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Universidade São Judas Tadeu Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde Curso de Ciências Biológicas Shirley Ambrosia Yovetti Silva Hemocitopoese SÃO PAULO 2014 Shirley Ambrosia Yovetti Silva Hemocitopoese SÃO PAULO 2014 Trabalho realizado para a Disciplina Citologia, Embriologia e Histologia do Curso Ciências Biológicas, da Universidade São Judas Tadeu como parte dos requisitos necessários às Avaliações Parciais da Disciplina. Prof. Dr. Júlio Fernandes Sumário INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 3 FORMAÇÃO DOS ELEMENTOS FIGURADOS DO SANGUE. ................................................................................. 4 FORMAÇÃO DAS HEMÁCIAS (HERITROPOIESE). ............................................................................................... 4 FORMAÇÃO DOS LEUCÓCITOS GRANULÓCITOS. .............................................................................................. 5 OS NEUTRÓFILOS. ............................................................................................................................................ 6 OS EOSINÓFILOS (ACIDÓFILOS). ....................................................................................................................... 7 BASÓFILO ......................................................................................................................................................... 9 FORMAÇÃO DOS LEUCÓCITOS AGRANULÓCITOS. ...........................................................................................10 MONÓCITOS ...................................................................................................................................................11 LINFÓCITOS .....................................................................................................................................................11 LINFÓCITOS T ..................................................................................................................................................12 LINFÓCITOS B ..................................................................................................................................................13 FORMAÇÃO DAS PLAQUETAS. ........................................................................................................................14 FRAGMENTAÇÃO CITOPLASMÁTICA ...............................................................................................................15 BROTAMENTO ................................................................................................................................................15 FORMAÇÃO DE PRÓ-PLAQUETAS ....................................................................................................................15 COMPARAÇÃO DA HEMOCITOPOESE ANTES E DEPOIS DO NASCIMENTO. ......................................................16 PERÍODO EMBRIONÁRIO E FETAL....................................................................................................................16 PERÍODO PÓS-NATAL. .....................................................................................................................................17 ANEMIAS - DEFINIÇÃO ....................................................................................................................................17 TIPOS DE ANEMIA ...........................................................................................................................................18 CAUSAS DA LEUCEMIA ....................................................................................................................................19 PRINCIPAIS TIPOS DE LEUCEMIA .....................................................................................................................20 TRATAMENTO .................................................................................................................................................21 TRANSPLANTES DE MEDULA ÓSSEA ................................................................................................................22 TÉCNICAS UTILIZADAS PELOS TRANSPLANTES .................................................................................................22 SUCESSO NO TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA .............................................................................................23 INCOMPATIBILIDADE NOS TRANSPLANTES .....................................................................................................24 TROMBOSE .....................................................................................................................................................25 TRATAMENTO TROMBOSE ..............................................................................................................................25 EMBOLIA .........................................................................................................................................................26 TRATAMENTO EMBOLIA .................................................................................................................................26 3 Introdução O sangue é um tecido conjuntivo líquido, que consiste em células circundadas por matriz extracelular que tem três funções gerais: transporte, regulação e proteção. O sangue está contido em um compartimento fechado, o aparelho circulatório, que o mantém em movimento regular e unidirecional, devido essencialmente às contrações rítmicas do coração. O volume total de sangue em uma pessoa saudável é de aproximadamente 7% do peso corporal, cerca de 5 litros em um indivíduo com 70 kg de peso. É mais denso e viscoso (grosso) do que a água e sua temperatura são de aproximadamente 38º C. O sangue total é composto por duas porções: o plasma sanguíneo, um líquido que contém substâncias dissolvidas, e os elementos figurados, que são as células e os fragmentos celulares. A saúde das células e dos tecidos depende da circulação do sangue, que libera oxigênio e nutrientes, removendo os resíduos gerados pelo metabolismo celular. As células sanguíneas são classificadas em três grupos básicos: os leucócitos ou glóbulos brancos, que são células de defesa integrantes do sistema imunitário; os eritrócitos, glóbulos vermelhos ou hemácias, responsáveis pelo transporte de oxigênio; e plaquetas, responsáveis pela coagulação sanguínea. 4 Formação dos elementos figurados do Sangue. Os elementos figurados do sangue são os: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, leucócitos granulares (neutrófilos, eosinófilos, basófilos),leucócitos agranulares (linfócito T e B,monócitos) e plaquetas. O processo pelo qual os elementos figurados do sangue se desenvolvem é denominado hemopoiese (poiesis = formação), também chamado de hematopoiese. Antes do nascimento, a hemopoiese ocorre primeiramente no saco vitelino do embrião e mais tarde no fígado, no baço, no timo e nos linfonodos de um feto. Nos últimos três meses antes do nascimento, a medula óssea vermelha torna-se o principal local de hematopoiese e continua como a fonte de células sanguíneas, após o nascimento e durante toda a vida. Formação das hemácias (Heritropoiese). Hemácias são unidades morfológicasda série vermelha do sangue, também designadas por glóbulos vermelhos ou eritrócitos. O processo de produção de eritrócitos denomina-se eritropoiese. Os eritrócitos são anucleados contêm grande quantidade de hemoglobina, uma proteína transportadora de O2 e C02. Em condições normais, esses corpúsculos, ao contrário dos leucócitos, não saem do sistema circulatório, permanecendo sempre no interior dos vasos. A eritropoiese ocorre na medula óssea em adultos, mas em fetos e situações especiais como anemias severas pode ocorrer em outros órgãos, principalmente no fígado e no baço. Especificamente ocorre a partir dos Proeritroblastos, que são grandes células com nucléolos e citoplasma discretamente disformes. A partir desta célula origina-se por reprodução celular o Eritroblasto basófilo, que após 24/48 horas se transforma por maturação em Eritroblasto policromático. Esta célula vive em média 24 horas e se diferencia em Eritroblasto ortocromático, que 12 horas depois, perde o seu núcleo e dá origem ao reticulócito. O reticulócito é um eritrócito grande e imaturo, com RNA ribossômico em variáveis quantidades em seu citoplasma. O reticulócito tem um período de vida médio de três dias, após o que se transforma em eritrócito 5 e é liberado da medula óssea para o sangue circulante. Assim que se transforma em eritrócito, seu tempo de vida é aproximadamente de 120 dias. Após este período, a hemácia será fagocitada no baço, pois perderá sua elasticidade, reaproveitando o ferro e a hemoglobina para novos eritrócitos. Figura 1 – Estágios de formação dos eritrócitos (editado). Fonte:http://img4.wikia.nocookie.net/__cb20131020141936/aia13 17/ pt-br/images/4/4f/G%C3%AAnese_das_hemacias.jpg Formação dos leucócitos granulócitos. Os leucócitos também conhecidos por glóbulos brancos são um grupo de células fabricados na medula óssea a partir de células hematopoiéticas que se diferenciam em células precursoras mielóides para os granulócitos, monócitos e macrófagos ou linfoides para linfócitos. Os leucócitos fazem parte 6 do sistema imunitário do organismo e têm por função o combate e a eliminação de microrganismos e estruturas químicas estranhas ao organismo por meio de sua captura ou da produção de anticorpos. Ao contrário dos glóbulos vermelhos os leucócitos tem núcleo e não contém hemoglobina, são células que não pertencem intrinsecamente ao tecido sanguíneo, utilizando-o apenas como meio de transporte, depois de sair da circulação sanguínea (diapedese), os leucócitos não voltam, com exceção somente dos linfócitos. A formação dos granulócitos (granulocitopoiese) depende da UFC-GM, (unidade formadora de granulócitos e monócitos) que origina duas outras células progenitoras: as UFC-M, responsáveis pela formação dos monócitos, e as UFC-G, responsáveis pela formação de neutrófilos. Os eosinófilos e os basófilos surgem das UFC-Eo e UFC-Ba. Os leucócitos granulócitos constituem 50% a 60% de todos os leucócitos. Têm esse nome porque contêm grânulos com diferentes substâncias químicas, dependendo do tipo da célula dividem-se em três classes: Os neutrófilos. Os neutrófilos ou leucócitos polimorfonucleares, têm um tempo de vida médio de 6h no sangue e 1-2 dias nos tecidos e são os primeiros a chegar às áreas de inflamação, tendo uma grande capacidade de fagocitose. São células arredondadas e têm núcleos formados por dois a cinco lóbulos (mais frequentemente, três lóbulos) ligados entre si por finas pontes de cromatina (Figura 2). Nas células muito jovens o núcleo não é segmentado e tem a forma de um bastonete curvo sendo chamado de neutrófilo com núcleo em bastonete ou simplesmente bastonete. Figura 2 – Granulócito neutrófilo (editado). 7 Fonte: Histologia Básica - Texto & Atlas Junqueira & Carneiro (edição digital). Estão envolvidos na defesa contra bactérias e fungos. Os neutrófilos possuem receptores na sua superfície como os receptores de proteínas do complemento, receptores do fragmento Fc das imunoglobulinas e moléculas de adesão. Neutrófilos são fagócitos capazes de emitir prolongamentos citoplasmáticos que envolvem partículas estranhas, que são digeridas por enzimas presentes nos vacúolos celulares. Ao fagocitar, forma-se o fagossomo onde os microrganismos serão mortos pela liberação de enzimas hidrolíticas e de espécie reativa de oxigénio. O consumo de oxigênio durante a reação de espécies de oxigênio é chamado de queima respiratória que nada tem a ver com respiração celular ou produção de energia. A "queima respiratória", ou "respiratory burst", envolve a ativação da enzima NADPH-oxidase, que produz grandes quantidades de superóxido, uma espécie reativa do oxigênio. Superóxido gera o peróxido de hidrogênio que é convertido em ácido hipocloroso (HClO) pela enzima mieloperoxidase. É o HClO que tem propriedades suficientes para matar a bactéria fagocitada. Os eosinófilos (acidófilos). 8 Os eosinófilos são células do sistema imune responsáveis pela ação contra parasitas multicelulares e certas infecções nos vertebrados. Junto com os mastócitos, também controlam mecanismos associados com a alergia e asma. Desenvolvem-se na medula óssea (hematopoiese) antes de migrar para o sangue periférico. Diferenciam-se a partir de células precursoras mielóides em resposta às citocinas interleucina 3 (IL-3), interleucina 5 (IL-5), e fator de estímulo de colônias de granulócitos macrófagos (GM-CSF). Eosinófilos produzem e armazenam muitas proteínas do grânulo secundário antes da sua saída da medula óssea. Após a maturação, circulam no sangue e migram para locais de inflamação nos tecidos, ou para os locais de infecção por helmintos, em resposta a citocinas como CCL11 (eotaxina-1), CCL24 (eotaxina-2), CCL5 (RANTES), e leucotrienos como o leucotrieno B4 (LTB4). Nos locais de infecção são ativados por citocinas tipo 2 e por um subconjunto específico das células T helper (Th2). Desenvolvem-se em aproximadamente uma semana, circulam com meia vida de 8 a 18 horas e se aderem nos tecidos (principalmente mucosas), ondem vivem por várias semanas. Tais células são eosinofílicas (possuem "afinidade por ácido") - normalmente transparentes, aparecem de cor vermelho-tijolo após coloração com a eosina, um corante vermelho e ácido. A coloração fica concentrada em pequenos grânulos no citoplasma celular, que contêm vários mediadores químicos, como a histamina e proteínas como a peroxidase de eosinófilos, ribonuclease (RNase), desoxirribonucleases, lipase, plasminogênio, e a proteína básica maior. Estes mediadores são liberados por um processo chamado degranulação após a ativação do eosinófilo, e são tóxicos para os tecidos do parasita e hospedeiro. Os eosinófilos são muito menos numerosos do que os neutrófilos, constituindo apenas 1 a 3% do total de leucócitos (Figura 2). Figura 2 – Granulócito eosinófilo (editado). 9 Fonte: Histologia Básica - Texto & Atlas Junqueira & Carneiro (edição digital). Basófilo São células envolvidas nas reações de hipersensibilidade imediata acredita-se que também participam de processos alérgicos; produzem histamina e heparina. Não são considerados os precursores dos mastócitos, pois eles têm origens diferentes (Figura3). Os basófilos são ativados pela presença de estímulos como as anafilotoxinas (complementos C3a, C4a e C5a) e os complexos IgE-antigeno. A resposta dos basófilos traduz-se em dois processos complementares: desgranulação e libertação de histamina; e sintese e libertação dos produtosda cascata do ácido araquidónico: leucotrienos,tromboxanos e prostaglandinas. A sua participação no choque anafilático (sistêmico) é maior que o mastócitos, pois os basófilos são células que realmente estão presentes no sangue, e liberam os mediadores para a circulação. Basófilo é um tipo de leucócito que se fixa com corantes básicos. Possui forma esférica e núcleo irregular em forma de trevo. Seu núcleo geralmente é segmentado ou bilobulado, raramente com três ou mais lóbulos. Seu citoplasma é levemente basofílico (cor azul) e quase sempre ofuscado pelos vários grânulos grosseiros corados de roxo. Os grânulos estão dispostos irregularmente cobrindo também o núcleo. É a célula circulante menos encontrada no sangue periférico dentre os leucócitos constituem menos de 2%. 10 Quando há aumento da quantidade de basófilos no sangue periférico usa-se o termo basofilia. Figura 3 – Granulócito basófilo (editado). Fonte: Histologia Básica - Texto & Atlas Junqueira & Carneiro (edição digital). Formação dos leucócitos agranulócitos. Agranulócitos são leucócitos sem a presença de grânulos visíveis no citoplasma, porém podem possuir grânulos inespecíficos denominados azurófilos, que podem também estar presentes nos granulócitos, estes grânulos são muito pequenos, parecendo pequenos pontos no citoplasma e têm a cor azul. Os agranulócitos possuem núcleo arredondado ou endentado. Eles possuem apenas grânulos primários, que são lisossomos. Os agranulócitos incluem monócitos e linfócitos. 11 Monócitos Ao contrário dos granulócitos, que são células diferenciadas e terminais, que não mais se dividem, os monócitos são células intermediárias, destinadas a formar os macrófagos dos tecidos. Sua origem é a célula mielóide multipotente que origina todos os outros leucócitos, exceto os linfócitos. A célula mais jovem da linhagem é o promonócito, encontrado somente na medula óssea, virtualmente idêntica morfologicamente ao mieloblasto. Os promonócitos dividem-se duas vezes e sê transformam em monócitos que passam para o sangue, no qual permanecem cerca de 8 horas. Depois, migram para o tecido conjuntivo, atravessando a parede das vênulas e capilares, e se diferenciam em macrófagos (Figura4). Figura 4 – Monócito (editado). Fonte: Histologia Básica - Texto & Atlas Junqueira & Carneiro (edição digital). Linfócitos Os linfócitos são responsáveis pela defesa imunológica do organismo. Essas células reconhecem moléculas estranhas existentes em diferentes 12 agentes infecciosos, combatendo- as por meio de resposta humoral (produção de imunoglobulinas) e resposta citotóxica mediada por células. Ao microscópio eletrônico, o citoplasma dos linfócitos mostra-se pobre em organelas, contendo moderada quantidade de ribossomos livres. O tempo de sobrevivência dos linfócitos é muito variável; alguns vivem apenas alguns dias, enquanto outros vivem durante muitos anos. Embora os linfócitos tenham morfologia semelhante, dependendo das moléculas localizadas em sua superfície, podem ser separados em dois tipos principais, linfócitos B e T, com diversos subtipos. A diferença é de como as células B e as T veem o antígeno. Células B reconhecem seus sítios de ligação com o antígeno em sua forma nativa. Elas reconhecem o antígeno livre (solúvel) no sangue ou linfa usando suas BCR ou sítio de ligação entre membrana e imunoglobulina. As células T reconhecem seus sítios de ligação em um processo formado, como um fragmento de peptídeo apresentado pela célula apresentadora de antígeno. Linfócitos T Os linfócitos T ou células T pertencem a um grupo de glóbulos brancos do sangue e são os principais efetores da chamada imunidade celular. São fabricados na medula óssea e sofrem posterior maturação no timo a partir de precursores indiferenciados da medula óssea. É no timo que os linfócitos T adquirem os respectivos receptores membranares específico. Estas células contêm o TCR (receptor de células T), este receptor permite aos linfócitos T uma grande variedade de reconhecimento a antígenos. O TCR está intimamente, ligado ao complexo CD4+, responsáveis pela sinalização após o reconhecimento antígeno-MHC (Figura 5). 13 Linfócitos B Células B imaturas são produzidas na medula óssea de muitos mamíferos. Ratos são uma exceção; suas células B desenvolvem-se no appendix-sacculus rotundus. Depois de serem produzidas na medula óssea, estas células B migram para o baço e outros órgãos linfoides secundários. O desenvolvimento da célula B ocorre em diversos estágios, cada estágio representa uma mudança no conteúdo do genoma no loci do anticorpo. Elas não produzem anticorpos até serem completamente ativadas. Cada célula B tem um único receptor de proteína (chamado de receptora célula B ou BCR) em sua superfície que irá ligar-se a um antígeno particular. O BCR é uma ligação entre a membrana celular e a imunoglobulina, e esta molécula permite a distinção das células B entre outros tipos de linfócitos, e também é a principal proteína envolvida na ativação da célula B. Uma vez que a célula B encontra seu antígeno e recebe um sinal adicional da célula T auxiliar, ela pode se diferenciar em um dos tipos de células B (Figura 5). Figura 5 – Processo de formação dos linfócitos T e B. 14 Fonte: http://biologia12eportefolio.blogspot.com.br/p/imunidade-e-controlo-de- doencas.html Formação das plaquetas. As plaquetas são corpúsculos anucleados, com a forma de disco, derivados de células gigantes e poliploides da medula óssea, os megacariócitos As plaquetas promovem a coagulação do sangue e auxiliam a reparação da parede dos vasos sanguíneos, evitando perda de sangue. Os megacariócitos maduros, expostos a trombopoietina, estimulam abiogênese de membranas internas celulares denominadas Sistema de Demarcação de Membranas (SDM) que resultam na produção e liberação de 15 plaquetas na corrente sanguínea. Porém, ainda não há um consenso com relação ao mecanismo pelo qual esse fenômeno ocorre. Nesse sentido, podemos citar três: fragmentação citoplasmática, brotamento e formação de pró-plaquetas. Fragmentação Citoplasmática No modelo de fragmentação, a biogênese de organelas para a formação de plaquetas se mantém restrita ao citoplasma, gerando um aumento exacerbado de volume. Assim, as plaquetas são formadas dentro desse complexo acúmulo de proteínas e membranas até atingir-se um limite onde há liberação massiva dessas plaquetas. Brotamento A formação de plaquetas através de projeções com formato de brotos em megacariócitos (brotamento) ainda é questionada, visto que a formação dessas projeções é observada, mas não se encontrou nenhuma estrutura sub celular nelas. Acredita-se que, ao formar o broto, essa estrutura se destaca do megacariócito e entra na corrente sanguínea na forma de plaqueta funcional. Formação de Pró-plaquetas A formação de plaquetas por projeções em megacariócitos é muito semelhante à formação de pseudópodes. Durante o processo, essas projeções, denominadas pró-plaquetas, formados a partir de projeções de microtúbulos. Parte da membrana plasmática é projetada formando um compartimento citoplasmático que adquire estruturas sub celulares intermediária às plaquetas e aos megacariócitos até o momento de maturação. Depois disso, a extremidade da pró-plaqueta se destaca e ela entra na corrente sanguínea.A plaqueta circula no sangue durante 10 dias, em média. Depois disso, ela é retirada pelo baço e destruída pelo mesmo. Quando o baço está com sua 16 função afetada ou quando uma pessoa retirou o baço (paciente esplenectomizado) ocorre um aumento do número de plaquetas. No caso de uma pessoa com hiperesplenismo (atividade aumentada do baço) ocorre uma diminuição do número de plaquetas. Figura 5 – Processo de formação das plaquetas (Editado). Fonte: http://plaquetas.files.wordpress.com/2011/06/esquema1.png Comparação da hemocitopoese antes e depois do nascimento. O surgimento do tecido sanguíneo está diretamente relacionado com o aparecimento evolutivo do terceiro folheto embrionário, denominado mesoderma. Diversos estudos demonstram que a deficiência de genes envolvidos na determinação mesodérmica afeta irreversivelmente o tecido hematopoiético. No modelo animal murino o fenômeno hematopoiético é primeiramente detectado no sétimo dia embrionário (E7), logo após o término da gastrulação. Neste período, E7, a diferenciação das células sanguíneas está confinada ao saco vitelínico, seguindo uma hierarquia relativamente definida, passando para a região PAS (para-aorta-splanchnopleura) / AGM (aorta-gonada-mesonefron), fígado fetal, baço e timo, para finalmente alojar-se na medula óssea. PERÍODO EMBRIONÁRIO E FETAL. 17 Essa fase se inicia no primeiro mês de vida pré-natal. As primeiras células – conhecidas como eritroblastos primitivos - surgem fora do embrião. Depois, na sexta semana, começa a hetatopoiese no fígado que acaba tornando o principal órgão hematopoiético nas fases iniciais e intermediárias na vida do feto. Logo, ainda na fase intermediária, o baço e os nodos linfáticos passam a desenvolver certa importância, mas menor que o fígado que continua sendo o principal.Só na segunda metade da vida fetal é que a medula óssea começa a se tornar a principal produtora de células sanguíneas. PERÍODO PÓS-NATAL. Assim que nascemos, o fígado para de produzir as células sanguíneas; assim, a medula óssea passa a ser a principal produtora de eritrócitos, granulócitos e plaquetas. As conhecidas células-tronco, ou células progenitoras, ou células mãe, são mantidas dentro da medula óssea. São elas que geram as células sanguíneas. Os linfócitos B continuam a ser produzidos na medula e órgãos linfoides secundários e os linfócitos T são produzidos no timo e também nos órgãos linfoides secundários. Após o nascimento, apenas parte da medula óssea é ocupada pela hematopoiese. Com o tempo, ela vai sendo ocupada. Mais tarde apenas os ossos chatos (crânio, vértebras, gradil torácico, ombro e pelve) e as partes proximais dos ossos longos (fêmures e úmeros) serão locais de formação. Anemias - Definição Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal como resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais, seja qual for a causa dessa deficiência. As anemias podem ser causadas por deficiência de vários nutrientes como ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas. Crianças, 18 gestantes, lactantes (mulheres que estão amamentando), meninas adolescentes e mulheres adultas em fase de reprodução são os grupos mais afetados pela anemia, muito embora homens - adolescentes e adultos - e os idosos também possam ser afetados pela anemia. Tipos de Anemia A anemia pode ser Aguda: Na anemia aguda (perda súbita de sangue) a falta de volume no sistema circulatório é mais importante que a falta de hemoglobina. A perda de até 10% do volume sanguíneo, como a que ocorre numa doação de sangue, é bem tolerada. Perdas entre 10 e 20% causam hipotensão postural, tonturas e desmaios. Nas perdas acima de 20% há taquicardia, extremidades frias, palidez extrema, e hipotensão, depois choque; se a perda ultrapassar 30%, sem reposição imediata de líquidos intravenosos, o choque torna-se rapidamente irreversível e mortal. Ou crônica: Nas anemias crônicas não há baixa do volume sanguíneo, que é compensado por aumento do volume plasmático. A falta de hemoglobina, como regra acompanhada de diminuição do número de eritrócitos, suas células carreadoras, causa descoramento do sangue, com palidez do paciente, e falta de oxigênio em todos os órgãos, com os sinais clínicos daí decorrentes. As anemias mais frequentes ou de particular importância tanto médica quanto social são: • Anemia da carência de ferro (anemia ferropriva) • Anemia das carências de vitamina B12 (anemia perniciosa) e de ácido fólico • Anemia das doenças crônicas • Anemias por defeitos genéticos: (anemia de células falciformes, talassemias, esferocitose, deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase (favismo)). 19 • Anemias por agressão periférica aos eritrócitos: (malária, anemias hemolíticas imunológicas, anemia por fragmentação dos eritrócitos) • Anemias decorrentes de doenças da medula óssea: (anemia aplástica, leucemias e tumores na medula). Tratamento O tratamento da anemia depende da causa. Se for por deficiência nutricional, que o paciente possui por alimentação ruim, é possível corrigir a partir de uma dieta adequada, ou suplementar, com o que está faltando em termos de vitaminas ou sulfato ferroso. A doença também pode ocorrer em uma pessoa que se alimenta bem, mas que tem dificuldade de absorção de nutrientes. Desta forma, é preciso corrigir este déficit. Outras vezes, o paciente possui uma deficiência vitamínica porque perde determinados tipos de vitamina em casos como, por exemplo, pela menstruação. As mulheres, muitas vezes, possuem falta de ferro porque menstruam muito. Além de suplementar o ferro, será preciso ir ao ginecologista para diminuir a intensidade menstrual. No caso das anemias congênitas, o defeito inato dos glóbulos vermelhos pode necessitar de frequentes transfusões de sangue ou apenas de medicamentos. Leucemia A leucemia refere-se a um grupo de cânceres que afetam as células brancas do sangue. É uma enfermidade que se desenvolve na medula óssea, parte do corpo que produz as células sanguíneas, (células vermelhas, células brancas, e plaquetas). Um organismo com leucemia produz exageradamente certos tipos de glóbulos brancos, chamados blastos (células muito jovens), causando infecções, anemia e sangramento excessivo. Causas da leucemia A causa exata ainda não é conhecida, mas a doença é influenciada por fatores genéticos e ambientais e resultam de mutações somáticas no DNA, as quais podem ocorrer espontaneamente ou em função de exposição à radiação ou a 20 substâncias cancerígenas, e tem sua probabilidade influenciada por fatores genéticos. Principais tipos de leucemia A leucemia pode ser classificada, de acordo com o grau de evolução (imaturidade das células), em crônica ou aguda. E também está relacionada à célula que lhe deu origem ou a sua linhagem, sendo classificada em mielóides, quando as células mielóides são afetadas, ou linfoide, quando a leucemia afeta as células linfócitas. O tipo agudo da doença é desenvolvido rapidamente e caracterizado pelo crescimento veloz de células sanguíneas imaturas. Apresenta altas taxas de cura em crianças (cerca de 80% delas são curadas com quimioterapia ou transplante de medula óssea). Em adultos este número é menor. No entanto, uma boa parte dos casos é curada com procedimentos intensivos, como o transplante de medula óssea. Já a leucemia crônica desenvolve-se lentamente e aparece mais frequentementeem adultos. É caracterizada pelo acúmulo de células sanguíneas relativamente maduras, porém ainda assim "anormais”. Tanto na leucemia aguda como na crônica, é produzido um número extremamente alto de glóbulos brancos anormais que invadem a medula óssea. Se combinarmos as duas classificações, existem, então, quatro tipos mais comuns de leucemia: • Leucemia linfoide crônica: afeta células linfoides e se desenvolve vagarosamente. A maioria das pessoas diagnosticadas com esse tipo da doença é idosa. Raramente afeta crianças. • Leucemia mielóide crônica: afeta células mielóides e se desenvolve vagarosamente, a princípio. Presente principalmente em adultos. • Leucemia linfoide aguda: afeta células linfoides e agrava-se 21 rapidamente. É o tipo mais comum em crianças pequenas, podendo ocorre também em adultos. • Leucemia mielóide aguda: afeta as células mielóides e avança rapidamente. Ocorre tanto em adultos como em crianças. Tratamento O tratamento da leucemia aguda ocorre em fases. Inicialmente, é feito por meio de quimioterápicos e pode ter um resultado positivo por um período pequeno de tempo. "Dependendo do tipo de leucemia, há a necessidade de prolongar o uso desses medicamentos (terapia de consolidação e manutenção). O tratamento em longo prazo pode durar, em alguns tipos da doença, até dois anos e meio ou três anos. Nesse período, determinados remédios combinados são utilizados para prolongar e manter a remissão da doença (ou seja, a não evolução)", explica o Dr. Nelson. Na leucemia mielóide crônica usa-se hoje a terapia-alvo com medicação específica, e o paciente irá tomá-las pelo resto da vida. A resposta total é chamada cura funcional, isso é o paciente está "curado" enquanto tomar a medicação. Na leucemia linfoide crônica, grande parte das pessoas não são tratadas, mas só observadas. O tratamento, quando necessário, é extremamente bem tolerável. São raros os pacientes que não respondem bem aos métodos terapêuticos. A eficácia do tratamento está relacionada ao tipo de leucemia, à gravidade da doença e à resposta do paciente. Os tratamentos quimioterápicos podem piorar temporariamente a anemia e também reduzir muito a contagem de plaquetas. Portanto, para que estes possam ser aplicados na sua totalidade e obter-se os melhores resultados, também é realizada uma terapia de apoio, como transfusão de sangue e/ou plaquetas e o uso de antibióticos. E estes combinados a dietas nutricionais e a terapias integrativas, como yoga, meditação etc. 22 Transplantes de medula óssea O transplante de medula óssea (TMO) consiste em retirar a célula progenitora hematopoética (CPH) de um doador e colocá-la num receptor com a finalidade de repovoar a medula. A CPHé capaz de se auto-renovar e originar todas as células sanguíneas. Após a infusão numa veia, a CPH migra para a medula óssea, onde se divide e dá origem às células que são liberadas na corrente sanguínea. O TMO é diferente da maioria dos transplantes. É uma terapia celular, o órgão transplantado não é sólido, como fígado, ou rim- são células que são levadas do doador ao receptor. Neste procedimento, o paciente (receptor) recebe o a medula óssea por meio de uma transfusão, ou seja, as células mãe ou progenitoras do sangue são colhidas do doador, colocado em uma bolsa de “sangue” e transfundido para o paciente. As células transfundidas circulam pelo sangue, se instalam no interior dos ossos, dentro da medula óssea do paciente. Depois de um período variável de tempo ocorre a "pega" da medula, quando as células do doador começam a se multiplicar, produzindo as células do sangue e enviando ao sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas normalmente. O tratamento tem o objetivo de substituir a medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea de um doador sadio, com o objetivo de regenerar a medula do paciente. Técnicas utilizadas pelos transplantes Existem três tipos de transplantes: Autólogo: Neste tipo de transplante o paciente é seu próprio doador. Esse procedimento é indicado somente para algumas doenças. Após o paciente completar as sessões de quimioterapia, as células mãe da medula óssea são retiradas do próprio paciente, armazenadas e transfundidas após altas doses de 23 quimioterapia (condicionamento) a fim de eliminar células doentes e reconstituir a medula óssea; Singênico: é o transplante de medula óssea entre irmãos gêmeos idênticos; neste caso, o paciente certamente tem um doador compatível que possui características genéticas idênticas a ele; Alogênico: as células-tronco ou células mãe do sangue são recebidas de outra pessoa; um doador selecionado por testes de compatibilidade (Compatibilidade HLA). Esse doador compatível pode ser um irmão, irmã, parentes próximos ou pode ser um doador voluntário não aparentado, cadastrado em bancos de medula óssea ou em bancos de cordão umbilical. Sucesso no transplante de medula óssea Para que se realize um transplante de medula com sucesso é necessário que haja uma total compatibilidade entre doador e receptor. Caso contrário, a medula será rejeitada. Esta compatibilidade é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossoma 6, que devem ser iguais entre doador e receptor. A análise de compatibilidade é realizada por meio de testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor, chamados de exames de histocompatibilidade. Com base nas leis de genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma mãe) são de 25%. A boa evolução durante o transplante depende de vários fatores: o estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador ideal. Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova 'memória' e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos. Esta complicação, chamada de doença enxerto contra hospedeiro, é relativamente comum, de intensidade variável e pode ser controlada com medicamentos adequados. No transplante de medula, a rejeição 24 é relativamente rara, mas pode acontecer. Por isso, existe a preocupação com a seleção do doador adequado e o preparo do paciente. Incompatibilidade nos transplantes A herança dos antígenos do grupo sanguíneo ABO é independente da herança do antígeno maior de histocompatibilidade (HLA), o doador da medula óssea e o seu receptor podem ser de grupo ABO diferentes, apesar de apresentarem compatibilidade HLA. A incompatibilidade no sistema ABO podem envolver a presença de anticorpos Anti-A e/ou Anti-B no receptor dirigidos contra os eritrócitos do doador (incompatibilidade ABO maior) ou anticorpos Anti-A e /ou Anti-B no doador dirigidos contra os glóbulos vermelhos do receptor (incompatibilidade ABO menor). Os antígenos de histocompatibilidade expressos nos leucócitos transfundidos e presentes nos concentrados eritrocitários e plaquetários, podem causar a imunização do receptor após um ou mais episódios transfusionais. Essa alo- sensibilização pode envolver as células T auxiliadoras e citotóxicas bem com os linfócitos B que são responsáveis pela síntese de anticorpos específicos para os epítopos do doador. Incompatibilidade ABO maior entre o doador e paciente tem o risco potencial de causar reação hemolítica grave (secundária à infusão da grandemassa eritrocitária presente no aspirado medular) e retardo na eritropoiese devido à persistente produção de isohemaglutininas (IHA) pelo receptor no período pós- transplante. O aspirado medular contém aproximadamente a mesma concentração de glóbulos vermelhos de uma unidade de sangue total. Portanto, reação hemolítica grave pode ocorrer ao tempo da infusão da medula óssea como consequência da 25 interação em eritrócitos do doador e as IHA pré- existentes do receptor. O risco da reação hemolítica transfusional aguda consequente à infusão do aspirado medular ABO incompatível pode ser minimizado através da remoção in vivo das IHA do receptor e /ou através da remoção in vitro dos eritrócitos maduros do aspirado medular,antes da sua infusão. Trombose A trombose é a oclusão (bloqueio) de um vaso sanguíneo por coágulos. As veias transportam sangue pobre em oxigênio, de todo o corpo novamente para o coração. Todas as veias da metade inferior do corpo conduzem sangue à veia cava inferior, enquanto que as veias da metade superior conduzem sangue à veia cava superior. Estes dois troncos venosos descarregam na aurícula direita do coração. Daqui, o sangue é bombeado para o ventrículo esquerdo e depois para o pulmão, através da artéria pulmonar. No pulmão, o sangue recebe oxigénio, regressando depois ao lado esquerdo coração (aurícula e ventrículo) pelas veias pulmonares, de onde é bombeado através da aorta para abastecer o corpo de oxigénio. A oclusão de uma veia na perna provoca uma acumulação. O sangue continua a ser bombeado para a perna através da artéria, mas não pode fluir no sentido contrário através da veia. Teoricamente, a trombose pode ocorrer em qualquer veia, por exemplo, no abdómen (trombose venosa mesentérica), no cérebro (trombose da veia sinusal), no braço, etc. Mas a localização mais comum é na perna ou na região pélvica, onde a pressão sanguínea é mais elevada. Tratamento trombose É utilizado um medicamento para afinar o sangue (chamado anticoagulante). Isso evitará que se formem mais coágulos ou que os antigos fiquem maiores. Essas drogas não podem dissolver coágulos existentes. A heparina é geralmente a primeira droga ministrada. Uma droga chamada 26 varfarina (Coumadin) geralmente é iniciada junto com a heparina. Embolia O trombo (coágulo) que está a obstruir a veia pode soltar-se e deslocar-se através do sistema venoso para a veia cava inferior e, daqui, para o lado direito do coração e para o pulmão. No sistema pulmonar, o lúmen dos vasos sanguíneos torna-se menor, pelo que o trombo pode ficar alojado numa artéria pulmonar, bloqueando a corrente sanguínea e interrompendo a troca de oxigénio na área alimentada pela artéria pulmonar afetada. Pode acontecer também o sangue subir novamente para o lado direito do coração, provocando uma falha cardíaca induzida por pressão (chamada coração pulmonar agudo). Uma embolia pulmonar é, portanto, potencialmente perigosa e deve ser evitada. Quando ocorre uma embolia pulmonar, é feita uma busca da trombose que causou o problema. Geralmente, encontra-se nas pernas ou nas veias pélvicas. Tratamento Embolia Uma embolia pulmonar requer tratamento de emergência. É necessário permanecer no hospital e receber oxigênio. Em casos de embolia pulmonar grave que coloque a vida em risco, o tratamento pode envolver a dissolução do coágulo. Isso é chamado de terapia trombolítica. Os medicamentos que dissolvem coágulos incluem: estreptoquinase, ativador do plasminogênio tecidual (AP-t) Heparina ou drogas do tipo heparina geralmente são usadas primeiras. Elas podem ser administradas por veia (IV) ou por injeções subcutâneas. O varfarin é administrado posteriormente em forma de comprimido. 27 Material de Apoio Junqueira & Carneiro | Histologia Básica - Texto & Atlas Formação dos elementos figurados do Sangue. Formação das hemácias (Heritropoiese). Formação dos leucócitos granulócitos. Os neutrófilos. Os eosinófilos (acidófilos). Basófilo Formação dos leucócitos agranulócitos. Monócitos Linfócitos Linfócitos T Linfócitos B Formação das plaquetas. Fragmentação Citoplasmática Brotamento Formação de Pró-plaquetas Comparação da hemocitopoese antes e depois do nascimento. PERÍODO EMBRIONÁRIO E FETAL. PERÍODO PÓS-NATAL. Anemias - Definição Tipos de Anemia Junqueira & Carneiro | Histologia Básica - Texto & Atlas
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