Colo da Costela
 Tubérculo da Costela
 Face Articular (para o processo 
transverso) 
 Corpo da Costela
 Ângulo da Costela 
 Face Externa 
 Face Interna 
 Sulco da Costela 
 Atípicas
1ª Costela 
 Sulco da Veia Subclávia
 Sulco da Artéria Subclávia
 Tubérculo do Músculo Escaleno
Anterior 
2ª Costela 
 Tuberosidade do Músculo Serrátil
Anterior 
10ª Costela 
 Articula-se com apenas uma vértebra
11ª Costela 
 Articula-se com apenas uma vértebra
 Não possui colo nem tubérculo
12ª Costela 
 Articula-se com apenas uma vértebra
 Não possui colo nem tubérculo
 Observações:
 Geralmente há 12 Costelas em um 
indivíduo normal. Aquelas que se 
articulam com o esterno através de 
uma cartilagem costal própria (1ª à 
7ª) são denominadas verdadeiras.
 Já as que se articulam através da
união com a cartilagem costal da
7ª são chamadas falsas (8ª A 10ª).
 As duas últimas (11ª E 12ª) não se
articulam com o esterno, sendo
consideradas flutuantes (subtipo
das falsas).
2. Esterno
 Manúbrio
 Incisura Jugular 
 Incisuras Claviculares 
 Ângulo do Esterno ou Ângulo de Louis
 Corpo do Esterno
 Incisuras Costais
 Processo Xifoide
 Observação:
 O Ângulo do Esterno também pode
ser chamado de Articulação
43 
Manubrioesternal (ou Ângulo de 
Louis). 
3. Vértebras
 Generalidades
 Corpo Vertebral
 Pedículos
 Lâminas
 Forame Vertebral
 Incisura Vertebral Superior
 Incisura Vertebral Inferior
 Processo Espinhoso
 Processo Transverso
 Processos Articulares Superiores
 Processos Articulares Inferiores
 Observações:
 A sucessão dos forames quando as
vértebras estão alinhadas forma o
Canal Vertebral, local no qual está
alojada a Medula Espinal.
 A Coluna Vertebral é formada por
33 vértebras:
 7 cervicais 
 12 torácicas 
 5 lombares 
 5 sacrais 
 4 coccígeas. 
 O Arco Vertebral é formado pelos
pedículos, lâminas e porção
posterior do corpo de uma dada
vértebra.
 O espaço entre uma Incisura
Vertebral Inferior e a Incisura
Vertebral Superior da vértebra
seguinte chama-se Forame
Intervertebral, e por ele sai o 
Nervo Espinal correspondente. 
 Vértebras Cervicais
C1 (Atlas) 
 Arco Anterior
 Tubérculo Anterior
 Fóvea do Dente
 Tubérculo para o Ligamento
Transverso do Atlas
 Arco Posterior
 Tubérculo Posterior
 Sulco da Artéria Vertebral
 Massa Lateral
 Face Articular Inferior da Massa
Lateral para o Áxis
 Face Articular Superior da Massa
Lateral para o Côndilo Occipital
 Processo Transverso
 Forame Transversário
C2 (Áxis) 
 Dente do Áxis ou Processo Odontóide
do Áxis
 Face Articular Anterior (para a Fóvea
do Dente ou Arco Anterior do Atlas)
 Face Articular Posterior (para o
Ligamento Transverso do Atlas)
 Face Articular Superior
 Processo Espinhoso
 Processo Transverso
 Forame Transversário
 Pedículo
44 
 Características Comuns às 
Vértebras Cervicais Típicas (C3 À 
C7) 
 Processo Uncinado ou Unco do Corpo
 Sulco do Nervo Espinal
 Tubérculo Anterior do Processo 
Transverso
 Tubérculo Posterior do Processo
Transverso
 ForameTranversário ou do Processo
Tranverso
 Observações:
 Dentro dos Forames Transversários
(a partir de C6) passam as Artérias
Vertebrais e suas veias
acompanhantes.
 O forame de C7 não possui
conteúdo relevante.
 Por possuir um Processo Espinhoso
saliente, visível e palpável na
porção posterior da transição
entre pescoço e tórax, C7 é
chamada de Vértebra
Proeminente.
 Vértebras Torácicas
 Fóvea Costal do Processo Transverso
 Fóveas Costais Inferiores
 Fóveas Costais Superiores
 Observação:
 O corpo das vértebras
torácicas apresenta o formato
de um coração (cordiforme), e
seu grande processo espinhoso
é voltado inferiormente, de 
modo a proteger a medula 
vertebral de possíveis danos. 
 Vértebras Lombares
 Processos Acessórios
 Processos Costiformes
 Processos Mamilares
4. Sacro
 Face Pélvica (Vista Anterior)
 Forames Sacrais Anteriores
 Linhas Transversas
 Promontório do Sacro
 Face Dorsal (Vista Posterior)
 Crista Sacral Mediana
 Fusão dos Processos Espinhosos 
correspondentes 
 Cristas Sacrais Mediais
 Fusão dos Processos 
Articulares correspondentes 
 Cristas Sacrais Laterais
 Fusão dos Processos 
Transversos correspondentes 
 Forames Sacrais Posteriores
 Cornos Sacrais
 Hiato Sacral
 Canal Sacral
 Processo Articular Superior
 Face Auricular do Sacro
 Tuberosidade Sacral
 Incisura Sacral Superior
5. Cóccix
 Cornos Coccígeos
45 
 Processo Transverso do Cóccix
 Observações:
 A Fóvea Costal do Processo
Transverso se articula com a face
articular presente no Tubérculo da
Costela.
 Os Processos Acessórios e
Mamilares servem de inserção
para pequenos músculos não vistos
nas práticas.
 Vértebras das regiões de transição
(cervical para torácica, ou
torácica para lombar) apresentam
semelhanças quanto ao tamanho e
formato, podendo gerar confusão
para diferenciá-las. Uma maneira
fácil de evitar dúvidas consiste em
verificar a presença de Fóveas
Costais, característica exclusiva
das vértebras torácicas.
 O Sacro possui um formato
aproximadamente piramidal, com
uma base, duas “asas” e um
ápice.
 Assim como o Sacro, o Cóccix
possui um ápice e uma base.
Fáscias 
1. Fáscia Peitoral
 Cobre Músculo Peitoral Maior
2. Fáscia Clavipeitoral
 Cobre o Músculo Peitoral Menor e o
Músculo Subclávio
3. Fáscia Endotorácica
 Reveste a parte interna da Caixa
Torácica
4. Membrana Intercostal Externa
 Continuação dos Músculos Intercostais
Externos na região anterior, próxima
ao esterno. Está situada
anteriormente ao Músculo Intercostal
Interno.
5. Membrana Intercostal Interna
 Na região próxima às vértebras, no
local onde estariam os Músculos
Intercostais Internos e Íntimos. Está
situada profundamente ao Músculo
Intercostal externo.
Principais Músculos do 
Tórax 
1. Parede Torácica
 Músculo Intercostal Externo
 Músculo Intercostal Interno
 Músculo Intercostal Íntimo
 Músculo Serrátil Posterior Inferior
 Músculo Serrátil Posterior Superior
 Músculo Subcostal
 Músculo Transverso do Tórax
 Observação:
 O sentido das fibras dos Músculos
Intercostais corresponde aos
Oblíquos do Abdome:
46 
 Músculo Intercostal 
Externo = Músculo 
Oblíquo Externo 
 Intercostal Interno = 
Músculo Oblíquo 
Interno 
2. Músculos Toracoapendiculares
 Peitoral Maior
 Peitoral Menor
 Subclávio
 Serrátil Anterior
 Observação:
 Outros Músculos
Toracoapendiculares são vistos
nas seções de Membro Superior
e Dorso.
3. Diafragma Torácico
Músculos da Parede Torácica 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
Intercostal 
Externo 
Margem Inferior 
das Costelas 
Margem 
Superior das 
Costelas Abaixo 
Nervo 
Intercostal 
Elevação das 
costelas 
durante a 
Inspiração 
forçada 
Intercostal 
Interno 
Parte 
Interóssea: 
depressão das 
costelas 
Parte 
Intercondral: 
eleva as 
costelas 
Intercostal 
Íntimo 
Subcostal 
Face Interna 
das Costelas, 
perto de seus 
ângulos 
Margem 
Superior da 2ª 
ou 3ª costelas 
abaixo 
Mesma ação dos 
intercostais 
Internos 
Transverso do 
Tórax 
Face Posterior 
da parte 
inferior do 
Esterno 
Face interna 
das 2ª -6ª 
cartilagens 
costais 
Depressão das 
Costelas 
Serrátil 
Posterior 
Superior 
Ligamento 
Nucal 
Processos 
Espinhosos de 
C7-T3 
Margens 
Superiores da 
2ª-4ª costelas 
2°-5° Nervos 
Intercostais 
Eleva as 
Costelas 
Serrátil 
Posterior 
Inferior 
Processos 
Espinhosos de 
T11-L2 
Margens 
Inferiores da 
8ª-12ª costelas 
Nervos Espinais 
T9-T12 
Deprime as 
Costelas 
47 
Vascularização do Tórax 
Suprimento Arterial
 Aorta
 Tronco Braquiocefálico (lado Direito)
 Artéria Carótida Comum Direita 
 Artéria Subclávia Direita 
 Artéria Carótida Comum Esquerda
 Artéria Subclávia Esquerda
 Artérias Torácicas Internas (ramos das
Artérias Subclávias)
 Tronco Costocervical (de cada lado)
 Artéria Cervical Profunda 
 Artéria Intercostal Suprema 
 Tronco Tireocervical (de cada lado)
 Artéria Supraescapular 
 Artéria Cervical Transversa 
 Artéria Tireoidea Inferior 
 Artérias Vertebrais
 Artérias Intercostais Posteriores
 Uma para cada Espaço 
Intercostal 
 1ª e 2ª: ramos da Intercostal 
Suprema do lado 
correspondente. 
 As demais: ramos da Parte 
Torácica da Aorta 
Descendente. 
 Artérias Intercostais Anteriores
 Duas para cada Espaço 
Intercostal. 
 Ramos da Torácica Interna ou 
Musculofrênica (7ª À 9ª). 
 Os dois últimos Espaços 
Intercostais (10º E 11º) não 
possuem Intercostais 
Anteriores devido ao reduzido 
tamanho das Costelas 
Flutuantes. 
 Artérias Axilares
Drenagem Venosa 
 Veias Braquiocefálicas
 Sistema Ázigos
 Veia Ázigos 
 Veia Hemiázigos 
 Veia Hemiázigos Acessória 
 Veia Cava Superior
Vasos Linfáticos 
 Ducto Torácico
 Ducto Linfático Direito
 Observações:
 Os ductos linfáticos são
responsáveis pela drenagem da
linfa até o Ângulo Venoso de cada
lado (encontro da Veia Subclávia
com a Veia Jugular interna).
 O Ducto Torácico drena a linfa de
quase todo o corpo, com exceção
das metades direitas do tórax,
dorso, pescoço e cabeça. Tal
território é drenado pelo ducto
linfático direito.
Inervação do Tórax 
 Nervos Intercostais
 Nervo Subcostal
 Nervo Peitoral Medial
 Nervo Peitoral Lateral
48 
 Nervo Torácico Longo
 Observações:
 Os Nervos Intercostais,
juntamente com as estruturas
vasculares de mesmo nome
passam no Sulco da Costela.
 De SUPERIOR para INFERIOR, a
ordem das estruturas é “VAN”:
 V = Veia Intercostal 
Anterior/Posterior 
 A = Artéria Intercostal 
Anterior/Posterior 
 N = Nervo Intercostal 
 O Plano Neurovascular por qual
passam estas estruturas é entre o
Músculo Intercostal Interno e
Músculo Intercostal Íntimo.
Clínica 
A palpação da articulação entre o 
Manúbrio e o Corpo do Esterno (Ângulo do 
Esterno) ajuda na identificação do 
segundo espaço intercostal, um 
importante ponto de ausculta. 
A Coluna Vertebral possui duas 
curvaturas primárias, presentes já ao 
nascimento: 
 Torácica ou Cifose
 Sacral
Além disso, possui duas curvaturas 
secundárias, que surgem no 
desenvolvimento posterior: 
 Cervical
 Lombar ou Lordose
O aumento patológico da 
curvatura torácica chama-se Hipercifose, 
e o aumento da curvatura lombar, 
Hiperlordose. 
A Escoliose caracteriza-se por 
desvios laterais dacoluna. 
A degeneração do Anel Fibroso 
com o extravasamento do Núcleo Pulposo 
do Disco Intervertebral caracteriza a 
Hérnia de Disco. 
Os Tubérculos Anteriores de C6 são 
proeminentes e podem ser utilizados 
como ponto de referência para encontrar 
a Artéria Carótida Comum e comprimi-la, 
em caso de necessidade. Como 
consequência, são chamados de 
Tubérculos Caróticos. 
A lesão do Nervo Torácico Longo 
causa o sinal da Escápula Alada, devido à 
falta de ação do Músculo Serrátil 
Anterior. Este sinal se deve à saída da 
escapula de sua posição normal, junto ao 
tórax. 
Diafragma 
Principal músculo da respiração. 
Desce durante a contração, 
diminuindo a pressão dentro da caixa 
torácica, o que leva à entrada de ar e 
49 
expansão da mesma (fenômeno da 
inspiração). 
 Centro Tendíneo do Diafragma
 Parte Muscular
 Parte Esternal 
 Parte Costal 
 Cúpula Direita
 Cúpula Esquerda
 Pilar Direito (maior, forma o 
Hiato Esofágico) 
 Pilar Esquerdo 
 Ligamento Arqueado Mediano (junto
ao Hiato Aórtico)
 Ligamentos Arqueados Mediais
(anteriores ao Músculo Psoas Maior)
 Ligamentos Arqueados Laterais
(anteriores ao Músculo Quadrado do
Lombo)
 Ligamentos Frenicopericárdicos
(superiormente, na face torácica)
 Observação:
 A expiração normal é um
fenômeno passivo que se deve à
retração dos pulmões e caixa
torácica. Sendo assim, ao relaxar,
o diafragma sobe e ocorre a
diminuição do volume interno do 
tórax. 
Vascularização 
 Artérias Frênicas Superiores
(ramos da Aorta Torácica)
 Artérias Frênicas Inferiores (ramos
da Aorta Abdominal)
 Artéria Musculofrênica
 Artéria Pericardicofrênica (ramo
da Artéria Torácica Interna)
 Observação:
 Embora tenha pequenas
diferenças, a drenagem venosa
segue padrões semelhantes.
Inervação 
 Nervos Frênicos (inervação motora
e sensitiva)
 Nervos Intercostais (inervação
sensitiva – porções periféricas)
 Nervos Subcostais (inervação
sensitiva – porções periféricas)
Aberturas Diafragmáticas 
1. Forame da Veia Cava
Abertura no Centro Tendíneo, à 
direita do Plano Mediano. 
 Conteúdo:
 Veia Cava Inferior 
 Ramos terminais do Nervo Frênico 
Direito 
2. Hiato Aórtico
Abertura mediana, na porção 
posterior do Diafragma (relacionada ao 
Ligamento Arqueado Mediano). 
 Conteúdo:
 Aorta 
 Ducto Torácico
50 
3. Hiato Esofágico
Abertura formada pelo pilar Direito do 
Diafragma (embora esteja situada a 
esquerda do Plano Mediano). 
 Conteúdo
 Esôfago 
 Troncos Vagais (Anterior e 
Posterior) 
 Observações:
 O Pilar Direito do Diafragma, ao
envolver o Hiato Esofágico, forma
uma espécie de “esfíncter” e
ajuda a evitar o refluxo do
conteúdo estomacal.

 Durante a contração do
Diafragma, o diâmetro do Forame
da Veia Cava aumenta. Somando-
se a isto a diminuição da pressão
dentro da caixa torácica, o que
ocorre é um auxílio no retorno
venoso a partir da Veia Cava
Inferior.
 Tal influência no fluxo
sanguíneo não acontece com
o Hiato Aórtico, o qual não é
exatamente uma perfuração 
no diafragma além de não 
estar aderido à Aorta. 
Abdome 
Fáscias 
1. Fáscia de Camper
 Panículo Adiposo
2. Fáscia de Scarpa
 Estrato Membranáceo
3. Bainha do Músculo Reto Abdominal
 Aponeuroses dos Músculos Obliquo
Externo, Obliquo Interno e Transverso
Do Abdome
 Linha Arqueada
 Observação:
 Linha Arqueada: é o limite da
mudança de sentido das fibras
aponeuróticas entre os ¾
superiores e o ¼ inferior do
abdome
51 
4. Fáscia Transversal
 Continua posteriormente e recebe o
nome das estruturas que está
revestindo
 Observações:
 As Aponeuroses dos Músculos
Oblíquos e Músculo Transverso do
Abdome formam a Bainha do
Músculo Reto do Abdome e, ao
continuar até o Plano Mediano,
formam a Linha Alba.
Músculos do Abdome 
1. Parede Anterolateral
 Músculo Oblíquo Externo
 Músculo Oblíquo Interno
 Músculo Reto Abdominal
 Músculo Transverso do Abdome
 Músculo Piramidal (inconstante)
 Observações:
 Enquanto o sentido das fibras do
Músculo Obliquo Externo é
Ínferomedial (“mão no bolso”), no
Músculo Obliquo Interno é 
Súperomedial. 
 Logo, o Músculo Obliquo Externo
de um lado atua concomitante ao
Músculo Obliquo Interno do lado
oposto.
2. Parede Posterior
 Músculo Ilíaco
 Músculo Psoas Maior
 Músculo Psoas Menor
 Músculo Quadrado do Lombo
52 
Músculos da Parede Anterolateral do Abdome 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
Reto do 
Abdome 
Sínfise Púbica 
Crista Púbica 
Processo 
Xifoide 
5ª -7ª 
Cartilagens 
Costais 
Nervos 
Toracoabdominais 
Flexão do 
Tronco 
Compressão das 
Vísceras 
Abdominais 
Oblíquo Externo 
Faces Externas 
das 5ª -12ª 
Costelas 
Linha Alba 
Tubérculo 
Púbico 
Crista Ilíaca Flexão e 
Rotação do 
Tronco 
Compressão das 
Vísceras 
Abdominais Oblíquo Interno 
Fáscia 
Toracolombar 
Crista Ilíaca 
Ligamento 
Inguinal 
Linha Alba 
Linha Pectínea 
do Púbis 
Margens 
Inferiores das 
10ª-12ª costelas 
Transverso do 
Abdome 
Fascia 
Toracolombar 
Crista Ilíaca 
Ligamento 
Inguinal 
Faces Internas 
das 7ª -12ª 
Costelas 
Linha Alba 
Crista Púbica 
Linha Pectínea 
do Púbis 
Compressão das 
Vísceras 
Abdominais 
Piramidal 
Corpo do púbis 
e ligamento 
púbico anterior 
Linha Alba Nervo Intercostal 
Tensão da Linha 
Alba 
53 
Músculos da Parede Posterior do Abdome 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
Psoas Maior 
T12 –L5 e Discos 
Intervertebrais 
Associados 
Trocanter Menor 
do Fêmur 
Nervos Lombares 
L1, L2 e L3 
Flexão da Coxa 
Estabilização do 
Quadril 
Psoas Menor 
T12 – L1 e Discos 
Intervertebrais 
Associados 
Linha Pectínea 
do Púbis 
Arco 
Iliopectíneo 
Nervos Lombares 
L1 e L2 
Ilíaco 
Crista Ilíaca 
Fossa Ilíaca 
Asa do Sacro 
Ligamentos 
Sacroilíacos 
Anteriores 
Tendão do Psoas 
Maior 
Trocanter Menor 
do Fêmur 
Nervo Femoral 
Quadrado do 
Lombo 
Margem inferior 
da 12ª costela 
Processos 
Transversos 
Lombares 
Crista Ilíaca 
Ligamento 
Iliolombar 
Nervos Espinais 
T12, L1-L4 
Flexão Lateral e 
Extensão da 
Coluna 
Fixa a 12ª 
Costela durante 
a Inspiração 
54 
Vascularização do Abdome 
Suprimento Arterial 
 Ramos Terminais da Artéria Torácica
Interna
 Artéria Musculofrênica 
 Artéria Epigástrica Superior 
 Artérias Intercostais (10ª e 11ª)
 Artéria Subcostal
 Artéria Femoral
 Artéria Epigástrica Superficial 
 Artéria Circunflexa Ilíaca 
Superficial 
 Artéria Ilíaca Externa
 Artéria Epigástrica Inferior 
 Artéria Circunflexa Ilíaca 
Profunda 
 Observação:
 As Artérias Epigástricas Superiores
e Inferiores se anastomosam
dentro da Bainha do Músculo Reto
do Abdome.
Drenagem Venosa 
 A Veia Epigástrica Superficial e a Veia
Circunflexa Ilíaca Superficial drenam
para a Veia Safena Magna.
 A drenagem venosa restante segue o
mesmo padrão da vascularização
arterial.
Inervação
 Nervos Toracoabdominais
 Nervos Subcostais
 Nervo Ílio-Hipogástrico
 Nervo Ílioinguinal
 Nervo Genitofemoral
 Nervo Obturatório
 Nervo Femoral
 Tronco Lombossacral
 Observações:
 Na parede posterior do abdome,
de SUPERIOR para INFERIOR,
temos:
 Nervo Subcostal
 Nervo Ilio-Hipogástrico
 Nervo Ilioinguinal.
 O Nervo Genitofemoral perfura o
Músculo Psoas Maior.
 O Nervo Obturatório é medial ao
Músculo Psoas Maior.
 O NervoFemoral é lateral ao
Músculo Psoas Maior.
Região Inguinal
Ligamentos e Fáscias 
1. Ligamento Inguinal
 Espessamento Inferior da Aponeurose
do Músculo Oblíquo Externo
2. Trato Iliopúbico
 Espessamento Inferior da Fáscia
Transversal
3. Foice Inguinal
4. Ligamento Lacunar (de Gimbernat)
5. Ligamento Pectíneo (de Cooper)
6. Ligamento Inguinal Reflexo/Refletivo
55 
Canal Inguinal 
Aberturas: 
 Anel Inguinal Profundo
 No Interior da Parede 
Abdominal 
 Anel Inguinal Superficial
 No Exterior Da Parede 
Abdominal 
Sentido: 
 Ínferomedial, paralelo ao Ligamento
Inguinal
Limites: 
 Posterior: Fáscia Transversal
 Anterior: Aponeurose do Músculo
Oblíquo Externo
 Teto: Músculos Oblíquo Interno e
Transverso do Abdome
 Assoalho: Ligamentos Inguinal e
Lacunar
Conteúdo: 
 Homem:
 Funículo Espermático
 Nervo Ilioinguinal
 Mulher:
 Ligamento Redondo do Útero
 Nervo Ilioinguinal
Funículo Espermático 
1. Conteúdo do Funículo Espermático:
 Ducto Deferente
 Músculo Cremáster

Artéria Cremastérica
Artéria para o Ducto Deferente
 Artéria Testicular
 Plexo Venoso Pampiniforme

Ramo Genital do Nervo Genitofemoral
 Túnica Vaginal
 Observação:
 O Músculo Cremáster é derivado
de fibras do Músculo Obliquo
Interno.
2. Revestimento do Funículo
Espermático: 
 Externo:
 Deriva da Aponeurose e Fáscia do
Músculo Oblíquo Externo.
 Intermediário:
 Deriva da Aponeurose e Fáscia do
Músculo Oblíquo Interno.
 Interno:
 Deriva da Fáscia Transversal
Relações Anatômicas 
1. Trígono de Hasselbach
O Trígono de Hasselbach é a região de 
maior fraqueza abdominal. Devido a isso, 
está sujeita a sofrer herniações. 
Limites: 
 Súperolateral:
 Vasos Epigástricos Inferiores
 Ínferolateral:
 Ligamento Inguinal
"PART DAMA ® " - Mnemônico utilizado 
para decorar o conteúdo do Funículo 
Espermático, seguindo a ordem das 
estruturas previamente descritas:
 Medial:
 Borda do Músculo Reto Abdominal.
56 
Clínica 
1. Hérnia Inguinal Direta
 Adquirida
 Medial aos Vasos Epigástricos 
Inferiores
 Passa no Trígono Inguinal (De
Hasselbach)
2. Hérnia Inguinal Indireta
 Congênita
 Lateral aos Vasos Epigástricos 
Inferiores
 Passa através do Canal Inguinal
 É o tipo de Hérnia Inguinal mais
comum.
Dorso 
Fáscias 
 Fáscia Toracolombar
 Aponeurose Toracolombar
Músculos 
 Músculo Trapézio
 Músculo Latíssimo do dorso
 Músculo Levantador da Escápula
 Músculo Romboide Menor
 Músculo Romboide Maior
 Músculo Eretor da Espinha
 Músculo Iliocostal 
 Músculo Longuíssimo 
 Músculo Espinal 
Músculos do Dorso 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
E
re
to
r 
d
a
 E
sp
in
h
a
 
Iliocostal 
Tendão Largo 
da Parte 
Posterior da 
Crista Ilíaca 
Face Posterior 
do Sacro 
Ligamentos 
Sacroilíacos 
Ligamento 
Supraespinal 
Processos 
Espinhosos 
Lombares 
Ângulos das 
Costelas 
Inferiores 
Processos 
Transversos 
Cervicais 
Ramos 
Posteriores 
dos Nervos 
Espinais 
Unilateral: 
flexão da 
Coluna 
Vertebral 
Bilateral 
Bilateral: 
extensão da 
Coluna 
Vertebral e 
Cabeça 
Longuíssimo 
Entre o ângulo 
e o tubérculo 
das Costelas 
Processo 
Mastoide do 
Osso Temporal 
Espinal 
Processos 
Espinhosos da 
Região 
Torácica até o 
Crânio 
57 
Inervação 
 Nervo Acessório
 Nervo Toracodorsal
 Nervo Dorsal da Escápula
 Nervo Intercostais
 Ramos Dorsais dos Nervos Espinais
Vascularização 
 Ramos dorsais das Artérias
Intercostais Posteriores
 Artéria Toracodorsal
Relações Anatômicas 
1. Trígono Lombar (ou de Petit):
 Limites:
 Inferior: Crista Ilíaca 
 Medial: Músculo Latíssimo do 
Dorso 
 Lateral: Músculo Oblíquo 
Externo 
 Assoalho: Músculo Oblíquo 
Interno 
LADO ESQUERDO 
 Observações:
 O Trígono de Petit possui
importância cirúrgica, pois
permite fácil acesso ao rim, 
evitando uma incisão abdominal 
anterior e deslocamento de outros 
órgãos. 
 O Trígono de Petit também é
considerado uma região de
fraqueza, sendo local possível de
ocorrência de Hérnias Lombares.
2. Trígono da Ausculta:
Importante local para ausculta dos 
Segmentos Broncopulmonares Posteriores. 
 Limites:
 Inferior: borda superior do 
Músculo Latíssimo do Dorso. 
 Súperolateral: margem medial 
da Escápula. 
 Súperomedial: borda lateral do 
Músculo Trapézio. 
LADO DIREITO
Clínica 
1. Lesão do Nervo Acessório
A lesão do Nervo Acessório causa 
fraqueza na elevação do ombro de mesmo 
lado.
Parte III
59 
Cabeça
Ossos do Crânio 
Os ossos do crânio são divididos 
em dois grupos: 
 Ossos do Viscerocrânio: revestimento
ósseo do Encéfalo e das Meninges.
 Osso Frontal
 Ímpar 
 Pneumático 
 Osso Etmoide
 Ímpar 
 Pneumático 
 Osso Esfenoide
 Ímpar 
 Pneumático 
 Osso Occipital
 Ímpar 
 Osso Temporal
 Par 
 Pneumático 
 Osso Parietal
 Par 
 Ossos do Neurocrânio: ossos da face.
 Mandíbula
 Ímpar 
 Maxila
 Ímpar 
 Pneumático 
 Osso Etmoide
 Ímpar 
 Concha Nasal Inferior
 Par 
 Osso Vômer
 Ímpar 
 Osso Zigomático
 Par 
 Osso Palatino
 Par 
 Osso Lacrimal
 Par 
 Observações:
 Ossos Pares: aparecem duas vezes no
crânio. 
 Ossos Ímpares: aparecem uma vez
apenas no crânio.
 Os Ossos Pneumáticos contêm espaços
aéreos (células aéreas ou seios),
reduzindo sua massa. Isso ajuda na
sustentação da cabeça. São Ossos
Pneumáticos:
 Osso Frontal 
 Osso Esfenoidal 
 Osso Etmoide 
 Osso Temporal 
 Osso Maxilar 
 O Osso Hioide, embora esteja
localizado no pescoço, é considerado
um osso do crânio, devido sua origem
embriológica derivada dos arcos
faríngeos.
 Calota Craniana ou Calvária: parte
superior do crânio em forma de
cúpula. É constituída pelos ossos
Frontal, Parietal, Temporal e
Occipital.
 Vista Frontal do Crânio
1. Osso Frontal
 Glabela
60 
 Margem Superciliar
 Incisura/Forame Supraorbital
 Processo Zigomático do Osso Frontal
 Face Orbital do Osso Frontal
 Observação:
 Suturas Metópicas: em 8% da
população, ossos como Frontal e
Occipital podem apresentar
remanescentes da sutura que unia
esses ossos, no período fetal.
2. Osso Etmoide
 Concha Nasal Média
 Concha Nasal Superior
 Lâmina Perpendicular do Osso 
Etmoide
 Lâmina Orbital do Osso Etmoide
 Forames Etmoidais
 Anterior 
 Posterior 
 Processo Uncinado do Osso Etmoide
3. Osso Zigomático
 Forame Zigomaticofacial
 Forame Zigomaticotemporal
 Processo Frontal do Osso Zigomático
 Processo Temporal do Osso 
Zigomático
4. Osso Lacrimal
 Fossa do Saco Lacrimal
5. Osso Nasal
 Násio
6. Maxila
 Abertura Piriforme
 Espinha Nasal Anterior
 Forame Infraorbital
 Processo Alveolar da Maxila
 Processo Frontal da Maxila
 Processo Zigomático da Maxila
 Face Orbital da Maxila
 Sulco Infraorbital
7. Osso Vômer
8. Osso Esfenoide
 Face Orbital da Asa Maior do Osso
Esfenoide
 Face Orbital da Asa Menor do Osso
Esfenoide
 Canal Óptico
 Fissura Orbital Superior
 Fissura Orbital Inferior
9. Osso Palatino
 Processo Orbital do Osso Palatino
10. Mandíbula
 Ramo da Mandíbula
 Ângulo da Mandíbula
 Corpo da Mandíbula
 Cabeça da Mandíbula
 Colo da Mandíbula
 Processo Condilar da Mandíbula
 Processo Coronoide da Mandíbula
 Fóvea Pterigoidea
 Incisurada Mandíbula
 Tuberosidade Massetérica
 Tuberosidade Pterigoidea
 Linha Oblíqua da Mandíbula
61 
 Tubérculo Mentual
 Protuberância Mentual
 Forame Mentual
 Processo Alveolar da Mandíbula
 Língula da Mandíbula
 Forame da Mandíbula
 Rafe Pterigomandibular
 Sulco milo-hióideo
 Linha milo-hióidea
 Fóvea Submandibular
 Fóvea Sublingual
 Espinhas Geninas
 Superior 
 Inferior 
 Fossa Digástrica
 Vista Lateral do Crânio
 Processo Temporal do Osso 
Zigomático
 Processo Zigomático do Osso 
Temporal
 Linha Temporal Superior
 Linha Temporal Inferior
 Meato Acústico Externo
 Processo Mastoide
 Asa Maior do Osso Esfenoide
 Ptério
 Astério
 Fossa Temporal
 Fossa Infratemporal
 Fissura Pterigomaxilar 
 Fossa Pterigopalatina 
 Forame Esfenopalatino 
 Vista Occipital do Crânio
 Linha Nucal Superior
 Linha Nucal Inferior
 Protuberância Occipital Externa
 Sutura Lambdóidea
 Íneo/Occipúcio
 Lâmbda
 Observação:
 Ossos Suturais: ossos pequenos e
acessórios que geralmente 
aparecem na região da Sutura 
Lamdoidea. 
 Vista Superior da Calvária
 Sutura Coronal
 Sutura Sagital
 Sutura Lamdoidea
 Forames Parietais
 Bregma
 Vértice
 Vista Inferior da Calvária
 Crista Frontal
 Sulco do Seio Sagital Superior
 Fovéolas Granulares
 Sulco dos Ramos dos Vasos Meníngeos
Médios
 Díploe
 Observações:
 As Fovéolas Granulares são
impressões ósseas causadas pelas
Granulações Aracnoideas.
 Díploe refere-se à parte de osso
esponjoso da Calvária. As porções
62 
 
de osso compacto são chamas de 
Lâmina Interna (de Osso 
Compacto) e Lâmina Externa (de 
Osso Compacto). 
 
 Base Externa do Crânio 
1. Maxila 
 Fossa Incisiva 
 Processo Palatino da Maxila 
 Sutura Palatina Mediana 
 Sutura Palatina Transversa 
 Túber da Maxila 
2. Osso Palatino 
 Lâmina Horizontal do Osso Palatino 
 Forame Palatino Maior 
 Forame Palatino Menor 
 Processo Piramidal do Osso Palatino 
 Espinha Nasal Posterior 
3. Osso Vômer 
 Asa do Vômer 
 
 Observação: 
 Cóanos: aberturas nasais 
posteriores separadas pelo Osso 
Vômer. 
4. Osso Esfenoide 
 Processo Pterigoide 
 Lâmina Medial do Processo 
Pterigoide 
 Lâmina Lateral do Processo 
Pterigoide 
 Fossa Pterigoidea 
 Fossa Escafoidea 
 Espinha do Osso Esfenoide 
 Forame Lacerado 
 Forame Oval 
 Forame Espinhoso 
 Sulco da Tuba Auditiva 
5. Osso Temporal 
 Processo Estiloide do Osso Temporal 
 Processo Mastoide 
 Incisura Mastoidea 
 Sulco da Artéria Occipital 
 Tubérculo Articular 
 Fossa Mandibular 
 Canal Carótico 
 Forame Estilomastóideo 
 Forame Jugular 
 Forame Mastoideo 
 Meato Acústico Externo 
 Fissura Petrotimpânica 
6. Osso Occipital 
 Tubérculo Faríngeo 
 Forame Magno 
 Canal do Nervo Hipoglosso 
 Côndilo Occipital 
 Canal Condilar 
 Fossa Condilar 
 Crista Occipital Externa 
 
 Base Interna do Crânio 
1. Fossa Anterior 
Osso Frontal 
63 
 
 Crista Frontal 
 Sulco do Seio Sagital Superior 
 Sulco dos Vasos Meníngeos Anteriores 
 Impressões dos Giros Cerebrais 
 Forame Cego 
 
Osso Etmoide 
 Crista Etmoidal (ou Crista Galli) 
 Lâmina Cribriforme (ou Lâmina 
Crivosa) 
 Fenda Nasal 
 Forame Etmoidal Anterior 
 Forame Etmoidal Posterior 
 Forames da Lâmina Cribriforme 
 Osso Etmoide 
 Jugo Esfenoidal 
 Asa Menor do Esfenoide 
 
2. Fossa Média 
 
Osso Esfenoide 
 Asa Maior do Osso Esfenoide 
 Processo Clinoide Anterior 
 Limbo Esfenoidal 
 Sulco Pré-quiasmático 
 Sela Turca 
 Tubérculo da Sela 
 Fosa Hipofisial 
 Dorso da Sela 
 Processo Clinoide Posterior 
 Língula Esfenoidal 
 Sulco da Artéria Carótida Interna 
 Canal Óptico 
 Fissura Orbital Superior 
 Forame Redondo 
 Forame Oval 
 Forame Espinhoso 
 Forame Lacerado 
 Sulco dos Vasos Meníngeos Médios 
 Clivo 
 
 Observação: 
 O Clivo é formado pelo osso 
Esfenoide e osso Occipital. 
Osso Temporal 
 Parte Escamosa do Osso Temporal 
 Parte Petrosa do Osso Temporal 
 Sulco do Nervo Petroso Maior 
 Sulco do Nervo Petroso Menor 
 Impressão Trigeminal 
 Eminência Arqueada 
 Canal Carótico 
 
3. Fossa Posterior 
Osso Temporal 
 Sulco do Seio Petroso Superior 
 Sulco do Seio Sigmoide 
 Meato Acústico Interno 
 Forame Jugular 
Osso Occipital 
 Clivo 
 Forame Magno 
 Fossa Cerebelar 
 Canal do Nervo Hipoglosso 
 Sulco do Seio Petroso Inferior 
 Sulco dos Vasos Meníngeos Posteriores 
 Sulco do Seio Transverso 
64 
 
 Sulco do Seio Occipital 
 Sulco do Seio Sagital Superior 
 Crista Occipital Interna 
 Protuberância Occipital Interna ou 
Eminência Cruciforme 
Pontos Craniométricos 
Ptério 
“Ponto” de união 
dos Ossos Parietal, 
Frontal, Esfenoide e 
Temporal. 
Astério 
Ponto de união das 
Suturas 
Occiptomastoidea, 
Parietomastoidea e 
Lambdóidea. 
Glabela 
Proeminência lisa 
do Osso Frontal, 
acima da raiz do 
nariz. 
Násio 
Ponto de encontro 
das Suturas 
Internasal e 
Frontonasal. 
Íneo 
Ponto mais saliente 
da Protuberância 
Occipital Externa. 
Bregma 
Ponto de encontro 
das Suturas Coronal 
e Sagital. 
Vértice 
Ponto mais superior 
da Calvária. 
Lambda 
Ponto formado pela 
união das Suturas 
Lambdóidea e 
Sagital. 
 
 Observações: 
 Pontos Craniométricos são de 
grande valia na Medicina Forense, 
pois são usados como referenciais. 
A medição das distâncias entre 
esses pontos auxilia, por exemplo, 
 na estimativa de idade, 
gênero e etnia do indivíduo. 
 Embora seja considerado como 
ponto craniométrico, o Ptério, na 
realidade, é uma região de 
encontro de quatro ossos. 
 Geralmente, a Glabela é mais 
acentuada em homens. 
Nervos Cranianos 
 NC I: Nervo Olfatório 
 NC II: Nervo Óptico 
 NC III: Nervo Oculomotor 
 NC IV: Nervo Troclear 
 NC V: Nervo trigêmeo 
 V1: Nervo Oftálmico 
 V2: Nervo Maxilar 
 V3: Nervo Mandibular 
 NC VI: Nervo Abducente 
65 
 
 NC VII: Nervo Facial 
 NC VIII: Nervo Vestibulococlear 
 NC IX: Nervo Glossofaríngeo 
 NC X: Nervo Vago 
 NC XI: Nervo Acessório 
 NC XII: Nervo Hipoglosso 
 
 
 
 
 
 
 
Nervo Craniano Funções 
Nervo Olfatório – NC I 
 
Olfação 
Nervo Óptico– NC II Visão 
Nervo Oculomotor– NC III 
Inerva os Músculos Reto Superior, Reto Medial, Reto 
Inferior, Oblíquo Inferior e Levantador da Pálpebra 
Superior. 
Nervo Troclear– NC VI Inerva o Músculo Oblíquo Superior. 
Nervo Trigêmeo– NC V 
Inervação sensitiva da face. 
A parte motora do Nervo Mandibular (V3) inerva os 
Músculos da Mastigação. 
66 
 
Nervo Craniano Funções 
Nervo Abducente– NC VI Inerva o Músculo Reto Lateral. 
Nervo Facial– NC VII 
Inerva os Músculos da Mímica Facial. 
O Nervo Corda do Tímpano faz a inervação sensitiva 
especial nos 2/3 anteriores da língua. 
Inerva as Glândulas Sublingual e Submandibular. 
Nervo Vestibulococlear– NC 
VIII 
A parte vestibular atua na percepção espacial e 
manutenção do equilíbrio. A parte coclear está 
relacionada à audição. 
Nervo Glossofaríngeo– NC XI 
Faz inervação da Glândula Parótida. 
Realiza a inervação sensitiva e sensitiva especial do 1/3 
posterior da língua. 
Inerva o Músculo Estilofaríngeo. 
Nervo Vago– NC X 
Inerva os músculos da fonação. 
Inervação das vísceras torácicas e abdominais.Nervo Acessório– NC XI Inerva os Músculos Trapézio e Esternocleidomastoideo. 
Nervo Hipoglosso– NC XII Inervação motora da língua como um todo. 
67 
 
Conteúdo dos Forames, Canais e Aberturas 
Forames/Canais/Aberturas Conteúdo 
Forame Cego Veia Emissária Nasal (1% da população) 
Fenda Nasal 
Nervo e Vasos Etmoidais Anteriores 
Forame Etmoidal Anterior 
Forames da Lâmina Cribriforme Filamentos do Nervo Olfatório (I) 
Forame Etmoidal Posterior Nervo e Vasos Etmoidais Posteriores 
Canal Óptico 
Nervo Óptico (II) 
Artéria Oftálmica 
Fissura Orbital Superior 
Nervo Oculomotor (III) 
Nevo Troclear (IV) 
Nervo Oftálmico (V1) 
Nervo Abducente (VI) 
Veia Oftálmica Superior 
Fissura Orbital Inferior 
Nervo Zigomático (ramo do NC V2) 
Veia Oftálmica Inferior 
Forame Redondo Nervo Maxilar (V2) 
Forame Oval 
Nervo Mandibular (V3) 
Artéria Meníngea Acessória 
Nervo Petroso Menor 
Forame Espinhoso 
Ramo meníngeo do Nervo Mandibular (V3) 
Vasos Meníngeos Médios 
Forame Espinhoso 
Ramo meníngeo do Nervo Mandibular (V3) 
Vasos Meníngeos Médios 
Forame Lacerado Nervo Petroso Maior 
Canal Carótico 
Artéria Carótida Interna 
Plexo Carótico Nervoso 
Hiato para o nervo petroso maior Nervo Petroso Maior 
Hiato para o nervo petroso menor Nervo Petroso Menor 
Meato Acústico Interno 
Nervo Facial (VII) 
Nervo Vestibulococlear (VIII) 
Artéria Labiríntica 
68 
 
 
 
Forames/Canais/Aberturas Conteúdo 
Forame Jugular 
Nervo Glossofaríngeo (IX) 
Nervo Vago (X) 
Nervo Acessório (XI) 
Golfo da Jugular 
Artéria Meníngea Posterior 
Canal do Nervo Hipoglosso Nervo Hipoglosso (XII) 
Forame Magno 
Bulbo/Medula Oblonga 
Meninges 
Artérias Vertebrais 
Artéria Espinal Anterior 
Artérias Espinais Posteriores 
Ramos Meníngeos das Artérias Vertebrais 
Raízes espinais do Nervo Acessório (XI) 
Fossa Incisiva 
Nervo Nasopalatino 
Vasos Esfenopalatinos 
Forame Palatino Maior Nervo e Vasos Palatinos Maiores 
Forame Palatino Menor Nervo e Vasos Palatinos Menores 
Fissura Petrotimpânica Nervo Corda do Tímpano (Ramo do Nervo Facial) 
Forame Estilomastoideo 
Nervo Facial (VII) 
Artéria Estilomastoidea 
Forame Mastoideo 
Veia Emissária Mastoidea 
Artéria Meníngea Posterior 
69 
 
Bases da Vascularização 
Encefálica 
Suprimento Arterial 
 O suprimento arterial do encéfalo 
é feito por dois sistemas arteriais: 
 Sistema Vertebro-basilar 
 Sistema das Carótidas Internas 
 Esses dois sistemas se 
interconectam, formando um polígono 
anastomótico conhecido por Polígono de 
Willis. A partir desse polígono saem as 
principais artérias que realizam a 
irrigação arterial do encéfalo. 
Drenagem Venosa 
A drenagem venosa do encéfalo, 
assim como nas outras regiões do corpo, 
realiza-se por sistemas venosos 
superficiais e profundos. 
A maior parte da drenagem venosa 
se faz por meio dos seios da dura-máter, 
desembocando no chamado Golfo da 
Jugular. 
Seios da Dura-Máter: canais 
venosos revestidos por endotélio, 
localizados entre as lâminas interna e 
externa da dura-máter. 
 Seio Sagital Superior 
 Seio Sagital Inferior 
 Seio Occipital 
 Seio Reto 
 Seio Transverso 
 Seio Sigmoide 
 Seio Petroso Superior 
 Seio Petroso Inferior 
 Seio Cavernoso 
 Seio Intercavernoso 
 Anterior 
 Posterior 
 Seio Esfenoparietal 
Formação do Golfo da Jugular: 
O Seio Sagital Inferior se une à 
Veia Cerebral Magna (Veia de Galeno) 
para formar o Seio Reto. 
O Seio Reto se une ao Seio 
Occipital e ao Seio Sagital Superior, 
formando a Confluência dos Seios. 
Da Confluência dos Seios, partem 
os Seios Tranversos. 
O Seio Transverso recebe sangue 
venoso do Seio Petroso Superior, 
tornando-se Seio Sigmoide. 
O Seio Sigmoide, por sua vez, recebe 
sangue do Seio Petroso Inferior, 
formando, por fim, o Golfo da Jugular, no 
Forame Jugular. 
 Observação: 
 O Golfo da Jugular nada mais é do 
que o ponto inicial da Veia Jugular 
Interna. 
 
 
70 
 
Clínica 
1. Lesão no Ptério 
 Por ser uma região fina, sob a qual 
passam as Artérias Meníngeas Médias, o 
Ptério tem grande importância clínica. 
 Uma lesão nessa área pode 
acarretar o rompimento destes vasos e 
gerar um hematoma/hemorragia 
extradural/epidural, e comprimir o 
encéfalo, podendo levar o indíviduo a 
óbito caso não seja adequadamente 
atendido. 
 
2. Fístula Carótido-Cavernosa 
 A Artéria Carótida pode romper-se 
quando transita dentro do Seio 
Cavernoso, ocorrendo passagem de 
sangue direto do sistema arterial para o 
venoso. Nestes casos um ruído pode ser 
percebido auscultando-se o crânio. 
Hemicabeça 
Nariz 
 Columela 
 Narina 
 Asa do Nariz 
 Vibrissas 
 Vestíbulo do Nariz 
 Cartilagem do Septo Nasal 
 Cartilagem Alar Maior 
 Ramo Medial da Cartilagem 
Alar Maior 
 Ramo Lateral Cartilagem Alar 
Maior 
 Cartilagem Alar Menor 
Cavidade Nasal 
 Septo Nasal 
 Palato Duro 
 Palato Mole 
 Meato Nasal Inferior 
 Concha Nasal Inferior 
 Meato Nasal Médio 
 Concha Nasal Média 
 Meato Nasal Superior 
 Infundíbulo 
 Hiato Semilunar 
 Bolha Etmoidal 
 Processo Uncinado 
 Recesso Esfenoetmoidal 
Nasofaringe 
 Tonsila Faríngea 
 Recesso Faríngeo 
 Toro Tubário 
 Prega Salpingopalatina 
 Prega Salpingofaríngea 
 Óstio Faríngeo da Tuba 
Auditiva 
 Tonsilas Tubárias 
 
 Observação: 
 Tonsila Faríngea é conhecida 
popularmente como Adenoide. Sua 
inflamação é denominada 
Adenoidite. 
 
71 
 
Boca 
 Filtro 
 Comissura dos Lábios 
 Tubérculo do Lábio Superior 
 Vestíbulo da Boca 
Cavidade Oral 
 Frênulo do Lábio Superior 
 Frênulo do Lábio Inferior 
 Úvula 
 Abertura do Ducto Parotídeo 
 Tonsila Palatina 
 Loja Tonsilar 
 Arco Palatoglosso 
 Arco Palatofaríngeo 
 Língua 
 Frênulo da Língua 
 Tonsila Lingual 
 Valécula Epiglótica 
 Prega Glossoepiglótica Mediana 
 Prega Glossoepiglótica Lateral 
 Epiglote 
 
 Observação: 
 O detalhamento da língua será 
visto posteriormente, nessa 
apostila. 
Orofaringe 
Prega faringoepiglótica 
Laringe 
 Ádito da Laringe 
 Vestíbulo da Laringe 
 Ventrículo da Laringe 
 Sáculo do Ventrículo da Laringe 
 Pregas Vestibulares 
 Pregas Vocais 
 Músculo Aritenóideo Transverso 
 Cartilagem Tireoidea 
 Arco da Cartilagem Cricoidea 
 Lâmina da Cartilagem Cricoidea 
Laringofaringe 
Glândulas Salivares 
 Glândula Parótida 
 Glândula Sublingual 
 Glândula Submandibular 
 
 Observações: 
 Embora o Nervo Facial penetre na 
glândula parótida, formando o 
plexo parotídeo, ele não a inerva. 
Quem faz a inervação dessa 
glândula é o Nervo Glossofaríngeo. 
 As demais glândulas (Sublingual e 
Submandibular) são invervadas 
pelo Nervo Facial. 
 O Ducto Parotídeo, proveniente da 
Glândula Parótida, perfura o 
Músculo Bucinador. 
Outras Estruturas 
 Seios Paranasais 
 Seio Frontal 
 Seio Esfenoidal 
 Seio Maxilar 
 Seio Etmoidal 
 Células Etmoidais 
Anteriores 
72 
 
 Células Etmoidais Médias 
 Células Etmoidais 
Posteriores 
 Disco Intervertebral 
 Anel Fibroso do Disco 
Intervertebral 
 Núcleo Pulposo do Disco 
Intervertebral 
 Espaço Retrofaríngeo 
 
Anel Linfático de Waldeyer 
 O Anel Linfático de Waldeyer é um 
conjunto de estruturas linfoides atuando 
na defesa dos sistemas respiratório e 
digestório contra agentes externos 
nocivos. É constituído por: 
 Tonsila Faríngea Tonsilas Palatinas 
 Tonsilas Tubárias 
 Tonsilas Linguais 
Orelha Externa 
 Hélice 
 Antélice 
 Escafa 
 Fossa Triangular 
 Ramo da Hélice 
 Trago 
 Antitrago 
 Lóbulo da Orelha 
 Concha 
 Tubérculo de Darwin 
Drenagem nos Meatos 
Nasais 
Meato Nasal O que drena nele 
Superior 
Seio do Osso 
Esfenoide 
Células Etmoidais 
Posteriores 
Médio 
Células Etmoidais 
Anteriores 
Células Etmoidais 
Médias 
Seio Maxilar 
Seio Frontal 
Inferior 
Ducto 
Lacrimonasal 
Língua 
Músculos da Língua 
 1. Intrínsecos 
 Músculo Longitudinal Superior 
 Músculo Vertical 
 Músculo Transverso 
 Músculo Longitudinal Inferior 
 2. Extrínsecos 
 Músculo Genioglosso 
 Músculo Hioglosso 
 Músculo Palatoglosso 
 Músculo Estiloglosso 
 
 Observação: 
 Embora os Músculos Genio-Hióideo 
e Milo-Hiódeo possuam uma 
73 
 
relação íntima com a língua e 
sejam bem visíveis nas peças 
anatômicas, não são classificados 
como músculos extrínsecos da 
língua. Na realidade, são Músculos 
Supra-Hiódeos, os quais 
contribuem para formar o assoalho 
da boca. 
Inervação da Língua 
 Para o estudo da inervação da língua, 
devemos dividi-la em 2/3 anteriores e 
1/3 posterior. Isso porque essas duas 
regiões possuem origens embriológicas 
diferentes, o que gera algumas 
diferenças na inervação. 
 A língua possui três tipos de 
inervação: 
 Inervação Motora 
 Inervação Sensitiva 
 Inervação Sensitiva Especial 
(Gustação) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dessa forma, temos: 
Inervação 
da Língua 
2/3 
Anteriores 
1/3 
Posterior 
Inervação 
Motora 
Nervo 
Hipoglosso 
(XII) 
Nervo 
Hipoglosso 
(XII) 
Inervação 
Sensitiva 
Nervo 
Lingual 
(Ramo do 
Nervo 
Mandibular – 
V3) 
Nervo 
Glossofaríngeo 
(IX) 
Inervação 
Sensitiva 
Especial 
Nervo Corda 
do Tímpano 
(Ramo do 
Nervo Facial 
– VII) 
Nervo 
Glossofaríngeo 
(IX) 
Pregas da Dura-Máter 
 Foice do Cérebro 
 Tentório/Tenda do Cerebelo 
 Foice do Cerebelo 
 Diafragma da Sela 
 Cavo Trigeminal 
Músculos da Mímica 
 Músculo Occiptofrontal 
 Ventre Occipital do Músculo 
Occiptofrontal 
 Ventre Frontal do Músculo 
Occiptofrontal 
 Músculo Orbicular do Olho 
 Parte Palpebral do Músculo 
Orbicular do Olho 
74 
 
 Parte Orbital do Músculo 
Orbicular do Olho 
 Músculo Corrugador do Supercílio 
 Músculo Prócero 
 Músculo Orbicular da Boca 
 Músculo Levantador do Lábio Superior 
 Músculo Zigomático Menor 
 Músculo Zigomático Maior 
 Músculo Bucinador 
 Músculo Levantador do Ângulo da 
Boca 
 Músculo Risório 
 Músculo Abaixador do Ângulo da Boca 
 Músculo Abaixador do Lábio Inferior 
 Músculo Mentual 
 Músculo Platisma 
 
 Observações: 
 Os Músculos da Mímica são 
inervados por ramos do Nervo 
Facial. 
 A ramificação do Nervo Facial 
ocorre no Plexo Parotídeo, 
formado quando o nervo perfura a 
Glândula Parótida. 
 Ramos do Nervo Facial, de 
SUPERIOR para INFERIOR: 
 Ramo Temporal do Nervo 
Facial 
 Ramo Zigomático do Nervo 
Facial 
 Ramo Bucal do Nervo Facial 
 Ramo Marginal da Mandíbula 
do Nervo Facial 
 Ramo Cervical do Nervo Facial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
75 
 
 
 
 
 
Músculos da Mímica 
Músculo Fixação Proximal Fixação Distal Inervação Ação 
Platisma 
Tecido 
Subcutâneo das 
Regiões 
Infraclavicular e 
Supraclavicular 
Base da 
Mandíbula 
Pele da 
Bochecha e 
Lábio Inferior 
Ângulo da Boca 
Nervo Facial 
Abaixa a 
Mandíbula 
Estica a Pele 
do Pescoço 
Mentual 
Corpo da 
Mandíbula 
Pele do Queixo 
Eleva e Protrai 
o Lábio Inferior 
Eleva a Pele do 
Queixo 
Abaixador do 
Lábio Inferior 
Corpo da 
Mandíbula 
Platisma 
Pele do Lábio 
Inferior 
Dilatador da 
Boca 
Abaixa e/ou 
Everte o Lábio 
Inferior 
Abaixador do 
Ângulo da Boca 
Base da Mandíbula 
Ângulo da Boca 
Dilatador da 
Boca 
Abaixa o 
ângulo da boca 
Risório 
Fáscia Parotídea 
Pele da Boca 
Dilatador da 
Boca 
Alarga a Rima 
da Boca 
Levantador do 
Ângulo da Boca 
Margem 
Infraorbital 
Dilatador da 
Boca 
Eleva a 
Comissura 
Labial 
Zigomático 
Maior 
Face Lateral do 
Zigomático 
Zigomático 
Menor 
Face Anterior do 
Zigomático 
Pele do Lábio 
Superior 
Eleva e/ou 
Everte o Lábio 
Superior 
Bucinador 
Rafe 
Pterigomandibular 
Processos 
Alveolares da 
Maxila e 
Mandíbula 
Ângulo da Boca 
Pressiona a 
bochecha 
contra os 
dentes molares 
Resistência à 
distensão ao 
realizar sopros 
76 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos da Mímica 
Músculo Fixação Proximal Fixação Distal Inervação Ação 
Levantador do 
Lábio Superior 
Margem 
Infraorbital 
Pele do Lábio 
Superior 
Nervo Facial 
Dilatador da Boca 
Eleva e/ou Everte 
o Lábio Superior 
Orbicular da 
Boca 
Pele Perioral 
Ângulo da Boca 
Mucosa dos 
Lábios 
Fecha a Rima da 
Boca 
Protai Lábios 
Resistência à 
distensão ao 
realizar sopros 
Levantador da 
Asa do Nariz 
Processo Frontal 
da Maxila 
Cartilagem 
Alar Maior 
Dilatação das 
Narinas 
Prócero 
Osso Nasal 
Cartilagem Nasal 
Lateral 
Pele entre os 
supercílios 
Abaixa a 
extremidade 
medial dos 
Supercíclios 
Corrugador do 
Supercílio 
Arco Superciliar 
Pele entre o 
Arco 
Superciliar e 
Margem 
Supraorbital 
Desloca o 
Supercílio 
Ínferomedialmente 
Orbicular do 
Olho 
Osso Lacrimal 
Margem Orbilar 
Medial 
Pele ao Redor 
da Órbita 
Fecha as Pálpebras 
Occipitofrontal 
Ventre Frontal: 
aponeurose 
epicrânica 
Ventre 
Frontal: pele 
da Fronte 
Elevação dos 
Supercílios 
Protrai o Couro 
Cabeludo 
Ventre Occipital: 
linha Nucal 
Superior 
Ventre 
Occipital: 
aponeurose 
Epicrânica 
Retrai o Couro 
Cabeludo 
77 
 
Músculos da Mastigação 
 Músculo Temporal 
 Músculo Masseter 
 Músculo Pterigóideo Medial 
 Músculo Pterigóideo Lateral 
 
 Observação: 
 O Nervo Trigêmeo (V) é o 
principal nervo sensitivo da 
face. No entanto, os músculos 
da mastigação são inervados 
pelo componente motor do 
Nervo Mandibular (V3). 
Músculos da Mastigação 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
Temporal 
Fossa Temporal 
Fáscia Temporal 
Processo 
Coronoide da 
Mandíbula 
Ramo da 
Mandíbula 
Nervo 
Mandibular 
Eleva a 
Mandíbula 
 
Masseter 
Processo Maxilar 
do Osso 
Zigomático 
Arco Zigomático 
Ângulo e Ramo 
da Mandíbula 
Pterigoideo 
Lateral 
Cabeça 
Superior: asa 
Maior do 
Esfenoide 
Cabeça 
Superior: disco 
e capsula 
articular da ATM 
Unilateral: 
balança a 
mandíbula para 
o outro lado 
Bilateral: 
protrai a 
mandíbula e 
abaixa o queixo 
Cabeça Inferior: 
lâmina Lateral 
do Processo 
Pterigoide 
Cabeça Inferior: 
fóvea 
Pterigoidea 
Pterigoideo 
Medial 
Lâmina Lateral 
do Processo 
Pterigoide 
Túber da Maxila 
Ramo da 
Mandíbula 
Eleva a 
Mandíbula 
78 
 
Músculos Extrínsecos da 
Órbita 
 Músculo Levantador da Pálpebra 
Superior 
 Músculo Oblíquo Superior 
 Músculo Oblíquo Inferior 
 Músculo Reto Superior 
 Músculo Reto Inferior 
 Músculo Reto Medial 
 Músculo Reto Lateral 
 
Músculos Extrínsecos da Órbita 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
Levantadorda 
Pálpebra 
Superior 
Asa Menor do 
Esfenoide 
Pele da 
Pálpebra 
Superior 
Tarso Superior 
Nervo 
Oculomotor (NC 
III) 
Elevação da 
Pálpebra 
Superior 
Oblíquo 
Superior 
Corpo do 
Esfenoide 
Esclera 
Nero Troclear 
(NC IV) 
Abdução, 
abaixamento e 
rotação medial 
do Bulbo Ocular 
Oblíquo Inferior 
Assoalho da 
Órbita 
Nervo 
Oculomotor (NC 
III) 
Abdução, 
elevação e 
rotação lateral 
do Bulbo Ocular 
Reto Superior 
Anel Tendíneo 
Comum 
Adução, 
elevação e 
rotação medial 
do Bulbo Ocular 
Reto Inferior 
Adução, 
abaixamento e 
rotação medial 
do Bulbo Ocular 
Reto Medial 
Adução do 
Bulbo Ocular 
Reto Lateral 
Nervo 
Abducente (NC 
VI) 
Abdução do 
Bulbo Ocular 
79 
 
Vascularização 
Suprimento Arterial 
O suprimento arterial da face se 
dá basicamente pelos ramos da Artéria 
Carótida Externa. São eles: 
 Artéria Tireoidea Superior 
 Artéria Faríngea Ascendente 
 Artéria Lingual 
 Artéria Facial 
 Artéria Auricular Posterior 
 Artéria Maxilar 
 Artéria Temporal 
 
 Observações: 
 A Artéria Maxilar possui três 
partes: 
 Parte Mandibular 
 Parte Pterigoidea 
 Parte Pterigopalatina 
 Da Parte Mandibular, destaca-se a 
Artéria Meníngea Média. 
 Da Parte Pterigoidea, destaca-se a 
Artéria Massetérica (passa 
superiormente à Incisura da 
Mandíbula). 
 Da parte Pterigopalatina, destaca-
se a Artéria Esfenopalatina. Essa é 
artéria responsável pela Epistaxe – 
sangramento nasal. 
 As Artérias Maxilar e Temporal são 
consideradas ramos terminais da 
Artéria Carótida Externa. 
 
 
Drenagem Venosa 
A drenagem venosa da face possui 
inúmeras anastomoses e variações 
anatômicas. No entanto, podemos citar 
suas principais veias: 
 Veia Facial 
 Veia Retromandibular 
 Veia Jugular Interna 
 Veia Jugular Externa 
 
 Observação: 
 Há ainda o Plexo Pterigoideo 
que atua na drenagem. 
Clínica 
1. Sinusite 
 É a inflamação dos seios 
paranasais, podendo ter etiologias 
diversas (associada ou não a processos 
infecciosos). 
Pescoço 
Músculos Cutâneos e 
Superficiais do Pescoço 
 Músculo Platisma 
 Músculo Esternocleidomastoideo 
 Músculo Trapézio 
Músculos Supra-Hióideos 
 Músculo Milo-Hióideo 
 Músculo Genio-Hióideo 
 Músculo Estilo-Hióideo 
80 
 
 Músculo Digástrico 
 
 Observação: 
 Os ventres do Músculo Digástrico 
possuem inervações diferentes. O 
Ventre Anterior é inervado pelo 
Nervo Milo-Hioideo (Ramo do 
Nervo Mandibular) ao passo que o 
Ventre Posterior é pelo Nervo 
Facial. 
 Músculos Infra-Hióideos 
 Músculo Esterno-Hiódeo 
 Músculo Omo-Hióideo 
 Músculo Esternotireóideo 
 Músculo Tireo-Hióideo 
 
Músculos do Pescoço 
Músculo 
Fixação 
Proximal 
Fixação Distal Inervação Ação 
S
u
p
ra
-H
io
id
e
o
s 
Digástrico Base do Crânio 
Hioide 
Ventre 
Anterior: nervo 
mandibular 
Ventre 
Posterior: nervo 
facial 
Abaixa a 
Mandíbula 
Estilo-Hioideo 
Processo 
Estiloide os 
Osso Temporal 
Nervo Facial 
Milo-Hioideo 
Corpo da 
Mandíbula 
Nervo 
Mandibular 
Genio-Hioideo 
Nervo para o 
Músculo Genio-
Hioideo 
In
fr
a
-H
io
id
e
o
s Omo-Hioideo 
Margem 
Superior da 
Escápula Plexo Cervical 
(C1-C3) 
Fixação ou 
Depressão do 
Hioide 
Esterno-Hioideo 
Manúbrio do 
Esterno Esternotireoideo 
Cartilagem 
Tireoidea 
Tireo-hioideo 
Cartilagem 
Tireoidea 
Hioide 
Nervo 
Hipoglosso 
 
81 
 
Inervação 
 Nervo Acessório 
 Nervo Hipoglosso 
 Nervo Facial 
 Nervo Mandibular 
 Nervo Vago 
 Nervo Plexo Cervical (C1 – C4) 
 
 Observação: 
 O Nervo Frênico é derivado do 
Plexo Cervical, sendo responsável 
pela inervação do Diafragma, 
Pleura Mediastinal e Pericárdio. 
Vascularização 
Suprimento Arterial 
 Artéria Carótida Comum 
 Artéria Carótida Externa 
 Artéria Carótida Interna 
 Artéria Vertebral 
 Tronco Tireocervical 
 Artéria Supraescapular 
 Artéria Cervical Transversa 
 Artéria Cervical Ascendente 
 Artéria Tireoidea Inferior 
 Tronco Costocervical 
 Artéria Cervical Profunda 
 Artéria Dorsal da Escápula 
Drenagem Venosa 
 Veia Jugular Externa 
 Veia Jugular Interna 
 Veia Jugular Anterior 
Relações Anatômicas 
1. Bainha Carotídea 
Revestimento fascial presente 
desde a base do crânio até a raiz do 
pescoço. 
Conteúdo: 
 Artéria Carótida Comum 
 Artéria Carótida Interna 
 Veia Jugular Interna 
 Nervo Vago 
 Linfonodos Cervicais Profundos 
 Ramo para o Seio Carotídeo do Nervo 
Glossofaríngeo 
 Fibras Simpáticas 
Bainha Carotídea de maneira 
simplificada: 
Medial Lateral Posterior 
Artéria 
Carótida 
Comum 
Veia Jugular 
Interna 
Nervo Vago 
 
 
 
 
82 
 
2. Regiões e Trígonos Cervicais 
Região Espaços Presentes 
Esternocleidomastoidea Fossa Subclavicular Menor 
Região Cervical Posterior * 
Região Cervical Lateral 
Trígono Occipital 
Trígono 
Omoclavicular/Supraclavicular/Subclávio 
Região Cervical Anterior 
Trígono Submandibular/Digástrico 
Trígono Submentual 
Trígono Carótido 
Trígono Muscular/Omotraqueal 
*Nenhum espaço, trígono ou fossa presente nessa região. 
 
 
 
 
83 
 
Referências Bibliográficas 
MOORE, K.L. Anatomia Orientada para Clínica. Guanabara Koogan. 5ª ed., 2006. 
MOORE, K.L. Anatomia Orientada para Clínica. Guanabara Koogan. 6ª ed., 2011. 
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana, 22ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2006. 
NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana, 5ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
ARAÚJO, R.B; SAWCZYN, G.V; NETO, J.K.; BARACHO, F.R.; DOMINGOS, M.F.; Apostila de 
Anatomia Médica I, 2010.* 
Imagem da Capa: http://wp.kzuka.com.br/musassa/files/2011/05/homem_vitruviano-
1019x10241.jpg 
*A atual apostila foi espelhada na escrita pelos autores acima listados.

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